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PROGRAMA DE PROTEÇÃO

RESPIRATÓRIA
O Programa de Proteção Respiratória tem como obejetivo minimizar a exposição dos trabalhadores
a contaminantes. Através da implementação deste Programa de Proteção Respiratória, conforme
especificado a seguir, a empresa procura a proteção de seus trabalhadores contra a inalação de
contaminantes, na qual prejudiquem sua saúde.
Justificativa legal PPR:
Instrução Normativa nº 1, de 11 de abril de 1994, Estabelece regulamente técnico sobre o uso de
equipamentos para proteção respiratória. Estabelece como recomendação o Programa de Proteção
Respiratória da Fundacentro (recomendação, seleção e uso de respiradores).
Justifica técnica:
Este trabalho tem como meta primordial assegurar que todos trabalhadores - empregados, terceiros e
visitantes - no desempenho de suas atividades profissionais em suas áreas fabris, tenham suas
condições de saúde preservadas.
J3M Gestão Ocupacional S/S Ltda. O objetivo deste Programa é assegurar proteção à todos os trabalhadores contra riscos respiratórios
Av. Getúlio Vargas, 70 pelo uso correto de respiradores. Os respiradores somente podem ser usados nesta empresa:
Baeta Neves - onde as medidas de controle coletivo dos riscos respiratórios não são viáveis;
São Bernardo do Campo – SP Telefone: - enquanto as medidas de controle coletivo estão sendo adotadas;
- nas emergências.
(11) 4121.4605 asomed@asomed.com.br

CLIENTE

KRONES DO BRASIL LTDA.


CNPJ IE
05.364.486/0001-60 286.029.626.115
Endereço:
Av. Presidente Juscelino, 1140
Bairro: Cidade: UF:
Piraporinha Diadema SP
CNAE: Descrição: Risco:
28.62-3-00 Fabricação de máquinas e equipamentos para 03
indústria alimentar, de bebidas e fumo, peças e
acessórios
Local de trabalho
KRONES DO BRASIL LTDA.
Endereço:
Av. Presidente Juscelino, 1140
Bairro: Cidade: UF:
Piraporinha Diadema SP
CNAE: Descrição: Risco:
28.62-3-00 Fabricação de máquinas e equipamentos para 03
indústria alimentar, de bebidas e fumo, peças e
acessórios
PPR - Programa de Proteção
Respiratória

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INTRODUÇÃO

O Programa de Proteção Respiratória tem como obejetivo minimizar a exposição dos trabalhadores a contaminantes.
Através da implementação deste Programa de Proteção Respiratória, conforme especificado a seguir, a empresa procura a
proteção de seus trabalhadores contra a inalação de contaminantes, na qual prejudiquem sua saúde.

Justificativa legal PPR:

Instrução Normativa nº 1, de 11 de abril de 1994, Estabelece regulamente técnico sobre o uso de equipamentos para
proteção respiratória. Estabelece como recomendação o Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro
(recomendação, seleção e uso de respiradores).

Justifica técnica:

Este programa tem como meta primordial assegurar que todos trabalhadores - empregados, terceiros e visitantes - no
desempenho de suas atividades profissionais em suas áreas fabris, tenham suas condições de saúde preservadas.

O objetivo deste Programa é assegurar proteção à todos os trabalhadores contra riscos respiratórios pelo uso correto de
respiradores.

1- OBJETIVO

No controle das doenças ocupacionais provocadas pela inalação de ar contaminado com, por exemplo, poeiras, fumos,
névoas, gases e vapores, o objetivo principal deve ser minimizar a contaminação do local de trabalho. Isso deve ser
alcançado, tanto quanto possível, pelas medidas de controle de engenharia (enclausuramento, ventilação, ou substituição
de substâncias por outras menos tóxicas).

Quando as medidas de controle não são viáveis, ou enquanto estão sendo implantadas ou avaliadas, ou em situações de
emergência, devem ser usados respiradores apropriados em conformidade com as necessidades.

O objetivo deste programa é levantar os principais contaminantes nos locais de trabalho, definir métodos de avaliação,
quantificação e controle dos mesmos. Evitar a exposição dos trabalhadores a contaminantes capazes de prejudicar a saúde,
através de métodos de proteção coletiva ou individual.

Atender as exigências da Portaria Interministerial 3214 do MTE.

2- REFERÊNCIAS

 Programa de Proteção Respiratória - Fundacentro


 Norma Regulamentadora (NR) 01
 Norma Regulamentadora (NR) 06
 Norma Regulamentadora (NR) 07
 Norma Regulamentadora (NR) 1
 ACGIH Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais – ACGIH
 National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSHI
 American Industrial Hygiene Association – AIHA
 Occupational Safety and Health Administration - OSHA

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3- DEFINIÇÕES

 Atmosfera Perigosa: Atmosfera que contém um ou mais contaminantes em concentração superior ao Limite de
Exposição, ou que é deficiente de oxigênio.

