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Capítulo 1 .................92
Módulo 1 ..............103
Módulo 2 ..............106
AT
Módulo 3 ..............109
222
M Módulo 4 .............. 112
a
Capítulo 2 ............... 116
S
C
SO
FÍ
S
RE
Proa
Vento
Deriva
IRYNA RASKO / DREAMSTIME.COM
Com vento
Vetores 1
93
LIVRO DO PROFESSOR
A Física é a ciência que se propõe a descrever e com- respectiva unidade. Por exemplo, consideremos uma caixa
preender os fenômenos físicos que ocorrem na natureza des- apoiada numa superfície plana, horizontal e muito lisa, con-
de o macro (Universo) até o micro (átomo). forme mostra a figura.
A explicação dos fenômenos normalmente envolve medi-
das de tempo, distância, massa, velocidade e muitas outras.
O ato de medir consiste em comparar com um determi-
nado padrão, o que se deseja medir. Por exemplo, a medida
Física
do comprimento de um lápis pode ser obtida comparando-o Vamos empurrar essa caixa com uma força cujo valor nu-
a uma régua, que, por sua vez, foi comparada a uma barra- mérico é 20 N (N = newton: unidade de medida de força no
-padrão. Um dos padrões internacionais, cujo comprimento é Sistema Internacional de Unidades). O que acontecerá com a
1 m (um metro), encontra-se no Departamento Internacional caixa: ela vai se movimentar ou não? Se ela se movimentar,
de Pesos e Medidas, na França. No Brasil, o responsável por para onde será o movimento?
manter e conservar os padrões das unidades de medida é o Para entendermos o que vai ocorrer, necessitamos co-
Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia). nhecer, além do valor numérico e da unidade da força, tam-
Toda vez que realizamos uma medida, esta deve vir bém a direção e o sentido de aplicação dessa força.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
acompanhada de uma unidade de medida. Sem ela, a medida Suponhamos que a força seja aplicada na caixa, na dire-
efetuada não proporciona a ideia da magnitude da grandeza. ção horizontal e para a direita, conforme mostra a figura.
Por exemplo, se a massa da Terra é fornecida apenas com o
valor numérico de, aproximadamente, 6,0 · 1024, não con- F = 20 N
seguimos entender a magnitude dessa medida. Ela está em
gramas, kilogramas ou em toneladas?
F = 20 N
94
de uma medida, ela deve vir acompanhada da sua unidade de longo do curso de Física.
medida. A isso denominamos grandeza física.
As grandezas físicas estão divididas em dois grupos: as Grandeza física Escalar Vetorial
escalares e as vetoriais. Deslocamento x
Velocidade x
A. Grandeza escalar
Algumas grandezas físicas são perfeitamente caracteri- Aceleração x
zadas apenas quando conhecemos a medida mais a unidade Densidade x
de medida. Por exemplo, quando recebemos a informação de Força x
que a duração de determinada viagem é de 2 horas e 45 mi- Massa x
nutos, temos uma grandeza escalar (intervalo de tempo), ou
seja, apenas a medida mais a unidade nos proporcionam a Energia x
ideia da grandeza. Distância x
Podemos citar como exemplos de grandezas escalares o Área x
comprimento, o volume, a área, a massa, o tempo, a tempe- Volume x
EMI-15-10
1
Dois vetores são considerados opostos quando possuem
Assista ao vídeo sobre grandezas físicas. o mesmo módulo, a mesma direção, mas sentidos contrários.
221
Eles devem ser representados por segmentos de reta de mesmo
Acesse: <http://177.71.183.29/acessa_fisica/ comprimento, paralelos entre si e apontando para lados opostos.
index.php/acessafisica/Midias/Audiovisual/
Os-Curiosos-Grandezas>. F3
Física
C. Vetores
F4
As grandezas vetoriais são representadas pelos vetores.
Um vetor é um segmento de reta que apresenta uma orienta-
ção (seta), conforme mostra a figura. F 3 ≠ F 4 (vetores distintos)
F3 = F4 (módulos iguais)
Sentido
F
F 3 = −F 4 (mesmo módulo, mesma direção e sentidos
95
F Direção: horizontal Os módulos de F5 e F6 podem ser iguais ou diferentes.
Sentido: da esquerda para a direita ou, simplesmente,
para a direita
APRENDER SEMPRE 16
01.
C.1. Vetores iguais Na figura a seguir, encontra-se representada uma força
Dois ou mais vetores são iguais quando possuem o que atua em um corpo apoiado em uma superfície plana e
mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido. Eles horizontal. O lado de cada quadriculado corresponde à for-
devem ser representados por segmentos de reta de mesmo ça de intensidade 1 N. Caracterize a intensidade, a direção
comprimento, paralelos entre si e apontando para o mesmo e o sentido dessa força. LIVRO DO PROFESSOR
lado, conforme figura.
F1
Resolução
F2 Intensidade: F = 6 N ou |F| = 6 N
F Direção: horizontal
F 1 = F 2 (mesmo módulo, mesma direção e mesmo
Sentido: da direita para a esquerda ou, simplesmente,
sentido) para a esquerda
F1 = F2 (mesmo módulo)
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F2 = 8 N
Física
A dengue é uma doença infecciosa causada pelo A. Adição vetorial: regra do polígono
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
flavivirus, ou seja, vírus da família Flaviviridae, dos O objetivo é obter uma única força, que produzirá o
quais se conhecem quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, mesmo efeito das duas forças aplicadas simultaneamente.
DENV-3 e DENV-4. Esses vírus são transmitidos por meio Essa
força única é denominada vetor soma, força resultante
da picada de mosquitos e, por isso, são também conhe- (F R ) ou resultante das forças. A figura seguinte ilustra o
cidos como arbovírus. procedimento.
No Brasil, o principal vetor da dengue é a fêmea do
mosquito Aedes aegypti. No entanto, ensaios em labora-
tório mostraram que mosquitos Aedes albopticus, espécie F1
comum nos Estados Unidos da América e no sudeste asiá- F2
tico, mostraram-se capazes de transmitir o vírus no Brasil.
O termo vetor, usado comumente na Biologia, é tam- FR
bém usado na Física. Afinal, qual a relação entre um mos-
quito e o conceito de vetor na Física? A resultante das forças
aplicadas
no corpo é dada pela
Etimologicamente, a palavra vetor vem do latim soma vetorial das forças F1 e F2, ou seja:
vector, que pode significar "aquele que carrega". Como o
FR = F1 + F2
mosquito “carrega” o vírus, ele é um vetor. Na Física, vetor
é um segmento de reta orientado que “carrega” informa-
96
rizontais, paralelas ao plano, que formam entre si um ângulo o mesmo sentido, o módulo do vetor soma é igual à
de 90°, conforme mostra a figura seguinte. soma dos módulos desses dois vetores.
1
entre si, o módulo do vetor soma poderá ser obtido tante das forças:
usando-se o Teorema de Pitágoras. Isso é válido para
221
qualquer grandeza física (velocidade, deslocamento, FR = F1 + F2 + F3
aceleração etc.). Generalizando, podemos escrever:
Estando as forças ligadas pela regra do polígono, o vetor
soma é aquele que liga a origem do primeiro vetor à extremi-
b dade do último.
c
Física
a F2
F3
a2 = b2 + c2
97
Sem mudar o módulo, a direção e o sentido, ligamos os
vetores de forma que a extremidade de um fique ligada à ori- APRENDER SEMPRE 17
gem do outro.
01.
Uma pista de passeio compreende dois trechos pla-
F2 nos, horizontais e que formam entre si um ângulo de 90°.
F1 Uma pessoa realiza um deslocamento retilíneo de 80 m
F3
no primeiro trecho e, a seguir, faz, no segundo trecho, um
deslocamento retilíneo de 60 m. Calcule a distância total LIVRO DO PROFESSOR
FR percorrida pela pessoa e o módulo deslocamento vetorial
por ela realizado.
Resolução
Como a distância percorrida é uma grandeza escalar, a
FR
distância total percorrida (d) é a soma das distâncias d1 e
d2. Assim, temos:
F3
F1 d = d1 + d2 → d = 80 + 60 → d = 140 m
E, como o deslocamento é uma grandeza vetorial, o
F2
módulo é dado por d2 = d21 + d22, pois os dois deslocamentos
são perpendiculares entre si. Portanto:
Para direções diferentes das citadas, o módulo do vetor d2 = 802 + 602 → d2 = 6 400 + 3 600 = 10 000 → d = 100 m
soma poderá ser encontrado caso os vetores sejam forneci- Do ponto de partida ao ponto de parada, a pessoa ca-
dos num quadriculado. minhou 140 m (distância percorrida). Se ela fosse em linha
Como exemplo vamos considerar que, no quadriculado
reta do ponto de partida ao ponto de parada, percorreria
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mostrado na figura seguinte, temos três forças, F1, F2 e F3, 100 m (deslocamento).
aplicadas num mesmo corpo. Podemos substituí-las por um
ou
F = F + F + 2⋅F1 ⋅F2 ⋅cos θ
2
R
2
1
2
2
F1 F1
Equação da força resultante usada na regra do parale-
logramo.
F1
F1 F2
FR FR
θ
FR = F1 + F2
F2
FR = F1 + F2
θ → ângulo formado entre as origens dos vetores • θ = 90º (os vetores são perpendiculares entre si):
O módulo do vetor soma pode ser encontrado a partir da o módulo do vetor soma é obtido pelo Teorema
de
98
lei dos cossenos. Pitágoras com os módulos dos dois vetores, F1 e F2:
FR2 = F12 + F22 + 2⋅F1 ⋅F2 ⋅cos θ
F1 FR FR = F1 + F 2
FR2 = F12 + F22
Física e Matemática
F2
Após estudarem a lei dos cossenos na disciplina de
Matemática, alguns alunos podem achar estranho o sinal • θ = 180º (os vetores possuem a mesma direção e sen-
LIVRO DO PROFESSOR
positivo na equação anterior. De fato, ela é muito parecida tidos contrários): o módulo do vetor soma é igual ao
com a lei dos cossenos, mas o ângulo usado nesse caso é módulo
da diferença dos módulos dos dois vetores,
diferente. Isso ocorre porque a lei dos cossenos é definida F 1 e F 2:
para triângulos; posicionando os vetores de modo a formar
um triângulo, temos: F1
FR FR = F1 + F 2
α F2 FR FR = F1 − F2
F2 F1
Nesse caso, a direção e o sentido do vetor soma coinci-
FR2 = F12 + F22 − 2⋅F1 ⋅F2 ⋅cos α (1) dem com a direção e o sentido do vetor de maior módulo ( F1).
Lei dos cossenos
C. Somas máxima e mínima
Ao usarmos a regra do paralelogramo, temos o ângulo θ,
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1
para o ângulo de 0°, e o mínimo módulo do vetor soma ocorre Sabemos que a soma de dois vetores perpendiculares en-
para o ângulo de 180°. tre si resulta num vetor soma, como mostra a figura a seguir.
221
Para θ = 0°:
F1 F2
F1 FR
FR F2
Física
FR máx = F1 + F2
Para θ = 180°: Com base nessa figura, podemos fazer o processo inver-
so ao da adição de dois vetores perpendiculares entre si, ou
F1 seja, dado um vetor, podemos decompô-lo em dois outros ve-
tores perpendiculares entre si. Esse processo é denominado
decomposição vetorial.
F2 FR y
x
APRENDER SEMPRE 18
99
da partícula
para os ângulos formados entre os ve- os eixos x e y.
tores d1 e d2 de 0°, 90° e 180°;
b. o intervalo das possíveis intensidades do desloca- y
mento vetorial
resultante caso o ângulo entre os
vetores d1 e d2 seja desconhecido.
