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Figura 1. Contextualização do recorte, Distrito de Brasilândia, SP. Local exemplo de como a expansão urbana não
controlada contribui ao aumento da vulnerabilidade social e a ratificação do abismo entre os moradores da periferia e do
centro paulista. Expansão que ao ultrapassar os limites administrativos paulistanos pressiona o Parque Estadual da
Cantareira, por vezes invadindo, por vezes contornando. A essa população, ainda que desfrute de vistas privilegiadas do
Parque da Cantareira, tem notável dificuldade de encontrar espaços livres públicos qualificados e acessíveis. A
topografia, marcada por declividades acentuadas, definem áreas de risco geológico que comprometem a segurança dos
moradores destes locais e dificulta a sua plena acessibilidade. O local é distante de linhas férreas, metrôs ou outros
modais, a única possibilidade de acesso à região é feita através de carro ou ônibus. A existência de um centro comercial
local, definindo uma centralidade de bairro, é também uma importante questão a ser trabalhada, tanto como fator de
geração de empregos quanto de estruturação de um sistema de espaços livres que conectaria os dois tecidos
habitacionais a norte e a sul do eixo da avenida, bem como melhor costuraria o tecido do bairro como um todo. 2
Bibliografia PELLEGRINO, P.R.M; GUEDES, P.P.; PIRILLO, F.C.; FERNANDES, S.A. Paisagem da borda: uma
estratégia para a condução das águas, da biodiversidade e das pessoas. In: COSTA, L.M.S.A. (Org.). Rios e paisagem
urbana em cidades brasileiras. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, PROURB, 2006, p. 57-76.