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1. PROJETO
Definição de projeto: Em uma palavra, projetar pressupõe capacidade de criação, para elaborar as
soluções possíveis dentro de um determinado contexto, e capacidade de discernimento, para compará-
las e selecioná-las.
PROJETISTA CLIENTE
ENTIDADES
REGULAMENTADORAS
2. ÉTICA PROFISSIONAL
Para o desempenho profissional de suas atividades, o Projetista deverá obter habilitação especifica
através de formação em centros educacionais especializados (universidades, faculdades de engenharia,
centros de educação tecnológica, escolas técnicas, etc.) e registro no respectivo Conselho Profissional.
O registro profissional, no caso de cursos superiores e cursos técnicos da área de engenharia, junto ao
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, confere ao profissional a
habilitação necessária, especificando as áreas e os limites de suas atribuições profissionais.
Segundo definição do próprio CREA. a função deste é atuar em defesa da sociedade contra os maus
profissionais, e não como associação de classe, como poderia nos parecer a princípio. Para a defesa
dos interesses dos técnicos e engenheiros existem as Associações e Sindicatos.
Cada projeto terá o seu respectivo registro junto ao CREA, através de documento próprio intitulado
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica. Nesta ocasião o Conselho verificará se o profissional está
habilitado para aquela especialidade, fazendo a respectiva anotação que passará a constar do acervo
técnico do profissional.
A ART descreve o objeto do projeto, o qual, na forma da legislação em vigor, estará sob a
responsabilidade do técnico.
4. COMPETÊNCIA PROFISSIONAL
2ª CATEGORIA
Elaboração e execução de projetos de instalações de energia elétrica, em baixa tensão, para fins
residenciais, com carga total instalada não superior a 50 KW, desde que a força motriz, já incluída
neste limite, não ultrapasse 10 CV, excluídas as instalações que:
a) destinem-se ao suprimento de energia elétrica a locais que exigem a utilização de material especial
de segurança e proteção, como hospitais, postos de gasolina e afins;
b) sejam dotadas de sistema de geração de energia, como centros de processamento de dados e afins;
c) destinem-se ao suprimento de recintos para reuniões, como teatros, cinemas,templos, ginásios,
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hotéis, "shopping-centers", mercados, escolas e afins.
d) pela natureza dos materiais empregados ou dos trabalhos executados possa ser verificada a
presença de gases ou vapores inflamáveis, assim como poeiras, fibras, combustíveis, etc.
O exercício da profissão de Técnico Industrial de Nível Médio está definido e regulamentado pela
seguinte legislação:
Art. 20: A atividade profissional do Técnico Industrial de Nível Médio efetiva-se no seguinte campo
de realizações:
Art. 4: As atribuições dos Técnicos Industriais de 2o Grau, em suas diversas modalidades, para
efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem
em:
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respectivas equipes;
PROJETO ELÉTRICO:
ART
Carta de Solicitação de Aprovação à Concessionária
Memorial Descritivo
Memória de Cálculo:
Cálculo da Demanda
Dimensionamento dos Condutores
Dimensionamento dos Condutos
Dimensionamento das Proteções
Plantas:
Planta de Situação
Planta dos Pavimentos
Esquemas Verticais (Prumadas):
Elétrica
Antena Coletiva
Porteiro Eletrônico
Outras Instalações Complementares (alarme, segurança, iluminação de emergência etc).
Quadros;
Quadros de Distribuição de Cargas
Diagramas Multifilares (ou unifilares)
Detalhes:
Entrada de Serviço
Caixa Seccionadora
Centros de Medição
Pára-raios
Caixas de Passagem
Aterramentos
Outros (conforme a necessidade)
Convenções
Especificações
Lista de Materiais
PROJETO TELEFÔNICO:
ART
Carta de Solicitação de Aprovação à Concessionária
Memorial Descritivo
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Plantas:
1. Planta de Situação
2. Plantas dos Pavimentos
Esquemas Verticais (Prumadas):
1. Tubulação
2. Redes Internas
Tabela de Distribuição Secundária
Detalhes:
1. Caixa Subterrânea de Entrada
2. Distribuidor Geral
3. Caixas de Distribuição Aterramentos
4. Outros. conforme a necessidade.
Convenções
Especificações
Lista de Materiais
NORMATIZAÇÃO
Simbologia
Os símbolos gráficos utilizados nos projetos de instalações elétricas são padronizados pela ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das seguintes normas:
Um projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão deve observar as seguintes normas
técnicas:
ABNT:
NBR 5410/XX - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
NBR 5419/XX - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas;
Outras normas especificas aplicáveis.
CONCESSIONÁRIA LOCAL
O projetista deverá atentar para as normas técnicas da concessionária do local em que será executado
o projeto.
Em São Paulo, existe a NTU.01 que trata do Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a
Edificações Individuais. No âmbito da CESP, CPFL e ELETROPAULO.