Resolução
a. Para um ângulo de 0º, os deslocamentos possuem FR
a mesma direção e o mesmo sentido. Nesse caso,
temos:
d = d1 + d2 → d = 12 + 5 → d = 17 cm Fy LIVRO DO PROFESSOR
Para um ângulo de 90º, os deslocamentos são
perpendiculares entre si. Assim:
d2 = d21 + d22 → d² = 122 + 52 → d² = 144 + 25 → θ x
d = 169 → d = 13 m
Fx
E para um ângulo de 180º, os deslocamentos pos-
suem a mesma direção e sentidos contrários. Nesse
caso, temos: Para encontrarmos os módulos dos vetores Fx e Fy, usa-
d = d1 – d2 → d = 12 – 5 → d = 7 cm mos as relações trigonométricas no triângulo retângulo:
b. Quando desconhecemos o ângulo formado entre
os vetores, dizemos, então, que o módulo do vetor cateto adjacente F
soma estará compreendido entre a diferença e a cosθ = → cosθ = X → FX = FR ⋅cosθ
hipotenusa FR
soma dos módulos dos vetores:
d1 – d2 ≤ d ≤ d1 + d2 F
cateto oposto
12 – 5 ≤ d ≤ 12 + 5 senθ = → senθ = Y → FY = FR ⋅senθ
hipotenusa FR
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7 m ≤ d ≤ 17 m
4. Produto de um número
O módulo do vetor diferença é dado por:
real por um vetor
Uma grandeza vetorial pode ser multiplicada por um nú- D2 = F12 + F22 + 2⋅F1 ⋅F2 ⋅cos α
mero real. O resultado desse produto será uma grandeza veto- α + θ = 180° → α = 180° – θ
100
d Física e Matemática
Outro modo de subtrair os dois vetores, F1 – F2, é co-
–2 d
locar ambos na mesma origem, e o vetor diferença terá ori-
2d gem no vetor que possui o sinal negativo e fim no vetor com
o sinal positivo:
O vetor 2d tem o dobro do módulo, a mesma direção e o
mesmo sentido do vetor d. Já o vetor –2d tem o dobro do mó-
F1
dulo, a mesma direção e o sentido oposto ao do vetor d.
θ
F1 – F2
5. Subtração vetorial
F2
Dados dois vetores, poderíamos desenvolver uma nova
álgebra vetorial para o cálculo da diferença vetorial; porém, Usando a lei dos cossenos, temos:
para facilitar, podemos obter a diferença vetorial a partir da (F1 – F2)2 = F12 + F22 – 2 · F1 · F2 · cos θ
soma dos dois vetores.
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221
O estudo das Ciências Naturais remonta ao início da civilização e foi-se aperfeiçoando no decorrer do tempo. No começo,
era disperso e com base apenas em observações superficiais e fragmentadas. No século XI da nossa era, eminentes pensado-
res postularam a necessidade de regras para esse entendimento. Foi a partir do século XIII, por influência do uso da Matemá-
tica, da observação e da experimentação, que a exigência de métodos precisos de investigação e explicação dos fenômenos
naturais conduziram ao método científico.
O método científico consiste de um conjunto de regras básicas para se desenvolver uma experiência com o objetivo de
produzir, corrigir e integrar conhecimento científico.
Física
Com base no empirismo filosófico (conhecimento fundamentado na observação da natureza e no uso da razão), grandes
pensadores e cientistas desenvolveram a ciência elevando o pensamento humano a um novo patamar de abrangência. No-
mes como Descartes, Bacon, Galileu, Newton, entre outros, figuram entre aqueles que desenvolveram o chamado pensamen-
to reducionista-mecanicista. Nessa visão de mundo, o universo é algo lógico e previsível, bastando ao cientista utilizar “seu
microscópio” para conhecê-lo e, a partir daí, fazer previsões a respeito do seu comportamento.
René Descartes, Francis Bacon, Galileu Galilei e Isaac Newton Ciências da Natureza e suas Tecnologias
101
LIVRO DO PROFESSOR
Com o acúmulo de uma quantidade imensa de conhecimento científico, surgiu a necessidade de segmentar esse conheci-
mento, criando-se, então, inúmeros campos de atuação da Ciência, como a Física, a Química, a Matemática, as Ciências Humanas,
a Biologia, entre outros. Com o passar do tempo, essa separação foi-se aprofundando.
No século XX, pensadores de todos os campos do conhecimento humano perceberam que seria necessário criar uma nova
abordagem científica, pois a antiga já não era suficiente para explicar muitos fenômenos. Surgiu o pensamento sistêmico. Nessa
nova abordagem, propõe-se uma nova e diferente integração dos campos da Ciência, potencializando, assim, a compreensão
humana sobre a natureza.
O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica, apenas a engloba em um nível mais elevado, no qual a aborda-
gem subjetiva das artes e o conhecimento milenar obtido pelas filosofias espiritualistas são componentes valiosos. Nessa forma
de pensar, a interdisciplinaridade encontrou campo fecundo para seu desabrochar.
Apoiada em ombros de gigantes, a ciência continua a avançar.
"Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes."
Frase escrita por Newton em uma carta para Robert Hooke, em 15 de fevereiro de 1676.
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F1
F1 120°
– F2
60°
F2 = F12 + F22 + 2 · F1 · F2 · cos 120°
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
F2
F2 =152 + 122 + 2 · 15 · 12 · ( –0,50)
F² = 189 ⇒ F ≈ 13,7 N
6. Organizador gráfico
Escalar
102
Medida mais a
unidade de medida Direção e sentido
Grandeza físicas
LIVRO DO PROFESSOR
Vetorial
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
1
Grandezas físicas: escalar e vetorial
221
Exercícios de Aplicação
01. 03.
As alternativas abaixo contêm grandezas físicas que po- Um corpo, apoiado numa superfície plana e horizontal, re-
Física
dem ser escalares ou vetoriais. Assinale a que apresenta ape- cebe a ação de uma força que o faz escorregar pela superfície.
nas grandezas vetoriais. Para entendermos o fenômeno físico descrito, é necessário
a. Força, massa e aceleração conhecermos, a respeito da força:
b. Deslocamento, força e massa a. apenas a medida e a unidade de medida.
c. Força, velocidade e deslocamento b. apenas a direção.
d. Deslocamento, densidade e velocidade c. apenas o sentido.
e. Distância, massa e densidade d. a medida, a unidade da medida, a direção e o sentido.
e. apenas a medida, a direção e o sentido.
103
Direção: vertical
Sentido: para baixo
Exercícios Extras
04. d. v = 5 m/s, na horizontal para a direita
Observe a figura a seguir. e. v = 5 m/s
para leste
Orientações ao professor
221
• Sobre o módulo
Este módulo visa, especificamente, estabelecer as diferenças entre as grandezas físicas escalares e vetoriais. Seleciona-
mos alguns pontos que merecem destaque:
1. a necessidade da colocação da unidade ao especificarmos uma grandeza física, seja ela escalar ou vetorial;
2. a comparação entre grandezas físicas só será possível quando elas forem da mesma espécie;
3. a diferença entre direção e sentido.
Física
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
104
LIVRO DO PROFESSOR
Exercícios Propostos
1
São dadas duas grandezas físicas vetoriais: F = 20 N, na São dadas duas forças: F1 = 10 N, na horizontal e para a
horizontal e para a direita; v = 20 m/s, na horizontal e para a direita, e F2 = 10 N, na vertical e para cima. Com relação a es-
221
direita. Acerca dessas duas grandezas físicas, podemos afir- sas duas forças, podemos afirmar que:
mar que: a. elas são iguais.
a. elas são iguais. b. elas têm o mesmo sentido.
b. a velocidade não é grandeza vetorial. c. elas têm a mesma direção.
c. não comparamos grandezas diferentes. d. elas são opostas.
d. a força não é grandeza vetorial. e. elas possuem a mesma intensidade.
e. elas são iguais apenas nas suas intensidades.
Física
14. PUC-RJ
10. Acafe-SC O vetor posição de um objeto em relação à origem do
Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela que com- sistema de coordenadas pode ser desenhado como mostra
pleta corretamente a afirmativa: a figura.
“Grandezas vetoriais são aquelas que necessitam de
____________, ____________,_______ e ________ para serem perfeitamente definidas.” Y (m)
12
a. valor numérico – desvio – unidade – direção
11. 4
A figura a seguir mostra dois vetores, paralelos entre si, e 2
representando duas grandezas distintas: força e velocidade.
0 X (m)
0 2 4 6
10 N
F
Calcule o módulo, em metros, desse vetor.
v a. 5,0
10 m/s b. 7,5
c. 10,0
Responda às perguntas. d. 11,2
105
a. Essas grandezas são iguais? Justifique. e. 15,0
b. Esses vetores têm o mesmo módulo? Justifique.
c. Esses vetores têm a mesma direção e o mesmo sen- 15.
tido? Justifique. Um ponto material encontra-se na origem de um sistema
cartesiano (x, y). Esse ponto material recebe a ação de uma
12. Acafe-SC força de intensidade 20 N no segundo quadrante, formando
Na natureza, a energia não pode ser criada nem destruí- o ângulo de 30° com o eixo x. Faça a representação gráfica
da. Ela simplesmente sofre transformações de uma modali- desse vetor.
dade para outra. Por exemplo, numa usina hidrelétrica, a água
represada possui energia potencial gravitacional. Ao chegar à 16.
tubulação, essa energia é transformada em energia cinética. A figura a seguir mostra um vetor força de 200 N, repre- LIVRO DO PROFESSOR
Ao atingir a turbina da usina, a energia cinética é convertida sentado no plano cartesiano x, y. Caracterize esse vetor força.
em energia mecânica. Depois disso, no gerador, a energia me-
cânica é convertida em energia elétrica. Acerca da grandeza y
física energia, é correto afirmar que:
a. é uma grandeza vetorial, portanto há necessidade de
se caracterizarem a intensidade, a direção e o sentido.
x
b. é uma grandeza escalar, portanto há necessidade de
se caracterizarem apenas a medida e a unidade.
30°
c. enquanto armazenada na represa, é uma grandeza es-
calar e, ao ganhar movimento, torna-se vetorial.
d. não é grandeza física, por não precisar de unidade de F
medida.
e. a energia mecânica é escalar, enquanto a energia elé-
trica é vetorial.
EMI-15-10
Exercícios de Aplicação
01. UEPG-PR 02.
Uma pessoa sai de sua casa para comprar pão e leite na Uma cidade planejada tem todos os quarteirões com a for-
Física
padaria. Inicialmente, ela caminha 400 m para o leste, dobra à ma geométrica de um quadrado de lado 100 m. Uma pessoa per-
esquerda e caminha mais 400 m para o norte. Logo após, vira corre um quarteirão, dobra a esquina e percorre mais um quar-
novamente à esquerda e caminha mais 100 m para o oeste, teirão. Calcule o deslocamento vetorial realizado pela pessoa.
até chegar à padaria. A distância percorrida e o vetor desloca-
Resolução
mento da pessoa são, respectivamente, iguais a:
a. 200 m e 400 m. d2 = 1002 + 1002 = 2 · 1002
b. 500 m e 900 m. d = 100 2 m
c. 800 m e 900 m.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
vetoriais.
Exercícios Extras
04. 05.
Uma pessoa inicia uma caminhada num trecho retilíneo Observe a figura a seguir:
de uma trilha percorrendo a distância de 30 m. A seguir, ela
retorna 10 m na mesma trilha e para. Do início até o momento
em que parou, a distância percorrida e a intensidade do des- a
c
locamento vetorial são, respectivamente:
a. 20 m e 40 m.
b. 40 m e 20 m. b
c. 40 m e 40 m.
d. 20 m e 20 m.
