Você está na página 1de 172

O INICIO, O FIM E O MEIO DIGITAL:

Cobertura, Capacidades e Conectividade.

Coordenação:
Marcelo Cortes Neri
mcneri@fgv.br

1
Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles
emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Fundação Getulio Vargas.

O INICIO, O FIM E O MEIO DIGITAL: Cobertura, Capacidades e Conctividade /


Coordenação Marcelo Neri. - Rio de Janeiro: FGV, CPS, 2012.

[200] p.

1. Tecnologia da informação - Aspectos sociais. 2. Inclusão digital. 3. Nova Classe


Média. 4. Indice Digital. 5. Inclusão social. I. Neri, Marcelo Côrtes. II. Fundação Getulio
Vargas, Centro de Políticas Sociais.

Apoio Fundação Telefônica/Vivo

2
INTRODUÇÃO

O Inicio, o Fim e o Meio Digital

“Os principais usos da internet são comunicação (37%), lazer (30%), leitura (29%) e
educação (28%).”

Tal como a célebre música de Raul Seixas que virou título de filme biográfico, a ênfase
da inclusão digital não está no início, ou mesmo no fim, mas está no meio. O inicio é o
conteúdo a ser acessado nas tecnologias de informação e comunicação (TICs). O fim se refere
objetivos diversos associados ao uso das TICs como educação, trabalho, lazer entre outros. Se
conteúdo está associado ao “o que?” e o objetivo está associado ao “para que?”, o meio se
refere ao “como?”.
Os conceitos de conectividade e convergência associados ao “como” nos ajudam a
entender algumas propriedades desejadas do processo de inclusão digital. Conectividade
significa acessar as TICs a partir de diferentes lugares. A mobilidade espacial proporcionada
por acessos remotos sem fio (celular, 3G, 4G e WI FI) está na base da revolução recente nesta
área. Convergência permite que acessemos diferentes serviços no limite de um mesmo
dispositivo (device), tais como computador, celular, tablets, palm tops, console de vídeo-game,
etc. Se convergência significa unificar dispositivos de acesso, conectividade significa
multiplicar lugares de acesso. A união harmoniosa dos vetores conectividade e convergência
guarda a promessa de reduzir custos e ampliar possibilidades espaciais de realização de nossas
atividades cotidianas.
O “como” envolve várias questões práticas começando pelo tipo de dispositivo
utilizado, por exemplo, computador, ou telefone. Ou ainda, telefonia fixa ou móvel e assim por
diante. Trata-se de uma espécie de corrida sobre qual é a tecnologia que goza de maior
cobertura e capilaridade como ponto de partida para ser o condutor de conteúdos e ações
voltadas para a inclusão social.
Este estudo aborda o período desde que a inclusão digital começou a ser acompanhada
no país em bases nacionais que começa com o Censo 2000, tentando acompanhar a evolução
da difusão de diferentes tecnologias tal como enxergadas pelas bases de dados disponíveis.
Outro objetivo é mapear tanto o nível quanto as transformações do uso destas tecnologias em
bases geograficamente desagregadas, tais como estados, municípios e bairros entre outras
dimensões inframunicipais, tirando partido dos microdados do Censo 2010, recém-
3
disponibilizados. Ainda no campo espacial inovamos ao difundir em primeira mão informações
de 2011 em escala global de mais de 150 países sobre meios de inclusão digital. Esta safra
combinada de dados nos permite fazer um zoom do globo terrestre ao bairro de moradia sobre
o uso destas tecnologias que revolucionaram nos últimos anos o nosso dia a dia.
Propomos e calculamos indicador sintético integrado de Telefonia, Internet e Celular, o
ITIC, aplicado a 150 países, 5550 municípios brasileiros, estados, suas capitais e seus distritos
e bairros. Abordamos suas limitações e possibilidades de melhoras dentro das restrições de
informações existentes. Discutimos a utilização de indices de inclusão digital no âmbito das
metas de conectividade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU.
Além do binômio cobertura e conectividade, discutimos os fins que as pessoas buscam na
inclusão digital. Nesta parte tratamos desde preferências subjetivas declaradas sobre os
objetivos de uso da internet independentemente do meio através de perguntas diretas aos
usuários assim como de preferências reveladas através de pesquisas de orçamentos familiares
sobre os gastos em serviços e infraestrutura de informática versus a de telefonia. Ainda
relacionada aos fins avaliamos as correlações entre acesso digital e felicidade. A nossa
estratégia é buscar informações sobre os meios gastos para atingir as finalidades específicas e
as de caráter mais amplo desejadas.
Tratamos aqui menos da discussão de como prover o acesso digital e mais da questão
mais terrena de como desenhar de indicadores para medição do seu progresso e percalços. Isto
é, quais são meios de acompanhar as assimetrias da difusão do progresso tecnológico entre e
dentro das sociedades.
O último dos objetivos de desenvolvimento do milênio (MDGs) da ONU incorpora
indicadores de conectividade. Entretanto, temos dado pouca importância aos mesmos. À
medida que se aproxima 2015, data final do compromisso do milênio fixado pela ONU, volta à
discussão sobre as novas metas a serem perseguidas. Participo de comissão internacional e de
seminários em Paris, Seoul, Beijing, Pretoria, Mumbai e finalizando com um organizado e
hospedado por nós no Rio de Janeiro em torno da fixação de novos objetivos do milênio (Post-
2015 Targets). A proposta hoje em discussão prevê a ampliação desses objetivos de 8 para 12
com um objetivo específico voltado a conectividade. A incorporação efetiva de indicadores no
âmbito dos compromissos do milênio talvez seja a maneira mais efetiva de transmitir
indicadores, é transformá-los numa meta de governos não só nacionais, como locais, setor
privado e sociedade.

