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O CORPO E O PADRÃO

SOCIAL

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TEMA: O CORPO E O PADRÃO SOCIAL

Tópico 1: Construção Cultural da Percepção Corporal

Normas de Beleza ao Longo do Tempo

Práticas Corporais como Expressões Identitárias

Tópico 2: Impacto Psicológico e Social da Pressão Estética

Autoestima e Saúde Mental

Padrões Sociais e Comportamentos Extremos

Tópico 3: Desafios e Movimentos de Mudança

Movimentos de Aceitação Corporal

Mídia Digital e Autoimagem

Educação e Mudança de Paradigma

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INTRODUÇÃO O CORPO E O PADRÃO SOCIAL

A relação entre o corpo humano e os


padrões sociais é um tema intrincado e
multifacetado que tem sido objeto de
discussão ao longo da história e que
continua a moldar nossa compreensão de
identidade, pertencimento e normas
culturais. Desde tempos remotos, a forma
como os corpos são percebidos,
moldados e representados reflete os valores, crenças e expectativas da sociedade em que
vivemos. Esta introdução detalhada explorará as complexidades dessa relação, abordando
aspectos históricos, culturais, psicológicos e contemporâneos.

Contextualização Histórica: Desde as antigas civilizações até os tempos modernos, as


sociedades têm usado o corpo humano como um meio de expressar identidade, status e
pertencimento. O corpo foi moldado por práticas culturais, como tatuagens, escarificações e
pinturas corporais, que serviram como símbolos de identificação tribal e cultural. Além disso, a
forma como o corpo era retratado na arte e na escultura muitas vezes refletia padrões de
beleza e idealizações da época.

Influência Cultural e Normas Sociais: As normas culturais desempenham um papel crucial na


maneira como percebemos e apresentamos nossos corpos. Ideais de beleza, que variam
significativamente de cultura para cultura e ao longo do tempo, muitas vezes influenciam
comportamentos individuais e coletivos. Isso pode resultar em práticas como dietas extremas,
exercícios excessivos e até cirurgias plásticas, à medida que as pessoas buscam se encaixar nos
padrões estabelecidos pela sociedade.

Identidade e Construção do Eu: O corpo é uma parte central na formação da identidade


pessoal. A maneira como nos sentimos em relação ao nosso próprio corpo e como ele é
percebido pelos outros pode ter um impacto profundo na autoestima e na saúde mental. As
pressões para se ajustar aos padrões sociais podem levar a conflitos internos, ansiedade e
baixa autoconfiança.

Diversidade e Inclusão: A crescente conscientização sobre a diversidade corporal e as lutas


contra a discriminação baseada na aparência têm moldado os diálogos contemporâneos.
Movimentos como o body positivity e a aceitação da variedade de corpos têm desafiado os
padrões tradicionais e promovido uma abordagem mais inclusiva em relação à aparência física.

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Mídia e Tecnologia: A era da mídia digital trouxe consigo novos desafios e oportunidades
relacionados à forma como percebemos nossos corpos. Plataformas de mídia social, editores
de imagem e filtros podem distorcer a percepção da realidade, levando a comparações
prejudiciais e idealizações inatingíveis. Por outro lado, a mídia também pode ser um espaço
para a expressão da diversidade e para desafiar normas restritivas.

A interseção entre o corpo e os padrões sociais é uma área de estudo contínua e evolutiva. À
medida que as sociedades mudam, também evoluem as percepções sobre o corpo humano e
as normas que o cercam. Compreender essa relação complexa é fundamental para promover a
aceitação, a diversidade e a saúde mental em um mundo que muitas vezes valoriza a aparência
em detrimento do bem-estar integral das pessoas.

ATIVIDADES

1) Qual é o principal foco da relação entre o corpo humano e os padrões sociais?


a) Expressar identidade através de tatuagens.

b) Definir padrões ideais de saúde física.


c) Moldar a compreensão de identidade e normas culturais.

d) Promover a competição entre diferentes corpos.

2) O que são as normas culturais em relação ao corpo?


a) Práticas médicas recomendadas por especialistas.

b) Padrões universais de beleza aceitos globalmente.


c) Crenças individuais sobre saúde mental.

d) Valores e expectativas da sociedade sobre a aparência física.