No caso do estado do Paraná, existem as Normas NTC 9-01100-Fornecimento em Tensão Secundária
de Distribuição e NTC 9-01110 - Atendimento a Edifícios de Uso Coletivo, da COPEL.
Em Minas Gerais, existem as Normas ND-5.1 - Fornecimento em Tensão Secundária e ND-5.2 -
Fornecimento em Tensão Secundária a Edificações Coletivas, da CEMIG.
NORMAS ESPECÍFICAS
Além destas normas, o projetista deverá seguir as normas técnicas nacionais que se apliquem a itens
específicos do projeto. Deve também inteirar-se das normas e regulamentações do Corpo de
Bombeiros do local, visando o atendimento às normas referentes à segurança e combate a incêndios.
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CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Na concepção do projeto de instalações elétricas prediais, o projetista deve estar atento a pelo menos
três critérios, no que se refere à utilização das instalações projetadas:
Acessibilidade
Flexibilidade e Reserva de Carga
Confiabilidade
a - Informações Preliminares
Esta é uma das etapas de maior importância para o sucesso da elaboração de um bom projeto. Nesta
etapa, o projetista procurará obter das diversas fontes todas as informações necessárias para a
formação da concepção geral do projeto a ser desenvolvido, através de:
1 Planta de situação:
2 Projeto arquitetônico:
3 Projetos complementares:
4 Informações obtidas com o proprietário, arquiteto ou responsável:
b - Quantificação do Sistema
Com os dados obtidos nas informações preliminares, e de posse das normas técnicas aplicáveis. no
caso a NBR-5410/XX, o projetista estará em condições de fazer um levantamento da previsão de
cargas do projeto, tanto em termos da quantidade de pontos de utilização, quanto da potência nominal
dos mesmos.
1 Previsão de tomadas:
2 Previsão de iluminação;
3 Previsão de cargas especiais: elevadores, bombas de recalque d'água, bombas de drenagem,
bombas de combate a incêndio, etc.
Concluída a etapa anterior, e tendo às mãos as normas técnicas da concessionária local, o projetista
determinará a demanda de cada consumidor do edifício e a sua respectiva categoria de atendimento
conforme os padrões da concessionária. Determinará igualmente a Provável Demanda do Edifício e o
Padrão da sua Entrada de Serviço.
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10 Traçado da fiação dos circuitos alimentadores.
e – Dimensionamentos
Nesta etapa, serão feitos os dimensionamentos de todos os componentes do projeto, calculados com
base nos dados registrados nas etapas anteriores, nas normas técnicas aplicáveis a cada caso e nas
tabelas de fabricantes.
Nesta etapa, serão elaborados os Quadros de Distribuição de Carga (tabelas), que têm a função de
representar a distribuição e o dimensionamento dos circuitos.
h - Memorial Descritivo
O Memorial Descritivo tem por objetivo fazer uma descrição sucinta do projeto, justificando, quando
necessário, as soluções adotadas. Ele é composto basicamente dos seguintes itens:
i - Memorial de Cálculo
As Especificações Técnicas detalham os tipos de materiais que serão empregados, chegando ao nível
de especificação do fabricante, prevendo, porém, o uso de similares com a mesma qualificação técnica.
Neste documento, também, em alguns projetos, relacionam-se os serviços a executar, bem como os
procedimentos de sua execução, com a citação das respectivas normas técnicas.
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k - Elaboração da Lista de Material
Listagem de todos os materiais que serão empregados na execução do projeto, com as suas
respectivas especificações e quantidades.
l - ART
Anotação de Responsabilidade Técnica do Responsável Técnico pelo projeto junto à jurisdição do CREA
local.
m – Análise da Concessionária
Análise pelo órgão técnico da concessionária local, da adequação do projeto às normas técnicas e
padrões de fornecimento. Em geral, esta análise fica limitada ao cálculo da demanda, ao padrão de
fornecimento, à entrada de serviço e à rede de alimentadores até a chegada nos quadros terminais
(prumada). É importante observar que, em hipótese alguma, a análise e a posterior aprovação por
parte da concessionária exime o projetista de sua responsabilidade técnica.
o - Aprovação da Concessionária
Termo técnico que atesta que o projeto das instalações está de acordo com os padrões e normas
técnicas da concessionária. e com o qual o consumidor poderá efetivar o pedido de ligação das
instalações à Rede de Distribuição de Energia.
NOTA IMPORTANTE:
O roteiro descrito acima é em geral seguido por uma boa parcela de projetistas. Muitas vezes esta
ordem pode ser alterada, em função da complexidade de cada projeto e conforme a composição
numérica e qualitativa da equipe que o elabora. Conforme a necessidade, algumas etapas poderão ser
acrescidas de outros níveis, suprimidas ou fundidas duas ou mais delas em uma só.
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Introdução à Instalações Elétricas Residenciais
Na fonte de tensão contínua (CC), a corrente trafega sempre no mesmo sentido. O valor da tensão é
constante.
