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Curso Consultoria de Moda I


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Carga horária: 50 hs
Conteúdo programático:

Introdução à Moda
Tópicos da história da Moda
Identificação de cores, padronagens e modelagens
Moda e linguagem
Tendências de Moda
A moda e a indústria
O mercado de moda feminino e masculino
Marcas de Moda
Top Models
Dicionário de Moda
Bibliografia
Introdução à Moda

A primeira impressão é a que fica. Uma imagem vale mais que mil
palavras. Essas e milhares de outras frases carregam a veracidade
da importância da imagem de uma pessoa. Por mais bem
intencionado que você seja, por mais inteligente e capacitado,
sempre haverá a questão da aparência na hora de arranjar um bom
emprego.
Quem nunca olhou alguém de cima para baixo ou de baixo para
cima “só uma vez”? A importância de aprender a vestir-se não se
relaciona somente a estar na moda, mas sim aprender a disfarçar
as imperfeições e valorizar o que você tem de melhor. Se a sua
cliente tem pernas finas, porque não mostrar a ela que pode usar
roupas que não evidenciam tanto isso e que possa parecer que ela
tem pernas mais grossas? Se uma pessoa tem aquela barriguinha
indesejada, porque não ensinar que uma calça de cintura alta pode
disfarçar?
E não é só isso. Mistura de cores, tecidos, padronagens,
modelagens e muito mais fazem toda a diferença na hora de
compor um guarda-roupa. Qual é o seu estilo? Você já parou para
pensar nisso? Imagine quem não tem muito contato ou contato
nenhum com a moda!

Foto: Miroslava Duma


Breve histórico do desenvolvimento do sistema da moda
A Moda e seu reflexo social

A moda é o reflexo de uma sociedade onde todos os


acontecimentos refletem no comportamento das pessoas, seja na
maneira de vestir, na maneira de falar, nos objetos desejados, ou
mesmo na identificação de um grupo. Ela nasceu há muitos anos,
visto a modificação de comportamento surgida por uma
necessidade.
Segundo Lipovetsky (1989, p.10):
A moda tornou-se um problema esvaziado de paixões e de desafios teóricos, um
pseudoproblema cujas respostas e razões são conhecidas previamente; o reino
caprichoso da fantasia só conseguiu provocar a pobreza e a monotonia do conceito. A
moda está muito mais democrática nos dias de hoje, principalmente em relação à roupa
usada para trabalhar, porém ainda existem alguns empregos formais que são regidos
por regras de etiqueta e protocolos, seguidos por empresas. A roupa de trabalho é
sempre mais sisuda, ternos claros ou escuros fazem parte do dia-a-dia de muitas
secretárias, jornalistas, executivas e demais profissionais formais. Vive-se num país de
clima tropical, iniciando a produção da própria moda brasileira, buscando mais estilos,
mais cores e liberdade de expressão diante do que o profissional quer representar.

Alguns fatores sociais, políticos e econômicos podem explicar a


existência da moda e sua evolução diante da sociedade, mas não
são o suficiente para falar dela como fenômeno. A Moda segue
suas leis formais, interpretando o mundo vivido pelos homens de
uma maneira própria.

Tópicos da história da Moda

Os trajes do Século XIX

1800 – 1810 – Nos períodos regencial e diretório, destaque para a


cintura alta, tecidos mais finos e modelos com decotes. Época do
culto às formas das estátuas gregas.

1810 – 1820 –A roupa masculina vai perdendo o rebuscamento.


Homens utilizam cartola, bengala, plastron roupa justa do
tradicional ao Dândi, após o período napoleônico. As mulheres
utilizavam chapéus enormes que cobriam a face. O espartilho
mantem a cintura reta, mas aos poucos vai estreitando a silhueta.

1820 – 1830 – Época do romantismo – a cintura feminina volta a afinar,


surgem as mangas pernil e carneiro. Chapéu com abas largas
eram usados até a meia noite. O vestuário masculino volta a
evidenciar sua vaidade.

1830 – 1840 – As
mangas formam um balão, mas ao final da década
já iniciam um ajuste. O início da era vitoriana traz a gola pelerine e
o arredondamento das saias.

Tempo de revoluções e progressos. As saias vão até o


1840 – 1850 –
chão. Mas as mulheres não gostavam muito das saias longas. À
noite elas utilizavam o decote no colo. Sinônimo de burguesia.

1850 – 1860 –O momento do volume das saias. Muitas anáguas


foram usadas até a criação da crinolina. A diversidade dos tecidos,
estampas e o glamour vitoriano faz surgir exagero no volume das
saias e babados. No vestuário masculino apenas surge uma
variação no corte dos casacos, afunilamento nas calças, cores
sóbrias e escuras combinando com o papel do homem burguês.

1860 – 1870 –Começam aparecer algumas peças do vestuário


masculino adaptadas ao vestuário feminino como o bolero. Os
perfumes voltam a ser utilizados e o estilo floral se manifesta.

1870 – 1880 – Nesta época, a mulher se cobre cada vez mais de


peças, joias e adornos para mostrar a riqueza do marido. Enquanto
ele, se desprende dos enfeites e detalhes.

1880 – 1890 - Momento de consolidação plena da burguesia,


desfrutando de todo capital acumulado.

1890 – 1900 –Começa a Belle Époque, conhecida como Anos


Dourados nos Estados Unidos. A moda imitava a arte e ela se
caracterizou pelo alongamento da silhueta feminina. Os vestidos
foram ajustados acompanhando as curvas sinuosas do corpo. A
sociedade viveu a transição dos rígidos valores vitorianos para o
afrouxamento da moralidade.
Trajes do século XIX

Fonte:http://modahistorica.blogspot.com.br/2013/08/historicismo-na-moda-seculo-xviii-
e.html

O Vestuário
O vestuário marcou grande presença no desenvolvimento da
sociedade moderna, desde a época da Revolução Industrial,
industrialização, produtividade, sociedade de consumo até possuir
a abrangência do mercado mundial. O vestuário foi uma das
primeiras produções que o ser humano sentiu necessidade,
seguindo para objetos industriais e a informação. A moda não para,
ela é inquieta e acelerada, construindo variações absorvidas de
imediato, diferindo do comportamento e das atitudes, que possuem
suas variações de um modo mais lento e elaborado.
De acordo com Lipovetsky (1989,p.32 –33):
Diferentemente da moda, o costume liga-se as tradições do espaço, orgulha-se do país,
prestigia e imita os ancestrais, assegura a permanência costumeira do coletivo coeso.
A moda orgulha-se muito mais do seu tempo, e vive o zeitgeist, imita modelos presentes,
nativos ou estrangeiros, concede superioridade ao novo, no mesmo tempo em que
desqualifica o velho, possibilitando a ruptura, a permeabilidade, a disjunção do corpo
social e a descontinuidade histórica. Dois grandes princípios regem a temporalidade da
moda e evidenciam sua essência moderna: “amor pela mudança e influência
determinante dos contemporâneos”.
Toda roupa transmite alguma mensagem a respeito da pessoa
que está usando, do grupo pertencente e principalmente a ideia
que a pessoa que está vestindo quer transmitir. Isso tudo diz
respeito à semiótica e aos signos da moda, a maneira pela qual a
pessoa quer ser vista pela sociedade em geral. A maneira de
vestir-se pode realçar tanto a vida profissional quanto á vida
pessoal. A roupa pode expressar seus sentimentos e
personalidades, porém não define situações. As proporções
físicas, o tecido e o estilo influenciam na reação das demais
pessoas para conosco.
O grande ideal é vestir-se harmoniosamente com o corpo e as
ideias, atribuídas ao bem estar. O ser humano precisa aceitar-se a
sua maneira, adquirindo signos que o façam sentir-se bem, em
alguns casos não fugindo demasiado de regras protocolares, no
caso de utilizar roupas para trabalho.
O design e sua aplicação
O design é um ramo da atividade humana, que engloba uma série
de especializações, entre as quais podem ser citadas; o design de
produtos, a programação visual, o design de moda, e o design de
interiores, entre outras.
De acordo com Azevedo (2005, p.17 e 19):
Para compreender melhor a atividade de um designer é necessário observar ao passar
do tempo, alguns movimentos que surgiram para incentivar a procura do homem por
novas formas, e com isso descobrir novos materiais. Diante do mundo que começa a se
mecanizar, o homem vai contribuir definitivamente para uma grande revolução estética
e social, que é a das formas dos objetos que usamos no dia – a – dia. Elas passam a
ser diferentes de um dado instante para o outro.
O design é uma ferramenta utilizada para a melhoria do padrão de
qualidade dos objetos, podendo atribuir novas qualidades, novas
formas e valores. Ele existe para possibilitar a inovação, e a
criação de uma harmonia entre produto e objetivos atribuídos, com
relação à beleza, funcionalidade ou ambas.
De acordo com Azevedo (2005,p.8):
O termo design tem aparecido constantemente no nosso dia-a-dia, representando parte
de um novo vocabulário. Muitas vezes pode significar algo novo que esteja aparecendo
no mercado ou mesmo um novo estilo lançado por um novo mito, ou ainda aparece
quando queremos nos referir a algo que esteja na moda.
A aplicação do design na moda consiste no aprimoramento das
características de um objeto. A problemática traduz uma questão
a ser solucionada, e o designer consiste em aplicar as soluções
com maior coerência. Muito depende da funcionalidade e a
estética, as demais características do produto, ou seja, para que o
produto vai ser desenvolvido. A adequação ao ambiente e a
necessidade do desenvolvimento, fazem parte da pesquisa do
designer.
O termo designer de moda começa a ser reconhecido por
empresas do mundo inteiro, diante de sua necessidade e
funcionalidade no mercado de trabalho. Com uma visão muito
além do que a pesquisa de tendência e o desenvolvimento, o
designer de moda é voltado para a indústria, englobando uma
sequência de valores e responsabilidades que segue até o produto
no seu estágio final da moda, a sua extinção.
Atualmente o termo “designer de moda” já é reconhecido por empresas do mundo
inteiro.

A moda Clássica
O clássico sempre teve seu espaço garantido na moda. São peças
que atravessam as coleções, enfeitando as mulheres que primam
pelo bom gosto. Ser clássica não é sinônimo de ser desatualizada;
ao contrário, quem ama o estilo sabe a importância de acompanhar
as tendências, adquirindo peças de qualidade. Atualizar o visual
com as novidades das coleções também é outra característica das
“clássicas”.
A segurança com a utilização da moda clássica é sem dúvida a
garantia de sucesso para qualquer evento, mas isto não coloca em
risco o fato de se buscar algo novo e casual.
A utilização das calças na mulher surge de tempos antigos e foi
usada por muitos ícones da época.
De acordo com Lehnert ( 2002, p.35)
As calças de pregas para senhoras, diretas e inspiradas nos fatos clássicos de homem,
estão indissoluvelmente ligadas ao nome de Marlene Dietrich. Esta atriz de estilo
andrógeno afirmava de si própria que sempre foi metade homem. Foi ela quem no início
dos anos 30 tornou moderno a utilização de calças e casacos como indumentária
feminina elegante. Marlene Dietrich era uma figura carismática, tanto no grande ecrã
como na vida real, quando se apresentava vestida com o conjunto clássico de calças e
blazer da mesma cor, ou de fraque e chapéu alto. Mais tarde substituída por calças mais
justas, voltou a ser grande moda nos anos 80.

