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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO MOXICO

TRABALHO DE FAI

INFLUÊNCIA DA MODA NA
FORMAÇÃO DE
CONSTRUÇÃO DA PESSOA

DOCENTE

_______________________________________

LUENA; 2023 / 2024


INFLUÊNCIA DA MODA NA FORMAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DA PESSOA

DADOS DOS ESTUDANTES


10 ª CLASSE
TURMA: H
CADEIRA: F.A.I (Formação De Atitudes Integradoras)
CURSO: Enfermagem Geral

INTEGRANTES DO GRUPO Nº 1

Nº Nome Completo Valores OBS

1 Abel Mbembua

2 Alcides Muquisse

3 Ana Valentin

4 Armanda de Castro Sá

5 Benedita Mendes

6 Carina Timoteo

7 Celma Noemia

8 Eduardo Jobi

9 Esperancioso Cristo Rei

10 Evanilda Luemba

11 Joia Mbalassa

12 Lucas Mutunda

13 Lurdes Paulo

14 Linia Chinhanaba

15 Milena Caiombo
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................4
INFLUÊNCIA DA MODA NA FORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA PESSOA .....................................5
Autoexpressão e Identidade ...................................................................................................... 6
Pertencimento e Identificação Social......................................................................................... 6
Autoconfiança e Autoestima ..................................................................................................... 6
Autoexploração e Experimentação............................................................................................ 7
Influência Cultural e Social ........................................................................................................ 7
Padrões de Beleza e Pressão Social ........................................................................................... 7
O consumo de moda e a construção de identidade do adolescente ......................................... 7
Moda, imagem e suas relações identificatórias ...................................................................... 11
Marketing de moda para adolescentes ................................................................................... 12
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 14
FONTES BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 15
INTRODUÇÃO

O papel social da moda transcende a mera noção de consumo e publicidade,

requerendo uma compreensão abrangente e global de sua essência. A moda não é apenas

um produto do comércio ou da indústria do entretenimento; é um fenômeno complexo,

enraizado na história e permeado por influências culturais, sociais e psicológicas. Para

compreender plenamente seu impacto na sociedade, é necessário considerar suas diversas

facetas e abordá-la de maneira interdisciplinar, envolvendo diferentes áreas do

conhecimento. A moda não apenas reflete as tendências estéticas de uma época, mas

também desempenha um papel fundamental na expressão da identidade, na construção de

comunidades e na formação de narrativas culturais. Nesta análise, exploraremos a

profundidade da moda como um fenômeno social e histórico, destacando sua

complexidade e seu papel crucial na moldagem das interações humanas e na

representação simbólica de valores e ideias.

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INFLUÊNCIA DA MODA NA FORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA
PESSOA

Quando examinamos a influência da moda na formação da pessoa, estamos

mergulhando em um mundo onde as escolhas de vestuário vão muito além de

simplesmente cobrir o corpo. A moda se torna uma linguagem visual que comunica quem

somos e como queremos ser percebidos pelo mundo ao nosso redor.

Primeiramente, a moda afeta a forma como nos percebemos. Ao escolher roupas

que se alinham com nossa autoimagem desejada, podemos sentir uma sensação de

confiança e autoaceitação. Por outro lado, quando nos vestimos de maneira que não reflete

quem realmente somos, podemos experimentar desconforto e insegurança. Assim, a moda

desempenha um papel fundamental na construção da nossa identidade pessoal, pois as

roupas que escolhemos refletem nossos gostos, valores e personalidade.

Além disso, a moda influencia diretamente nossa autoimagem e autoestima. A

sociedade muitas vezes associa determinados padrões de beleza e de estilo a uma

aparência "ideal", o que pode levar as pessoas a se compararem constantemente e a se

sentirem inadequadas. No entanto, a moda também pode ser uma ferramenta poderosa

para promover a autoaceitação e a diversidade, ao celebrar diferentes tipos de corpos e

estilos.

As interações sociais também são profundamente influenciadas pela moda. O

modo como nos vestimos pode afetar a forma como os outros nos percebem e respondem

a nós. Por exemplo, roupas formais podem transmitir profissionalismo em um ambiente

de trabalho, enquanto roupas descontraídas podem indicar uma atmosfera mais relaxada

em um encontro com amigos. Além disso, a moda pode servir como um meio de

identificação e conexão com outros indivíduos que compartilham interesses e estilos

semelhantes.

