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DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES
Circuitos Elétricos
Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1
Ano letivo 2022/2023 © André Mendes
Circuitos Elétricos ‐ Aula nº 1
• Sumário:
• Apresentação do programa da unidade curricular e método de avaliação
• Revisão de alguns conceitos
• Métodos de Análise de Circuitos
• Método das tensões nos Nós
• Método das correntes nas malhas
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Método de Avaliação
• A avaliação distribuída ao longo do semestre é constituída por :
• avaliação em sala de aula: 15%;
• questões sobre a componente laboratorial incorporadas na avaliação geral (frequências
e exame): 20%
• Data da 1ª frequência: 2 de Novembro
• A 2ª frequência é realizado na data de exame de época normal.
• Exame de recurso (17 Valores)
• Nota: É permitida a consulta de uma folha A4 manuscrita na avaliação de
frequência e exame (excluída na avaliação em sala de aula).
• Não são permitidas fotocópias
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Programa de Circuitos Elétricos
• Topologia de circuitos elétricos e técnicas de análise de circuitos em Corrente
Contínua.
• Capacidade, Indutância.
• Circuitos RL, RC e RLC em regime transitório, alimentados por fontes DC.
• Análise sinusoidal em regime permanente.
• Potências em regime sinusoidal.
• Compensação do Fator de Potência.
• Circuitos em ressonância
• Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados.
• Redes de dois portos.
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Bibliografia
• Jaime Batista dos Santos (2016)‐ ANÁLISE DE CIRCUITOS
ELÉCTRICOS, Publindústria, Porto, 2016
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Revisão de alguns conceitos
• Exercício Leis de Kirchoff:
• Qual o valor da corrente IT?
• Qual o valor da tensão v1?
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Revisão de alguns conceitos:
Quantos ramos? 3
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Revisão de alguns conceitos
Quantos nós tem o circuito? 4
Quantas malhas? 3
Quantas ramos? 6
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Revisão de alguns conceitos
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Método das tensões nos Nós
• Objetivo
• Determinar a tensão de todos os nós
• Metodologia caso não existam fontes de tensão
1. Selecionar o nó de referência (ou terra) e identificar os restantes
2. Aplicar a lei de corrente de K para os nós de não‐referência
3. Usar a lei de ohm para calcular as correntes nos ramos
4. Resolver o sistema de equações para obter a tensão nos Nós.
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Método das tensões nos Nós
• Exemplo
• Nó 1:
• Nó 2:
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Método das tensões nos Nós
• Metodologia caso existam fontes de tensão
• Caso a fonte esteja ligada entre um nó e a
referência fica estabelecida a tensão desse
nó.
• Caso a fonte de tensão (dependente ou
independente) esteja ligada entre 2 nós não‐
referência, esses 2 nós formam um supernó.
1. Retirar a fonte de tensão do circuito
2. Aplicar a lei de corrente e de tensão de
K no supernó
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Método das tensões nos Nós
• Exemplo com supernó
KCL:
KVL: KCL
KVL
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Aula 3 – Método das correntes nas malhas
• O método da corrente das malhas não usa as correntes dos elementos
• Reduz o número de equações a resolver.
• Só é aplicado em circuitos planares
• Um circuito planar é aquele que pode ser desenhado num plano
sem que se verifiquem cruzamento de ramos;
Não planar
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Método das correntes nas malhas
• Passos para determinar correntes de
malha:
• 1. Atribua correntes de malha i1, i2,. . . ,
nas malhas n.
• 2. Aplique KVL a cada uma das n malhas.
Use a lei de Ohm para expressar as
tensões em termos de correntes de
malha.
• 3. Resolva as n equações simultâneas
resultantes para obter as correntes de
malha.
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Método das correntes nas malhas
• Quando uma fonte de corrente existe
apenas numa malha:
• a corrente de malha é igual a + ou – essa
fonte (ex: i2=‐5A).
• Quando uma fonte de corrente existe
entre duas malhas:
• É criada uma supermalha excluindo a
fonte de corrente e quaisquer elementos
ligados em série com ela.
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Tensões nos Nós versus corrente malhas
• Redes que contêm muitos elementos ligados em série, fontes de tensão ou supermalhas
• mais adequado usar correntes de malha,
• Redes com elementos ligados em paralelo, fontes de corrente ou supernós
• mais adequado tensões nos Nós.
