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História das teorias do urbanismo II

Relatório bancas TFG 2

Aluna: Millena almeida


DRE: 120127302

Professor: Júlio Cesar Cardoso Rodrigues


REESTRUTURAÇÃO URBANA EM JACAREPAGUÁ: MEDIDAS PARA A PRESERVAÇÃO DA PAISAGEM
NATURAL

Aluna: Victoria Gomes dos Santos Salles;

Orientadora: Thêmis Amorim Aragão

Trabalho de graduação II

Componentes da banca: Rodrigo Rinaldi, Priscila Gonçalves, Thêmis Amorim Aragão

Dia 04/05 – Sala 515

O objetivo do trabalho será integrar a paisagem natural à paisagem urbana através de um


plano de reestruturação, requalificação e preservação. Nos bairros do Anil, Freguesia e
Gardênia acabou ocorrendo com o tempo uma intensa atividade do mercado imobiliário, uma
grande perda da paisagem natural e uma certa carência de espaços públicos de lazer.

Foi feito uma pesquisa de campo para analisar as principais deficiências dessa certa região,
dentre elas, temos também a falta de unidades de saúde e diversas áreas de inundações.
Porém, essa área teve um crescimento populacional muito grande, só na área do Gardênia
Azul, temos 143,29 hab/ha (densidade populacional) e já na Freguesia temos 70.511
(população total), dados do IBGE 2010. Outro problema muito grande pra região foi o
surgimento de novos empreendimentos, como um shopping e muitos condomínios surgindo
no entorno, o que acaba acarretando no trânsito, porque essa área apenas saiu se expandindo
e não houve um planejamento adequado.

Uma das principais motivações para fazer o trabalho sobre esse assunto foi por ela ser
moradora dessa região, então ela acaba sentindo no seu cotidiano todas essas problemáticas.

Na imagem acima, mostra a região em específico que foi escolhida e os problemas que
existem.
Um dos outros problemas encontrados na região foi a falta de uma canalização descentemente
do rio que passa pela região, além das construções indevidas construídas na margem do rio
sem nenhum tipo de segurança.

Já na imagem a seguir, outro problema enfrentado é a falta de segurança perto das ruas, até
porque, essa é uma das ruas principais do bairro. O crescimento da mata desordenado,
dificultando a visão dos motoristas também é uma reclamação constante.

Sendo assim, as principais questões enfrentadas são o avanço da ocupação urbana sobre os
recursos naturais do bairro, limitações na conexão do bairro com o restante da cidade e
aumento do congestionamento e poucos espaços públicos de lazer bem estruturados.

As estratégias usadas por ela serão, valorização, proteção e recuperação da cobertura vegetal e
corpos hídricos, implementação de transporte público de massa e extensão da ciclovia
existente e projeto de um parque linear.
Como implementação de transporte público, ela vai propor novas estações de metrô, como
uma das formas de desafogar o trânsito dessa região e irá propor a extensão de ciclovias já
existentes.

Para a canalização do rio Anil, ela fez uma


proposta bem inteligente, uma maneira de integrar a paisagem natural já existente com a
urbana e com as próprias residências que ficam pera beira do rio.

A banca de uma forma geral, elogiou a apresentação e as propostas que foram trazidas,
entretanto, criticou a proposta do metrô, alegando que seria uma proposta que nunca sairia do
papel, que demoraria 50 anos para isso acontecer por nunca se ter verba do governo para isso.

Outra crítica citada, foi a proposta de um parque, eles alegaram que ela por ser moradora da
região, não se colocou no lugar das pessoas que moram por ali. Provavelmente naquela região
não se tenha muitos parques, praças porque a própria população tem outras formas de
socializar e isso não foi uma pauta na apresentação.

A banca também criticou o trabalho escrito dela pela forma dela se posicionar, pois tiveram
momentos que ela escreve a palavra “talvez”, e indicam ela a dar mais afirmações, ser mais
incisiva.
Então, essa foi a primeira vez que assisti a uma banca de TFG, acabei escolhendo esse tema por
ser moradora de Jacarepaguá (taquara) e por frequentar bastante essa região em que ela cita.
Porém, só frequento essa região a noite, e realmente essa região é bastante frequentada
durante a noite, devido a diversos bares, restaurantes que existem por ali. A única praça que
tem no meio disso tudo, serve apenas para estacionamento e apenas um food truck existe por
ali. Outro problema que ela relatou foram as áreas de inundações que tem, e realmente, alaga
e muito por ali, e não só nas áreas que ela citou, vai alagando a rua principal inteira...

Gostei bastante da forma de abordagem dela, pensei que seria algo mais tenso, mas de certa
forma, os próprios professores conseguiram criar um ambiente bem calmo para a
apresentação.

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O primeiro termo que escolhi, foi o bloco de gabião.

Gabião é um muro de arrimo classificado como uma estrutura de contenção à gravidade e


flexível. As estruturas de contenção são obras que visam oferecer estabilidade contra a ruptura
de maciços de terra ou de rocha, evitando escorregamentos, desabamentos, rastejos, entre
outros fenômenos causados pelo peso próprio ou carregamentos externos. Elas são divididas
em estruturas rígidas, que são as construídas com materiais que não suportam deformações
(concreto, pedras assentadas com argamassa, etc.) e as estruturas flexíveis, que são as
construídas com materiais que aceitam e que podem sofrer deformações dentro de limites
estipulados em projeto.

Os gabiões possuem características muito vantajosas na construção de estruturas de


contenção, tanto de forma técnica como econômica, pois apresentam características funcionais
que não existem em outras soluções de problemas geotécnicos, hidráulicos e de controle de
erosão.

Outro termo seria o desassoreamento do rio, O desassoreamento remove resíduos e


sedimentos acumulados no fundo dos rios para melhoria de seu escoamento, com o intuito de
minimizar as inundações decorrentes do transbordamento.

Um termo muito confundido com a dragagem, é um procedimento mais complexo, que


necessita de grandes obras e um projeto maior, pois podem mudar inclusive as características
do corpo hídrico.
Além de limpar o corpo hídrico, a dragagem implanta uma nova calha no rio por meio de
escavação, que pode ultrapassar 1 metro de profundidade.

Sendo assim, enquanto o desassoreamento é um procedimento de limpeza das calhas dos


corpos hídricos, a dragagem, além de realizar a limpeza, é um procedimento de implantação
dessas calhas.

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