EMI-15-10
1
Orientações ao professor • Na web
221
• Sobre o módulo
Acesse: <https://phet.colorado.edu/sims/vector-
Neste módulo, procuramos estabelecer as diferenças addition/vector-addition_pt_BR.html>.
entre distância percorrida e deslocamento. Na regra do polí-
gono, é importante enfatizar que o resultado é o mesmo, inde-
Simulação que permite manipular vetores, alterando o
pendentemente da ordem dos vetores e dos significados das seu comprimento e a sua inclinação, e que apresenta a soma
operações: a = b + c e a = b + c.
de todos os vetores que foram escolhidos. Há um manual de-
Física
Como a Dinâmica está intimamente ligada ao conceito de talhado, em inglês, de como utilizar o objeto de aprendizagem
força e será assunto do próximo capítulo, sempre que possível, no site <http://phet.colorado.edu/files/teachers-guide/vec-
usar a grandeza força como exemplo na adição de vetores. tor-addition-guide.pdf>.
10. UFAM
06. UMC-SP O diagrama de corpo livre de um objeto puxado por várias
Um móvel percorre 40 km para o norte e, em seguida, 30 km forças, por meio de um piso sem atrito, está representado na
para o leste. O deslocamento resultante do móvel foi de: figura a seguir.
a. 70 km. y
b. 50 km.
c. 40 km.
d. 30 km.
e. 10 km. 3N
2N
107
07. Unopar-PR
2N x
Um estudante anda 1 km para o leste, 1 km para o sul e, 5N
em seguida, 2 km para o oeste. A intensidade do vetor des-
locamento sofrido no percurso é, em km, aproximadamente, 4N
igual a: 5N
a. 0
b. 1,0
c. 1,4
d. 3,5 A intensidade da força resultante e o quadrante em que a
e. 4,0 força se encontra são:
a. 15 N; primeiro quadrante. LIVRO DO PROFESSOR
08. b. 21 N; terceiro quadrante.
Com relação ao exercício anterior, calcule a distância per- c. 7 N; segundo quadrante.
corrida pelo estudante. d. 5 N; terceiro quadrante.
e. 21 N; primeiro quadrante.
09.
11. UFSCar-SP
Uma partícula realiza dois deslocamentos sucessivos,
d1 e d2 , tais que: Num voo intercontinental, o painel eletrônico de um avião
informa que a velocidade do avião, em relação ao ar, é de
• d1 – 8 m, vertical para cima; 900 km/h, no sentido norte. No mesmo instante, sopra um
vento com intensidade de 80 km/h, para o oeste. A velocidade
• d2 – 6 m, horizontal para a direita. do avião, em relação ao solo, deve ser, em km/h, próxima de:
a. 980
A intensidade do vetor deslocamento dessa partícula é de: b. 910
a. 2 m. c. 903
EMI-15-10
b. 6 m. d. 896
c. 8 m. e. 820
2m 32. A + C > B
8m 64. A + C = A + C
resistência do ar e. 0
9
A B
14. UEM-PR 8
Dado o diagrama vetorial a seguir, assinale a(s) alternati- 7
Posição (cm)
6
va(s) correta(s).
5
4
3
B
2
C 1
C
0
O
0 2 4 6 8 10 12 14
A Posição (cm)
01. A + C = B a. 2,4 · 102 m; 1,2 · 102 m, na direção da reta OC.
b. 2,4 · 102 m; 1,2 · 102 m.
02. B + C = A c. 2,4 · 10 m, na direção da reta OC; 1,2 · 10 m.
EMI-15-10
1
Adição vetorial: regra do paralelogramo
221
Exercícios de Aplicação
01. 03.
Duas forças de intensidades 10 N e 24 N estão num mes- Em Física, quando nos referimos à partícula, estamos fa-
Física
mo plano, atuam num mesmo corpo e formam entre si um ân- lando de um corpo de pequenas dimensões, ou seja, o tama-
gulo de 90°. Calcule a intensidade da resultante dessas duas nho desse corpo pode ser comparado a um ponto. Um ponto
forças. material recebe a ação de duas forças de intensidades iguais
a 50 N e cujas origens formam entre si um ângulo de 120°. A
Resolução
intensidade da resultante dessas forças vale:
FR2 = F12 + F22 = 102 + 242 = 100 + 576 = 676 a. nula.
FR = 26 N b. 25 N.
c. 50 N.
109
d2 = 36 + 64 + 96 · 0,5 = 148 e. Seria correta se os vetores fossem de mesma direção
d = 2 37m e mesmo sentido.
Alternativa correta: D Alternativa correta: C
Habilidade
Efetuar operações que envolvam grandezas escalares e
vetoriais.
LIVRO DO PROFESSOR
Exercícios Extras
04. 05.
O morador de um edifício entra no elevador no quarto an- Dois homens puxam horizontalmente um poste por meio
dar e desce verticalmente 12 m até o andar térreo. A seguir, de cordas, sendo o ângulo entre elas igual a 45°. Se um dos
ele caminha num trecho plano e horizontal, percorrendo uma homens exerce uma força de 750 N e o outro, uma força de
distância de 5 m até a porta do edifício. A intensidade do vetor 500 N, calcule a intensidade da força resultante.
deslocamento realizada pelo morador é: Adote cos 45° = sen 45° = 0,7.
a. 5 m. d. 17 m.
EMI-15-10
b. 12 m. e. nula.
c. 13 m.
Orientações ao professor
221
• Sobre o módulo
Este módulo aborda, especificamente, a adição de dois vetores por meio da regra do paralelogramo. Iniciar destacando a
importância da soma vetorial de duas grandezas, tais como a velocidade, no traçado da rota de um avião, levando-se em conta
a velocidade do avião em relação ao ar e a velocidade do vento. Da mesma forma, o movimento de um barco depende da veloci-
dade da correnteza.
Pontos de destaque:
Física
Exercícios Propostos
110
08.
Uma partícula realiza um deslocamento vetorial de mó-
dulo d e, a seguir, numa direção perpendicular a esse deslo-
camento, percorre outro deslocamento, cujo módulo é o triplo
do primeiro. Calcule o módulo do deslocamento resultante
desses dois deslocamentos sucessivos.
09. D C
EMI-15-10
1
C. A intensidade do vetor deslocamento e a distância percorri- d. 7 unidades e 28 unidades.
da de A até C valem, respectivamente: e. zero e zero.
221
a. 100 m; 200 m.
b. 100 2 m; 200 m. 15. Ufla-MG
c. 100 2 m; 100 2 m. Dois automóveis, A e B, partem do ponto P e afastam-se
d. nula; 100 2 m. em linha reta com a mesma velocidade v, conforme figura. Sa-
e. 200 m; 100 2 m. bendo-se que a velocidade em que um observa o outro tem
módulo v, então o ângulo θ vale:
11.
Física
Uma partícula realiza dois deslocamentos sucessivos
de 10 m e 12 m. O deslocamento vetorial resultante é de
2 31 m. Nessas condições, o ângulo formado entre as ori- B v
gens desses dois vetores deslocamentos é de:
a. 0° θ v
b. 45° P
c. 60° A
d. 90°
111
a. 3
b. 6 θ
c. 9
d. 15
e. 27 B
14. Cefet-PR
Quatro vetores, a, b, c e d, de módulos iguais a 7 unidades
cada um, assumem, numa primeira situação, o aspecto indi-
cado no diagrama vetorial a seguir. Numa segunda situação,
invertemos o sentido de um deles. A resultante, na primeira LIVRO DO PROFESSOR
e segunda situações, terá módulo, respectivamente, igual a: B
a. −
A
b
A
b. −
a c B
c. − A ⋅ B
d
d. − A ⋅ B
a. 28 unidades e zero.
b. zero e 14 unidades.
EMI-15-10
Exercícios de Aplicação
01. 02.
Um corpo de pequenas dimensões recebe a ação de ape- Dois vetores velocidades de intensidades iguais a 10 m/s
Física
nas duas forças de intensidades 10 N e 15 N. Assinale a alter- têm suas origens formando-se um ângulo entre si de 60º. Cal-
nativa que representa uma possível intensidade da resultan- cule a intensidade do vetor diferença entre eles.
te dessas duas forças. Resolução
a. nula d. 6 unidades θ = 180° – α = 180° – 60° = 120°
b. 1 unidade e. 26 unidades v2d = v21 + v22 + 2 · v1 · v2 · cos θ
c. 3 unidades
v2d = 102 + 102 + 2 · 10 · 10 (– 05) =
Resolução
= 100 + 100 – 100 = 100
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
03. UFV-MG
As componentes x e y da velocidade de um automóvel são, respectivamente, – 20 km/h e + 20 km/h. O diagrama que ilustra
a orientação correta do vetor velocidade do automóvel v é:
a. y c. y
V
60°
x
112
x 60°
V
b. y d. y
V
LIVRO DO PROFESSOR
45°
x 45° x
V
Resolução
vx = – 20 km/h
c. Seria correta se vx > 0, vy < 0 e o ângulo fosse de 45°.
vy = +20 km/h
d. Seria correta se vx > 0 e vy < 0.
vx < 0 e vy > 0 ⇒ o vetor velocidade está no segundo qua-
drante. Alternativa correta: B
As duas componentes da velocidade possuem o mesmo Habilidade
valor em módulo. Então, o ângulo formado entre o vetor velo- Efetuar operações que envolvam grandezas escalares e
cidade e um dos eixos é de 45°. vetoriais.
EMI-15-10
1
04. 05.
221
Uma partícula move-se num trecho plano, horizontal e Os dois vetores deslocamentos de uma partícula têm
retilíneo. Nesse trecho, o vetor deslocamento dessa partícula intensidades de 12 m e 16 m. Com relação à intensidade do
possui intensidade de 20 m. A componente ortogonal desse vetor deslocamento resultante, dê a soma dos números dos
deslocamento no eixo x vale 10 3 m. O ângulo que o vetor itens corretos.
forma com o eixo x vale: 01. Será sempre 20 m.
a. 0° 02. Poderá ser 20 m.
b. 30° 04. Nunca poderá ser nulo.
Física
c. 45° 08. O mínimo valor é 4 m.
d. 60° 16. O máximo valor é 20 m.
e. 90° 32. Poderá ter valor de 25 m.
Seu espaço
113
Acessar: <http://www.sbfisica.org.br/
modo que o aluno possa alterar os valores de x e y por
fne/Vol10/Num1/a08.pdf>.
meio das flechas e descobrir, a partir daí, as coordenadas
Essa atividade é um jogo muito criativo, que utiliza os do vetor do primeiro quadro.
conceitos de vetores e o raciocínio lógico para vencer uma
corrida usando apenas caneta e papel. Seria interessante fi- Acessar: <http://faraday.physics.utoronto.ca/PVB/
nalizar o assunto de vetores com essa brincadeira. Harrison/Flash/Vectors/Subtract2Vectors.html>.
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Uma partícula recebe a ação de uma única força cons-
tante de intensidade F = 120 N. A decomposição dessa força
resulta em duas componentes ortogonais de forma que suas
06. intensidades são uma o dobro da outra. Calcule as intensida-
Duas únicas forças de intensidades diferentes de zero des dessas componentes.
atuam simultaneamente sobre um ponto material. A intensi-
dade da resultante dessas duas forças será máxima quando 12.
