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ABR 1992 NBR 12211


Estudos de concepção de sistemas
públicos de abastecimento de água
ABNT-Associa ção
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento

Origem: Projeto 02:009.30-001/1987


CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:009.30 - Comissão de Estudo de Projeto de Sistema de Abastecimento de
Água
NBR 12211 - Public water supply system - Engineering design - Procedure
Descriptors: Water. Water supply system
Copyright © 1990, Brasileira
ABNT–Associação Esta Norma
Reimpressãosubstitui a NB-587/77
da NB-587, Jun 1989
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Água. Abastecimento de água 14 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Para os efeitos desta Norma s ão adotadas as definições
3 Definições de 3.1 a 3.13.
4 Condições gerais
5 Condições específicas 3.1 Estudo de concepção
ANEXO A - Utilização dos elementos cartográficos
ANEXO B - Caract erísti cas básicas dos sistema s Estudo de arranjos, sob os pontos de vista qualitativo e
existentes quantitativo, das diferentes partes de um sistema, orga-
ANEXO C - Avaliação de disponibilidade hídricas de nizadas de modo a formarem um todo integrado, para a es-
superfície colha da concepção b ásica.

3.2 Concepção básica


1 Objetivo
Melhor solução sob os pontos de vista técnico, econômi-
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para estudos co, financeiro e social.
de concepção de sistemas públicos de abastecimento de
água. 3.3 População residente

1.2 Esta Norma se aplica à definição de qualquer siste- Aquela formada pelas pessoas que t êm o domicílio como
ma público de abastecimento de água com amplitude su- residência habitual, mesmo que ausente na data do censo
ficiente para permitir o desenvolvimento do projeto de to- por período inferior a doze meses.

das ou qualquer das partes constituintes do sistema. 3.4 População flutuante


2 Documentos complementares
Aquela que, proveniente de outras comunidades, se trans-
fere ocasionalmente para a área considerada, impondo ao
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: sistema de abastecimento de água consumo unitário aná-
logo ao da população residente.
NBR 12212 - Projeto de poço para captação de água
subterrânea - Procedimento 3.5 População temporária

NBR 12216 - Projeto de estação de tratamento de Aquela que, proveniente de outras comunidades ou de
água para abastecimento público - Procedimento outras áreas da comunidade em estudo, se transfere para
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a área abastecível, impondo ao sistema consumo unitário sua aplicação e definição do contratante, os seguintes as-
inferior ao atribuído à população, enquanto presente na pectos:
área, e em função das atividades que aí exerce.
a) os problemas relacionados com a configuração to-
3.6 População total em uma área da comunidade pográfica e características geológicas da região de
localização dos elementos constituintes do siste-
Soma das populações residente, flutuante e temporária. ma;

3.7 População abastecida b) os consumidores a serem atendidos até o alcance


do plano e sua distribuição na área a ser abaste-
Aquela atendida pelo sistema de distribuição existente. cida pelo sistema;

3.8 População abastecível c) a quantidade de água exigida por diferentes clas-


ses de consumidores e as vazões de dimensiona-
Parcela da população total, em uma área da comunida-
mento;
de, a ser abastecida pelo sistema de distribui ção.
d) no caso de existir sistema de distribuição, a inte-
3.9 Consumidor singular
gração das partes deste ao novo sistema;
Aquele que, ocupando parte de uma área específica, apre-
e) a pesquisa e a defini ção dos mananciais abaste-
senta um consumo específico significativamente maior
cedores;
que o produto da vazão específica da área, pela área por
ele ocupada.
f) a demonstra ção de que o sistema proposto apre-
3.10 Consumidor especial senta total compatibilidade entre suas partes;

Aquele que deve ser atendido, independentemente de as- g) o m étodo de operação do sistema;
pectos econômicos relacionados ao seu atendimento.
h) a definição das etapas de implanta ção do sistema;
3.11 Alcance do plano
i) a compara ção técnico-econ ômica das concep-
Data prevista para o sistema planejado passar a operar ções;
com utilização plena de sua capacidade.
j) o estudo de viabilidade econômico-financeira da
3.12 Data de in ício do plano concepção básica.

Data de início das obras constituintes do sistema, pre- 5 Condições específicas


viamente fixada pelo contratante.
5.1 Configuração topográfica da região
3.13 Data de início de operação

