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NORMATÉCNICA
Procedimento
SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Para os efeitos desta Norma s ão adotadas as definições
3 Definições de 3.1 a 3.13.
4 Condições gerais
5 Condições específicas 3.1 Estudo de concepção
ANEXO A - Utilização dos elementos cartográficos
ANEXO B - Caract erísti cas básicas dos sistema s Estudo de arranjos, sob os pontos de vista qualitativo e
existentes quantitativo, das diferentes partes de um sistema, orga-
ANEXO C - Avaliação de disponibilidade hídricas de nizadas de modo a formarem um todo integrado, para a es-
superfície colha da concepção b ásica.
1.2 Esta Norma se aplica à definição de qualquer siste- Aquela formada pelas pessoas que t êm o domicílio como
ma público de abastecimento de água com amplitude su- residência habitual, mesmo que ausente na data do censo
ficiente para permitir o desenvolvimento do projeto de to- por período inferior a doze meses.
NBR 12216 - Projeto de estação de tratamento de Aquela que, proveniente de outras comunidades ou de
água para abastecimento público - Procedimento outras áreas da comunidade em estudo, se transfere para
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a área abastecível, impondo ao sistema consumo unitário sua aplicação e definição do contratante, os seguintes as-
inferior ao atribuído à população, enquanto presente na pectos:
área, e em função das atividades que aí exerce.
a) os problemas relacionados com a configuração to-
3.6 População total em uma área da comunidade pográfica e características geológicas da região de
localização dos elementos constituintes do siste-
Soma das populações residente, flutuante e temporária. ma;
Aquele que deve ser atendido, independentemente de as- g) o m étodo de operação do sistema;
pectos econômicos relacionados ao seu atendimento.
h) a definição das etapas de implanta ção do sistema;
3.11 Alcance do plano
i) a compara ção técnico-econ ômica das concep-
Data prevista para o sistema planejado passar a operar ções;
com utilização plena de sua capacidade.
j) o estudo de viabilidade econômico-financeira da
3.12 Data de in ício do plano concepção básica.
paração de concepções, se evitem erros que possam le- 5.2.3 Devem ser abastecidos os estabelecimentos co-
var a preterir a solução mais vantajosa em benefício de merciais e públicos que:
outra qualquer.
a) se situem no interior da área abastecível;
ão
5.1.2.2Dependendo do grau de detalhamento e de precis
do estudo de concepção e sua amplitude de conclus ão b) se situem fora da área abastecível, mas que, a juízo
final, as escalas gráficas dos mapas, dos levantamentos do contratante, sejam considerados consumido-
aerofotogramétricos ou dos topográficos utilizados para res especiais.
fins de concepção devem ser as indicadas no Anexo A.
5.2.4 Podem ser abastecidos os estabelecimentos indus-
triais que:
5.1.2.3 Podem ser utilizadas fotografias aéreas para as
mesmas finalidades indicadas no Anexo A, para os le-
a) se situem no interior da área abastecível e não uti-
vantamentos nas escalas de 1:250 000 at é 1:25 000.
lizem água do sistema público em seus processa-
mentos;
5.1.2.4 Ampliações gráficas de elementos cartogr áficos
podem ser feitas unicamente com a finalidade de facilitar b) se situem fora da área abastecível, mas que, a ju í-
a apresentação do sistema estudado, permanecendo pa- zo do contratante, sejam considerados consumi-
ra grau de precis ão, no máximo, aquele do documento que dores especiais, quer utilizem ou n ão água nos
deu srcem à ampliação. seus processamentos.
5.1.3 Podem ser util izados levantamentos expeditos para 5.2.5 A população residente deve ser avaliada de acordo
comparação de soluções, desde que o erro cometido na com umpdos seguintes critérios:
avaliação das grandezas relacionadas com as concep-
ções comparadas não prejudique a conclusão do estudo.
5.2.5.1
cimento,Mediante
definidasa por dados çã
extrapola o de
estat tendê
ísticos ncias de cres-
suficientes para
5.1.3.1Os levantamentos expeditos podem ser feitos me- constituir uma série histórica, observando-se:
diante o uso de alt ímetro, bússola, goniômetro, trena ou
odômetro, bem como mediante qualquer artif ício que a) a aplica ção de modelos matemáticos (mínimos
permita estabelecer as posições relativas das diferentes quadrados) aos dados censitários do IBGE,
partes que devem constituir o sistema de abastecimento.