Física
o ângulo entre elas for: Dois vetores têm a mesma direção, sentidos opostos e
a. 0° d. 90° módulos 3 e 4, respectivamente. A diferença entre esses ve-
b. 45° e. 180° tores tem módulo igual a:
c. 60° a. 1
b. 5
07. c. 7
No plano cartesiano (x, y) a seguir, está representado um d. 12
vetor força F de intensidade 20 N, que forma um ângulo de 30° e. 6
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
F2 = 5 N
F1 = 10 N
M F3 = 6 N
Q θ
x
LIVRO DO PROFESSOR
θ
N
1
3 sultante será dada por:
b. 1 FR = ( −F1 + F3 ⋅cos θ)2 + (F2 + F3 ⋅senθ)2
221
c. 7
d. 3 02. Para θ = π , a intensidade da força resultante será
2
dada por: FR = 5 ⋅F .
16. UEPG-PR
Na figura a seguir, três forças de mesma intensidade 04. Para θ = π, a intensidade da força resultante será
Física
agem sobre uma partícula. F1 e F2 têm orientações fixas, en-
quanto a orientação de F3 é definida segundo um ângulo for- dada por: FR = 5 ⋅F .
mado com a direção horizontal. Com relação à força resultante
sobre a partícula, assinale o que for correto. 08. Para θ = 3π , a intensidade da força resultante será
2
dada por: FR = F.
F2 16. Para θ = 2π, a intensidade da força resultante será
115
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-10
Leis de Newton I 2
117
LIVRO DO PROFESSOR
2
segunda rampa, maior seria a distância percorrida pela boli- embalagem que contém um kilograma de massa, estamos
nha. No entanto, ela parava numa altura próxima à da partida. aplicando na embalagem a força equivalente a 10 N.
221
SAULO MICHELIN
Na ausência de atrito, a bolinha rola pela rampa até atingir, do
Física
outro lado, uma altura idêntica àquela do lançamento.
119
Normalmente, o conceito de força é associado ao ato Um dos aparelhos usados para medir a força é o dinamô-
de puxar ou empurrar um objeto. Na Física, esse conceito é metro, constituído de uma mola que sofre deformação ao ser
um pouco mais amplo. A força corresponde ao fruto da in- puxada (tracionada).
teração entre dois corpos, ou seja, o resultado da interação
entre eles. De acordo com esse conceito físico, entende-
SAULO MICHELIN
mos que um corpo isolado não sofre efeitos de forças. Em
resumo, para a existência de uma força, devemos ter dois
corpos interagindo.
Na figura seguinte, temos a ilustração de uma pessoa
puxando uma caixa apoiada no solo por meio de uma corda.
LIVRO DO PROFESSOR
F
Dinamômetro: medidor de força
unidade, 1 N (um newton) equivale à força necessária para no corpo, mas, sim, a soma vetorial de todas as forças nele
sustentar, em repouso, em uma das mãos, um corpo de mas- aplicadas. Dessa forma, a resultante das forças é a única que
uma importância muito grande no estudo da dinâmica, pois O equilíbrio estático ocorre quando os corpos estão
podemos substituir o sistema de forças por uma única força, em repouso, e não necessariamente parados. Um corpo
221
que proporciona o mesmo efeito que todas as forças juntas. em repouso está parado. Nem todo corpo parado estará em
Em símbolos, escrevemos: repouso. Por exemplo, quando um automóvel encontra-se
estacionado na garagem, ele está parado e em repouso em
relação à terra. Uma bola lançada verticalmente para cima,
FR = F1 + F2 + ... + Fn
no ponto mais alto da sua trajetória, estará momentanea-
mente parada, mas não em repouso. Nesse ponto, ela para
e retorna, pois apresenta aceleração gravitacional.
APRENDER SEMPRE 21
Física
v
F2
F3
F1
Se o vetor velocidade for constante e diferente de
zero, o corpo estará em equilíbrio dinâmico.
F4
A. Inércia
Um automóvel em repouso, num trecho plano e horizon-
tal, permanecerá em repouso mesmo se o freio de mão não
estiver acionado. Um automóvel em movimento, também
Resolução num trecho plano e horizontal, ao ser desligado o motor, e não
Efetuando a soma por eixos: se acionar o freio, seguirá em movimento e, dependendo da
FRx = F1x + F2x + F3x + F4x = 6 + 2 – 3 – 1 = 4 N velocidade, percorrerá um longo trecho até parar. Neste caso,
FRy = F1y + F2y + F3y + F4y = 0 + 3 + 3 – 3 = 3 N o automóvel para em razão dos atritos. Na ausência do atrito,
Como as direções x e y são perpendiculares entre si, o automóvel seguiria indefinidamente em movimento retilí-
então: neo e com velocidade constante. Associamos a essas duas
F2R = F2Rx + F2Ry ⇒ F2R = 42 + 32 ⇒ F2R = 16 + 9 = 25 situações o termo inércia.
120
FR = 5 N
Inércia é a tendência dos corpos de perma-
necerem nos seus estados naturais de equilí-
2. Primeira Lei de Newton brio. Todo corpo em repouso tende a permane-
Vimos que um corpo pode receber a ação simultânea de cer em repouso e todo o corpo em movimento
várias forças e que a força resultante realiza o mesmo efeito tende a permanecer em movimento retilíneo e
que todas as forças aplicadas no corpo. Essa força resultante uniforme (MRU).
pode ser nula ou diferente de zero.
Se a resultante das forças aplicadas num corpo é nula, Para vencer a inércia dos corpos, é necessário que eles
dizemos que ele está em equilíbrio. Isso significa que o ve- recebam a ação de forças que modifiquem seus estados na-
LIVRO DO PROFESSOR
tor velocidade é constante, ou seja, a aceleração do corpo turais (repouso ou movimento). Por exemplo, para frear um
é nula. automóvel, o motorista aciona o pedal do freio. Nesse caso,
A resultante das forças aplicadas em um corpo será nula forças de atrito atuarão nas rodas e nos pneus para vencerem
em duas situações: a inércia do carro, ou seja, a tendência dele de seguir em mo-
• primeira: o corpo encontra-se num local muito distan- vimento retilíneo e uniforme.
te de qualquer astro e outros corpos, de modo a não Motorista e passageiros de um automóvel devem usar o
interagir com nenhum deles; cinto de segurança. A função desse acessório é inercial, ou
• segunda: o corpo recebe ação de forças, porém a seja, vencer a inércia dos corpos. Numa frenagem brusca, ou
soma vetorial delas é zero. numa colisão, todos os ocupantes do carro tendem, em razão
Dependendo do vetor velocidade do corpo, o equilíbrio da inércia, a seguir em movimento retilíneo e uniforme. Sen-
pode ser de dois tipos: estático ou dinâmico. do assim, se não estiverem utilizando o cinto de segurança,
O equilíbrio é dito estático quando o corpo se encontra os passageiros, inclusive crianças, na situação mencionada,
em repouso em relação ao referencial inercial: chocar-se-ão contra o para-brisa, ou serão lançados para fora
do carro. Já se estiverem utilizando o equipamento, permane-
v = 0 (em relação à terra) cerão dentro do veículo, pois esse acessório vence a inércia
EMI-15-10
2
221
Física
A falta do uso do cinto de segurança, em um acidente, pode ser fatal.
LUCIANO OLIVEIRA
Nas curvas, também temos a tendência de seguir em movimento retilíneo e uniforme. Por exemplo, a derrapagem de um
carro numa curva ocorre em razão da propensão de ele seguir em movimento retilíneo e uniforme.
Nas curvas, para velocidades dentro do limite de segurança, a força que os pneus trocam com o solo (atrito) vence a inércia
do carro, e ele consegue descrevê-la. Velocidades acima da máxima permitida podem propiciar a derrapagem, ou seja, se os
pneus não conseguirem trocar forças suficientes para vencer a inércia do carro, ele seguirá em movimento retilíneo e uniforme.
LUCIANO OLIVEIRA
121
LIVRO DO PROFESSOR
As curvas devem ser percorridas com velocidades dentro do limite de segurança indicado pelas placas sinalizadoras.
LUCIANO OLIVEIRA
EMI-15-10
Em velocidades acima do limite permitido, o atrito dos pneus com o solo pode não ser suficiente para que o carro descreva a curva.
gum ele é arremessado para fora da curva. Se o atrito for su- Como FR = 0, o corpo está em equilíbrio, podendo estar em
ficiente, o carro faz a curva e, caso contrário, ele segue em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme.
movimento retilíneo e uniforme.
tilíneo uniforme.
Para um referencial não inercial (cilindro girando), a
água sai afastando-se do centro da curva, daí a centrifuga-
B. Lei da inércia ção.
Até o momento, sabemos que a soma vetorial de todas
SADDOGGDESIGN / SHUTTERSTOCK
as forças aplicadas em um corpo determina a força resultante
(vetor soma), que pode ou não ser nula. Temos, então, dois
casos a considerar:
• se a força resultante é nula, dizemos que o corpo se
encontra em equilíbrio (o corpo pode estar em repou-
so ou em movimento retilíneo e uniforme);
• se a força resultante é diferente de zero, então o corpo
se encontra em movimento acelerado.
A Primeira Lei de Newton – a lei da inércia – vale para os
corpos em equilíbrio. De acordo com Newton:
Assim, temos:
FR = 0 ⇒ ponto material em equilíbrio (repouso ou movi-
mento retilíneo e uniforme).
Exercício resolvido
Um corpo de pequenas dimensões encontra-se sob a
ação de três forças, conforme indicação na figura seguinte.
LIVRO DO PROFESSOR
2
corpo. Então:
Curiosidade
FR No estudo da Física moderna, aquela desenvolvida
221
= m ⇒ FR = m⋅a
a a partir de 1905, a massa de um corpo não é constante,
ou seja, ela varia conforme a variação da sua velocidade.
m Porém, a variação da massa do corpo só é percebida para
FR velocidades extremamente altas, da ordem da velocidade
da luz no vácuo.
a O estudo das partículas subatômicas acontece nos
Física
Um corpo de massa m, sob a ação de uma força resultante grandes aceleradores de partículas, como no LHC (Grande
diferente de zero, apresenta movimento acelerado. Colisor de Hádrons), que são túneis de vários quilômetros
de comprimento, onde campos elétrico e magnético ace-
No Sistema Internacional de Unidades, temos: leram as partículas. Nesses aceleradores de partículas,
FR → N (newton) é sentido o aumento das suas massas. À medida que au-
m → kg (quilograma) menta a velocidade de uma partícula, sua massa também
a → m/s2 aumenta. Teoricamente, se a velocidade de uma partícula
atingisse a velocidade da luz, sua massa seria infinita. Por
A. Massa
A massa é uma grandeza física
escalar
e sempre positiva.
Nessas condições, os vetores F R e a possuem a mesma di-
reção e o mesmo sentido.
A massa é uma característica de cada corpo e pode ser
definida como: MAXIMILIEN BRICE, CERN / SCIENCE PHOTO LIBRARY / SPL DC / LATINSTOCK
123
Massa é uma medida quantitativa
da inércia de um corpo.