Na fonte de corrente alternada (CA), a corrente trafega, ora em um sentido, ora em outro sentido. A
fonte CA empurra e puxa a corrente, indefinidamente.
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2) Modalidades de Tensões
As tensões de fornecimento variam conforme o local, e antes de se iniciar um projeto, deve-se verificar
junto às concessionárias, as condições locais específicas.
É possível encontrar as seguintes tensões nominais de distribuição: 115V, 120V, 127V, 208V, 220V,
230V e 380V.
Os sistemas de distribuição interna do consumidor devem ser compatíveis com a tensão de
fornecimento.
Os sistemas de fornecimento em baixa tensão, adotados para obtenção de cada uma das tensões
nominais utilizadas na área de concessão podem ser de 2 tipos: Delta ou Estrela
O código internacional prescreve as cores azul- claro para o neutro; e verde, ou verde-amarelo, para o
de proteção.
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Diagramas Esquemáticos para alguns componentes da Instalação
Esquema elétrico unifilar: O diagrama unifilar representa o sistema elétrico de modo simplificado,
onde se indica o número de condutores e seu trajeto através de uma única linha. É o tipo de diagrama
mais usado em instalações elétricas prediais.
b) Interruptores Paralelos (10A 250 V): Instala-se para ligar/desligar em dois pontos diferentes
dentro do mesmo ambiente
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Esquema elétrico unifilar: O diagrama unifilar representa o sistema elétrico de modo simplificado,
onde se indica o número de condutores e seu trajeto através de uma única linha. É o tipo de diagrama
mais usado em instalações elétricas prediais.
Esquema elétrico unifilar: O diagrama unifilar representa o sistema elétrico de modo simplificado,
onde se indica o número de condutores e seu trajeto através de uma única linha. É o tipo de diagrama
mais usado em instalações elétricas prediais.
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Interruptores Bipolares utilizados em Sistemas Bifásicos (10A 250 V):
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Tomada 3P 20 A - 250 V
Após a implantação total haverá apenas um modelo de tomada fixa no Brasil (2P+T para 10A e 20A),
além de plugues e tomadas móveis do tipo 2P e 2P+T, todos munidos de pinos e contatos com a
mesma forma geométrica redonda, em substituição aos modelos que são comercializados atualmente,
sendo que os modelos de dois pinos desmontáveis já deixam de ser comercializados a partir de agosto
de 2007.
Vale destacar, que a nova tomada aceita plugues de dois e de três pinos. O plugue de dois pinos
tradicionalmente utilizado no Brasil, com pinos redondos, é totalmente compatível com a tomada
padrão NBR 14136.
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6) Padrão de Entrada – Exemplo de Padrão
Entrada Subterrânea:
Entrada Aérea
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8) Um dos critérios para Dimensionamento de Condutores:
Queda de Tensão:É a diferença entre as tensões medidas na origem, lado da fonte, e no fim, lado da
carga, do circuito. Deve ser limitada à certos valores, dados normalmente em percentual da tensão
nominal da instalação, a fim de não prejudicar o funcionamento dos equipamentos alimentados.
S=2[1/e(%)V2].(P1.L1+P2.L2+....)
Onde:
S= seção do condutor em mm2;
= resistividade do cobre = 1/58(Ω.mm 2)/m
e% = queda de tensão percentual
P = potência consumida em Watts
L = comprimento em metros
V = 110 ou 220 V
NOTA: Deve ser estimado em função das previsões de crescimento de carga. Na falta de
outros dados, adotarse-á de 1,2 ~ 1,3. Para utilização deste fator deverá ser calculado sobre
a I de projeto.
9) Disjuntores
A norma ABNT que trata dos disjuntores é a NBR 5361, baseada na IEC 947-2. Há no mercado dois
tipos de disjuntores:
Os que seguem as normas americanas (ANSI) e normalmente têm carcaça de baquelite preta,
E os que seguem as normas européias (IEC), que são de poliéster ou uréia branca.
Os mais comuns no mercado são os pretos, de norma americana. Mas como as nossas normas
brasileiras são baseadas nas normas européias, os disjuntores brancos estão mais bem adaptados para
os nossos circuitos elétricos.
A principal diferença entre eles é que o limite de corrente de curto circuito dos disjuntores de norma
americana (ANSI) é mais alto do que o dos disjuntores de norma européia (IEC). Assim, se utilizarmos
um disjuntor preto e se ele for associado à bitola do condutor normalmente utilizado em nossas
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instalações residenciais (ex: 2,5mm2 para tomadas), no caso de ocorrer um curto circuito, ele poderá
vir a causar um retardo no desligamento e possivelmente provocar danos à fiação existente. Portanto é
mais aconselhável a utilização dos disjuntores brancos (IEC).
Existem muitas marcas de disjuntores que seguem as normas européias no mercado, como por
exemplo: Siemens, Pial Legrand, Schneider e várias outras.