4
Sitio da Pesquisa
O sítio www.fgv.br/cps/vivo disponibiliza a pesquisa na íntegra, incluindo bancos de
dados interativos com simuladores. Apresenta um conjunto amplo de informações sobre acesso
à telefonia móvel, fixa e a internet dos brasileiros, assim como de outros lugares no mundo.
Analisa a finalidade de utilização efetiva à internet, gastos digitais e felicidade associada.

Buscando subsidiar este debate, lançamos uma série de estudos sobre conectividade numa
parceria entre o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas e a Fundação
Telefônica/Vivo cujos alguns novos pontos estão aqui sintetizados. Vide o estudo anterior em
www.fgv.br/cps/telefonica

PRINCIPAIS RESULTADOS

ITIC Global
Propomos e calculamos indicador sintético integrado de Telefonia, Internet e Celular,
o ITIC, aplicado a 150 países, 5550 municípios brasileiros, estados, suas capitais e seus
distritos e bairros.
O Brasil se situa na 72º posição com 51,25% de ITICC próximo da média global de
49,1%.

5
O líder mundial de acesso à tecnologia pelo ITIC é a Suécia (95,8%) seguida da
Islandia (95,5%) e Singapura (95,5%) empatadas. Lanterninhas do ranking são República
Centro Africana (5,5%), Burundi (5,75%) e Etiópia (5.5%).
Sem Celular - Ao excluir o celular do ITIC não afetamos a ordem do topo do ranking mas
afetamos a base do mesmo passando a ser comportas por Madagascar (0,3%), Guinea (0,3%) e
Togo (0,7%). Note que as taxas de inclusão são de 15 a 30 vezes menores.
Felicidade Digital - Há uma correlação forte entre inclusão digital e felicidade entre paises: a
cada 10% de ganho no ITIC a felicidade presente sobe 2,2%. Entretanto, não se pode dizer que
inclusão digital traz a felicidade, ou vice-versa.
Em nível microeconométrico, tanto na felicidade presente, como na passada e na futura os
coeficientes de telefonia fixa e de internet são positivos e maiores para os últimos.
Gênero - Apesar de uma correlação próxima de 1 em 28% dos países, o ITIC delas supera o
deles. O ganho de felicidade das mulheres em relação aos homens é positivo no caso do acesso
a telefonia (0.042), mas não é estatisticamente diferente de zero no caso da internet.