APRENDER SEMPRE 22
De um modo mais fácil para entender, podemos dizer
que a massa mede a dificuldade que encontramos para ven- 01.
cer a inércia de um corpo. Por exemplo, o módulo da força A velocidade de um pequeno corpo de massa 4 kg
para frear uma bicicleta é muito menor que o módulo da for- aumenta uniformemente de 36 km/h para 72 km/h em 5
ça para frear um caminhão carregado. Por isso, dizemos que segundos. Calcule a intensidade da resultante das forças
a inércia do caminhão é muito maior, ou seja, sua massa é aplicadas nesse corpo.
muito maior que a da bicicleta. Resolução
No estudo da Física newtoniana, consideramos a massa vo = 36 km/h = 10 m/s LIVRO DO PROFESSOR
de um corpo como sendo constante, qualquer que seja o lu- v = 72 km/h = 20 m/s
gar em que esse corpo se encontra e qualquer que seja a sua m = 4 kg
velocidade. ∆t = 5 s
A aceleração do movimento é dada por:
v − v 0 20 − 10 10
a= = = = 2 m / s2
∆t 5 5
E a intensidade da força resultante vale:
FR = m · a = 4 · 2 ⇒ FR = 8 N
EMI-15-10
Exercícios de Aplicação
01. PUC-MG 03. FASM-SP
Duas forças, de 5 N e 7 N, atuam no mesmo ponto de Ao contrário do que julga o nosso senso comum, o deslo-
Física
um corpo. Se o ângulo entre as forças variar de 0 grau a camento de um objeto no espaço não exige necessariamente
180 graus, nessa ordem, o módulo da força resultante irá a ação de uma força resultante. Se ele estiver, por exemplo,
variar de: em um plano horizontal, sem atrito e/ou resistência de qual-
a. 0 a 12 N. quer espécie, em movimento retilíneo e com velocidade cons-
b. 12 N a 2 N. tante, seu movimento continuará sem ação de força resultan-
c. 2 N a 12 N. te. Essa característica dos corpos materiais é chamada de:
d. 12 N a 0. a. dualidade.
b. viscosidade.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Resolução
c. inércia.
Para um ângulo de 0º:
d. uniformidade.
FR = F1 + F2 ⇒ FR = 5 + 7 ⇒ FR = 12 N
e. impenetrabilidade.
E para um ângulo de 180º:
FR = F2 – F1 ⇒ FR = 7 – 5 ⇒ FR = 2 N
Alternativa correta: B Resolução
A característica citada é denominada inércia.
Alternativa correta: C
Habilidade
Avaliar os efeitos da inércia no movimento ou no repouso.
02.
Duas forças, F1 = F2 = 100 N, agem simultaneamente em
um corpo. Se elas possuem a mesma direção, mas sentidos
contrários, podemos afirmar que o corpo:
124
a. está em equilíbrio.
b. apresenta movimento retilíneo e uniforme.
c. está em repouso.
d. apresenta movimento acelerado.
e. está em equilíbrio dinâmico.
Resolução
A força resultante no corpo é zero, pois as forças aplicadas
possuem o mesmo módulo, a mesma direção, mas sentidos
contrários. Sendo FR = 0, o corpo estará em equilíbrio, podendo
LIVRO DO PROFESSOR
2
04. PUC-RJ 05.
221
Considere as seguintes afirmações a respeito de um pas- Um corpo se move com velocidade constante sobre uma
sageiro de um ônibus que segura um balão amarrado por um superfície retilínea em um referencial inercial. A esse respei-
barbante. to, são feitas as seguintes afirmações:
I. Quando o ônibus freia, o balão se desloca para trás. I. Não há forças atuando sobre o corpo.
II. Quando o ônibus acelera para frente, o balão fica para II. Uma única força constante atua sobre o corpo.
trás. III. A resultante das forças que atuam no corpo é nula.
III. Quando o ônibus acelera para frente, o barbante per- IV. O movimento do corpo é retilíneo e uniforme.
Física
manece na vertical. V. O corpo encontra-se em equilíbrio.
IV. Quando o ônibus freia, o barbante permanece na vertical. Assinale a alternativa correta.
Assinale a opção que indica a(s) alternativa(s) correta(s). a. Somente I, III e IV estão corretas.
a. Somente III e IV. b. Somente II e IV estão corretas.
b. Somente I e II. c. Somente III, IV e V estão corretas.
c. Somente I. d. Todas as afirmações estão corretas.
d. Somente II. e. Todas as afirmações estão incorretas.
e. Nenhuma das afirmações é correta.
125
tuações: 1) ele está segurando na alça que existe no teto do
ônibus? Ou 2) ele não está segurando em nenhuma parte fixa
do ônibus?
Na web
Link sugerido:
http://www.enciga.org/taylor/temas/planos.jar
Essa simulação mostra os planos de Galileu. Ela pode ser
usada durante a explicação da teoria, em substituição aos de-
senhos estáticos na lousa.
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-10
09. Unicid-SP
06. Vunesp O personagem fictício de nossa prova, um entregador de
A figura mostra, em escala, duas forças, a e b, atuando pizzas, tinha um imprudente costume: ultrapassava veículos
num ponto material P. e, ao fim da manobra, colocava sua moto logo à frente do veí-
culo ultrapassado, tão perto dele, que, via de regra, assustava
Física
2
estar sob a ação de forças. sultante será dada por:
16. Se a força resultante em um corpo é nula, ele está,
FR = (−F1 + F3 ⋅cos θ)2 + (F2 + F3 ⋅sen θ)2
221
obrigatoriamente, em repouso.
Física
08. Para θ = 3π , a intensidade da força resultante será
2
dada por: FR = F.
A situação ilustrada na tira de humor é devidamente 16. Para θ = 2π, a intensidade da força resultante será
explicada pela: dada por FR = F.
a. primeira Lei de Newton. Dê a soma dos números dos itens corretos.
b. segunda Lei de Newton.
127
afirmar que: e. o princípio das proporções de Galileu.
a. a discussão não é pertinente, pois, no caso, o navio se
comporta como um referencial não inercial, não afe- 16. UEPA
tando o movimento da bola. O gráfico a seguir apresenta os valores da velocidade, em
b. a discussão é pertinente, pois, no caso, o navio se m/s, de um carro de corrida em função do tempo, em segun-
comporta como um referencial não inercial, não afe- dos, em uma trajetória retilínea.
tando o movimento da bola.
c. a discussão é pertinente, pois, no caso, o navio se v (m/s)
100
comporta como um referencial inercial, afetando o
80
movimento da bola.
d. a discussão não é pertinente, pois, no caso, o navio se 60 LIVRO DO PROFESSOR
comporta como um referencial inercial, não afetando 40
o movimento da bola. 20
F1
Exercícios de Aplicação
01. 03. UERJ
A força resultante sobre um corpo de massa 70 kg é 280 Um corpo de massa igual a 6,0 kg move-se com velocida-
Física
F (N)
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Resolução 12,0
FR = m · a ⇒ 280 = 70 · a ⇒ a = 4,0 m/s²
Alternativa correta: D
∆t 1,5 − 0,5
02.
Um automóvel acelera de 0 a 108 km/h em 10 s. Sen- Habilidade
do a aceleração constante e a massa do automóvel igual a Aplicar as leis de Newton a situações diversas.
1 200 kg, determine a força resultante no automóvel nesse
intervalo de tempo.
Resolução
A aceleração do automóvel é dada por:
108 − 0
LIVRO DO PROFESSOR
∆v 3,6
a= ⇒a= ⇒ a = 3,0 m / s2
∆t 10
E a força resultante no automóvel é:
FR = m · a ⇒ FR = 1 200 · 3,0 ⇒ FR = 3 600 N
EMI-15-10
2
04. 05. UCPel-RS
221
Um automóvel desloca-se com velocidade constante em Uma partícula move-se sob a ação de uma força resultan-
uma pista horizontal. Em determinado instante, o motorista te constante na mesma direção e sentido da velocidade da
aciona os freios e o automóvel desloca-se até parar. Durante partícula. O movimento descrito pela partícula é:
o intervalo de aplicação dos freios, podemos afirmar que os a. variado.
vetores velocidade e força resultante possuem: b. uniformemente retardado.
a. mesma direção e mesmo sentido. c. uniforme.
b. mesma direção e sentidos contrários. d. curvilíneo.
Física
c. direções perpendiculares entre si. e. uniformemente acelarado.
d. direções que formam entre si um ângulo de 60º.
e. direções que formam entre si um ângulo de 120º.
Seu espaço
129
Esse texto mostra como construir um simples equipa- Atividade:
mento para demonstrar as leis de Newton. 8 – Segunda Lei de Newton
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/hand-
le/mec/8225/LeisdeNewton.pdf?sequence=1
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-10
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento a força resultante sobre o livro é nula, pois ele perma-
nece em repouso sobre ela.
04. Devido à inércia, em hipótese alguma o livro perma-
06. UECE necerá em repouso sobre a mesa.
Uma única força agindo sobre uma massa de 2,0 kg for- 08. Se a mesa movimenta-se com aceleração constante,
nece a esta uma aceleração de 3,0 m/s2. A aceleração, em o sentido da força resultante sobre o livro será da es-
m/s2, produzida pela mesma força agindo sobre uma massa querda para a direita.
Física
em uma superfície horizontal (sem atrito), atuem duas forças, tempo é, em newton, igual a:
uma na horizontal, de valor 3,0 N, e outra perpendicular à su- a. zero.
perfície, de valor 4,0 N. Se no momento em que essas forças b. 1 200
começaram a atuar no bloco este estava com uma velocidade c. 3 600
de 2m/s, após 10 segundos de atuação das forças mencio- d. 4 320
nadas anteriormente, a velocidade do bloco, em m/s, será de: e. 36 000
a. 2,50
b. 5,0 12. USF-SP
c. 8,0 Em 2011 completou-se 10 anos da queda das “torres
d. 20,0 gêmeas” em Nova York, num ataque terrorista que nem os
mais criativos diretores da indústria do cinema seriam capa-
08. FEI-SP zes de imaginar. Foram dois aviões que colidiram nos edifí-
Um foguete de massa igual a 65 toneladas possui moto- cios num intervalo de tempo de 15 minutos.
res que imprimem uma força resultante máxima de 910 kN.
Desconsiderando a variação na massa do foguete, qual é a
máxima aceleração do foguete?
130
a. 13 m/s2
b. 18 m/s2
c. 15 m/s2
d. 16 m/s2
e. 14 m/s2
09. UFG-GO
Um jogador de hockey no gelo consegue imprimir uma
velocidade de 162 km/h ao puck (disco), cuja massa é de 170
g. Considerando-se que o tempo de contato entre o puck e o
LIVRO DO PROFESSOR
2
A figura a seguir ilustra duas pessoas (representadas por do tempo.
círculos), uma em cada margem de um rio, puxando um bote
F (kN)
221
de massa 600 kg por meio de cordas ideais paralelas ao solo.
Neste instante, o ângulo que cada corda faz com a direção da
correnteza do rio vale θ = 37º, o módulo da força de tensão em
4
cada corda é F = 80 N, e o bote possui aceleração de módulo
0,02 m/s2, no sentido contrário ao da correnteza (o sentido da
correnteza está indicado por setas tracejadas).
0 15 16 t (m/s)
Considerando sen(37º) = 0,6 e cos(37º) = 0,8, qual é o
Física
módulo da força que a correnteza exerce no bote?
Imediatamente após a força cessar, o módulo da veloci-
Pessoa dade da pedra vale, em m/s:
a. 4
F Correnteza
Bote b. 5
θ c. 7
θ d. 9
e. 3
131
d. 0,8 m/s² a zero.
e. 0,5 m/s² c. a resultante das forças que atuam no MRU é igual a
zero e a resultante das forças que atuam no MRUV é
15. UPE diferente de zero.
Uma pedra de 2,0 kg está deslizando a 5 m/s da esquer- d. a resultante das forças que atuam no MRU é diferente
da para a direita sobre uma superfície horizontal sem atrito, de zero e a resultante das forças que atuam no MRUV
quando é repentinamente atingida por um objeto que exerce é igual a zero.
uma grande força horizontal sobre ela, na mesma direção e. não existem forças atuando no MRU e no MRUV.
e sentido da velocidade, por um curto intervalo de tempo.