1ª - É proteger o circuito de uma sobrecorrente, isto é, quando uma pequena quantidade a mais da
corrente normal estiver porventura passando pelo disjuntor, ele deverá, dentro de um determinado
tempo, desligar.
2ª - A sua outra função, a principal, é proteger o circuito contra um curto circuito. E neste sentido, a
norma brasileira apresenta duas curvas de disparo ou desligamento:
Curva C, onde o disjuntor desliga o circuito ao qual estiver ligado, através de uma bobina interna,
quando a corrente que estiver passando por ela for de 5 a 10 vezes maior do que a corrente
nominal do circuito. Exemplo: com um disjuntor de digamos 50A de corrente nominal, quando por
ele passar uma corrente entre 250A a 500A ele desligará imediatamente. Estes disjuntores de curva
C são utilizados preferencialmente para a proteção de motores.
Curva B, onde a corrente de curto circuito é mais baixa e está numa faixa que corresponde de 3 a 5 vezes a corrente nominal
do circuito. Evidentemente, os disjuntores de curva B protegem melhor o nosso circuito, pois respondem a um curto circuito
de menor intensidade. É importante lembrar que o objetivo primordial dos disjuntores é proteger a fiação instalada e não os
aparelhos.
1,30In 1,45 IZ
I IZ Não atua
1,45 IZ I kIZ Atua em tempos longos decrescentes (de 1 ou mais horas a poucos segundos)
Onde K = 3,4,5,....
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Etapas de um Projeto de Instalação Elétrica
Para definir o número de pontos de luz, tomadas de uso geral e específicos e respectivas potências. De
posse da planta baixa (Anexo 1), utilizar a tabela abaixo:
Relacione todas as dependências da casa (sala, quartos, banheiros, etc..) conforme a planta baixa e
faça o cálculo de Área e Perímetro. Exemplo de cálculo de área e perímetro:
b
Exercício: Calcule a área e o perímetro de cada dependência e transfira o resultado para a tabela.
Exemplo de Resolução
Para área inferior ou igual a 6m² considerar no mínimo 100VA e um ponto de luz.
Para área superior que 6m² considerar a área calculada. Estabelecer 100VA para os primeiros 6m²
e 60VA para cada 4m² restantes. (desconsiderar a área menor que 4m²).
Total
Para Potência de Iluminação acima de 250VA recomenda-se mais que um ponto de luz.
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Para área superior a 6m² considerar o perímetro calculado. Estabelecer 100VA para cada 5m ou
fração de perímetro.
Total
Considerar o perímetro calculado. Estabelecer 1 tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro.
Estabelecer 600VA para as três primeiras tomadas e 100VA para as restantes.
Total
Para banheiros:
No mínimo uma tomada junto ao lavatório, com uma distância mínima de 60cm do boxe,
independente da área. Estabelecer 1000VA.
Para estabelecer a Potência de T.U.E, atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
Exercício: Verifique as potências dos aparelhos a serem instalados (Carga de T.U.E) e transfira o
resultado para a tabela de cargas.
d) FATOR DE POTÊNCIA
Sendo a Potência Ativa uma parcela da Potência Aparente, pode-se dizer que a esta porcentagem
damos o nome de Fator de Potência. Nos projetos elétricos residenciais aplicam-se os seguintes valores
de fator de potência:
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Após a Previsão de Cargas teremos a Potência Aparente Total de Iluminação e Potência Aparente Total
das Tomadas de Uso Geral , aplicar o Fator de Potência para correção: Pat = Pap x F.P.
Após o levantamento da Potência Ativa Total (somatória das Potências Ativas de Iluminação, Tomadas
de Uso Geral e Específicos) , verificar o Tipo de Fornecimento, Tensões e o Padrão de Entrada .
Até 10.000W – Fornecimento monofásico: feito a dois fios (uma fase e um neutro) e tensão de
127V.
Acima de 10.000W até 20.000W – Fornecimento bifásico: feito a três fios (duas fases e um neutro)
e tensões de 127V e 220V.
Acima de 20.000W até 75.000W – Fornecimento trifásico: feito a quatro fios ( três fases e um
neutro).
2. PADRÃO DE ENTRADA
Padrão de Entrada são os tipos de componentes que deverão estar instalados, atendendo as
especificações das normas técnicas da concessionária local, para o tipo de fornecimento.
Os componentes a serem instalados são: poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição,
haste de terra, etc.
Exercício: Preencher a Tabela de Cargas com as Previsões de Cargas da Iluminação e das Tomadas de
Uso Geral e Específico , sendo que os seguintes aparelhos serão instalados: 1 Torneira Elétrica de
4400W e um Chuveiro Elétrico de 4800W. Determine o Tipo de Fornecimento, Tensões e o Padrão de
Entrada.
Resolução Preenchendo a tabela de cargas e determinando Tipo,Tensões e Padrão de Entrada
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Fornecimento: Sistema Bifásico Características:Três fios (duas fases e um neutro).
