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Educação orientada ao mercado.

1. Leia os ficheiros F1- Melhores competências, melhores empregos, melhores


condições de vida, e F2- O paradigma curricular europeu das competências.

Já li os ficheiros.

2. Explique como o pensamento neoliberal está a irradiar, a partir do


ficheiro F1.
2- Através do ficheiro F1 (Melhores competências, Melhores empregos,
Melhores condições de vida), está patente o progresso do neoliberalismo, as
políticas de competências são mecanismos de monopolização e domínio
motivados pelo capitalismo no mundo.
As politicas demostradas e empregadas nesta nova abordagem educacional,
profundamente analisadas, trazem consigo o espírito excludente e favorável
à classes dominantes; escola para competências e para o mercado é
sustentação à industrialização dos países ricos e melhoria de vida dos ricos

3. Dê alguns comentários em forma de opinião sobre o lido.


O estudo aborda analiticamente a história da formação do conceito de competências
no âmbito das políticas da União Europeia. São estabelecidas relações entre o
processo de formação desse conceito, os seus conteúdos e o propósito de referenciar
as reformas dos sistemas educacio-nais no interior dos Estados-membros de ambos
os blocos. Esse exame revela o alcance histórico crítico do conceito de competências,
assim como suas limitações, ao longo da década, e conclui considerando os efeitos da
crise econômica da zona do euro, desde 2008, sobre o valor conceitual e prático
dessa importante referência curricular.

4. Com base nos ficheiros lidos, coloque cinco perguntas-chave


relacionados com o tema de educação orientada ao mercado, que você vai
responder no próximo ponto. Explique por que você escolheu justamente
aqueles cinco perguntas, e porque marcou como perguntas-chave.

a) - Porque que a OCDE promove educação virada ao mercado?


b) Será que se todos os cidadãos tivessem competências para o mercado,
todos teriam emprego?
c) Que riscos se esperam em países com educação virada ao mercado, mas
sem mercado?
d) Qual e um dos categoria do Projeto DeSeCo que propôs nove competências-
chave, divididas em três categorias?
e) O que os líderes da União Europeia começaram por reconhecer por o futuro ?
4. 14.2- Será que se todos os cidadãos tivessem competências para o
mercado, todos teriam emprego?
As organizações internacionais ao definir politicas educacionais dos estados
membros , a OCDE por exemplo, o fazem contando com o seu nível de
desenvolvimento, para a execução das mesmas politicas, facto que que me
motiva a desencorajar as nações que ainda não são consumidores das
mesmas politicas a não se interessarem, em implementar. Embora saibamos
que não há competências sem saberes, mas a exagerada busca das
competências.

5- Passo em seguida a responder as três perguntas formuladas no número


anterior:
Com base nos ficheiros lidos, coloque cinco perguntas-chave relacionados
com o tema de educação orientada ao mercado, que você vai responder no
próxim ponto. Explique por que você escolheu justamente aqueles cinco
perguntas, porque marcou como perguntas-chave.

a) Porque que a OCDE promove educação virada ao mercado?

A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico) é um


organismo internacional fundado logo após a II Guerra Mundial, com
objectivo de promover padrões internacionais para resolver possíveis
problemas ou situações no sector económico, financeiro, comercial, social e,
até mesmo, ambiental. Composta por:
Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Coreia do Sul,
Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos, Estónia,
Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália,
Japão, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Noruega,
Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia, a
OCDE é sedeada em Paris- França.

Ela interfere na educação através do seu órgão o Comité de Políticas


Educacionais (Education Policy Committe), que foi criado a fim de coordenar
as acções que permeiam a educação, contribuindo para que os países
consigam promover políticas públicas que garantam uma educação de
qualidade.
A descrição feita facilita a percepção de porque a OCDE promove educação
virada ao mercado, sendo uma organização de países ricos, ou na sua
maioria ricos- capitalistas, deviam contaminar o mundo com este
posicionamento de tudo menos nada fazer, para o ganho de lucro.
Certamente estes países influenciam ao mundo inteiro a ensinar os cidadãos
desde a tenra idade os ideais neoliberais, mas com uma vasta gama de
valores educativos ocultados, com apenas uma parte de necessidades
humanas satisfeita e uma outra é proibida.