Data previamente fixada pelo contratante para in ício da 5.1.1


ção deOs estudos
elementos
de cartogr
concep áçã
ficos utilizados
o podem serpara elabora-
constitu ídos
operação do sistema, tendo em vista o tempo necessário de mapas, fotografias aéreas, levantamentos aerofoto-
para a sua implantação. gramétricos, topográficos planimétricos ou planialtimé-
tricos ou levantamentos expeditos.
4 Condições gerais
5.1.1.1 Devem pelo menos cobrir a regi ão em que se en-
4.1 Elementos necessários
contra a área urbana a ser abastecida (incluindo as áreas
de expansão previstas) e de possível localização das par-
Para que o estudo de concepção possa ser feito é neces-
tes isoladas do sistema; devem também cobrir as regiões
sário:
em que se encontram os presum íveis mananciais abas-
tecedores e as faixas de terreno nas quais podem se loca-
a) definição do objetivo do estudo;
lizar os condutos de interligação dos mananciais e partes
do sistema, isoladas ou n ão.
b) definição do grau de detalhamento e de precisão
do estudo de concepção em geral e das partes
constituintes do sistema, que exigem diferentes 5.1.2A escala dos elementos cartográficos utilizados deve:
graus de detalhamento e de precis ão;
a) ser suficiente para permitir a análise e compara-
c) aspectos e condições econômicas e financeiras, ção das soluções possíveis;
condicionantes do estudo;
b) possibilitar a apresentação dos estudos de forma
d) definição de condições e parâmetros que, pela que resultem perfeitamente caracterizados todos
presente Norma, são de iniciativa do contratante. os elementos definidores de cada uma das solu-
ções.
4.2 Atividades necessárias
5.1.2.1 Os elementos cartográficos devem apresentar
O estudo de concepção deve abordar, dependendo de precisão e detalhamento suficientes para que, na com-
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paração de concepções, se evitem erros que possam le- 5.2.3 Devem ser abastecidos os estabelecimentos co-
var a preterir a solução mais vantajosa em benefício de merciais e públicos que:
outra qualquer.
a) se situem no interior da área abastecível;
ão
5.1.2.2Dependendo do grau de detalhamento e de precis
do estudo de concepção e sua amplitude de conclus ão b) se situem fora da área abastecível, mas que, a juízo
final, as escalas gráficas dos mapas, dos levantamentos do contratante, sejam considerados consumido-
aerofotogramétricos ou dos topográficos utilizados para res especiais.
fins de concepção devem ser as indicadas no Anexo A.
5.2.4 Podem ser abastecidos os estabelecimentos indus-
triais que:
5.1.2.3 Podem ser utilizadas fotografias aéreas para as
mesmas finalidades indicadas no Anexo A, para os le-
a) se situem no interior da área abastecível e não uti-
vantamentos nas escalas de 1:250 000 at é 1:25 000.
lizem água do sistema público em seus processa-
mentos;
5.1.2.4 Ampliações gráficas de elementos cartogr áficos
podem ser feitas unicamente com a finalidade de facilitar b) se situem fora da área abastecível, mas que, a ju í-
a apresentação do sistema estudado, permanecendo pa- zo do contratante, sejam considerados consumi-
ra grau de precis ão, no máximo, aquele do documento que dores especiais, quer utilizem ou n ão água nos
deu srcem à ampliação. seus processamentos.

5.1.3 Podem ser util izados levantamentos expeditos para 5.2.5 A população residente deve ser avaliada de acordo
comparação de soluções, desde que o erro cometido na com umpdos seguintes critérios:
avaliação das grandezas relacionadas com as concep-
ções comparadas não prejudique a conclusão do estudo.
5.2.5.1
cimento,Mediante
definidasa por dados çã
extrapola o de
estat tendê
ísticos ncias de cres-
suficientes para
5.1.3.1Os levantamentos expeditos podem ser feitos me- constituir uma série histórica, observando-se:
diante o uso de alt ímetro, bússola, goniômetro, trena ou
odômetro, bem como mediante qualquer artif ício que a) a aplica ção de modelos matemáticos (mínimos
permita estabelecer as posições relativas das diferentes quadrados) aos dados censitários do IBGE,
partes que devem constituir o sistema de abastecimento.
- deve ser escolhida como curva representativa de
5.1.3.2 Os levantamentos que n ão dispuserem de ele- crescimento futuro, aquela que melhor se ajustar
mentos comprobatórios de sua precisão ou de elementos aos dados censitários;
que tornem possível a verificação dessa precisão s ó po-
dem ser utilizados em estudos de concepção como se fos- b) o emprego de m étodos que considerem os índices
sem levantamentos expeditos. de natalidade, mortalidade, crescimento vegetativo
e correntes migratórias,
5.1.4 Nenhuma concepção pode deixar de ser examina-
- em ambos os casos, devem ser considerados fa-
da, por falta ou inadequação, de elementos cartográficos.
tores que venham a alterar a tendência de evolu-
ção sócio-econômica da comunidade em estudo
5.1.5Em caso de elementos cartográficos insuficientes pa- e da região;
ra atender às condições da presente Norma, estes de-vem
ser devidamente complementados. - a proje ção populacional adotada deve ser atua-
lizada a cada novo levantamento censit ário do
5.1.5.1Quando a complementa ção se destina a permitir a IBGE, por ocasião da implantação de etapas fu-
comparação de concepções, seu grau de precisão e de turas;
detalhamento deve ser apenas o necessário e suficiente
para atender à condição de 5.1.3. c) todas as discrepâncias apresentadas nos dados
estatísticos, utilizados para definir a tendência de
5.2 Consumidores a serem considerados crescimento, devem ser devidamente estudadas
e explicadas,
5.2.1 Os consumidores a serem considerados compreen-
dem os estabelecimentos residenciais, industriais e p ú- - quando a discrep ância é decorrente de des-
blicos. membramento ou agregações, o fato deve ser
convenientemente considerado, no que diz res-
peito à tendência de crescimento que está sendo
5.2.2 A População abastecível deve ser constituída, no al-
pesquisada;
cance do plano, de:
d) a utiliza ção de dados estatísticos não provenien-
a) pelo menos 80% da população residente, quando tes do IBGE exige a comprovação de confiabilidade.
esse percentual não é fixado pelo contratante;
5.2.5.2 Mediante a aplicação
à última população conheci-
b) parcelas das popula ções flutuante e temporária, da da comunidade em estudo das mesmas tendências ve-
cujos abastecimentos apresentem interesse eco- rificadas em comunidades com características análogas
nômico ou social, a ju ízo do contratante. às da comunidade em estudo, quando inexistirem dados
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característicos suficientes para constituir uma s érie his- 5.3.3.3 O coeficiente da hora de maior consumo (k2) éa
tórica. relação entre a m áxima vazão horária e a vaz ão média do
dia de maior consumo.
5.2.5.3 Pode ser aceito o estudo de crescimento de po-
pulação, realizado com outra finalidade, desde que satis- 5.3.3.4Para a determinação dos valores do consumo m é-
faça aos critérios acima. dio diário, do coeficiente do dia de maior consumo e do
coeficiente da hora de maior consumo, devem ser ex-
5.2.6 As populações flutuante e tempor ária devem ser cluídos os consumos dos dias em que ocorram aciden-
avaliadas mediante critérios particulares, estabelecidos tes, no sistema, ou fatos excepcionais respons áveis por
de comum acordo com o contratante. alteração do consumo.

