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perto, e ao mesmo tempo tão insano da realidade: Jardim Gramacho, o ex-maior lixão da
América Latina, local onde os direitos básicos humanos estão longe de serem cumpridos pelo
modo de vida precário de seus habitantes. Simultaneamente, o Jardim Gramacho foi um
terreno fértil para o começo da obra de Muniz, e mais importante, do desenvolvimento
sustentável na região. Desse modo, torna-se necessário observar os impactos da negligência
com esse tema: destruição da relação saudável entre o ser humano e o meio e a questão se
esse tipo de ação sustentável é “utopia ou realidade?”.
Em primeiro lugar, é necessário compreender que a natureza passa neste instante por seu pior
momento. Diversas universidades e centros de pesquisas ao redor do mundo, como Harvard e
Fiocruz, alertam a humanidade sobre isso nas últimas décadas. Para tal empecilho, foi criado o
desenvolvimento sustentável: estratégia em modelo global que zela pela relação homem-
natureza. Seus objetivos se cercam em garantir que a Terra seja um planeta habitável e com a
biodiversidade protegida, ou seja, uma utopia em desenvolvimento para a realidade.
Diante desse viés, o desenvolvimento sustentável deve ser praticado pelo Ministério do Meio
Ambiente para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável, solução prática para
amenizar os impactos do homem sobre o planeta. O investimento do poder executivo em
ações eficazes desse ministério, além de ensino sustentável nas escolas primárias são
estratégias que podem ser tomadas. O desenvolvimento sustentável ainda está longe de ser
realidade, mas isso não significa que seja uma completa utopia, ainda mais com ações
competentes dos governantes e conscientização popular.