- deve ser escolhida como curva representativa de
5.1.3.2 Os levantamentos que n ão dispuserem de ele- crescimento futuro, aquela que melhor se ajustar
mentos comprobatórios de sua precisão ou de elementos aos dados censitários;
que tornem possível a verificação dessa precisão s ó po-
dem ser utilizados em estudos de concepção como se fos- b) o emprego de m étodos que considerem os índices
sem levantamentos expeditos. de natalidade, mortalidade, crescimento vegetativo
e correntes migratórias,
5.1.4 Nenhuma concepção pode deixar de ser examina-
- em ambos os casos, devem ser considerados fa-
da, por falta ou inadequação, de elementos cartográficos.
tores que venham a alterar a tendência de evolu-
ção sócio-econômica da comunidade em estudo
5.1.5Em caso de elementos cartográficos insuficientes pa- e da região;
ra atender às condições da presente Norma, estes de-vem
ser devidamente complementados. - a proje ção populacional adotada deve ser atua-
lizada a cada novo levantamento censit ário do
5.1.5.1Quando a complementa ção se destina a permitir a IBGE, por ocasião da implantação de etapas fu-
comparação de concepções, seu grau de precisão e de turas;
detalhamento deve ser apenas o necessário e suficiente
para atender à condição de 5.1.3. c) todas as discrepâncias apresentadas nos dados
estatísticos, utilizados para definir a tendência de
5.2 Consumidores a serem considerados crescimento, devem ser devidamente estudadas
e explicadas,
5.2.1 Os consumidores a serem considerados compreen-
dem os estabelecimentos residenciais, industriais e p ú- - quando a discrep ância é decorrente de des-
blicos. membramento ou agregações, o fato deve ser
convenientemente considerado, no que diz res-
peito à tendência de crescimento que está sendo
5.2.2 A População abastecível deve ser constituída, no al-
pesquisada;
cance do plano, de:
d) a utiliza ção de dados estatísticos não provenien-
a) pelo menos 80% da população residente, quando tes do IBGE exige a comprovação de confiabilidade.
esse percentual não é fixado pelo contratante;
5.2.5.2 Mediante a aplicação
à última população conheci-
b) parcelas das popula ções flutuante e temporária, da da comunidade em estudo das mesmas tendências ve-
cujos abastecimentos apresentem interesse eco- rificadas em comunidades com características análogas
nômico ou social, a ju ízo do contratante. às da comunidade em estudo, quando inexistirem dados
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característicos suficientes para constituir uma s érie his- 5.3.3.3 O coeficiente da hora de maior consumo (k2) éa
tórica. relação entre a m áxima vazão horária e a vaz ão média do
dia de maior consumo.
5.2.5.3 Pode ser aceito o estudo de crescimento de po-
pulação, realizado com outra finalidade, desde que satis- 5.3.3.4Para a determinação dos valores do consumo m é-
faça aos critérios acima. dio diário, do coeficiente do dia de maior consumo e do
coeficiente da hora de maior consumo, devem ser ex-
5.2.6 As populações flutuante e tempor ária devem ser cluídos os consumos dos dias em que ocorram aciden-
avaliadas mediante critérios particulares, estabelecidos tes, no sistema, ou fatos excepcionais respons áveis por
de comum acordo com o contratante. alteração do consumo.
5.2.7 Na falta de dados estatísticos ou informações de 5.3.4 Os estabelecimentos residenciais, comerciais e pú-
outras fontes e a critério do contratante, pode ser admiti- blicos devem ter seus consumos avaliados com base no
do que o número de estabelecimentos comerciais e p ú- histórico das economias medidas e através de uma es-
blicos deve manter o mesmo fator de proporcionalidade timativa de consumo para as economias n ão medidas,
com a população residente. cujos critérios devem ser fixados de comum acordo com
as entidades intervenientes.
