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Aula 20
Filipe Rodrigues
Professor Adjunto
5º Semestre
6º Ano Lectivo de 2022/2023 – Semestre de Verão
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"
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2&'(
#
• Em que é a pressão média do fluido no interior da
conduta. 11
11
345
!
Onde: 345
6
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12
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Coeficiente de compressibilidade
Coeficiente de compressibilidade
• Como o volume é uma função da temperatura e da pressão,
8 será uma função dessas mesmas variáveis, ou seja:
8 8 0, & ;
• O coeficiente de compressibilidade é normalmente
determinado para a pressão média:
pA B pC B
p> 2/3 C
pA pC C
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Fator de atrito
• A velocidade de escoamento de fluidos compressíveis em
condutas poderá variar de valores muito baixos em sistemas
de baixas pressões (BP) até valores apreciáveis em sistemas
de transmissão de gás a altas pressões (AP);
• Escoamentos com velocidade reduzida têm frequentemente
propriedades de escoamento laminar e quando as
velocidades são elevadas o escoamento é completamente
turbulento;
• Contudo a maioria dos sistemas de distribuição de gás
operam na região parcialmente turbulenta;
• Na região laminar o coeficiente de atrito é função do número
de Reynolds Re e define-se pela relação de Hagen-Poiseuille:
D 15
E
15
Fator de atrito
• Substituindo na equação geral do escoamento obtém-se a
equação de Hagen-Poiseuille para o escoamento laminar;
• No escoamento turbulento o fator de atrito f depende do
número de Reynolds e da rugosidade relativa das paredes do
tubo;
F
• A rugosidade relativa das paredes do tubo é:
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Fator de atrito
• De acordo com os trabalhos de Wilson e Ellington (1958) a
região de escoamento turbulento poderá ser separada para
qualquer rugosidade relativa em duas partes:
− Uma para a qual o fator de atrito depende somente do número de
Reynolds (região parcialmente turbulenta) e é determinada pela
equação implícita:
JK E L, M 2300 G ;H G 107
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Fator de atrito
• Nas regiões parcialmente turbulenta e turbulenta o fator de
atrito deverá ser corrigido de forma a introduzir o efeito de
forças adicionais de arrasto devidas a juntas de soldadura,
acessórios, impurezas, ferrugem e incrustações no interior
dos tubos;
• Para proceder a esta correção introduziu-se um fator de
eficiência ξ que varia entre 0,7 e 1,0 para a maioria das
condutas de gás;
• O valor de 1,0 representa uma eficiência ideal ou seja quando
as paredes interiores do tubo são perfeitamente lisas e estão
completamente limpas;
• O valor de 0,8 é utilizado para tubos novos não lisos; 18
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Fator de atrito
• O valor de 0,7 aplica-se a tubos de aço velhos.
Q
R E J
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Número de Reynolds
• Para os fluidos compressíveis a expressão mais apropriada
para o número de Reynolds é:
E
S
• Nos casos dos fluidos compressíveis, e atendendo à equação
de continuidade, é usual, referir o produto da velocidade pela
densidade ao estado normal, então:
E
S
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Número de Reynolds
• O caudal normal (n) poderá ser apresentado em função do
caudal volúmico, em (TM7n9/ ) e ter-se-á:
r V ×π × D2 r 4 × Q& × ρ n
Q& = V × A = ∴V =
4 π × D × µ × 3600
q&vn ρn
Re = 353,7
106 µ D
• ou em termos de caudal mássico VW 7XY/Z9, e ter-se-á:
m& &
m
Re = 353, 7 ou Re = 353, 7
10 µ D
6
10 υ ρ D
6
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Equações empíricas
Equação de Lacey
• Esta equação aplica-se a condutas que funcionam com as
pressões manométricas compreendidas de 0 - 75 mbar.
,P L_D
!
com p em mbar; D em mm, L em m; obtém-se Qn em m3/h.
• O valor de ^ a utilizar nesta equação é determinado pela
equação de Unwin´s:
L, LLDD
L, P 22
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Equações empíricas
Equação Polyflo
• Esta equação é utilizada para redes de média pressão
manométrica a operar entre 0,075 e 7,0 bar.
P, P L_D
!
com p em bar e Qn em m3/h.
• O valor de ^ a utilizar na equação é determinado pela
equação:
, MM6 EL,LP Q
23
23
Equações empíricas
Equação de Panhandle
• Esta equação aplica-se para pressões que operam com
pressões manométricas superiores a 7,0 bar.
P, P L_D
_D
!!
com p em bar e Qn em m3/h.
