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CAMPUS SALVADOR
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
SALVADOR – BAHIA
2022
ii
SALVADOR – BAHIA
2022
iii
COMISSÃO JULGADORA
_________________________________________________
Prof. DSc. Édler Lins de Albuquerque – IFBA – Campus Salvador
_________________________________________________
Prof. DSc. Elaine Christine de Magalhães Cabral Albuquerque – UFBA
_________________________________________________
Prof. Msc. Mélodi Schmidt – IFBA – Campus Salvador
_________________________________________________
Eng. MSc. Dário Rodrigues do Nascimento Júnior
SALVADOR
2022
iv
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
Figura 2 – (a) Estrato córneo (b) No interior da camada córnea, as células estão ligadas
pelos lipídios. .................................................................................................................... 5
Figura 18 – (a) Espécime de Curcuma longa com inflorescência; (b) Rizomas frescos; (c)
Cúrcuma: rizomas secos e moídos. ................................................................................ 28
Figura 20 – (a) Nanosizer Nano ZS da Malvern. (b) Cubeta do tipo célula capilar dobrada
(DTS1070) da Malvern................................................................................................... 32
LISTA DE TABELAS
μm: micrometro(s)
𝑨𝑨: superfície da pele, que representa a membrana onde ocorre a difusão
𝑲𝑲: coeficiente de partição
𝑵𝑵𝑯𝑯+
𝟑𝟑 : grupo amino protonado
𝝁𝝁𝝁𝝁: micrograma;
PID: Polidispersão
xv
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
ANEXO A ........................................................................................................................A
1
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A pele é o maior e mais visível órgão do corpo humano, com uma área superficial
total de aproximadamente 1,5 a 2 m², sendo a barreira protetora que divide o corpo
humano do meio ambiente externo e o ajuda a manter a homeostase – habilidade de
manter o organismo interno do corpo constante e em equilíbrio, independente das
alterações que possam ocorrer no meio externo (DIAS, 2013; GUIMARÃES, 2001;
SINGHAVI; KHAN, 2021; ZHOU et al., 2018).
Esse órgão protege o corpo humano de impactos de natureza diversa e é
responsável por funções vitais do organismo, como: regulação da temperatura corporal,
proteção contra raios ultravioletas e microrganismos, retenção de água e controle da
sensação (pressão, vibração, toque, dor e temperatura) (GUIMARÃES, 2001;
SINGHAVI; KHAN, 2021). A pele é composta por três camadas principais: a epiderme
(mais externa), a derme e a hipoderme (camada subcutânea) (DIAS, 2013; ZHOU et al.,
2018). Além disso, contém apêndices (como folículos pilosos, glândulas sebáceas e
sudoríparas), vasos sanguíneos, vasos linfáticos, nervos, entre outros (GUIMARÃES,
2001). A Figura 1 mostra um esquemático com a distribuição das camadas da pele e seus
componentes.
camada basal, camada espinhosa, camada granular, camada lúcida e camada córnea
(DIAS, 2013; GUIMARÃES, 2001; SINGHAVI; KHAN, 2021; ZHOU et al., 2018).
A camada córnea é a camada mais externa da epiderme, tem em torno de 10 a 20
μm de espessura e age como uma camada de obstrução, sendo responsável pelo controle
da taxa de difusão pela pele. Consiste em 16 a 20 camadas de células mortas aplainadas,
que não possuem organelas e núcleo, cujo citoplasma é preenchido por filamentos de
queratina (ZHOU et al., 2018). Essas células, chamadas de corneócitos, encontram-se
cercadas por uma matriz lipídica composta por ceramidas, ácidos graxos e colesterol. A
distribuição dessa estrutura faz alusão à um "muro de tijolos", onde os corneócitos, ricos
em proteínas, são os tijolos e os lipídios intercelulares são a argamassa, conforme
ilustrado na Figura 2. Essa combinação de células queratinizadas hidrofílicas em material
intercelular hidrofóbico, origina uma barreira a substâncias tanto hidrofílicas quanto
hidrofóbicas (GUIMARÃES, 2001; ZHOU et al., 2018).