5.2.8 Os estabelecimentos industriais, que utilizam ou
não água em seus processamentos, devem ser definidos 5.3.5 A previsão dos consumos de ind ústrias deve ser fei-
por ocasião da elaboração do estudo de concepção, a ta de acordo com os seguintes crit érios:
partir de levantamento dos estabelecimentos existentes,
com seus planos de expansão e dos que tiveram sua ins- 5.3.5.1 Os estabelecimentos que forem total ou parcial-
talação já autorizada. mente servidos pelo sistema p úblico de abastecimento
devem ter seus consumos avaliados com base no hist óri-
5.3.2 No caso de comunidade que contam com sistema 5.3.6 Inexistindo meios para determinar os consumos,
público de abastecimento de água, as demandas devem conforme está definido em 5.3.4 e 5.3.5, as demandas
ser determinadas através de dados de opera ção do pró- devem ser definidas com base em dados de outras co-
prio sistema, a menos que ocorram condi ções que tor- munidades com características análogas à comunidade
nem esses dados não confiáveis. em estudo.
5.3.2.1 Devem ser apresentadas, em relat ório, condições 5.3.7 O estudo de concepção deve prever meios adequa-
que tornem os dados não confiáveis, seus efeitos e as dos para o controle do sistema, com vistas a manter a
possibilidades de solução. demanda dentro dos limites previstos, sem que ocorra
distribuição intermitente.
5.3.3 Quando os dados disponíveis são confiáveis, os va-
lores de consumo devem ser determinados de acordo 5.4 Aproveitamento do sistema existente
com os seguintes crit érios:
Para as comunidades que dispõem de sistema de abas-
5.3.3.1 O consumo m édio é igual à média dos volumes tecimento, deve ser feito estudo do aproveitamento de
diários, consumidos no período mínimo de um ano. suas partes para constituir partes do novo sistema a ser
projetado.
5.3.3.2 O coeficiente do dia de maior consumo (k 1) deve
ser obtido da relação entre o maior consumo diário, ve- 5.4.1 O aproveitamento de qualquer das partes deve ser
rificado no período de um ano e o consumo m édio diário feito de modo a se integrar, permanente ou temporaria-
neste mesmo período, considerando-se sempre as mes- mente, no novo sistema.
mas ligações. Recomenda-se que sejam considerados,
no mínimo, cinco anos consecutivos de observa ções, 5.4.2 Não devem constituir partes do novo sistema as
adotando-se a média dos coeficientes determinados. partes do sistema existente que, mediante análises técni-
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cas e econômicas, se revelarem inadequadas para o apro- 5.5.4 As análises das águas dos mananciais devem reali-
veitamento pretendido. zar-se conforme indicação do contratante.
5.4.3 Devem ser documentados todos os defeitos que tor- 5.5.5 Devem ser levadas em conta as condi ções futuras
nem inaproveitável qualquer parte do sistema. A docu- que os mananciais possam apresentar, em decorrência do
mentação deve constar de: crescimento de agentes poluidores.
a) fotografias de defeitos visíveis, naturalmente ex- 5.5.6 A vazão a ser considerada, para fins de escolha de
postos, ou que podem se evidenciados em ele-
mentos retirados da parte defeituosa ou por en- mananciais abastecedores, deve ser a correspondente ao
dia de demanda máxima prevista para o alcance do plano.
saios capazes de revelar o defeito;
5.5.7 Devem ser criteriosamente considerados quaisquer
b) relatório circunstanciado de inspeção realizada con-
outros usos dos mananciais que possam ser abastecedo-
juntamente por técnicos representantes da firma
res do sistema.
contratada e do contratante, devidamente assi-
nado pelas partes.
5.5.7.1 Cabe ao contratante tomar as providências legais
necessárias para tornar poss ível o uso de um manancial
5.4.4 As partes do sistema existente, pass íveis de apro-
como abastecedor e para garantir a possibilidade das ex-
veitamento, devem ter suas características básicas deter-
pansões previstas em projeto.
minadas na medida e precisão necessárias para possibili-
tar o exame de seu emprego no novo sistema, de acordo
com o Anexo B. 5.5.8 As vazões de um manancial superficial devem ser
avaliadas de acordo com o Anexo C.
