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Faculdade de Minas
Sumário
Introdução ........................................................................................................ 4
Ponto .......................................................................................................... 15
Formas de representação do ponto ........................................................ 15
Linha .......................................................................................................... 17
Classificação .......................................................................................... 17
A forma ...................................................................................................... 20
Formas básicas ...................................................................................... 20
Tom ............................................................................................................ 26
Fundamentos da composição ........................................................................ 27
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REFERÊNCIAS ............................................................................................. 33
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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Cada época, cada movimento artístico, cada filosofia, logo que surgiam novas
concepções era substituída, revista ou rejeitada, por novos conceitos sobre forma e
conteúdo em arte, desse modo, falar de estética é demasiado complexo. Na tentativa
de analisar e compreender os conceitos estéticos convém retomar os conceitos de
estética construídos historicamente de maneira a apresentar suas principais
manifestações.
centrada na metafísica.
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Para Aristóteles, o belo é visto como algo de bom, ao lado do belo moral
encontra-se o belo formal, assim, o belo e a moral é uma estética do bem. Ele foi
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Na verdade, Leibniz criou suas teorias dentro de uma psicologia estética, para
ele, o estado artístico surge das próprias pessoas e toda estética dá sempre à forma
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publicada em 1790, contribuiu para as bases teóricas para todo criticismo romântico
alemão e as fundações de uma nova Estética.
Para Kant, o prazer estético, quanto à sua natureza, não é igual a nenhum
outro tipo de prazer, porém existe uma diferença, pois, as “duas das faculdades
intelectuais, habitualmente divergentes, estão de acordo aqui: imaginação e o
entendimento. Esta coincidência inabitual causa-nos prazer; e esse prazer, é prazer
estético; e por isso ele é desinteressado e não precisa de posse material” (idem, p.
201).
O século XIX, foi um período marcado por grandes transformações, entre eles
o aparecimento do movimento romântico, na arte romântica ocorre o recomeço de
atividade da Ideia. Na estética alemã deste período aparece Schiller, que discute a
objetividade e sua cultura, mostra muita consciência, sobre as possibilidades da arte
e seus recursos, porque, para ele o fim estético era o de tornar o “instinto em arte e o
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fim das belas artes não é imitar, é despertar paixões e sentimentos, e acordar
acontecimentos humanos por meio “dos espetáculos multiformes da natureza”
(BAYER, 1978, p.309).
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Avançado para o século XX, a estética ganha uma vasta dimensão, pois esse
período foi marcado por grandes revoluções na estética. Na teoria da educação
destaca- se o filósofo Herbert Read, que considerava a importância do conhecimento
intelectual para o processo educativo, e para John Dewey a importância da interação
dos elementos psicológicos e sociais.
Herbert Read, no final do século XIX, foi influenciado pelas teorias de Platão e
Schiller, ele considerava que “o objetivo da educação pode ser apenas o de devolver,
ao mesmo tempo em a singularidade, a consciência social ou reciprocidade do
indivíduo”. No campo da educação artística, ele afirmava que a arte deve ser a base
para educação. Para Herbert Read a criação artística deve ser pensada por meio de
métodos, pois, são fenômenos de auto-revelação, “ideais para revelar ao homem sua
personalidade (READ, 1956, p. 18).
tentava mostrar a estética por meio das observações das proporções, ritmos,
harmonia.
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A teoria estética Dewey, nem sempre coloca uma separação entre o estético e
artístico, ele entendia o estético como o gozo, e o artístico como atividade produtora.
Ele era veementemente contra a filosofia idealista, pois e compreendia, que a estética
deveria servir para realizar a vida de um povo, e jamais ser “a arte pela arte”. Em seus
escritos considera a arte inspiradora, porque une o possível e o real, gerando uma
forma concreta, ele afirmou que, “uma emoção estética, é um fato distinto, porém,
não muito afastado de outras experiências naturais” (BAYER, 1978. p. 434).
moralidade prática.
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p.434) escreveu: “O sentimento numa obra de arte não é uma experiência pessoal,
antes deve ter o caráter universal”
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Ponto
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Qualquer ponto tem grande poder de atração visual, quando juntos eles são
capazes de dirigir o olhar do espectador. Essa capacidade de conduzir o olhar é
intensificada pela maior proximidade dos pontos, ou seja, quanto mais próximos uns
dos outros estiverem os pontos, mais rápido será o movimento visual.
Nas artes visuais um único ponto não é capaz de construir uma imagem. Porém
com um conjunto de pontos podemos obter imagens visuais casuais ou organizadas.
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Georges Seurat.
Linha
Classificação
observamos a natureza.
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As linhas nascem do poder de abstração da mente humana, uma vez que não
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há linhas corpóreas no espaço natural. Elas só se tornam fato físico quando são
representadas pela mão humana.
Independente de onde seja utilizada, a linha é o instrumento fundamental da
pré-visualização, ou seja, ela é o meio de apresentar em forma palpável, concreta,
aquilo que só existe na imaginação.