3) Qual é a importância do corpo na formação da identidade pessoal?


a) Não tem influência sobre a autoestima.

b) Afeta apenas a saúde física.


c) Pode impactar a autoestima e a saúde mental.

d) É um fator isolado da percepção de pertencimento.

4) O que a era da mídia digital trouxe para a percepção do corpo humano?


a) Uma aceitação universal da diversidade corporal.

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b) Maior ênfase na saúde física.

c) Novos desafios e oportunidades na maneira como percebemos nossos corpos.


d) Uma diminuição nas comparações prejudiciais.

5) Explique como as práticas culturais, como tatuagens e pinturas corporais, foram usadas ao
longo da história para expressar identidade e pertencimento.
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6) Como os movimentos de "body positivity" têm desafiado os padrões tradicionais de beleza?


Dê exemplos.

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7) Como a mídia digital pode impactar negativamente a percepção do corpo? Ofereça


exemplos específicos.

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8) Como a compreensão da relação entre o corpo e os padrões sociais pode promover a saúde
mental e a aceitação de si mesmo?

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Gabarito:
1) Resposta: c) Moldar a compreensão de identidade e normas culturais.
2) Resposta: d) Valores e expectativas da sociedade sobre a aparência física.
3) Resposta: c) Pode impactar a autoestima e a saúde mental.
4) Resposta: c) Novos desafios e oportunidades na maneira como percebemos nossos corpos.

5) Resposta sugerida: As práticas culturais, como tatuagens, pinturas corporais e escarificações, têm sido usadas
desde tempos antigos como formas de expressar identidade e pertencimento. Por meio dessas práticas, as
pessoas podiam transmitir informações sobre sua afiliação a determinados grupos étnicos, tribos ou culturas.
Tatuagens, por exemplo, muitas vezes tinham significados simbólicos que variavam de acordo com a cultura e a
sociedade. Além disso, as pinturas corporais eram frequentemente usadas em rituais e celebrações para
demonstrar conexões com tradições culturais específicas. Essas práticas não apenas ajudavam na identificação
individual, mas também fortaleciam os laços comunitários, enfatizando a importância do corpo como um veículo
de expressão cultural.

6) Resposta sugerida: Os movimentos de "body positivity" têm desafiado os padrões tradicionais de beleza ao
promoverem a aceitação da diversidade de corpos e ao encorajarem as pessoas a se sentirem confiantes e
satisfeitas com suas aparências. Por exemplo, esses movimentos celebram corpos de diferentes tamanhos, formas,
cores e idades, desafiando as normas estreitas de beleza que muitas vezes são perpetuadas pela mídia.
Influenciadores e ativistas nas redes sociais compartilham histórias pessoais de aceitação e autoamor,
contribuindo para a mudança da narrativa em torno da aparência física. Esses movimentos também destacam a
importância de valorizar a saúde mental e o bem-estar geral, em vez de se concentrar exclusivamente na
aparência exterior.

7) Resposta sugerida: A mídia digital pode impactar negativamente a percepção do corpo ao exibir padrões irreais
de beleza e ao promover comparações prejudiciais. Por exemplo, editores de imagem e filtros nas redes sociais
podem criar imagens retocadas que não refletem a realidade. Isso pode levar as pessoas a se sentirem
inadequadas ou insatisfeitas com seus próprios corpos, já que estão aspirando a uma imagem inatingível. Além
disso, a cultura das selfies e das fotos perfeitamente curadas pode aumentar a pressão para parecer
constantemente "perfeito" online, resultando em ansiedade e preocupação com a imagem pessoal.

8) Resposta sugerida: Compreender a relação entre o corpo e os padrões sociais pode promover a saúde mental e
a aceitação de si mesmo, pois nos permite reconhecer a influência das normas culturais em nossas percepções
pessoais. Ao compreender que os padrões de beleza são socialmente construídos e variam ao longo do tempo e
das culturas, podemos desafiar ideais inatingíveis. Isso nos ajuda a cultivar uma imagem mais realista de nossos
corpos e a valorizar a diversidade. Além disso, ao reconhecer a importância do bem-estar mental e emocional,
podemos priorizar a autoaceitação e o autocuidado em vez de nos conformarmos com as expectativas externas.