Nenhum país do mundo apresenta diferenças de correlação entre felicidade presente e


acesso à telefonia menor que o Brasil (em 47 dos países a correlação é estatisticamente
positiva; nos demais, é estatisticamente nula). Isto pode sinalizar uma baixo impacto de ativos
de TICs, ou de sinais de riqueza em geral na felicidade do brasileiro.
ITIC Local - Os extremos dos municípios em termos do ITIC são São Caetano em São Paulo
com 82,6% e Fernando Falcão no Maranhão com 3,7%.
A Capital da inclusão digital pelo ITIC é Florianópolis (77,1%).
Os distritos das capitais pesquisadas com maior ITIC são Moema (83%) e Jardim Paulista
(92,3%) e mais 6 até Consolação (89%) em São Paulo, Bueno em Goiania (91,7%), Lagoa
(88,9%) no Rio, Vitória (78,4%) e Amaralina em Salvador.
Os menores sub-distritos de ITIC no Rio são as favelas do Complexo do Alemão (50,8%),
Jacarezinho (54,5%), Maré (55,9%) e Rocinha (57,5%).
Estados Digitais - Os extremos dos estados em termos ITIC são Distrito Federal (71,21%) e
Maranhão (26,87%). Os extremos do ranking do ITIC sem celular são os mesmos, mas com
amplitude de variação maior Distrito Federal (63,14%) e Maranhão (14,81%).
Censos 2000 X 2010 - Ressaltamos forte aumento da posse de computador e uma certa
estagnação na cobertura da telefonia fixa

6
Celular X Internet
Os extremos dos municípios em termos do ranking com internet são São Caetano do Sul
(74%) e Aroeiras (PI), com zero virtual. No celular os extermos são Chapadão do Céu em
Goiás (97,9%) e Alvorada do Fernando Falcão/MA (9,42%)
Tal como entre países, nas cidades brasileiras os líderes do ranking de celular inclui
localidades excluidas do ranking das demais TICs pesquisadas.
Damos ênfase exagerada ao computador com internet e pouco aos celulares, que é uma
tecnologia mais intuitiva e difundida no Brasil e no Mundo. Diversos estudos têm captado
efeito positivo da telefonia e serviços associados em forte difusão através do celular sobre
crescimento econômico.
Aqui a taxa de cobertura de domicílios com celular é 87% contra 38% da telefonia fixa e
40% de computador com internet. Na média mundial, estes números são 79,96% contra
43,34% e 36,29%, respectivamente.

Medidas e Metas
Na hora de se traçar metas de telefonia, a forma fixa ou móvel não deveria importar. O
acesso à telefonia fixa caiu, em 8 anos, 14,2%, enquanto a telefonia móvel aumentou 165%.
Em números absolutos, a telefonia fixa e móvel atinge a cobertura de 38,7% enquanto a
cobertura de tecnologia fixa ou móvel chega a 85,7%.
Domicílios X Indivíduos - Apesar de usarmos o termo computador pessoal (PC de Personal
Computer), o que é realmente pessoal é o uso do celular.
Cobertura X Uso - Nas estatísticas domiciliares se socializa um suposto uso pleno do ativo
entre os vários membros de cada domicílio. Este ponto importa para questões ligadas à
desigualdade digital como gênero: O acesso domiciliar é 2,9% favorável a elas, mas o uso
individual efetivo é 4,1% favorável a eles.
Fins Digitais - O uso individual de internet tem crescido a taxa de 8,8% ao ano. O objetivo da
conexão a internet, independente do dispositivo de acesso são diversos indo desde atividades
mais frequentes associadas à comunicação (37,3%), lazer (29,6%), leitura de jornais e revistas
e busca de informações (28,7%), educação e aprendizado (28,1%). Além disso, há alguns usos
mais específicos como comércio eletrônico (8,1%), governo eletrônico (8%) e transações
financeiras (7%).

7
Simulador de Finalidades de Uso

Construímos com base no suplemento de inclusão digital da PNAD ferramenta capaz de simular as
probabilidades de utilização da internet para diferentes fins. Com uma serie de características pessoais,
apresentamos as probabilidades de utilizar a internet para as algumas finalidades, tais como: se
comunicar com outras pessoas; Comprar ou encomendar bens ou serviços; Transações bancárias ou
financeiras; Interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo; Educação e aprendizado;
Atividades de lazer; Ler jornais ou revistas; ou para buscar informações ou outros serviços.