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-10
EMI-2015-10.indb 132
Anotações
EMI-15-10
09/09/2014 11:34:00
221
AT 222
Capítulo 1.................134
Módulo 1 ..............149
M
Módulo 2 ..............152
a
Módulo 3 ..............156
sic
Fí
UÍ
Q
O
BI
O
LP
IS
HO
GE
L
FI
S
C
SO
FÍ
S
RE
149 600 000 000 metros – ou com números muito peque- a. 12,36 ∙ 10–4
nos – como o diâmetro de um próton, que mede aproxima- b. 256,376 ∙ 105
damente 0,000000000000008407metros. Para não traba- c. 0,136 ∙ 109
lharem com tantos zeros, os cientistas utilizam potências d. 80,02 ∙ 10–3
de 10. Resolução
Aplicando-se a potência de 10 nos valores citados ante- a. 1,236 ∙ 10–3
riormente, os números podem ser escritos da seguinte forma: b. 2,56376 ∙ 107
Física
d= 8,407 8,407
=
1000000000000000 1015
Assista ao vídeo sobre notação científica.
d = 8,407 ⋅ 10–15 m
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
a ∙ 10n
em que n é um número inteiro e a é um número real.
Exemplos
2. Notação científica 5,0 ∙10–3 · 3,0 · 104 = (5,0 · 3,0) · 10(–3 + 4) = 15 · 101 =
Os cientistas, de maneira geral, preferem expressar os = 1,5 · 102
números entre 0 e 10 seguidos da potência de 10. Essa ma- 12 ∙105 : 2,0 · 108 = (12 : 2,0) · 10(5 – 8) = 6,0 · 10–3
neira de expressar números é conhecida como notação cien-
tífica.
Um número estará escrito em notação científica quando APRENDER SEMPRE 24
for apresentado na forma:
a ∙10n 01.
Efetue a divisão 5,0 ⋅10
−8
em que 1 ≤ |a| < 10 e n é um número inteiro.
2,5 ⋅10−6
Dessa forma, a distância da Terra ao Sol, D = 1 496 · 108 m, Resolução
em notação científica, seria:
5,0⋅10−8 5,0 10−8
= ⋅ = 2,0 · 10(–8–(–6)) = 2,0 · 10(–8+6) = 2,0
D = 1,496 · 10 11 m 2,5⋅10−6 2,5 10−6
EMI-15-10
· 10–2
1
Em física, grandeza é um conceito que descreve quanti- dade política de cada região. Naquela época, a uniformização
tativa e qualitativamente as propriedades observadas na na- raramente ultrapassava os limites das cidades ou do país em
222
tureza. Grandeza é tudo aquilo que envolve medidas. Neste que estava sendo utilizada.
momento, pode-se medir a temperatura do ambiente e apre- Em 1791, na França, foi criado um sistema-padrão para
sentar um valor de 22 °C, por exemplo. O número 22 represen- ser usado no mundo todo, o sistema métrico decimal.
ta o valor numérico da grandeza temperatura, e o °C, a unida- Para medida de comprimento, inicialmente, definiu-se
de que foi utilizada para dimensionar essa medida. um metro como a distância entre o Polo Norte e o Equador ter-
Para iniciar o curso de Cinemática, será apresentado o restre, dividido por 107.
conceito das medidas de massa, de comprimento e de tempo, No Museu de Pesos e Medidas, em Paris, há uma barra de
Física
grandezas físicas básicas neste estudo. platina, cujo comprimento é de um metro, a qual serve como re-
ferência para o metro-padrão. Cada país utiliza uma cópia des-
A. Medidas de comprimento sa barra para se fazerem, por exemplo, as réguas e as trenas.
O conjunto de grandezas físicas é bem extenso; entre A partir de 1983, a definição de metro passou a ser a dis-
elas, podem-se citar o comprimento, a massa e o tempo como tância percorrida pela luz no vácuo, durante um intervalo de
fundamentais no estudo da Mecânica. tempo de 1/299 792 458 de segundo. A velocidade da luz no
Em virtude das características de cada povo, as grande- vácuo é c = 299 792 458 m/s.
zas eram medidas por meio de unidades distintas. No caso
137
Edifício comum Quadra de cidade Cidade grande Estado
107 m = 10 mil km 109 m = 1 milhão de km 1011 m = 100 milhões de km 1013 m = 10 bilhões de km
VADIM SADOVSKI / SHUTTERSTOCK
JUERGEN FAELCHLE / SHUTTERSTOC
LCULIG / SHUTTERSTOCK
CLA78 / SHUTTERSTOCK
K
LIVRO DO PROFESSOR
≈ diâmetro da Terra ≈ diâmetro da órbita da Lua ≈ distância entre a Terra e o Sol ≈ diâmetro do sistema
(12 700 km) (764 000 km) planetário do Sol.
≈ limite do Sistema Solar ≈ tamanho da nossa ≈ distância dos quasares. ≈ tamanho do nosso Universo
(um ano luz AL) galáxia, a Via Láctea
EMI-15-10
C. Sistemas de unidades
O sistema de unidades mais utilizado nos dias atuais é o
Sistema Internacional de Unidades (SI), antigamente chama-
do de MKS (metro, kilograma e segundo).
Essas são as unidades que mais serão utilizadas nesta
etapa do curso. No decorrer da disciplina, será estudado o
restante das grandezas físicas e suas respectivas unidades
de medida.
138
Comprimento metro m
Massa kilograma kg
LIVRO DO PROFESSOR
Tempo segundo s
Outro sistema de unidades muito usado é o CGS, cujas unidades básicas são:
Comprimento centímetro cm
Massa grama g
Tempo segundo s
EMI-15-10
1
Fator Nome Símbolo Ex.: metro Ex.: grama Ex.: litro
222
1012
tera T Tm Tg TL
109
giga G Gm Gg GL
106
mega M Mm Mg ML
103
quilo k km kg kL
102 hecto h hm hg hL
Física
101 deca da dam dag daL
100 Unidade m g L
10–1 deci d dm dg dL
10–2 centi c cm cg cL
10–3 mili m mm mg mL
10–6 micro µ µm µg μL
139
como a história do armazenamento de dados está
intimamente ligada aos múltiplos das unidades.
Antes do armazenamento digital, em 1890,
usava-se um cartão perfurado para armazenar 305 RAMAC
dados do Censo dos Estados Unidos, os quais
eram lidos por uma máquina da IBM, que se Em 1973, surgiu o Winchester, com 30 me-
tornou o que conhecemos como computador. gabytes; em seguida vieram os HDs com 500
megabytes, 1 gigabyte, 10 GB, 100 GB, até os
CLAUDIO DIVIZIA / 123RF
LIVRO DO PROFESSOR
EDHAR YRALAITS / DREAMSTIME.COM
Cartão perfurado
Selectron HD
do inglês solid-state drive). Lançado pela IBM, dade inicial de 550 megabytes; logo vieram
tem capacidade de até 4 terabytes. os CD-ROMs com 700 megabytes, os DVDs
com 4,7 gigabytes e os Blu-rays com 50 gi-
gabytes.
SCANRAIL / DREAMSTIME.COM
SSD
Por serem muito grandes, foram sendo reduzi- Em 2000, começaram a ser vendidos os
dos até 3 ½'', fabricados a partir de 1981 pela pen drives, dispositivos que usam memória
empresa Sony, que chegou a ter 1,44 megabytes. flash. Inicialmente com 8 megabytes, já ultra-
passam, hoje, os 100 gibabytes.
PHOTOPIPS'/ DREAMSTIME.COM
RVLSOFT / DREAMSTIME.COM
Disquetes
Pen drive
HAMANN, Renan. Mídias de armazenamento: 50 anos de
história. Tecmundo, 15 dez. 2009. Disponível em: e Tecnologias.
Uol notícias. Acesso em: 25 abr. 2014. Adaptado.
LIVRO DO PROFESSOR
Laserdisc
Há muitos casos em que se torna necessário converter uma unidade em outra. A atividade a seguir trabalha essas conver-
sões. Faça-a com atenção.
APRENDER SEMPRE 25
222
a. 2 h em s
b. 1 dia em min c. 540 min = 540 h = 9 h
c. 540 min em h 60
d. 28 800 s em h d. 28 800 s = 28800
h=8h
Resolução 3600
a. 2 h = 2 · 3 600 = 7 200 s
Física
A Física na História denominada metro e definida como “a déci-
141
tro e definida como “volume de um decimetro
adotados eram, muitas vezes, subjetivos. As cúbico”.
quantidades eram expressas em unidades de O litro permanece como uma das unidades
medir pouco confiáveis, diferentes umas das ou- em uso paralelamente com o SI, entretanto re-
tras e que não tinham correspondência entre si. comenda-se a utilização da nova unidade de
A necessidade de converter uma medida em volume definida como metro cúbico.
outra era tão importante quanto a necessidade Kilograma
de converter uma moeda em outra. Na verda- Definido para medir a grandeza massa, o
de, em muitos países, inclusive no Brasil dos kilograma passou a ser a “massa de um deci-
tempos do Império, a instituição que cuidava da metro cúbico de água na temperatura de maior
moeda também cuidava do sistema de medidas. massa específica, ou seja, a 4,44 ºC”. Para ma- LIVRO DO PROFESSOR
O sistema métrico decimal terializá-lo, foi construído um cilindro de plati-
Em 1789, numa tentativa de resolver esse na iridiada, com diâmetro e altura iguais a 39
problema, o governo republicano francês milimetros.
pediu à Academia de Ciência da França que Muitos países adotaram o sistema métrico,
criasse um sistema de medidas baseado numa inclusive o Brasil, aderindo à Convenção do
“constante natural”, ou seja, não arbitrária. Metro. Entretanto, apesar das qualidades ine-
Assim foi criado o sistema métrico decimal, gáveis do sistema métrico decimal – simplici-
constituído inicialmente de três unidades bási- dade, coerência e harmonia –, não foi possível
cas: o metro, que deu nome ao sistema, o litro torná-lo universal. Além disso, o desenvolvi-
e o kilograma. (Posteriormente, esse sistema mento científico e tecnológico passou a exigir
seria substituído pelo Sistema Internacional de medições cada vez mais precisas e diversifica-
Unidades – SI). das. Em 1960, o sistema métrico decimal foi
Metro substituído pelo Sistema Internacional de Uni-
Dentro do sistema métrico decimal, a uni- dades – SI, mais complexo e sofisticado que o
EMI-15-10
1
em relação a um referencial e em repouso em relação a outro despreza-se o comprimento do automóvel (3,5 m), compara-
referencial. Por exemplo, Maria está dentro de um ônibus que do com o percurso (320 000 m), pelo fato de 3,5 m ser muito
222
se movimenta a 60 km/h; João está sentado à sua frente e menor do que 320 000 m. O automóvel, nessas condições, é
Paulo está sentado fora do ônibus. considerado um ponto material.
Em relação a João, Maria está em repouso. Já em relação Um móvel pode ser considerado um ponto material em
a Paulo, Maria está em movimento. relação a um referencial e não o ser em relação a outro. Por
exemplo, um automóvel no percurso de Ribeirão Preto a
Maria São Paulo é um ponto material, porém esse mesmo veículo
fazendo manobras numa garagem não é um ponto material,
Física
porque, nesse caso, levam-se em consideração todas as di-
Paulo mensões do automóvel.
f d a f d a
g b ⇒ g b
GLEISER, Marcelo. Doponto à loucura. Folha de S.Paulo.
h e c h e c Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/
fe11079904.htm>. Acesso em: 15 maio 2014.