5.2.7 Na falta de dados estatísticos ou informações de 5.3.4 Os estabelecimentos residenciais, comerciais e pú-
outras fontes e a critério do contratante, pode ser admiti- blicos devem ter seus consumos avaliados com base no
do que o número de estabelecimentos comerciais e p ú- histórico das economias medidas e através de uma es-
blicos deve manter o mesmo fator de proporcionalidade timativa de consumo para as economias n ão medidas,
com a população residente. cujos critérios devem ser fixados de comum acordo com
as entidades intervenientes.
5.2.8 Os estabelecimentos industriais, que utilizam ou
não água em seus processamentos, devem ser definidos 5.3.5 A previsão dos consumos de ind ústrias deve ser fei-
por ocasião da elaboração do estudo de concepção, a ta de acordo com os seguintes crit érios:
partir de levantamento dos estabelecimentos existentes,
com seus planos de expansão e dos que tiveram sua ins- 5.3.5.1 Os estabelecimentos que forem total ou parcial-
talação já autorizada. mente servidos pelo sistema p úblico de abastecimento
devem ter seus consumos avaliados com base no hist óri-

5.2.9 A população que condiciona o dimensionamento do co de seus consumos em inquéri-


sistema de abastecimento deve ser a população prevista tos para averigua ção demedidos,
eventuaisbem como
amplia ções.
até o alcance do plano, estudada segundo os crit érios es-
tabelecidos anteriormente. 5.3.5.2 Os consumos previstos para estabelecimentos
em fase de implantação e para os estabelecimentos com
5.3 Determinação da demanda de água instalação projetada devem ser determinados de acordo
com seus respectivos projetos.
5.3.1 Na determinação da demanda de água devem ser
considerados o consumo das ligações medidas e não 5.3.5.3 Cabe ao contratante fixar as condi ções relaciona-
medidas e o volume de perdas no sistema. das com o compromisso de atendimento e de utiliza ção
dos volumes de água levantados, conforme 5.3.5.1 e
5.3.1.1Os volumes faturados n ão servem de base para o 5.3.5.2.
cálculo da demanda de água.
5.3.5.4 Os consumos futuros devem ser projetados medi-
5.3.1.2Os valores das demandas de água, adotados para ante conhecimento das ampliações previstas dos es-
dimensionamento do sistema de abastecimento, devem tabelecimentos já considerados e estimativa de cresci-
ser baseados em condições locais, ressalvados os ca- mento industrial, feita de acordo com crit ério aprovado ou
sos previstos na presente Norma. fixado pelo contratante.

5.3.2 No caso de comunidade que contam com sistema 5.3.6 Inexistindo meios para determinar os consumos,
público de abastecimento de água, as demandas devem conforme está definido em 5.3.4 e 5.3.5, as demandas
ser determinadas através de dados de opera ção do pró- devem ser definidas com base em dados de outras co-
prio sistema, a menos que ocorram condi ções que tor- munidades com características análogas à comunidade
nem esses dados não confiáveis. em estudo.

