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MODA NA ESCOLA
TÍTULO PROPONENTE
Moda na Escola: #Sigaatendência Equipe ProBNCC
RESUMO
“Abriram-se os olhos de ambos; e percebendo que estavam nus, coseram
folhas de figueiras, e fizeram cintas para si.” (Gênesis, Cap. 3, Vers. 7)
A vestimenta humana está associada a necessidade de cobrir o corpo, seja
pelo pudor, conforme retratado no Antigo Testamento; por uma necessidade
de proteção contra as intempéries, ou pelo caráter de adorno. Seja qual for a
necessidade, a vestimenta está presente na sociedade desde o surgimento do
homem, desde folhas e peles de animais aos tecidos tecnológicos. As vesti-
mentas tem uma relação com aprimoramento de técnicas ao longo da história
que foi favorecendo a evolução dos materiais usados para produção das vesti-
mentas e indumentárias. É, portanto, um elemento rico da cultura material.
O vestuário é um elemento presente na maioria das culturas e sociedades.
Dessa forma, suas origens, funções e estilos, representados através da moda,
configura-se como o tema desta eletiva, apresentada como uma alternativa
leve e atrativa de aprofundamento de conhecimentos relacionados à história
dos costumes, a cultura, diferenças sociais, elementos de expressividade
artística, padrões de estética corporal, relações de produção e consumo e
elementos de identidades.
A moda, seus estilos relacionados aos contextos de cada época e suas re-
lações com o mercado é uma temática que exerce forte atração ao público
jovem do Ensino Médio, tendo em vista abranger uma faixa etária sob forte
influência no seu modo de vestir, resultado das relações sociais inerentes à
idade e convívio entre seus pares, bem como a influência da indústria cultural e
sociedade de consumo.
Nesta perspectiva, a eletiva a “A Escola tá na moda!!” oferece aos estudantes
um passeio pelas passarelas da moda, mostrando a importância que o ves-
tuário assumiu ao longo dos séculos e dos papéis representados pela moda na
cultura e nos valores predominantes em cada momento. Tal abordagem visa
mostrar aos estudantes a amplitude do mundo da moda que envolve fotógra-
fos, estilistas, produtores, modelos e diversos outros profissionais e despertá-
-los para as múltiplas oportunidades de mercado que a área oferece, de forma
a contribuir para o desenvolvimento da criatividade e do empreendedorismo.
Servindo, assim para agregar a formação dos estudantes, a integração entre
educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS OBJETOS DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: Lucélia CIÊNCIAS HUMANAS
Nárjera de Araújo e José Pinheiro Júnior • As origens do vestuário
Linguagens e suas Tecnologias: Ana Cléia Silva • Origens da moda
Ferreira – Josinaldo Oliveira dos Santos – Maria
Rosemary de Jesus Pinto – Rosângela Maria Duar- • A moda no mundo contemporâneo, seus valores
te e Rosângela Monteiro da Silva Ramos. estéticos e identidades culturais;
Matemática e suas tecnologias: Antonia Celene • Concepções de arte (estilo e tendências);
Pinheiro Lima • Influencias da moda no comportamento e o
papel social da moda;
ÁREAS DO CONHECIMENTO • Indústria cultural: moda, comunicação e mer-
cado;
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
• Moda, indústria e tecnologia;
Linguagens e suas tecnologias
• Vestuário e diferenças sociais;
Matemática e suas Tecnologias
• Padrões estéticos ocidentais e trajes típicos
brasileiros.
TEMAS INTEGRADORES
Ciência e Tecnologia; LINGUAGENS
Diversidade Cultural; • Semiologia da moda;
Educação Financeira; • A estética corporal e a ditadura da moda e da
Educação para valorização do multiculturalismo beleza
nas matrizes históricas e culturais brasileira; • Beleza corporal e mídia.
Educação para o Consumo; • Evolução da moda como linguagem;
Trabalho. • Moda como objeto de informação e comunica-
ção visual;
• Moda como forma de interpretações do cotidia-
noe materialização de ideias visuais;
• Design;
• Moda e Sustentabilidade
MATEMÁTICA
• Operação com medidas e ângulos
OBJETIVOS
• Compreender as origens históricas do ves- • Identificar como a moda e o corpo são instru-
tuário, caracterizando as diversas funções ou mentos de representação dos papéis sociais;
finalidades que as roupas foram adquirindo ao
longo do tempo de acordo como o processo de • Compreender quais conceitos matemáticos
desenvolvimento social, econômico e cultural precisam ser envolvidos na confecção de uma
das sociedades ocidentais. blusa a partir do corte no molde;
• Refletir sobre os padrões sociais e estéticos • Observar os cálculos das medidas necessárias
estabelecidos a partir dos elementos da moda para o corte de uma roupa de boneca;
vigente em determinadas épocas. • Compreender através da prática (corte no mol-
• Refletir sobre o papel da moda como reflexo e de) o que é necessário para adaptar a roupa ao
construção de identidades juvenis. corpo da pessoa.
• Identificar a influência da indústria cultural na
sociedade de consumo. EIXOS ESTRUTURANTES
• Compreender a moda como formas de expres- Investigação Científica
são de cultura;
Processos Criativos
• Relacionar a moda aos padrões estéticos
das sociedades; Empreendedorismo
EIXOS ESTRUTURANTES
1. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA - Habilidades relacionadas ao pensar e fazer científico:
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com
curiosidade atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideais resultantes deinvestigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
METODOLOGIA
A eletiva será desenvolvida em consonância com as novas vertentes contemporâneas,
como as metodologias ativas, modelos de ensino que visam desenvolver a autonomia e a
participação ativa dos estudantes de forma integral.
1. Apresentação da Eletiva (Objetivos e relevância para o Projeto de Vida);
2. Aulas expositivas com direcionamentos de leituras de textos para pesquisa relacio-
nados a temática da moda para apropriação dos conceitos e compreensão da histó-
ria da moda.
3. Uso de revistas, filmes e documentários sobre moda (projeção e comentários acompa-
nhados de questões norteadoras).
4. Formação de grupos para direcionamento dos trabalhos de pesquisa;
5. Pesquisa de campo com levantamento de dados como materiais usados para confec-
ção de roupas e acessórios; e pesquisa de que tipo de confecção é produzida no Piauí.
6. Desenvolvimento de oficinas voltados para compreensão do processo de pro-
dução da moda, desde a produção dos tecidos e materiais tecnológicos até o
produto final (trabalho que pode ser realizado em equipe).
OBS: Nos municípios com a presença de instituições como SENAC, Universidade,
Faculdade ou Instituto Federal com oferta do curso de moda ou de corte e costu-
ra, a escola poderá buscar o estabelecimento de parcerias com foco na promo-
ção de palestras ou visitas aos laboratórios de corte e costura.
7. Organização de oficinas de corte e costura com costureira local(confecção de
roupas de bonecas).
8. Planejamento e organização de materiais para exposição de um painel com foto-
grafias e imagens da moda de diferentes épocas e com exposição de moda dese-
nhada e/ou confeccionadas pelos estudantes, apresentada por meio de desfile.
AVALIAÇÃO
Considerando o caráter prático proposto nas eletivas, o processo avaliativo deve
considerar a participação individual e coletiva dos alunos nas etapas propostas
da eletiva, bem como considerar o envolvimento do estudante na realização da
atividade de culminância. Com observação dos seus avanços e autoavaliação de
desempenho (adaptadas conforme o perfil docente e discente da escola).
REFERÊNCIAS
ANGEL, Fernandez. Desenho para Designers de Moda. Lisboa: Ed. Estampa,
2007.
ARGAN, G.C. Arte Moderna: Do Iluminismo aos Movimentos Contemporâneos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
BRAGA, João. História da Moda. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novembro de 2018.
Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília:
MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 4, de 17 de dezembro de 2018
- Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para Elaboração
de itinerários Formativos,2019.
BERNARD,Malcom. Moda e Comunicação. Rio deJaneiro:Rocco, 2003.
CARDOSO, Rafael. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Edgard Blu-
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CASTILHO, Kathia. Discursos da Moda: Semiótica, Design e Corpo. São Paulo:
Anhembi Morumbi, 2008.
CASTILHO, Kathia. Moda e Linguagem. 2.ed. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2009.
CASTRO, M.; ANDRADE, T.; MULLER, M. Conceito
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CERETTA, S., Froemming, L. M. (2011). GERAÇAO Z:
Compreendendo os Hábitos de Consumo da Gera-
ção Z. Revista Eletrônica Mestrado em Adminis-
tração, v. -, p. 15-24, 2011.
COBRA, M. (2010). O valor percebido pelo consumi-
dor de moda. In M. Cobra, Marketing &Moda (pp.
