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Modelo de Memorial Descritivo

Projeto de Arquitetura
1ª Edição
Este documento integra o conteúdo de conhecimento dos
Manuais de Escopo de Projetos e Serviços
www.manuaisdeescopo.com.br

Coordenação Geral

Apoio Técnico

Entidades Especialistas Associadas aos Manuais de Escopo


Modelo de Memorial Descritivo
Projeto de Arquitetura

1ª edição

São Paulo

Janeiro de 2019

Janeiro/2019

DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

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telefone: (11) 5591-1227.
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................... 2
MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO DE ARQUITETURA................................................................... 3
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 6
2. FICHA TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO ......................................................................................................... 6
3. ESCOPO DE CONTRATAÇÃO DO PROJETO .................................................................................................... 7
4. DADOS DO TERRENO E ENTORNO .................................................................................................................. 7
5. ATENDIMENTO ÀS LEIS E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO PROJETO ................................................ 8
5.1 Leis ............................................................................................................................................................... 8
5.2 Regulamentos técnicos de órgãos oficiais.................................................................................................... 8
5.3 Normas ABNT .............................................................................................................................................. 8
6. PREMISSAS ESPECÍFICAS DE PROJETO ....................................................................................................... 10
6.1 Projeto e dimensionamento das saídas de emergência ............................................................................. 10
6.2 Memória descritivo do cálculo do tráfego de elevadores. ........................................................................... 10
6.3 TRRF global da edificação segundo a ABNT 14432 e segundo a Instrução Técnica e definição dos
TRRFs das paredes internas................................................................................................................. 10
6.4. Desempenho lumínico ............................................................................................................................... 11
6.5 Guarda-corpos............................................................................................................................................ 11
6.6.Premissas de estanqueidade da fachada ................................................................................................... 11
6.7 Premissas de segurança no uso e operação ............................................................................................. 12
6.8. - Premissas de durabilidade ...................................................................................................................... 12
7. ESPECIFICAÇÕES SOB A RESPONSABILIDADE DO PROJETO DE ARQUITETURA ................................... 13
7.1 Fachadas .................................................................................................................................................... 13
7.2 Paredes internas ........................................................................................................................................ 15
7.3 Portas de madeira ...................................................................................................................................... 15
7.4 Portas corta-fogo ........................................................................................................................................ 15
7.5 Vidros ......................................................................................................................................................... 16
7.6 Esquadrias.................................................................................................................................................. 16
7.7 Especificações de revestimentos de pisos ................................................................................................. 16
7.8. Coberturas e forros .................................................................................................................................... 17
7.9 Playground ................................................................................................................................................. 17
8. VIDA ÚTIL DE PROJETO ................................................................................................................................... 17
9. ALTERAÇÕES DE PROJETO E ESPECIFICAÇÕES ........................................................................................ 18
10. ANEXOS ............................................................................................................................................................. 19

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APRESENTAÇÃO

Com objetivo de esclarecer o atendimento à norma de desempenho ABNT NBR 15575:2013, foram detalhados
os escopos aplicáveis aos diversos projetos de um empreendimento imobiliário, sob coordenação técnica da
consultora Maria Angelica Covelo Silva, engenheira civil e doutora em engenharia e diretora da NGI Consultoria
e Desenvolvimento.

O conteúdo elaborado em conjunto, por consenso, entre representantes do Secovi-SP, SindusCon-SP e


respectivas entidades de projeto, proporcionam um entendimento adequado e abrangente sobre o escopo dos
projetos de cada especialidade no atendimento à norma de desempenho (ABNT NBR 15575:2013).

O resultado foi o conteúdo Escopos para Atendimento à Norma de Desempenho, inserido como capítulo na
atualização dos Manuais de Escopo aplicáveis, e disponibilizado como documentos avulsos para as
disciplinas que ainda não possuem Manual de Escopo, além do documento Guia para utilização dos
Escopos de projeto de edificações habitacionais para atendimento à ABNT NBR 15575: 2013 e de Modelos
de Memoriais Descritivos, os quais indicam premissas e considerações do projeto de um empreendimento,
incluindo informações relativas ao atendimento dos requisitos previstos na referida norma.

Os Manuais de Escopo e seus documentos complementares representam uma importante base de informações
dirigida a contratantes e projetistas que buscam por qualidade no desenvolvimento de empreendimentos
imobiliários. O trabalho iniciado em 1998, teve sua primeira edição em 2000 e há mais de 5 anos, a partir do
monitoramento do site www.manuaisdeescopo.com.br, contabilizamos, entre consultas e emissões de proposta,
mais de 420.000 acessos, número que reforça seu valor para o setor.

Boa leitura!

Coordenação Geral dos Manuais de Escopo

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura

MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO


PROJETO DE ARQUITETURA

PROJETOS CONFORME NBR 15575

Objetivo:

Indicar as premissas e considerações do projeto de um


empreendimento, incluindo informações relativas ao
atendimento dos requisitos previstos na referida norma.