Figura 2 – (a) Estrato córneo (b) No interior da camada córnea, as células estão
ligadas pelos lipídios.
onde:
Q: quantidade de soluto, ou fármaco, que irá difundir em um pequeno intervalo
de tempo por uma superfície.
D: coeficiente de difusão do fármaco na membrana (pele);
𝐴𝐴: superfície da pele, que representa a membrana onde ocorre a difusão;
t: tempo;
h: espessura da pele, ou membrana;
�⃗𝐶𝐶𝑠𝑠 : gradiente de concentração do soluto (relação entre 𝑄𝑄 e o coeficiente de
∇
difusão da membrana da pele 𝐷𝐷).
A camada córnea se comporta como uma membrana pseudo-homogênea onde as
propriedades da barreira não variam com o tempo e posição. Sendo 𝐽𝐽𝑠𝑠𝑠𝑠 o fluxo de estado
estacionário, ou seja, a quantidade de soluto por unidade de área e tempo. Rearranjando
a equação (1), tem-se (COUTO et al., 2014):
𝑄𝑄 �⃗𝐶𝐶𝑠𝑠
𝐷𝐷∇
𝐽𝐽𝑠𝑠𝑠𝑠 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 = (2)
ℎ
onde:
𝐽𝐽𝑠𝑠𝑠𝑠 : fluxo mássico no estado estacionário;
O fluxo máximo, 𝐽𝐽𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 , é dado quando o máximo de solubilidade de um soluto no
estrato córneo, 𝑆𝑆𝑠𝑠 , é alcançado. Nesse caso, a equação é reescrita como segue (COUTO
et al., 2014):
𝐷𝐷𝑆𝑆𝑠𝑠
𝐽𝐽𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = (3)
ℎ
onde:
𝐽𝐽𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 : fluxo máximo;
𝑆𝑆𝑠𝑠 : solubilidade do soluto no estrato córneo.
A atividade termodinâmica do fármaco, soluto, é definida pela solubilidade parcial
do soluto na pele (𝐶𝐶𝑠𝑠 /𝑆𝑆𝑠𝑠 ). No entanto, a não idealidade do sistema pode resultar em
interações não-ideais do tipo soluto-pele e soluto-veículo. Dessa forma, é mais
conveniente utilizar 𝐶𝐶𝑣𝑣 para expressar concentrações em termos de soluto no veículo,
enquanto o coeficiente de partição (𝐾𝐾) é utilizado para expressar a razão entre a
concentração do soluto na pele e no veículo. Dessa forma, a equação do fluxo estacionário
é expressa como (COUTO et al., 2014):
𝐾𝐾𝐾𝐾∇𝐶𝐶𝑣𝑣
𝐽𝐽𝑠𝑠𝑠𝑠 = (4)
ℎ
onde:
11
𝑐𝑐𝑠𝑠
𝐾𝐾 = �𝑐𝑐𝑣𝑣 : coeficiente de partição.
3.4 NANOTECNOLOGIA
3.4.2 NANOEMULSÕES
As nanoemulsões (NE) são sistemas isotrópicos, transparentes ou translúcidos, e
heterogêneos de dois líquidos imiscíveis. São compostos por uma fase aquosa, uma fase
oleosa e moléculas de surfactantes e/ou emulsificantes – responsáveis por criar uma
camada interfacial que mantêm gotículas de fármacos dispersas e estáveis (GOKHALE;
MAHAJAN; SURANA, 2019; RAI et al., 2018; SINGH et al., 2017).
Com base em sua composição, as NE podem ser classificadas em: 1)
nanoemulsões de óleo em água (O/A), onde a fase oleosa está dispersa em fase aquosa
contínua; 2) água em óleo (A/O), onde a fase aquosa está dispersa na fase oleosa contínua;
conforme ilustrado na Figura 13. As NE também podem ser caracterizadas de acordo com
a carga superficial das nanogotículas, podendo ser: neutras, aniônicas ou catiônicas (RAI
et al., 2018).