57-66). São Paulo: Senac. LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e
o seu destino nas sociedades modernas. Lisboa:
CRANE, Diana (Org.). A moda e seu papel social. Publicações Dom Quixote, 1989.
São Paulo: Senac, 2009.
MELLO E SOUZA, G. de. O espírito das roupas: a
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FLUSSER,Vilém. O mundocodificado:por uma Janeiro: José Olympio, 2005.
filosofia do design e da comunicação. In: RAFAEL
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temporânea: contribuições acerca das pesquisas
O diabo veste Prada. Direção David Frankel, 2006.
de tendências de cores na indústria de moda.
Estudos de Tendências e Branding de Moda V.11, Coco antes de Chanel. Direção Anne
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lunar/Downloads/10384-Texto%20do%20arti- The SeptemberIssue. Direção R.J. Cutler, 2009.
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KÖHLER, Carol. História do Vestuário. São Paulo, Iris, Uma vida de Estilo. Direção Albert
Martins Fontes, 1993. Maysles, 2014.
LAVER, James. PROBERT, Christina. A roupa e a Jeremy Scott: The People’s Designer. Direção
moda – uma história concisa. Trad. Glória Maria VladYudin, 2015.
de Mello Carvalho. São Paulo: Companhia das Franca: ChaosandCreation. Direção Francesco
Letras, 1989. Carrozzini, 2016.
02
NAS TRILHAS DO PIAUÍ:
AVENTURE-SE!
TÍTULO COMPONENTES CURRICULARES/ÁREA:
Nas trilhas do Piauí: aventure-se! • Ciências Humanas e Sociais Aplicada
• Ciências da Natureza e suas tecnologias
PROPONENTE
Equipe Pro BNCC – GT Eletiva PROFESSORES:
• Izael Araujo Lima
• José Roberto Nunes
• José Pinheiro Júnior
• Lucélia Nárjera de Araújo
RESUMO/JUSTIFICATIVA
A disciplina eletiva “Nas trilhas do Piauí” visa desenvolver no estudante o espírito em-
preendedor e criativo e levá-los a conhecer as potencialidades locais dos municípios e
regiões piauienses. Pois um empreendedor é um difusor de inovações, desde que tenha
perspicácia, imaginação, criatividade e que seja uma pessoa bem informada. Nesse sen-
tido, propõe que os estudantes por meio de pesquisa e uso dastecnologias de informação
e/ou comunicação conheçam a história do seu município, a geografia local, as atividades
econômicas, cultura e valores da comunidade, e desenvolva um projeto empreender vol-
tado para a divulgação do turismo local.
O Piauí tem forte potencial para o turismo, com relevos, paisagens, um Parque Nacional
que é Patrimônio da Humanidade e o único Delta em mar aberto das Américas, mas ainda
pouco explorado.È portanto, um Estado com múltiplas possibilidades de turismo: de
aventura;ecoturismo;turismo corporativo;festivais gastronômicos; religioso, etc.
Considerando que o turismo é a atividade responsável não apenas pela geração de renda
e empregos no setor econômico de uma sociedade, ele também está ligado a diversos
segmentos na esfera social, ecológica e cultural. Segundo Beni (2001),
O Turismo é um eficiente meio para: 1. Promover a difusão de informação
sobre uma determinada região ou localidade, seus valores naturais,
culturais e sociais; 2. Abrir novas perspectivas sociais como resultado do
desenvolvimento econômico e cultural da região; 3. Integrar socialmente,
incrementar... a consciência nacional; 4. Desenvolver a criatividade em vários
campos (Beni, 2001).
A busca por uma identificação potencialmente turística direcionará os estu-
dantes a imergirem na cultura local, conhecer as potencialidades naturais do
município e criar meios de preservação e valorização dos costumes, hábitos
e tradições locais. Pois a “... a cultura de um grupo é na verdade, uma de suas
maiores riquezas [...] ela é uma das responsáveis pela diferença que cria e
identifica um lugar [...] é justamente a ausência de todos os lugares num certo
lugar que desperta, fascina e atrai” (CASTROGIOVANNI, 2003).
O turismo cultural é composto de forma isolada ou em conjunto, pelo patrimô-
nio material (monumentos, edifícios, casarões, etc.) e imaterial (idioma, fol-
clore, culinária etc.). Nesse sentido, para propor e divulgar as potencialidades
turísticas de um município ou região é preciso conhecer seus atrativos natu-
rais, sua cultura e história.
Para quem tem um perfil tecnológico, o desenvolvimento de aplicativos que
facilitem a vida dos turistas é um negócio promissor. Diversas startups surgem
para oferecer locação de casas, busca pelos melhores restaurantes, organiza-
ção de passeios, entre outros.
O propósito dessa eletiva é de aproximar o estudante de sua história e desen-
volver habilidades por meio de ações empreendedoras e inovadoras capaz de
interagir, integrar o humano e o tecnológico, o individual, o grupal e o social.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
CIÊNCIAS HUMANAS
• História do Piauí: processo de ocupação;
• Cultura e religiosidade piauiense;
• Patrimônio: arqueológico, artístico, histórico, etnoló-
gico, nacional, natural, imaterial.
• Identidade cultural.
• Geoturismo;
• Noções de empreendedorismo;
• Territórios piauienses;
• Tipos de turismo: Religioso, lazer, ecológico, histórico.
CIÊNCIAS DA NATUREZA
• Ecologia e ecossistemas piauienses;
• Conscientização ambiental.
OBJETIVOS
• Compreender o processo de ocupação do Piauí, a origem das cidades e a
relação com a economia local;
• Reconhecer os elementos próprios da identidade cultural do município,
cultura material e imaterial: aspectos linguísticos, religioso, culinária,
lendas e etc.;
• Compreender o que é Patrimônio Histórico, como se constitui, e sua rela-
ção com a cultura e memória local.
• Identificar as características de cada município com potencialidades
econômicas para o turismo.
• Desenvolver habilidades de empreendedorismo direcionadas às caracte-
rísticas particulares de cada cidade ou região do Piauí.
• Conhecer a história e dinâmica econômica: comércio, agricultura, turismo
(lazer, religioso, histórico, ecoturismo).
• Entender como ocorrem as relações entre os seres vivos numa determi-
nada microrregião do Estado;
• Identificar os ecossistemas existentes nas cidades onde reside o aluno,
analisando os fatores abióticos que influenciam o ambiente (clima, solo,
chuva, luminosidade, pressão e vento);
• Reconhecer como a interferência humana nos ambientes podem influen-
ciar na degradação ambiental;
• Elaborar material de conscientização ambiental para os turistas e a popu-
lação do município, como o tempo que cada material leva para se decom-
por e os impactos ambientais, assim como os riscos de queimadas.
TEMAS INTEGRADORES
• Ciência e tecnologia;
• Educação Ambiental;
• Diversidade Cultural;
• Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e
culturais brasileira.
HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS A SEREM DESENVOLVIDAS
ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
EIXOS ESTRUTURANTES
1. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA 3. MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
(EMIFCG01) Valorizar e utilizar os conhecimentos (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões
historicamente construídos sobre o mundo físico, sociais, culturais e ambientais diversas, identifi-
social, cultural e digital para entender e explicar a cando e incorporando valores importantes para
realidade, continuar aprendendo e colaborar para si e para o coletivo que assegurem a tomada de
a construção de uma sociedade justa, democráti- decisões conscientes, consequentes, colaborati-
ca e inclusiva. vas e responsáveis.
(EMIFCG02) Exercitar a curiosidade intelectual (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição,
e recorrer à abordagem própria das ciências, implementação e avaliação de solução para pro-
incluindo a investigação, a reflexão, a análise blemas socioculturais e/ou ambientais em nível
crítica, a imaginação e a criatividade, para inves- local, regional, nacional e/ou global, corresponsa-
tigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular bilizando-se pela realização de ações e projetos
e resolver problemas e criar soluções (inclusive voltados ao bem comum.
tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
4. EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG03) Valorizar e fruir as diversas manifes-
tações artísticas e culturais, das locais às mun- (EMIFCG10) Agir pessoal e coletivamente com au-
diais, e também participar de práticas diversifica- tonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliên-
das da produção artístico-cultural. cia e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
2. PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento,
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes organização e empreendedorismo para esta-
manifestações criativas, artísticas e culturais, por belecer e adaptar metas, identificar caminhos,
meio de vivências presenciais e virtuais que am- mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos
pliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade pessoais e produtivos com foco, persistência
e criatividade. e efetividade.