Para isso, basta definir suas características no formulário abaixo e dar inicio a simulação.

Os gráficos apresentados mostram, na ordem:


Utilizou a Internet para se comunicar com outras pessoas (%)
Utilizou a Internet para comprar ou encomendar bens ou serviços (%)
Utilizou a Internet para transações bancárias ou financeiras (%)
Utilizou a Internet para interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo (%)
Utilizou a Internet para educação e aprendizado (%)
Utilizou a Internet para ler jornais ou revistas (%)
Utilizou a Internet para atividades de lazer (%)

Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a
outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior.

http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/simula_finalidade/index.htm

Despesas Digitais
No total das despesas, houve um aumento de 22,98% no período 2003 a 2009. As
despesas relacionadas aos serviços de internet e equipamentos de informática foram as que
mais cresceram, 319,69% e 73,23% respectivamente.

8
Pobreza Digital - A classe E, apesar de possuir os menores níveis de despesas digitais, foi a
que teve maior aumento de 47,51%. De 2003 para 2009, há um crescimento de 28,31% nas
despesas totais de quem normalmente não consumiam quantidade suficiente de alimentos.
Desigualdade Digital - Dos serviços de telefonia, o cartão telefônico para celular é aquele com
menor nível de desigualdade dos gastos (Gini de 0,7593) - o mais difundido entre as famílias.
Em termos de acesso, 44,08% das pessoas tiveram essa despesa familiar, cerca de R$ 9,74 por
pessoa.
Contas domiciliares de internet (provedor, a cabo, via satélite, etc.) somam em média:
R$ 22,64 per capita, ao mês, com Gini de 0, 9682 mostra que o acesso ainda é bastante
desigual para a população como um todo.
Estados - O líder das despesas digitais é o Distrito Federal (média de R$51,82), seguido pelo
Rio de Janeiro (R$51,12) e São Paulo (R$42,74). Os últimos são Alagoas (R$10,78),
Maranhão (R$11,08) e Piauí (R$12,38).
Capitais - As líderes são Vitória (R$79,23), Rio de Janeiro (R$77,63) e Belo Horizonte
(R$62,06). Brasília, líder do ranking por UF, encontra-se em 6° lugar no ranking. As menores
despesas, por sua vez, encontra-se em Palmas (R$17,76), Maceió (R$22,67) e Boa Vista
(R$22,73).
Fundação Telefônica |Vivo

Responsável por coordenar o investimento social do Grupo Telefônica no Brasil, a Fundação


Telefônica|Vivo atua com o fim de contribuir para o desenvolvimento social do país. A atuação
é voltada para o acesso à educação, a melhoria da qualidade educativa e a divulgação do
conhecimento. Um dos eixos de atuação da instituição é denominado Debate & Conhecimento,
cujo objetivo é sensibilizar, mobilizar e disseminar informações entre os públicos envolvidos
com as causas da instituição e com a inovação social. A Fundação também fomenta a pesquisa
e apoia estudos que possam trazer à tona retratos do Brasil, principalmente em relação ao uso
de tecnologias.

A Fundação Telefônica|Vivo investe, ainda, em projetos que utilizam as Tecnologias de


Informação e Comunicação nos processos de educação e aprendizagem; iniciativas de combate
ao trabalho infantil; projetos de desenvolvimento local e de voluntariado empresarial. Criada
em 1999, a Fundação Telefônica incorporou os projetos do Instituto Vivo em 2011, em função
da fusão entre a Vivo e a Telefônica. O Grupo Telefônica possui, ainda, fundações em 13
países.

9
Simulador de Despesas Digitais

A seguir, o simulador construído a partir de POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) é uma


ferramenta interativa que permite estimar a despesa média com itens digitais, que incluem desde
equipamentos à serviços, a partir do cruzamento específicos.

Para isso, basta definir suas características no formulário abaixo e dar inicio a simulação.

