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Aula 2

Saneamento – Tratamento de Água Conversa Inicial

1 2
78 78

Prof. César Augusto Marin

1 2

Definição de SAA dada pelos professores


Azevedo Netto e Fernandez (2019): Nesta segunda aula:
“O conjunto de obras, equipamentos e
Estudo de concepção do SAA
serviços destinado ao abastecimento de água
potável a um determinado consumidor (...) Estudos populacionais
em quantidade, qualidade (físico-químico- Outorgas de uso de recursos hídricos
microbiológica) e confiabilidade
Captação de água subterrânea
3 4
78 78

(continuidade) do abastecimento, adequada


aos requisitos necessários e suficiente ao fim Captação de águas superficiais
a que se destina”

3 4

Exemplo de um consumidor individual:


Habitação rural isolada, sem acesso ao
sistema público de fornecimento de água
Estudo de concepção do SAA
Abastecimento por poço comum – lençol de
5 6
água está a aproximadamente quatro
78 78
metros de profundidade
Em estiagem, o poço seca. O que fazer?

5 6
E se o mesmo problema acontecesse em um
Para solucionar o problema: município de 10 mil habitantes?
Uma caixa de 10 mil litros Em torno de 70 m³/h de consumo
atende a uma família de
quatro pessoas por 20 dias Seria necessário de quatro a oito
caminhões por hora chegando ao município
7
78 Uma viagem à cidade 8
78

vizinha a cada 20 dias Outro poço? Captação em outro rio? Quanto


tempo isso levaria?

judyjump/Shutterstock

7 8

Etapas e atividades de um estudo de


concepção de um SAA
Estudo de concepção do SAA
Não existem soluções de curto prazo! Escopo e premissas Atividade Conceitos

Quanto maior a cidade, maior o prazo • Configuração geográfica e


• Pré-dimensionamento de
alternativas de concepção
características geológicas
(crescimento não linear) • Horizonte de projeto
• Limites geográficos
e geotécnicas
• Demonstração de
compatibilidade entre as
• Estudos populacionais
• Aspectos e condições partes
• Quantidade de água e
9
Necessário planejamento com antecedência 10
econômico-financeiras
locais
suas vazões
• Métodos de operação
previstos nas alternativas
• Interação com o sistema
 estudo de concepção
78 78
• Outras condições • Comparação técnico-
existente
específicas econômica e socioambiental
• Pesquisa e definição dos
das alternativas
mananciais existentes
• Viabilidade da solução ótima

NBR 12.211:1992

9 10

Saneamento  projetos de médio a longo


prazo
Estudos populacionais
Necessário método para estimar a população
11 12
que será atendida ao longo do horizonte de
78 78
projeto

11 12
𝑻 𝑻
𝑷 𝑻 𝑷𝟎 𝟎
𝑵 𝒕 𝑴 𝒕 𝒅𝒕 𝟎
𝑰 𝒕 𝑬 𝒕 𝒅𝒕
𝑻 𝑻
𝑷 𝑻 𝑷𝟎 𝑵 𝒕 𝑴 𝒕 𝒅𝒕 𝑰 𝒕 𝑬 𝒕 𝒅𝒕
𝟎 𝟎 (...) M(t)  taxa de mortalidade no ano t
Onde: (mortes/ano)
T  horizonte de projeto (anos) I(t)  taxa de imigração no ano t
P  população (habitantes) (imigrantes/ano)
13
P0  população atual (habitantes) 14
E(t)  taxa de emigração no ano t
(emigrantes/ano)
78 78

N(t)  taxa de natalidade no ano t


(nascimentos/ano) (...) N(t) – M(t)  crescimento vegetativo
I(t) – E(t)  crescimento social

13 14

Fontes de dados e estudos


Crescimento vegetativo: relativamente
IBGE  o sistema Cidades@
estável, fácil de prever (com exceção de
situações muito pontuais, como guerras ou Setores censitários da área de projeto
pandemias) Estudos realizados pela prefeitura ou órgãos
municipais e estaduais – Instituto Paranaense de
Crescimento social: de difícil previsão – Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES)
15
78
depende das relações de diferentes escalas 16
78
no Paraná, por exemplo
(bairro, município, estado, país) Cadastro imobiliário
Uso de modelos de ajuste estatístico Plano Diretor do Município
Plano Municipal de Saneamento Básico