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Por fim, a moda tem o poder de influenciar a maneira como nos posicionamos

dentro de nossa cultura e sociedade. Ela reflete e molda as normas sociais, valores e ideais

de uma época específica. Por exemplo, determinadas peças de roupa podem ser

associadas a grupos sociais específicos ou a movimentos culturais e políticos. Ao adotar

ou rejeitar certas tendências de moda, uma pessoa pode expressar sua adesão ou

resistência às normas sociais dominantes.

A influência da moda na formação da pessoa é multifacetada e pode afetar diversos

aspectos da identidade e autoexpressão. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a moda

pode influenciar a formação de uma pessoa:

Autoexpressão e Identidade

A moda oferece uma forma de expressar a identidade pessoal, valores, gostos e

preferências. As escolhas de moda de uma pessoa podem refletir sua personalidade,

cultura, crenças e até mesmo seu estado de espírito.

Pertencimento e Identificação Social

A adesão a determinados estilos ou tendências de moda pode criar um senso de

pertencimento a grupos sociais específicos. Vestir-se de maneira semelhante a outras

pessoas pode ajudar a fortalecer conexões sociais e criar um sentimento de identificação

com uma comunidade ou subcultura.

Autoconfiança e Autoestima

Vestir-se de maneira que faça uma pessoa se sentir confortável e confiante pode

ter um impacto positivo em sua autoestima. A moda pode ser uma ferramenta poderosa

para promover uma imagem positiva de si mesmo e aumentar a autoconfiança.

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Autoexploração e Experimentação

A moda oferece oportunidades para experimentação e autoexploração. As pessoas

podem experimentar diferentes estilos, cores e combinações de roupas para descobrir o

que funciona melhor para elas e para expressar diferentes facetas de sua personalidade.

Influência Cultural e Social

A moda muitas vezes reflete e influencia as tendências culturais e sociais de uma

época. Ela pode ser influenciada por eventos históricos, movimentos artísticos, mudanças

políticas e avanços tecnológicos, e, por sua vez, pode moldar a forma como as pessoas

pensam, agem e se relacionam dentro de uma sociedade.

Padrões de Beleza e Pressão Social

Infelizmente, a moda também pode contribuir para a perpetuação de padrões de

beleza inatingíveis e pressões sociais relacionadas à aparência. A ênfase em certos tipos

de corpos, estilos ou marcas pode criar expectativas irrealistas e levar a problemas de

autoimagem e distúrbios alimentares.

A moda desempenha um papel significativo na formação da pessoa, influenciando

sua autoexpressão, identidade, conexões sociais, autoconfiança e autoestima. No entanto,

é importante reconhecer que a moda é apenas uma das muitas influências que contribuem

para a formação de uma pessoa e que a verdadeira essência de alguém vai muito além do

que está vestido.

O consumo de moda e a construção de identidade do adolescente

A moda desempenha um papel crucial na formação da identidade social dos

adolescentes, pois seus produtos não só refletem uma imagem apresentada publicamente,

mas também compõem o papel que desejam representar no mundo. É fundamental

compreender os fatores que influenciam as escolhas de vestuário e as motivações por trás

das decisões de compra ou não compra de certos produtos, tanto internas (como

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autoestima, relações familiares e necessidade de pertencimento a um grupo) quanto

externas (como apelo midiático, publicidade e ambiente social). No entanto, esses fatores

podem exercer uma influência ainda mais forte sobre os adolescentes, que estão em uma

fase caótica de formação da identidade.

Conforme observado por Knobel (1981), a adolescência é caracterizada por

desequilíbrios e instabilidades extremas, o que ele denomina de "síndrome normal da

adolescência" - uma entidade semipatológica. Esta síndrome, parte do processo de

desenvolvimento da identidade, é marcada por turbulências resultantes do conflito entre

a identidade infantil e a necessidade de se desvincular dela, bem como do conflito gerado

pela perda da imagem de proteção parental da infância. Nessa fase de questionamentos e

inseguranças, a maneira de se vestir se torna um fator de extrema importância na

construção da identidade. As alterações no estilo de vestir serão os primeiros indicadores

de mudanças, representando o grupo social ao qual o adolescente deseja pertencer e a

imagem que deseja apresentar socialmente.