 Contaminante: Agente químico ou biológico, em suas diversas formas (gases, vapores, outros) presente em um
determinado ambiente que tenha algum potencial de causar efeito adverso.

 Fator de Proteção Requerido: quociente entre a concentração do contaminante no ambiente e seu limite
de exposição

 IPVS (Imediatamente Perigoso à Vida ou Saúde): Refere-se a exposição respiratória aguda, que supõe
uma ameaça direta de morte ou conseqüências adversas irreversíveis à saúde

 Limite de Exposição: máxima concentração permitida de um contaminante no ar à qual um indivíduo possa


estar exposto

 Máscara Autônoma: Equipamento de proteção respiratória no qual o usuário carrega seu próprio suprimento
de ar respirável, ou oxigênio.

 Respirador: Equipamento que visa a proteção do usuário contra a inalação de ar contaminado ou de ar com
deficiência de oxigênio

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4 - RESPONSABILIDADES

A Direção de Recursos Humanos, através da Gerência de Recursos Humanos e o SESMT (Serviço Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho), detém a responsabilidade sobre a implantação, manutenção e o controle dos
resultados do Programa de Proteção Respiratória (PPR) na KRONES DO BRASIL LTDA.

a) Chefe de Seção de Recursos Humanos


 Responde pela implantação, manutenção e resultados do PPR das Unidades Industriais do núcleo.

b) Responsável pela Unidade:


 Busca meios tecnológicos de engenharia e processo, no âmbito de sua área de atuação, visando auxiliar na inibição da
dispersão dos contaminantes atmosféricos, nas áreas de produção, tendo em vista não apenas a qualidade dos produtos,
como também a melhoria das condições de saúde dos empregados envolvidos;
 Participa da análise dos resultados das auditorias e avaliações ambientais realizadas;
 Determina e cobra a aplicação de ações corretivas no controle das situações críticas de dispersão de contaminantes no
ar.
 Determina e solicita a realização de análise preliminar de riscos, bem como antecipação de riscos relacionados aos
agentes químicos previstos no presente programa, sempre que houver modificações físicas ou tecnológicas do
processo, matérias primas e/ou maquinário, com possível impacto na qualidade do ar nos ambientes de trabalho;
 Prevê a alocação de recursos financeiros necessários ao controle da dispersão dos contaminantes atmosféricos, diante
de novos projetos nas Unidades Industriais;
 Solicita elaboração de projeto técnico de engenharia para controle das situações críticas de dispersão de contaminantes
no ar.

c) Cabe ao Departamento SMS:


 Auxiliar as áreas operacionais a executar as ações necessárias à implantação e manutenção do Programa de Proteção
Respiratória.
 Aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança, Higiene e Saúde Ocupacional.
 Seleção da proteção respiratória adequada a cada risco detectado.
 Aplicação, em conjunto com os Supervisores, dos ensaios de selagem dos protetores respiratórios.
 Aplicação dos treinamentos e reciclagens necessárias ao desenvolvimento do Sistema de Proteção Respiratória,
abrangendo no mínimo:
 Limpeza, guarda e manutenção dos Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR).
 Inspeção.
 Monitoramento do uso.
 Reposição.
 Saturação de filtros.
 Testes instantâneos de selagem e ajuste.
 Participação e auxílio nas auditorias de qualidade dos EPR e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e relato de
resultados;
 Aplicação de avaliação médica do trato respiratório, e definição da aptidão do empregado sobre o uso de EPR.

d) Cabe ao funcionário / contratado:


 Utilizar os respiradores fornecidos de acordo com as instruções e treinamentos recebidos
 Guardar o respirador quando não estiver em uso, de modo conveniente para que não danifique ou deforme.
 Se observar que o respirador não está funcionando bem, deverá deixar imediatamente a área contaminada e
comunicar o defeito à área de segurança e saúde ocupacional.
 Comunicar ao supervisor qualquer alteração do seu estado de saúde que possa influir na capacidade de uso do
respirador de modo seguro.