15 16

Curva S – Curva logística Modelos de curto prazo


𝒅𝑷
𝒌𝑷 𝑳 𝑷 d
Modelo de crescimento geométrico (ab):
𝒅𝒕 L
municípios que estão em franca expansão
P  População c
econômica
(habitantes)
POPULAÇÃO

k  taxa de 𝑷 𝒕 𝑷𝟎 𝒆𝒌𝒕
b
17
crescimento 18 Modelo de crescimento aritmético (bc):
78
máxima a 78

municípios que tiveram uma boa expansão


(habitantes/ano) TEMPO

econômica e estão consolidados


L  população
máxima ou de saturação (habitantes) 𝑷 𝒕 𝑷𝟎 𝒌𝒕

17 18
Exemplo: Vila Pequena (fictício)

População: 16000
Modelo de crescimento de primeira ordem
2017: 9.200
15000

sem catálise (de): municípios com 14000

decréscimo nas taxas de crescimento ao 2018: 9.500 13000

12000

longo dos anos, já dando sinais de saturação 2019: 9.800 11000

19 20
10000
𝒌𝑳𝒕
78
𝑷 𝒕 𝑳 𝑳 𝑷𝟎 𝒆 78
2020: 9.900 9000

2021
2022
2023
2024

2040
2041
2017
2018
2019
2020

2028
2029
2030

2037
2038
2039
2031
2032
2033
2025
2026
2027

2034
2035
2036
2021: 10.000 Dados origem Geométrico
Aritmético 1ª Ordem sem catálise

(...)

19 20

(...) População em 2041:


Geométrico: 15.150 habitantes pelo
geométrico
16000
14.000 pelo 15000

aritmético 14000
Outorgas de recursos hídricos
13000

10.100 pelo 12000

21 de 1ª ordem 11000
22

(ou seja, já
78 10000 78

9000
atinge a
2021
2022
2023
2024

2040
2041
2017
2018
2019
2020

2028
2029
2030

2037
2038
2039
2031
2032
2033
2025
2026
2027

2034
2035
2036

saturação Dados origem Geométrico

em 2027)
Aritmético 1ª Ordem sem catálise

21 22

Ferramenta de apoio: Atlas da Água da Agência


Até este ponto, você já aprendeu as etapas de Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
um estudo de concepção. Aliado ao que você
aprendeu em Topografia e em Geotecnia, você já
consegue fazer as caracterizações necessárias a
este estudo. Aprendeu também como obter os
dados populacionais e fazer as estimativas
23
futuras. Também sabe calcular a demanda de 24
78
água para abastecimento desta população 78

Agora, nossa próxima etapa é achar a matéria-


prima!
ANA (Brasil, 2022)

23 24
Política Nacional de Recursos Hídricos
Lei n. 9.433/1997

(...) “IV – A gestão dos recursos hídricos


deve sempre proporcionar o uso múltiplo
Principais fundamentos: das águas”
“I – A água é um bem de domínio público” “V – A bacia hidrográfica é a unidade
25
78 “II – A água é um recurso limitado, dotado 26
78
territorial para implementação da Política
de valor econômico” (...) Nacional de Recursos Hídricos (...)”

25 26

Instrumentos: Enquadramento
Planos de recursos hídricos
O enquadramento dos corpos de água em Resolução CONAMA n. 357, de 17/03/2005:
classes, segundo os usos preponderantes da dispõe sobre a classificação dos corpos de
água
água e diretrizes para o seu enquadramento,
A outorga dos direitos de uso de recursos bem como estabelece as condições e os
hídricos
padrões de lançamento de efluentes
A cobrança pelo uso de recursos hídricos
27 28
78 78

Resolução CONAMA n. 396, de 03/04/2008:


A compensação a municípios
estabelece o enquadramento das águas
O sistema de informações sobre recursos subterrâneas (...)
hídricos

27 28

(...) Resolução CNRH n. 91, de 05/11/2008: Águas superficiais


Classe
estabelece os procedimentos gerais para o Usos
E* 1 2 3 4

enquadramento dos corpos d’água superficiais e Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas
Comunidades indígenas
X
X X

subterrâneos Proteção das comunidades aquáticas


Recreação de contato primário
X
X
X
X X
X

Aquicultura X X X
Resolução CNRH n. 141, de 14/07/2012: Abastecimento humano – somente desinfecção X
Abastecimento humano – tratamento simplificado X X
estabelece critérios e diretrizes para Abastecimento humano – tratamento convencional X X X

implementação dos instrumentos de outorga de Abastecimento humano – tratamento avançado


