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Há 48 minutos
A cada hora que passa desde domingo (18), quando o submarino Titan desapareceu no
Atlântico, aumenta a tensão sobre a situação das cinco pessoas que estão a bordo.
A embarcação partiu com suprimento de oxigênio para cerca de 96 horas, e esse limite está
cada vez mais próximo. John Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, afirmou nesta
quarta-feira (21), por volta de meio-dia no horário de Brasília, que o submarino teria cerca de
20 horas de oxigênio restantes.
Ele acrescenta que, nessas circunstâncias, alguns poderiam sobreviver por mais tempo do
que outros.
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"Não é como [de repente] apagar a luz pelo interruptor. É mais como escalar uma montanha",
diz Ledez.
"Eles vão precisar fazer tudo o que puderem para reduzir o consumo de oxigênio: descansar,
tentar ficar o mais relaxados e calmos possível."
PA MEDIA
Caso fiquem muito ativas, pessoas nessa situação extrema podem acabar acelerando o
metabolismo e aumentando a necessidade de oxigênio e a liberação de gás carbônico.
O médico explica ainda que a hipotermia (a baixa temperatura corporal) pode ajudar.
"Eles poderiam continuar [vivos] uma semana depois do limite? Duvido. Mas alguns podem
sobreviver mais do que outros."
Embora a situação esteja cada vez mais crítica, conforme vem alertando a Guarda Costeira
americana, alguns têm apontado que a contagem de horas de suprimento de oxigênio
disponível não é tão rígida.
Bobbie Scholley, que já foi mergulhador da Marinha americana, afirmou à BBC que ainda há
esperança, mesmo depois de quinta-feira de manhã.
“Todo mundo está focado na janela de 96 horas do suprimento, mas esse não é um número
rígido. Eu sei que as equipes de busca não estão focadas neste número rígido”, disse
Scholley.
"Esta continuará a ser uma missão de resgate mesmo depois desse número. Isso me dá
esperança."
O empresário Oisin Fanning, que já viajou no Titan e conhece algumas pessoas que estão a
bordo do submarino desaparecido, disse acreditar que a tripulação vai fazer de tudo para
maximizar o oxigênio e lembrou que as pessoas envolvidas passaram por treinamentos antes
de participar da expedição.
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