A utilização deste Modelo deve ser realizada com a consulta


aos seguintes documentos:

 Manual de Escopo de Projetos e Serviços de


ARQUITETURA E URBANISMO, Capítulo
Escopos para atendimento à Norma de
Desempenho (ABNT NBR 15575:2013)

 GUIA PARA UTILIZAÇÃO DOS ESCOPOS de


projeto de edificações habitacionais para
atendimento à ABNT NBR 15575:2013

Acesso através do site www.manuaisdeescopo.com.br

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura

LOGO/IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA DE PROJETO

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE


ARQUITETURA

Empreendimento:

Endereço:

Contratante do projeto:

Imagem do empreendimento (opcional)

Observações: Neste modelo são listadas leis, normas e regulamentos com suas datas de
publicação das versões em vigor na data de publicação deste modelo, porém o projetista
deve atualizar para as datas de publicação das versões em vigor incidentes sobre o
projeto.
Neste modelo são utilizados exemplos em itens que requerem o preenchimento específico com os
dados de cada projeto. Observar que estes valores e textos são meros exemplos para que fique
claro o que deve ser feito em cada projeto.

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
Equipe Técnica do Projeto

Projetos / Consultorias Empresa Responsável CAU ou RRT ou


técnico CREA ART
Arquitetura
Outras disciplinas:
Levantamento Planialtimétrico
Levantamento Arbóreo (*)
Sondagens geológicas
Gabarito Comaer (*)
Verificação contaminação do solo (*)

Arquitetura de interiores
Arquitetura paisagística
Vedações
Terraplanagem
Estrutura
Fundações
Instal. Hidráulicas
Instal Elétricas e Comunicações
Ar Cond. Exaustão mecânica
Pressurização
Combate à Incêndio
Compatibilização dos projetos
Coordenação dos Projetos

Consultorias

Acústica
Conforto Térmico
Revestimentos de Fachadas
Esquadrias
Segurança Automação
Elevadores

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura

1. INTRODUÇÃO
Este memorial apresenta as premissas e considerações de projeto de Arquitetura referentes ao empreendimento
__________________ cujo (RRT – Registro de Responsabilidade Técnica registrado no CAU – Conselho de
Arquitetura e Urbanismo é datado (a) de __________ conforme cópia apresentada no Anexo.

Esta data define o início do projeto, o qual atende às leis, regulamentos e normas técnicas pertinentes nas suas
versões publicadas e em vigor nesta data.

2. FICHA TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO


- Localização:
- Tipo de uso: Residencial
- Número total de pavimentos:
- Altura da edificação do nível da via pública até o piso do pavimento onde não há mais ocupação:
OBS: Segundo a ABNT NBR 15575 Parte 3 - Para medição da altura da edificação visando a
determinação do Tempo Requerido de Resistência ao Fogo, não são considerados: os subsolos
destinados exclusivamente a estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias,
áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana; os
pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de máquinas, barriletes,
reservatórios de água e assemelhados; o pavimento superior da unidade duplex do último piso
de edificação.

- Número de pavimentos tipo:


- Existência de pavimento de cobertura com uso coletivo:
- Número de subsolos:
- Existência de sobressolo e seus ambientes:
- Ambientes do pavimento térreo:
- Número de unidades por pavimento tipo
- Número total de unidades:
- Área do Terreno: _________m²
- Regime Urbanístico:
 Zona urbana segundo a lei de zoneamento vigente:
- Área Total Construída: _______ m²
- Área Total Privativa: _______ m²
- Área total das unidades: __________ m²
- Número de vagas de garagem:
- Número de vagas para portadores de necessidades especiais:
- Número de vagas para carga e descarga
- Número de vagas do bicicletário

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3. ESCOPO DE CONTRATAÇÃO DO PROJETO
O escopo abrangido por este projeto consiste das seguintes etapas cujo detalhamento de conteúdo e produtos
é apresentado no “Manual de escopo de projetos e serviços de Arquitetura e Urbanismo”, 3ª edição (2019),
disponível em www.manuaisdeescopo.com.br.

- Descrever as fases contratadas

4. DADOS DO TERRENO E ENTORNO


a) Planta do terreno com situação em relação às vias públicas e Google Earth com situação em relação
às edificações vizinhas (anexo).
b) Levantamento planialtimétrico recebido do contratante (anexo), contendo distâncias e alturas dos
vizinhos, níveis térreo e subsolos de todos vizinhos e fotos do entorno datadas.
c) Levantamento arbóreo (quando for o caso)
d) Sondagens geológicas
e) Análise de contaminação do solo (quando for o caso)
f) Condições de exposição:
- Zona bioclimática de acordo com a ABNT NBR 15220 – Zona _____.
- Exposição a ruídos: Classe ______ segundo relatório técnico da empresa ____ (anexo) responsável
pelo levantamento/medição com data de _____.
- Região de vento segundo a ABNT NBR 6123 - é determinada no projeto de estruturas e de
esquadrias (se este foi contratado no empreendimento).
- Condições que afetam a iluminação natural: Não há à época do projeto, edificações de altura igual
ou superior ao empreendimento a uma distância que possa gerar sombreamento à iluminação natural
nos ambientes das unidades ou existem _____edificações com alturas de ______ situadas conforme
mostra a situação no Google Earth.
- Condições de exposição que afetam a durabilidade:
 Depósito de resíduos de poluição do ar nas fachadas, pisos e outras partes externas,
decorrente de tráfego de automóveis e ônibus nas vias lindeiras;
 A CETESB monitora a presença de SO2 (Dióxido de enxofre) acusando a presença deste
poluente no ar de São Paulo, o qual é um dos principais formadores de chuva ácida que atua
como substância corrosiva a alguns materiais como os de origem calcárea.