(EMIFCG05) Compreender, utilizar e criar tecno-
logias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar infor-
mações, produzir conhecimentos, resolver pro-
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
(EMIFCG06) Valorizar a diversidade de saberes e
vivências culturais e apropriar-se de conhecimen-
tos e experiências que lhe possibilitem entender
as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
UNIDADE CURRICULAR
Oficinas, núcleo de estudos, núcleos de criação artística, aulas de campo.
EIXOS ESTRUTURANTES
As eletivas serão desenvolvidas em consonância com as novas vertentes contem-
porâneas, como as metodologias ativas, modelos de ensino que visam desenvolver
a autonomia e a participação ativa dos estudantes de forma integral. Pode ser
estruturada em três etapas:
1. PESQUISA TEÓRICA
a. Aulas expositivas e dialogadas para análise e discursão de textos relacionados a
temática e aprofundamento de conceitos.
b. Formação de grupos para direcionamento dos trabalhos de pesquisa;
c. Pesquisa de campo com levantamento de dados;
2. OFICINAS PRÁTICAS
a. Desenvolvimento do projeto de divulgação dos atrativos turísticos locais (traba-
lho que pode ser realizado em equipe);
b. Planejamento e organização de materiais para exposição: folders, vídeos, aplica-
tivo, blog, etc.
c. Turismo escolar para os pontos com potencial turístico local ou regional.
3. CULMINÂNCIA
a. Exposição de folders, vídeos ou de um aplicativo voltado a divulgação do turismo.
CARGA RECURSOS
HORÁRIA 1. Materiais de mídia: celular, computador, internet, proje-
40h tor de imagem, som, impressora, Datashow.
2. Materiais de papelaria: cartolina, papel couche, tnt, te-
soura, pincéis, canetas, papel A4, fita adesiva, cola, etc.
PROPOSTA PARA CULMINÂNCIA
Organização de exposição sobre os atrativos turísticos locais com uso de
folders, vídeos, exposição fotográfica e criação de um aplicativo ou blog.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será procedimental e qualitativa, ocorrerá em todas as eta-
pas da eletiva com acompanhamento da presença, participação, execu-
ção das atividades práticas e teóricas propostas conforme a temática.
considerando os quatro pilares da educação: Aprender a conhecer,
prender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
E ao final aplicação de questionário autoavaliativo aos estudantes, para
aferir, qualitativamente, o seu envolvimento nas atividades executadas
na eletiva e a efetiva contribuição desta no seu projeto de vida.
REFERÊNCIAS
BARRETTO, Margarita. Turismo e Legado Cultural: as possibilidades do pla-
nejamento. Campinas: Papirus, 2000.
BENI, Mario C. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Editora SENAC, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novembro de 2018.
Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília:
MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 4, de 17 de dezembro de
2018 - Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para Elabora-
ção de itinerários Formativos. 2019
CARVALHO, Afonso Ligório Pires de. Terra do gado: a conquista da capitania
do Piauí na pata do boi.Brasilia: Thesaurus Editora, 2007.
CASTROGIOVANNI, Antonio (org). Turismo Urbano. São Paulo: Contexto, 2000.
CASTELO BRANCO, Homero. História do Piauí: passageiros do passado. Nova
Aliança, 2017.
COLETÂNEA DE MATERIAIS - Frente Currículo e Novo Ensino Médio/CONSED.
Recomendações e Orientações para Elaboração e Arquitetura Curricular
dos Itinerários Formativos. Disponível em: http://www.consed.org.br/down-
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CHUVA, M. Por uma história da noção de patrimônio cultural no Brasil. Revis-
ta do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n. 34, 2012, p. 147-165.
FUNARI, Pedro & PINSKY, Jaime (orgs). Turismo e patrimônio cultural. São
Paulo: Contexto, 2001.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Patrimônio histórico e cultural. 2. Ed. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Ed, 2009.
PELLEGRINI, Américo F. Ecologia, cultura e turismo. Campinas, São Paulo:
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PIRES, Mario Jorge. Lazer e Turismo Cultural. Barueri. Manole, 2001.
SANTANA, R.N. Monteiro de (org.) Apontamentos para a História Cultural do
Piauí. Teresina (PI): FUNDAPI, 2003.
SANTOS, A. C. M. Memória cidadã: história e patrimônio cultural. In: A inven-
ção do Brasil: ensaios de história e cultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
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VELOSO, M. O fetiche do patrimônio. Habitus, v. 4, n.1, 2006, p. 437-454.
03
DÊ UM LIKE PRA SAÚDE
TÍTULO PROPONENTE
Dê um like pra Saúde Equipe ProBNCC – GT Eletiva
RESUMO
Na sociedade contemporânea há a necessidade de um ensino que proporcione
ao estudante uma articulação de saberes e conhecimentos espontâneos que
eles possuem e os chamados “saberes científicos” que se deseja veicular por
meio de um ambiente escolar inovador, buscando por uma visão mais abran-
gente da realidade que vivenciam.
A busca da aprendizagem significativa depende da participação ativa do estu-
dante, desse modo ele pode construir e reconstruir seu conhecimento. Neste
cenário, é importante que ele seja protagonista de sua aprendizagem, levan-
do-se em conta os conhecimentos que já possui. Assim, por meio de aspectos
lúdicos e práticos, e levando-se em conta as vivências em que os mesmos já
possuem, é possível se discutir os conceitos e fenômenos decorrentes das
ciências naturais, buscando-se tais conceitos no cotidiano deles. Nessa ótica,
atribui-se ao professor um papel de mediador e facilitador da aprendizagem
do estudante e aconselha-se que o aluno seja orientado no sentido de exprimir
as suas ideias, planejar, prever, executar e rever procedimentos, dinamizando
assim seu raciocínio.
Como preceitua as DCNEM,2018, Art. 6°, VIII: Diversificação: articulação dos sa-
beres com o contexto histórico, econômico, social, ambiental, cultural local e
do mundo do trabalho, contextualizando os conteúdos a cada situação, escola,
município, estado, cultura, valores, articulando as dimensões do trabalho, da
ciência, da tecnologia e da cultura”.
Desta forma a Eletiva Dê um like pra Saúde vem com uma proposta que inte-
gra um tema atual e de grande relevância para a sociedade, congregando três
grandes áreas do conhecimento, Ciências da Natureza e suas tecnologias,
Ciências humanas e suas tecnologias, Linguagens e suas tecnologias. Em que
são desenvolvidos produtos e conhecimentos relacionados à saúde e o bem
estar de uma forma muito abrangente, onde a linguagem do corpo, através do
esporte possui seu papel de suma importância. Assim como, as práticas espor-
tivas mostram a sua importância para a construção da cidadania e a promoção
de pessoas mais saudáveis, também há os aspectos culturais, históricos e geo-
gráficos que podem serem trabalhadas pelos estudantes, guiados pelo meio
ambiente e os locais em que vivem e convivem.
Serão discutidos temas sobre alimentos ou ingredientes que produzem efeitos
benéficos à saúde, além de suas funções nutricionais básicas, aliado a isso
estão as práticas de treinamentos funcionais e seus benefícios. A atividade de
pesquisa em saúde concentra-se no campo da história das ciências e da saú-
de. A investigação de temas relativos à implementação da ciência e da saúde
no país, assim como práticas, produção de conhecimentos e políticas públicas
na história brasileira.
A Eletiva Dê um like pra Saúde tem, portanto, o objetivo de debater temas fo-
cados em saúde e dessa forma os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)
contextualizam as áreas do conhecimento (e seus respectivos componentes)
tornando significativa a aprendizagem dos estudantes. Assim, esta eletiva
concebe à sua proposta, enquanto unidade curricular, um caráter prático,
lúdico e pedagógico, pois visa desenvolver competências e habilidades em
que os estudantes irão viver a prática, contextualizando o aprendizado escolar
com sua realidade de vida, reconhecendo nos temas trabalhados a relevância
para a sociedade em que ele está inserido no âmbito da escola, da família, da
comunidade, município e/ou região.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Ana Cleia Silva ferreira
Izael Araujo Lima
José Pinheiro Júnior
José Roberto Nunes Soares
Josinaldo Oliveira dos Santos
Lucélia Nárjera de Araújo
Maria Rosemary de Jesus Pinto
Rosângela Maria Duarte Batista
Rosangela Monteiro da Silva Ramos
TEMAS INTEGRADORES
Ciência e tecnologia;
Ética;
Meio Ambiente;
Pluralidade Cultural;
Trabalho e Consumo;
Saúde.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
• Alimentação e saúde
• Alimentos funcionais
EIXOS ESTRUTURANTES
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
PROCESSOS CRIATIVOS
Mediação e Intervenção Cultural e Ambiental
Empreendedorismo
UNIDADE CURRICULAR
Oficinas, Laboratórios, Pátio da escola, Sala de aula.