b) Será que se todos os cidadãos tivessem competências para o mercado,


todos teriam emprego?
Não. Mesmo se todos os cidadãos tivessem competências para o mercado,
todos não teriam emprego porque por mais que o país seja privilegiado na
sua posição económica, não pode deter oferta de emprego a cem por cento
da população. Por exemplo, Suíça é um dos países do primeiro mundo e,
uma das economias mais estáveis, com 88% dos adultos com idades entre 25
e 64 anos concluíram o ensino médio, acima da média da OCDE que é de
79%. Mesmo assim a sua taxa de desemprego ronda em 4.5%, segundo a
Organização Internacional do Trabalho, e se tiver formado os restantes 12 %
em que percentagem estará?
E esta percentagem de apenas adultos que concluíram o nível médio, a
possibilidade de a percentagem dos cidadãos com formação profissional ser
baixa é maior.
Nos nossos dias a educação está virada ao mercado, fazendo com que haja
no mundo muita gente escolarizada, mas poucos conscientes da essência da
vida;
Muitos jovens defendem altos grãos académicos, muito bem posicionados
no mercado do emprego, porque custou caro para o seu alcance, mas não
tem nem a noção do essencial na vida como ser com o outro, muito menos
com a natureza; tudo que sabe é só e somente a engenharia em tecnologias,
que paga bem. Formamos cidadãos competentes em uma área estrita e
específica e lacunosa em matéria humanitária.

c)- Que riscos se esperam em países com educação virada ao mercado, mas
sem mercado?
Desastre. A educação virada ao mercado é determinante, ela traça as suas
metas e os objectivos por alcançar até ao final da formação, não oferece
alternativas, visto que o futuro é certo.
Os aprendizes da escola de competências e virada ao mercado, quando o
mercado não corresponde, resultam em autêntica frustração. Exemplo
concreto: um estudante em ensino de Língua Francesa que graduou em
2018, não tem vaga para ensinar ou monitorar a aprendizagem da língua
francesa, como orientam as politicas construtivistas da educação, e nem da
língua portuguesa ou inglesa que ele tem habilidades, tendo sido lançadas 8
vagas para o docentes N1, dessas vagas 3 para TIC`S, 2 para História e 3 de
Matemática, em diferentes distritos, o que este cidadão vai optar em fazer,
se a sua formação não tem mercado, o mesmo acontece com os mancebos
recrutados para o cumprimento do serviço militar obrigatório, onde
aprendem a manejar arma e a ter menos sentimentos na hora de agir; após a
desmobilização sem se nenhum enquadramento, em que irá se ocupar?
São desses que transformam até pão em arma, ao invés de transformar arma
em enxada para o cultivo da terra.
A educação virada ao mercado, só serve onde há mercado, embora sirva
estas políticas formam sociedades insustentáveis, forma cidadãos sem
retaguarda segura na vida, cidadão totalmente limitado nalgumas perguntas
da vida.
d)Qual e um dos categoria do Projeto DeSeCo que propôs nove competências-
chave, divididas em três categorias?

Categoria 3- Capacidade de agir de modo autônomo, responsavelmente: a) saber


compreender, decidir e agir considerando o contexto social amplo; b) ser capaz de
organizar e realizar planos de vida e projetos pessoais; c) ser capaz de fazer valer
direitos, interesses, limites e necessidades. Nesta comunicação propõe-se uma
sistematização das principais orientações europeias no que se refere à identificação
e definição das competências que todos os cidadãos devem possuir no século XXI.
Para tal, as autoras focaram-se na análise de alguns dos projetos/estudos nacionais
e internacionais mais pertinentes na definição de competências-chave: o projeto
DeSeCo, o estudo “Saberes Básicos para todos os cidadãos do séc. XXI” e os
relatórios “Key Competences for Lifelong Learning

f) O que os líderes da União Europeia começaram por reconhecer por o


futuro?
Os líderes da União Europeia começaram por reconhecer que, no futuro, a
competitividade dependerá de uma política de ensino renovada, incluindo o
ensino em linha e a formação vocacional ao longo da vida (UNIÃO EUROPEIA,
2006). Estabeleceram um novo e ambicioso objetivo para a União Europeia:
tornar-se a sociedade do conhecimento mais competitiva do mundo em 2010. O
conceito de competências estava em pauta, atravessou as discussões e decisões.
Nessa perspectiva, em documento de tom igualmente otimista intitulado “Para
uma Europa do Conhecimento. A União Europeia e a Sociedade da Informação”,
o Conselho Europeu de Lisboa em outubro de 2000 decidiu que o êxito da UE na
consecução deste objectivo Em documento intitulado Recomendação do
Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia sobre as competências
essenciais para a aprendizagem ao longo da vida, publicado em 2006, o Conselho
Europeu manifestou-se acerca do decisivo valor estratégico daquele propósito de
2000:
Escolhi estas perguntas relacionadas com as cinco anteriores, pelo teor de
acusação e inconformismo ao novo paradigma e, marquei como perguntas-
chave porque dão uma visão crítica e reflexiva deste sistema educacional,
tal como ensina a filosofia de educação.

5. Mande os comentários, as perguntas, a explicação e as respostas ao seu


tutor.
Já mandei o meu trabalho para o meu tutor.

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