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O Alienista
Também não há necessidade de que o médico sofra “na
carne” o mal de seu paciente, ou teríamos uma inescapável
falta de oncologistas! E nenhum homem poderia ser
ginecologista. Viver de fato a doença oferece uma
perspectiva única e proveitosa para o médico sábio o
suficiente, mas não é pré-requisito.
Há sim a necessidade de que o médico exerça sua
compaixão com a verdadeira postura de um amigo,
compreendendo o sofrimento do paciente e
comprometendo-se com a sua cura, com o alívio do mal
que o acomete e com o tratamento respeitoso devido à
pessoa querida.
Com base no exposto, entende-se que a OBSERVAÇÃO em humanidade médicas vai
muito além de você olhar e tentar reproduzir, mas o observar é mais profundo e
necessita uma comunicação, compaixão, empatia e compreensão daquilo que vai ser
reproduzido mais a frente, seja em uma consulta ou até mesmo na criação de
vínculos com o seu paciente
As humanidades médicas pretendem não somente melhorar a
relação médico-paciente, as capacidades comunicacionais dos
médicos, mas também aprofundar a narrativa do paciente e
procurar novas formas de promoção do bem-estar, reduzindo o
impacto da doença e do sofrimento
Antigamente Atualmente
Os pacientes são na verdade
Os pacientes,
indivíduos que vivem, refletem e
tradicionais "objetos"
que, juntos com o médico,
da prática médica,
transformam o encontro clínico