Os gráficos apresentados mostram


Despesa Digital Total (R$ Per Capita por mês)
Despesa com Serviços de Telefonia (R$ Per Capita por mês)
Despesa com Serviços de Internet (R$ Per Capita por mês)
Despesa com Equipamentos de Telefonia (R$ Per Capita por mês)
Despesa com Equipamentos de Computação (R$ Per Capita por mês)

Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a
outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior.
http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/POF_sim_novo2_fam/index.htm

10
Plano do Projeto
Este trabalho é o segundo de uma série de estudos sobre inclusão digital fruto da
parceria entre o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas e a Fundação
Telefônica no sentido de mapear as diversas formas de acesso à tecnologia digital, sua
qualidade, seu uso e seus retornos. Proporcionamos uma perspectiva de atuação integrada com
outras ações que visam elevar o nível de bem-estar social de maneira sustentável. Buscamos
motivar o debate em torno de ações contra o chamado “apartheid digital”. O seu conteúdo
considera o lado dos consumidores de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
Na primeira etapa lançada em maio deste ano , focamos nos usuários de computadores
e de serviços de internet nos domicílios, Estes indicadores também permitiram avaliar o uso de
computadores com internet em diversos outros locais alternativos como escola, trabalho,
centros públicos gratuitos e lan houses. Na medida em que o computador com internet é ainda
um binômio bem/serviço de luxo não usufruído pela maioria, dedicamos especial atenção às
razões alegadas para a falta do acesso como custo do equipamento, custo do serviço, falta de
conhecimento e de interesse.
Na presente pesquisa estendemos o espectro de tecnologias consideradas do
computador com, ou sem, internet em casa ao uso de telefonia fixa e móvel. Dedicamos tempo
sobre o uso de serviços de outras tecnologias de comunicação como telefonia fixa e móvel que
é um novo elemento deste estudo. O principal produto desta iniciativa é a criação de um
indicador sintético de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) denominado ITIC
em alusão a Telefonia, Internet e Celular monitorados (TIC TIC?). Esta opção é
particularmente interessante por permitir o seu mapeamento desde o nível local até o global
passando por bairros, municípios, metrópoles, estados e países para o mesmo instante do
tempo, através da junção dos dados do Censo e do Gallup. Avaliaremos finalidades alegadas
nos diversos locais como educação, lazer, trabalho, compras e acesso a serviços públicos.
Avaliamos a qualidade do uso digital através de Pesquisas de Orçamentos Familiares para
projetar as despesas correntes de serviços e de equipamentos de informática, internet e de
telefonia fixa e móvel.
Neste aspecto um objetivo central deste projeto é reeditar a confecção do relógio da
inclusão digital presente em nosso “Mapa da Exclusão Digital” de 2003, mas lançando mão de
tecnologia empírica bem mais avançada. Este exercício busca mais do que um forma de
mobilizar atores em torno da causa da inclusão digital, mas uma forma de fornecer informações
presentes sobre esta área que se caracteriza por fortes mudanças em curtos intervalos de tempo.

11
O conjunto amplo de dispositivos apresentado no site desta pesquisa permite ter uma visão
desagregada das TICs hoje.
A Conectividade, as Futuras e as Atuais Metas do Milênio da ONU