5.3.2.1 Devem ser apresentadas, em relat ório, condições 5.3.7 O estudo de concepção deve prever meios adequa-
que tornem os dados não confiáveis, seus efeitos e as dos para o controle do sistema, com vistas a manter a
possibilidades de solução. demanda dentro dos limites previstos, sem que ocorra
distribuição intermitente.
5.3.3 Quando os dados disponíveis são confiáveis, os va-
lores de consumo devem ser determinados de acordo 5.4 Aproveitamento do sistema existente
com os seguintes crit érios:
Para as comunidades que dispõem de sistema de abas-
5.3.3.1 O consumo m édio é igual à média dos volumes tecimento, deve ser feito estudo do aproveitamento de
diários, consumidos no período mínimo de um ano. suas partes para constituir partes do novo sistema a ser
projetado.
5.3.3.2 O coeficiente do dia de maior consumo (k 1) deve
ser obtido da relação entre o maior consumo diário, ve- 5.4.1 O aproveitamento de qualquer das partes deve ser
rificado no período de um ano e o consumo m édio diário feito de modo a se integrar, permanente ou temporaria-
neste mesmo período, considerando-se sempre as mes- mente, no novo sistema.
mas ligações. Recomenda-se que sejam considerados,
no mínimo, cinco anos consecutivos de observa ções, 5.4.2 Não devem constituir partes do novo sistema as
adotando-se a média dos coeficientes determinados. partes do sistema existente que, mediante análises técni-
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cas e econômicas, se revelarem inadequadas para o apro- 5.5.4 As análises das águas dos mananciais devem reali-
veitamento pretendido. zar-se conforme indicação do contratante.

5.4.3 Devem ser documentados todos os defeitos que tor- 5.5.5 Devem ser levadas em conta as condi ções futuras
nem inaproveitável qualquer parte do sistema. A docu- que os mananciais possam apresentar, em decorrência do
mentação deve constar de: crescimento de agentes poluidores.

a) fotografias de defeitos visíveis, naturalmente ex- 5.5.6 A vazão a ser considerada, para fins de escolha de
postos, ou que podem se evidenciados em ele-
mentos retirados da parte defeituosa ou por en- mananciais abastecedores, deve ser a correspondente ao
dia de demanda máxima prevista para o alcance do plano.
saios capazes de revelar o defeito;
5.5.7 Devem ser criteriosamente considerados quaisquer
b) relatório circunstanciado de inspeção realizada con-
outros usos dos mananciais que possam ser abastecedo-
juntamente por técnicos representantes da firma
res do sistema.
contratada e do contratante, devidamente assi-
nado pelas partes.
5.5.7.1 Cabe ao contratante tomar as providências legais
necessárias para tornar poss ível o uso de um manancial
5.4.4 As partes do sistema existente, pass íveis de apro-
como abastecedor e para garantir a possibilidade das ex-
veitamento, devem ter suas características básicas deter-
pansões previstas em projeto.
minadas na medida e precisão necessárias para possibili-
tar o exame de seu emprego no novo sistema, de acordo
com o Anexo B. 5.5.8 As vazões de um manancial superficial devem ser
avaliadas de acordo com o Anexo C.
5.4.4.1Deve ser apresentado um desenho esquemático de
todo o sistema existente, com identifica ção de todas as 5.5.9 Quando a diferença entre a vazão disponível estima-
suas partes, quer as inaproveitáveis, quer as aproveitá- da para o manancial ou mananciais e a vaz ão requerida
veis, relacionando-as, nesse caso, com as descri ções a não ultrapassar 10% da vaz ão necessária, além do ma-
que se refere 5.4.4. nancial ou dos mananciais estudados para abastecer o
sistema, deve ser prevista solu ção para a hipótese de
5.4.5 As partes do sistema existente, cujo aproveitamento aqueles se revelarem insuficientes. Deve-se complemen-
satisfizer às condições t écnicas, econômicas e financei- tar a vazão requerida em condições técnicas e econômi-
ras, sendo incluídas no sistema constante do estudo de cas aceitáveis.
concepção b ásico, devem ser cadastradas e apresenta-
das mediante desenhos e documenta ção fotográfica. 5.5.10 No caso de capta ção de lençol profundo mediante
poços, deve-se proceder conforme a NBR 12212.
5.5 Mananciais abastecedores
5.6 Compatibilidade entre as partes do sistema
5.5.1 Devem ser considerados abastecedores todos os
mananciais que apresentem condições sanitárias satis-
5.6.1No arranjo das partes de um sistema, o pr é-dimensio-
fatórias e que,
suficiente paraisolados oudemanda
atender à agrupados,
máapresentem
xima previstavazão
para namento dessas partes e o relacionamento entre elas de-
vem garantir o abastecimento contínuo, sanitariamente
o alcance do plano. seguro e sob condições de operação aceitáveis, em qual-
quer etapa prevista de implantação do sistema.
5.5.1.1Para que o manancial seja considerado satisfatório
sob o ponto de vista sanitário, ele deve atender ao dis-
5.6.1.1 Deve ser feita uma análise de funcionamento de
posto na NBR 12216.
cada uma das partes do sistema e das condições que es-
se funcionamento impôe às demais partes, direta ou in-
5.5.2 O levantamento das condi ções sanitárias de qual-
diretamente relacionadas, determinando os par âmetros
quer manancial superficial, com vistas à escolha do pon-
indicativos de suas qualidades ou características técni-
to de captação, deve ser feito por inspeção sanitária rea-
cas, tendo em vista a projeção anual de demandas até o
lizada na sua bacia, complementada por an álises de
alcance do plano, sob as condi çõ es de opera çã o
amostras de suas águas coletadas em pontos significati-
estabelecidas para o sistema.
vos e em per íodos representativos.