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TÓPICO 1: CONSTRUÇÃO CULTURAL DA PERCEPÇÃO
CORPORAL
Normas de Beleza ao Longo do Tempo

VÊNUS E CUPIDO COM UM ORGANISTA, DE TIZIANO VECELLIO


(1477-1576)
Ticiano – VÊNUS E O ORGANISTA
A composição mitológica
denominada Vênus e o Organista, também
conhecida por Vênus com um Organista e
Cão, é uma obra do pintor renascentista
italiano Ticiano Vecellio, que usou tal
temática para criar outras obras. No Museu
do Prado existe outra versão desta mesma
obra, com pequenas diferenças. A
modificação mais significante é a
substituição do cãozinho por um Cupido que abraça a deusa por trás.
Vênus, deusa do amor, está próxima a uma grande janela aberta, de parapeito baixo, que dá
vista para uma magnífica paisagem. Ela se encontra sobre uma colcha de veludo amarronzada,
estendida sobre lençóis brancos e reclinada sobre almofadas da mesma cor. Encontra-se nua,
sob um cortinado vermelho, com o cotovelo esquerdo apoiado em uma almofada, enquanto
acaricia um cãozinho que lhe faz festa. Seus cabelos dourados encontram-se presos atrás. Joias
enfeitam suas orelhas, pescoço, mãos e antebraços.
Aos pés da deusa e sentado em sua cama, um elegante nobre encontra-se diante de um
órgão, vestido com roupas do século XVI, trazendo uma espada na cintura. Ele interrompe seu
concerto, mas sem tirar a mão esquerda do teclado, virando a cabeça para observar Vênus,
mas sem fitar seu rosto. A representação do instrumento musical foi criticada por estudiosos
do mesmo, sob a alegação de que os tubos encontram-se muito agachados.
Em segundo plano, olhando além da balaustrada de mármore, avista-se uma bela paisagem.
Um casal enamorado caminha ternamente abraçado sob o sol poente, acompanhados por um
cão. Na fonte, ornada com a escultura de um garoto segurando um pote de água, descansa
um pavão e, ao lado, um burro pasta, acompanhado de outro animal. Um cervo descansa à
direita. Outro cão é visto caminhando em direção ao casal. Ao fundo erguem-se a cidade e
montanhas azuis, sob um céu dourado.
Esta pintura não apresenta nenhuma iconografia que leve a Vênus, sendo a única versão em
que Cupido, seu principal atributo, não aparece. Aqui ela usa um anel de casamento na mão
direita, e as figuras vistas no jardim podem ser uma metáfora a um enlace feliz, sendo que o

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cão é uma alusão à fidelidade, o burro ao amor eterno e o pavão à fecundidade. Imagina-se,
portanto, que esta pintura tem por finalidade celebrar um casamento.
São várias as interpretações dadas às pinturas de Vênus que aludem à música. Alguns
estudiosos de arte alegam que tais obras são meramente eróticas e decorativas, sem nenhum
outro significado mais profundo. Contudo, alguns críticos consideram que essas possuem, sim,
um conteúdo simbólico importante, pois dizem respeito às alegorias dos sentidos.
Design de moda
Design de moda ou design de modos, e a arte aplicada é dedicada ao design de roupas e
acessórios criados dentro das influências culturais e sociais de um período de tempo
específico. O profissional que desenvolve a atividade de design de moda ou prende a visita ao
designer de moda.
Características
O design de modos difere do design de costume devido ao fato de que seu produto principal
fica obsoleto depois de um ou dois tempos, geralmente. Uma temporada definida como
seronda iviernu ou primavera verano. Considere geralmente que o design de modos nasceu no
século XIX com Charles Frederick Worth, que foi o primeiro a ser usado para levar uma
etiqueta com seu nome. Entre todos os artigos de vestimenta de qualquer período da história
são estudos de pólos acadêmicos como design de costume, a roupa criada desde 1858 pode
ser considerada como design de moda. Designers de moda desenham roupas e acessórios. Os
designers de alta cordura são independentes laboralmente e projetam pa veceros individuales.
Os Otros atendem às necessidades de lojas especializadas ou de departamentos de alto
padrão. Esses designers criam itens originais, assim como os que seguem na moda establecíes.
Assim, a maioria dos designers de moda trabalha para fabricantes de roupas, criando designs
para residências, mulheres e crianças no mercado de massa. Marcas de designers que têm um
“nome”, como Calvin Klein ou Ralph Lauren, são geralmente projetadas por uma equipe de
designers individuais sob a direção de um diretor de design.