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
5. ATENDIMENTO ÀS LEIS E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO PROJETO

5.1 Leis
Este projeto foi desenvolvido com o atendimento às seguintes leis, as quais foram identificadas como aplicáveis
ao empreendimento na data de início do projeto:

Lei (Código de Obras)

Lei (Lei de Zoneamento)

Etc.

5.2 Regulamentos técnicos de órgãos oficiais


Este projeto foi desenvolvido com o atendimento aos seguintes regulamentos técnicos:

Corpo de Bombeiros do Estado do São Paulo: instruções técnicas identificadas como as instruções aplicáveis
ao empreendimento sob a responsabilidade de atendimento do projeto de Arquitetura, que estavam em vigor no
início do desenvolvimento conforme data do RRT:

- IT nº ____
- IT nº ____

Portaria 957 COMAER Comando da Aeronáutica Gabarito de Aeroportos - 09 julho de 2015


Descrever outros como, por exemplo, Resoluções CONAMA, ANVISA, Ministério do Trabalho, etc. quando for o
caso.

5.3 Normas ABNT


Este projeto foi desenvolvido com o atendimento às seguintes normas técnicas da ABNT – Associação Brasileira
de Normas Técnicas, que são consideradas aplicáveis ao empreendimento e sob a responsabilidade de
atendimento, ainda que não integralmente, pelo projeto de Arquitetura (algumas normas e regulamentos
possuem requisitos e critérios que em parte devem ser atendidos pelo projeto de Arquitetura e em parte por
outros projetos), que estavam em vigor no início do desenvolvimento, conforme data do RRT:

Obs.: o projetista deve analisar a data de publicação da versão da norma em vigor na data de início do projeto.

- ABNT NBR 16636 -1 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos Especializados de projetos


Arquitetônicos e Urbanísticos Parte 1: Diretrizes e Terminologia.19/12/2017

- ABNT NBR 16636 -2 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos Especializados de projetos


Arquitetônicos e Urbanísticos Parte 2: Projeto Arquitetônico, 19/12/2017

- ABNT NBR 16.537 Acessibilidade- Sinalização tátil no piso-Diretrizes para elaboração de projetos,27/06/2016

- ABNT NBR 10821 Esquadrias para Edificações: Parte 1 – Esquadrias internas e externas - Terminologia,
09/02/2017.

- ABNT NBR 10821 Esquadrias para Edificações: Parte 2 – Esquadrias externas – Requisitos e classificação,
13/02/2017.

- ABNT NBR 10821 – Esquadrias para edificações: Parte 4: Esquadrias externas - Requisitos adicionais de
desempenho, 15/02/2017.

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- ABNT NBR 14880 - Saídas de Emergência em edifícios Escadas de Segurança Controle de Fumaça por
pressurização – 08/01/2014

- ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho, publicada em 19/02/2013 – Partes 1 –


Requisitos gerais, 3 – Sistemas de pisos, 4 – Sistemas de vedações verticais internas e externas, 5 –
Sistemas de coberturas;

- ABNT NBR 9050 –– Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário
e equipamentos urbanos, 11/09/2015.

- ABNT NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios, 30/12/2001.

- ABNT NBR 7199 – Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações, 20/07/2016.

- ABNT NBR 15215-1- Iluminação natural - Parte 1: Conceitos básicos e definições, 29/04/2005.

- ABNT NBR 15215-2 - Iluminação natural - Parte 2 - Procedimentos de cálculo para a estimativa da
disponibilidade de luz natural, 29/04/2005.

- ABNT NBR 15215-3 - Iluminação natural - Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da
iluminação natural em ambientes internos, 29/04/2005.

- ABNT NBR 10339 - Piscina – projeto, execução e manutenção – 19/09/2018.

- ABNT NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –


Procedimentos, 30/11/2001.

- ABNT NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação, 28/01/2008.

- ABNT NBR 15000 - Blindagens para impactos balísticos - Classificação e critérios de avaliação, 30/12/2005.

- ABNT NBR 10152 Acústica- Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações, 24/11/2017

- ABNT NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações. Parte 1: Definições, símbolos e unidades,
29/04/2005.

- ABNT NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações. Parte 2: Parte 2: Método de cálculo da
transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes
de edificações, 29/04/2005.

- ABNT NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações. Parte 3: Zoneamento bioclimática brasileiro e
diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social, 29/04/2005.

Listas outras aplicáveis a serem verificadas a cada projeto.