Tensões: 127V e 220V.
Padrão de entrada: conforme padrão da concessionária local.
Apenas para o caso de Residências Individuais aplicam-se os valores da tabela acima, usados para
determinação do Fator de Demanda de Cargas de Iluminação e Tomadas de Uso Geral. Desta forma a
Provável Demanda é calculada por:
PD = (g x P1) + P2
Onde PD = Provável Demanda, Potência de Alimentação ou Potência de Demanda
P1 = Pot. Nominais atribuídas as tomadas de uso geral + iluminação
P2 = Pot. Nominais atribuídas as tomadas de uso específicos
g = Fator de Demanda conforme tabela acima
P1 = P Ativa Ilum. + P Ativa TUG = 700 + 3.920 = 4.620 W, pela tabela o fator de demanda g =0,52
P2 = P chuveiro + P torneira elétrica = 4.800 + 4.400 = 9.200 W
Então teremos: PD = ( 0,52 x 4.620 ) + 9.200 = 2.402 + 9.200 = 11.602 W . Portanto Provável
Demanda = 11.602 W
A Locação dos Pontos Elétricos é feita, utilizando-se a simbologia gráfica definida na norma NBR-
5444/XX: Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais. Ao fazer a locação dos pontos em
planta, o projetista deverá estar atento a algumas recomendações:
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Evitar locar pontos elétricos sobre elementos estruturais (pilares ou vigas de concreto), ou em
interferência com outras instalações (p.ex.: com pontos dos projetos de instalações telefônicas,
hidráulicas, sanitárias, de combate a incêndio, etc.)
Localizar os pontos de maneira a distribuir uniformemente os pontos de iluminação geral e prever
pontos de iluminação para destaques específicos,
Distribuir uniformemente as tomadas de uso geral.
Em copas, cozinhas, áreas de serviço, banheiros prever a localização de pelo menos uma tomada
de uso geral para eventuais bancadas existentes e recomenda-se que estas estejam a 0,30m de
altura da mesma.
Prever a localização de tomadas de uso específico a no máximo 1,50m do aparelho de utilização.
Localizar de maneira apropriada os comandos dos pontos de iluminação prevendo interruptores
simples, duplos, triplos, paralelos ou intermediário onde se fizer necessário.
A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em Circuitos Terminais, isto facilitará a
manutenção e a operação da instalação. Com a divisão teremos a redução de queda de tensão e a
corrente nominal e consequentemente possibilitará o dimensionamento de condutores e dispositivos de
proteção de menor seção e capacidade nominal. Cada Circuito Terminal será ligado a um dispositivo de
proteção. No caso das instalações residenciais, poderão ser utilizados Disjuntores Termomagnéticos ou
Disjuntores Residuais Diferenciais.
Recomendações:
Em particular devem ser previstos Circuitos Terminais distintos para Iluminação e Tomadas de Uso
Geral e exclusivo para cada Tomada de Uso Específico..
Devem ser previstos Circuitos Terminais independentes para as Tomadas de Uso Geral da cozinha,
copa e área de serviço.
Equipamentos ou aparelhos que absorvam corrente igual ou superior a 10A devem possuir tomada
de Uso Específico.
A Potência dos Circuitos, com exceção de circuitos exclusivos para TUE’s, deve estar limitada a
1200VA em 127V e 2500VA em 220V.
Em instalações com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas uniformemente entre as
fases, Balanceamento de Cargas, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.
Quando a instalação for monofásica, todos os circuitos terminais terão ligação fase-neutro, na
tensão de fornecimento padronizada da concessionária local,
Quando a instalação tiver duas ou três fases, deveremos ter os circuitos de iluminação e tomadas
de uso geral no menor valor de tensão (ex.: no caso se for bifásico, 2F e 1N as tensões são 127V e
220V , portanto neste caso os circuitos de iluminação e tomadas de uso geral terão 127V) .
Quando a instalação tiver duas ou três fases, e a maior das tensões (fase-fase) for até 230V,
poderemos ter circuitos de tomadas de uso específico ligados em duas fases (circuitos bifásicos) ou
circuitos ligados entre uma fase e o neutro (circuitos monofásicos). Nestes casos, geralmente
utilizam-se circuitos bifásicos para aparelhos de uso específico de maior potência, tais como
chuveiros elétricos, torneiras elétricas e aparelhos de ar condicionado.
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Exercício: Faça a Divisão dos Circuitos Terminais da instalação e o Balanceamento das Cargas.
Resolução Divisão da Instalação em Circuitos - Preencha o quadro abaixo, indicando um circuito (de
acordo com a Norma) para cada um dos itens do projeto e distribua as potências dos circuitos nas
fases para que ambas tenham aproximadamente a mesma soma de potências instaladas.
Balanceamento
Dependência Tipo Potência Discriminação Circuito
F1 F2
Sala ---
Dormitório Ilum.Social ---
Banheiro ---
Cozinha ---
Ilum.Serv.