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5 - OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA

O QUE QUEM
a) Avaliação Qualitativa dos Contaminantes Ambientais através do
Asonet
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
b) Avaliação quantitativa dos agentes químicos ambientais – composição
do mapeamento de risco respiratório d0 Setor Operacional Asonet / SMS

c) Mapeamento pontual das concentrações dos contaminantes e


Asonet / SMS
das fontes geradoras.
d) Medições pontuais e/ou pessoais, informações atualizadas sobre a
concentração do contaminante no ambiente de trabalho, identificando
as áreas de risco e estabelecendo procedimentos de controle de ordem Asonet / SMS
coletiva e/ou individual adequados, quando necessário, conforme
parâmetros de avaliação e conduta abaixo discriminados.

e) Definição dos tipos de EPR a serem aplicados. Asonet / SMS


f) Definição da população exposta aos riscos químicos
Asonet / SMS
ocupacionais, segundo avaliação técnica.
g) Avaliação médica, do pessoal exposto aos riscos ocupacionais e
obrigados a utilização da proteção respiratória, com anotação no
prontuário médico. Quando o médico do trabalho detectar restrições ao Asonet
uso de EPR, em empregado obrigado ao uso do mesmo, informará o
fato à área de engenharia de segurança trabalho e ao RH para as
providências cabíveis.
h) Definição da necessidade de monitorização de exposição através de
espirometria. (Monitorização tem o objetivo de aferir o estado de
saúde respiratória dos trabalhadores expostos às áreas de risco, Asonet
constituindo item de controle em relação a aplicação e resultados das
medidas de proteção e segurança).
i) Ajuste da proteção respiratória através dos EPR apropriados. Asonet / SMS
j) Aplicação de treinamento apropriado sobre o controle do risco e a
utilização correta, manutenção e guarda dos Equipamentos de
Proteção Respiratória. Esse treinamento deve possuir registro Asonet / SMS
adequado, incluindo comprovação por meio de assinatura de lista de
presença.
k) Execução dos testes individuais de selagem dos EPR. Asonet / SMS
l) Registros de treinamento e testes de selagem. Quando se tratar de
protetor respiratório do tipo purificador de ar equipado com filtro
químico, deve ser anotado no corpo do próprio filtro, com letra legível SMS
e à tinta, a data do rompimento do seu lacre. Isso é necessário para
monitorização da vida útil do mesmo.
m) Acompanhamento do uso correto e manutenção da proteção
Asonet / SMS
respiratória.
n) Auditoria Asonet
o) Monitoramento periódico dos contaminantes ambientais. Asonet

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6 - APLICAÇÃO:

Este programa aplica-se a todas as unidades da KRONES DO BRASIL LTDA, inclusive terceiros.

7 - CONSIDERAÇÕES GERAIS:

7.1 Seleção de Respiradores

Para a seleção de respiradores devemos considerar:

 A atividade do usuário e a sua localização na área de risco. Exemplo: (se) o trabalhador permanece
continuamente, ou não, na área em que o risco é leve, médio ou pesado. Em caso de extremo esforço, a
autonomia de uma máscara autônoma fica reduzida pela metade.
 O tempo de permanência do trabalhador na área que apresenta o risco
 Características físicas e funcionais dos respiradores, bem como suas limitações
 Utilizar somente respiradores com certificado de aprovação
 A seleção do respirador exige o conhecimento de cada operação, para determinar os riscos que possam estar
presentes e assim selecionar o tipo e a classe do EPI que proporcione proteção adequada.

 Etapas para a identificação do risco:


- Determinar o contaminante que pode estar presente no ambiente de trabalho
- Verificar se existe limite de tolerância, ou qualquer outro limite de exposição, ou estimar a toxidez do
contaminante. Verificar se existe concentração IPVS para o contaminante.
- Verificar se existem regulamentos ou legislação específica para o contaminante. Se existir, a seleção do
respirador dependerá destas indicações.
- Medir o teor de oxigênio no ambiente
- Solicitar laudo técnico com a concentração do contaminante no ambiente determinando o estado físico da
substância.
- Verificar se o contaminante é irritante e/ou corrosivo para olhos e pele.
- Se o contaminante é vapor ou gás, verificar se é conhecido o limiar de odor, de paladar ou de irritação da pele.
- Dividir a concentração medida ou estimada do contaminante pelo limite de exposição ou valor de orientação para
obter o Fator de Proteção Requerido. Se mais de uma substância estiver presente, considerar os efeitos
combinados em vez de considerar o efeito isolado de cada substância.
- Se o contaminante for somente gás ou vapor, escolher o filtro químico apropriado.