Normas de especificação de materiais, componentes e sistemas construtivos:

Os materiais, componentes e sistemas construtivos cuja especificação é da responsabilidade do projeto de


Arquitetura foram especificados segundo suas respectivas normas e regulamentos aplicáveis, de acordo com os
dados, informações, declarações de conformidade e/ou relatórios de ensaios fornecidos pelos respectivos
fabricantes.

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6. PREMISSAS ESPECÍFICAS DE PROJETO
OBS: As premissas de projeto devem sempre contemplar a análise e/ou remeter para estudos específicos
sobre os riscos previsíveis identificados no escopo de projeto.

6.1 Projeto e dimensionamento das saídas de emergência


Memória descritiva do atendimento à ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência e à IT nº 11 do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.

Descrever as considerações de tipo de ocupação, população, etc. para dimensionar as saídas de emergência e
rota de fuga seguindo a respectiva norma e a IT.

6.2 Memória descritivo do cálculo do tráfego de elevadores.


O cálculo de tráfego de elevadores que determinou o número, tipo, capacidade dos elevadores, inclusive quanto
ao atendimento às necessidades de acessibilidade foi desenvolvido pela empresa __________.

Para o desenvolvimento do projeto de Arquitetura foram adotadas as soluções apresentadas no relatório ______
constantes de:

______ elevadores de capacidade _______

O fornecedor de elevadores ou consultor específico deve ter a memória de cálculo realizado de acordo com a
ABNT NBR ABNT NBR 5665 – Cálculo do tráfego nos elevadores - 02/03/1987.

6.3 TRRF global da edificação segundo a ABNT 14432 e segundo a Instrução Técnica e
definição dos TRRFs das paredes internas
O TRRF – Tempo Requerido de Resistência ao Fogo global da edificação foi estabelecido pelo
projetista/consultor de segurança contra incêndio em relatório _____, assim como os TRRFs das vedações
descritos a seguir:

Ou se não houver esta consultoria o projeto de Arquitetura deve definir conforme descrito a seguir:

Grupo A

Tipo de ocupação: Residencial

Profundidade do subsolo: ______

Altura da edificação: ______

TRRF - Tempo Requerido de Resistência ao Fogo da Edificação (e da estrutura) segundo a Tabela do Anexo A
da IT nº 08 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo: _____minutos

TRRF da fachada: ______ minutos (igual ao da edificação ou no mínimo 120 minutos)

TRRF das paredes entre unidades: 60 minutos

TRRF das paredes entre unidades e áreas comuns: 60 minutos

TRRF das paredes de poço de elevador: igual ao TRRF da edificação ou no mínimo 120 minutos.

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6.4. Desempenho lumínico
O desempenho lumínico quanto à iluminação natural segundo o requisito 13.2 da ABNT NBR 15575 Parte 1 foi
atendido pelas soluções de aberturas, cores de acabamentos de pisos e paredes conforme apresentado no
relatório ___________anexo que contém o detalhamento da simulação computacional realizada. Nas condições
de avaliação foi considerada a avaliação segundo a situação de vizinhança na data da avaliação (edifícios e/ou
outros obstáculos).

OU

Conforme relatório de consultoria especialista (data e empresa responsável)

6.5 Guarda-corpos
Os guarda-corpos especificados atendem as condições arquitetônicas e geométricas previstas na ABNT NBR
14718 vigente, no entanto, os componentes e fixações não foram dimensionados.

O dimensionamento deverá ser desenvolvido por profissional responsável que deve apresentar memorial de
cálculo com a respectiva ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ou RRT – Registro de Responsabilidade
Técnica.

Caso não seja elaborado o projeto de dimensionamento de acordo com a ABNT NBR 14718 deverão ser
realizados os ensaios previstos na mesma norma – cargas horizontais, cargas verticais e resistência a impacto.

Se, mediante dimensionamento ou ensaio, for necessário alterar o projeto do guarda-corpo para atender aos
critérios previstos esta alteração só deverá ser feita em conjunto com o projetista de Arquitetura visando a
harmonização das condições de design do guarda-corpo com as condições de desempenho estrutural.

6.6.Premissas de estanqueidade da fachada


O sistema construtivo adotado para as vedações atende às condições de estanqueidade previstas na ABNT
NBR 15575-4 conforme projeto especifico de responsabilidade de ______ demonstram ensaios realizados pela
empresa ________.

Para que as vedações executadas tenham o desempenho em termos de estanqueidade atingido nos ensaios
apresentados deverão ser observadas medidas de controle tecnológico que estão diretamente ligadas a este
desempenho, tais como:

- Controle de preenchimento de juntas das alvenarias;

- Controle de especificação e execução do revestimento argamassado visando a prevenção à ocorrência de


manifestações como fissuração, descolamento, etc.

O projeto de arquitetura prevê detalhamento nos encontros entre esquadrias e fachadas, entre fachadas e pisos
nos pavimentos térreo, de modo a dificultar a passagem de água. No entanto, os respectivos cuidados para
execução deverão ser adotados para assegurar esta vedação.