Em 2000, a Cúpula do Milênio das Nações Unidas promulgou um conjunto de 8


objetivos e metas para serem acompanhadas e perseguidas em escala global. As Metas do
Milênio incluem, entre seus indicadores, a cobertura de TICs. Entretanto, essa meta não
recebeu a devida atenção da comunidade internacional, pelo menos em comparação com outras
como a meta de redução de pobreza ou de mortalidade infantil. Falta de hábito, mais do que
falta sistemática de dados, talvez explique o não acontecido, o que significa oportunidades
perdidas de compartilhar as oportunidades proporcionadas pela era da informação.
O fato é que após o advento do Gallup World Poll iniciado em 2005, que hoje aplica o
mesmo questionário em 161 países, há informação compatível com a das pesquisas nacionais
sobre o acesso às TICs. Portanto, podemos explorar a possibilidade de se monitorar a sua
evolução e seus respectivos impactos nos habitantes de todos os recantos do país e do globo,
usando a mesma métrica, e a partir da ampla variedade de variáveis sócio-demográficas,
econômicas e subjetivas, estudar através de modelos econométricos suas causas e suas
consequências.
Mesmo no plano mais básico do simples acompanhamento de indicadores agregados,
esta informação ainda não foi usada de maneira sistemática no âmbito internacional para
monitoramento das metas do milênio de conectividade. Uma contribuição deste estudo é
justamente lançar mão das possibilidades oferecidas pelos microdados do Gallup. Na medida
em que acontece crescente possibilidade de convergência de uso de tecnologia entre locais, um
lugar mais avançado oferece informações úteis sobre as trajetórias prospectivas dos mais
atrasados.
Com a aproximação de 2015, data final do compromisso do milênio fixado, volta a
discussão sobre as novas metas a serem perseguidas (Post-2015 Targets). Participamos de
discussões em torno da fixação de um novo compromisso, envolvendo 12 novas metas e entre
elas a meta 8, centrada sobre o tema de conectividade. A incorporação efetiva de indicadores
no âmbito dos compromissos do milênio talvez seja a maneira mais efetiva de transmitir
indicadores e transformá-los numa meta de governos não só nacionais como locais, do setor
privado e da sociedade. A proximidade das eleições municipais sugere relevo das questões
locais, mas também a importância de informações e compromissos internacionais como campo

12
neutro, facilitando o diálogo de diferentes partidos políticos seja entre mandatos como níveis
de governo.

Avaliamos em todos os casos o progresso relativo através da confecção de índices de


inclusão digital com vistas à proposição e acompanhamento das metas. De todas as Metas do
Milênio, a de conectividade é aquela sujeita a choques tecnológicos e aquela que na sua
consecução envolve mais interação entre os atores públicos, organismos multilaterais e
governo (por exemplo, na oferta de infraestrutura física, legal e regulatória), setor privado
(oferta de hardware, software e serviços de rede) e sociedade civil (indivíduos, associações e
organizações não governamentais). Na verdade, a internet é hoje componente básico da
interação destes atores, de forma que sua difusão reflete a intensidade do potencial de sinergias
na acumulação de capital social.
A incorporação de indicadores no âmbito dos compromissos públicos talvez seja a
forma mais efetiva de transmitir desafios, transformando-os em meta de governos nacionais e
locais e regionais, do setor privado e da sociedade civil. O último dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODMs) da ONU correntes incorpora a conectividade entre os
objetivos de governança. À medida que se aproxima 2015, data final do compromisso firmado
pela ONU, volta à discussão sobre as novas metas a serem perseguidas. Participamos de
comissão internacional em torno da fixação de novos objetivos do milênio e sediaremos na
FGV no Rio a reunião final sobre os Post-2015 Targets no dia 5 de setembro de 2012. A
proposta hoje em discussão prevê a ampliação desses objetivos de 8 para 12 com um objetivo
específico voltado a conectividade. Este trabalho propõe um conjunto de indicadores para
acompanhar as metas da ONU correntes e futuras.

13
Contrastamos o desempenho de áreas espaciais específicas, tratando níveis e unidades
geográficas distintos com metodologias idênticas. O uso mesma métrica suaviza o fluxo do
pensar global ao agir local.

Alguns elementos relativos às metas de cobertura que serão abordados na presente


pesquisa estão arrolados abaixo:
Computadores/Internet X Celulares/Voz?
Antes de tudo, é necessário que se faça uma espécie de “corrida de cavalos” para
decidir qual tecnologia deve ser priorizada como meio de inclusão digital. Estudos recentes
demonstram a importância do acesso a telefone celular na produtividade de indivíduos que
residem em alguns países da África. Hoje, 84,20% da população possuem celulares no
domicílio, contra 31,14% em relação ao acesso à internet.
Acesso Individual versus Coletivo
O passo seguinte é avaliar qual melhor estratégia para otimizar o acesso. Será que faz
mais sentido a ideia de um computador por pessoa ou por domicílio? Ou deveria a estratégia
contar com o acesso institucional, que permitiria a divisão dos custos diretos dos itens de TIC e
da sua respectiva taxa de depreciação entre um grupo maior de indivíduos?
Projetando a Assimetria Digital
Dada velocidade e assimetria da difusão tecnológica em curso, projetamos o uso das
TICs em diferentes segmentos das sociedades como mulheres, jovens e etc. Usamos modelos
multivariados traduzidos sob a forma de simuladores amigáveis para monitorar pessoas iguais
em lugares diferentes. Ao fim e ao cabo criamos uma espécie de competição entre atributos
pessoais e localidades de progressos e percalços TICs.