As nanoemulsões de óleo em água, NE O/A, vem sendo cada vez mais usadas
como sistema de liberação de fármacos para encapsulamento de componentes lipofílicos
em produtos farmacêuticos. Como exemplo, KWASIGROCH et al. (2016) prepararam
NE O/A com diâmetro médio das gotículas de 200 nm e baixa polidispersividade (<0.2)
carregadas com Indometacina – um anti-inflamatório altamente eficaz com propriedades
analgésica e antitérmica. Testes com ratos avaliaram o efeito in vivo do fármaco em
emulsão em comparação com o medicamento convencional. Os edemas, ou inchaços,
causados pela inflamação foram de 55,4% ± 7,4% para o fármaco convencional,
enquanto para a nanoemulsão foi de apenas 42,4% ± 17,1%, validando a resposta anti-
inflamatória e potencial aplicação de NE como sistemas de liberação de fármaco.
3.5. QUITOSANA
A estrutura primária da quitosana é idêntica à da quitina, a não ser pelo fato que
na quitosana predominam as unidades 2-amino-2-desoxi-D-glicopiranose. Dessa forma,
a quitosana abrange o conjunto de copolímeros constituídos de 50 a 60% de unidades de
2-amino-2-desoxi-D-glicopiranose (CAMPANA-FILHO et al., 2007).
A quitosana é solúvel em meio ácido diluído, formando um polímero catiônico,
com protonação do grupo amino (𝑁𝑁𝐻𝐻3+ ), o que lhe confere propriedades interessantes
para aplicação farmacêutica (AZEVEDO et al., 2007; LUCK; VÅRUM; FOEGEDING,
2015). Por exemplo, tem ação antimicrobiana: os grupos amino protonados da quitosana
interagem com as membranas das bactérias, que são carregadas negativamente,
interrompendo a função de revestimento e causando vazamento de material intracelular.
26
como bioativo modelo neste trabalho, por apresentar documentada atividade anti-
inflamatória, antioxidante, anticancerígena entre outras.
3.7. CÚRCUMA
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. MATERIAIS
Foram utilizados dois tipos de quitosana com grau de desacetilação 85% (CAS
9012-76-4): a primeira, adquirida pelo fornecedor Polymar Ltd., e a segunda pela empresa
Sciavicco Comércio e Indústria LTDA. O ácido acético foi adquirido da empresa Sigma-
Aldrich, enquanto o polisorbato 80 (Tween ® 80) utilizado é da empresa Exodo
Científica. Álcool etílico absoluto 99,8º GL, também adquirido do fornecedor Sciavicco,
foi utilizado, já o tripolifosfato de sódio (TPP) P.A. utilizado é do fornecedor Synth.
Além desses reagentes, utilizou-se óleo de soja refinado da marca Soya, produzido
pela empresa Bunge Ltd. O pó de cúrcuma moído foi gentilmente cedido por produtores
locais do estado da Bahia ao Laboratório de Polímeros e Bioprocessos (LBP) da
Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Figura 20 – (a) Nanosizer Nano ZS da Malvern. (b) Cubeta do tipo célula capilar
dobrada (DTS1070) da Malvern.
Fonte: o autor.
Opton, com amplificação de 40x (lente ocular 10x e lente objetiva 4x), 100x (lente ocular
10x e lente objetiva 10x) e 400x (lente ocular 10x e lente objetiva 40x).
34
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: o autor.
De acordo com as imagens, é possível observar que não houve formação de uma
quantidade expressiva de partículas para nenhuma das quatro formulações. A partir desses
35
resultados, pode-se inferir a dissolução na cúrcuma no etanol, que por sua vez é solúvel
em água, prejudicou a formação de nanopartículas. SINGH et al. (2017) aponta que o uso
de óleos naturais como base para produção de nanoemulsões é recorrente. Visto que a
cúrcuma é lipofílica, optou-se por repetir o procedimento experimental utilizando óleo de
soja na composição da fase oleosa, a fim de verificar se há formação de partículas e
posterior encapsulamento do fármaco na matriz polimérica.
Tamanho do
Desvio padrão Polidispersão
Formulação pico menor % intensidade
(nm) (PDI)
(nm)
E2-1(1) 240,9 146,7 75,5 0,664
E2-2(1) - - - -
E2-5(2) - - - -
E2-2(1) - - - Não
E2-5(2) - - - Não
Fonte: o autor.
37
Fonte: o autor.
38
Fonte: o autor.