As esquadrias deverão ter a estanqueidade assegurada mediante projeto específico e/ou ensaios que
demonstrem o atendimento aos requisitos da ABNT NBR 10.821:2 – Esquadrias para edificações – esquadrias
externas – requisitos e classificação.

Quando houver projeto de revestimentos de fachada e de esquadrias remeter para eles as especificações que
deverão ser seguidas pela construtora.

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6.7 Premissas de segurança no uso e operação
As premissas de projeto para a segurança no uso e operação previstas no item 9.2 da ABNT NBR 15575 Parte
1 são atendidas no projeto de Arquitetura considerando os aspectos sob sua responsabilidade com a adoção de
soluções que minimizam o risco de ocorrência de situações previstas naquele item.

Cabe à incorporadora/construtora e a projetos complementares com relação a este item assegurar:

- O dimensionamento e detalhamento das soluções de ancoragem para equipamentos de manutenção nas


partes elevadas conforme indicado em projeto; a correspondente orientação no Manual do Síndico quanto
ao controle de acesso a estas áreas;

- Assegurar a compra e controle de instalação dos vidros de segurança especificados em locais previstos
pela ABNT NBR 7199 - Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações conforme indicado no
projeto de Arquitetura;

- A adoção de medidas de controle tecnológico para os sistemas de revestimentos de fachadas e demais


componentes da fachada e cobertura visando minimizar o risco de dessolidarização. OBS: neste item
sempre que houver elementos, componentes, que possam se dessolidarizar deverão ser estudados os
meios adequados para assegurar a minimização de riscos – exemplos: molduras pré-fabricadas, elementos
arquitetônicos fixados, etc.

6.8. - Premissas de durabilidade


No que diz respeito aos sistemas especificados pelo projeto de Arquitetura a durabilidade, com os valores
mínimos de Vida Útil de Projeto (VUP) previstos nas ABNT NBR 15575:1, é assegurada no projeto pelas
seguintes medidas:

Fachadas e vedações internas – especificação de sistemas de vedação e revestimentos atendendo suas


respectivas normas técnicas no que cabe ao projeto de Arquitetura; especificação considerando materiais,
componentes e sistemas que têm características adequadas às condições de exposição a que estarão sujeitos
(tráfego, exposição à umidade ou água, variações térmicas, etc.).

OBS: quando a fachada e/ou paredes internas tiverem projetos específicos as especificações deverão ser
remetidas para estes projetos quanto à esta responsabilidade.

Pisos – o projeto de Arquitetura define as especificações de revestimentos de pisos de acordo com a natureza
do uso visando assegurar que as propriedades dos produtos especificados sejam adequadas às condições de
exposição.

- Os pisos das áreas externas foram definidos pelo projeto de paisagismo pela empresa ______

- Os pisos das áreas comuns foram definidos pelo projeto de arquitetura de interiores pela empresa ______

Coberturas – o projeto de Arquitetura foi responsável neste empreendimento pela definição do sistema de
cobertura em ______ (laje impermeabilizada cobertura vegetal telha térmica etc.), porém as especificações do
sistema que definem sua Vida Útil de Projeto envolvem definições e especificações de outros projetos, tais como
o Projeto de Estruturas, de Impermeabilização e Proteção Térmica.

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
7. ESPECIFICAÇÕES SOB A RESPONSABILIDADE DO PROJETO DE ARQUITETURA
As especificações de produtos sob a responsabilidade do projeto de Arquitetura foram realizadas pela verificação
das propriedades e características adequadas para cada ambiente segundo suas normas de especificação e
segundo os requisitos e critérios da ABNT NBR 15575 e são apresentadas no Anexo.

A substituição destes produtos deverá ser feita por produtos de desempenho equivalente comprovado por
ensaios do fabricante e mediante a aprovação dos responsáveis pelo projeto de Arquitetura e/ou de consultores
especializados.

7.1 Fachadas
As fachadas foram especificadas considerando:

- O desempenho térmico requerido pela ABNT NBR 15575 Parte 4 e com base no relatórios e
recomendações do consultor especializado.

Memória de cálculo da Transmitância Térmica e da Capacidade Térmica para a fachada do


empreendimento:

A fachada será composta por parede de:

- Alvenaria de blocos de concreto de dimensões _______,


- Revestimento de argamassa de cimento em espessura de ____cm pelo lado externo
- E espessura de ______ no lado interno com espessura final da parede de ______cm.

Espessura final da parede de fachada: ______ cm.

1º Edição Página 13
Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
Revestimento decorativo em pintura em cor clara com absortância à radiação solar (α) < 0,6.

Nestas condições a Transmitância Térmica (U) calculada segundo a ABNT NBR 15220 é de: _____ W/m2K

OBS: caso a fachada seja composta por diferentes tipos e cores de materiais, calcular para estes diferentes tipos.

Esse valor atende o limite máximo de 3,7 W/m2.K previsto na ABNT NBR 15575 Parte 4 para o caso em que o
revestimento externo apresenta α < 0,6.

A Capacidade Térmica (C) calculada foi de _____ kJ/ m2.K atendendo ao limite mínimo de 130 KJ/m2K, definido na
ABNT NBR 15575 Parte 4.

