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1 2023 14p TRENDS IN THE FASHION SECTOR Mendes - En.pt Traduzido
1 2023 14p TRENDS IN THE FASHION SECTOR Mendes - En.pt Traduzido
com
1. Introdução
de refletir sobre o passado e o presente, pois são variáveis reais. Mora [1] também
afirma que a relação entre memória (passado) e imaginação (futuro) é próxima, e que
a previsão nem sempre é utópica, mas precisa ser corajosa para transcender a
realidade do presente.
Estar ciente do futuro é uma necessidade intrínseca à prática do design, pois a idealização de
novos artefatos envolve imaginar, moldar e comunicar novos valores e perspectivas.3]. Além
disso, criar objetos também implica responsabilidade quanto ao seu uso e destino, eventos que
fogem ao controle do designer, mas que ainda podem ser idealizados. Por outro lado, ainda há
desafios, principalmente no meio acadêmico, em reconhecer as articulações entre essas duas
áreas – Design e Estudos do Futuro – como relacionadas, ainda que várias práticas de design
emergentes tenham a perspectiva de futuro como parte intrínseca do projeto.1[3].
No entanto, para algumas áreas económicas e académicas, é importante olhar para o futuro a curto
e médio prazo, pelo que os Estudos de Tendências apresentam-se como uma abordagem de apoio à
obtenção de respostas. Estudos de tendências2estão relacionados com Estudos Futuros [4], porém, de
uma perspectiva mais voltada para as dinâmicas, mentalidades e objetos do presente e do passado;
tendências, portanto, podem relativizar a distância entre passado, presente e um futuro muito próximo,
pois apresentam o mundo de amanhã por meio de aspectos existentes no agora [5].
Tendências são informações que representam uma direção de mudança sobre os valores
culturais predominantes de uma determinada época, guiadas por forças que se manifestam de
diversas formas (estilos, linguagens, comportamentos, produtos e serviços) em determinados
grupos sociais.6, p.37]. Eles são úteis para várias empresas quando se referem a preferências de
consumo [5]. Devido à sua eficiência, são amplamente utilizados como fontes de estratégia pela
indústria da moda, a fim de aumentar a probabilidade de sucesso.7]. Assim, pela velocidade com
que ocorrem as mudanças nas sociedades contemporâneas e pela própria dinâmica da moda, as
tendências são importantes para orientar as diferentes indústrias da cadeia (da produção têxtil ao
varejo) e apoiar o processo criativo. A pandemia da COVID-19 e suas consequências no cotidiano,
principalmente nos grandes centros urbanos, abriram um espaço para observar o papel das
tendências e o papel do pesquisador, principalmente no contexto do consumo de moda.
Portanto, este artigo é o registro de parte de um estudo exploratório com abordagem
qualitativa, cujo objetivo é apresentar um panorama de temas/assuntos que contribuíram para o
redirecionamento da prática de pesquisa de tendências no setor de moda e na profissão de
pesquisador. Para tanto, realizamos entrevistas em profundidade (com profissionais da área, para
entender como está ocorrendo sua atividade profissional atualmente) e uma revisão semi-
sistemática da literatura (composta por livros e artigos acadêmicos, para fornecer o suporte
teórico necessário) . Com isso, identificamos quatro temas/assuntos que norteiam essas
transformações. Além disso, destacamos também a revisão de notícias veiculadas pela mídia
especializada, a fim de contribuir para a compreensão do cenário e dos temas atuais.
1Práticas como design avançado, ficção de design, design especulativo e ativismo de design são
citado [3, p.2].
2Os autores adotam a designação dada por Gomes et al. [30], onde os Estudos de Tendências correspondem
à abordagem acadêmica da pesquisa de campo e tendências corresponde à abordagem
profissional ou comercial.