5.5.3 A inspeção sanitária deve englobar o levantamento,


5.6.2 O abastecimento é considerado contínuo quando o
com localização em planta dos núcleos populacionais, sistema, em todas
operacionais as suas
que, em partes,
qualquer é dotado
instante, hajade redeçõ
nacondi es
dis-
das indústrias, das explorações agropecuárias e de qual-
quer outro agente poluidor, bem como suas caracter ísti-
á ã
tribuidora gua com press o e quantidade suficiente, con-
forme condições estabelecidas em Norma.
cas e seu regime de funcionamento.

5.5.3.1 Quando a área da bacia for consideravelmente 5.7 Método de operação do sistema
maior do que a necess ária para abastecer a popula ção no
alcance do plano, sem obras de regularização, a inspeção 5.7.1 A operação de um órgão ou parte do sistema pode
sanitária pode-se restringir aos agentes poluidores con- ser automática quando se destina ao ajuste de qualquer
siderados mais significativos, de acordo com indicação do condição de funcionamento desse órgão ou parte do sis-
contratante. tema, podendo ser condicionada através de medidas e
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controle, sob forma permanente, de uma ou mais das se- 5.8 Etapas de implantação do sistema
guintes grandezas:
Conjunto de obras do sistema para atender às solicita-
a) pressão em condutos forçados; ções de funcionamento em cada um dos intervalos em
que se subdivide o per íodo relativo ao alcance do plano.
b) velocidade ou vaz ão de água em condutos;
5.8.1 O estudo de concepção define a divisão das obras
c) nível de água; em etapas que satisfazem às condições técnicas, eco-

d) intensidade de corrente elétrica em condutores de nômicas


veis e financeiras, com a indicação das datas prová-
correspondentes.
energia;
5.9 Comparação econômica
e) diferença de potencial disponível no fornecimento
de energia elétrica.
5.9.1 A comparação econômica das concepções técnicas
deve ser feita, considerando os valores de investimentos
5.7.2 Osórgãos ou partes do sistema operados automa-
ao longo do plano e as despesas de opera ção e manuten-
ticamente podem prescindir da presença de pessoal
ção.
quando:

a) de uma falha no equipamento automático não re- 5.9.2 As seguintes simplicações são admitidas para a
sulte perda de segurança sanitária para o sistema; comparação econômica:

b) uma falha no equipamento automático possa ser a) as diferentes concepções de uma parte ou unida-
detectada com tempo suficiente para garantir o de do sistema podem ser comparadas economi-
abastecimento contínuo. camente em separado das demais partes ou uni-
dades, quando a escolha resultante da compara-
5.7.2.1 Quando a operação automática de órgãos ou par- ção feita não interfere na comparação de qualquer
tes do sistema não conta com a presença contínua de outra parte ou unidade do sistema;
pessoal de operação, exigem-se operadores, itinerantes
ou em locais onde a falha possa ser detectada. Exige-se, b) para a comparação econômica de concepções
também, a proteção dos órgãos e equipamentos contra de qualquer parte ou unidade do sistema, n ão é ne-
intrusos. cessário considerar as condições comuns a todas
elas.
5.7.3 Somenteé admitida a operação n ão automática de
um órgão ou parte do sistema quando: 5.9.3 O estudo de concep ção deve conter estimativa de
custos para cada parte ou unidade do sistema.
a) sua operação não exija a atuação permanente do
operador; 5.9.3.1A estimativa de custos deve ser baseada em orça-
mento e/ou curva de custos, sendo indispensável citar a
b) exista um meio capaz de avisar ao operador a
ocorrência de condição de funcionamento que de- srcem dos pre ços e das curvas, bem como justificar
suas validades.
va ser modificada;
5.9.3.2 Os índices para avaliação de custos de partes ou
c) inexista o meio previsto em b), por ém as condi-
unidades do sistema, quando dados por curvas de cus-
ções de funcionamento sejam constantes ou va- tos, devem ser espec íficos para cada uma dessas partes
riem, segundo uma função do tempo, a qual deve
ou unidades, em função das grandezas que as caracteri-
ser definida através da própria operação.
zam.

5.7.4 Não são considerados meios de advertência acei-


5.9.4 As despesas de manuten ção e operação resultam
táveis os baseados na visualização casual de qualquer
da avaliação com:
condição de funcionamento, a menos que essa condição
apresente variação previsível e contínua em um único
sentido, até que se torne necessário um ajuste. a) pessoal;