OBS: Em caso deste cálculo revelar que o sistema construtivo de fachada não atende aos critérios haverá as
alternativas de alterar a composição da fachada (camadas e/ou cores) ou realizar a simulação computacional
quando então entram em cena outras variáveis para determinar o desempenho térmico dos ambientes de
permanência prolongado (salas e dormitórios).

O arquiteto deverá indicar diretamente ao contratante a necessidade de simulação no caso de fachada em parede
de concreto maciça, sistemas leves como Light Steel Frame ou em casos em que há predominância de superfícies
envidraçadas na fachada tendo em vista que nestes casos sabidamente não se atingirá os valores do método
simplificado.

O Tempo Requerido de Resistência ao Fogo de ______ minutos requerido para a fachada conforme previsto nas
ITs nº 08 e nº 09 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo:

Esta composição de parede de fachada a ser utilizada, de acordo com a Tabela do Anexo 2 da IT ____, atinge ____
minutos de resistência ao fogo, pois tem dimensões e características iguais ou maiores que a parede referência
usada na Tabela a partir de ensaios ____ (ou ensaios do fabricante ou de sua associação de classe ou ensaios do
Anexo da IT nº 08 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Referência para comprovação de atendimento aos TRRFs requeridos:

O fornecedor de blocos deverá apresentar demonstração de conformidade dos produtos à ABNT NBR ____ (norma
de especificação dos blocos cerâmicos ou de concreto).

Todas as juntas verticais devem ser preenchidas inteiramente com argamassa de assentamento à base de cimento
e as condições de frestas em encontros da parede com piso, laje superior, vigas e pilares devem ser devidamente
solucionadas em projeto ou por procedimento executivo da empresa construtora.

O revestimento externo especificado considera ainda as condições de exposição – radiação solar, variações
térmicas, exposição à umidade e água de chuva e aos agentes poluentes segundo comprovação de desempenho
técnico apresentado pelo fabricante.

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
7.2 Paredes internas
As paredes internas foram definidas segundo os requisitos de desempenho acústico previstos na ABNT NBR
15575 Parte 4 de acordo com as especificações do relatório técnico da empresa ___________ de ______ (data
do relatório), e segundo os requisitos de Tempo Requerido de Resistência ao Fogo - TRRF da IT ______ do
Corpo de Bombeiros segundo projetos específicos de segurança contra incêndio e de vedações.

Revestimentos de paredes internas:

Todos os revestimentos de paredes utilizados nas áreas privativas não apresentam condição de propagação de
chamas e geração de fumaça.

Os revestimentos cerâmicos das áreas molhadas e molháveis apresentam características adequadas para os
respectivos ambientes, conforme as propriedades descritas no Anexo e as fichas técnicas dos produtos
especificados em projeto fornecidas pelos fabricantes.

Nas áreas comuns os revestimentos especificados apresentam as classes de propagação de chamas e de


densidade ótica de fumaça permitidas na ABNT NBR 15575 Parte 4, conforme as fichas técnicas fornecidas
pelos fabricantes e anexas a este memorial (materiais: _______). Obs.: se a especificação for do projeto de
interiores remete para ele.

Pinturas:

As tintas especificadas têm propriedades adequadas para a condição de exposição de cada ambiente interno e
externo, conforme especificações do fabricante.

7.3 Portas de madeira


As portas de madeira deverão atender à ABNT NBR 15930 – Portas de madeira para edificações, quanto aos
esforços mecânicos e resistência à umidade conforme especificações do anexo.

Fechaduras:

As fechaduras a serem utilizadas devem atender às condições da ABNT NBR 9050 nas áreas acessíveis e
devem apresentar condições de funcionalidade e ergonomia, de modo a não causar ferimentos aos usuários em
seu manuseio.

O fabricante deve demonstrar o atendimento à NBR 14913 - Fechadura de embutir – Requisitos, classificação
e métodos de ensaio, 6/09/2011.

7.4 Portas corta-fogo


As portas corta-fogo e seus componentes foram especificadas nos locais previstos na legislação de Corpo de
Bombeiros pelo projeto de segurança contra incêndio e devem ser adquiridas com comprovação de atendimento
à ABNT NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência, 30/04/2003 e à NBR 15281 - Porta corta-fogo
para entrada de unidades autônomas e de compartilhamentos específicos de edificações, 31/10/2005 e à NBR
13768 - Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos, 30/01/1997.

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
7.5 Vidros
Os vidros que se encontram em portas ou locais susceptíveis ao impacto humano (nos ambientes:
________________,) foram especificados como vidros de segurança segundo a ABNT NBR 7199 – Vidros na
construção civil – Projeto, execução e aplicações segundo especificação do projeto de esquadrias.

7.6 Esquadrias
As esquadrias de alumínio foram especificadas pelo projeto de arquitetura quanto aos vãos atendendo-se aos
requisitos ventilação e iluminação do Código de Obras do Município de São Paulo (ou de acordo com a ABNT
NBR 15575 Parte 4 quando o Código de Obras ou Código Sanitário não definem).