300 L. de Brito Mendes et al.
No final da década de 1980, agências de pesquisa de tendências começam a propor outro formato
de informação, relacionando tendências gerais de consumo e design estratégico a propostas estético-
visuais.7,14].alta costurae marcas de alta moda continuam sendo consideradas, mas a observação do
que acontece “nas ruas” (nos centros urbanos) torna-se um caminho na busca de dados que moldarão
tendências [13, pág. 425]. Esses pontos remodelam a prática dos pesquisadores, sua atenção volta-se
para a identificação e análise de estilos de vida, no que Raymond [15, pág. 12] os chama de “detetives do
estilo de vida”.
No final da década de 1990, outro profissional que observava as tendências urbanas ganhou
atenção da mídia: o coolhunter [16, pág. 188;17]. A prática do coolhunting vem da etnografia e
consiste em observar indivíduos e grupos urbanos dentro do microcosmo social em que estão
inseridos.7], em busca de comportamentos emergentes considerados legal3. Através de uma
análise qualitativa, o coolhunter encontra respostas que não são possíveis através de dados
quantitativos [13,16]. Essa análise é baseada nos registros que ele coleta (dados primários) em seu
trabalho de campo.
Ainda assim, no final da década de 1990, com a internet e sua popularização, surgiram
agências de tendências dentro do setor de moda, dedicando-se a vender pesquisas online em
forma de relatórios.7]. Assim, surgiram várias agências fora do eixo Estados Unidos-França,
produzindo conteúdos mais direcionados às realidades locais [7]. Esse fato contribuiu para a
descentralização das equipes de pesquisa, e as agências passaram a contratar o serviço de
pesquisadores freelancers espalhados pelo mundo. A atuação desses profissionais torna-se
essencial, pois puderam compartilhar com a equipe pontos de vista mais confiáveis sobre
questões locais, além de conhecer melhor a dinâmica da cidade e pontos de interesse, além de
contar com uma rede de contatos locais.
Com o desenvolvimento tecnológico em Tecnologia da Informação e Big Data, ciência da
computação, engenharia de software e desenvolvimento de sistemas, outros profissionais passaram a
atuar na área de tendências. Eles começaram a desenvolver modelos computacionais para identificar
tendências por meio de dados quantitativos e sublinhar a importância de redes como “redes de inovação
colaborativa” [18, pág. 23]. Esses dados são gerados a partir da análise do uso de mídias sociais, uso de
termos de pesquisa, reconhecimento de imagens e inteligência artificial. No entanto, há a necessidade de
se pensar na aplicabilidade dos dados, por isso a atividade profissional do analista de tendências [19] é
importante – ele relaciona os números com critérios sociais e, assim, faz a curadoria das informações.
3Gomeset ai.[30] afirmam que a definição de cool é complexa, mas deve ser delineada dentro do
contexto de pesquisa a ser desenvolvido.
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resumido ao tratar do fator temporalidade: a moda tem a efemeridade como uma de suas
características mais expressivas – tão bem desenvolvida por Lipovetsky [23] – ao contrário da
maioria das criações artísticas. Por outro lado, essa relação torna-se mais estreita quando se
observa um aspecto inerente à profissão de previsor de tendências (aqui abrangendo também
todas as outras denominações já mencionadas): a ideia de que as tendências são visualizadas
apenas pela intuição confere ao profissional o status de “guru” e “oráculo” [5], o que de certa
forma contribui para a valorização do seu trabalho.
Olhando para a moda do ponto de vista econômico, Campos [24, pág. 42] a classifica como
“produção cognitiva”, onde o processo criativo deve sustentar sua natureza comercial. Autores
como Treptow [25] e Seivewright [26] afirmam que os designers de moda devem dedicar tempo à
construção de seu próprio repertório informacional, incluindo a pesquisa como uma de suas
tarefas. A pesquisa estimula a criatividade, pois pode desencadear o chamado raciocínio abdutivo,
que não está apenas relacionado à coleta de dados, mas também considera como esses dados
estão relacionados.27, pág. 111]. Estimular o raciocínio abdutivo é importante para estimular o
lado crítico do processo criativo e é usado tanto no processo de design em geral quanto no que
DeLong chama de “pensamento de tendência” [27, pág. 111], que consiste em examinar os dados
e então construir blocos de informação com ideias coordenadas.