5.4.4.1Deve ser apresentado um desenho esquemático de
todo o sistema existente, com identifica ção de todas as 5.5.9 Quando a diferença entre a vazão disponível estima-
suas partes, quer as inaproveitáveis, quer as aproveitá- da para o manancial ou mananciais e a vaz ão requerida
veis, relacionando-as, nesse caso, com as descri ções a não ultrapassar 10% da vaz ão necessária, além do ma-
que se refere 5.4.4. nancial ou dos mananciais estudados para abastecer o
sistema, deve ser prevista solu ção para a hipótese de
5.4.5 As partes do sistema existente, cujo aproveitamento aqueles se revelarem insuficientes. Deve-se complemen-
satisfizer às condições t écnicas, econômicas e financei- tar a vazão requerida em condições técnicas e econômi-
ras, sendo incluídas no sistema constante do estudo de cas aceitáveis.
concepção b ásico, devem ser cadastradas e apresenta-
das mediante desenhos e documenta ção fotográfica. 5.5.10 No caso de capta ção de lençol profundo mediante
poços, deve-se proceder conforme a NBR 12212.
5.5 Mananciais abastecedores
5.6 Compatibilidade entre as partes do sistema
5.5.1 Devem ser considerados abastecedores todos os
mananciais que apresentem condições sanitárias satis-
5.6.1No arranjo das partes de um sistema, o pr é-dimensio-
fatórias e que,
suficiente paraisolados oudemanda
atender à agrupados,
máapresentem
xima previstavazão
para namento dessas partes e o relacionamento entre elas de-
vem garantir o abastecimento contínuo, sanitariamente
o alcance do plano. seguro e sob condições de operação aceitáveis, em qual-
quer etapa prevista de implantação do sistema.
5.5.1.1Para que o manancial seja considerado satisfatório
sob o ponto de vista sanitário, ele deve atender ao dis-
5.6.1.1 Deve ser feita uma análise de funcionamento de
posto na NBR 12216.
cada uma das partes do sistema e das condições que es-
se funcionamento impôe às demais partes, direta ou in-
5.5.2 O levantamento das condi ções sanitárias de qual-
diretamente relacionadas, determinando os par âmetros
quer manancial superficial, com vistas à escolha do pon-
indicativos de suas qualidades ou características técni-
to de captação, deve ser feito por inspeção sanitária rea-
cas, tendo em vista a projeção anual de demandas até o
lizada na sua bacia, complementada por an álises de
alcance do plano, sob as condi çõ es de opera çã o
amostras de suas águas coletadas em pontos significati-
estabelecidas para o sistema.
vos e em per íodos representativos.
5.5.3.1 Quando a área da bacia for consideravelmente 5.7 Método de operação do sistema
maior do que a necess ária para abastecer a popula ção no
alcance do plano, sem obras de regularização, a inspeção 5.7.1 A operação de um órgão ou parte do sistema pode
sanitária pode-se restringir aos agentes poluidores con- ser automática quando se destina ao ajuste de qualquer
siderados mais significativos, de acordo com indicação do condição de funcionamento desse órgão ou parte do sis-
contratante. tema, podendo ser condicionada através de medidas e
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controle, sob forma permanente, de uma ou mais das se- 5.8 Etapas de implantação do sistema
guintes grandezas:
Conjunto de obras do sistema para atender às solicita-
a) pressão em condutos forçados; ções de funcionamento em cada um dos intervalos em
que se subdivide o per íodo relativo ao alcance do plano.
b) velocidade ou vaz ão de água em condutos;
5.8.1 O estudo de concepção define a divisão das obras
c) nível de água; em etapas que satisfazem às condições técnicas, eco-
a) de uma falha no equipamento automático não re- 5.9.2 As seguintes simplicações são admitidas para a
sulte perda de segurança sanitária para o sistema; comparação econômica:
b) uma falha no equipamento automático possa ser a) as diferentes concepções de uma parte ou unida-
detectada com tempo suficiente para garantir o de do sistema podem ser comparadas economi-
abastecimento contínuo. camente em separado das demais partes ou uni-
dades, quando a escolha resultante da compara-
5.7.2.1 Quando a operação automática de órgãos ou par- ção feita não interfere na comparação de qualquer
tes do sistema não conta com a presença contínua de outra parte ou unidade do sistema;
pessoal de operação, exigem-se operadores, itinerantes
ou em locais onde a falha possa ser detectada. Exige-se, b) para a comparação econômica de concepções
também, a proteção dos órgãos e equipamentos contra de qualquer parte ou unidade do sistema, n ão é ne-
intrusos. cessário considerar as condições comuns a todas
elas.