Diante dessa perspectiva, este artigo tem como objetivo analisar a influência do

consumo de moda no processo de desenvolvimento da identidade dos adolescentes

(jovens entre 12 e 18 anos), observando os fatores que se destacam nessa relação. Para

tanto, será investigado como as escolhas de moda dos adolescentes refletem suas

tentativas de navegar pela complexa jornada da adolescência, moldando suas identidades

individuais e suas interações sociais. Será também explorado como a moda atua como um

meio de expressão pessoal e uma forma de buscar aceitação e pertencimento dentro de

grupos sociais específicos.

A influência da moda será avaliada por meio de uma pesquisa exploratória, que

investigará a visão dos jovens em relação ao seu próprio consumo de moda. Além disso,

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será realizada uma análise das estratégias utilizadas pelo marketing de moda para atingir

esse público, por meio da análise de imagens e campanhas publicitárias.

A moda desempenha um papel fundamental na formação da identidade, pois

através dela podemos adotar um estilo que é a nossa essência traduzida em nossa forma

de vestir. Ela nos proporciona ferramentas de manipulação da nossa imagem, permitindo-

nos torná-la uma representação autêntica de nossa individualidade e compor nosso estilo

pessoal. Através das roupas que escolhemos usar, expressamos nossos gostos, valores,

aspirações e até mesmo nossa visão de mundo. Assim, a moda se torna uma linguagem

visual pela qual comunicamos quem somos e como queremos ser percebidos pelos outros.

Além disso, a moda também desempenha um papel importante na construção de

narrativas pessoais e na criação de uma imagem socialmente aceita. Ao adotar

determinadas tendências ou marcas, buscamos nos identificar com grupos sociais

específicos e nos inserir em determinados contextos sociais. Por outro lado, ao rejeitar

certos padrões de moda ou ao criar nosso próprio estilo, afirmamos nossa individualidade

e nos destacamos da massa.

Portanto, ao compreender a influência da moda na formação da identidade, é

essencial considerar não apenas os aspectos estéticos e comerciais, mas também os

significados simbólicos e psicológicos atribuídos às roupas e ao ato de vestir. A moda não

apenas reflete quem somos, mas também contribui para moldar quem queremos ser,

exercendo assim um impacto profundo em nossa autoimagem, autoestima e interações

sociais.

Segundo Embacher (1999), na modernidade, o individualismo emerge como uma

ideologia, conferindo ao indivíduo não apenas o direito, mas também o dever de sustentar

essa autonomia. Nesse contexto, na incessante busca por estabelecer nossa própria

identidade, a apropriação dos valores simbólicos dos objetos, como o vestuário, assume
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grande relevância. O consumo, neste processo, nos aproxima e nos distancia do que

desejamos ser ou nos tornar, uma vez que está constantemente sujeito a mudanças nos

padrões e tendências.

O valor simbólico do que consumimos é o que expressa nossa identidade. Os

objetos e serviços consumidos materializam a nossa tendência de ser de uma determinada

forma e de representar um papel social específico. Na sociedade atual, o indivíduo muitas

vezes se encontra na posição de representar diversos papéis, e a moda contribui de forma

muito relevante para isso. Para cada ocasião e ambiente em nossas vidas, encontramos

uma forma adequada de nos vestir. No entanto, não é apenas o consumo de moda, mas

sim o consumo de forma geral, que está ligado à projeção que fazemos de nossas

identidades nos objetos que adquirimos.

Portanto, não somos definidos pelo que compramos, mas sim compramos o que

somos ou gostaríamos de ser. Cada compra, cada escolha de vestuário, carrega consigo

uma mensagem sobre quem somos, nossas aspirações e nosso lugar na sociedade. Ao

consumir moda e outros produtos, estamos constantemente construindo e reafirmando

nossa identidade, navegando entre os múltiplos papéis que desempenhamos em nossas

vidas.