5.7.4.1 Os meios de advertência, para condições de fun- b) consumo de energia elétrica;


cionamento que não atendam à exceção apresentada
em 5.7.4, devem ser baseados em sinal luminoso específi- c) reposição de materiais e ferramentas;
co para cada condição crítica e para cada parte opera-
da, e por sinal audível, que pode ser comum a várias con- d) consumo de produtos químicos;
dições críticas e várias partes operadas.
e) consumo de combustíveis;
5.7.5Para ser adotada a operação não automática de qual-
quer órgão ou parte do sistema, tornando-se necessário o
aumento de suas dimensões para dispensar atuação per- f) oficinas;
manente do operador, devem ser apresentadas justi-
ficativas técnica e econômica das possíveis soluções. g) transporte.
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5.9.4.1 Na avaliação das despesas com pessoal de ope- lares bem operados e administrados, reconhe-
ração e manutenção, a seguinte condição deve ser ob- cida pelo contratante.
servada:
5.9.5 A compara çã o econômica de diversas concep-
- o número de funcionários de cada categoria e pa- ções técnicas para a escolha da concep ção b ásica deve
ra cada parte do sistema, bem como o ônus de- ser feita mediante métodos e critérios de uso corrente, ou
corrente devem ser estabelecidos levando tam- de acordo com os estabelecidos pelo contratante ou en-
bém em conta a experiência de sistemas simi- tidade financiadora do investimento.

/ANEXO A
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ANEXO A - Utiliza ção dos elementos cartográficos

Consideram-se adequados às diversas finalidades aqui d)defini ção dos contornos das áreas de mesma va-
indicadas os elementos cartográficos nas seguintes es- zão específica quando complementado por inspe-
calas: ção local;

A-1 Quanto à captação e) definição aproximada das zonas de press ão;

A-1.1 Escalas de 1:250 000 a 1:50 000 f) indicação da localização dos condutos principais,
das vias servidas pela rede e do(s) tipo(s) de pavi-
a) indicação de mananciais dispon íveis; mento;

b) evidenciação de núcleos populacionais e localiza- g) indicação da posição de unidades e órgãos aces-


ção de outros agentes poluidores com vistas a pro- sórios.
blemas de poluição de mananciais.
A-2.3 Escala de 1:5 000 a 1:2 000
A-1.2 Escala de 1:25 000

a) definição da área servida pela rede com delimita-


a) estudo da localização de mananciais;
ção de perímetro das zonas de pressão;
b) escolha da área mais conveniente para captação,
quando próxima a pontos de refer ência identificá- b) análise da rede existente, objetivando seu aprovei-
veis e quando complementada por inspe ção local; tamento;

A-1.3 Escalas de 1:10 000 a 1:2 000 c) pré-dimensionamento da rede de distribuição;

a) escolha da área mais conveniente para capta ção; d) indicação da posição de consumidores singulares
baseada em inspeção;
b) escolha do ponto de captação, quando comple-
mentado por inspeção local e dispondo de marcos e) localização das unidades e partes acess órias do
de referência; sistema;

c) indicação de estudos geológicos realizados na f) indicação de etapas de execução baseada em ins-


área com vistas à definição de condições para peção;
capta ção;
g) estimativa de extensões de condutos;
d)avalia ção da área para desapropriação, quando
superior a 1 ha;
h) estimativa das pressões disponíveis.

e) arranjo dos órgãos constituintes de captação.


A-3 Quanto à reservação
A-2 Quanto à rede
A-3.1 Escala de 1:25 000
A-2.1 Escala 1: 25 000
Indicação da posição aproximada da reservação, em tex-
a) indicação de posição aproximada da rede e dos tos explicativos ou em folhas-índices.
demais elementos constitutivos do sistema de dis-
tribuição em textos explicativos ou em folhas- ín- A-3.2 Escala de 1:10 000
dices;
Definição do local e posi ção do fundo com rela ção ao ter-
b)indica ção de ocupação do solo em textos expli- reno, baseadas em inspeção local ou em levantamento
cativos ou em folhas-índices; expedito.

c) indicação de áreas de diferentes consumos em


A-3.3 Escala de 1:5 000 a 1:2 000
textos explicativos ou em folhas- índices.
a) escolha do local para implantação de reservató-
A-2.2 Escala de 1:10 000
rios;
a) definição das áreas a serem atendidas pelas dife-
rentes redes; b)posi ção do fundo com relação ao terreno;

b)indica ção da distribuição física dos consumido- c) localização do reservatório e de suas partes aces-
res, desde que complementada por inspeção local; sórias;

c) definição da área total a ser abastecida; d)avalia ção da área para desapropriação.
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A-4 Quanto à adutora A-5 Quanto ao tratamento

A-4.1 Escala de 1:25 000 A-5.1 Escala de 1:25 000

Localização aproximada e forma de escoamento, basea-


Pesquisa da região para localização da ETA, consideran-
das em inspeção e cotas significativas levantadas com al-
do vias de acesso e posição relativa ao sistema.
tímetro.

A-4.2 Escala de 1:10 000 a 1:5 000 A-5.2 Escalas 1:10 000 a 1:5 000

a) localização da adutora e forma de escoamento; Escolha do local da ETA, baseada em inspeção local.

b)fixa ção de diretriz para levantamento de faixa, com-


A-5.3 Escala 1:2 000 a 1:1 000
plementada por inspeção nos pontos de travessia;

c) pré-dimensionamento da adutora; a) escolha da área destinada à implantação da ETA;

d)avalia ção da área para desapropriação ou servidão. b) avaliação da área e desapropriação.

