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Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Civil
Introdução:
A ideia de proteger o concreto armado é relativamente nova pois antes se tinha ideias
empíricas de que o concreto era uma estrutura resistente portanto não necessitava de
proteção, sendo essa observação muito bem-feita no artigo, o texto fala sobre as formas
de proteção do concreto armado para evitar a corrosão das barras de aço.
Desenvolvimento
As descobertas feitas que o concreto armado sofria corrosão começaram a se
comercializar produtos que tinham como objetivo proteger essas estruturas e o artigo
define os tipos e os melhores produtos dentro de sua análise.
Os produtos de proteção se dividem em 3, segundo os autores:
Os formadores de película: principalmente vernizes e tintas que possuem resinas,
aditivos e solventes, porém como a tinta possui pigmentos faz com que se adapte
melhor a ambientes externos e seja mais duradouro.
Os bloqueadores de poros: formado por silicatos que quando reagem com o concreto
possuem características químicas que formam uma superfície menos porosa evitando
assim a penetração de água na peça.
Os hidrofugantes: são basicamente silanos, siloxanos oligoméricos e misturas desses
dois compostos que penetram no concreto formando uma camada hidrófoba que
dificulta a entrada de água na superfície e permitindo apenas a entrada de vapor de água,
esse método possui também a vantagem de alterar pouco o aspecto da estrutura portanto
é essencial para a arquitetura, como explicado no texto.
Após a divisão foi feita uma análise bem estruturada sobre a eficácia desses métodos de
proteção em diferentes modos de teste.
Na absorção de água
O concreto por ser hidrófilo tem grande possiblidade de fazer com que as barras de aço
sejam corroídas, portanto, deve-se proteger o concreto da água e o artigo propõe testes
feitos com os produtos de proteção para verificar qual permite menos a entrada de água
na estrutura. Os resultados obtidos foram de que o poliuretano e o hidrofugante 2 foram
os mais bem aceitos neste quesito.
Na difusão de cloretos
Os cloretos, como explicado no texto, tem sua maior ocorrência nas áreas próximas de
mar e estes tem uma relação muito grande com o fenômeno da corrosão, sendo assim,
foi verificado que com os meios de proteção a difusão destes cloretos na estrutura
diminui para uma faixa de 33% a 5% sendo o poliuretano o melhor dos índices.
Na termodinâmica da corrosão:
O artigo fala que a termodinâmica da corrosão se relaciona com o inicio do processo de
corrosão portanto quando a peça já começou a se deteriorar, então novamente os meios
de proteção foram analisados e verificou-se que todos os meios tiveram um bom índice
numa análise de aceleração do processo que se utilizou uma solução de NaCl a 5%
durante 280 dias.
Na cinética da corrosão:
A velocidade que peça se corroerá também foi levada em consideração no artigo e foi
de uma maneira interessante os resultados obtidos porque a partir de 80% de umidade as
peças sem proteção tiveram um aumento significativo na velocidade de corrosão e as
com proteção permaneceram quase que inalteradas mesmo após os 90% de umidade.
Após estes resultados foi feita uma explicação sobre quais materiais usar e em que
situações
Apesar de o poliuretano apresentar um melhor resultado se deve tomar cuidado pois este
se for aromático pode sofrer desgaste se for exposto a luz UV, portanto sempre deve-se
consultar um engenheiro qualificado acerca de qual produto utilizar. Todos os materiais
testados neste artigo são comerciais e disponíveis ao consumo. Apesar de ser uma ótima
escolha a proteção sempre deve-se estar renovando os produtos para que sempre se
esteja usando a proteção em sua qualidade máxima como foi exposto no texto.
Conclusão
O artigo deu uma certa firmeza ao apontar seus dados e comprovar suas teses além de
organizado, foi bem explicativo e mostrou a importância do engenheiro para decidir
qual o melhor material a se utilizar na hora da proteção, ele não deixa dúvidas que se é
necessário proteger e fazer com que evite ao máximo os agentes de corrosão na
estrutura.