• Além disso,
• um circuito com menos nós do que malhas é melhor tensões nos Nós.
• um circuito com menos malhas do que nós é melhor com as correntes de malha.
• Deve selecionar o método que resulta no menor número de equações.
• Se as tensões do nó forem necessárias, pode ser conveniente aplicar as tensões nos Nós.
• Se correntes de ramo ou malha forem necessárias, pode ser melhor usar a análise de
correntes de malha.
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Transformação de fontes
• Uma transformação de fonte é o processo de substituir uma fonte
de tensão vs em série com uma resistência R, por uma fonte de
corrente em paralelo com uma resistência R, ou vice‐versa.
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Transformação de fontes
• Exercício
• Determinar a tensão v0 do seguinte circuito
• Resolução
• Usando o divisor de corrente
• Logo,
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Circuito Equivalente de Thevenin
• M. Leon Thevenin (1857–1926), engenheiro francês de comunicações que em 1883
desenvolveu o conhecido teorema de Thevenin
• O teorema de Thevenin diz que um circuito linear de dois terminais pode
ser substituído por um circuito equivalente
• O circuito equivalente é consistindo por uma fonte de tensão VTh em
série com uma resistência RTh,
• VTh é a tensão de circuito aberto nos terminais
• RTh é a resistência equivalente nesses terminais, quando todas as
fontes independentes estão desligadas.
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Circuito Equivalente de Thevenin
Só com fontes independentes Com fontes dependentes
Circuito equivalente
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Circuito Equivalente de Thevenin
• Exercício 1
• Determine o circuito equivalente de Thevenin
do circuito, à esquerda dos terminais a‐b. Em
seguida, determine a corrente em RL para os
valores de 6 , 16 e 36 .
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Circuito Equivalente de Thevenin
• Exercício 2
• Determine o circuito equivalente de Thevenin do circuito.
• Resolução
• Dado que o circuito tem fontes dependentes, desligam‐se as
independentes e alimenta‐se o circuito com uma fonte de
teste.
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Circuito Equivalente de Thevenin
• Para o Vth
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Circuito Equivalente de Norton
• Em 1926, cerca de 43 anos depois de Thevenin publicar seu teorema, E. L. Norton, um
engenheiro americano da Bell Telephone Laboratories, propôs um teorema semelhante.
• O teorema de Norton afirma que um circuito linear de dois terminais
pode ser substituído por um circuito equivalente, consistindo por uma
fonte de corrente IN e,m paralelo com uma resistência RN, onde IN é a
corrente de curto‐circuito através dos terminais e RN é a entrada ou
resistência equivalente nos terminais, quando as fontes independentes
são desligadas.
Só com fontes independentes
Circuito equivalente
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Circuito Equivalente de Norton
Circuito equivalente
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Circuito Equivalente de Norton
• Exercício 1
• Determine o circuito equivalente de Norton
• Resolução
• A resistência equivalente é determinado da mesma forma que no teorema
de Thevenin.
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Circuito Equivalente de Norton
• Para determinar a corrente de Norton, curto circuitam‐se os terminais ab.
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Máxima transferência de potência
• Considere‐se a simplificação de Thevenin de um circuito que
alimenta uma carga RL.
• Se a carga variar, verifica‐se que a potência transferida da fonte
para a carga é máxima quando Rth=RL
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Princípio da Sobreposição
• O princípio de superposição afirma que a tensão aos terminais (ou corrente)
no elemento que mantém uma relação linear com outro elemento num
circuito linear, é a soma algébrica das tensões (ou correntes) nesse elemento
devido a cada fonte independente atuando sozinha.
• Passos a seguir para aplicar o princípio
• 1. Desligue todas as fontes independentes, exceto uma. Determine a tensão ou
corrente de saída devido a essa fonte ativa, usando análise nodal ou de malha.
• 2. Repita a etapa 1 para cada uma das outras fontes independentes.
• 3. Determine a contribuição total, adicionando algebricamente todos as contribuições
de todas as fontes independentes do circuito.
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Princípio da Sobreposição
• Exercício
• Determine a tensão v no circuito
• Resolução
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