Nos anos 30, as mulheres que trabalham em escritórios


começaram a usar saia e blusa. Usava-se saias juntas, ou então
saias de pregas ou ligeiramente rodadas. Os tailleurs eram usados
em qualquer ocasião durante o dia, principalmente de manhã.
De acordo com Lehnert (2002, p.23):
Nos anos cinquenta e sessenta, a petite robe noire alcança o seu auge. Só nessa altura
Coco Chanel criou o seu tailleur, hoje considerado como a essência do estilo Chanel.
Trata-se de um tailleur simples de tweed colorido ou tecido bouclé, com um casaco de
linhas diretas, sem golas, guarnecido a toda volta com um galão, e fechado com
correntes ou com botões dourados. Faz também parte do conjunto uma leve saia de
quatro panos, um pouco abaixo do joelho. A ideia de Chanel era que este conjunto fosse
adequado a todas as ocasiões. Coco Chanel abriu assim caminho a criadoras Jil Sander
ou Donna Karan, que fiéis a esta ideia, nela basearam as suas coleções destinadas a
mulheres modernas e trabalhadoras, Karl Lagerfeld, diretor artístico da casa Chanel,
modernizou de forma decisiva esse tailleur clássico e já ligeiramente antiquado.

As produções clássicas e elegantes de Chanel


Fonte: http://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI129734-17098,00-
VISTA+COCO+CHANEL+E+OUTRAS+CELEBRIDADES.html
Nos anos 80 surge o momento em que a mulher expõe sua
conquista no mercado e faz refletir na moda. As mulheres querem
provar que podem ser tão competentes quanto os homens.
Dona Karan foi o sucesso internacional desses tempos. Lançou a
moda dedicada à mulher ambiciosa e com uma vida profissional
intensa, que não quer deixar de ser clássica e feminina. A
utilização das calças largas, fluídas e transparentes, podendo ser
utilizada para festas.
A estilista dedicou seu trabalho às “Young Urban
Professionals”, mulheres independentes que vivem e trabalham nas
grandes metrópoles.

De acordo com De Carli (1991, p.60)


A sociedade de Consumo também é criticada pela descaracterização da relação entre
o objeto consumido e a utilidade. O foco da compra deslocou-se: não é mais o
utilitarismo, não é mais a necessidade, não é mais o objeto em si que determina a
compra, mas seus estilos, suas novas e incessantes diferenças agregadas, seu signo
social.
Mulheres clássicas e não antigas
Para a mulher que ocupa posição de destaque, a roupa clássica é
sempre a grande solução. Mas não confunda clássico com antigo:
o estilo vale sempre, mas deve ser renovado e atualizado.
Mesmo a moda clássica das executivas acompanha as mudanças
no comportamento. Com a valorização do corpo, as formas
ajustadas trazem saias sensatas, na altura do joelho, e paletós
mais acinturados.
As mulheres não querem mais parecer só um instrumento de
trabalho, também querem ser desejadas e observadas.
O local de trabalho deve ser:
• As cores claras são energéticas, mas as escuras tradicionalmente
projetam uma aura de poder. Austeridade demais também pesa.
Amenize, jogando acessórios ou desmembrando o tailleur com novas
parcerias. Lembre-se: os acessórios e complementos podem ser
arrojados, mas a peça principal deve ser comportada. Um bom
paletó é indispensável. Pode ser usado sobre uma saia, calça ou
vestido. Roupas mais entreteladas de linhas rígidas impõem
autoridade. Ombros com enchimento assinalam que é capaz de
assumir responsabilidades.

Se o seu trabalho permite, use e abuse das calças. Elas
escondem e insinuam as pernas e, usadas com paletó e camisa
aberta, são modernas e discretas.

Mulheres com roupas de Homem

O estereótipo criado há muitos anos em torno de homens e


mulheres ainda está presente em certos momentos da vida e
esteve em seu auge durante muitas décadas. As mulheres
conquistam o mercado, cuidam da casa, educam seus filhos e
buscam o melhor para a família, enquanto muitos homens
trabalham fora ou cuidam
da casa, atribuindo apenas alguns afazeres. Mas os anos nem
sempre foi assim. Nos tempos mais antigos as mulheres ainda
eram muito submissas aos homens. Não estudavam, não
trabalhavam e ainda jovens preparavam-se para o tão esperado
casamento. Aprendiam a cozinhar, arrumar a casa, bordar,
costurar e demais afazeres que as transformariam na perfeita dona
de casa.
Com a sociedade em eterna transição, muitos acontecimentos
obrigaram as mulheres a sair de casa para trabalhar, deixar seus
lares e suas vidas confortáveis, para buscar o sustento da casa.
A segunda guerra chegou, levando vários maridos e pais de família
para os campos de concentração. As mulheres esqueceram seus
vestidos glamourosos e enfeitados, para pensar unicamente na
praticidade. O racionamento de tecidos no país, obrigou os
lançadores de tendências a buscarem praticidade e conforto, para
essas mulheres que agora eram muito mais que donas de casa.
De acordo com Mendes e De la Haye (2003,p.112):
Durante toda a guerra, as mulheres viram-se sobre a pressão de ter boa aparência em
todas as ocasiões, especialmente para os homens que retornavam da frente de batalha,
e ao mesmo tempo, de cuidar da família e realizar trabalho de guerra, muitas vezes
árduo e potencialmente perigoso.
Com o passar dos tempos, a sociedade sofreu transformações. A
guerra chega ao fim, e a diversidade de materiais e modelos,
encantaram as mulheres de várias décadas.
Nos anos 70 a tendência unissex traz os caftãs longos, macacões
e calças boca de sino, que podiam ser usadas para ambos os
sexos.
O movimento de libertação feminina tendia a ser antimoda, porém
a mulher sentia-se mais feminina e mais persistente para buscar
seu lugar a sociedade. Segundo Mendes e de La haye (2003,
p.195): “Yves Saint Laurent adaptou as técnicas da alfaiataria
masculina para criar conjuntos femininos com calças, altamente
desejáveis...”.
As mulheres lutavam cada vez mais para entrar e adquirir cargos
em ambientes de trabalho que antes eram apenas destinados aos
homens. Não se tinha muito tempo para cuidar das roupas e muito
menos cuidar dos detalhes, a mulher da década de 70 precisava
de algo prático e confortável. Com uma vida competitiva, as roupas
femininas de trabalho apresentaram cortes masculinos em toda a
década de 70 e 80. As roupas femininas ficaram no mesmo nível
que a dos homens, juntamente com as roupas unissex. Desde os
tempos da 1º Guerra Mundial, as roupas masculinas cada vez mais
refletem as tendências evidentes na Moda masculina, que muda
com muita frequência.
Com o passar do tempo em que as mulheres ficaram mais
independentes, utilizar terninhos tornou-se uma identidade
também feminina. As mulheres tornaram-se mais independentes
entrando em contato com seu lado masculino, tornando essa ideia
uma difusão mundial. Nos anos de 1930, A romancista Francesa
George Sand (pseudônimo de Lucile Aurore Marie Dupin) usava
roupas de homem para protestar contra a desigualdade da mulher.
Nos anos 10 e 20, as mulheres europeias e norte americanas
audaciosas, a maioria das quais estava associada ao movimento
feminista ou a movimentos filosóficos e artísticos de vanguarda,
deliciava-se em chocar a sociedade tradicional usando ternos,
gravatas, chapéus e sapatos de homens. Sua intenção era óbvia:
sacudir o status e declarar sua independência nos papéis de
gênero rígido.
Só décadas mais tarde, nos anos 40, a sociedade como um todo
começou a aceitar mulheres de calças compridas. Porém ainda
havia restrições de onde usá-la. As mulheres não apareciam no
trabalho ou na rua de calça comprida, embora pudessem usá-la
para fazer jardinagem, ficar em casa, andar a cavalo e ir à praia,
afirma o livro de Fischer - Mirkin (2001,p.28).
De acordo com Fischer- Mirkin (2001, p.78):
Celebridades como Marlene Dietrich, Katharine Hepburn, Rosalind Russel e Laurel
Bacall ajudaram a ampliar a aceitação dos estilos de aparência masculina. Nos seus
ternos chiques, másculos, elas emanavam uma segurança serena, e, no entanto,
permaneciam sedutoras e femininas.

André Courrèges no ano de 1960, iniciou as calças compridas


femininas. Ele acreditava que a mulher precisava da
funcionalidade e do conforto das calças. Calças brancas tubulares
eram a peça chave das coleções. A aceitação das mulheres que
buscavam esse ideal cresceu, incentivando outros estilistas a
entrar no mercado com essa ideia como Cerruti que lançou ternos
para homens e mulheres, e Yves Saint Laurent que inventou
o smoking para as mulheres. Giorgio Armani fez muito sucesso com
roupas inspiradas nos modelos masculinos.
De acordo com Fischer – Mirkin (2001,p.80), de modo diverso de
uma mulher impecavelmente vestida num terno masculino de três
peças, a que se veste de andrógino não procura imitar a moda
masculina; a transcende. O apelo da androgenia se ramifica em
três:
• Tem uma característica divertida, sem idade, que faz a usuária parecer mais jovem.

• Liberta a necessidade de satisfazer o ideal feminino ou competir com a imagem


masculina. Ela assim parece relaxada e confortável.

• Projeta um erotismo inocente, baseada na ambiguidade misteriosa da sexualidade da


usuária.

A forma clara de androginia representada por calças clássicas,


camisas e suéteres do tipo que se encontra na Gap ou J. A mulher
que usa essas roupas transmite que tem menos expectativas e
exigências em relação às pessoas e é menos provável que julgue
os outros de acordo com estereótipos sexuais. Ela põe de lado
noções preconceituosas do que significa ser uma mulher ou um
homem e avalia as pessoas pelo que são, em vez do que
aparentam.