Os adolescentes constituem o segundo público mais significativo no consumo de

artigos de moda, ficando apenas atrás do público feminino. Além disso, eles possuem um

amplo conhecimento sobre marcas. No entanto, a influência de algumas marcas de moda

pode ser negativa no processo de construção da identidade dos jovens, uma vez que

colaboram para a criação de uma autoimagem distorcida ao promoverem padrões de

beleza muitas vezes idealizados e distantes da realidade. Isso acaba restringindo o

consumo de seus produtos aos jovens que se encaixam dentro desses padrões.

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Moda, imagem e suas relações identificatórias

A moda, tal como a conhecemos hoje, baseada na constante novidade com

coleções sazonais e todo um aparato publicitário, está intrinsecamente ligada a questões

históricas. Lipovetsky (1987) apresenta o surgimento da burguesia e sua relação com o

início de um processo de luta de classes na busca por prestígio e aparências. A burguesia

enriquecida procurava evidenciar seu poder vestindo-se de maneira semelhante à nobreza,

que era o referencial de status da época. Consequentemente, a nobreza buscava se

diferenciar da burguesia criando novas formas de se vestir, a fim de manter as aparências,

já que, empobrecida, perdia seu prestígio social. Trata-se de um jogo de representações

visuais construídas através da roupa, gerando assim uma moda que se reinventa e se faz

circular. Essa moda nasce em meio à possibilidade de liberdade individual e democracia.

Nesse contexto, a moda não é apenas uma questão de seguir tendências, mas

também de expressão individual e social. Ela reflete não apenas a evolução do estilo ao

longo do tempo, mas também as mudanças nas estruturas sociais e nos valores culturais.

Portanto, entender a moda não é apenas olhar para as roupas, mas também compreender

os sistemas de significado e as relações de poder que estão por trás delas.

A possibilidade de enriquecimento e ascensão social inaugurada pelo burguês traz

consigo o novo como um valor, dando origem à busca pelo prestígio e reconhecimento

através das aparências. Nesse contexto, a moda surge ligada à questão da identidade,

como parte de um jogo social no qual assume um papel de representação da identidade.

As roupas e os acessórios, juntamente com todo o aparato de como usá-los, adquirem o

valor de símbolos através dos quais o sujeito se representa. Todo esse conjunto revela

questões sobre o sujeito, como idade, gênero, condição social e aspirações, além do

contexto cultural e regional que o situa.

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Naquela época, a moda se disseminava através do constante intercâmbio entre a

nobreza europeia em salões de baile ou, por exemplo, pelas "Pandoras", bonecas de moda,

que circulavam como presentes ou habitavam estabelecimentos comerciais e museus,

trocando de figurino a cada estação. Outro meio de disseminação eram as gravuras de

moda, mais simples e baratas, e portanto, de mais fácil acesso à população em geral.

As distinções de vestuário, tão almejadas pela burguesia ascendente, encontravam

nas gravuras de moda seus facilitadores. No entanto, sua maior importância reside no fato

de que "elas podem ser vistas como o apogeu de uma civilização visual, em que as

combinações empíricas serviam para expressar a situação social" (MENDONÇA, 2010,

p.58). Assim, as gravuras de moda não apenas facilitavam a adoção das últimas tendências

de moda, mas também serviam como um meio de expressão da posição social de quem

as utilizava.

Marketing de moda para adolescentes

O marketing, conforme Burrowes (2005), é a técnica de criar, disputar, ocupar e

preservar nichos de mercado, estando presente desde a concepção do produto, orientando

também sua produção. No Brasil, os adolescentes movimentam bilhões de dólares

anualmente em produtos pessoais e são alvos de inúmeras pesquisas de marketing

(GADE, 1998). As propagandas tendem a seduzir os jovens a consumirem de forma

exagerada, influenciando a estética e ditando tendências a serem seguidas.

Para Schiønman e Kanuk (2000), os adolescentes tornaram-se alvo dos

profissionais de marketing devido ao grande poder que exercem na dinâmica de consumo

da família, já que ainda são dependentes economicamente dos pais, além de

representarem os consumidores independentes em um futuro próximo. Dessa forma, o

marketing de moda para adolescentes busca utilizar ao máximo seu poder de persuasão

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para conquistar essa parcela de consumidores tão importantes, além de se aproveitar da

grande receptividade com que essa faixa etária recebe influências midiáticas.