CARGA HORÁRIA
EIXOS ESTRUTURANTES
Investigação Científica: 10h
Processos Criativos: 10h
Mediação e Intervenção Sociocultural: 10h
Empreendedorismo: 10h
Carga horária total: 40h
PERFIL DOS PARTICIPANTES
Estudantes, Jovens e Adultos, cursando quaisquer séries do Ensino Médio
que mostrarem interesse em cursar a referida Eletiva;
Sugere-se que as turmas sejam compostas por um número mínimo de 25 e
máximo de 35 estudantes;
Propõem-se que a eletiva seja coordenada por um mínimo de 2 professores.
EIXOS ESTRUTURANTES
1. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA - Habilidades relacionadas ao pensar e fazer científico:
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências
com curiosidade atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnolo-
gias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utili-
zando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos,
por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre res-
peitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade,
solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideais resultantes de investiga-
ções científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
4. EMPREENDEDORISMO
Habilidades relacionadas ao Autoconhecimento, Empreendedorismo e
Projeto de Vida:
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com
confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissio-
nais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situa-
ções de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreende-
dorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar
apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco,
persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e
sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e opor-
tunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem esco-
lhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
METODOLOGIA
A eletiva será desenvolvida em consonância com as novas vertentes contempo-
râneas, como as metodologias ativas, modelos de ensino que visam desenvolver a
autonomia e a participação ativa dos estudantes de forma integral.
1. Apresentação da Eletiva objetivando a relevância desta para o Projeto de Vida;
2. Oficinas de comidas regionais;
3. Palestras com convidados da área de saúde, de alimentos e/ou de educação física;
4. Aulas expositivas/práticas;
5. Aulas de campo (visita a uma academia ou cozinha de um restaurante);
6. Auto avaliação ao final de cada aula;
7. Exposição de alimentos (comidas) produzidas pelos estudantes, onde o professor
e alunos da eletiva podem divulgar seus estudos para a comunidade escolar.
8. Realização de atividades físicas como a dança que empolgue os estudantes, para
então introduzir os conceitos das Ciências da natureza, como a relação das ativi-
dades físicas com o gasto energético;
9. Oficinas de empreendedorismo pessoal e profissional, voltado à saúde e a alimen-
tação.
AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma processual e contínua, através de observações e registros
diários e auto avaliação, verificando-se a qualidade naquilo que foi proposto como
objetivo a ser a partir da temática escolhida sob o olhar e perspectivas dos compo-
nentes curriculares envolvidos, considerando os quatro pilares da educação: Apren-
der a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver e Aprender a ser.
REFERÊNCIAS
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vel em: <http://www.acomidaenossa.ufpr.br/portal/wp-content/
uploads/2015/12/alimentacao_cultura.pdf>. Acesso 24 de setembro 2020.
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nível em: <https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/alimen-
tos-funcionais-o-que-sao-e-para-que-servem#:~:text=Alimentos%20
funcionais%20s%C3%A3o%20alimentos%20ou,c%C3%A2ncer%20e%20
diabetes%2C%20entre%20outras>. Acesso em 24, set. 2020.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
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________. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
MEC, 2017. Brasília, DF, (2017). Disponível em <http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/download-da-bncc/>.
________. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transver-
sais na BNCC – Contexto histórico e pressupostos pedagógicos. MEC,
2019. Brasília, DF, (2019).
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novembro de
2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Brasília: MEC, (2018).
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 4, de 17 de dezembro de
2018 - Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, (2018).
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para Ela-
boração de itinerários Formativos, (2019).
________. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Portal do MEC: Esporte na Escola.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/33410-es-
porte-na-escola>. Acesso em 24, set.. de 2020.
CARMO, N. et al. A importância da educação física escolar sobre aspec-
tos de saúde: sedentarismo. Revista educare CEUNSP - Vol.1, nº.1, 2013.
Disponível em: 48 Vol. 5, n.1, 2018
COLETÂNEA DE MATERIAIS - Frente Currículo e Novo Ensino Médio/
CONSED. Recomendações e Orientações para Elaboração e Arqui-
tetura Curricular dos Itinerários Formativos, (Fev 2020).
COMPANHIA ATHLETICA. Ciaathletica, 2017: O que é treinamento
funcional e seus benefícios. Disponível em: <https://ciaathletica.
com.br/blog/a-cia-athletica/modalidades/os-beneficios-do-treina-
mento-funcional/>. Acesso em 22, set. 2020.
MATOS, M. T. et al. Educação física e os Temas transversais.
RECH - Revista Ensino de Ciências e Humanidades – Cidadania,
Diversidade e Bem Estar. Vol IV, Número 1, (2019). Disponível em:
<https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/
view/5817/4538>.
POPPI, A. C. Conscientização frente ao estilo de vida, comporta-
mentos e atitudes saudáveis a partir da educação física – proposta
de programa escolar. Curitiba: Caderno pedagógico SEED, 2009.
PEREIRA, N. Panorama da alimentação indígena: comidas, bebidas
e tóxicos na Amazônia brasileira. Rio de Janeiro: São José, 1974.
RISSATTO, L. Prática de atividades físicas e alimentação saudável,
uma proposta de reflexão no 8° ano do ensino fundamental. In:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de
Educação. O professor PDE e os desafios da escola pública para-
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2014. V.2. (Cadernos PDE).
RIBEIRO, J. A história da alimentação no período colonial. Rio de
Janeiro: SAPS, 1952.
SERRA, H. et al. Ensino de Ciências e educação para a saúde: uma
proposta de abordagem. Ed. UFGD, (2013).
04
MEU PEQUENO MUNDO
TÍTULO PROPONENTE
Meu Pequeno Mundo Equipe ProBNCC – GT Eletiva
RESUMO
Trabalhar os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) de forma contextualizada com
as áreas do conhecimento (e seus respectivos componentes) visa a elevar e tornar sig-
nificativa a aprendizagem dos estudantes, pois os permite associar o que é ensinado na
sala de aula com a realidade vivida no dia a dia, aprendendo sobre temas relevantes para
seu desenvolvimento e atuação como cidadãos, sujeitos de direito na sociedade.
Neste sentido, a eletiva Meu Pequeno Mundo, tem o objetivo de trabalhar temas como o
meio ambiente, saúde e bem-estar, utilizando a prática da área de física óptica, especifi-
camente quanto ao uso de lentes para criar e montar equipamentos simples que possi-
bilitem a observação de pequenas estruturas, podendo auxiliar os componentes como
a Física, a Química e a Biologia. As lentes são exemplos da aplicação dos fenômenos da
refração, em que são estudadas a formação de imagens e o cálculo dos parâmetros do
sistema óptico, como o comprimento focal e o aumento. O microscópio óptico, também
chamado de microscópio óptico composto, é um instrumento utilizado pelas Ciências da
Natureza para examinar pequenos objetos, que podem variar de alguns milímetros até
micrômetros, com aplicação prática na Medicina, Engenharia, Geologia e perícia criminal
da Polícia, por exemplo.
A utilização de microscópios ópticos compostos nas escolas esbarra em algumas difi-
culdades como: custo elevado de compra, manutenção, preparo de amostras e lâminas
de vidro. Nem todas as escolas dispõem de tais equipamentos, condições de trabalho
e local adequado. Diante disso, a aplicação de um microscópio caseiro vem suprir essa
possível lacuna, cuja construção tem caráter de atividade didática prática e de trabalho
coletivo, além de, desenvolver no jovem a capacidade de construir o seu próprio instru-
mento. Assim, a eletiva Meu Pequeno Mundo faz jus à sua proposta enquanto unidade
curricular de caráter prático, lúdico e pedagógico, haja vista que as estratégias metodo-
lógicas buscam desenvolver competências e habilidade em que os estudantes irão “colo-
car a mão na massa”, contextualizando o aprendizado escolar com sua realidade de vida,
reconhecendo nos temas trabalhados a relevância para a sociedade em que ele está
inserido, tanto no âmbito da escola, da família, da comunidade, município e/ou região.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS OBJETIVOS
Izael Araujo Lima • Discutir acerca dos novos problemas impostos
José Roberto Nunes Soares pelo desenvolvimento tecnológico, partindo de
um viés mais tecnicista para um caminho mais
pautado pelo humanismo, superando a dicoto-
Importante ressaltar que o corpo docente res- mia entre os fatos explicáveis pela ciência e os
ponsável pelo planejamento e desenvolvimento valores estudados pela ética;
da referida Eletiva, compreendam a importância • Construir um microscópio caseiro, a partir de
da educação para o reaproveitamento de mate- materiais que podem ser encontrados dentro de
riais eletrônicos, além de poder usar smartpho- casa, de baixo custo, e de aplicações simples;
nes para realizar experimentos de baixo custo.