Os requisitos de estanqueidade, permeabilidade ao ar, cargas uniformemente distribuídas, operações de


manuseio, segurança nas operações de manuseio segundo a ABNT NBR 10821 – Esquadrias externas para
edificações deverão ser atendidos mediante dimensionamento para a altura da edificação e para a região de
vento de São Paulo segundo a ABNT NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações.

Cabe à construtora contratar projeto específico para este fim, utilizar esquadrias ensaiadas pelos respectivos
fornecedores segundo os métodos de ensaio previstos na ABNT NBR 10821, e/ou submeter um protótipo das
esquadrias a serem utilizados aos ensaios pertinentes.

O desempenho acústico requerido pelas esquadrias de dormitórios para as dimensões projetadas, para o tipo
de parede utilizada na fachada e para a Classe de Ruído do empreendimento (exemplo: Classe II, mínimo de
isolamento do conjunto parede + esquadria de 25 dB) foi estimado no relatório da empresa ____________

Visando a durabilidade, o fornecedor deverá assegurar ainda o atendimento à ABNT NBR 12609 - Tratamento
de superfície do alumínio e suas ligas – Anodização para fins arquitetônicos, 14/09/2012 ou se o tratamento for
em pintura eletrostática a ABNT NBR 14125 - Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Revestimento
orgânico para fins arquitetônicos – Requisitos, 1º/12/2016, conforme especificações do projeto de esquadrias.

7.7 Especificações de revestimentos de pisos


Estanqueidade:

Deverão ser estanques os pisos de área de serviço, banheiro com chuveiro (piso todo).

Nas áreas comuns deverão ser estanques todas as áreas externas.

Os sistemas de impermeabilização ou outros sistemas que permitam atingir a estanqueidade, para cada um
destes ambientes, deverão ser definidos pela construtora com projeto específico, sendo que no caso de
impermeabilização deve-se utilizar a ABNT NBR 9575 – Seleção e projeto de impermeabilização, e os sistemas
escolhidos deverão ser conformes às suas respectivas normas de especificação.

Desempenho acústico:

A composição dos sistemas de pisos de dormitórios para atingir o desempenho acústico mínimo de LnTw ≤ 80
dB com relação a ruído de impacto e DnTw de 45 dB em relação ao ruído aéreo são especificados no relatório
técnico de acústica da empresa _________________.

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
Reação ao fogo:

Os pisos _________________ especificados apresentam classes de reação ao fogo comprovadas pelo


fabricante conforme fichas técnicas/relatórios de ensaios, as quais atendem aos requisitos e critérios requeridos
para os ambientes pela ABNT NBR 15575 Parte 3.

Os demais revestimentos de pisos (cerâmica, porcelanato, cimentado, ___________ ) são reconhecidamente


incombustíveis.

Segurança no uso e operação:

Nos banheiros com chuveiro, nas áreas de serviço, em escadas e rampas e nas áreas externas são utilizados
revestimentos de piso com coeficiente de atrito dinâmico ≥0,4 conforme especificações do Anexo.

Não há desníveis abruptos sem identificação da mudança de nível, nem frestas entre componentes de pisos, ou
rugosidade excessiva ou irregularidades em pisos que possam provocar ferimentos nos usuários.

7.8. Coberturas e forros

A cobertura em ____________(laje impermeabilizada) deve ter proteção térmica em função da necessidade de


atingir o valor de transmitância térmica previsto pela ABNT NBR 15575 Parte 5. A proteção térmica deve ser
especificada no projeto de impermeabilização visando a compatibilização dos dois sistemas.

Os forros nas áreas _____________ devem ser fixados conforme as respectivas normas e recomendações do
fabricante e deve ser indicado no Manual de uso e manutenção o valor de cargas máximas que podem ser
fixadas como cargas suspensas.

O tratamento acústico de ambientes comuns (salão de festas, salão de jogos, cinema, “garage band” etc.) devem
ser objeto de projeto especifico visando o atendimento à ABNT NBR 10152 - Acústica — Níveis de pressão
sonora em ambientes internos a edificações.

7.9 Playground

Os brinquedos de playground são especificados pelo projeto de paisagismo (ver modelo do memorial descritivo
do projeto de paisagismo).

8. VIDA ÚTIL DE PROJETO


A vida útil de projeto (VUP) no que diz respeito às especificações sob a responsabilidade do projeto de
Arquitetura está fundamentada nos critérios da ABNT NBR 15575 Parte 1 pelo atendimento das normas técnicas
aplicáveis ao projeto que afetam a vida útil e pelas especificações terem sido feitas considerando-se as
condições de uso e exposição.

1º Edição Página 17
Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura
A alteração de especificação para materiais/componentes que não mantém a condição de serem adequados às
condições de uso e exposição e/ou não atendam suas normas poderá reduzir a vida útil de projeto.

O projetista de Arquitetura não poderá ser responsabilizado nestas circunstâncias.

A vida útil de projeto (VUP) de determinados sistemas depende ainda da correta especificação de materiais e
componentes que não são da responsabilidade do projeto de Arquitetura entre os quais se pode exemplificar:
argamassas de revestimento e assentamento, argamassas de rejuntamento, elementos de fixação de guarda-
corpos, forros, etc.