Área de Serviço ---
Sala ---
Dormitório TUG ---
Banheiro ---
Cozinha TUG ---
Cozinha TUG ---
Área de Serviço TUG ---
Área de Serviço TUG ---
Banheiro TUE Chuveiro
Cozinha TUE Torneira
BALANCEAMENTO DE CARGAS Total por Fase
ELETRODUTOS
O tipo mais usado em instalações prediais, embutidos em paredes, lajes de concreto ou enterrado no
solo é o eletroduto de PVC rígido roscável. A fixação do eletroduto às caixas de passagem e de ligação
dos aparelhos se dá pôr meio de buchas e arruelas. Em instalações aparentes são utilizadas
braçadeiras, espaçadas conforme as distâncias máximas estabelecidas pela norma NBR 5410-XX.
Os eletrodutos e outros tipos de condutos como calhas e blocos alveolados podem conter fiações de
mais de um circuito nos seguintes casos, conforme estabelece a NBR5410-XX:
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Nos eletrodutos devem ser instalados somente condutores (fios) isolados, cabos unipolares ou
multipolares admitindo a utilização de condutor nú em eletrodutos isolantes exclusivo, quando tal
condutor destinar-se a aterramento.
Elevação recomendada para Caixas de Derivação de Embutir
- Representar a fiação que passa em cada trecho dos eletrodutos, assim como identificar suas
seções nominais, em mm² (=mm2) e identificar a que circuito pertencem os condutores
representados. Obs.: Fiação de 1,5mm2 não necessita identificação. Ex.
Dimensionamento da Fiação
Dimensionar a fiação de um circuito é determinar a seção padronizada (bitola) dos fios deste circuito,
de forma a garantir que a corrente calculada possa circular pelos fios, por um tempo ilimitado, sem que
ocorra um superaquecimento.
Circ Tipo Tensão (V) P.Ilum. (VA) P.TUG(VA) P.TUE(W) Pot.(VA) Pot. F1 Pot..F2
1 iluminação 127 500 500
I P Se a Potência é igual a 500W e a Tensão é igual a 127V ,então teremos I =500 /127
Portanto, teremos I= 3,94 A.
V
nde Circuitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
F.D. 1,00 1,00 0,84 0,76 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,49 0,48
Obs.: O Fator de Demanda para TUE é obtido em função do número de circuitos de TUE’s.
Para correção das respectivas Potências multiplicaremos os valores já previstos pelo Fator de Demanda
encontrado nas tabelas. Somando-se os valores das Potências Ativas de Iluminação, de TUG’s e TUE’s
já corrigidos pelo Fator de Demanda, dividiremos o resultado pelo Fator de Potência Média de 0,95
(estabelecido), obtendo-se assim o valor da Potência do Circuito de Distribuição. Calculando por fim a
Corrente do Circuito de Distribuição, sabendo-se que a Tensão é a do fornecimento (ex. No caso de
Bifásico teremos 220V).
Potência distribuição = ( P Ativa de iluminação + P Ativa de TUG) x 0,52 + (P Ativa de TUE x
1,00 ) 0,95
Potência distribuição = ( 700 + 3.920) x 0,52 + ( 9.200 x 1,00) 0,95 = 2402 + 9200 0,95 =
11.602 0,95
* Esta Potência será utilizada para cálculo do dimensionamento dos condutores de Entrada.
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Para se corrigir o valor da corrente calculada para cada circuito é necessário consultar a planta com a
representação gráfica da fiação e seguir o caminho que cada circuito percorre, verificando qual o maior
número de circuitos que se agrupa com ele. A partir deste número verificamos qual o seu Fator de
Agrupamento (Fator que deve ser aplicado para se evitar um aquecimento excessivo dos fios quando
se agruparem vários circuitos em um mesmo eletroduto), na tabela abaixo.
N de Circuitos Agrupados 1 2 3 4 5 6 7
Fator de Agrupamento (f) 1,00 0,8 0,7 0,65 0,6 0,56 0,55
Exercícios: Preencha os campos na tabela com o número de circuitos agrupados a cada circuito:
Resolução Preenchendo a Tabela de Cargas após análise na planta baixa
Tenha em mente que o número de circuitos agrupados deve ser igual ou superior a 1. O número de
circuitos agrupados vide anexo 2 (achamos este valor verificando todos os trechos de eletrodutos e
definindo aquele trecho que possui o maior número de circuitos agrupados, verificado individualmente
para cada circuito.)
Para corrigir o valor da Corrente Calculada, dividimos o valor pelo Fator de Agrupamento
correspondente a cada Circuito Terminal.