, 6P EL,LPM Q
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2 2 ƒ LZ Q 2 vn ρ r
p1 - p2 = 17,8
( 100 D )
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• Onde:
p1 e p2 pressões na origem e na extremidade, absolutas em bar;
S (ou dr) densidade do gás relativamente ao ar;
Leq comprimento do troço (+20% p/ perdas de carga) em m;
Q caudal em m3(st)/h à temperatura de 15º C e 1013 mbar;
D diâmetro da conduta em mm.
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M. LL ! ,6 _D,6
Onde:
p1 e p2 pressões na origem e na extremidade, absolutas em mbar.
• A equação de Renouard simplificada é válida para os casos em que:
a
G 150 e;
b
a
;H 0 G 2 10d (fórmula de Kowarski)
b
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p2 = p1 + ρ gh = p1 + γ h
Onde:
P1 – pressão de entrada;
P2 – pressão de saída. (N/m2 ; Pa)
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h – Altura geométrica (m)
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p1 − p2 = ( ρ gás − ρ ar ) g ∆h = ( γ gás − γ ar ) ∆h
• Introduzindo então a energia de posição da equação de Bernoulli,
aplicado a duas secções de uma tubagem que transporta um fluido,
traduz em termos analíticos o princípio da conservação da energia e
resulta na fórmula mais geral:
LV 2 ρ
p1 − p2 = f ± gh ( ρ gás − ρ ar )
2D
• A equação permite constatar que a variação de energia (perda)
ocorrida de montante a jusante da tubagem, é devida à variação de
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pressão.
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Redes de Ar Comprimido
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− 2º Processo
Fixa-se o limite para a perda de carga e calcula-se o diâmetro
correspondente.
Adota-se o diâmetro comercial imediatamente superior.
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D
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Dimensionamento de redes de
ar comprimido
Exercícios Práticos
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Problema 8.1
1ª Solução – Equação Geral
D = 0,038 m
3,5 VB 7~9⁄V•~
Q = 3,5 m3(n)/min tn|'}
8 •/‚ 60 ƒ⁄V•~
0,00728 VB ⁄ƒ
p = 7 bar (8 bar(a))
• A velocidade de escoamento determina-se por:
4 t 4 7,28 10_B
: 6,42 m/s
u vC u 0,038C
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Problema 8.1
1ª Solução – Equação Geral
1,294 × 10 −5 1,294 × 10 −5
α = 5 ,07 × 10 −4 + = 5 ,07 × 10 −4 + = 8,475 × 10 −4
D 0 ,038
Q2 × L× ρ × g
Aplicando a equação geral: h f = 3,25 × 10 −5 × α ×
D5
0 , 00728 2 × 100 × 9, 632 × 9, 81
h f = 3, 25 × 10 −5 × 8, 475 × 10 −4 × = 0 , 174 bar
0 , 038 5
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Problema 8.1
2ª Solução – Equação Atlas Copco
Q 1,85 × L 3,5 1 ,85 × 100
h f = 82970 × = 82970 × = 0 ,133 bar
D5 × p i 38 5 × 8
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Problema 8.2
Resolução
• À pressão de 7 bar, o caudal de ar é de:
&A :A 1
:C 35 4,37 VB ⁄V•~ 0,073 VB ⁄ƒ
&C 8
1,294 × 10 −5 1, 294 × 10 −5
α = 5 ,07 × 10 −4 + = 5 ,07 × 10 −4 + = 6 , 36 × 10 −4
D 0 ,10
ρ0º C;1 bar = 1,2922 kg/m3
8 1,2922 273,15
ρ30º C;8 bar= 303,15 1
9,31 X Y⁄VB
Q2 × L× ρ × g 0 , 073 2 × 200 × 9, 31 × 9, 81
h f = 3,25 × 10 −5 × α × = 3, 25 × 10 −5 × 6 , 36 × 10 −4 × = 0, 201 bar
D5 0 , 10 5
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2º Processo
• Cálculo do diâmetro uma vez fixada a perda de carga
admissível
Q2 × L × ρ × g
D = 5 3,25 × 10 −5 × α ×
hf
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54
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Problema 8.3
Resolução
• O caudal de ar à pressão de 6 bar manométrico é de:
5
t 12 2 1 25,2 VB 7~9/V•~
100
55
Problema 8.3
Resolução
7 1,2922 273,15
ρ30º C;7 bar = 8,150 X Y⁄VB
303,15 1
Q2 × L× ρ × g
h f = 3,25 × 10 −5 × α ×
D5
0 , 06 2 × 150 × 8, 150 × 9, 81
= 3, 25 × 10 −5 × 6 , 33 × 10 −4 × = 0 , 079 bar 56
0 , 1023 5
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