Compreender seus códigos, dominar as diver- • Compreender o céu azul e o vermelho do
sas possibilidades de expressão, usufruir junto pôr-do-sol;
com os estudantes das várias formas de captar • Conhecer os diferentes tipos de lentes para
e mostrar o mesmo objeto do conhecimento. compreender elementos ópticos como distân-
cia focal e aumento;
• Entender o funcionamento de um microscópio
ÁREAS DO CONHECIMENTO
convencional, inclusive como ocorre a combi-
Ciências da Natureza e suas Tecnologias. nação de lentes para obter maior resolução de
uma estrutura.
TEMAS INTEGRADORES • Analisar amostras de água da comunidade para
verificar a sua qualidade;
Ciência e Tecnologia;
• Analisar amostras de sangue para observação
Educação Ambiental; de sua estrutura celular;
Educação para o Consumo; • Conhecer a estrutura microscópica de plantas,
Saúde; folhas e flores, além de estruturas não vivas;
Ética. • Visualizar a estrutura de partes do corpo de
animais, como pêlos, patas, etc.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
• Microscópio de baixo custo EIXOS ESTRUTURANTES
• Óptica das lentes Investigação Científica
• Bioética Processos Criativos
• Estruturas microscópicas Mediação e Intervenção Cultural e Ambienta
UNIDADE CURRICULAR HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS
Oficinas, Laboratórios, Núcleo FORMATIVOS A SEREM
de estudos, Clube de ciências. DESENVOLVIDAS ASSOCIADAS ÀS
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
CARGA HORÁRIA
EIXOS ESTRUTURANTES
EIXOS ESTRUTURANTES
1. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA:
Investigação Científica: 10h
Processos Criativos: 20h (EMIFCG01) Valorizar e utilizar os conhecimentos his-
Mediação e Intervenção Sociocultural: 10h toricamente construídos sobre o mundo físico, social,
Carga horária total: 40h cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
PERFIL DOS PARTICIPANTES (EMIFCG02) Exercitar a curiosidade intelectual e
recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo
Estudantes, Jovens e Adultos,
a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imagina-
cursando a 1ª Série ou 2ª Série do
ção e a criatividade, para investigar causas, elaborar
Ensino Médio que mostrarem inte-
e testar hipóteses, formular e resolver problemas e
resse em cursar a referida Eletiva.
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
Sugere-se que as turmas sejam conhecimentos das diferentes áreas.
compostas por um número mínimo
(EMIFCG03) Valorizar e fruir as diversas manifesta-
de 25 e máximo de 35 estudantes.
ções artísticas e culturais, das locais às mundiais,
e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
2. PROCESSOS CRIATIVOS:
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes mani-
festações criativas, artísticas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão
de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) QCompreender, utilizar e criar tecnolo-
gias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se co-
municar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer prota-
gonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
(EMIFCG06) Valorizar a diversidade de saberes e vi-
vências culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as rela-
ções próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto
de vida, com liberdade, autonomia, consciência críti-
ca e responsabilidade.
3. MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL:
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões
sociais, culturais e ambientais diversas, iden-
tificando e incorporando valores importantes
para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequen-
tes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG09) Participar ativamente da propo-
sição, implementação e avaliação de solução
para problemas socioculturais e/ou ambien-
tais em nível local, regional, nacional e/ou glo-
bal, corresponsabilizando-se pela realização
de ações e projetos voltados ao bem comum.
RESUMO
Aprender a língua espanhola propicia a criação de novas formas de engajamen-
to e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e
plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais,
nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias. Assim, o
estudo da Língua Espanhola possibilita aos alunos ampliar horizontes de comuni-
cação e de intercâmbio cultural, científico e acadêmico. Nesse sentido, abre novos
percursos de acesso, construção de conhecimentos e participação social. É esse
caráter formativo que inscreve a aprendizagem de espanhol em uma perspectiva
de educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões pedagógicas e
políticas são intrinsecamente ligadas.
EIXOS ESTRUTURANTES
Processos Criativos
Mediação e Intervenção Sociocultural
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS DE
ACORDO COM A FORMAÇÃO GERAL BÁSICA/BNCC
EIXOS ESTRUTURANTES
1. PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artís-
ticas e culturais, por meio de vivencias presenciais e virtuais que ampliem a
visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de
diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com con-
fiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
METODOLOGIA
A eletiva será desenvolvida através de uma oficina, onde o aluno terá a oportu-
nidade de ter contanto com a língua espanhola através de:
1. Leituras de textos (diversos gêneros)
2. Músicas
3. Vídeos com temas relativos aos temas propostos
4. Filmes e curta-metragem
5. Gravação de áudios e vídeos referente aos temas abordados
6. Jogos educativos
7. Aplicativos e plataformas de aprendizagem dentre outros recursos midiáticos
8. Organização e divisão em equipes para culminância da eletiva sobre a culiná-
ria e principais festas populares dos países hispano falantes.
SEQUÊNCIA DE SITUAÇÕES/ATIVIDADES EDUCATIVAS
O desenvolvimento da eletiva, pode ser estruturada em três etapas:
1. Apresentação da Ementa
2. Realização das oficinas
3. Culminância
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será contínuo através da participação, assi-
duidade e frequência, assim comoseu envolvimento nas atividades
durante o desenvolvimento do componente curricular.
REFERÊNCIAS
ALONSO DE SUDEA, Isabel Et alii. Ánimo. Vol. 1, 2 y 3. Oxford. 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novembro de
2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 4, de 17 de dezembro de
2018 - Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para Elabo-
ração de itinerários Formativos. Brasília: MEC, 2019.
________. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais
na BNCC. Propostas de Praticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.
COLETÂNEA DE MATERIAIS - Frente Currículo e Novo Ensino Médio/CON-
SED. Recomendações e Orientações para Elaboração e Arquitetura
Curricular dos Itinerários Formativos. Fev 2020.
DE LOS ÁNGELES J. GARCIA, Maria et alii. Español sin fronteras: curso de
lengua española. Vol. 1, 2, 3 y 4. São Paulo. Scipione, 2007.
MÁRTIN, Ivan. Síntesis – Curso de lengua española. SãoPaulo. Editora
Ática, 2009.
MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros: volume
único. 4ª edição. São Paulo:Saraiva, 2011.
GUERVOS, Javier de Santiago. Aprender Espãnol Jugando. São Paulo:
Moderna, 2005.
TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática didáctica del español. Vol. Único.
São Paulo: Edições SM, 2005.
INTERNET:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contex-
tualizacao_temas_contemporaneos.pdf
http://www.babbel.com. Acesso em: 22/09/2020
http://www.bomespanhol.com.br. Acesso em: 22/09//2020
http://cvc.cervantes.es. Acesso em: 25/09/2020
http://www.espanholgratis.net. Acesso em: 25/09/2020
06
SIGA AS PEGADAS@.COM.PI
TÍTULO PROPONENTE
Siga as PEGADAS@.com.PI Equipe ProBNCC – GT Eletiva
RESUMO/JUSTIFICATIVA
O Parque Nacional da Serra da Capivara, declarado Patrimônio Cultural
da Humanidade pela UNESCO, criado para preservar um dos maiores
tesouros arqueológicos do mundo, está localizado no Piauí. Conhecer as
pinturas rupestres, a fauna, a flora, será como uma imersão pela história
natural do planeta, desde o surgimento da vida até os dias atuais, passan-
do pelas transformações do meio ambiente e tendo as mudanças climáti-
cas como protagonistas dos acontecimentos, uma experiência única, fas-
cinante, divertida, com um referencial teórico que nos convida a refletir
sobre uma profunda exigência antropológica de realizarmos, como huma-
nidade, um salto qualitativo, de perseguir uma continua superação de si
mesma. Assim, torna-se proeminente conhecer a historia do surgimento
dos nossos antepassados, fazendo uma conexão para o contemporâneo
através do processo de pesquisa e produção de Memes, que emerge como
uma inovação em mídia digital e se configura como um meio importante
para valorizar, preservar e divulgar este maravilhoso acervo natural de
culturas diversas. Percebe-se, desde os tempos remotos a necessidade
que o homem tem de expressar-se através de ilustrações, de desenhos,
mesmo com o advento da escrita, comunicar-se através de imagens ainda
é um recurso muito utilizado, e os Memes, este gênero textual midiático,
tem como objetivo não só o humor, mas informar de maneira crítica fatos
contemporâneos sociais, econômicos e culturais. Este tipo de texto está
cada dia mais perto do jovem e já adentrando a sala de aula.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS TEMAS INTEGRADORES
Ana Cleia Silva ferreira Ciência e Tecnologia;
Lucélia Nárjera de Araújo Diversidade Cultural;
José Pinheiro Júnior Júnior Educação Ambiental;
Josinaldo Oliveira dos Santos Educação em Direitos Humanos;
Maria Rosemary de Jesus Pinto Educação para valorização do multiculturalismo
Rosângela Maria Duarte Batista nas matrizes históricas e culturais brasileiras.