Mulheres clássicas buscam roupas clássicas para o trabalho


http://imagempessoal.band.uol.com.br/dress-code-formal-mulheres/

Código de Vestir
Encontrar um equilíbrio entre adaptar-se e revelar suas qualidades
únicas é o conceito seguido por mulheres vencedoras. O vestir-se
bem é extremamente importante para uma carreira de sucesso,
porém isso não significa que ela precise esquecer seus gostos
para usar o que está nos livros de etiqueta e nos protocolos
empresariais. Tudo é uma questão de bom senso e criatividade.
Quando as mulheres conquistam seu espaço no mercado,
adquirindo um cargo mais elevado, elas sentem-se mais livres para
se vestirem como gostam e como se sentem bem. Elas possuem
um estilo mais pessoal e acabam criando seu próprio uniforme.
Sem muito tempo para as rápidas novidades da moda, elas
definem seus gostos com peças que lhes caem bem, e ao mesmo
tempo sigam alguma tendência. Apesar da aparência masculina
ter grande espaço na conquista das mulheres no mercado de
trabalho, as mulheres buscaram outros conceitos com o passar
dos anos.
Antes usava-se calças para conquistar grandes cargos e o respeito
e admiração do mercado, porém hoje, a mulher prova que não
precisa mais se parecer com os homens para alcançar seu espaço.
Ela provou que pode comandar qualquer empresa usando vestidos
e cabelos soltos. A volta da feminilidade da mulher é uma grande
tendência da atualidade retratada na volta dos vestidos e das
românticas.
Hoje as mulheres possuem mais liberdade para determinar como
querem ser vistas no trabalho. Apesar da segurança de muitas
mulheres em relação à escolha do seu uniforme de trabalho, ainda
existe uma parcela de mulheres que se sentem mais seguras
aderindo às regras rigorosas do tradicional vestir-se para trabalhar.
De acordo com Toby Fischer – Mirkin, (2001,p.80), ficou provado
que as mulheres que se vestem de maneira criativa estão mais
abertas a novas ideias que as que se vestem de maneira
conservadora. Num estudo de John Summers, mais de mil
mulheres foram interrogadas sobre suas vidas, detalhes de suas
personalidades e atitudes, com que frequência elas falavam de
moda e se as outras pessoas pediam suas opiniões em relação à
roupa. Ficou claro que aquelas com um sentido individualizado da
moda eram também muito educadas, extrovertidas e possuíam
autoestima. Além disso, concluiu-se que as inovadoras na moda
eram bem amadas, emocionalmente estáveis e confiantes. Vestir-
se bem de maneira independente significa que a mulher está
bastante segura de si para formar as próprias opiniões e estar
aberto às ideias dos outros.
O Eterno Terninho
Desde a sua criação, os terninhos nunca mais saíram da moda.
Tanto como uniforme de trabalho como roupa para passeio, o
terninho assume várias padronagens e estilos, novos tecidos e
cores. O site www.terra.com.br/moda, mostra um pouco da história
dessa peça elegante, clássica que está sofrendo mudanças, e
adaptando-se a novas ideias e novas necessidades do público-
alvo.
Ele foi inspirado em uniformes militares. Passadas mais de cinco
décadas desde sua criação, o terninho já não tem mais a cara de
peça-adaptada-do-vestuário-masculino. Hoje ele expira
feminilidade em padronagens delicadas e em cortes que valorizam
as formas da mulher. "Sem dúvida é uma peça versátil e prática.
Torná-la cada vez mais um artigo de moda, porém, é uma busca
recorrente", comenta a consultora de moda do Senac São Paulo
Denise Morais.
Se nos anos 30, quando a diva do cinema Marlene Dietrich
inaugurou a nova moda os terninhos femininos não eram
propriamente femininos, as décadas seguintes trataram de corrigir
esse equívoco.
Foi a partir dos anos 60 que eles surgiram como coringa no guarda-
roupa da mulher. Tal "milagre" ficou a cargo da estilista Coco
Chanel, que tirou o excesso de tecido da peça, tornando-a mais
sequinha, curtinha e acinturada. A mudança agradou as mulheres,
que passaram a usá-lo de forma despretensiosa e divertida nos
anos 70 (abusando de pantalonas e cintos largos), como uniforme
de trabalho nos anos 80 (a ditadura dos "neutros", com cortes mais
retos), e democrática nos anos 90 (a década em que o terninho
saiu do ambiente de trabalho e chegou ao happy hour).
Os anos 80 foram a década dos grandes contrastes: um mundo do
faz de conta e do supérfluo, mas simultaneamente um palco para
numerosos produtos novos e para tendências criativas. Giogio
Armani foi um dos grandes responsáveis pelo êxito da Moda
Italiana nessa década. Com tecidos de aspecto amarrotado, mas
elegante, Armani criou um estilo de genial simplicidade, que
esbatia as diferenças entre o masculino e o feminino: a mulher
Armani usava algumas peças de roupa que eram até então
exclusivamente masculinas, como por exemplo o blazer, enquanto
que na moda destinada aos homens havia uma maior escolha de
cores e feitios. Mas o cartão de visita da casa Armani é sem dúvida,
o clássico fato completo, que marcou tanto a moda feminina como
a masculina.
Agora é a vez dos terninhos "desconjugados". Lição número um: a
calça não precisa mais acompanhar a padronagem do blazer, que
volta a ser curtinho - na altura do bumbum -, sequinho e com um
ou dois botões.
"Por muito tempo existiu um consenso de que terninhos
precisavam compor um look combinado. O que se vê agora é a
aposta em padronagens diferentes", conta Morais. Esse
afrouxamento de regra na cartilha da moda pode evitar até
desastres em composições. "Um terninho de tweed é lindo e muito
elegante. Mas não fica legal usar calça e blazer com essa mesma
padronagem. O look torna-se cansativo e burocrático, quase 'jeca'",
aposta ela, que sugere a troca por uma calça com corte de
alfaiataria em tonalidade semelhante ou até mesmo um jeans.
Para os terninhos lisos - as cores da vez são os rosés e os vinhos
- valem as mesmas regras. E para dar uma graça no look, troque as
flores na lapela (sensação do inverno passado) por um broche de
pedraria falsa. "Até os botões seguirão essa linha de bijuteria",
indica Morais, que elegeu também os tecidos da temporada. "Os
terninhos ganharam corpo nessa estação. O veludo cotelê vem
com tudo."

Ternos para mulheres de estilo mais moderno


Fonte: http://imagempessoal.band.uol.com.br/dress-code-formal-mulheres/

Décadas de moda
1900 a 1910 – A modasai da era vitoriana caracterizada pelo uso do
espartilho para um novo conceito na busca pela praticidade e
conforto. Os trajes masculinos não dispensam o chapéu,
sobrecasaca, fraque e uma variedade de sapatos. A Belle
Époque com toda a sua efervescência foi considerada uma era de
ouro da beleza e inovação. Em meados da primeira década de
1900, Paul Poiret, revoluciona a moda deslocando a cintura para
baixo dos seios, desapertando a silhueta formal e eliminando o
espartilho, trazendo assim um novo conceito de moda pautado no
conforto e no luxo dos tecidos leves.
Fonte: http://modanamoda12.blogspot.com.br/2012/04/teste.html

1920 -A estilista Gabrielle Chanel surge com seus ideais de mulher


moderna, com ternos e elegância em suas criações. Uma marca
eternizada no mundo da moda. Os vestidos femininos de uso diário
dos anos 20 variavam entre altura do tornozelo e a batata da perna.
Com o conceito de praticidade e conforto em alta, as pessoas
menos favorecidas já podiam confeccionar suas roupas. Muitas
mulheres aprenderam a costurar e produziam seus próprios looks.
Os vestidos de corte reto foram o sucesso do momento. Com as
pernas a mostra, as meias ganharam destaque e foram se
popularizando. Os cabelos eram curtinhos, lisos, evidenciando as
formas da cabeça. Os homens também abandonaram o excesso e
as roupas estritamente formais.
Traje das mulheres dos anos 20

1930 –Momento em que o mundo sentiu a queda da bolsa de


valores de Nova York em 1929. Empresas faliram e a moda foi se
tornando menos ousada. A moda era mais sombria e mais
sofisticada. As curvas femininas voltaram a ser valorizadas. Os
cabelos ficaram longos e penteados em ondas. As saias iam até o
tornozelo e os vestidos eram justos e retos. As peças ganharam
uma nova modelagem, o corte enviesado godê ou apenas godê.
Pela primeira vez foram expostas as formas das nádegas. O suéter
passou a ser usado no cotidiano e surgiram também os conjuntos,
que podiam ser combinados: saias, casacos e vestidos. As luvas
se tornaram acessórios do momento. Foram lançadas as
sapatilhas, saltos, tamanho médio e sapatos bicolores.
Surgem então como lançadoras de tendências as atrizes de
Hollywood. Com a depressão, as pessoas buscavam no cinema
uma forma de enfrentar as dificuldades e seguir com a nova
situação. Nomes como Marlene Dietrich, Mae West, Katharine
Hepburn, Jean Harllow e Greta Garbo tornaram-se as grandes
estrelas. Coco Chanel, Madeleine Vionnet, Elsa Schiaparelli e
Jeanne Lanvin eram as famosas estilistas da época.
Modelitos dos anos 30

1940 – Por conta da guerra, as regras de racionamento tornaram-se


cada vez maiores, e até a quantidade de tecido era limitada. As
mulheres tiveram que reciclar o seu guarda-roupa e buscar a
criatividade em materiais alternativos para obter novas peças.
Muitas maisons fecharam em Paris e a moda passou a ter
influências da América. As mulheres foram obrigadas a trabalhar.
As roupas passaram a ter um caráter utilitário com o objetivo de
serem práticas e confortáveis para o trabalho inspiradas nas fardas
militares. O conjunto saia-casaco se tornou o mais usado na
época. Cinturas finas, saias com pregas finais, chapéus e luvas
além de blusas justas e a forma do ombro quadrada ganharam as
ruas. As saias voltaram a encurtar e os calçados eram
masculinizados e de couro brilhante. Os colantes foram
substituídos por meias tipo soquete. Os cabelos eram longos e
presos por grampos. Com o racionamento do uso do náilon, que
eram usados para a fabricação de paraquedas, as mulheres
passaram a pintar linhas nas pernas com lápis para criar a ilusão
do uso da meia calça.
Com o fim da guerra, o luxo e a elegância voltaram com tudo. O
corte masculino foi abandonado e a valorização a feminilidade
intensificou-se. Em 1947, Dior lançou a coleção chamada “New
Look”, com saia de cintura fina e blusas estruturadas, sapatos
altos, luvas e chapéu. As curvas femininas eram valorizadas. A
coleção marcou a volta da alta costura. No fim da década, o prêt-
à-porter, trazido dos Estados Unidos, começa a competir no
mercado com a alta-costura.
Com o isolamento de Paris, os americanos passaram a inventar
sua própria moda. Criaram conjuntos de peças onde podiam ser
combinadas com demais roupas, criando assim
o sportswear americano. Com isso, o ready-to-wear, depois chamado
de "prêt-à-porter" pelos franceses, se transformou numa forma
prática, moderna e elegante de se vestir.

Com roupas mais confortáveis e a necessidade de trabalhar, as mulheres passaram a


usar a bicicleta como transporte.
Com a escassez do náilon para a fabricação da meia calça, as mulheres pintavam as
pernas
1950 – A década de 50 é conhecida como Anos Dourados. É
marcada pela sensualidade e pela época juvenil com muito Rock
and roll. Os vestidos e as saias eram longos, que arrastavam no
chão. Eram com babados e rodados, e especialmente acinturados.
Os vestidos curtos também estavam em alta, eram rodados e com
cores fortes. Suéter, jeans, cigarrete e saias rodada eram usados
pela juventude. Luvas de couro, renda e seda faziam parte do look.
Os modelitos de Dior foram sendo substituídos pelas criações de
Coco Chanel com saia-line e trança-aparado, casaco estilo
jaqueta. Surge uma linha de saias godê para serem usadas com
blusas diversas. Peças de tricô também se tornaram comuns no
guarda-roupa. Surge a bainha sereia e as adolescentes já iniciam
o uso da calça comprida. O estilo “dona de casa” era o objetivo
principal da mulher pós guerra, que teria que cuidar do marido e
da casa. A silhueta ampulheta foi valorizada. Nesta época surge
também o consumo da lingerie. As peles eram consideradas
símbolo de status.
As atrizes Grace Kelly e Audrey Hepburn eram símbolos de beleza
pelo estilo sensual e jovialidade assim como atrizes Rita Hayworth
e Ava Gardner. Em busca de algo mais jovial na moda, os
adolescentes criaram a moda colegial, inspirada no sportwear. As
moças usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os
tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans. As meninas usavam
cabelos longos e retos, as adolescentes usavam rabo de cavalo, e
as mulheres adultas usavam curto, ondulado ou crespo.
1960 – A década de 60 foi marcada por transformações no mundo
da moda. O ídolo do Rock Elvis Presley lança a tendência do uso
de jaquetas de couro, topete e jeans. As moças começavam
abandonar as saias rodada pelas calças cigarrete, em busca da
liberdade.
A chamada “geração beat”, começava a se opor à sociedade de
consumo vigente. A partir daí a transformação na moda seria
radical. Era o fim da moda única e o vestir se baseava cada vez
mais ao comportamento das pessoas.
De acordo com Garcia (Folha Online – Almanaque Moda
http://almanaque.folha.uol.com.br/anos60.htm):
Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a
minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André
Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary
Quant: "A ideia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi
a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a
partir de meados da década, uma grande influência da moda das
ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as ideias inovadoras de
Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo
safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas
ruas de Londres ou Paris. O sucesso de Quant abriu caminho para
outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra
Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta,
entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico
[que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do
Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas
proporcionavam] ou geométrico e o romântico.
Os jovens passaram a ter uma moda com a cara deles e de seu
comportamento, não mais a moda de seus pais. Surgiram
variedades nas estampas, cores e fibras. As fibras sintéticas se
popularizaram e passaram a se misturar as naturais.
Surge então uma modelo magra, com cabelo curto e cílio inferiores
pintados com delineador. Twiggy se tornou um ícone da moda dos
anos 60 e definiu até os dias atuais o chamado padrão de beleza.
A moda masculina foi influenciada pelos Beatles, com paletós sem
colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Os mods, com
paletó cintado, gravatas largas e botinas. A gola rolê fez sucesso
no guarda-roupa masculino.
O avanço da tecnologia e as conquistas espaciais influenciaram a
sociedade e a moda, assim como o movimento artístico art pop.
Nesta mesma época surge o movimento da contracultura, onde os
jovens buscavam uma vida underground, à margem do sistema
oficial. A moda era cabelos longos, roupas coloridas, misticismo
oriental, música e drogas. Os jovens foram às ruas protestar e a
mulher conquistou o espaço na sociedade.