39
Fonte: o autor.
E3-7(2) - - -
E3-7(2) - - - Não
Fonte: o autor.
Nas figuras abaixo tem-se os gráficos gerados pelo Nanosizer Software para os
diferentes tipos de quitosana utilizados. As imagens da Figura 25 referem-se às
formulações com quitosana 1, enquanto os da Figura 26 referem-se ao da quitosana 2.
42
Fonte: o autor.
43
Fonte: o autor.
A partir dos dados acima, pode-se inferir que o tipo de quitosana aparentemente
não exerceu influência significativa sobre os picos de tamanho de partícula, bem como
não houve mudanças significativas ao se aumentar a quantidade de Tween® 80. CHEN
et al. (2022) estudaram e caracterizaram sistemas de nanoemulsões adequados para
proteger curcumina, avaliando tipo de óleo, emulsificantes, surfactantes e propriedades
físico-químicas e estabilidade. Os autores compararam o uso de Tween® 80 com outro
44
Fonte: o autor.
46
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
do TPP para valores maiores que 5 minutos influenciaria o tamanho das partículas. CHEN
et al. (2022) falam de tempos de mistura entre a fase aquosa e oleosa de 24h, e agitação
intensa por 6 minutos. Já YADAV et al. (2012) falam de mistura de 30 minutos entre as
fases aquosa e oleosa, seguida de mistura contínua de 30 minutos durante a reticulação.
Fonte: o autor.
50
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
De acordo com as imagens obtidas por microscopia óptica, é possível notar que
as partículas, apesar de heterogêneas em tamanho, são homogêneas em morfologia. É
possível notar o perfil esférico das partículas, com algumas partículas de maior tamanho
ou aglomeradas, o que é coerente com os dados obtidos nas análises feitas no Zetasizer.
52
Fonte: o autor.
6. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2016.
56
ANEXO A
Os experimentos realizados seguiram procedimento experimental conforme formulações descritas nas Tabelas A-1 abaixo:
Tabela A-1 – Planejamento experimental.
Fase Aquosa Fase Oleosa Solução Reticulante Formulação Agitação
Amostra Tipo de Quitosana Água destilada Tween® 80 Óleo de soja Água Destilada TPP Fase Aquosa TPP Fase Oleosa Óleo em Água Adição de TPP
Ensaio Cúrcuma (mg)
Quitosana (mg) (mL) (mg) (mL) (mL) (mg) (mL) (mL) (mL) (min) (min)
E1- 1 1 40 20 70 0,5* 2,5 0,5 30 20,5 0,5 0,5 20 2
E1- 2 1 40 20 45 0,5* 2,5 0,5 30 20,5 0,5 0,5 20 2
E1- 3 2 40 20 67 0,5* 2,5 0,5 30 20,5 0,5 0,5 20 2
E1- 4 2 40 20 40 0,5* 2,5 0,5 30 20,5 0,5 0,5 20 2
E2- 1 1 50 25 80 5 5 1 60 26 1 5 20 2
E2- 2 1 50 25 78 5 10 1 60 26 1 5 20 2
E2- 3 1 50 25 80 5 15 1 60 26 1 5 20 2
E2- 4 1 50 25 75 5 20 1 60 26 1 5 20 2
E2- 5 2 50 25 154 5 5 1 60 26 1 5 20 2
E2- 6 2 50 25 167 5 10 1 60 26 1 5 20 2
E2- 7 2 50 25 160 5 15 1 60 26 1 5 20 2
E2- 8 2 50 25 170 5 20 1 60 26 1 5 20 2
E3- 1 1 50 25 75 5 20 1 60 26 1 5 20 2
E3- 2 1 50 25 150 5 20 1 60 26 1 5 20 2
E3- 3 1 50 25 75 5 20 1 60 26 1 5 20 5
E3- 4 1 50 25 150 5 20 1 60 26 1 5 20 5
E3- 5 2 50 25 75 5 20 1 60 26 1 5 20 2
E3- 6 2 50 25 150 5 20 1 60 26 1 5 20 2
E3- 7 2 50 25 75 5 20 1 60 26 1 5 20 5
E3- 8 2 50 25 150 5 20 1 60 26 1 5 20 5
B