/ANEXO B
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ANEXO B - Características básicas dos sistemas existentes

O levantamento dos sistemas existentes deve conter, b) planta-baixa com os elementos constituintes e di-
além da data, pelo menos os seguintes dados: mensões básicas;

B-1 Mananciais c) esquema funcional;

B-1.1 Mananciais superficiais: d) cotas relativas;

a) localização do manancial, mostrando sua posi- e) posição dos equipamentos, tubulações e acessó-
ção relativa em relação à cidade em estudo e às rios;
demais cidades;
f) condições de funcionamento e estado de conser-
b) área da bacia contribuinte; vação.

c) cotas dos n íveis d’água; B-3 Condutos adutores e subadutores:

d) cotas representativas do leito e do terreno circun- a) localização e ano da constru ção;


jacente;
b) planta e perfil representativos do seu posiciona-
e) vazões medidas ou estimadas; mento;

f) obras para regulariza ção de vazão; c) seção transversal srcinal;

g) qualidade da água (análise); d)material;

h) usos da água a montante e a jusante do ponto de e) características hidráulicas das paredes, determi-
capta ção; nadas preferencialmente por estudos de pitome-
tria;
i) presença, qualificação e quantificação de focos
poluidores; f) posição de órgãos acessórios.

j) condições geológicas que influam na capta ção B-4 Estações elevatórias


ou na qualidade da água;
B-4.1 Casa de bombas:
l) interferências e condições a jusante, que condi-
cionaram a qualidade da água no ponto de capta- a) localização e ano da constru ção;
ção;
b) planta-baixa e cortes;
m) condições de proteção da bacia.
c) posição dos equipamentos, tubulações e acessó-
B-1.2 Mananciais subterrâneos: rios;

a) localização dos poços, cotas topográficas do ter- d) níveis das bombas e da água;
reno, ainda que aproximadas, profundidades e ano
da sua construção; e) estado de conservação.

b) dados geológicos sobre o aquífero; B-4.2 Instalações e equipamentos:

c) dados técnicos sobre os pisos: diâmetro útil, fil- a) ano de instalação;


tros, pré-filtros e outros;
b)caracter ísticas;
d)informa ções sobre sua produção, nível estático,
nível dinâmico, rebaixamento e vazão específica; c) fabricante e tipo;

e) dados t écnicos sobre o equipamento utilizado para d) tipo de energia;


extração da água;
e) condições de funcionamento e estado de conser-
f) dados sobre a qualidade da água; vação.

g) condições de proteção do aquífero. B-5 Reservatórios:

B-2 Captações: a) localização e ano da constru ção;

a) localização e ano da constru ção; b) características e tipo do material;


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c) planta-baixa e cortes; b)fun ção;

d) capacidade e cota do nível d’água; c) características;

e) posição das canalizações, barriletes e órgãos aces- d)condi ções de funcionamento e estado de conser-
sórios; vação.

f) condições de funcionamento e estado de conser- B-6.4.3 Outros:


vação.
a) fabricante e tipo;
B-6 Estações de tratamento
b)fun ção;
B-6.1 Características gerais:
c) características;
a) localização e ano da construção;
d)condi ções de funcionamento e estado de conser-
b) capacidade nominal (L/s); vação.

c) capacidade atual (L/s); B-6.5 Operação e manutenção:

d) unidades com suas posições relativas; a) produção (m3/dia);

e) fluxograma com perfil hidr áulico. b) tempo diário de funcionamento;

B-6.2 Casa de química: c) consumo de produtos químicos;

a) planta-baixa e cortes; d) análises da água bruta e da água tratada;

b)posi ção dos equipamentos, tubulações e acessó- e) problemas relevantes.


rios;
B-7 Rede de distribuição:
c) condições de funcionamento e estado de conser-
vação. a) área servida;

B-6.3 Unidades de tratamento: b)localiza ção e características dos condutos, com


extensão por diâmetro e material;
a) tipo e características;
c) características hidráulicas dos condutos, deter-
b) parâmetros do processo; minadas mediante inspeção;

c) planta-baixa e cortes; d)estado de conservação com avaliação das perdas


de água;
d)cota do n ível d’água;
e) zonas sujeitas a reparos;
e) posição dos equipamentos, tubulações e acessó-
rios; f) zonas de press ão;

f) condições de funcionamento e estado de conser- g) condições de funcionamento.


vação.
B-8 Válvulas, comportas e demais aparelhos:
B-6.4 Equipamentos:
a) tipo e características principais;
B-6.4.1 Dosadores:
b)condi ções de funcionamento e estado de conser-
a) características do material dosado; vação.

b) fabricante e tipo; B-9 Sistemas elétricos

c) características; a) tipo e capacidade;

d)condi ções de funcionamento e estado de conser- b)características principais dos equipamentos;


vação.
c) dispositivos de proteção e comando;
ório:
B-6.4.2 De laborat
d)condi ções de funcionamento e estado de conser-
a) fabricante e tipo; vação.
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B-10 Sistemas de automatização: c) produtos químicos;

a) tipo e características principais;


d) transporte;
b)condi ções de funcionamento e estado de conser-
vação. e) energia elétrica;

B-11 Vias de acesso f) outros (especificar).

a) localização em planta e pontos de referência; B-13 Ligações prediais


b) características técnicas;
a) custos;
c) estado e condições de conservação;

d) entidades responsáveis pela conservação. b) dificuldades encontradas para efetuar as ligações;

B-12 Despesas com operação de cada parte do c) tipo e material utilizado;


sistema:

a) pessoal; d)evolu ção do número de ligações nos últimos três


anos, segundo as classes de consumo residencial,
b) material; comercial, público e industrial.

