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Que importância pode haver em se saber se foi mesmo Deus que criou o
universo, ou se esse mesmo universo não passa de obra do acaso, de uma geração
espontânea de matéria, ou de processo evolutivo autônomo? Talvez para o pragmatismo
do mundo moderno, saber “o que”, “quando”, “como”, “quem” e “por que” o universo
surgiu, não tenha mesmo a menor relevância, uma vez que se trata de um assunto que na
concepção científica, pode ter ocorrido há milhões ou até mesmo bilhões de anos. Um
acontecimento tão cronologicamente remoto não pode, numa primeira análise, ter
importância alguma para os dias de hoje.
O que acontece na verdade, é que a sociedade moderna vive uma grave crise
de convicção. Por seu caráter dinâmico, instável e evolutivo, quase que diariamente,
pressupostos científicos considerados inquestionáveis são derrubados por novos
pressupostos, baseados em novas descobertas promovidas pelo avanço tecnológico.
Métodos produtivos e comerciais consagrados tornam-se obsoletos numa velocidade tão
grande, que muitas das vezes nem mesmo chegam a ser compreendidos em todas as suas
possibilidades, e já são postos de lado pela geração seguinte de profissionais. O prazo de
validade dos conceitos e ideologias está tão curto, que muitas das vezes não conseguem
sequer chegar às prateleiras, para consumo daqueles que anseiam por acreditar em
alguma coisa que lhes faça algum sentido. Na sociedade moderna, aquilo que é verdade
hoje, pode amanhecer amanhã como uma desprezível visão míope daqueles que a
defendiam.
Nessa realidade conjuntural, ninguém quer se comprometer com idéia alguma,
ou defender conceito algum que possa lhe caracterizar como alguém ultrapassado. E o
que pode ser mais ultrapassado na sociedade moderna do que a fé num Deus Criador? Não
que a crença na existência de Deus ou numa força superior seja considerada antiquada.
Não. Na verdade, está cada vez mais em moda especular sobre Deus, confessar-se uma
pessoa de fé, declarar-se interessado nas questões espirituais, metafísicas ou extra-
sensoriais. Nunca a mídia abriu tanto espaço para a religiosidade. Em nenhum outro
momento da sociedade moderna se falou tanto em sobrenatural como agora. Religiões
orientais avançam poderosamente, conquistando devotos das mais variadas posições
sociais e condições econômicas. O cristianismo reascendeu com o movimento carismático
e a popularidade do neo-pentecostalismo. Além disso, os espiritualistas se propagam
rapidamente entre os tendenciosamente gnósticos. Isso sem falarmos dos chamados
esotéricos de última hora, que na falta de compromisso com uma só filosofia, crêem em
quase tudo ao mesmo tempo, misturando doutrinas e superstições.
Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas,
conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo
Cristo.
Colossenses 2:8; RA
Diga a essa gente que deixe de lado as lendas e as longas listas de nomes de
antepassados, pois essas coisas só produzem discussões. Elas não têm nada a ver com o
plano de Deus, que é conhecido somente por meio da fé. Essa ordem está sendo dada a
fim de que amemos uns aos outros com um amor que vem de um coração puro, de uma
consciência limpa e de uma fé verdadeira. Alguns abandonaram essas coisas e se
perderam em discussões inúteis. Eles querem ser mestres da Lei de Deus, mas não
entendem nem o que eles mesmos dizem, nem aquilo que falam com tanta certeza.
1 Timóteo 1:4-7; NTLH
Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação,
confiadamente, para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas
obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens. Evita discussões insensatas,
genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis.
Tito 3:8-9; RA
Somos o que somos e estamos onde estamos, pela vontade realizadora de Deus.
Ele, muito embora pleno e tendo em si mesmo a satisfação de tudo o que envolve sua
existência eterna, quis criar a humanidade para, com ela, dividir a glória de existir, de
ter vida. E para isso não mediu esforços. Nem mesmo a falta de matéria para criar o
universo o impediu de realizar sua vontade de trazer à existência aquilo que concebeu.
Deus cria do nada aquilo que antes não existia. Não por pura exibição de poder, mas por
sua determinação última em criar um ser à Sua imagem e semelhança, a quem viria dar o
domínio de tudo o que criasse. O amor de Deus expresso em sua soberana vontade
criadora, não conheceu barreiras que o pudesse deter. Não é de se estranhar que este
mesmo Deus se concentre em buscar o homem, em resgatá-lo. Trazê-lo para perto, e
estabelecer com ele intenso e sincero relacionamento, comunhão estreita, Criador e
criatura, Deus e Homem... Pai e filho.
Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair
o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser
ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.
Isaías 40:26;RA
Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a
tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que
andam nela.
Isaías 42:5; RA
Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre
materno: Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho
espraiei a terra;
Isaías 44:24; RA
Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra
nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou,
porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará
acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É
Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e
também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou
angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Romanos 8:31-35; RA
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes,
a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até à morte e morte de cruz.
Filipenses 2:5-8; RA