Recreação de contato secundário
X
X
X
X X
X X
X

direito de uso de recursos hídricos e de


29 30
78 78 Pesca X X X X
Irrigação – hortaliças consumidas cruas X X

enquadramento dos corpos de água em classes, Irrigação – frutas de solo sem remoção de película
Irrigação – hortaliças, frutas, parques, jardins, lazer
X
X
X
X X
segundo os usos preponderantes da água, em Irrigação – arbóreas, cereais e forrageiras X X X X
Dessedentação de animais X X X X
rios intermitentes e efêmeros Navegação X X X X X
Harmonia paisagística X X X X X

29 30
Águas subterrâneas (...) Impactadas por atividade antrópica
Especial: semelhante à superficial, Classe 3: exige tratamento em alguns
destinada a unidades de conservação casos em função do uso, não em função
integral da alteração na qualidade
Não impactadas por atividade antrópica Classe 4: exige tratamento, exceto para
31
78 Classe 1: pode ser utilizada sem 32
78
o uso menos restritivo
tratamento Classe 5: somente para atividades sem
Classe 2: exige tratamento (...) requisitos de qualidade

31 32

Outorgas

No seu art. 12, a Lei n. 9.433/1997 deixa


claro que “estão sujeitos à outorga pelo
(...)
Poder Público os direitos dos seguintes usos
de recursos hídricos: II – Extração de água de aquífero
subterrâneo para consumo final ou insumo
I – Derivação ou captação de parcela da
de processo produtivo (...)”
água existente em um corpo de água para
33 34
78 78

consumo final, inclusive abastecimento


público, ou insumo de processo produtivo
(...)

33 34

Para captações subterrâneas:


A potencialidade em termos de vazão média
Para captações superficiais: e capacidade específica média do aquífero,
onde está locado o poço tubular
𝑸𝒐𝒖𝒕 𝟏 𝒇 𝑸𝒑 ∑ 𝑸𝒎 ∑ 𝑸𝒋𝒅
35 36
O projeto do poço deve estar compatível
com a vazão solicitada, com o tipo de
78 78

aquífero e quanto à proteção sanitária (...)

35 36
(...) A concentração de poços existentes no
local e nas proximidades onde será
perfurado o novo poço tubular
Para regiões onde ocorram conflitos de uso
por excesso de poços com captação de
Captação de água subterrânea
água subterrânea que causem
37
78
interferências entre si é estabelecido um 38
78

raio mínimo de interferência, abaixo do


qual não é permitida a perfuração de novos
poços

37 38

Águas potáveis usadas com origem


subterrânea: (...)
34% no mundo Vantagens:
Acima de 70% nos países germânicos e Em regra, apresenta melhor qualidade e
nórdicos e entre 50 e 70% na França, em menor suscetibilidade à poluição
Portugal, na Bulgária, na Ucrânia e na Itália
Não está sujeita a variações sazonais de
39 40
78 78

Próximo de 40% nos EUA disponibilidade (...)


(...)

39 40

(...) Em locais onde os rios congelam ou


secam, é a única fonte disponível
Possibilita o aumento da capacidade do SAA Nível freático ou
franja capilar

em pequenas parcelas, diluindo os


Zona não Recarga
saturada

Descarga
investimentos ao longo do horizonte de Zona
saturada
Rio ou

projeto
lago

Aquífero livre oufreático


41 42
Embasamento

Se houver água subterrânea disponível e


78 78
Aquifero confinado ou artesiano

suficiente para abastecer a população local, Embasamento


Água subterrânea

use
Água subterrânea preenchendo vazios ou
preenchendo falhas poros intergranulares
ou fissuras de rochas das rochas sedimentares

VectorMine/Shutterstock

41 42
(...)
Tipos de aquíferos Aquíferos fraturados ou fissurados:
Pelo tipo de rocha ocorrem em rochas ígneas e
Aquíferos porosos: ocorrem nas rochas metamórficas – nas fissuras

43
sedimentares 44
Ex.: semiárido do nordeste brasileiro
78 78

Ex.: Aquífero Guarani (...) Aquíferos cársticos: têm sua ocorrência


em rochas carbonáticas (...)

