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ABSTRATO
Extremely large-scale antenna array (ELAA) (Conjunto de antenas em escala
extremamente grande) é um características comum de várias tecnologias chaves
candidatas para a sexta geração (6G) de redes móveis, tais como Ultra Massiva
Múltiplas Entradas Múltiplas Saídas (UM-MIMO), Massiva MIMO sem células,
superfície inteligente reconfigurável (RIS) e comunicações em Terahertz. Uma vez que o
número de antenas é muito alto para um ELAA, o campo de radiação eletromagnética
precisa ser modelado para ondas esféricas em Near-Field, que difere do modelo das
convencionais radiações baseadas em ondas planas do massivo MIMO do 5G. Como
resultado, comunicações MIMO em near-field se tornarão essenciais em redes sem fio
6G. Neste artigo, nós sistematicamente investigamos as técnicas de comunicações em
near-field emergentes. Primeiro, apresentamos os fundamentos das comunicações em
near-field e a métrica para se determinar os alcances do near-field em cenários típicos
de comunicação. Em seguida, investigamos estudos recentes específicos para
comunicações em near-field classificando-os em duas categorias: Técnicas que
objetivam os desafios e aquelas que exploram os potenciais das regiões near-field.
Seus princípios, progressos recentes, prós e contras são discutidos. Mais importante,
vários problemas em aberto e a direção das pesquisas futuras são endereçados.
Acreditamos que este artigo vá inspirar mais inovações neste importante tópico de
pesquisas de comunicações MIMO em near-field para o 6G.
INTRODUÇÃO
DISTÂNCIA RAYLEIGH
A premissa mais crucial para comunicações em near-field é quantificar os
limites entre as regiões near-field e far-field (isto é, a distância Rayleigh). Geralemnte, a
distância Rayleigh clássica é proporcional ao quadrado da abertura do conjunto de
antenas e o inverso do comprimento de onda. Sua derivação está exemplificada no
artigo [4]. A fase verdadeira da uma onda eletromagnética que incide em uma antena
de Estação Base deve ser calculada baseada no modelo de onda esférica preciso. Em
cenários far-field, esta fase é geralmente aproximada para sua expansão em série de
Taylor de primeira ordem baseado no modelo de frente de onda plana. Esta
aproximação resulta uma discrepância de fase, que aumenta conforme a distância
diminui. Quando a discrepância em fase máxima entre a Estação Base e o Equipamento
do Usuário atinge π/8, a distância entre o centro do conjunto de antenas da Estação
Base e o centro do Conjunto do Equipamento de Usuário é definido como distância
Rayleigh. De maneira semelhante, Se a distância de comunicação é menor do que a
distância Rayleigh, a discrepância em fase máxima vai ser maior do que π/8. Neste
caso, a aproximação para far-field perde precisão e então precisamos considerar
propagação em near-field.
Baseado nesta definição, os alcances de near-field para sistemas SIMO(Entrada
Única Múltiplas Saídas), MISO(Múltiplas Entradas Saída Única) e comunicações MIMO
podem ser obtidos. Conforme ilustrados na figura 2, o alcance em near-field em
cenários SIMO/MISO é precisamente determinar pela distância Rayleigh clássica, que é
proporcional ao quadrado da abertura do conjunto BS. Para o cenário MIMO, como
usamos ELAA em ambos os lados do link BS-EU, tanto a abertura do conjunto BS
quanto a abertura do conjunto EU contribuem para a distância Rayleigh, isto é, o
alcance near-field é proporcional ao quando da soma da abertura do conjunto BS com
a abertura do conjunto EU.
Em far-field, a fenda do feixe se deve ao fato que feixes de diferentes frequências estão
transmitindo em direção a diferentes ângulos, conforme mostrado na figura abaixa.
Para a fenda do feixe em near-field, entretanto, lóbulos são focados em diferentes
ângulos e várias distâncias devido à fenda das ondas esféricas, conforme mostrado pela
figura a direita da figura abaixo. Tanto as fendas em far-field quanto as fendas em near-
field reduzem severamente a energia do sinal recebido das componentes de frequência
desalinhas com a localização do usuário. Ao longo dos anos, trabalhos intensos foram
propostoso para mitigar a fenda do feixe em far-field sintonizando os deslocadores de
fase dependentes da frequência como frentes de ondas planas através da formação de
feixe baseado em atraso de tempo real (TTD-Based)ao invés de formação de feixa
baseada em deslocamento de fase. Infelizmente, devido à discrepância entre ondas
planas e esféricas, estes esquemas que resolvem o problema da fenda do feixe em far-
field, não funcionam tão bem em near-field, tornando-se um desafio para as
comunicações ELAA em THz.
DESENVOLVIMENTO DE HARDWARE
Para verificar a efetividade das tecnologias de transmissão near-field,
desenvolvimentos em hardware em experimentos em ambientes abertos são de
grande importância. Por exemplo, para aliviar o efeito da fenda do feixe em near-field,
linhas TTD precisam ser meticulosamente designadas no domínio do THz. O
desenvolvimento de hardware do WSMS e arquiteturas DSP são de valia para se
explorar os Graus de Liberdade espacial em near-field. Além disso, implementar essas
técnicas ainda precisa de vencer questões de hardware que dificultam, incluindo falta
de equilíbrio de fase/quadratura, amplificadores de frequência de baixa eficiência em
altas frequências e assim por diante. Todos esses desafios devem ser cuidadosamente
resolvidos para implementarmos as comunicações em near-field no 6G.
CONCLUSÕES
Com a evolução das Maciças MIMO para ELAA, a propagação em near-field como
frentes de ondas esféricos se tornam indispensáveis em redes 6G, onde a propagação
convencional em far-field com frentes de ondas planas não é mais válida. Neste artigo,
revelamos que a propagação em near-field é uma faca de dois gumes(isso é, traz
potenciais e desafios para as comunicações 6G). Primeiro introduzimos a propriedade
de fase não linear das ondas esféricas e explicamos a derivação do alcance do near-
field em termos da discrepância de fase. Em seguida discutimos os desafios técnicos da
estimativa de canal bem como a fenda no feixe causada pela propagação em near-field
e apresentamos as soluções recentes. Adicionalmente, alguns trabalhos relevantes que
exploram as capacidades das ondas esféricas de aumentar a capacidade foram
investigadas. Várias direções de pesquisas futuras para comunicações near-field, tais
como a melhoria na distância de Rayleigh e transmissões híbridas também foram
tratadas, que são esperados que inspirem mais inovações para as comunicações MIMO
em near-field no 6G