Nº Tipo
1 Ilum.Soc. Sala
Dormitório
Banheiro
2 Ilum.Serv. Cozinha
Área de Serviço
3 TUG Sala
Dormitório
4 TUG Banheiro
5 TUG Cozinha
6 TUG Cozinha
7 TUG Área de Serviço
8 TUG Área de Serviço
9 TUE Banheiro
10 TUE Cozinha
Quadro de
Distribuição distribuição
Determinar as seções adequadas dos fios para cada um dos Circuitos Terminais
Comparar os valores das Correntes Corrigidas de cada um dos Circuitos com a máxima capacidade de
condução de corrente para fios de cobre:
Após determinadas as seções dos condutores adequadas para cada um dos circuitos, estabelecer as
seções mínimas de acordo com a tabela da norma NBR-5410-XX.
Comparando os resultados adotar para as seções dos condutores dos circuitos o maior deles.
30
Exercício: Determinar as seções dos condutores dos Circuitos Terminais. Obs.: Indicar na planta a
seção mínima adotada dos condutores dos Circuitos Terminais.
Resolução Através das tabelas encontramos o valor das seções nominais dos condutores ( fios ).
Corrente Seção
Circuito Tensão Corrente
Corrigida Seção nominal nominal
Local (V) (A)
(A) Adequadas (mm²) Adotadas
(mm²)
Nº Tipo
1 Ilum.Soc. Sala
Dormitório
Banheiro
2 Ilum.Serv. Cozinha
Área de Serviço
3 TUG Sala
Dormitório
4 TUG Banheiro
5 TUG Cozinha
6 TUG Cozinha
7 TUG Área de Serviço
8 TUG Área de Serviço
9 TUE Banheiro
10 TUE Cozinha
Quadro de
Distribuição distribuição
Primeiramente devemos saber a ocupação máxima dos condutores, de mesma bitola, no eletroduto.
Consultando a tabela abaixo determinamos o tamanho nominal do eletroduto a ser utilizado.*Esta
tabela somente poderá ser utilizada se todos os condutores que ocupam o eletroduto tenham o mesmo
dimensionamento (mesma bitola em mm2) - Tabela de Ocupação Máxima dos Eletrodutos de PVC por
Condutores da mesma Bitola (Fios ou Cabos Unipolares 450/750 V BWF Antichama ).Ex.:4x16mm 2
Eletroduto a ser utilizado 25mm.
Com a planta baixa em mãos, verificar quais os Circuitos Terminais que passam pelos trechos dos
eletrodutos:
31
Quando os condutores (fios) forem do mesmo tipo e tenham as mesmas seções nominais iguais
utilizar diretamente a tabela específica acima.
Exemplo: Dimensionar o trecho do eletroduto de PVC rígido roscável, no qual deverão ser instalados os
seguintes circuitos Circuito 1: 2#1,5mm² ;Circuito 3e4: 6#2,5mm² e Circuito 8: 3#6,0mm².
Resolução Pela tabela 1 temos #1,5mm² - área total de 6,2mm²
#2,5mm² - área total de 9,1mm²
#6,0mm² - área total de 15,2mm²
teremos Área Total = 2 x 6,2 + 6 x 9,1 + 3 x 15,2 = 112,60mm²
Que corresponde na tabela 2 - Área útil 3cabos ( 40% ) = 138,6mm 2, portanto pela tabela
Diâmetro nominal de 25mm.
Exercício: Determinar o Tamanho Nominal dos eletrodutos da instalação. Obs.: Indicar na planta o
Tamanho Nominal dos eletrodutos.
Resolução Trechos de eletrodutos com maior número de circuitos:
Trecho A :Circuitos : 1 ( 2#1,5 mm²) , 4 (3#4,0 mm²) , 5 ( 3#4,0 mm² ) e 6 (3#6,0 mm² )
Trecho B :Circuitos : 1 ( 2#1,5 mm²) , 2 (2#1,5 mm²) , 6 (3#6,0 mm² ) e 7 (3#6,0mm2)
Trecho C :Circuitos : 1 ( 2#1,5 mm²) , 3 (3#2,5 mm²) e 6 (3#6,0 mm² )
Trecho D :Circuitos : CD ( 4#16 mm²)
Trecho A : ( 2x 6,2) + ( 3 x 11,9 ) + ( 3 x 11,9 ) + ( 3 x 15,2 ) = 12,4 + 35,7 + 35,7 + 45,6 = 129,4 mm²
Trecho B : ( 2x 6,2) + ( 2x6,2) + ( 3 x 15,2) + (3x 15,2) = 12,4 + 12,4 + 45,6 + 45,6 = 116,0 mm²
Trecho C : ( 2x 6,2) + ( 3 x 9,1 ) + ( 3 x 15,2 ) = 12,4 + 27,3 + 45,6 = 85,3 mm²
Trecho D : ( 4#16 mm²) pela tabela de ocupação máxima ( as seções dos condutores são iguais )
Seção nominal
Circuito Local Adotadas (mm² ) Eletroduto (mm)
Nº Tipo
1 Ilum.Soc. Sala
32
Dormitório
Banheiro
2 Ilum.Serv. Cozinha
Área de Serviço
3 TUG Sala
Dormitório
4 TUG Banheiro
5 TUG Cozinha
6 TUG Cozinha
7 TUG Área de Serviço
8 TUG Área de Serviço
9 TUE Banheiro
10 TUE Cozinha
Quadro de distribuição
Distribuição
Obs1: Os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima serão protegidos por
disjuntores termomagnéticos (DTM)
Obs2: Os Disjuntores Termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores Fases e os
Disjuntores Diferencial Residual devem ser ligados aos condutores Fase e Neutro dos circuitos, sendo
que o Neutro não pode ser aterrado após o DR. Os Interruptores Diferencial Residual devem ser
utilizados nos circuitos, em conjunto com dispositivos a sobrecorrente (disjuntor ou fusível) colocados
antes do interruptor DR. (conforme Nota da pág.34,35,36 do Caderno2 da CESP/Pirelli).
