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ARQUITETA: KAZUYO SEJIMA

TEMA: MUSEU DE ARTE


LOCALIZAÇÃO: LENS, FRANÇA
MUSEU LOUVRE LENS
Internamente, cada bloco é caracterizado por
ÁREA DO TERRENO: 200.000 M2
espaços fluidos balizados apenas pelas colunas
ÁREA CONSTRUÍDA: 28.000 M2 e pelas obras de arte. Exceto nas conexões
DATA DO PROJETO: 2006 entre os blocos, marcadas por aberturas nas
DATA DA CONSTRUÇÃO: 2012 paredes, os percursos podem ser desenvolvidos
livremente pelo observador. Assim, a beleza e a
funcionalidade do edifício são claramente
delineadas pela fluidez de seus espaços, pela
leveza de seus materiais e pelo desfocamento
proporcionado tanto pelos reflexos de luz
quanto pela ausência de qualquer ponto focal
ou centralizador. Tendência do SANAA: projetar espaços flexíveis,
transparentes, claros e esbeltos
Responsabilidade ambiental x requisitos
rigorosos das regulações francesas quando se
trata de eficiência energética: o projeto
contempla um invólucro com materiais de
isolamento, zenitais para iluminação natural
controlada por aletas, iluminação artificial
dimerizável a led e peles de vidro de alta
tecnologia com redução de ganhos térmicos. A
O Louvre Lens está em um terreno que servia como mina de carvão, em uma
busca por leveza, nesse caso, confronta-se com
região marcada pelos montes de escória mineral em sua periferia, foi eleita
De acordo com os arquitetos, a área demandada pelo programa do museu era fatores como estabilidade estrutural e redução
para receber a nova sede do Museu por estar dentro da esfera de influência Forros perfurados, no Hall
muito grande se comparada às dimensões das casas de seu entorno, o que os de trocas térmicas. e no Pavilhão de Vidro,
de Inglaterra, Bélgica, Holanda e Alemanha.
levou a dividir a área total em diferentes blocos, na busca por minimizar as que permitem a
diferenças volumétricas entre o museu e a vizinhança. visualização tanto da
O passado industrial do terreno, uma antiga estrutura metálica quanto
mina de carvão desativada, é valorizado das redes de dutos e
através do projeto de paisagismo. Projetado ramais de instalações.
pela paisagista Catherine Mosbach, o
terreno ao redor do edifício transformou-se
em um parque que retoma o passado
através da preservação de vestígios da mina
de carvão.

Embora a estética do edifício tenha um caráter


contemporâneo, relacionado ao mundo digital, o
projeto busca, através de estratégias de design,
demonstrar respeito ao entorno e ao passado de
Ambiente interno com exposição das
seu local. Através da distribuição do programa em
obras de arte
São cinco blocos com uma geometria retangular, embora cada lateral possui suave curvatura. Os envoltórios diferentes blocos, pretendeu-se minimizar o
de tais blocos causam efeitos de leveza, compostos de vidro ou de revestimento de alumínio anodizado. impacto de um grande edifício, destoante em
UNIGOIÁS
Assim, as superfícies de todo o edifício se confundem ao contexto ao formar imagens desfocadas através dos proporções e uso, em relação às construções
reflexos das árvores, no exterior, e das obras de arte, no interior. existentes em seu entorno. Curso de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Fundamentos da Arquitetura

Aluno: Daniela Cristina Ardigueire da Silva

Orientador: Ana Isabel Oliveira Ferreira e


Mariangela Vinciguerra

Título: Atividade N1D | Conhecendo os Mestres

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