43 44

(...) Pela pressão disponível


Confinado: localizado abaixo de uma (...) Aquífero livre: é uma formação que
camada de permeabilidade muito baixa contém água e apresenta permeabilidade
(ex.: argila ou rocha), por isso recebem relativamente alta. Possui um lençol bem
recarga de regiões geralmente mais definido, e nesta superfície opera à
pressão atmosférica
45 46
78
altas, e acabam operando sob pressão 78

(...)

45 46

Poços tubulares – rocha cristalina


Tipos de poços
Artesiano: aquíferos Perfil geológico

confinados
Solo

Semiartesiano: Cimentação
Rocha alterada

aquíferos livres Nível


Tubos de aço estático
47
78
Caipira, poço raso, 48
78
Junção soldável
Nível
Embasamento
dinâmico
cisterna, cacimba ou cristalino

amazonas: água do
lençol freático
Designua/SHUTTERSTOCK César Augusto Marin

47 48
Poços tubulares – rocha sedimentar NBR 12.212:2017
Perfil geológico

Solo
Cimentação Selamento

As seções de filtros devem ser


Tubo de
revestimento
dimensionadas conforme segue:
Filtro Coluna de Rocha
49 revestimento sedimentar 50 𝑸
78 78
𝑳 𝟏𝟎𝟎
𝟑,𝟏𝟒𝑨𝟎 𝑫𝑽
Pré-filtro

César Augusto Marin

49 50

(...) Pré-filtro:
Instalado com espaço anular mínimo de
Com pré-filtro  filtros devem reter no 75 mm entre a coluna de perfuração e a
mínimo 85% do material do pré-filtro coluna de revestimento
Sem pré-filtro, existem regras ainda mais Normalmente se trata de silte, areia ou
51
complexas, por isso é comum a utilização do 52
cascalho lavados e em condições de
78
pré-filtro (...) 78
granulometria controladas
Material – suportar ações corrosivas ou
incrustantes da água (...)

51 52

Diâmetro do poço: a norma recomenda o uso


de no mínimo 150 mm, lembrando sempre de Captação superficial
garantir a passagem livre e fácil dos
conjuntos de bombeamento, bem como de
seus cabos e peças acessórias
53 54
78 78

53 54
Objetivo – NBR 12.213:1992

(...) Garantir a estabilidade geotécnica das


Manter nível mínimo de água para operação
margens e dos leitos das fontes onde se
do sistema de sucção
localizam
Reter os materiais grosseiros presentes nas
Garantir o fluxo necessário de água
fontes superficiais, sejam eles naturais, como
55
78 folhas e galhos, sejam humanos, como lixo
56
78 Possibilitar a tomada de água nos pontos
onde a qualidade seja a maior possível
Evitar o assoreamento do local de captação
com sedimentos (...)

55 56

A vazão que terá disponível no canal hídrico,


fonte

Rios contribuintes Divisor de águas


ou tributários
Confluencia
em determinada seção, é a seguinte:
Rios contribuintes
ou tributários 𝑸𝒏 𝒒𝒏 𝑨𝒄 /𝟏𝟎𝟎𝟎
Canal do rio principal
Onde:
Foz ou exutória
𝑸𝒏  vazão que é excedida numa
probabilidade n (m³/s)
57
78
58
78 𝒒𝒏  vazão específica para uma
probabilidade n (L/s.km²)
𝑨𝒄  área de contribuição referente à seção
em estudo (𝑨𝒄 )
VectorMine/Shutterstock

57 58

Tomadas de água
Geralmente, a condição que temos é a
seguinte: Captação direta:
Vazão necessária ≤ vazão outorgável  Velocidade de água nos condutos > 0,6 m/s
captação a fio d’água
Dispositivos antivórtice
Vazão outorgável ≤ vazão necessária ≤ caso seja um risco
59
vazão média anual  captação em 60
(ver o livro dos
78
barragem 78
professores Azevedo
Netto e Fernandez
Vazão necessária > vazão média anual: não
(2018) com diversos
atende ao requisito de vazão
exemplos (...)