Os jovens buscavam a liberdade e um estilo próprio


Os jovens entraram na onda do movimento da contracultura

1970 – A moda dos anos 70 foi marcada pela rebeldia dos jovens, a
liberdade da mulher e as experimentações de materiais, cores,
formas e texturas. A era Hippie-chic ganhou espaço com as
estampas multicoloridas, e tecidos de estilo cashmere das roupas
indianas. A minissaia saiu de cena no início da década, e a calça
de boca de sino e o sapato plataforma passaram a fazer parte do
guarda-roupa dos jovens. Surge a onda glitter com características
futurista, andrógina, metálica e espacial sintetizada na figura do
roqueiro David Bowie. As mulheres tinham os cabelos
desalinhados, saias longas ou curtíssimas com inspiração indiana,
batas e estampas florais ou multicoloridas.
A década traz a mistura do rock, da era paz e amor e do disco,
onde as meias de lurex e o top fizeram sucesso nas pistas das
discotecas. O movimento punk surge em seguida para questionar
os valores impostos pela sociedade.
De acordo com Mayer (Almanaque especial Moda
http://almanaque.folha.uol.com.br/clip.htm), até hoje, a década é
uma referência para os criadores de moda, que se inspiram nas
múltiplas tendências dos anos 70: hippie, glitter, disco, punk e até
a moda engajada, que, ironicamente, chegou a adotar o estilo
militar nas roupas. Por isso, para o Brasil pelo menos, talvez os
anos 70 não tenham terminado em 1979, mas um pouco depois,
com a luta pela abertura política, com a luta pelas "Diretas Já" em
1984, com o amadurecimento de uma produção cultural de peso
no cinema, na música, na televisão, ou até mesmo, em 1982, com
a derrota da Seleção Brasileira na Copa, doze anos depois da
conquista do tri.

Fonte: http://fashiondaystb.blogspot.com.br/2011/06/moda-dos-anos-70.html

As mulheres usavam os cabelos desalinhados, saias longas ou curtíssimas com


inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas.

1980 – A década de 80 foi marcada pela onda das academias de


ginástica. Iniciou-se a utilização da lycra, sapatilha e a polaina. As
roupas eram excêntricas e exageradas, com cores cítricas,
estampas de animais e, sobretudo, muito alegres. Os jovens
buscavam as tinturas com cores exóticas nas roupas. Apesar da
adesão à moda futurista, alguns estilistas como Giorgio Armani
mantiveram suas criações com os cortes sóbrios e estilo clássico.
Os cortes assimétricos com franja repicada eram o sucesso da
década. O uso do topete com muito gel fazia parte dos looks.
O culto ao corpo tomou conta da geração dos anos 80. As pessoas
queriam fazer parte do dia a dia da academia, e fazer parte de
aulas de dança. Este novo comportamento originou na utilização
de peças como collants, polainas, tênis, o moletom e a lycra. O All
Star conquistou os jovens pela praticidade, simplicidade e
diversidade de cores e estampas. A sandália de plástico Melissa
também surge nesta época com suas cores vibrantes e alegres.
Na maquiagem e acessórios, tudo era colorido e extravagante.
Sombras fortes, batom com cores vivas, e muito acrílico, plástico e
cintilante. Nesta época o jeans ganhou status, voltam à tona o
glamour e o excesso de brilho nos vestidos da noite.

Fonte: http://livinhas-place.blogspot.com.br/2011/03/roupas-anos-80.html
Estilos de cabelo dos anos 80

1990 A moda dos anos 90 traz estampas geométricas,



minimalismo e muito exagero. As peças como casacos coloridos,
camisas coloridas, jeans desbotado, os bonés de aba reta,
acessório anteriormente exclusivo do estilo hip-hop, cada vez mais
se tornaram populares. Os macacões também fizeram parte do
cenário. Os sapatos no estilo casual-descolado e os tênis de cano
alto fizeram alegria dos jovens. Os piercings e tatuagens se
tornaram mais comuns. Nesta época não existe mais a moda
universal. Através da personalidade da pessoa é que ela vai definir
o que vai usar.
A moda da década de 90 foi marcada pelo surgimento de um dos
mais importantes eventos de moda do Brasil o Morumbi Fashion
Brasil, que a partir de 2001 transformou-se em São Paulo Fashion
Week. As maiores marcas do Brasil mostram suas criações a cada
seis meses.
O movimento grunge representado por camisas de flanela, meias
coloridas, jeans rasgado e tênis All Star eram uniforme para muitos
jovens. No cenário mundial surge a modelo Kate Moss, exemplo
de beleza, com sua imagem franzida e magrela. A moda segue o
caminho da busca pelo estilo próprio, uma mistura de étnico,
fetichista, religioso, clubber e vários outros estilos.

Calças jeans até a cintura e cortes retos marcaram os anos 90


Seriados e bandas influenciam a busca pela moda pessoal dos anos 90

A partir do ano 2000 a moda se torna cada


2000 até os dias atuais –
vez mais individual e as pessoas buscam se identificar com os
estilos que a sua personalidade pertence. Ela torna-se mais
simplificada e os jovens se tornam formadores de opinião. As botas
de plataforma voltam a reinar, o All Star se renova com estampas,
cores e texturas e as mulheres começam a alisar os cabelos.
Algumas pessoas seguem as tendências enquanto outras apenas
deixam-se levar pelo gosto, estilo ou o modismo. As botas de cano
alto, as calças rasgadas, as estampas de animais, as blusas de um
ombro só, roupas esportivas, estampas e bordados na moda
masculina, e uma infinidade de peças entram e saem das
passarelas. O Brasil começa a observar a riqueza, o
comportamento e o estilo de vida de seu povo e inicia a criação da
moda brasileira.
Algumas pessoas seguem as tendências enquanto outras apenas deixam-se levar
pelo gosto, estilo ou o modismo.

Dicas de vídeo sobre a História da Moda:

História da Moda parte 1


Programa Todo Seu – Gabrielle Coco Chanel
De acordo com Treptow (2005, p.26):
A moda surge no momento histórico em que o homem passa a valorizar-se pela
diferenciação dos demais pela aparência, o que podemos traduzir em individualização.
Todavia, essa diferenciação de uns, visa a uma identificação com outros, pois a moda
se dá mediante ao estilo daqueles a quem se admira. Na era do consumo em massa
podemos concluir que moda, são os valores materializados nos bens de consumo
massificados, os quais, à medida que vão sendo consumidos, pautam as relações
interpessoais, pela aparência num ciclo de obsolescência programada, privilegiando
aquilo que é novo. Em resumo, a moda é um fenômeno social de caráter temporário que
descreve a aceitação e a disseminação de um padrão ou estilo pelo mercado
consumidor até a sua massificação e consequente obsolescência como diferenciador
social.

A moda é um fenômeno que passa por alguns processos quando


está no mercado. Ela é lançada, é aceita ou não, é copiada e
quando torna-se massificada, sofre um desgaste.
Por seu um fenômeno sociológico, é preciso que as pessoas
aceitem, acreditem e consumam o produto para que ele vire Moda.
De acordo com Palomino (2003, p.14 e 15):
A moda é um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso
das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Você pode
enxergar a moda naquilo que escolhe de manhã para vestir, no look de um punk, de um
skatista e de um pop star, nas passarelas do Brasil e do mundo, nas revistas e até no
terno que veste um político ou no vestido de sua avó. Moda não é só “estar na moda”.
Moda é muito mais do que a roupa...Ao acompanhar/retratar/simbolizar essas
transformações, a moda serve como reflexo das sociedades à volta. É possível entender
um grupo, um país, o mundo naquele período pela moda não praticada...A palavra
“moda” vem do latim modus, significando “modo”, “maneira”. Em inglês “moda” é
fashion, corruptela da palavra francesa façon, que quer dizer “modo”, “maneira”.
Modelos conceituais de moda

Identificação de cores, padronagens e modelagens

Para descobrir o que realmente fica bem em você não existe


fórmula mágica, e o seu melhor consultor é o espelho. Observe
seu corpo de todos os ângulos e analise suas proporções. No
mundo da moda não basta só querer, é preciso ter bom senso na
hora de escolher o look e ver de que forma você pode usar aquela
peça ou estampa. O jogo de cores, padronagens e modelos pode
fazer toda a diferença, é preciso aprender a disfarçar as
imperfeições e valorizar os pontos positivos.
Para as pessoas muito baixas, altas ou fora do peso, é importante
ter cuidado com as padronagens. O uso excessivo de estampas
ou contraste de cores pode prejudicar o sucesso do look. As
roupas com estampa floral exagerada podem ser vilãs na hora de
montar um traje. Assim como poás muito grandes.
Para as baixinhas e gordinhas é importante ficar longe de peças
com listras largas verticais e horizontais, pois evidenciam as
gordurinhas. No caso das magras e altas, elas podem ser uma boa
opção, mas no caso apenas de listras largas horizontais.
De acordo com Pezzolo (2011, p.55) listras finais no sentido
vertical são indicadas tanto para gordinhas, como para baixinhas,
pois afinam o corpo e alongam a silhueta.
Cores
As cores são um importante artifício para valorizar a beleza e
disfarçar imperfeições, porém é preciso saber identificar de que
forma as usar. As cores escuras e foscas são usadas para diminuir,
já as claras e brilhantes, evidenciam. É preciso tomar cuidado na
hora de misturar as cores, para não causar efeitos contrários. A
pessoa que possui um tronco miúdo e um quadril volumoso não
deve usar uma calça clara com uma blusa escura. O correto é usar
cores escuras da cintura para baixo.
Quem possui busto volumoso deve fugir de estampas grandes,
cores claras e objetos chamativos, inclusive decote v. Cores
escuras ajudam a disfarçar.
Para as pessoas que estão fora do peso, evite cores claras. Os
tons escuros sempre são a melhor opção.
De acordo com Pezzolo (2009, p.33):
Alguns estilistas se valem do poder comunicativo das cores para caracterizar suas
coleções. O vermelho vibrante, por exemplo, tornou-se a marca de Valentino. A profusão
de cores é constante na criação de Lacroix, no imaginativo Miyake e nas malhas de
Missoni. Tons pastel, sóbrios e discretos, são típicos de Calvin Klein. Enquanto cores
primárias marcam a moda de cunho popular. Já as cores secundárias e os tons
intermediários, caminham pari passu com mestres como Giorgio Armani, por exemplo.