Cabe à construtora assegurar que estes materiais e componentes sejam especificados e adquiridos em
conformidade às suas respectivas normas e às condições que assegurem a durabilidade necessária para atingir
a vida útil mínima prevista em norma.

Assim também a vida útil de projeto (VUP) dos sistemas especificados pelo projeto de Arquitetura depende ainda
das condições de execução dos serviços correspondentes segundo as normas aplicáveis à execução e
instalação de componentes e sistemas, o que é de responsabilidade da construtora.

9. ALTERAÇÕES DE PROJETO E ESPECIFICAÇÕES


Sempre que forem necessárias alterações dos projetos, estas somente serão autorizadas pelo responsável
técnico do projeto.

Em caso de anuência, a autorização deverá ser formalizada através de documento escrito. Todas as alterações
deverão se enquadrar nas exigências ou indicações das normas pertinentes.

As alterações deverão ser incorporadas às revisões de projeto em documentos apropriados, de modo a sempre
haver correspondência entre o que é executado e o que está especificado em projeto.

Local, _____ de _______de ________.

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS:

________________________________

Nome

CAU _________________

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Modelo de Memorial Descritivo - Projeto de Arquitetura

10. ANEXOS

- Cópia do RRT do Projeto de Arquitetura

- Planta do terreno com situação em relação às vias públicas e Google Earth com situação em relação às
edificações vizinhas

- Levantamento planialtimétrico fornecido pelo contratante – ver arquivo anexo

- Especificações de responsabilidade do Projeto de Arquitetura

- Revestimentos de pisos por ambiente (ver arquivo na página 20)

- Especificação de outros revestimentos de pisos

- Especificação das portas de madeira (ver arquivo na página 21)

- Fichas técnicas/declaração de conformidade dos produtos especificados – arquivos anexo

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ESPECIFICAÇÕES DE PISOS CERÂMICOS

Ambiente Produto Máxima Mínimo Mínima Mínima resistência Mínima resistência ao ataque Máxima Mínima
especificado – absorção de coeficiente de Resistência à ao manchamento químico expansão por Dureza Mohs
Marca, modelo, água atrito Abrasão umidade
referência Baixa Alta
concentração concentração

Áreas
privativas

Área de
serviço

Cozinha/copa

Banheiros com
chuveiro

Dormitórios
quando for o
caso

Observações:

O fornecedor deverá indicar entre suas linhas de produtos as que reúnem estas características para cada ambiente, demonstrando o desempenho por meio de ficha técnica/declaração de
conformidade, a qual deverá ser entregue, indicando-se em que laboratório os ensaios foram realizados, em que data, números dos relatórios de ensaios e a ficha deve estar em papel oficial da
empresa, datada e assinada por profissional responsável técnico pelas informações prestadas.

A dureza Mohs não é uma característica normalmente apresentada pelos fabricantes, pois não é obrigatória segundo a ABNT NBR 13818, mas deve ser solicitada nos ambientes em que não
pode haver riscos excessivos. A escala até 10 representa que quanto mais baixa a Dureza maior é a possibilidade do piso ser riscado.

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ágina 20
ESPECIFICAÇÃO DAS PORTAS DE MADEIRA

AMBIENTE Perfil de desempenho da porta segundo a Desempenho acústico


ABNT NBR 15930
Áreas privativas

Porta de entrada social Porta de entrada de perfil dimensional médio Índice de isolação sonora (Rw) da porta determinado pelo projeto de
acústica a ser comprovado por ensaio do fornecedor.

Porta de dormitórios Porta interna de perfil dimensional leve

Porta de banheiros Porta interna de perfil dimensional leve e resistente à


umidade

Porta de entrada em cozinha ou área de serviço Porta de entrada de perfil dimensional médio e
resistente à umidade

Porta internas de salas e ambientes de estar e jantar Porta interna de perfil dimensional leve

Áreas comuns

Portas sujeitas a ciclos de aberturas e fechamento mais frequentes e Porta interna de perfil dimensional médio Índice de isolação sonora (Rw) da porta determinado pelo projeto de
batidas de vento ou obstrução – porta do salão de festas, acústica a ser comprovado por ensaio do fornecedor

Portas internas sem uso com alta frequência de abertura e Porta interna de perfil dimensional leve
fechamento – (definir os ambientes)

Portas de ambientes que geram ruídos como salão de festas e salão Porta de perfil dimensional médio Índice de isolação sonora (Rw) da porta determinado pelo projeto de
de jogos, academia acústica a ser comprovado por ensaio do fornecedor

O fornecedor deverá apresentar certificação de produto com relação ao atendimento da ABNT NBR 15930 ou relatórios de ensaios relativos ao perfil dimensional e sua resistência aos esforços mecânicos e
em relação à resistência à umidade; o desempenho acústico não faz parte da ABNT NBR 15930 e, portanto, precisa ser demonstrado por ensaio específico.

O perfil dimensional médio ou leve se refere às características de esforços mecânicos segundo a norma ABNT NBR 15930.

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