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8 - ESPECIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO E CONDUTA

PARÂMETRO CONDUTA
1) Concentração do contaminante
ambiental menor que o Nível de Nenhuma ação de controle se faz necessária de imediato.
Ação (½ do valor do Limite de
Tolerância).
De acordo com as características toxicológicas do contaminante ambiental e a
2) Concentração do contaminante forma da exposição ocupacional, as ações de controle podem variar desde a
ambiental igual ou maior que o simples monitorização periódica do contaminante a intervenções na exposição ou
Nível de Ação e Menor que o na dispersão. A conduta será sempre indicada no laudo técnico de avaliação
Limite de Tolerância. ambiental.
Aceitável o controle da exposição por meio de proteção respiratória
individual, do tipo purificadores de ar com peça semi-facial.
Implantação imediata de proteção respiratória adequada.
3) Concentração do contaminante
Tolerável o controle da exposição por meio de proteção respiratória individual, do
ambiental até cinco vezes maior que
tipo purificadores de ar com peça semi-facial.Quando possível é indicada a
o valor do limite de tolerância.
interferência nas fontes de emissão dos contaminantes.

Implantação imediata de proteção respiratória adequada como medida


provisória de controle.
4) Concentração do contaminante Não é aceitável o controle da exposição unicamente por meio de proteção
ambiental entre cinco e dez vezes o respiratória individual, do tipo purificador de ar com peça semi-facial.
valor do limite de tolerância. Aceitável o controle da exposição por meio de proteção respiratória do tipo ar
mandado ou autônomos com peça semifacial.
Tolerável o controle da exposição por meio de proteção respiratória individual do
tipo purificador de ar com peça facial inteira.Necessidade a
priori de intervenção nas fontes de dispersão dos contaminantes.
Aceitável o controle da exposição por meio de proteção respiratória do tipo ar
mandado ou autônomos com peça facial inteira.
5) Concentração do contaminante Tolerável o controle temporário da exposição por meio de proteção respiratória
ambiental entre dez e cinqüenta individual do tipo purificador de ar com peça facial inteira.
vezes o valor do limite de Dependendo das características da exposição e dos aspectos toxicológicos do
tolerância. contaminante ambiental, pode haver a obrigatoriedade de interferência nas fontes
de emissão dos contaminantes. Isso é definido em
laudo técnico de avaliação ambiental.
Tolerável o controle temporário da exposição por meio de proteção respiratória do
6) Concentração do contaminante tipo ar mandado ou autônomos com peça facial inteira.Dependendo das
ambiental entre 50 e 100 vezes o características da exposição e dos aspectos toxicológicos do contaminante
valor do limite de tolerância. ambiental, pode haver a obrigatoriedade de interferência nas fontes de emissão dos
contaminantes. Isso é definido em laudo técnico de avaliação ambiental.

Não deve ser permitida a exposição sem proteção respiratória autônoma ou ar


7) Concentração do contaminante
mandado, ambas com pressão positiva.
ambiental entre 100 e 500 vezes o
Quando viável, devem ser tomadas medidas de controle de dispersão dos
valor do limite de tolerância.
contaminantes, nas suas fontes de dispersão.
8) Concentração do contaminante
ambiental maior que 500 vezes o Não é permitida a exposição.
valor do limite de tolerância.

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9 - AÇÕES COMPLEMENTARES

No caso de implantação ou modificação da proteção individual, todas as instruções sobre os tipos de protetores aprovados e
disponibilizados, procedimentos sobre o uso, guarda e manutenção, serão tratados sempre através de documentação formal
com título de "ORDEM DE SERVIÇO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL". Essa ORDEM DE SERVIÇO
ficará exposta, em quadro de aviso, durante um tempo aproximado de 45 dias e será sempre relembrada por ocasião dos
treinamentos ou reciclagem dos trabalhadores, sendo também mantida em arquivo específico no RH, SSO Local ou na
própria Área.
Por ocasião da entrega de EPR aos empregados SSO Local preencherá a FICHA DE CONTROLE DE ENTREGA E
RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, a qual será assinada pelo
empregado e mantida em arquivo, por período de 20 anos após o desligamento do mesmo. Nessa ficha serão também
registradas novas substituições e manutenções do EPR.

10 - TREINAMENTOS

Devem ser ministrados treinamentos e reciclagem periódica (no mínimo uma vez ao ano) aos funcionários, com a finalidade
de garantir o uso correto do EPI . No mínimo devem receber treinamento a Supervisão, o usuário, os funcionários da
Brigada de Emergência e da Equipe de Resgate e Primeiros Socorros

Funcionário que distribui o respirador:


A pessoa que distribui os respiradores deve receber treinamento adequado, a fim de garantir que o trabalhador receba o
respirador adequado para a tarefa, definido pelos procedimentos operacionais aqui descritos.