Paleta de cores
As cores interferem na imagem perante as pessoas,
representando o que elas sentem, pensam ou acreditam. Elas
podem tranquilizar, estimular, dar prazer ou mesmo deprimir. No
mundo da moda busca-se uma harmonização das cores com a
coloração pessoal.
Algumas cores podem fazer as pessoas ficarem amarelas e
pálidas outras realçam a beleza natural da cor da pele ou dos
olhos. Para saber as cores ideais para cada tipo de pessoa, o
analista faz uma seleção das cores que a pessoa deve usar. A
intensidade, o valor e o sub tom das cores precisam estar em
sintonia.
A hemoglobina, a melanina e a carotina são os três pigmentos que
definem a coloração de uma pessoa, que se identifica pelo tom de
pele, cor dos cabelos e dos olhos.
As cores quentes são mais luminosas, e as cores frias menos. De
acordo com Aguiar (2011, p.102) As cores claras passam a
mensagem de uma pessoa romântica, gentil, e informal. As cores
escuras transmitem autoridade e audácia. As cores intermediárias
são cores clássicas e neutras – entre o masculino e o feminino.
As cores nos passam mensagens pela reação que causam nas
pessoas. De acordo com a psicologia das cores, a cor vermelha é a
cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo,
sensual, orgulho, violência, agressividade, arrogância e
intolerante.

O azul é a cor do respeito, da confiança, da estabilidade. Transmite


dignidade e civilidade. Representa uma personalidade honesta,
conservadora e atenciosa. Por outro lado representa também a
depressão, frieza, idealismo, obscenidade, medo, passividade,
rigidez, hipocrisia, emocionalmente instável.

A cor rosa é alegre, divertida, significa beleza, a boa saúde,


sensualidade e também romantismo. Tem conotação positiva e é
a cor universal do amor. Possui uma personalidade gentil,
afetuosa, feminina, romântica, apaixonada.

A cor laranja é quente como o amarelo e o vermelho. É uma cor


audaciosa. Possui personalidade extrovertida e prática. É ideal
para ser usada em festas.
A cor amarela é estimulante e simboliza o otimismo. Possui uma
personalidade receptível, alegre, criativa e ocupada. Ideal para o
uso na venda de produtos.

O verde significa a juventude, esperança, calma, amigável,


harmonia, responsabilidade. Possui personalidade receptiva,
equilibrada e deve ser usada para datas românticas.

O violeta significa prosperidade, nobreza, respeito, reflete


personalidades que são criativas e inteligentes.

A cor preta está associada a ideia de morte, luto ou terror, no


entanto também se liga ao mistério e à fantasia. A cor possui um
valor de certa sofisticação e luxo. Possui personalidade dramática,
chique, forte, elegante e feminina.

O branco refere-se à paz, a calma, a confiança, a limpeza, a


expressividade. Traz a sensação de mudança. Personalidade
calma, conservadora.

A cor marrom é informal e está relacionada à humildade. Cor neutra


que não transmite muita atenção. Personalidade bem-sucedida,
confiável e segura.

O cinza pode simbolizar o medo ou a depressão, mas também é a


cor do refinamento, ligada à filosofia. Possui personalidade
poderosa, autoritária e controladora. É ideal para ser usada em
atividades criativas e reuniões de negócios.
Modelagens
As linhas verticais alongam e afinam o corpo. Para quem está
acima do peso ou é baixinha, um modelo inteiro, sem corte na
cintura, alonga a silhueta. As sobreposições podem disfarçar os
quilos a mais.
Os jabôs, por serem verticais, alongam o decote e valorizam o colo.
Babados muito grandes devem ser evitados.
Recortes verticais, especialmente em vestidos, casacos e paletós
alongam a silhueta, dão um efeito emagrecedor.
O decote V alonga o pescoço e o tronco e favorece as mais
cheinhas.
Para Pezzolo (2011, p.58) quem está acima do peso precisa evitar
cintura marcada, decote canoa, pala horizontal, bainha arrematada
por viés e também pregas, recortes, barrados e babados. Basta
lembrar que todos viram linhas horizontais que visualmente
contribuem para alargar a silhueta.
Para disfarçar a barriga saliente, pode-se utilizar uma saia com
leve drapê lateral, na altura dos quadris ou pareô com amarração
lateral.

Moda e linguagem

A roupa é um signo que transmite muito mais do que um estilo. Ela


transmite pensamentos, sentimentos que habitam o ser humano,
no momento em que ele está usando-a. O look que você está
usando hoje pode transmitir exatamente o que você quer dizer às
pessoas que passam por você.
A moda é o reflexo da sociedade por isso vive em constante
transformação. Carrega em sua história momentos de exageros e
de economia. Em muitos deles, o uso da roupa despertava atenção
dos demais pelo excesso de adornos e panos. Quanto mais
enfeitada e cheia de joias a mulher estava, mais rico era o seu
marido. A estilista Gabriela Coco Chanel lançou um estilo que
marcou a época e jamais foi esquecido. Enquanto as mulheres
usavam espartilhos, chapéus decorados e muitas joias, ela investia
em seu estilo masculinizado e simples. Um novo estilo sem
excessos.
De acordo com Cidreira (2005, p.101):
...Certos da veracidade do ditado a primeira impressão é a que fica”, parisienses e
londrinos desfilavam, em pleno período das Luzes, pelas ruas e café da cidade, trazendo
em suas indumentárias preciosos indicadores do seu estatuto social. Ao que parece a
sociedade encontrava-se totalmente delineada e ordenada , havendo divisões de papéis
muito claras e definidas tendo a indústria da moda e sua consequente distribuição entre
a população como fortes aliados.

Algumas informações podem ser compreendidas em vários locais,


representando a mesma mensagem. Cores escuras ainda
representam o luto, a morte, enquanto a cruz vermelha pintada na
porta de um carro representa uma ambulância. Profissionais da
saúde trabalham com roupas brancas, assim como as cores das
faixas em um quimono representam as fases que uma pessoa
conquista ao longo de seu treino. Anel dourado do lado direito da
mão representa uma pessoa noiva e do lado esquerdo uma pessoa
casada.
De acordo com Martine (1996, p.34) Terno, gravata e camisa
branca são considerados um traje ocidental sóbrio para um
homem. Usados quando de alguma cerimônia oficial significam
conformidades aos costumes. Usados quando de um encontro
com amigos com roupas mais descontraídas, podem significar
distância ou disfarce.
Existem pessoas que quando estão de bom humor, gostam de se
maquiar, colocar acessórios e roupas chamativas, porém quando
estão tristes ou com algum problema, vestem qualquer coisa e nem
penteiam o cabelo. É uma forma de expressar o que ela sente
naquele momento. Sem dizer nada, o simples fato de olhar para
ela, você pode perceber que ela veste o que sente.
A linguagem da moda pode ser identificada também em grupos.
As pessoas que curtem rock gostam de usar camisetas de bandas,
coturnos, muito jeans e maquiagens com tons escuros. É claro que
isso não é uma regra, mas são características percebidas
principalmente em eventos que existem várias pessoas com o
mesmo estilo. A moda vem das ruas. E é essa maneira de se
expressar que inspira os designers a criarem peças em que as
pessoas se identifiquem e possam gostar.
Com a mistura de estilos e de tendências, fica cada vez mais difícil
de identificar a linguagem de um look. Todos querem buscar
autenticidade sem estar fora dos padrões impostos pela
sociedade.
A moda é um reflexo mutável do que somos e dos tempos em que vivemos. As roupas
revelam nossas prioridades, nossas aspirações, nosso liberalismo ou
conservadorismo (Georgina O’hara Callan).

Tendências de Moda

O fato de o desfile de moda apresentar características


semelhantes em cores, estampas e tecidos não é mera
coincidência. Antes de iniciar a criação de uma coleção, o designer
faz uma pesquisa para saber o que estará na moda na próxima
estação. É uma forma de estar em sintonia com as mudanças do
mundo da moda que se relacionam não somente com as criações
mas com o comportamento do ser humano.
As chamadas tendências de moda são previsões e pesquisas
realizadas por empresas ou mesmo pelos profissionais da moda
para saber quais são os produtos do ciclo da moda. São pesquisas
de consumo, análise de valores sociais, releituras, desejos dos
consumidores e as mudanças na sociedade, além de consagração
de ídolos, personagens, cores, formas, materiais.
Apesar do grande desenvolvimento da moda brasileira, as
pesquisas ainda são realizadas nas capitais mundiais que ditam a
moda.
Os caçadores de tendências chamados de coolhunters conseguem
saber o que o grupo ou a grande maioria das pessoas está
desejando. As informações são apresentadas aos bureaux de
estilo para que os profissionais possam trabalhar em seus
produtos. É uma mistura de informações que são filtradas pelos
designers para a hora da criação.
Algumas empresas se especializaram em pesquisa de tendência
para assim vender as informações para os profissionais da moda.
Um exemplo de empresa que realiza este trabalho é a WGSN, que
surgiu em 1998 como um serviço de pesquisa de tendências para
as indústrias de moda e design, oferecendo tendências e análises
para as maiores e mais influentes empresas do mundo. Hoje, a
empresa é líder mundial em tendências de moda, com mais de 300
colaboradores nas áreas de editorial e design, em escritórios ao
redor do mundo na Europa, Ásia, América do Norte e do Sul e
Oriente Médio. Confira o site http://www.wgsn.com/br
Algumas informações permanecem para outras estações ou até
mesmo anos, outras têm um curto tempo. Dependendo da
aceitação do mercado ela pode se tornar um estilo ou apenas um
modismo.
Para o inverno 2014, as tendências de moda se baseiam em calças
modeladas; franjas no estilo western; bolsa saco; moletom chique;
fendas; recortes e tiras nas peças; tons fechados, de cores mais
frias e sóbrias; estampas florais; estampas de animais; uso do
couro; figuras geométricas; jardineiras; pied de poule; tricô
estilizado, boho e xadrez.
Tendências para o outono/inverno 2014

A moda e a indústria

Grandes absorvedoras de mão-de-obra, as indústrias têxtil e fabril


estão entre as atividades mais antigas da humanidade, utilizam
métodos e processos muito conhecidos e uma tecnologia de
domínio mundial.
A Produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia, acabamento e
confecção são os segmentos que englobam o complexo têxtil.
Também podem ser considerados segmentos do setor
agroindustrial, químico e bens de capital que são relacionados à
matéria-prima e equipamentos.
De acordo com Dwyer (2001, p.31) o consumo de têxteis no mundo
está dividido, a grosso modo, na proporção de 50 % entre fibras
sintéticas e artificiais e 50% de fibras naturais. Dentre as fibras
sintéticas, a mais importante em termos de consumo é o poliéster,
e o algodão no caso das fibras naturais.
Os países asiáticos e alguns países em desenvolvimento são mais
competitivos na produção de artigos de massa, que podem ser
caracterizados como commodities, tecidos de índigo, tecidos crus de
algodão e de rami, camisetas brancas ou de tecidos sintéticos e
artificiais fabricados em plantas integradas, de grande capacidade
de produção e baixos custos.
A partir dos anos 50, 60 e 70, multiplicaram-se as texturas, cores,
estilos e o consumidor tornou-se o foco principal, e adaptação das
tendências de moda do exterior, teria que ser cada vez mais
rápida.
Com o desenvolvimento da tecnologia, as empresas possuem
máquinas cada vez mais modernas facilitando as etapas da
produção e acabamentos. É a busca pela eficiência produtiva.