59 60
(...) Rios com intenso transporte de
sedimentos:
Uma tubulação a
cada 1,50 metros
Cada tubulação
sukarman S.T/Shutterstock

Torres de tomada:
61
78 deve ser dotada 62
78

de válvula de Quando são necessárias tomadas em várias


fechamento alturas, é comum substituir o poço de
captação pela tomada em torre (...)

61 62

sukarman S.T/Shutterstock sukarman S.T/Shutterstock

63 (...) Comportas em diferentes alturas ou 64


(...) Utilizadas caso as variações de nível e
qualidade justifiquem e quando, no caso de
78 78

tubulações alinhadas a um barrilete com


diferentes alturas de captação (como na uso de comportas, contenham grades
figura) (...) grosseiras para a proteção contra
entupimentos

63 64

Captação flutuante
Instalações de pequeno
porte, em lagos ou
represas
Situações emergenciais
de captação durante
photo-Chur/Shutterstock

Canais de derivação:
estações mais secas Thin-photo-video/Shutterstock

65 66 Vazões elevadas
Esses sistemas foram utilizados na captação do
78 78

Locais com baixa estabilidade geotécnica das


volume morto do sistema Cantareira, durante a margens e dos leitos das fontes onde se
crise hídrica de 2014 em São Paulo, e estão localizam, impossibilitando a construção de
sendo mantidos desde então forma segura dos poços ou torres

65 66
Estruturas de apoio
(...) Grades:
𝒔 𝟏,𝟑𝟑
𝒌 𝜷
Grades e/ou telas – retenção de materiais 𝒃
grosseiros Onde:
Contabilizar perda de carga β  coeficiente em função da forma da
67
78
𝒉 𝒌 𝒗²⁄𝟐𝒈
68
78 barra (entre 0,76 e 2,42)

(...) s/b  razão entre a espessura das barras e


a distância livre entre elas (...)

67 68

Desarenadores
(...) Telas:
Considerar a velocidade crítica de sedimentação
𝟏 𝜺 𝟏,𝟑𝟑 das partículas menor que 0,021 m/s (na vertical)
𝒌 𝟎, 𝟓𝟓
𝜺 Considerar velocidade horizontal máxima de 0,3
Onde: m/s
69
78
ε  porosidade ou a razão entre a área 70
78
O comprimento resultante multiplicar por 1,5
livre e a área total da tela, feita por cálculo No caso de desarenadores com remoção manual,
geométrico simples considerar um volume morto no fundo de no
mínimo 10% em volume

69 70

Barragens de nível Barragens


Hidraulicamente, as barragens
de nível são vertedores de
a) b)
soleira delgada, cuja
capacidade de vazão se dará Figura 11: Diferentes
pela seguinte expressão: Benoit A/Shutterstock Solodovnikova-Elana/shutterstock
tipos de barragem: a)
de concreto em arco
(famosa Hoover Dam,
𝑸 𝑪𝑳𝑯𝟑/𝟐 Shuang Li/Shutterstock
nos EUA; b) de
71 72 concreto de gravidade
Onde:
78 78
(Sedlice, na República
Tcheca); c) de
c) d) enchimento rochoso
C  coeficiente de descarga (Sysen, Noruega); d)
de enchimento de terra
do vertedor, dependente da (Tehri Dam Barragem
Tehri, a maior da Índia)
sua configuração geométrica Semi-Flaying-Pharmacist/shutterstock Om_Joshi/shutterstock

71 72
𝑽 𝑫 𝒆. 𝑨 𝑸𝒏
Volume necessário é aquele que irá garantir
Onde:
abastecimento pleno no ano de estiagem, ou
seja, que irá compensar a diferença entre a V  volume do reservatório (m³)
disponibilidade e o consumo, bem como a D  média anual da demanda de água
73
evaporação ocorrida 74 (m³/ano)
78 78

𝑽 𝑫 𝒆. 𝑨 𝑸𝒏 e  taxa de evaporação média no local


(mm/ano) (...)

73 74

𝑽 𝑫 𝒆. 𝑨 𝑸𝒏 Crista
Maciço
Onde: Talude de jusante

A  área do reservatório (km²) Núcleo  Bacia de dissipação


de argila
𝑸𝒏  média anual de permanência n% da
75
78
vazão do manancial (m³/ano) – lembrando 76
78

que, para 20 anos de recorrência, n = 5% e Dreno de 


Material origem
fundo
para 50 anos, n = 2%

75 76

77
78

77

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