Obs3: Na proteção com DR deve-se tomar cuidado com o tipo de aparelho a ser instalado: chuveiros,
torneiras elétricas e aquecedores de passagem com carcaça metálica e resistência nua apresentam
fugas de corrente muito elevadas, que não permitem que o DR fique ligado. Isto significa que estes
aparelhos representam um risco à segurança das pessoas e devem ser substituídos por outros com
carcaça plástica ou com resistência blindada. Neste caso em questão a opção é a instalação de
Disjuntor DR na proteção geral e instalado no Quadro de Distribuição.
33
a) IB In onde In é a corrente do projeto
1,30In 1,45 IZ
Selecione o tipo de proteção e digite o número de pólos para cada circuito criado:
Todos os circuitos devem ter relacionados um tipo de proteção e devem ter pelo menos um pólo. A
NBR-5410 recomenda que a utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade
em circuitos terminais que sirvam a: tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos
e/ou revestimentos não isolantes e áreas externas; tomadas de corrente que, embora instaladas em
áreas internas, possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas; aparelhos de iluminação
instalados em áreas externas.
Disjuntores: Por norma, os disjuntores não devem trabalhar a mais de 80% de sua capacidade
nominal. Ex.: Um disjuntor para 15A não deve ser indicado para circuitos cuja corrente nominal
ultrapasse 12A.
34
Tipo de
Seção Eletrod. Proteção
Circuito Tensão P.Total Icorr (A)
Local Adotadas (mm) No Pólos I disj(A)
(V)
(mm²)
Nº Tipo
1 Ilum.Soc. Sala
Dormitório
Banheiro
2 Ilum.Serv. Cozinha
Área de
Serviço
3 TUG Sala
Dormitório
4 TUG Banheiro
5 TUG Cozinha
6 TUG Cozinha
Área de
7 TUG
Serviço
Área de
8 TUG
Serviço
9 TUE Banheiro
10 TUE Cozinha
Quadro de
Distribuição
distribuição
35
36
Nome: ____________________________________________nº ______ Turma:_______
Total:
Fornecimento:_______________________Características:___________________________________
Tensões: __________________________________________________________________________
Padrão de entrada: __________________________________________________________________
37
3 - Calcular a Provável Demanda de Instalação.
PD = _____________________________________________________________________________
38
5 - Traçado dos Eletrodutos da instalação. (planta baixa).
Potência de Dist.= {[(P Ativa de Iluminação + P ativa de TUG) x g] + (P Ativa de TUE x FA)}/0,95
Área de Serviço
Área de Serviço
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Banheiro
Cozinha
Quadro de Dist.
Distribuição Quadro do Medidor
39
7b - Correção das Correntes Calculadas dos Circuitos Terminais e a do Circuito de Distribuição
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Quadro de
Distribuição distribuição
Quadro do
medidor
40
7c - Determinação das seções dos condutores dos Circuitos Terminais.
8 - Através das tabelas encontramos o valor das seções nominais dos condutores (fios).
Seção Seção
Circuito Local Ten Corrente Corrente nominal nominal
são (A) Corrigida Adequadas Adotadas
Nº Tipo (V) (A) (mm2) (mm2)
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Quadro de
Distribuição distribuição
Quadro do
medidor
41
Circuito Local Seção nominal Adotadas Eletroduto
Nº Tipo (mm2) (mm)
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Quadro de
Distribuição distribuição
Quadro do medidor
42
9 - Definir o Dispositivo de Proteção (Disjuntor) e dimensionar a sua corrente.
Circuito Proteção
nº Tipo Local Tensã P.Total (W) Icorr(A) Tipo de nº de pólos
o Proteção
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Distribuição Distribuição
Medidor
43
Circuito Seção Proteção
nº Tipo Local Tensão P.Total Icorr Adotada Eletroduto Tipo de nº de I
(W) (A) (mm2) (mm) Proteção pólos disj.
(A)
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
Dormitório 1
Dormitório 2
Hall
Sala
Banheiro
Cozinha
Cozinha
Área de Serviço
Área de Serviço
C.Dist. Distribuição
Medidor
44
45