5.7.3 Somenteé admitida a operação n ão automática de
um órgão ou parte do sistema quando: 5.9.3 O estudo de concep ção deve conter estimativa de
custos para cada parte ou unidade do sistema.
a) sua operação não exija a atuação permanente do
operador; 5.9.3.1A estimativa de custos deve ser baseada em orça-
mento e/ou curva de custos, sendo indispensável citar a
b) exista um meio capaz de avisar ao operador a
ocorrência de condição de funcionamento que de- srcem dos pre ços e das curvas, bem como justificar
suas validades.
va ser modificada;
5.9.3.2 Os índices para avaliação de custos de partes ou
c) inexista o meio previsto em b), por ém as condi-
unidades do sistema, quando dados por curvas de cus-
ções de funcionamento sejam constantes ou va- tos, devem ser espec íficos para cada uma dessas partes
riem, segundo uma função do tempo, a qual deve
ou unidades, em função das grandezas que as caracteri-
ser definida através da própria operação.
zam.
5.9.4.1 Na avaliação das despesas com pessoal de ope- lares bem operados e administrados, reconhe-
ração e manutenção, a seguinte condição deve ser ob- cida pelo contratante.
servada:
5.9.5 A compara çã o econômica de diversas concep-
- o número de funcionários de cada categoria e pa- ções técnicas para a escolha da concep ção b ásica deve
ra cada parte do sistema, bem como o ônus de- ser feita mediante métodos e critérios de uso corrente, ou
corrente devem ser estabelecidos levando tam- de acordo com os estabelecidos pelo contratante ou en-
bém em conta a experiência de sistemas simi- tidade financiadora do investimento.
/ANEXO A
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Consideram-se adequados às diversas finalidades aqui d)defini ção dos contornos das áreas de mesma va-
indicadas os elementos cartográficos nas seguintes es- zão específica quando complementado por inspe-
calas: ção local;
A-1.1 Escalas de 1:250 000 a 1:50 000 f) indicação da localização dos condutos principais,
das vias servidas pela rede e do(s) tipo(s) de pavi-
a) indicação de mananciais dispon íveis; mento;
a) escolha da área mais conveniente para capta ção; d) indicação da posição de consumidores singulares
baseada em inspeção;
b) escolha do ponto de captação, quando comple-
mentado por inspeção local e dispondo de marcos e) localização das unidades e partes acess órias do
de referência; sistema;
b)indica ção da distribuição física dos consumido- c) localização do reservatório e de suas partes aces-
res, desde que complementada por inspeção local; sórias;
c) definição da área total a ser abastecida; d)avalia ção da área para desapropriação.
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A-4.2 Escala de 1:10 000 a 1:5 000 A-5.2 Escalas 1:10 000 a 1:5 000
a) localização da adutora e forma de escoamento; Escolha do local da ETA, baseada em inspeção local.
/ANEXO B
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O levantamento dos sistemas existentes deve conter, b) planta-baixa com os elementos constituintes e di-
além da data, pelo menos os seguintes dados: mensões básicas;
a) localização do manancial, mostrando sua posi- e) posição dos equipamentos, tubulações e acessó-
ção relativa em relação à cidade em estudo e às rios;
demais cidades;
f) condições de funcionamento e estado de conser-
b) área da bacia contribuinte; vação.
h) usos da água a montante e a jusante do ponto de e) características hidráulicas das paredes, determi-
capta ção; nadas preferencialmente por estudos de pitome-
tria;
i) presença, qualificação e quantificação de focos
poluidores; f) posição de órgãos acessórios.
a) localização dos poços, cotas topográficas do ter- d) níveis das bombas e da água;
reno, ainda que aproximadas, profundidades e ano
da sua construção; e) estado de conservação.
e) posição das canalizações, barriletes e órgãos aces- d)condi ções de funcionamento e estado de conser-
sórios; vação.