Equipe de Resgate e Primeiros Socorros e Brigada de Emergência:


As equipes de atendimento para casos de emergência e de salvamento, como brigadas de incêndio, devem ser criadas pela
SSO Local, e treinadas sobre o uso de respiradores. Deve ser estabelecido um programa conveniente de treinamento que
inclua a simulação de emergências para assegurar a eficiência e a familiaridade dos membros da equipe no uso de
respiradores, durante as tarefas realizadas nas operações de emergência e salvamento.

Usuário do Protetor Respiratório:


O usuário deve ser instruído e treinado sobre o uso correto do respirador, bem como sobre suas características e limitações.
Os supervisores também devem ser instruídos.

O treinamento deve proporcionar ao usuário a oportunidade de manusear o respirador, ajustá-lo corretamente, fazer a
verificação de vedação usá-lo em ambiente não contaminado, durante o tempo suficiente para se familiarizar com ele, e
finalmente em uma atmosfera de teste.

Cada usuário deverá receber instruções sobre a vedação e o treinamento para o ensaio de vedação, onde o usuário receberá
instruções práticas de como se deve colocar, ajustar, e avaliar se o equipamento está ajustado corretamente. Os
respiradores não devem ser colocados, quando algumas condições possam impedir uma boa vedação como barba crescida,
costeletas, abas de capuzes ou roupas que cheguem até ao respirador, hastes de óculos, etc..

O ensaio de vedação consiste em confirmar, se um respirador que já passou no teste de pressão negativa ou positiva,
realmente se adapta bem ao rosto de um dado indivíduo. Esse ensaio é feito em uma sala, fora da área de risco e geralmente
usa-se um agente químico ao redor do rosto observando a reação do usuário. Os agentes químicos utilizados nos ensaios
qualitativos são: Acetato de Isoamila (óleo de banana); Sacarina; Fumos Irritantes.

Os trabalhadores da Unidade Operacional que necessitem usar respiradores devem ser orientados a fazer a barba
diariamente, sendo proibido o uso de barba.

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O empenho dos trabalhadores na observação desses cuidados deve ser avaliado por verificações periódicas. Para garantir a
proteção adequada, a vedação do respirador deverá ser verificada cada vez que o usuário for usá-lo, obedecendo as
instruções do fabricante. Cada trabalhador deverá receber, quando viável, um respirador para uso exclusivo.

Todo usuário deve receber treinamento inicial, quando é designado para uma atividade que exija o uso de respirador, e a
cada 12 meses o treinamento se repete.
Para cada usuário, deve ser mantido registro no qual conste a data, o tipo de treinamento recebido, a avaliação do
resultado obtido e o nome do instrutor.
No final do treinamento, o usuário deverá receber um Certificado de Participação no Treinamento de Usuário de Protetor
Respiratório.

11 - ENSAIOS DE VEDAÇÃO

 Todo usuário de respirador com vedação facial deve ser submetido a um ensaio de vedação qualitativo, ou
quantitativo, para determinar se o respirador se ajusta bem ao rosto
 Devem ser mantidos registros dos ensaios de vedação que devem conter as seguintes informações;
- Procedimento operacional escrito sobre o ensaio de vedação, incluindo critério de aceitação/rejeição.
- Equipamentos e instrumentações utilizados para o ensaio
- Calibração, manutenção e reparo nos equipamentos e instrumentos usados, se necessário
- Nome e identificação do operador do ensaio
- Identificação completa do respirador ensaiado
- Nome e identificação do funcionário usuário do respirador
- Data do ensaio
- Resultado do ensaio

 Ensaio de “vedação” no respirador escolhido


Esse ensaio deverá ser feito na presença de pessoal técnico especializado em Segurança do Trabalho, Médico do
Trabalho e/ou Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.

 A pessoa submetida ao teste deve colocar e ajustar o respirador sem assistência de ninguém, usando aproximadamente
10 minutos antes do início do ensaio. A pessoa não deve comer, beber ou mascar goma, pelo menos 15 minutos antes
do ensaio de vedação.
 Usar um segundo nebulizador, para nebulizar a solução dentro do capuz. Deve estar marcado de modo visível para
distinguí-lo do usado durante o ensaio preliminar.
 Preparar a solução dissolvendo-se 83g de sacarina em 100ml de água morna. Como antes, a pessoa deve respirar com a
boca aberta e a língua para fora. Colocar o nebulizador no orifício do capuz e nebulizar a solução para o ensaio de
vedação, usando a mesma técnica do ensaio preliminar de acuidade de paladar, e o mesmo número de bombadas
necessárias para obter a resposta naquele ensaio.
 Após a geração do aerossol, ler as instruções para a pessoa que usa o respirador. Cada exercício deve ser realizado
durante 1 minuto:
 Respire normalmente.
 Respire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja profunda e regular.
 Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada lado. Esteja certo de que os movimentos
foram completos. Não deixe o respirador bater nos ombros.
 Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça estiver voltada para cima. Esteja certo de que
os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater no peito.
 Durante alguns minutos leia em voz normal o texto indicado (aproximadamente 20 palavras).
 Ande sem sair do lugar.
 No início de cada exercício, bombear o nebulizador a metade do número de vezes empregada no ensaio de acuidade
de paladar. A pessoa deve avisar ao operador do ensaio o instante em que sentir o gosto de sacarina, significando que a
vedação não foi satisfatória; neste caso, procurar outro respirador e repetir o processo.