Novidades e tecnologias
O mundo da moda traz para o mercado cada vez mais
informações, tanto para o desenvolvimento, quanto para a
tecnologia, oferecendo maior qualidade, durabilidade e praticidade
ao cliente.
Calças jeans com diferentes lavações, blusas com passamanarias
e bordados, apliques de vários tipos, novas fibras para o
desenvolvimento de tecidos mais resistentes e mais confortáveis,
e praticidade acima de tudo.
A tecnologia têxtil lança novidades para todos os segmentos,
buscando atender a demanda de um público que procura estar
bem vestido, sem muito tempo a perder e que precisa estar
confortável para aguentar um dia de trabalho.
As empresas de uniformes buscam no mercado tecidos
tecnológicos que possam oferecer conceitos, para garantir o bem
estar do empregado no dia-a-dia.
O site: http://www.polishop.com.br
(2006), mostra um tipo de tecido tecnológico utilizado para facilitar
e ajudar na saúde das mulheres. O tecido Spandex pode ser
utilizado para a fabricação de ternos, calças e saias.
foi pensado e projetado para agir nos pontos críticos e
Shape Control
mais difíceis de modelar. As exclusivas tramas de modelagem
instantânea, confeccionadas com microfios de Spandex*, levantam
o bumbum, afinam a cintura, melhoram a postura e modelam coxas
e quadris ao mesmo tempo. Além das faixas cruzadas de
compressão confortável que firmam e modelam o corpo com total
conforto, amenizando marcas de flacidez ou celulite. Ele não deixa
marcas sob as roupas e possui o comprimento ideal para não
deixar dobrinhas na região do abdômen superior. É o único que
embeleza seu corpo e ainda permite que sua pele respire. Você
pode passar o dia usando Shape Control sentindo-se bem e com tudo
no lugar.
De acordo com o site http://www.hering.com.br/Canais/glossario/
(2006):
ELASTANO, FIO (SPANDEX): fibra artificial proveniente do poliuretano, mais
conhecida comercialmente como LYCRA. Provém da família das fibras químicas que
possuem a maior capacidade elástica existente. Seu espichamento é altíssimo o que
confere a ele a capacidade de esticar e retornar ao seu estado inicial sem danificações.
A Cia Hering utiliza a melhor lycra existente, proveniente de fornecedores como a
Rhodia, por exemplo. O fio de spandex é muito utilizado em roupas que necessitem de
movimentos livres (como nos artigos da linha ACTIVE WEAR) e uma alta transpiração,
sendo que misturado com tecidos como o algodão, proporcionam conforto, elasticidade,
boa transpiração e ótima resistência ao calor e ao frio.
Outros tecidos tecnológicos surgem no mercado para oferecer qualidade, conforto,
comodidade em relação à transpiração, manchas, fácil manuseio e fácil manutenção.

O Oxford é um exemplo de tecido utilizado pelas empresas de


uniforme para a produção de ternos, calças, camisas e saias. É um
tecido de construção de tela sendo um fio tinto e um fio cru no
entrelaçamento da trama e do urdume, deixando um aspecto na
camisa de duas cores (sendo o fundo branco). Sua composição é
100% poliéster.
O termo microfibra é concedido a fios sintéticos que são formados
por filamentos extremamente finos. Estes filamentos podem ser 60
vezes mais finos que um fio de cabelo e 10.000 filamentos de
microfibra podem pesar menos que 1 grama. Os artigos de malha
produzidos com Microfibras possuem como características, o
toque sedoso, vestem muito bem, encolhimento da peça
extremamente baixo, alta resistência, baixo abarrotamento e bom
isolamento quanto a vento e frio. As microfibras podem ser de
poliéster, poliamida (nylon), acrílico ou viscose.
O Suplex fibra DuPont Sudamerica S/A é indicado para tecidos
esportivos, visto que alia as propriedades das malhas de algodão,
confere maciez e flexibilidade a peças confeccionadas, em adição
a durabilidade e resistência do nylon (poliamida). Devido
ao sistema de texturização a ar, desenvolve um toque parecido
com o do algodão, aliado a vantagens das fibras sintéticas. Tecido
que proporciona conforto, resistência, caimento e possui uma
secagem relativamente mais rápida que outros tecidos.
O algodão/ Cotton constitui uma das principais fibras têxteis de
produção, com comercialização e uso em larga escala mundial. No
Brasil, é a principal fibra têxtil, tendo suas fontes de produção
localizada nas regiões Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país. As
principais características para a produção de fios de algodão de
boa qualidade são: o comprimento da fibra, e a resistência da fibra.
O tricoline é um tecido de construção de tela com a leveza e a
resistência do algodão penteado mercerizado, atende a um
mercado cada vez mais sofisticado e exigente em tecidos leves,
especialmente nos segmentos de camisaria.
Os bordados estão fazendo parte da criação e desenvolvimento
dos uniformes. Tanto para identificação, como para criar um
diferencial. As formas tecnológicas de produção auxiliam na busca
pelo diferencial e qualidades dos produtos.
De acordo com Treptown (2005, p.152):
Os bordados são traduzidos como programas que movimentam uma série de bastidores
onde as peças são fixadas sob cabeçotes de costura, alimentados com linhas de
diversas cores. Cada desenho resultará em um programa de sequência de cores
(linhas) a serem bordadas e os movimentos que os bastidores executarão sobre os
cabeçotes.
A quantidade de cores em um desenho de bordado é limitada pela quantidade de
agulhas disponíveis no cabeçote das máquinas de bordar. A ordenação das cores deve
ser numerada para que o designer possa programar variantes de cores, conforme cada
cor de fundo utilizado.

Além da tecnologia desenvolvida para bordados em grandes


empresas, o mercado traz as máquinas de bordados domésticas,
que podem ser utilizadas por qualquer pessoa.
A empresa Brother, encontrada no site www.brother.com.br, lança
no mercado as máquinas de bordar, práticas e dinâmicas, elas
podem ser facilmente utilizadas, dando um resultado diferenciado
nas peças.
A máquina PE150V dispõe de vários recursos, ideais para uma
máquina de bordar doméstica, incluindo a praticidade e facilidade
de uso que possibilitará bordar trabalhos de alta qualidade.

O mercado de moda feminino e masculino

O desejo do consumo, a variedade de produtos e a mudança no


comportamento do ser humano tem transformado o mercado de
moda em um dos mais rentáveis. As pessoas querem ser cada vez
mais únicas dentro de um todo. Vale tudo na hora de
ostentar. Segmentos básicos surgem a cada dia por conta da
evolução do mercado e das culturas.
O segmento masculino é o menos abrangente visto que os homens
passaram muito tempo sem se dedicar ao seu guarda-roupa.
Atualmente este conceito mudou e já se desenvolveram outros
segmentos como vanguarda, ginástica, esportes radicais e
fashion. O homem passou a se preocupar com a sazonalidade,
tendências e as novidades do mercado.
De acordo com Cobra (2007, p.23 e 24):
A moda gera empregos porque é uma indústria, e como tal, obriga à renovação, ao
consumo, e portanto a circulação de dinheiro. Quando um consumidor compra um terno,
por exemplo, está movimentando a economia, atingindo um grande número de pessoas,
desde o estilista até a faxineira da loja que comprou a roupa. O negócio de moda
tangencia as áreas de criatividade, produção, administração e Marketing. Para fascinar
e emocionar as pessoas vale-se de conhecimentos oriundos da psicologia e sociologia.
Seu estudo portanto é uma atividade multidisciplinar envolvente e desafiadora.

O mercado para adolescentes está em constante


desenvolvimento. Os jovens estão começando a trabalhar mais
cedo e adquirindo sua independência financeira, além do poder de
escolha na hora da compra.
O jeans é uma matéria-prima que se encaixa em diversos tipos de
produtos voltados para diferentes faixas etárias. A sua produção e
comercialização vem se intensificando na busca por novos
materiais e lavagens. Uma busca para agregar valor às peças.
De acordo com Dwyer e Feghali (2001, p.87) Especula-se que há
um investimento médio de R$ 500 mil por ano para o
desenvolvimento de uma nova calça jeans – do tecido à
modelagem final. A renovação é constante. A evolução do jeans
XX foi brutal: nenhuma outra roupa sofreu tantas mudanças e
ganhou tanto valor simbólico.
A lingerie também é uma peça em destaque no mercado. Ela
deixou de ser apenas uma peça utilitária, para se transformar em
artigo de desenho, ganhando estilo, tendência e novas
modelagens. O biquíni e a moda surf seguem o mesmo caminho
do sucesso.
Por ser um país com belas praias e clima tropical, o Brasil produz
hoje o que há de mais moderno e fashion no segmento de moda
praia. A modelagem brasileira serve de referência para demais
países. Marcas como Salinas e Água de Coco destacam-se no
cenário mundial. O biquíni, entretanto, não foi inventado por um
brasileiro, e sim por um francês em 1946, mas o “jeitinho brasileiro”
conquistou as praias e piscinas do mundo inteiro.
Seguindo a tendência de nossos quatro mil quilômetros de praias,
a moda surfwear vem ganhando espaço e se aprimorando. O
segmento surgiu nos anos 70 de uma forma artesanal e hoje já
possui inúmeras marcas.
Assim como os adolescentes, o público infantil está se tornando
independente nas escolhas. Os pais que antes apenas levavam as
crianças às lojas para provar as roupas, hoje já ouvem os
pequenos decidindo o que vão levar. Os gostos variam da idade
de dois a dez anos.
Segundo Dwyer e Feghali (2001, p.92) nas classes mais
abastadas, os pais tem aberto a carteira para comprar peças mais
caras, aumentando o faturamento das empresas do setor. O
volume de produção também vem subindo, fato que mostra um
crescimento de vendas entre fabricantes de produtos mais
populares.
O mercado de acessórios tem grande importância no Brasil.
Qualidade, design, matéria-prima natural e criatividade fazendo
com que os produtos brasileiros tenham as portas abertas no
exterior. É importante que o profissional que queira seguir esta
área, busque uma especialização, afinal possui a mesma base de
informação porém se diferencia na modelagem, manufatura,
acabamento e outras técnicas.
O consumidor está cada vez mais informado, mais exigente e com
desejo de compra. Existem segmentos para todas as áreas. Basta
você se especializar em uma delas e empreender. Nichos de
mercado são formados por consumidores qualificados, ou seja,
que são mais exigentes quanto ao conceito do produto e sua
cadeia produtiva.
Em entrevista ao site Epoch Times
(http://www.epochtimes.com.br/), a consultoria de moda Geni
Rodio explica que a moda é ampla, vai além do modelo da roupa
e está estreitamente ligada à economia. “Eu costumo dizer muito
isso, que é muito importante que a gente tenha uma visão mais
ampla do modelinho da roupa, sobre o que vai usar e o que não
usar, até porque o que vai usar e o que não vai usar está muito
mais ligado a quanto ela [a roupa] vai custar, do que qualquer outra
coisa”, disse Geni.
Os segmentos alternativos como cama, mesa e banho também se
adequaram a conceitos e tendências.
Marcas de Moda

Conheça algumas importantes marcas do mundo da moda


Louis Vuitton - É uma marca francesa, especializada na produção de
malas de viagem e bolsas luxuosas. Foi fundada em 1854 por
Louis Vuitton, e é uma das empresas da holding LVMH, sediada
em Paris, França. Além de bolsas e malas, também produz
sapatos, acessórios, vestuário, relógios, etc.
Confira o site: http://www.louisvuitton.com.br/front/#/por_BR/Louis-Vuitton
Hermès - Marca de luxo francesa, fundada por Thierry Hermès em
1837. Iniciou produzindo artigos em couro para montaria, e depois
passou a produzir produtos de luxo. Ficou mundialmente famosa
pela cor laranja e por seus lenços de seda com motivos eqüestres.
Outro produto famoso da marca foi a bolsa de couro, em forma de
trapézio, chamada "Kelly". Esta bolsa foi uma homenagem da
marca à princesa de Mônaco Grace Kelly, que jamais se separava
de sua bolsa HERMÈS.