/ANEXO C
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C-1.2 Fluviograma de ano estivo a) correlação com postos situados nas bacias adja-
centes ou próximas, com dados de longo período,
Fluviograma do ano em que ocorre a vaz ão de estiagem. e que tenham um período de dados em comum
com o posto em estudo;
C-1.3 Histograma de demandas
b)compara ção com as curvas de dura ção de vazões
Formado pelas vazões diárias requeridas para o sistema específicas dos postos acima referidos;
no alcance do plano, cujos dias devem ser s íncronos com
os do fluviograma de ano estivo. c) modelos de simulação para geração de vazões, a
partir das chuvas sobre a bacia, para o que é de-
C-1.4 Grau de regularização sejável possuir registros simultâneos de chuvas e
de vazões, por um per íodo de pelo menos tr ês
Relação entre a vazão média requerida para o sistema no anos.
alcance do plano e a vazão média disponível do manancial.
C-2.8.1Uma vez estendida a série histórica de dados, de-
C-2 Condições a serem observadas ve-se adotar o mesmo processo apontado em C-2.6.
C-2.1 Os dados relativos ao per íodo de retorno e à duração C-2.8.2Os resultados alcançados com a extensão da sé-
de estiagem devem ser justificados no relatório. rie histórica devem ser utilizados com cautela, nos seguin-
tes casos:
C-2.2 Se, em todos os dias, o histograma de demandas for
inferior ao fluviograma de ano estivo, n ão é necessário re- a) quando as vazões diárias requeridas pelo sistema
servatório para regularização de vazão. no alcance do plano s ão inferiores às correspon-
dentes vazões disponíveis de ano estivo do manan-
C-2.3 Se, em alguns dias do ano, o histograma de deman- cial; pelo menos uma daquelas se encontre muito
das ultrapassa o fluviograma de ano estivo, e a vazão mé- próxima da correspondente vaz ão disponível;
dia disponível do manancial é superior à vazão média re-
querida para o sistema, o manancial pode ser utilizado b)quando o grau de regularização é superior a 50%.
através de reservatório de regularização.
C-2.9 Constatada a insuficiência de dados hidrológicos
C-2.4 O volume útil do reservatório pode ser determinado da bacia em estudo, para aplica ção das técnicas es-
através das curvas de rela ção demanda-volume de ar- tabelecidas em C-2.6 ou C-2.8, as avalia ções de vazões
mazenamento necessário-freqüência, devendo os acrés- devem ser feitas com base em dados de bacias próximas
cimos para segurança e para depósitos de sedimentos e semelhantes.
serem justificados.
C-2.10 É necessário realizar inspeções nas bacias dos
C-2.5 Em caso de vazão de estiagem superior à vazão mananciais e, quando for o caso, em outras bacias, con-
diária requerida para o sistema no dia de maior demanda forme C-2.9. Informações geomorfológicas, coberturas
no alcance do plano, podem ser dispensados o fluviograma vegetais e outras de interesse devem constar do relatório,
de ano estivo e o histograma de demandas. bem como elementos gr áficos e fotográficos de locais ca-
racterísticos.
C-2.6 Nos cursos d’água que disponham de dados flu-
viométricos consistentes e abrangendo um período re- C-2.10.1Quando presumível que a vazão de estiagem do
presentativo, dentro do histórico regional de maior perío- manancial se aproxima da vazão requerida para o siste-
do, principalmente no que diz respeito ao registro de anos ma, torna-se necessário realizar medições de vazão no
e períodos críticos de estiagem, devem ser desenvolvi- provável local de captação, visando a compará-las com
dos estudos
anuais, para avaliação daçãvaz
de distribui o de probabilidade
ão de s éries
de elabo-
estiagem e/ou os resultados teóricos.
çã
ra o do fluviograma de ano estivo. C-2.11 Na concepção b ásica deve ser previsto, no local
da captação, dispositivo permanente para registro de da-
C-2.7 Quanto maior o grau de regularização, maior a ne- dos fluviométricos.