5É importante enfatizar que o acesso às tendências por meio de livros de tendências ou relatórios de tendências desenvolvidos
por agências corresponde a um investimento financeiro a empresas [24; 7], o que nem sempre é
possível.
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a coleta de dados primários. Esse objetivo pode estar relacionado, por exemplo, à percepção dos hábitos
de um determinado grupo urbano ou à manifestação de uma tendência específica em um determinado
espaço geográfico.
Em seguida, há a contextualização, que dentro da pesquisa de tendências corresponde
à definição dos tópicos Zeitgeist que importam para a pesquisa [30], ou seja, identificar
valores culturais refletidos em uma determinada sociedade em um determinado momento.
Com relação à contextualização do tempo e do espaço, no âmbito da pesquisa em questão,
Souza [32] sugere que essa é uma forma de o pesquisador alertar sua sensibilidade para o
momento social e poder perceber, por exemplo, o esgotamento estético que está prestes a
ser processado. Durante a contextualização, o pesquisador pode apontar algumas
hipóteses, ou seja, descrever o que já sabe e qual pode ser a resposta para o problema
(forma de atingir o objetivo).
Em seguida, há a definição dos conceitos úteis para a investigação e a determinação das
variáveis. Para a ciência, o conceito é uma construção mental que representa algo de forma
simplificada [31, pág. 19]. Pode ser descrito por um símbolo que representa um fenômeno e
geralmente é usado como um rótulo para nomear, classificar ou generalizar uma percepção
ou experiência sobre a vida social.31, pág. 19]. Kawamura [31, pág. 19] explica que quando
os conceitos mudam de caso para caso, tornam-se variáveis, e a correlação de duas ou mais
variáveis representa a relação entre causa e efeito.
No contexto da moda, um conceito pode ser qualquer coisa desde cor ou material até uma
identidade ou símbolo, e variáveis são as diferentes formas como a cor ou a identidade, por
exemplo, são utilizadas dentro de um contexto, trazendo algum significado simbólico.
Geralmente, no contexto de pesquisa de tendências no setor de moda, os conceitos são os
elementos visuais/materiais do design – ponto, linha, cor, textura, padrão, silhueta e forma – e as
variáveis podem ser representadas através da forma como o visual os elementos são
organizados, dentro do conceito de princípios de design – repetição, ritmo, gradação, radiação,
contraste, harmonia, equilíbrio e proporção.25,33,34]. O pesquisador de tendências, com esse
foco em mente, pode identificar esses aspectos analisando coleções e produtos já lançados e
observando como os indivíduos se vestem em suas atividades diárias (o chamado street style) [7].
Essas informações geralmente ilustram relatórios de tendências direcionados à moda, mas não
devem ser confundidas com a tendência em si – elas representam a materialização de um objeto
de tendência [30, pág. 236], o que significa que já são objetos de moda consolidados. De qualquer
forma, são úteis para pesquisar tendências no campo da moda, pois conscientizam o profissional
sobre o que está sendo feito pela indústria [35] e alertá-los sobre detalhes, por exemplo. Portanto,
na teoria do design, conceitos e variáveis na moda são compreendidos por Kawamura [31] como
design baseado em objetos e consistem no que Frayling [36, pág. 5] chama pesquisa pelo design.
A pandemia do COVID-19, sem dúvida, teve um impacto severo na indústria da moda e levou a
necessidade de investir em planejamento estratégico para outro nível. Esse fato, então, esquentou
o mercado de tendências: as empresas entenderam que ter acesso a essas informações, além de
contar com equipes de profissionais capazes de propor soluções rápidas e adaptáveis a diversos
contratempos, é fundamental para minimizar os efeitos adversos dos chamados “negros”. eventos
de cisne” – eventos inesperados e imprevisíveis [39]. Nesse ínterim, das entrevistas realizadas,
surgiram alguns temas sobre pesquisa de tendências e seu uso: questões sobre cool; a
importância da gestão de tendências e sistematização da informação; a descolonização da
informação; credibilidade de conteúdo gratuito; e a alfabetização do futuro e das tendências. A
seguir, esses temas também serão discutidos com base em notícias relacionadas veiculadas na
mídia especializada.