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 Pessoas aprovadas neste ensaio podem usar respiradores com peça semi-facial em ambientes com concentração
até 5 vezes o limite de tolerância.

Se a pessoa sentir dificuldade para respirar, durante a realização do ensaio de vedação, deverá ser encaminhada a um
médico especialista em moléstias pulmonares para verificar se tem condições de executar o trabalho previsto.

12 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS

12.1 - CLASSIFICAÇÃO DOS FILTROS MECÂNICOS

Classe do Filtro Penetração Máxima Permitida Resistência Máxima a Respiração


P1 20% 6 21
P2 6% 7 24
P3 0,05% 12 42

12.2 - FUNCIONAMENTO DO FILTRO MECÂNICO

O filtro mecânico é constituído por fibras que retém partículas. As fibras deixam entre si espaços vazios que denominamos
“poros”, através dos quais escoa-se o ar. A dimensão dos poros depende do diâmetro das fibras:
 Fibras finas deixam poros pequenos
 Fibras grossas deixam poros grandes

A camada de fibras tem cerca de 4mm de espessura. As partículas ficam presas nos filtros porque foram captadas pelos
mecanismos de:
 Impacto direto (peneiração)
 Atração Eletrostática
 Inércia entre outros

12.3 - MECANISMO DE CAPTURA DE PARTÍCULAS NOS RESPIRADORES COM FILTRO MECÂNICO

Impacto Direto:
 Se o raio da partícula é menor que o diâmetro, ela toca a fibra e fica presa;
 Se a distância entre duas fibras é menor que o diâmetro da partícula, ela fica retida. É o efeito peneiração. O
Filtro de fibras de vidro classe P2 e P3 , funciona segundo esse mecanismo de captura.

Ação Eletrostática:
O campo elétrico da fibra carregada de eletricidade induz cargas elétricas de sinal contrário, nas partículas de algodão que
se aproximam, atraindo as partículas. Assim capturadas, elas não se deslocam mais, resultando na filtragem do ar.
Os formatos usuais de filtros energizados podem ser planos (circular e formato de oito) ou ondulados (circular). 90% dos
filtros usados no mundo pertencem à categoria dos filtros energizados; estes, geralmente são de classe P1 e P2.

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13 - MANUTENÇÃO DO PROTETOR RESPIRATÓRIO

Os respiradores devem ser limpos e desinfetados regularmente. Aqueles usados por um só trabalhador devem ser limpos,
após cada jornada de trabalho. Aqueles respiradores usados por mais de um usuário devem ser limpos, antes que outro
utilize. O gerente da área deve providenciar local e meios para a limpeza e manutenção, e providenciar instruções escritas e
detalhadas sobre como efetuar a limpeza, inspeção e manutenção.

Os respiradores limpos devem ser guardados em local limpo e com boas condições de higiene, no próprio local onde se faz
a limpeza e manutenção.

14 - INSPEÇÃO E RECICLAGEM

Com a finalidade de verificar se o respirador está em boas condições, o usuário deve inspecioná-lo, imediatamente, antes de
cada uso. Após cada limpeza e higienização, cada respirador deve ser inspecionado para verificar se está em condições de
uso, se necessita de substituição de partes, reparos ou se deve ser jogado fora. Os respiradores guardados para emergência
ou resgates devem ser inspecionados, no mínimo, uma vez por mês.

A inspeção deve incluir:


 Condições da cobertura das vias respiratórias, tirantes, tubos, correias e filtros;
 Datas de vencimento nas prateleiras;
 Indicadores de vida útil;
 Todo componente de borracha ou de outro elastômero deve ser inspecionado para verificar a sua
elasticidade e sinais de deterioração;
 Em respiradores de resgate e emergência devem constar registros com data de cada manutenção;

Os que não satisfazem os critérios da inspeção devem ser imediatamente retirados de uso, enviados para reparo ou
substituição. A substituição é feita por pessoas treinadas na manutenção e montagem de respiradores. Somente devem ser
usadas peças de substituição indicadas.