UNIDADE CURRICULAR
Oficinas, laboratórios, observatórios, in-
cubadoras, núcleo de estudos, núcleos de
criação artística.
CARGA HORÁRIA
EIXOS ESTRUTURANTES
Investigação Científica: 10h
Processos Criativos: 20h
Mediação e Intervenção Sociocultural: 10h
Carga horária total: 40h
EIXOS ESTRUTURANTES
1. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA - Habilidades relacionadas ao pensar e fazer
científico:
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidên-
cias com curiosidade atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio
de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos,
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e ar-
gumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreen-
síveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia,
justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade..
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de inves-
tigações científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma processual e contínua, através de observações e
registros diários, auto avaliação verificando-se a qualidade naquilo que foi
proposto como objetivos a serem alcançadas, como aprendizagens espe-
radas a partir da temática escolhida sob o olhar e perspectivas dos compo-
nentes curriculares envolvidos considerando os quatro pilares da educação:
Aprender a conhecer Aprender a fazer, Aprender a conviver e aprender a ser.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 4, de 17 de dezembro de 2018 - Base
Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para Elaboração de
itinerários Formativos. Brasília: MEC, 2019.
________. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC.
Propostas de Práticas de implementação. Brasília: MEC, 2019.
CISNEIROS, D. (2011) Grafismos de Contorno Aberto no Parque Nacional Serra da
Capivara PI. Clio Arqueológica, v. 26, p. 6-20.
COLETÂNEA DE MATERIAIS - Frente Currículo e Novo Ensino Médio/CONSED. Reco-
mendações e Orientações para Elaboração e Arquitetura Curricular dos Itinerários
Formativos. Fev 2020.
FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Patrimônio histórico e cultural. 2. Ed. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar Ed, 2009.
https://novaescola.org.br/conteudo/4629/o-que-e-um-meme. Acesso. 12/07/2020
https://www.museudememes@midia.uff.br/acesso. 12/07/2020
MARTIN, G. Pré-História do Nordeste do Brasil. 5ª. ed. Recife: Universitária da UFPE,.
v. 1. 434p, 2008.
Parque Nacional Serra da Capivara. Disponível em http://portal.iphan.gov.br/pagina/
detalhes/42. Acesso 13 ago. 2020.
PERIFERIA: Multimodalidade e efeitos de Sentido no Gênero MEME-UFMG/2019. V. 11,
n. 2, p. 242-267, maio/ago. 2019.
_________, Memes de Internet nas Aulas de Língua Portuguesa-Ampliando o Estudo
de Gêneros Discursivos na Sala de Aula – UFBA. V. 11, n. 2, p. 317-343, maio/ago. 2019
PESSIS, A.M.; CISNEIROS, D. MUTZENBERG, D. MEDEIROS, E. Modelos tridimensionais
na análise de pinturas rupestres. In: Pessis, A.M.; Martin, G.; Guidon, N. (Orgs.) Os
Biomas e as Sociedades Humanas na Pré-História da Região do Parque Nacional Serra
da Capivara, Brasil. São Raimundo Nonato, A&A, 2014.
PESSIS, A-M, CISNEIROS, D.; MUTZENBERG, D. Identidades Gráficas nos Registros
Rupestres do Parque Nacional Serra da capivara, Piauí, Brasil. Disponível em:ht-
tp://fumdham.org.br/wp-content/uploads/2019/03/fumdham-fumdhamentos-xv-
-2018-n-2-_706581.pdf. Acesso 13 ago. 2020.
07
SOUFAN.ZINE
TÍTULO PROPONENTE
SOUFAN.zine Equipe ProBNCC – GT Eletivas
RESUMO/JUSTIFICATIVA
O sistema escolar vem sendo provocado diariamente a encontrar novas maneiras de
educar que extrapolem as formas tradicionais de transmissão de conteúdo, o grande
desafio consiste em conseguir planejar, desenvolver uma prática, em que ocorra uma
correspondência entre as diversas culturas que transitam pela escola e o conteúdo
programático dos currículos. Neste sentido, apresentamos o Fanzine, um recurso
pedagógico, que pode possibilitar aos os alunos assimilar e compreender os conteúdos
de uma forma divertida e também reflexiva, levando em consideração que os temas
trabalhados nos fanzines estarão diretamente ligados aos seus cotidianos, com objeti-
vo de promover o encontro entre conhecimentos sistematizado nos currículos escola-
res do ensino médio e o cotidiano dos estudantes buscando desta forma, transcender o
senso comum e a simples reprodução de conteúdo.
Assim, a confecção dos fanzines, entendido a “priori” e pensado para ser uma publica-
ção impressa, ganhou outros formatos com o advento das mídias tecnológicas através
de textos autorais ou não, recortes de jornais, revistas, livros e imagens diversas, tem
a função de explorar temáticas diversas de acordo com o imaginário do autor. É uma
publicação não profissional e não oficial que surgiu no Brasil em 1965 quando o dese-
nhista paraibano Edson Rontani criou o primeiro fanzine para dedicado a nona arte.
A importância do fanzine na comunidade escolar evidencia-se através do resgate da
memória familiar, social, cultural, histórica e o gosto pessoal por compartilhamento
de pesquisas, ideais, invenções, além de potencializar a criatividade e imersões pes-
soais através dessa linguagem artística e comunicativa de experimentar e explorar as
riquezas do universo construindo-se como sujeito ativo. Essa proposta metodológica
tem como propósito incluir a ludicidade e criatividade nas atividades desenvolvidas
pelos estudantes uma vez que são necessárias pesquisas e tomadas de decisões até a
confecção final do material a partir do tema selecionado.
Na construção dos fanzines, professores das diversas áreas podem estabelecer um
diálogo fazendo emergir a interdisciplinaridade, o aprofundamento de conceitos cien-
tíficos ressignificando o fazer escolar, e contemplando a escola como espaço multicul-
tural formador de cidadãos conscientes. Para nortear esse fantástico processo de fa-
zer Fanzine, começaremos pela busca de informações do que queremos pesquisar para
produzir, seja artigo, entrevista, matéria jornalística, personalidades, a própria família
e até sua autobiografia. No contexto juvenil o FANZINE cria corpo ao potencializar as
abordagens que podem ser tanto do passado, como do presente em diferentes lingua-
gens e áreas do conhecimento em uma dinâmica criativa e diversificada de diferentes
gostos pessoais ou coletivos, de livre criação, fora de padrões estéticos e normativos.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS OBJETOS DO CONHECIMENTO
Ana Cleia Silva Ferreira ÁREA DE LINGUAGENS
Antônia Celene Pinheiro Lima • Fanzine e comunicação;
Josinaldo Oliveira dos Santos • Fanzine e produção de texto;
Maria Rosemary de Jesus Pinto • Fanzine reflexo da realidade e produção
Rosângela Maria Duarte Batista de cultura.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
ÁREA DE MATEMÁTICA
Linguagem e suas Tecnologias
• A matemática está em toda parte?
Ciências da Natureza e suas tecnologias.
Matemática e suas Tecnologias
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
• Fanzine: Homem e natureza, como anda
TEMAS INTEGRADORES esta relação?
Ciência e Tecnologia;
• Fanzines com o uso de software.
Diversidade Cultural;
Educação em Direitos Humanos;
Educação para valorização do multiculturalismo
nas matrizes históricas e culturais brasileiras;
Vida Familiar e Social.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ÁREA DE LINGUAGENS
• Utilizar o fanzine como ferramenta de comunicação e diálogo;
• Reconhecer o fanzine como nova linguagem e ferramenta para a produção de texto
e incentivo à livre expressão;
• Reconhecer o fanzine como um recorte que reflete a realidade social contemporâ-
nea na transmissão de informações e produção de cultura.