A pandemia não vai mudar o sistema da moda para uma realidade mais consciente – tanto na
esfera ambiental quanto na sociocultural.
Por isso, diversos jornais e revistas trataram das relações pessoa-objeto, como o artigo
publicado em junho de 2021 no site da revista americana Time, intitulado “Quem comprou
todas essas roupas ridículas e por que elas estão no meu armário?” [40]. A publicação afirma
que a pandemia fez as pessoas relativizarem a forma como se veem e como querem que o
mundo as veja. Antes, em dezembro de 2020, a BBC Media Corporation publicava, em sua
fração denominada Futuro, um que apresentava os 37 objetos que definiram o ano de 2020
[41], mostrando o que de fato foi representativo na vida das pessoas, como as máscaras de
proteção facial. Em outro artigo, publicado em abril de 2015 no The Cut (parte da revista
americana NewYork), a pergunta era “What Will Be Cool This Summer?” [42], aludindo a
artigos que a mídia comumente veicula sobre modas (looks) de interesse naquela
temporada. O assunto foi ridicularizado por não tratar explicitamente de roupas, mas por
dizer que seria legal, por exemplo, aproveitar o período de férias totalmente offline.
Por outro lado, a mídia também divulgou um movimento que surgiu em sentido
contrário, denominado “compra de vingança” ou “compra de vingança”. Notícias publicadas
pelas revistas americanas ELLE [43] e Forbes [44], e pela agência de tendências WGSN [45],
mostrou que um número representativo de pessoas em todo o mundo passou a comprar
mais produtos - principalmente produtos de moda - como forma de compensar os danos da
pandemia. Especificamente, no texto publicado pela Elle, questiona-se se a pandemia
despertou o consumo consciente e a valorização da liberdade de escolha dos indivíduos.
Segundo os pesquisadores entrevistados, era importante observar essa dualidade de
comportamentos para que fosse possível perceber qual dos dois aspectos melhor se
adequava à pesquisa em que estavam envolvidos.
Embora o mercado entenda as tendências como solução, algumas notícias foram publicadas para
perguntar como essas pesquisas seriam realizadas após o grande evento do cisne negro que foi a
pandemia. Um exemplo são os textos publicados pelo Birmingham City University Institute of
Jewellery, Fashion and Textile [46], no Reino Unido e pelo portal Vogue Business [47]. A área de
tendências foi solicitada a fornecer soluções rápidas e viáveis para uma crise global em que esses
profissionais não podiam realizar tarefas inerentes à sua atividade profissional, desde simples
reuniões presenciais de equipe até trabalhos de campo. Dessa forma, todos os profissionais
entrevistados afirmaram que o momento era importante para as equipes de pesquisa articularem
melhor sua rede de informações, de forma colaborativa, para serem eficientes no sentido de
resultados – para gerar informações que realmente contribuíssem para a superação da crise, pois
evitá-la não foi possível – e, assim, tornou-se necessário melhorar a forma como a sistematização
das informações e tendências. Nesse sentido, os entrevistados afirmaram ter melhorado a forma
como organizam os conteúdos pesquisados, desde as pastas em seus computadores pessoais ou
no armazenamento em nuvem; assim como quatro deles mencionaram o uso
Tendências do Setor de Moda 307
6http://miro.com/
7http://trello.com/
308 L. de Brito Mendes et al.
5 Considerações
tendências provocam a aceleração do ciclo da moda, o que tem causado diversos problemas
a nível social e ambiental. No entanto, no contexto da pandemia, surge a seguinte questão:
não é o próprio sistema da moda que acelera a dinâmica das tendências? Assim, é
importante ressaltar que a construção do futuro parte não apenas da mudança, mas da
continuidade da mudança.
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Tendências do Setor de Moda 311