15 - GUARDA

 Os respiradores devem ser guardados de modo a estarem protegidos contra agentes físicos e químicos, tais
como: vibração, choque, luz solar, externo, umidade excessiva ou agentes químicos agressivos.
 Não devem ser colocados em gavetas ou caixas de ferramentas, a menos que estejam protegidos
contra contaminação, distorção e outros danos.
 Os equipamentos utilizados para emergências e resgates, que permaneçam na área de trabalho, devem ser
facilmente acessíveis, durante todo o tempo, e devem estar em armários ou estojos marcados, de modo que sua
identificação seja imediata.

A eficiência do programa deve ser verificada por inspeções regulares e por uma auditoria anual feita pelo sistema de
auditoria interno.

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16 - AUDITORIA

Itens relevantes a serem auditados:


 Existência da avaliação ambiental atualizada;
 Interpretação dos resultados;
 Aplicação da medidas de controle recomendadas;
 Aplicação de EPR:
 Registro da sua indicação e especificação;
 Registro de indicação dessa especificação a área de compras;
 Fornecimento do EPR;
 Treinamentos dos usuários dos EPR;
 Registros da realização dos ensaios de vedação dos EPR;
 Monitorização da vida útil dos EPR;
 Condições de higienização e guarda dos EPR;
 Registro nos cartuchos químicos dos EPR (quando for o caso) da data do rompimento dos seus lacres;
 Registro nas fichas e controle de fornecimento de EPI dos EPR aos seus usuários.

17- FORMULÁRIO DE TESTE DE SELAGEM DE PROTETOR RESPIRATÓRIO (MODELO)

17.1 Controle do Registro:

Proteção
Tempo de
(quando
Armazenamento Recuperação retenção Disposição
aplicável)
Local de
Responsável Freqüência de arquivo Acesso Indexação
pela Coleta Coleta Físico
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Até o
Prontuário
Ativo SSO Local Anual Restrito Ordem encerramento RH local
médico do
crescente do contrato de
funcionário
trabalho
No
Prontuário 05 anos após o
Inativo SSO Local encerramento Restrito Ordem Destruir
médico do término do
do contrato de crescente
funcionário contrato
trabalho

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Respiratória
17.2 Referência:

 Programa de Proteção Respiratória – SSO-001

Local: Área:

Unidade: Responsável:
TESTE DE SELAGEM DE PROTETOR RESPIRATÓRIO
KIT UTILIZADO / MARCA MODELO

10Em cumprimento
- Teste ao utilizando
de sensibilidade, que determina
o capuz e anebulizador
Instrução n.0 Normativa
1, para que o n.º 1/94 do
trabalhador Ministério
possa do Trabalho
detectar o sabor da solução ede Emprego
teste na
executamos
versão os testes
bastante diluída para ode selagem
ensaio dos protetores respiratórios no trabalhador abaixo identificado, utilizando o
de vedação.
20seguinte
- Ajuste doprocedimento:
protetor respiratório no trabalhador.
30 - Colocação do capuz no trabalhador com o protetor respiratório.
40 - Injeção de solução para ensaio no interior do capuz, utilizando o nebulizador n0 2.
50 - Após a injeção do aerossol, o trabalhador executou os seguintes exercícios durante o tempo de sessenta segundos cada:
a) respiração normal parado.
b) respiração profunda - inspiração/expiração profunda.
c) virar a cabeça de um lado para o outro - o movimento foi executado ao ritmo de um giro da cabeça a cada dois segundos.
d) inclinar a cabeça para baixo e para cima - o movimento foi executado ao ritmo de uma inclinação da cabeça a cada dois segundos.
e) o trabalhador pronunciou as seguintes palavras: Luz, Sol, Gotas, Chuvas, Arco-íris, Ouro, Arredondado, Horizonte, Trajetória e
Pote.

Resultado do Teste
Protetor Respiratório Marca - Modelo Vedação Satisfatória Vedação Insatisfatória

Protetor(es) Respiratório(os) Indicado(s):

Marca/Modelo

Técnico Responsável DRT ou Documento de Identidade

Assinatura Local e Data

Declaro que nesta data me submeti ao teste de selagem do(s) protetor(es) respiratório(s) acima descrito(s), estando ciente
do resultado obtido.

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PPR - Programa de Proteção
Respiratória
Declaro também estar ciente de que a continuidade do resultado satisfatório, depende da correta adaptação do protetor
respiratório, de sua manutenção e da ausência de barba durante sua utilização diária.