ATIVIDADES

1) Quem foi o primeiro estilista a estabelecer uma maison couture em Paris?


a) Paul Iribe

b) Georges Lepape
c) Charles Frederick Worth

d) Erté

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2) Qual era a função dos artistas contratados pelas casas de moda no início do século XX?
a) Criar novos estilos de roupas.

b) Desenhar designs de roupas para revistas.


c) Copiar roupas de outras marcas.

d) Organizar desfiles de moda.

3) O que aconteceu com a reputação de Paris como centro mundial da moda após a Segunda

Guerra Mundial?
a) Aumentou sua popularidade como centro de alta costura.

b) A reputação permaneceu inalterada.


c) Diminuiu sua importância em favor da produção em massa.

d) Tornou-se um polo de design exclusivo.

7) Quais são os principais temas abordados nos capítulos da tese sobre a pintura corporal do
povo Kurâ-Bakairi?

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Gabarito:

1) Resposta: c) Charles Frederick Worth

2) Resposta: b) Desenhar designs de roupas para revistas.


3) Resposta: c) Diminuiu sua importância em favor da produção em massa.
4) Resposta: c) A resistência da prática de pintura corporal do povo Kurâ-Bakairi.

5) Resposta sugerida: A pintura corporal tem uma profunda importância para o povo indígena Kurâ-Bakairi, não
apenas como uma expressão artística, mas também como um meio de resistência cultural e conexão com suas
tradições ancestrais. Mesmo diante dos processos colonizadores e das mudanças trazidas pela modernidade, a
prática da pintura corporal persistiu como um símbolo de identidade e pertencimento. A capacidade de
metamorfosear a prática ao longo do tempo, mantendo suas relações cosmológicas, é um testemunho da força

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das tradições e da resiliência desse povo. A pintura corporal não é apenas um elemento estético, mas um veículo
através do qual eles continuam a se conectar com seus antepassados e manter vivas suas raízes culturais.

6) Resposta sugerida: A pesquisa participante e autoetnográfica desempenhou um papel fundamental no estudo


da pintura corporal do povo Kurâ-Bakairi. Esse método envolve a imersão direta do pesquisador na comunidade
estudada, permitindo uma compreensão mais profunda e autêntica das práticas culturais. No caso dessa pesquisa,
os pesquisadores participaram ativamente das atividades e rituais que envolvem a pintura corporal, vivenciando
em primeira mão a importância e os significados por trás dessa prática. Entrevistas, observações e registros
fotográficos também foram utilizados para coletar dados, permitindo uma análise rica e abrangente das tradições
e transformações da pintura corporal Kurâ-Bakairi.

7) Resposta sugerida: A tese sobre a pintura corporal do povo Kurâ-Bakairi estrutura-se em cinco capítulos que
exploram diferentes aspectos dessa prática cultural. O segundo capítulo aborda grafismos e pinturas indígenas,
contextualizando a importância dessas formas de expressão. O terceiro capítulo trata das origens das pinturas
corporais, incluindo os motivos geométricos e gráficos, além dos processos de produção das tintas utilizadas. O
quarto capítulo explora a relação entre a performance e a resistência por meio da pintura corporal Kurâ-Bakairi,
abordando as performatividades da vestimenta e da nudez, bem como a pintura corporal como forma de
resistência. O quinto e último capítulo conclui a tese, resumindo as descobertas e insights obtidos ao longo da
pesquisa.

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