14
A Tecnologia Digital no Mundo - Visão Global
Defendemos no presente estudo que o celular é a plataforma da inclusão digital no Brasil
e no mundo, principalmente pela cobertura do serviço e rápida difusão desse dispositivo na
população, bem como pela convergência de serviços e funcionalidades disponíveis.
Os mapas globais de acesso a dispositivos de TICs divulgados aqui em primeira mão e na
mesma escala, demonstram para a população acima de 14 anos em 160 países cobertos pelo
Gallup World Poll. O segundo mapa, mais claro, mostra a maior penetração do telefone celular
que a da internet. O terceiro mapa apresenta telefonia fixa cuja coloração se assemelha mais a
do computador com internet do que de celular por ser considerado um serviço de luxo.

Mapa Mundial de Acesso à Internet em 2011


A
c
e
s
s
o
I
n
t
e
r
n
e
t
2
0
1
1
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0
N
o
D
a
t
a

Mapa Mundial de Acesso a Telefone Celular em 2011


T
e
m
T
e
l
e
f
o
n
e
C
e
l
u
l
a
r
2
0
1
1
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0
N
o
D
a
t
a

15
Fonte: CPS/FGV a partir do Gallup World Poll 2011

Conforme os mapas abaixo ilustram, a telefonia celular é mais popular que a telefonia
fixa e menos popular que a televisão que é um dispositivo de comunicação de natureza passiva.

Mapa Mundial de Acesso a Telefone Fixo em 2011


T
e
m
T
e0
l
e-
f
o1
n2
e.
F
i
x
o
2
0
1
1
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
35
70
.
5-
-6
52
0.5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0
N
o
D
a
t
a

Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll

Mapa Mundial de Acesso a Televisão em 2011


T
e
m
T
e
l
e
v
i
s
ã
o
2
0
1
1
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
56
02
-.
6-
27
.
55
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0
N
o
D
a
t
a

Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll

A dominância da cobertura do celular em face à de computador conectado a internet é


clara. Em 2011 a média mundial de cobertura da internet era 36,3% contra 79,96% da
cobertura celular. Há apenas 4 entre 160 países pesquisados onde a cobertura de internet
supera a de celular. Estes países são Canadá, Cuba, Holanda e Porto Rico.
16
Segundo os rankings globais de pessoas em domicílios com celular e domicílios com
computador conectado à internet, o celular se destaca pela maior proporção de países, com taxa
de acesso muito alta. Dentre os 160 países pesquisados 65 deles com pelo menos 90% dos
domicílios com celulares, apenas 5 países apresentam taxas de cobertura de computadores com
internet acima deste nível.
A fim de consolidar este ponto, comparamos no gráfico abaixo taxas de acesso a celular e
internet, a fim de captar a diferença entre as duas variáveis entre países. Embora haja uma
correlação positiva próxima a unidade entre as coberturas, os dados estão situados abaixo da
linha de 45% pois a reta de regressão corta o eixo das ordenadas de acesso a internet em níveis
bem negativos.