Nas artes visuais, a linha é o elemento essencial do desenho, seja ele feito a
mão livre ou por intermédio de instrumentos. Segundo ARNHEIM (1994) as linhas
apresentam-se basicamente de 3 modos diferentes nas artes visuais:
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A forma
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Cada uma das formas básicas tem suas características específicas, e a cada
uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros
por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções
psicológicas e fisiológicas. Ao quadrado se associam enfado, honestidade, retidão e
esmero; ao triângulo ação, conflito, tensão; ao círculo,
infinitude, calidez, proteção. Todas as formas básicas são figuras planas e simples,
fundamentais, que podem ser descritas e construídas verbalmente ou visualmente.
Plano e superfície
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Textura
Textura, nas artes plásticas, é o elemento visual que expressa a qualidade tátil
das superfícies dos objetos (DONDIS, 1997). A palavra textura tem origem no ato de
tecer. Existem várias classificações para a textura, segundo diferentes autores que
tratam do assunto. Para começar, ela pode ser classificada como natural – quando
encontrada na natureza – ou artificial - quando produzida pelo ser humano (simula
texturas naturais ou cria novas texturas).
A textura natural de alguns animais, como o camaleão, pode ser modificada
quando ele simula outra cor de pele. O homem também simula texturas naturais em
suas vestimentas (como é o caso dos soldados camuflados). As texturas podem
também ser divididas em visuais (óticas) e táteis.
A textura visual ou ótica possui apenas qualidades óticas. Ela simula as
texturas táteis. Ex.: Uma pintura que crie o efeito da maciez de uma pétala de rosa,
ou o pêlo do cachorrinho. A textura tátil possui tanto qualidades visuais quanto táteis.
Existe textura tátil em todas as superfícies e estes nós podemos realmente
sentir através do toque ou do contato com nossa pele. Quanto à forma de
apresentação a textura pode ser geométrica ou orgânica. Nas artes gráficas pode ser
reproduzida através de desenhos, pinturas, impressões, fotografia, etc.
Podemos representar as texturas em forma de trama de sinais, pontos, traços,
manchas com os quais se realizam as mais variadas atividades gráficas e artísticas.
Exemplos:
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A textura é tão importante quanto a forma, tamanho, cor, etc. Existem várias
técnicas para se criar texturas nas artes plásticas. O pintor, por exemplo, utiliza uma
infinidade de técnicas para reproduzir ou criar a ilusão de textura tátil da vida real em
suas obras.
Entre as técnicas mais conhecidas estão a tinta diluída e o empasto (uso livre
de grossas camadas de tinta para dar efeito de relevo). Outra técnica conhecida é a
frotagem. A palavra “Frottage” é de origem francesa - frotter, que significa “esfregar”.
Consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície áspera, que contém
alguma textura, e esfregá-la, pressionando-a com um bastão de giz de cera, por
exemplo, para que a textura apareça na folha.
No campo da arte, essa técnica foi usada pela a primeira vez pelo o pintor,
desenhista, escultor e escritor alemão Max Ernest (1891 – 1976), um dos fundadores
do movimento “Dada” e posteriormente um dos grandes nomes do Surrealismo.
Os abstracionistas utilizam uma grande variedade de técnicas como a colagem
com pedaços de jornais e materiais “expressivos” como madeira, papelão, barbante,
areia, pedaços de pano etc.
Os artistas recorrem às texturas para:
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A cor
As cores pigmento opacas são geralmente utilizadas nas artes plásticas, são
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mais populares, portanto, são mais conhecidas pelos estudantes da escola básica.
Os dois extremos da classificação das cores são: o branco, ausência total de cor, ou
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seja, luz pura; e o preto, ausência total de luz, o que faz com que não se reflita
nenhuma cor.
Essas duas "cores" portanto não são exatamente cores, mas características
da luz, que convencionamos chamar de cor.
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Cores terciárias - são obtidas pela mistura de uma primária com uma
secundária ou a partir das primárias em proporções desiguais.
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Tom
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dos olhos para a luz faz com que possamos discernir formas, movimentos, texturas,
cores e tons.
O tom é a quantidade relativa de
luz existente em um ambiente ou numa
imagem, definindo sua obscuridade ou
claridade, ausência ou presença de luz.
Temos uma relação de contraste entre o
claro-escuro. Sem esta relação não
veríamos o mundo da maneira que ele
nos aparenta.
A luz natural emitida pelo sol, a
luz branca, é refletida, absorvida, circunda e penetra nos objetos que, por sua vez,
têm características de absorver ou refletir a luminosidade que recebe.
Assim, podemos enxergar as sombras e perceber o volume das coisas
(elemento da dimensão), o espaço que elas ocupam, identificando sua forma, massa,
cor, textura, se está estática ou em movimento etc. As múltiplas gradações entre o
claro e escuro consistem numa escala tonal.
Fundamentos da composição
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forças de movimento por que agem sobre um ponto de aplicação, sob uma direção e
com certa intensidade na percepção visual. Este jogo de forças pode e deve ser usado
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REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de
Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, 1992.
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READ, Herbert. A educação pela arte. Tradução Ana Maria Rabaça e Luis
Felipe Silva Teixeira. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
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