143
Um corpo é chamado de ponto material ou partícula
quando as suas dimensões são desprezíveis se comparadas 8. Trajetória
com o percurso executado por ele. Em caso contrário, ele é Trajetória é a curva descrita quando se representam as
considerado corpo extenso. posições ocupadas, no decorrer do tempo, por um corpo em
Considere-se um trem de comprimento 200 m, fazendo a movimento. Por exemplo, ao tirar sucessivas fotos de um cor-
travessia de um túnel de 300 m. po em movimento, pode-se traçar sua trajetória.
300 m
P
s
0
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
BUM!
1
nhecidas como marco quilométrico para identificar a posição jetória (retilínea ou curvilínea). Depende apenas das condi-
em relação à origem da rodovia. Nesses casos não se usam ções no início e no final do movimento considerado.
222
os sinais positivos e negativos e, sim, as orientações norte
e sul. Saída Chegada +
A variação de espaço de um corpo não deve ser confun- s1 s2
t1 t2
dida com a distância percorrida por ele. A variação de posição
representa o comprimento do arco entre duas posições, me-
dido na trajetória descrita, nos instantes considerados. Já a A velocidade escalar média é dada, portanto, pela razão
distância percorrida representa a distância efetivamente per- entre o deslocamento escalar e o intervalo de tempo. É muito
Física
corrida pelo corpo entre esses instantes; se houver mudança comum, no cotidiano, o cálculo da velocidade pela razão do
no sentido do movimento, elas terão valores diferentes. espaço percorrido e o intervalo de tempo; a rigor, esse calculo
A distância percorrida pode ser calculada como a soma é chamado de rapidez.
do módulo do deslocamento na ida com o módulo do deslo- Foi dito, anteriormente, que Ds pode ser positivo, negativo
camento na volta. ou nulo.
Como vm = Ds/Dt, temos: Ds > 0 ⇒ vm > 0
d = |Dsida| + |Dsvolta| Então, o móvel se desloca a favor da orientação da trajetória.
–2 –1 0 1 2 3 4 5 6 s(m) ∆s
+
s s0
Supondo que, no instante t1 = 2,0 s, o espaço ocupado
pelo corpo é s1 = – 2,0 m e, no instante t2 = 5,0 s, o corpo se Se Ds = 0 ⇒ vm = 0, o móvel permanece em repouso, ou
encontra no espaço s2 = 6,0 m. A variação de espaço desse a sua posição de chegada coincide com a de partida (o móvel
corpo no intervalo de tempo em questão é dada por: retorna em cima da mesma trajetória de ida).
Ds = s2 – s0 = 6 – 3 = 3 m
Para determinar a distância percorrida, primeiro calcu- +
145
lam-se os deslocamentos parciais. s0
Deslocamento na ida s
Dsida = –2 –3 = –5 m, em módulo
|Dsida| = 5 m 11. Rapidez
Deslocamento na volta Rapidez (R) é a razão entre a distância efetivamente per-
Dsvolta = 6 – (–2) = 8 m, em módulo corrida (d) e a variação de tempo (Dt).
|Dsvolta| = 8 m
Assim, a distância percorrida é: d
R=
d = |Dsida| + |Dsvolta| = 5 + 8 = 13 m. ∆t
b. a velocidade escalar média e a rapidez no percurso do fazendo-se a leitura direta no velocímetro do veículo. Por
C → E → D → C. exemplo, se num certo instante olhamos o velocímetro de
um automóvel e este marca 60 km/h, essa é a velocidade
A B C D E F do automóvel no instante em que olhamos (velocidade ins-
tantânea).
–2 0 2 4 6 8 10 s(m)
na ida e 2 m na volta, ou seja, d = 6 m. Assim a rapidez será: colocam-se na pista três sensores chamados de laços. Ao
se passar pelo primeiro laço, é acionado o cronômetro e, no
d 6 segundo laço, o cronômetro para; se houver excesso de ve-
R= = = 2 m/ s
∆t 3 − 0 locidade, o cálculo é refeito do segundo para o terceiro laço e
depois a câmera é acionada.
Para o item b, a velocidade escalar média no percurso
total foi:
∆s s2 − s1 2 − 2
vm = = = = 0 m/s
∆t t2 − t1 4 − 0
LIVRO DO PROFESSOR
d 0
R= = = 2 m/ s
∆t 4 − 0
L3 L2 L1
1
∆t aumentou em 2,0 m/s, sendo, então, sua aceleração escalar
3 média de 2,0 m/s2.
30,6 =
∆t
222
Sejam v1 a velocidade no instante t1 e v2 a velocidade no
∆t ≈ 0,098 s
instante t2. Assim, tem-se:
Física
ses casos, ele é chamado de instante de tempo.
Assim, define-se a velocidade escalar instantânea v 2 − v1 ∆v
como a velocidade escalar média calculada em um instante am = =
t2 − t1 ∆t
de tempo ou em um intervalo de tempo muito pequeno.
Grandezas Fisicas
147
e
Múltiplos Submúltiplos
k (103)
M (106)
C (10-2)
m (10-3) LIVRO DO PROFESSOR
G (109) µ (10-6)
T (1012) n (10-4)
*p (10-12)
comprimento
Sl Usual
SI Usual
kilograma (kg) grama (g)
tonelada (t)
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
Conceitos relativos
Física
Movimento Trajetória
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
C. Velocidade e aceleração
148
Movimento
LIVRO DO PROFESSOR
Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-15-10
1
Grandezas e unidades
222
Exercícios de Aplicação
01. c. 976 mg em g
Faça as operações matemáticas e dê a resposta em no-
0,976 g ou 9,76 · 10–1g
Física
tação científica.
a. 250 000 ⋅ 0,002
2,5 ⋅ 105 ⋅ 2 ⋅ 10–3 d. 230 000 000 µs em s
5 ⋅ 102
230 s ou 2,30 · 102s
b. 63 ⋅ 1012 ⋅ 3 ⋅ 104
4 ⋅10−2
f. 10 800 s em h
21 ⋅ 108
2,1 ⋅ 109 10 800 / 3 600 = 3 h
d. 2⋅107
4 ⋅103 03.
Um autor da área de química escreveu o seguinte texto
0,5 ⋅ 104 sobre o urânio:
5 ⋅ 103 "O urânio é um elemento químico radioativo cujo nome
se relaciona com o planeta Urano; é um elemento natural e
e. 56 ⋅ 104 + 1 200 ⋅ 102 comum, muito mais abundante que a prata. À temperatura
149
ambiente, o urânio encontra-se no estado sólido e um de
56 ⋅ 104 + 12 ⋅ 104 seus isótopos tem uma meia-vida de, aproximadamente, 700
68 ⋅ 104 milhões de anos."
6,8 ⋅ 105 O editor da revista achou mais interessante expressar
esse valor em notação científica, que ficaria igual a:
f. 94 ⋅ 10–4 – 4 ⋅ 10–3 a. 700 · 103 anos.
b. 700 · 106 anos.
9,4 ⋅ 10–3 – 4 ⋅ 10–3
c. 7,00 · 103 anos.
5,4 ⋅ 10–3 d. 7,00 · 106 anos.
e. 7,00 · 108 anos.
LIVRO DO PROFESSOR
Habilidade
02. Representar as principais unidades utilizadas nas medi-
Efetue as transformações de unidades. das de grandezas físicas.
a. 45 km em m Resolução
a. Incorreto. Milhão não é 103.
45 000 m ou 4,5 · 104 m
b. Incorreto. O número está correto, porém não está em
notação científica, e sim em potência de dez.
c. Incorreto. Está em notação científica, mas representa
b. 234 cm em m 7 mil anos.
2,34 m d. Incorreto. Está em notação científica, mas representa
7 milhões de anos.
e. Correto.
Alternativa correta: E
EMI-15-10
Os biólogos trabalham com seres e células muito peque- d. da bactéria é 10 vezes o do vírus.
nas, por isso eles devem expressar os valores usando pre- e. do glóbulo vermelho é 21 vezes o do vírus.
fixos ou notação científica. Veja alguns valores de diâmetro
comumente usados pelos biólogos. 05. Fuvest-SP
Bactéria → 5,0 micrômetros Escreva as grandezas abaixo usando múltiplos e submúl-
Vírus → 350 ·10–3 µm tiplos.
Glóbulos vermelhos do sangue humano → 7 500 nm a. 22 000 000 m
Física
Seu espaço
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
EMI-15-10
1
Da teoria, leia os tópicos de 1 a 4. 12. UEL-PR
222
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Foi sugerida, para um grupo de estudantes de astrono-
mia, uma tarefa que consistia em determinar o tempo de du-
ração da ocultação de uma estrela pelo disco da lua cheia. Os
06. Sistema COC estudantes, com o auxílio de um telescópio e um cronômetro,
Coloque os valores em notação científica. conseguiram observar tal fenômeno e fizeram as seguintes
a. 3 000 000 000 = medidas: a estrela ocultou-se exatamente às 21h54min16s
b. 532,54 = e apareceu no lado oposto do disco lunar às 22h36min48s. O
Física
c. 2520,436 = tempo de duração do eclipse da estrela foi:
d. 0,000 000 000 004 = a. 2 552 s c. 1 800 s e. 3 600 s
e. 0,000 343 = b. 5 464 s d. 2 612 s
f. 0,812 =
13.
07. Sistema COC A maior hidrelétrica do Brasil é conhecida como Usina de
Efetue as operações deixando o resultado em notação Itaipu, e que apresenta uma capacidade anual de geração de
científica. energia de 98 287 128 megawatts-hora. No mundo existem
151
b. potência instalada e à quantidade de turbinas.
09. Sistema COC c. potência instalada e à capacidade de geração de energia.
Em textos acadêmicos escritos por profissionais da d. vazão média e à potência instalada.
área de exatas, encontramos muitos números expressos e. vazão, à potência instalada e à capacidade de geração
em notação científica, que consiste em deixar o número no de energia.
formato a ∙ 10n, em que 1 ≤ |a| < 10 e n é um número inteiro.
Esse tipo de notação é usado na ciência, pois: 14.
a. o texto fica mais complexo, dificultando o entendi- Efetue as operações deixando o resultado em notação
mento por pessoas leigas. científica.
b. é mais simples para escrever números muito grandes a. 8,0 · 105 · (–2,0 · 109)
ou pequenos. b. 24 · 1011 · 6,0 · 10–20 LIVRO DO PROFESSOR
c. os cientistas não conhecem outra maneira de expres-
c. 8,0⋅10
15
sar números grandes.
d. assim é possível escrever números sem precisar colo- (2,0⋅109 )
d. 24 ⋅10
11
car as unidades de medida.
e. não utiliza casas decimais para representar os núme- 3,0⋅10−20
ros grandes. e. 8,0 · 105 + 2,0 · 106
f. 15 · 10–14 + 2,0 · 10–13
10. Sistema COC
O raio médio da Terra é cerca de 6 370 000 m. Escreva 15.
esse valor em notação científica. A distância entre o elétron e o próton no átomo de hidro-
gênio é cerca de 0,53 Å. Sendo 1 Å (angström) 10–10 m, escre-
11. Sistema COC va essa distância em metros (m), usando a notação científica.
Transforme:
a. 200 mg em kg; 16.