• Realizar pesquisa sobre o zine, para compreender, ser capaz de interpretar a mis-
tura de vozes: textos (imagens) do autor das obras artísticas incluídas, textos de
outros autores e textos dos autores do zine em formatos físicos e digitais, livres de
padrões estéticos e normativos;
• Proporcionar a criatividade na confecção de fanzine desde a capa, resenha, obras
ou objetos artísticos e páginas nas quais os editores do fanzine expressam artisti-
camente suas opiniões sobre temáticas tanto do passado como do presente;
• Possibilitar ao educando a iniciativa e o gosto pelo fanzine, oportunizando a produ-
ção de um zine atrativo, capaz de impactar o seu próprio fazer, interesse e forma-
ção de novos leitores/fãs;
• Favorecer formas de produções em contextos de músicas que os educandos pos-
sam desenvolver e viverem, independentemente da indústria cultural;
• Saber quais as apropriações que os alunos fazem do Rap, Reggae e Hip-hop no
sentido de desmistificar certos preconceitos e ampliar o conhecimento sobre esta
manifestação dançante;
• Elaborar fanzine com personalidades literárias e artísticas de países hispano-ame-
ricanos em espanhol;
• Oportunizar aos educandos formas de produção do zine de modo livre de padrões
estéticos e normativos, de acordo com seu gosto pessoal ou colaborativo em pro-
cessos artísticos em diversas linguagens e áreas do conhecimento;
• Proporcionar a mobilização da capacidade criativa dos alunos na perspectiva de
uma atuação social e de uma exibição individual/autoral que muito oferece à cons-
trução de uma identidade autônoma;
• Aferir as perspectivas de se estimular a leitura e produção textual a partir de uma
atividade que explore recursos externos aos da tradicional sala de aula, visando,
além da pesquisa e reprodução de textos, também à formulação de texto novo e
ressignificado por parte dos educandos;
• Verificar o quanto a oferta de um espaço para livre expressão e criação pode agir
na formação de um aluno capaz de resolver desafios de aprendizagem e de comuni-
cação no contexto de uma sociedade que exige atualização, sendo capaz de trans-
formar a realidade, por meio de proposta de soluções para problemas práticos.
ÁREA DE MATEMÁTICA
• Realizar uma roda de conversa sobre a pre-
sença da matemática nos diversos espaço e
dimensões.
• Construir um painel coletivo com repre-
sentações da matemática em toda parte
EIXOS ESTRUTURANTES
destacando as que aparecem a sequência
Fibonacci e a Simetria. Investigação Científica
• Dividir a turma em grupos para as pesquisas Processos Criativos
de objetos uni, bi, tri ou multidimensionais). Mediação e Intervenção Cultural e Ambiental
• Construir um painel expositivo com todas Empreendedorismo
as descobertas sobre a matemática e suas
utilidades através dos fanzines.
UNIDADE CURRICULAR
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Oficinas, laboratórios, núcleo de estudos,
núcleos de criação artística.
• Utilizar o fanzine para discutir ideias que
estimulem o pensamento sobre a influência
humana e o impacto no meio ambiente. CARGA HORÁRIA
• Uso de ferramentas e recursos tecnológicos EIXOS ESTRUTURANTES
para a criação de fanzines.
Investigação Científica: 10h
Processos Criativos: 10h
Mediação e Intervenção Sociocultural: 10h
Empreendedorismo: 10h
Carga horária total: 40h
EIXOS ESTRUTURANTES
1. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA - Habilidades relacio- 3. MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
nadas ao pensar e fazer científico: - Habilidades relacionadas à convivência e
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e atuação sociocultural:
analisar dados, fatos e evidências com curiosida- (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões so-
de atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando ciais, culturais e ambientais diversas, identifi-
o apoio de tecnologias digitais. cando e incorporando valores importantes para
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios si e para o coletivo que assegurem a tomada de
científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, decisões conscientes, consequentes, colabora-
fatos e evidências para respaldar conclusões, tivas e responsáveis.
opiniões e argumentos, por meio de afirmações (EMIFCG08) Compreender e considerar a situa-
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, ção, a opinião e o sentimento do outro, agindo
sempre respeitando valores universais, como com empatia, flexibilidade e resiliência para
liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, promover o diálogo, a colaboração, a mediação
solidariedade e sustentabilidade. e resolução de conflitos, o combate ao precon-
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ceito e a valorização da diversidade.
ideais resultantes deinvestigações científicas para (EMIFCG09) Participar ativamente da propo-
criar ou propor soluções para problemas diversos. sição, implementação e avaliação de solução
para problemas socioculturais e/ou ambientais
em nível local, regional, nacional e/ou global, co
2. PROCESSOS CRIATIVOS - Habilidades relaciona- - responsabilizando-se pela realização de ações
das ao pensar e fazer criativo: e projetos voltados ao bem comum.
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes
manifestações criativas, artísticas e culturais,
por meio de vivências presenciais e virtuais que 4. EMPREENDEDORISMO - Habilidades relaciona-
ampliem a visão de mundo, sensibilidade, critici- das ao Autoconhecimento, Empreendedorismo
dade e criatividade. e Projeto de Vida:
AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma processual e contínua, através de observações e
registros diários, autoavaliação verificando-se a qualidade naquilo que foi
proposto como objetivo a ser alcançados, como aprendizagens esperadas
a partir da temática escolhida sob o olhar e perspectivas dos componentes
curriculares envolvidos considerando os quatro pilares da educação: Apren-
der a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a conviver e aprender a ser.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para
Elaboração de itinerários Formativos. 2019
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novem-
bro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio.
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novem-
bro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensi-
no Médio. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 4, de 17 de dezem-
bro de 2018 - Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para
Elaboração de itinerários Formativos. 2019
COLETÂNEA DE MATERIAIS - Frente Currículo e Novo Ensino Médio/
CONSED. Recomendações e Orientações para Elaboração e Arquite-
tura Curricular dos Itinerários Formativos. Fev. 2020.
DAYRELL,JuarezTarcisio. O rap e o funk na socialização da juventu-
de Educ.Pesqui. vol.28 no.1, São Paulo Jan./jun. 2002
MAGALHÃES, Henrique. A Mutação Radical dos Fanzines. In: SANTOS,
Dionys Morais dos. O fanzine como recurso didático pedagógico no
ensino de geografia. 2013. Disponível em: http://professorvirtual.org/
site/wp-content/uploads/sites/2/2013/12/ Fanzine-como-Recurso-
-Did%C3%A1tico-Pedag%C3%B3gico-no-Ensino-de-Geografia.pdf.
Acesso em 19 de setembro de 2020.
http://www.rededosaber.sp.gov.br/contents/seguranca/GestaoPes-
quisa/main/file_dmp/PraticasPedag2009/LP_EM_E.pdf. Acesso em 21
de setembro de 2020
http://pibideducarcomarte.blogspot.com/2014/06/oficina-fanzine-
-arte-educacao.html. Acesso em 20 de setembro de 2020
http://nehte.com.br/hipertexto2009/anais/b-f/fanzine.pdf
RIBEIRO, W. G. “Nós estamos aqui!”: o hip-hop e a construção de
identidades em um espaço de produção de sentidos e leituras de
mundo. 2008. 214 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universi-
dade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
08
UM CLOSE NA BELEZA: A
MATEMÁTICA NA FOTOGRAFIA
TÍTULO PROPONENTE
UM CLOSE NA BELEZA: Equipe ProBNCC
A Matemática na Fotografia
RESUMO/JUSTIFICATIVA
A humanidade sempre encontrou uma forma para se comunicar, seja atra-
vés da escrita formal ou da fala e com a fotografia não é diferente. Segun-
do o fotografo Paulo Sallorenzo, fotografar é escrever com a luz. Mas para
que essa escrita aconteça é preciso alguns conhecimentos dentre eles os
matemáticos. Por trás de toda fotografia de qualidade existe muita ma-
temática, mesmo quando o fotógrafo não tenha essa noção. A eletiva um
“Close na Beleza” traz a perspectiva de fazer uma retomada de conceitos
matemáticos como o cálculo de razão e proporção do círculo, a progres-
são geométrica e a geometria, para que os alunos percebam que a mate-
mática é utilizada em toda parte, desde a antiguidade. E que a geometria,
presente na fotografia, é a mesma cujos registros mais antigos podem ser
atribuídos aos povos primitivos conforme a matemática babilônica, sendo
que as origens da Geometria (do grego medir a terra) parecem coincidir
com as necessidades do dia-a-dia. Medir terras às margens dos rios,
construir casas, ter controle sobre a quantidade de animais, prever os
astros e a influência que esses tinham sobre os acontecimentos. Nos dias
atuais essa aplicabilidade continua em tudo que vemos, inclusive, nos
registros fotográficos que fazemos a partir de nosso aparelho celular,-
que no advento das novas mídias tecnológicas ganhou um novo formato:
Mobgrafia (foto do celular) . Nesta eletiva pretende-se levar o estudante
a observar e reconhecer, também, as transformações dos espaços por
meio do estudo e observação de fotografias antigas da sua escola, seu
bairro, sua cidade, sua região e/ou outros locais de interesse da pesqui-
sa, impulsionando a aprendizagem da matemática na escola, como uma
prática pedagógica de valorização da cultura local.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS OBJETIVOS
Antonia Celene Pinheiro Lima • Despertar, através da fotografia, para a mate-
Maria Rosemary de Jesus Pinto mática que existe em toda parte;
• Observar as formas geométricas existentes
em fotografias antigas;
ÁREAS DO CONHECIMENTO
• Usar a Regra dos Terços (espiral de ouro)
Matemática e suas tecnologias como composição para uma boa fotografia;
Linguagens e suas tecnologias • Compreender a área do círculo como neces-
sário ao resultado de uma boa fotografia;
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 3, de 21 de novembro de
2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Resolução Nº 4, de 17 de dezembro de
2018 - Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
________. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para Elabora-
ção de itinerários Formativos. Brasília: MEC, 2019.