Gucci – Éuma marca italiana, criada em Florença por Gauccio


Gucci, em 1921. Seus principais produtos são roupas, sapatos,
bolsas e acessórios de luxo. A marca Gucci é recordista mundial
de vendas italianas.

Chanel - Marca parisiense sofisticada, responsável por grande parte


das principais mudanças na moda, que aconteceram no século XX.
Foi fundada na França, em 1909, pela estilista Gabrielle Bonheur
Chanel, mais conhecida como Coco Chanel. A marca é símbolo de
elegância, e seus principais produtos são roupas, bolsas, sapatos,
perfumes, maquiagens, etc.

Fonte: http://chicstyle.me/tag/chanel/

Cartier - Fundadapor Louis-François Cartier, em 1847, na França, é


uma das mais antigas joalherias do mundo, consumida pela
realeza, estrelas do cinema e os milionários. A Marca possui uma
reputação invejável por produzir e criar apenas joias, relógios e
acessórios da mais alta qualidade. A marca, que segue fielmente
a filosofia “Inovar sem perder a classe, transformar com bom gosto
e ser a vanguarda da criação com a audácia da excelência”, é
sinônimo de luxo desde que foi lançada.

Prada -É uma marca italiana, que foi fundada por Mario Prada e seu
irmão Martino, em 1913 na cidade de Milão. A marca é considerada
um símbolo de sofisticação e luxo no mundo inteiro. Seus
principais produtos são bolsas, roupas, perfumes e sapatos de
luxo.

Christian Louboutin - o famoso sapato com solado vermelho é marga


registrada de um dos um dos maiores designers de sapatos, o francês Christian
Louboutin. Os saltos altíssimos encantam várias famosas como Angelina Jolie, Dita Von
Teese, Katie Holmes, Victoria Beckham, etc.

Fonte: http://www.tobevogue.com/blog/249.html
Foto: Campanha Christian Louboutin / Divulgação

Rolex - Fundada em 1905, na Inglaterra, pelo alemão Hans Wilsdorf,


é uma empresa suíça fabricante de relógios e acessórios de luxo.
O relógio Rolex é conhecido por nunca falhar. A marca é conhecida
por carregar status e luxo.

Burberry -Marca britânica, fundada por Thomas Burberry na


Inglaterra, em 1856. É uma das marcas mais famosas do mundo,
e seus principais produtos são roupas, sapatos, perfumes e
acessórios. O xadrez nas roupas e acessórios é marca registrada
da grife.
Foto: Campanha Burberry / Divulgação.

Fendi - É uma marca italiana, criada em 1925 por Adele


Casagrande e Edoardo Fendi, artesãos de Roma. A Casa de Fendi
iniciou como uma empresa familiar, e com o tempo se destacou na
alta costura. Seu logotipo, que é composto por duas letras "F", é
reconhecido mundialmente como símbolo de sofisticação e status.

Dior É uma marca francesa conhecida por suas peças


-
sofisticadas. Foi criada em 1946, por Christian Dior. Seus
principais produtos são roupas, sapatos, acessórios, perfumes e
cosméticos de luxo. É uma das marcas mais adoradas e desejadas
por mulheres de todo o mundo.
Ralph Lauren - Marcade roupas e acessórios de estilo sofisticado e
esportivo. Foi criada pelo desenhista Ralph Lauren, em 1967, nos
Estados Unidos. A maioria de suas peças levam um jogador de
polo montado em seu cavalo, símbolo da marca. O destaque da
marca são suas camisas polo coloridas.

Colcci- É uma marca brasileira, fundada em Brusque - SC, em


1986. Seus principais produtos são roupas, sapatos e acessórios.
Em 1997, a marca passou por uma grande reformulação, e as
peças, que antes eram básicas, adquiriram um conceito mais
fashion.

- É um estilista brasileiro, que começou a trabalhar com


Tufi Duek
moda aos 17 anos. Lançou a marca Triton em 1975, e criou a
marca Forum em 1981.

Yves Saint-Laurent - A
marca foi criada na França, em 1961, pelo
estilista Yves Saint-Laurent e financiada por seu companheiro
Pierre Bergé. Seus principais produtos são roupas, bolsas,
acessórios e perfumes de luxo. Yves Saint-Laurent foi um dos
maiores estilistas do século XX.
Imagem: Logo da Marca Yves Saint-Laurent

Veja abaixo outras marcas:

Marcas Nacionais
Alexandre Herchcovitch - http://herchcovitch.uol.com.br/
Ronaldo Fraga - http://www.ronaldofraga.com.br/
Glória Coelho - http://www.gloriacoelho.com.br/
Osklen - http://osklen.com/
Ellus - http://ellus.com/
Cavalera - http://www.cavalera.com.br/
Forum - http://www.forum.com.br/
Lino Villaventura - http://linovillaventura.com.br/
Movimento - http://www.movimento.com.br/
Triton - http://www.triton.com.br/
Salinas - http://www.salinascompras.com.br/site/
Hope - http://www.hopelingerie.com.br/
Hering - http://www.heringwebstore.com.br/
Animale - http://www.animale.com.br/
Vivara - http://www.vivara.com.br/
Adriana Degreas - http://www.adrianadegreas.com.br/
Água de Coco - http://loja.aguadecoco.com.br/
FH por Fause Haten - http://www.fausehaten.com.br/moda
Melissa - http://www.melissa.com.br/
João Pimenta - http://www.joaopimenta.com.br/index.html

Marcas Internacionais
Dolce & Gabbana - http://www.dolcegabbana.com/
Giorgio Armani - http://www.armani.com/us/giorgioarmani
Givenchy - http://www.givenchy.com/en/
Michael Kors - http://br.michaelkors.com/

Hugo Boss - http://www.hugoboss.com/de/en/collection.php


Marc Jacobs - www.marcjacobs.com
Manolo Blahnik - www.manoloblahnik.com
Zara - http://www.zara.com/
Coach - http://brazil.coach.com/
Nike - http://www.nike.com.br/
Adidas - http://www.adidas.com.br/

Top Models

O modelo é o chamado “cabide” ou o “suporte vivo” que apresenta


a roupa ao público. Com a transformação na sociedade e no
mundo da moda, os modelos também mudaram o seu perfil.
Entre muitas novidades na moda, uma das mais marcantes foi o
surgimento da modelo Twiggy, a primeira modelo a se tornar um
ídolo de massa. Ela começou a fotografar com 16 anos. Seu nome
é Lesley Lawson e hoje é modelo, atriz, cantora, estilista e
escritora. No ano de 2012 lançou uma coleção própria sob a
etiqueta M&S.
Após o sucesso de Twiggy, que lançou um novo padrão de
exigência para a profissão de modelo, muitos outros rostos
surgiram para dar mais brilho e beleza às passarelas.
Os candidatos à modelo, devem ter um perfil de determinada
marca ou um tipo específico, se adequando a coleção. Altura não
deve ser inferir a 1.75 e os quadris não podem ultrapassar 90 cm.
O manequim utilizado costuma ser 38.
O Brasil é conhecido como um país de modelos bonitos e
profissionais. Atualmente a modelo destaque no mundo é
brasileira, Gisele Bündchen. Em 2000, Gisele foi considerada pela
revista Rolling Stone, a modelo mais bonita do mundo. Entre 2004 e
2010, pela revista Forbes, a mais bem paga. Gisele abraçou as
causas sociais, contribuiu para programas de prevenção da
floresta Amazônia e para o programa Fome Zero, do governo
federal. Em 2009 foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade, pelo
programa das Nações Unidas em defesa do meio ambiente.
Gisele Bündchen
Fonte: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/gisele-bundchen-canta-em-nova-
campanha-da-h-m

Adriana Lima
A brasileira Adriana Lima iniciou sua carreira com 13 anos. Ela
trabalhou para marcos como Empório Armani, Ralph Lauren e
Christian Dior. Atualmente é conhecida por ser uma das “Angels”
da marca Victoria’s Secret.
Alessandra Ambrósio
A modelo brasileira começou sua carreira aos 12 anos e assinou
um contrato com a Elite Models aos 16 anos. Assim como a modelo
Adriana Lima, Alessandra também é uma das “Angels” da grife de
lingerie Victoria’s Secret. Foi eleita em 2010 pelo site Models como
a quinta mulher mais sexy do mundo.

Isabelli Fontana
Isabelli, que é modelo brasileira, possui 15 anos de carreira.
Segundo o site Models.com, ocupa o 17º lugar entre os vinte
ícones top. Já fez trabalhos para diversas marcas no mundo todo.
Kate Moss
Iniciou sua carreira aos 14 anos, desfilou para marcas John
Galliano e se tornou o rosto da Calvin Klein. Se tornou o ícone de
moda dos anos 90. Conhecida por ter uma vida regada a sexo,
drogas e rock and roll, ela teve diversas relações conflituosas. Em
2005, o Daily Mirror publicou uma foto da modelo cheirando
cocaína, abalando assim sua carreira e fazendo perder seus
contratos com as marcas Chanel, H&M e Burberry. Em 2007, Kate
assinou sua primeira coleção com a marca Topshop e começou a
reestabilizar sua carreira.

Joan Smalls
A modelo de Porto Rico tem 24 anos e já realizou trabalhos muito
importantes. Ela posou para a H&M, Givenchy e Fendi e apareceu
em editoriais de várias revistas de moda como a Vogue, Bazaar e
W Magazine. Sua carreira teve início em 2010 quando foi escolhida
a dedo pela Givenchy. Desde então, apresenta-se para Chanel,
Lacoste, Calvin Klein Jeans e foi capa da “Vogue”, da “Harper’s
Bazaar” e da “GQ”.

Candice Swanepoel
A modelo sul-africana começou sua carreira aos 15 anos quando
foi descoberta em um mercado em sua cidade natal, Mooi River,
na província de KwaZulu-Natal. Faz parte do time das angels da
grife de lingerie Victoria's Secret. A modelo desfilou para a grife
Dolce & Gabbana. Também já foi capa de diversas revistas como
Vogue e Elle. Em 2010, segundo a revista Forbes, Candice foi a
10ª modelo mais bem paga do mundo.
Lara Stone
Iniciou sua carreira aos 12 , e fechou seu primeiro contrato aos 15
anos com uma agência global. Em 2006, ela assinou com a IMG e
abriu o desfile de alta-costura da Givenchy. Fez trabalhos para
Louis Vuitton, Chanel, Lanvin, Miu, Fendi, Prada, Marc Jacobs,
Stella McCartney, Balmain, Hermès, Jean Paul Gaultier, Dolce &
Gabbana, Karl Lagerfeld e até Victoria's Secret. A holandesa virou
uma das preferidas de Carine Roitfeld, editora da Vogue Paris, por
sua semelhança com a diva Brigitte Bardot.
Fonte: Revista Vogue

Dicionário de Moda

Ankle Boot – bota com cano até o tornozelo.