Nome do Empregado DRT:

Assinatura Local e Data

Parecer final:
18 - Uso Correto de EPI's

Respiradores Sem Manutenção

O respirador deve ser apoiado inicialmente no queixo. Depois, posicione-o de forma que a boca e o nariz fiquem
cobertos. Em seguida, puxe o elástico de baixo, passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca. Faça o mesmo com o
elástico superior, ajustando-o bem acima das orelhas.

Com dois dedos de cada mão, pressione a peça de alumínio de forma a moldá-lo ao seu formato de nariz.

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Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do respirador cobrindo toda sua superfície e inale. O ar não deve passar
pelas laterais.

Esta é a forma correta de utilizar este tipo de respirador.

E não se esqueça: para que os Respiradores tenham um bom tempo de duração e conservação, são necessários alguns
cuidados.

Respiradores de Borracha, Silicone ou Elastômero com Manutenção

Coloque o respirador no rosto e posicione o elástico superior sobre a cabeça. Encaixe os elásticos
inferiores (de baixo) ligando as presilhas atrás do pescoço.
Puxe as extremidades dos elásticos superiores, e depois os inferiores, para fazer ajuste do respirador ao rosto.

Para verificar a vedação com pressão positiva, coloque a palma da mão sobre a válvula de exalação e assopre suavemente
várias vezes. A peça facial deverá se expandir suavemente sem ocorrer vazamento.

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Para realizar o teste de pressão negativa, coloque as mãos sobre os cartuchos e/ou filtros e inale com força várias vezes. A
peça facial deverá comprimir-se levemente contra o rosto sem ocorrer vazamentos.

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19 - Áreas ou processos de fabricação que necessitam de proteção respiratória

Os setores e atividades na qual necessitam de proteção respiratória, avaliando-se qualitativamente, são abaixo descritos:

Setor/Local Atividades Tipo de Contaminante

- GHE 03 Pintura Névoas e Vapores de Tintas/ solventes

Serra Circular
- GHE 05 Selagem de Madeira Poeiras

Fumos Metálicos e Poeira Met. – Solda


- GHE 06 Soldagem Névoas e Vapores de Tintas e Solventes
Òleo Hidraulico

- GHE 07 De outro setores Poeira Metálica

- GHE 08 Soldagem Fumos Metálicos e Poeira Met.-Solda

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PPR – Programa de Proteção Planejamento ações do PPR –Programa de Proteção Respiratória


Respiratória 2012-2013

Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Previsto x
1 Mapeamentos das fontes geradoras de riscos Químicos nas seções.
Realizado

Previsto x
2 Avaliação quantitativa dos agentes químicos ambientais – composição
do mapeamento. Realizado

Previsto x
3 Treinamento – Aplicação do treinamento apropriado sobre controle dos
riscos. Realizado

Previsto x
4 Monitoramento Biológico – Avaliação Médica do pessoal exposto aos
riscos ocupacionais. Realizado

Previsto x
5 Execução dos Testes de Selagem dos EPR -Equipamentos Protetor
Respiratório. Realizado

Previsto x x x x x x x x x x x x
6 Acompanhamento do uso correto e manutenção da Proteção Respiratória.
Realizado

Previsto x x x x x x x x x x x x
7 Monitorização periódica dos contaminantes ambientais.
Realizado

Previsto x
8 Auditorias.
Realizado

Previsto x
9 Reavaliação do Programa PPR – Programa de Proteção
Respiratória. Realizado

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21. Avaliação médica de trabalhadores candidatos a utilização de equipamentos de proteção


respiratória:

Nos exames admissionais, periódicos e de mudança de função, o médico do trabalho tomado conhecimento da tarefa do
funcionário, e da necessidade do uso de respirador, fará uma analise clinica das condições do usuário, analisando se há
algum fator que possa dificultar o uso do respirador.
O médico do trabalho fará as orientações necessárias ao usuário de respirador.
No caso da constatação de impedimento do uso do respirador, o médico do trabalho comunicará ao depto de segurança no
trabalho, para sejam tomadas as devidas providências.

22. Conclusão do Programa:

Tendo cumprido a determinação da empresa, encerramos o presente documento PPR. O PPR será implantado e coordenado
pelo setor de segurança e medicina no trabalho. O PPR passará por avaliações e revisões anuais, juntamente com as
atividades do PPRA

Gisele Cavalieri Xavier Coordenadora


Médica do Trabalho CREMESP
110351

São Bernardo do Campo, 04 de Dezembro de 2012.


E, para constar, assino a presente para que produza os efeitos legais.

KRONES DO BRASIL LTDA.

Av. Presidente Juscelino, 1140,


Piraporinha – Diadema / SP

CNPJ: 05.364.486/0001-60
Diretor ou responsável.

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