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Este princípio visa objetivar a minimização dos gastos públicos, sem comprometimento
dos padrões de qualidade, referindo-se assim à capacidade de uma instituição gerir
adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.
O Princípio da Economicidade pode ainda ser entendido como preceito que impõe a
contratação de objeto por preço, como regra, não superior ao praticado no mercado.
Um exemplo concreto da contratação de objeto por preço, como regra não superior ao
praticado no mercado, pode aferir-se da modalidade de contratação por via de Concurso
Publico cujo critério seja o menor preço, conforme estabelece o Decreto n° 79/2022 de
30 de Dezembro.
Aqui a instituição publica procura a todo o custo economizar o fundo existente, usando
como ferramenta o critério do menor preço, não poucas vezes associado a qualidade dos
bens ou serviços ora pretendidos.
A demais,
Existem correntes que defendem que para uma melhor aplicabilidade do Principio da
Economicidade, não podemos dissocia-lo dos princípios da eficiência e da eficácia,
visto que a eficiência traduz-se na maximização dos benefícios com o menor custo,
conforme rege a alínea d) do artigo 5 e da eficácia, que resulta na obtenção dos efeitos
desejados com a medida adotada, procurando sempre a maximização do seu impacto no
desenvolvimento económico, conforme o estabelecido na alínea e) do artigo 5, ambas da
Lei 14/2020 de 23 de Dezembro, Lei do SISTAFE;