Balonê – Vem de Balconnet, derivado de balcon – sacada balcão, em


francês. Designa porta-seios com sustentação em barbante na
parte inferior, desenhando o bojo. Hoje, maiôs, tops e vestidos têm
decote balonê recortado como o de certos sutiãs.

Babouches ou clog – são os sapatos com salto ou plataforma de


madeira.

Bodouir – tendência de usar peças que parecem ou lembram uma


lingerie.

Boho – é o resultado de uma mistura dos estilos hippie, étnico, folk


e vintage. Suas peças principais são: vestidos e saias longas,
modelagens mais largas e confortáveis e bota cowboy.

Baggy – Doinglês solto, largo. Usa-se o termo para definir as calças


ajustadas na cintura, amplas nos quadris e afuniladas nas pernas,
muito em voga nos anos 70/80.

Do Francês “bela época”. É o período compreendido


Belle Époque –
pelos últimos anos do século XIX até a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918). Indica uma fase em que os vestidos longos do século
XIX continuam em voga, com o busto saliente, a cintura muito fina
e as ancas com volume, transformando a silhueta feminina em
verdadeira ampulheta.

Bolero – Mini jaqueta, livre de botões, que jamais ultrapassa a


cintura. Inspirado nos trajes de bailarinos e toureiros espanhóis.
Foi muito usado nas décadas de 30/40 em parceria com blusas
sofisticadas e jabôs de renda. Muito usado em festas. Ganhou um
acompanhamento com calças, saias e shorts.

– é uma jaqueta com recorte militar,


Jaqueta bomber ou jaqueta aviador
feita de couro, com gola mais alta e forrada por lã.

Calça cargo – calça masculina originalmente larga, com bolsos


laterais. Hoje, os modelos tipo skinny dela são sucesso!

Cacharel – Nome do estilista francês Jean Cacharel, que virou


sinônimo de um tipo de blusa em malha de fibra sintética,
originalmente fabricada na França. A blusa cacharel tem gola alta,
usada dobrada, e mangas compridas. Versões em malha de Jérsei
vão e voltam.

Casquete– chapéu pequeno, que é preso por grampos ou fixo em


uma tiara.

Cardigã – Suéter ou casaqueto de lá. Se origina de agasalhos


militares. Era parte do uniforme dos oficiais do exército na Guerra
da Criméia em 1875.

Chanel –O estilo Chanel sobreviveu às últimas décadas com


sapatos bicolores, bolsa de matelassê e outros símbolos típicos.
Gabrielle Coco Chanel deu mais liberdade ao guarda- roupa sem
torná-lo menos feminino. Introduziu tecido como jérsei e a malha;
adaptou peças tradicionais masculinas, como calça, trench-coats,
camisas, cardigãs. Inventou acessórios, pérolas, correntes, laços
e camélias. Destacou a elegância do pretinho básico.

Cigarrete – Calça
justa de pernas estreitas, popular entre os homens
da década de 50. Utilizada pelas mulheres nos anos 60. Era de
helanca e fazia parceria com Twin-sets comportados e sapatilhas
baixas. Hoje pode ser usada tanto durante o dia quanto a noite, em
algo mais social.

Chemisier – camisa masculina comprida, o chamado "vestido


camisa".

Clean –Do inglês, limpo. Em moda significa peça ou look simples,


despojado, livre de detalhes. Atualmente sinônimo de elegância.
Foi o estilo predominando dos anos 90.

Collant – Do
francês, colante. Peça inteiriça, colada ao corpo, que
tem suas origens nos maiôs do século XIX, quando era
confeccionado em malha cor da pele. Para modelar o corpo. Na
década de 60 foi usado sob vestidos transparentes. Atualmente ele
aparece no cenário com o nome de body.

Cosmopolita – é a pessoa que se julga pertencer ao mundo


inteiro. Pode ser alguém que considera o mundo como a sua pátria
ou uma pessoa que viaja muito e se adapta facilmente a diferentes
culturas e modos de vida.

– bolsa ou carteira de mão, geralmente feita de materiais


Clutch
duros.

– tendência que mistura cores vivas e vibrantes em


Color Blocking
um mesmo look.

Dockside – sapato de couro, com sola de borracha e tiras laterais.

Écharpe – Do francês, faixa, charpa. Em moda, design lenço longo


e estreito que envolve o pescoço. A função é mais decorativa do
que protetora. Uma echarpe pode dar um colorido, um toque extra
ao visual.

Elastano – Fibra
química sintética usada em confecções de tecidos
que esticam, tecidos stretch. Inicialmente obrigatórios em maiôs e
tecidos de ginástica. Atualmente é utilizado também misturado ao
jeans.

Envelope – Em moda, identifica um tipo de saia que envolve o corpo,


com uma parte sobreposta a outra. A saia-envelope pode ser curta,
comprida, ou meio termo.

Espadrilha – sapatos com salto tipo anabela de corda.

– estilo com referências artísticas e culturais. Por exemplo:


Étnico
roupas que trazem referências indígenas, indianas e africanas;
estampas tropicais, itens como penas.

Flat – sapatos baixos e confortáveis, como as sapatilhas.

– estilo romântico e superfeminino. Caracterizado por


Girlie
estampas florais, cores doces como rosa claro e cintura marcada.

Traduz um estilo desleixado, no modo de vestir inspirado


Grunge –
nas bandas de Rock de Seattle, nos Estados Unidos.

Hot pants – short super curto e de cintura alta, resgatado dos anos
60.

It – pessoas que tem estilo e atitude e são admiradas por isso, ou


peças e acessórios muito desejados naquele momento. (Exemplo:
it girl e it bag)

– macacão com alças finas e cavas bem baixas, que você


Jardineira
deve usar com uma camiseta ou top por baixo.

Jeans – Termo inglês originado em 1567 que designa tecido de


algodão cerrado, tingido com índigo. Já a calça jeans foi inventada
por Levi Strauss em 1850 para os mineradores de ouro americano.

Ladylike – estilo superelegante e feminino, que, com traços vintage,


abusa de laços e detalhes românticos.

– é aquela estampa floral miudinha, bem delicada e


Liberty
feminina.

Midi Boot – bota com cano no meio da canela.

Minimalismo– Estilo clean, com cores claras e neutras e recortes


mais retos e simples. Essa é uma tendência onde menos é mais!

– é a plataforma que encontramos na parte da frente


Meia pata
de sapatos de salto alto.

Meia 7/8 – meia calça que termina na coxa, pouco acima do joelho.

Criada pela empresa Rhodia, é uma das mais


Microfibra –
importantes criações da indústria têxtil desde a década de 50.

Motorcycle boot-
bota com cano médio e boca mais larguinha, bico
arredondado e fivelas.

Navy – estilo inspirado nas roupas de marinheiros, com bastante


listras e que tem como principais cores o azul, branco e vermelho.

Neoclássico – Tendência que dominou a pintura, a escultura, a


arquitetura e a moda europeia do fim do século XVII até a metade
do século XIX, imitando as formas artísticas e arquitetônicas da
cultura greco-romana. Foi marcado por vestidos inspirados em
túnicas drapeadas; amarrações, cintura alta. Nos pés sandálias
trançadas envolvendo as pernas.

Open Boot – é a mesma coisa que ankle boot, só que com recortes
na frente e/ou atrás.

– é um branco puxado para o tom mais pérola ou nude


Off-white
bem clarinho.

Oxford– sapato masculino, fechado e de amarrar, que foi adaptado


ao armário feminino.
Patchwork – Trabalho artesanal em que pequenos retalhos (de
diferentes cores e padronagens) são costurados resultando um
tecido. Nasceu no século XVIII durante o período da revolução
francesa: tudo era reaproveitado.

– sapato que tem uma pequena abertura na frente e deixa


Peep Toe
uma parte dos dedos a mostra.

Pied de Poule – tipo de estampa xadrez que lembra um “pé de


galinha”, como a própria tradução do nome diz.

Plissado – efeito sanfonado dos tecidos de saias, vestidos e blusas.

Preppy –estilo que lembra as roupas estilo colegial, marcado pelos


cardigãs, saias plissadas, tiaras e meias-calças. Ganhou um
toque pop ao apostar em cores fortes!

Polaina – Peçausada sobre o sapato. É feita de brim, veludo, lã,


pelica ou camurça. Nasceu para proteger a barra das calças
masculinas da graxa do sapato. Também define um tipo de meia
sem pé para aquecer a área do tornozelo principalmente aos
adeptos a ginástica.

Punk – Termo atribuído ao movimento comportamental juvenil que


surgiu em Londres, na Inglaterra, nos 70 e 80. Com roupas e cortes
de cabelos agressivos, os jovens denunciavam sua insatisfação
com a sociedade. Peças negras, recobertas de tachas, alfinetes e
presilhas, camisetas com slogans de protesto, calças justas de
couros e coturnos desgastados.

- são coleções e roupas produzidas em larga escala


Prêt - à - porter
e vendidas nas lojas "prontas para vestir", ou seja, aquelas que
não são feitas sob encomenda ou sob medida.

Define o estilo antigo, a inspiração no passado. Hoje é super


Retrô –
comum a expressão retrô definindo um estilo que foi reciclado ou
com características que lembram décadas antigas.

– Nome atribuído às calças e depois também às saias,


Saint Tropez
justas no quadril sem cós que deixam o umbigo à mostra.
– Tipo de salto alto que se acredita ter sido usado pela
Salto Luíz
primeira vez pelo rei francês Luiz XVI. O salto é caracterizado por
uma curva côncava e pelo estreitamento na parte externa.

Sapato Oxford– Sapato informal de salto baixo caracterizado pela


frente lisa em contraste a parte central, que tem costuras com
recortes nas gáspea.

Scarpins – é o clássico sapato feminino fechado e de salto alto.

– é a moda e estilo típico da década de 70, adaptado


Seventies ou 70's
para os dias atuais.

– casacos ou terninhos de comprimento mais curto, acima


Spencer
do quadril.

– tênis
Sneakers modernos, geralmente de cano alto e
supercoloridos.

Tartan – tipo de estampa xadrez, típica do estilo grunge.

- é um casaco originalmente desenhado para enfrentar


Trench Coat
a chuva, como se fosse uma capa. Hoje, ganhou status fashion e
é usado até mesmo como vestido, já que fica na altura do joelho
ou um pouco abaixo.

– é quando a pessoa é trendy, ou seja, quando ela lança


Trendsetter
tendências de moda e está sempre por dentro do mundo fashion.

– é um tipo de tecido feito de lã, com diferentes fios formando


Tweed
uma mesma trama. Foi eternizado nos modelos da estilista Coco
Chanel.

Vintage– estilo ou peças com modelagens ou formas mais antigas.


Atualmente, busca referências principalmente nas décadas de 50,
60 e 70.

Wrap – casacos, vestidos ou blusas com pontas laterais, com as


quais é feita uma amarração ("wrap", em inglês).

Wedge – é uma versão mais atual do salto anabela, ou seja, é um


salto plataforma que aparece em botas, sandálias e sapatos. Pode
ser em materiais como madeira, veludo e até couro.

Bibliografia

PEZZOLO, Bueno Dinah. Por dentro da Moda. Definições e Experiências.


São Paulo: Editora Senac, 2009.
DWYER, Daniela e FEGHALI, Marta. As engrenagens da Moda. Rio de
Janeiro: Editora SENAC, 2001.
DIANA, Francesca Romana. Tudo Joia. Dicas Preciosas. São Paulo:
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