EMI-15-10
Exercícios de Aplicação
01. 03. ENEM modificado
A distância média da Terra ao Sol é cerca de 11 800 vezes No seu livro Diálogo, sobre os dois principais
Física
maior do que o diâmetro da Terra. De acordo com os conceitos sistemas do mundo, o ptolomaico e o coperni-
de ponto material e corpo extenso, complete a afirmação e cano, publicado em 1632, Galileu Galilei (1564-
justifique-a. 1642) analisou a queda de um corpo em um navio
a. A Terra em seu movimento de translação pode ser con- parado e em movimento, discutiu a queda de um
ponto material, pois suas dimensões
siderada um _____________________________________________________________________________ corpo do alto de uma torre, o movimento dos
são desprezíveis quando comparadas ao tamanho da
____________________________________________________________________________________________________ projéteis e o voo das aves na Terra em movimen-
trajetória.
____________________________________________________________________________________________________. to. Em toda essa discussão, Galileu utilizou o prin-
cípio da relatividade do movimento ou princípio
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
re
oP
as
lo
r
Fe
au
pin
irã
to
be
+
m
Lim
r
Sã
Po
Ca
Ri
∆s = s2 – s1 = 309 – 227
II. Incorreto: sendo a Terra o referencial é o Sol que gira
∆s = 82 km ao seu redor.
III. Incorreto: a trajetória depende do referencial. Em rela-
ção ao solo seria um arco de parábola, em relação ao passa-
geiros seria uma reta vertical.
b. a distância percorrida por esse carro em todo o trajeto. Habilidade
∆sida = 95 – 227 = – 132 km Constatar a relatividade entre repouso e movimento.
|∆sida | = 132 km Alternativa correta: A
|∆svolta| = 309 – 95 = 214 km
d = |∆sida |+ |∆svolta|
d = 132 + 214
d = 346 km
EMI-15-10
1
04. Fuvest-SP a. para um referencial situado no solo;
222
Em um dado movimento podemos determinar duas gran-
dezas físicas diferentes, o deslocamento escalar e a distân-
cia percorrida. Apesar de serem diferentes, elas poderão ter o
mesmo valor quando:
a. o corpo percorrer uma trajetória retilínea.
Fim
b. o corpo percorrer uma trajetória retilínea e inverter o
sentido do movimento.
Física
c. o corpo percorrer uma trajetória circular sem inversão
no sentido do movimento.
d. o corpo percorrer uma trajetória indo e voltando pelo
mesmo caminho.
e. o corpo percorrer uma trajetória circular e inverter o
sentido do movimento.
Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, os alunos devem desenvolver a habilidade de caracterizar o movimento e a trajetória dos corpos de acor-
do com o referencial adotado. É importante que eles tenham plena capacidade de diferenciar deslocamento escalar de distância
153
percorrida de espaço percorrido e saibam calculá-los, pois esses conceitos serão utilizados para definir velocidade escalar e
rapidez no módulo 3.
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-10
8,0
154
0 t(s)
1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
1
Dois aviões do grupo de acrobacias (Esquadrilha da Fu- des iguais.
maça) são capazes de realizar manobras diversas e deixam II. num referencial fixo em um dos atletas, a velocidade
222
para trás um rastro de fumaça. Nessas condições, para que os do outro é nula.
aviões descrevam duas semirretas paralelas verticais (perpen- III. o movimento real e verdadeiro dos atletas é aquele
diculares ao solo, considerado plano), de tal sorte que o dese- que se refere a um referencial inercial fixo nas estre-
nho fique do mesmo tamanho, os pilotos controlam os aviões las distantes.
para que tenham velocidades constantes e de mesmo módulo. Está(ão) correta(s):
Considerando o mesmo sentido para o movimento dos aviões a. apenas I. d. apenas I e II.
durante essa acrobacia, pode-se afirmar corretamente que : b. apenas II. e. I, II e III.
Física
a. os aviões não se movimentam em relação ao solo. c. apenas III.
b. os aviões estão parados, um em relação ao outro.
c. um observador parado em relação ao solo está acele- 15.
rado em relação aos aviões. A figura a seguir representa da via Marechal Rondon, cuja
d. um avião está acelerado em relação ao outro. origem se encontra na Praça da Sé, em São Paulo, com algu-
mas cidades e seus respectivos marcos quilométricos.
12. IFSC
Hoje sabemos que a Terra gira ao redor do Sol (sistema
155
mento de bomba.
queno intervalo de tempo, andam juntos para a troca do bas- b. I e II. e. I, II e III.
tão. Nesse intervalo de tempo: c. I e III.
Velocidade e aceleração
222
Exercícios de Aplicação
01. 03. ENEM
Um carro realiza uma viagem, saindo do km 20 de uma No mundial de 2007, o americano Bernard Lagat, usan-
Física
rodovia às 10h. Chega ao km 120 às 12h e imediatamente re- do pela primeira vez uma sapatilha 34% mais leve do que a
torna ao km 20, chegando às 14h. média, conquistou o ouro na corrida de 1.500 metros com um
a. Qual a velocidade escalar média desse carro? tempo de 3,58 minutos. No ano anterior, em 2006, ele havia
ganho medalha de ouro com um tempo de 3,65 minutos nos
∆s = s2 – s1 = 20 – 20
mesmos 1 500 metros.
∆s = 0 km Revista Veja, São Paulo, ago. 2008. Adaptado.
∆t = 14 – 10 = 4 h
∆s 0 Sendo assim, a velocidade média do atleta aumentou em
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
vm = =
∆t 4 aproximadamente:
v m = 0 km / h a. 1,05%
b. 2,00%
c. 4,11%
d. 4,19%
b. Qual a rapidez do carro? e. 7,00%
|∆sida| = 120 – 20 = 100 km
Resolução
|∆svolta| = 20 – 120 = 100 km
A velocidade média do atleta calculada em metros por
d = |∆sida| + |∆svolta| minuto segue:
d = 100 + 100 = 200 km
d 100
R= = 1500 1500
∆t 4 V2006 = V =
v m = 25 km / h 3,65 2007 3,58
O aumento, em porcentagem, da velocidade é dado por:
156
V
A = 2007 − 1 ·100%
V2006
02. 1500
3,58
Um carro muito badalado é o Chevrolet Camaro. Ele pos- A= − 1 ⋅100%
1500
sui um motor V8 com 556 cv e é capaz de arrancar de 0 a
100 km/h em 4 segundos. Calcule, aproximadamente, a ace- 3,65
leração média desse carro em m/s2.
A=
3,65
− 1 ⋅ 100%
LIVRO DO PROFESSOR
1
04. Encceja-SP
222
João quer viajar de trem desde a estação Brás em São Paulo até a estação de Jundiaí, no mesmo estado. Ele procurou na
internet e encontrou no sítio da companhia de trem a informação que consta no quadro seguinte.
Física
Estação Final - Jundiaí
Tempo estimado de viagem: 1 h e 50 m
CPTM
Embarque na estação Brás. Siga até Luz.
Linha D
Em um período de regime normal de operação, sendo a distância entre as duas estações igual a 120 km, o valor aproximado do
módulo da velocidade média desenvolvida no percurso é de:
157
05. Fatec-SP
Aceleração escalar constante de 5 m/s2 significa que:
a. em cada 5 m a velocidade escalar varia de 5 m/s. d. em cada 5 m a velocidade escalar varia de 1 m/s.
b. em cada segundo são percorridos 5 m. e. a velocidade escalar permanece sempre igual a 5 m/s.
c. em cada segundo a velocidade escalar varia de 5 m/s.
Seu espaço
– Sobre o módulo cas, o que será feito somente no terceiro ano, quando os alu- LIVRO DO PROFESSOR
Esse módulo visa conceituar as grandezas físicas velocidade nos tiverem mais maturidade nos conceitos. Caso se perceba
escalar média, rapidez, velocidade escalar instantânea e aceleração que a turma já está apta para o tema, pode-se ensinar esse
escalar média. O intuito é dar subsídios aos alunos para que desen- método como opcional para a resolução de problemas.
volvam a habilidade de associar a solução de problemas referentes a – Na web
transportes com o desenvolvimento tecnológico dessa área. Link sugerido: <https://phet.colorado.edu/pt/simulation/
Para que a aula não fique muito extensa, não é necessá- moving-man>
rio aprofundar esses conceitos, uma vez que serão retoma- Simulador de velocidade e aceleração com gráficos
dos nos módulos posteriores. – Experimento:
Nos exercícios de aplicação, foram dados exemplos de
questões simples para que os alunos incorporem as equa-
ções e os conceitos.
Ao se abordar o conceito de velocidade escalar instantâ- FÍSICA
nea, optou-se por uma definição mais simples, sem detalhes
de limite e derivada. Todos os exercícios de MU e MUV serão 3. Medindo velocidade
EMI-15-10
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Uma cidade foi construída de forma planejada e apre-
senta todos os quarteirões quadrados, de tamanhos
iguais e medindo 100 m cada um. Um automóvel sai de
06. UEM modificado um ponto A, que fica num dado cruzamento de duas ruas,
Sobre os conceitos de Cinemática, assinale o que for com destino a outro ponto B, que fica também no cruza-
correto. mento de duas outras ruas. Para isso, ele percorre em
01. Diz-se que um corpo está em movimento, em relação trajeto retilíneo 5 quadras, vira à direita e percorre mais
Física
àquele que o vê, quando a posição desse corpo está 2 quadras. A seguir, vira à esquerda e percorre mais 4 quadras,
mudando com o decorrer do tempo. vira à direita e percorre mais 4 quadras e, por fim, vira à direita
02. Um corpo não pode estar em movimento em relação e percorre 1 quadra chegando ao ponto B. Sabendo que o inter-
a um observador e estar em repouso em relação a ou- valo de tempo gasto nesse percurso foi de 160 s, qual foi a velo-
tro observador. cidade escalar média, em km/h, desenvolvida pelo automóvel
04. A distância percorrida por um corpo é obtida multi- para efetuar o percurso do ponto A até o ponto B?
plicando-se a velocidade do corpo pelo intervalo de a. 10,0 d. 72,0
tempo gasto no percurso, para um corpo em movi- b. 20,0 e. 90,0
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
120
110
Tempo do percurso (minutos)
100
90
80
LIVRO DO PROFESSOR
70
60
50
40
30
20
10
0
6:00
6:10
6:20
6:30
6:40
6:50
7:00
7:10
7:20
7:30
7:40
7:50
8:00
8:10
8:20
8:30
8:40
8:50
9:00
9:10
9:20
9:30
9:40
9:50
10:00
10:10
10:20
10:30
10:40
10:50
11:00
Horário de saída
Enem 2003
1
Uma placa de sinalização de uma estrada indica que o pró- b. 5 000
ximo posto de combustível está a 16 kilômetros de distância. c. 6 200
222
Se um motorista mantiver velocidade média de 80 km/h logo d. 12 200
após ter lido a placa, chegará ao posto de combustível em: e. 620
a. 3 minutos.
b. 6 minutos. 16. Enceja
c. 9 minutos. Na Astronomia, o ano-luz é definido como a distância per-
d. 12 minutos. corrida pela luz no vácuo em um ano. Já o nanometro, igual a
e. 15 minutos. 1,0·10–9 m, é utilizado para medir distâncias entre objetos na
Física
Nanotecnologia.
14. Enceja Considerando que a velocidade da luz no vácuo é igual
Um trem de carga viaja durante 2,0 h a 50 km/h, depois a 3,0·108 m/s e que um ano possui 365 dias ou 3,2 · 107s,
passa a viajar a 40 km/h durante 1,5 h e, finalmente, passa a podemos dizer que um ano-luz em nanometros é igual a:
80 km/h durante 0,5 h. Calcule a sua velocidade escalar mé- a. 9,6 · 1024
dia nesse trajeto. b. 9,6 · 1015
c. 9,6 · 1012
15. Enceja d. 9,6 · 106
159
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-10
EMI-2015-10.indb 160
Anotações
EMI-15-10
09/09/2014 11:34:53