CARDOSO, Rafael. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Edgard
Blucher, 2010.
COLETÂNEA DE MATERIAIS - Frente Currículo e Novo Ensino Médio/CONSED.
Recomendações e Orientações para Elaboração e Arquitetura Curricular
dos Itinerários Formativos. Fev 2020.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negó-
cios. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
FLORES, C. R.; MORETTI, M. T. Olhar em perspectiva: Análise da representa-
ção do espaço e suas implicações na visualização de figuras tridimensio-
nais no ensino de geometria. Contrapontos, Revista de Educação da Uni-
versidade do Vale do Itajaí, Santa Catarina, v. 1, n. 3, p. 119-127, jul/dez. 2001.
[1] Matemática Ensino Médio V1 – StoccoSmole e Diniz
MARTINS, José de Souza. Sociologia da Fotografia e da Imagem. 2 ed. São
Paulo: Editora Contexto, 2011.
NETO, Antonio Rodrigues. A Matemática da Câmera Fotográfica. Encontra-
do em: https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/matematica-a-
-fotografia-e-a-geometria.htm. Acesso em: 17 de setembro de 2020.
09
COZIMÁTICA:
A MATEMÁTICA DA COZINHA
TÍTULO PROPONENTE
COZIMÁTICA: Equipe ProBNCC – GT Eletivas
A Matemática da Cozinha
RESUMO
A Matemática é uma linguagem universal e está presente em tudo que vemos, e per-
ceber essa mágica em toda parte é perceber que saber matemática vai além de deci-
frar símbolos e somar números. É na cozinha onde a matemática é menos observada
e é lá onde sua presença é essencial para termos uma alimentação balanceada e sau-
dável. Matemática, física e química na cozinha o que elas têm em comum? Enquanto
a primeira contabiliza quantidades para evitar desperdícios a segunda vai levar o
estudante a perceber transformações importantes a partir da mistura de ingredien-
tes, pois cozinhar nada mais é que aplicar fórmulas e ajustar proporções e a terceira
vai nos mostrando que a física estudada na escola tem aplicação nos uso dos equi-
pamentos da cozinha. Pretende-se com esta eletiva mostrar à comunidade escolar
que tudo que é estudado na sala de aula tem aplicação no cotidiano a começar pela
cozinha de nossa casa e que o desperdício de alimentos representados pelas sobras
ou cascas pode ser utilizado e passar a fazer parte de uma alimentação saudável.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS:
• Proporção
• Medidas de massa e suas equivalências
• Fração e números decimais
• Sistema Monetário
• Grandezas e medidas
FÍSICA:
• Dilatação térmica e temperatura.
• Transferência de calor na cozinha
• Experiência com micro-ondas
LINGUAGENS
• Espanhol:
• Culinária de países de língua espanhola.
• Vocabulário relativo à culinária (utensílios)
OBJETIVOS
• Aplicar na cozinha os conceitos matemáticos demonstrando-os
com a prática através do preparo de alimentos que a matemática
está em toda parte. Observar os diferentes aspectos culinários do
Brasil e no mundo.
• Compreender proporção a partir das medidas ou quantidades
usadas no preparo dos alimentos;
• Estimar e medir capacidade e massa utilizando unidades de medi-
das padronizadas e não padronizadas mais usuais (litro, mililitro,
quilograma, grama e miligrama)
• Relacionar números fracionários com o preparo dos alimentos na
cozinha;
• Reconhecer o sistema monetário como de fundamental impor-
tância para a economia na compra do material utilizado para a
cozinha;
• Estabelecer relações de medidas fazendo estimativas simples
dos produtos a serem utilizados;
• Contabilizar o consumo de energia a partir da realização dos ex-
perimentos levando o estudante a evitar o desperdício.
• Realizar experimentos para coletar evidências de transformações
químicas e identificar na cozinha as transformações que resultam
na formação de novas substâncias.
• Analisar quais os malefícios e benefícios que o sal pode propor-
cionar na fisiologia do corpo humano e como ele é auxiliar no
processo de ingestão do iodo.
• Compreender como os sabores são percebidos pela língua, pela
epiglote e pelo palato.
• Entender como ocorrem os processos químicos de conservação.
• Compreender o papel contemporâneo dos alimentos funcionais.
• Ofertar ao estudante conhecimentos de física existentes no
cotidiano da própria cozinha, fazendo com que se perceba que a
termodinâmica e as trocas de calor estão presentes em situações
do dia a dia.
• Realizar práticas com equipamentos de uma cozinha: micro-
-ondas, panela de pressão e geladeira, analisando os processos
físicos nestes equipamentos.
• Conhecer a cultura dos países de língua espanhola por meio da
sua culinária
• Construir vocabulário relativo à culinária (utensílios de cozinha e
mesa) em Espanhol.
EIXOS ESTRUTURANTES HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
A SEREM DESENVOLVIDAS ASSOCIADAS ÀS
Investigação Científica
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
Processos Criativos
Empreendedorismo
1. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar
UNIDADE CURRICULAR dados, fatos evidencias com curiosidade, atenção,
A Eletiva poderá ser organizada em módulo criticidade e etica, inclusive utilisando o apoio de tec-
ou sequência didática. nologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios
científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos
CARGA HORÁRIA e evidencias para respaldar conclusões, opiniões e ar-
A carga horária da Eletiva deverá ser de 40h. gumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando va-
lores universais, como liberdade, democracia, justiça
PERFIL DOS PARTICIPANTES social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
A proposta de eletiva é alinhada ao públi-
co do Ensino Médio com um mínimo de 25
2. PROCESSOS CRIATIVOS
alunos e o máximo de 35 por turma.
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes mani-
festações criativas, artísticas e culturais, por meio de
vivencias presenciais e virtuais que ampliem a visão
de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou
soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando
e assumindo riscos para lidar com as incertezas e
colocá-las em prática.
3. EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragili-
dades pessoais com confiança para superar desafios
e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo
de forma proativa e empreendedora e perseverando
em situações de estresses, frustração, fracasso e
adversidade.
Utilizar estratégias de planejamento, organização e
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoio e recursos, para
realizar projetos pessoais e produtivos com foco,
persistência e efetividade.
METODOLOGIA RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS
As eletivas serão desenvolvidas através de Forno micro-ondas
experimentos práticos onde o estudante terá Forno elétrico e/ou a gás
oportunidade de associar o conhecimento da
escola à vivência diária. Mantimentos de acordo com as receitas planeja-
das e estabelecidas entre professores e estudan-
1. Orientações e direcionamento sobre as tes
pesquisas.
Equipamentos de cozinha (assadeiras, tigelas,
2. Pesquisa sobre a diversidade da culinária formas etc)
no Brasil e no mundo.
Equipamentos audiovisuais (Datashow, computa-
3. Oficinas para observação da física utilizada dor, caixa de som, celular, TV, etc.)
no funcionamento do micro-ondas e do
forno elétrico. Material de consumo (papel, tintas, canetas,
régua, fitas adesivas, cola, etc)
4. Oficinas para o preparo de pães, observan-
do o formato do pão em várias partes do
mundo (pão francês, sírio etc). PROPOSTA PARA A CULMINÂNCIA
5. Oficinas para preparo de alimentos reciclá- Feira gastronômica ofertada para a comunidade
veis. (feitos a partir de cascas de frutas e/ apresentando pratos típicos e pratos preparados
ou vegetais. a partir de sobras de alimentos como cascas de
6. Divisão de grupos para elaboração de pra- frutas e/ou legumes.
tos de acordo com o local/região escolhido. Oficina de pães para a comunidade orientadas
7. Organização de uma oficina de pão para os pelos estudantes envolvidos na Eletiva, sendo o
pais/responsáveis dos alunos envolvidos. professor orientador da equipe.