Um exemplo da agressividade desse marketing pode ser observado na matéria

"Forever 21 asked about maternity line" publicada no site do canal de notícias norte-

americano CNN. A loja de departamentos Forever 21 criou em 2010 uma linha de roupas

para jovens gestantes, a "Love 21 Maternity", que foi comercializada apenas em estados

dos EUA com altos índices de gravidez na adolescência. Embora a marca não tenha

confirmado que a escolha desses estados para a venda da linha de roupas tenha sido uma

estratégia de marketing, fica evidente o esforço da empresa para conquistar um subgrupo

de consumidores muito específico dentro do universo adolescente.

Outra estratégia para alcançar o público jovem é a utilização de redes sociais.

Além do uso de sites populares atualmente, como Facebook, Instagram e Twitter - que já

estão sobrecarregados de anúncios e perfis de marcas jovens buscando se aproximar de

seu público-alvo - um novo aplicativo onde as pessoas enviam fotos e vídeos que são

deletados automaticamente após alguns segundos, o Snapchat, também vem sendo

utilizado como ferramenta de marketing digital.

De acordo com uma matéria de dezembro de 2013 do site do jornal Folha de S.


Paulo, esse aplicativo, que se tornou uma febre entre os adolescentes, permite que as
marcas entrem em contato com os jovens, mas de forma mais intimista, através de
solicitações de amizade. Através do Snapchat, as marcas criam promoções relâmpago a
curto prazo, aproveitando o apelo de imediatismo do aplicativo, além de disponibilizarem
cupons de desconto que desaparecem depois de alguns segundos, dentro da proposta do
aplicativo. Elas também promovem competições, em que vence quem responde mais
rapidamente às mensagens da empresa, além de receberem sugestões e opiniões dos
clientes de forma mais pessoal. Conforme Solomon (2006, p. 357), os profissionais de
marketing veem os adolescentes como "consumidores em treinamento", pois a lealdade à
marca, com frequência, se desenvolve durante a adolescência.

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CONCLUSÃO

A moda desempenha um papel fundamental na formação da identidade, como já


destacado por diversos autores. Ela possibilita a singularização do indivíduo, permitindo
a expressão de sua essência através de sua forma de vestir-se. A roupa, para quem a veste,
contém simbologias que representam, além da aparência física, um estado de espírito e a
possibilidade de representar diversos papéis na sociedade.

Ao longo deste trabalho, observamos como a moda não é apenas uma questão de
seguir tendências, mas sim uma forma de comunicação visual pela qual expressamos
quem somos e como queremos ser percebidos pelos outros. Desde os primórdios da
civilização, as roupas têm desempenhado um papel crucial na construção da identidade
individual e coletiva, refletindo as mudanças sociais, culturais e econômicas de cada
época.

Além disso, analisamos o impacto do marketing de moda, especialmente voltado


para os adolescentes, que se tornaram alvos estratégicos devido ao seu poder de influência
no consumo familiar e à sua representatividade como consumidores independentes no
futuro próximo. Estratégias agressivas de marketing, como a criação de linhas específicas
de produtos para determinados grupos demográficos e o uso de redes sociais para alcançar
os jovens de forma mais intimista, demonstram a importância atribuída a essa faixa etária
pelos profissionais de marketing.

Portanto, concluímos que a moda não é apenas uma indústria ou um mercado, mas
sim um campo complexo e multifacetado que desempenha um papel crucial na formação
da identidade pessoal e na construção de narrativas individuais e coletivas. Entender a
moda não é apenas compreender as últimas tendências, mas sim reconhecer seu papel na
expressão da individualidade, na representação de identidades sociais e na reflexão das
dinâmicas culturais e sociais de nossa época.

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FONTES BIBLIOGRÁFICAS
https://classicados.folha.oul.com

brasilescola.com.br//influencia-da-moda-na-construcao-da-personalidade/=?

Todamateria.com.br/

T. Knobel (1981, p.17) moda

J. Embacher (1999), influência da moda na construção da pesonalidade

F. Lipovetsky (1987)

(MENDONÇA, 2010, p.58)

Burrowes (2005),

(GADE, 1998).

Schiønman e Kanuk (2000),

Solomon (2006, p. 357),

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