/ANEXO C
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ANEXO C - Avaliação de disponibilidades hídricas de superfície

C-1 Definições cessidade de utilizar dados hidrológicos fidedignos e de


longo período.
C-1.1 Vazão de estiagem
C-2.8 Nos cursos d’água dotados de posto(s) fluviomé-
Vazão mínima disponível do manancial, referida a um da- trico(s) com registros de curto per íodo, a série histórica
do período de retorno e a uma dada duração de estiagem. de vazões deve ser estendida atrav és de:

C-1.2 Fluviograma de ano estivo a) correlação com postos situados nas bacias adja-
centes ou próximas, com dados de longo período,
Fluviograma do ano em que ocorre a vaz ão de estiagem. e que tenham um período de dados em comum
com o posto em estudo;
C-1.3 Histograma de demandas
b)compara ção com as curvas de dura ção de vazões
Formado pelas vazões diárias requeridas para o sistema específicas dos postos acima referidos;
no alcance do plano, cujos dias devem ser s íncronos com
os do fluviograma de ano estivo. c) modelos de simulação para geração de vazões, a
partir das chuvas sobre a bacia, para o que é de-
C-1.4 Grau de regularização sejável possuir registros simultâneos de chuvas e
de vazões, por um per íodo de pelo menos tr ês
Relação entre a vazão média requerida para o sistema no anos.
alcance do plano e a vazão média disponível do manancial.
C-2.8.1Uma vez estendida a série histórica de dados, de-
C-2 Condições a serem observadas ve-se adotar o mesmo processo apontado em C-2.6.

C-2.1 Os dados relativos ao per íodo de retorno e à duração C-2.8.2Os resultados alcançados com a extensão da sé-
de estiagem devem ser justificados no relatório. rie histórica devem ser utilizados com cautela, nos seguin-
tes casos:
C-2.2 Se, em todos os dias, o histograma de demandas for
inferior ao fluviograma de ano estivo, n ão é necessário re- a) quando as vazões diárias requeridas pelo sistema
servatório para regularização de vazão. no alcance do plano s ão inferiores às correspon-
dentes vazões disponíveis de ano estivo do manan-
C-2.3 Se, em alguns dias do ano, o histograma de deman- cial; pelo menos uma daquelas se encontre muito
das ultrapassa o fluviograma de ano estivo, e a vazão mé- próxima da correspondente vaz ão disponível;
dia disponível do manancial é superior à vazão média re-
querida para o sistema, o manancial pode ser utilizado b)quando o grau de regularização é superior a 50%.
através de reservatório de regularização.
C-2.9 Constatada a insuficiência de dados hidrológicos
C-2.4 O volume útil do reservatório pode ser determinado da bacia em estudo, para aplica ção das técnicas es-
através das curvas de rela ção demanda-volume de ar- tabelecidas em C-2.6 ou C-2.8, as avalia ções de vazões
mazenamento necessário-freqüência, devendo os acrés- devem ser feitas com base em dados de bacias próximas
cimos para segurança e para depósitos de sedimentos e semelhantes.
serem justificados.
C-2.10 É necessário realizar inspeções nas bacias dos
C-2.5 Em caso de vazão de estiagem superior à vazão mananciais e, quando for o caso, em outras bacias, con-
diária requerida para o sistema no dia de maior demanda forme C-2.9. Informações geomorfológicas, coberturas
no alcance do plano, podem ser dispensados o fluviograma vegetais e outras de interesse devem constar do relatório,
de ano estivo e o histograma de demandas. bem como elementos gr áficos e fotográficos de locais ca-
racterísticos.
C-2.6 Nos cursos d’água que disponham de dados flu-
viométricos consistentes e abrangendo um período re- C-2.10.1Quando presumível que a vazão de estiagem do
presentativo, dentro do histórico regional de maior perío- manancial se aproxima da vazão requerida para o siste-
do, principalmente no que diz respeito ao registro de anos ma, torna-se necessário realizar medições de vazão no
e períodos críticos de estiagem, devem ser desenvolvi- provável local de captação, visando a compará-las com
dos estudos
anuais, para avaliação daçãvaz
de distribui o de probabilidade
ão de s éries
de elabo-
estiagem e/ou os resultados teóricos.
çã
ra o do fluviograma de ano estivo. C-2.11 Na concepção b ásica deve ser previsto, no local
da captação, dispositivo permanente para registro de da-
C-2.7 Quanto maior o grau de regularização, maior a ne- dos fluviométricos.

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