Fonte: CPS/FGV a partir do Gallup World Poll 2011

Rankings Globais
Segundo o Gallup World Poll 2011, o Brasil, com 40% na rede de computadores, é o
62º entre os 154 países mapeados pela FGV. O Brasil está um pouco acima da média mundial
de acesso a internet, que era de 36,3% em 20111. No caso do celular, o Brasil tem uma
cobertura de 87% e se situa acima da média global de países, que é de 79,96%.
Comparado aos demais Brics, superamos na cobertura doméstica de internet em 2011 a
China (34% em 72º lugar), África do Sul (16% em 101º lugar) e Índia (2% em 139º lugar), mas
ficamos atrás da Rússia (51% em 49º lugar). No ranking de acesso a telefonia móvel, também

1
O Brasil que estava exatamente em cima da média mundial de acesso a internet no ano anterior com 33% de
cobertura e posição 63º no ranking global.
17
somos superados pela Rússia (89% em 67º posição), China (92% em 47º posição) e África do
Sul (95% em 23º posição), superando apenas a Índia (76% em 109º posição).
Os líderes do ranking mundial de celular por esta métrica são uma mistura de países
nórdicos com alta educação como Islândia (99%), Finlândia (99%), Dinamarca (97%), Suécia
(97%) e países árabes ricos em petróleo como Emirados Árabes (99%), Bahrain (99%), Kuwait
(99%), Qatar (99%), Arábia Saudita (99%) e Jordânia (99%). O topo do ranking ilustra a
difusão do celular em populações que não são necessariamente as mais educadas.
No lado oposto do ranking observamos a presença de países africanos como Etiópia
(9%), Burundi (20%) e República Centro Africana (20%). Nestes países, aí sim o acesso à
internet é próximo de zero. Apresentamos abaixo os rankings de telefonia celular e internet que
reforçam a análise de desigualdade de acesso. Destacamos os extremos do ranking, países de
interesse como os BRICS, os latino-americanos e os europeus em dificuldades. Focamos uma
visão mais ampla do ranking apresentando o ranking de cinco em cinco.

Ranking Mundial de Acesso a Celular e Internet - 2011


Indivíduos com 15 anos ou mais de idade
Domicílio tem Domicílio tem
PAÍS Rank Rank
celular (%) Internet (%)
Iceland 99 1 94 1
Singapore 99 2 93 2
United Arab Emirates 99 3 84 18
Jordan 99 4 34 73
Finland 99 5 84 21
Bahrain 99 6 84 19
Kuwait 99 7 83 22
Qatar 99 8 77 28
Saudi Arabia 99 9 74 34
Oman 98 10 74 32
Denmark 97 11 91 5
Sweden 97 12 93 3
New Zealand 96 17 89 7
Taiwan 95 22 87 10
South Africa 95 23 16 101
Hong Kong, China (SAR) 94 27 84 17
Japan 94 29 73 35
Malaysia 94 32 35 71
Belgium 93 37 82 25
Switzerland 93 42 86 14
Italy 93 43 63 45
Spain 93 44 70 37
18
China 92 47 34 72
Austria 92 52 82 24
Poland 91 57 71 36
Greece 91 59 44 58
Slovakia 90 62 65 39
Portugal 90 65 64 42
Russian Federation 89 67 51 49
Netherlands 88 72 91 4
Brazil 87 74 40 62
Argentina 86 79 40 63
United States 86 80 80 26
United Kingdom 85 82 84 20
Bosnia and Herzegovina 84 87 49 53
Bolivia 83 92 12 109
Germany 81 97 76 30
Paraguay 80 102 25 90
Congo (Republic of the) 76 107 2 138
Peru 75 112 23 92
Uganda 74 117 4 132
Mozambique 72 122 4 133
Ghana 69 127 5 128
Angola 66 132 13 106
Mexico 57 136 25 91
Tanzania 57 137 4 131
Turkmenistan 48 142 5 125
Congo (Democratic Republic
44 147 1 149
of the)
Mali 40 152 0 160
Burkina Faso 34 153 1 154
Liberia 31 154 6 120
Central African Republic 20 155 1 147
Burundi 20 156 1 148
Ethiopia 9 157 1 151
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Gallup World Poll
LEGENDA:

2010
2005
2006
2007
2008
2009
2011

19
Uma vez que o celular é mais difundido no mundo – e no Brasil, como mostraremos a
seguir – a escolha ótima das políticas de universalização das TICs para a população de baixa
renda é explorar a prestação e a convergência de serviços no celular e de serviços disponíveis
para esse dispositivo.
ITIC Global
Desenvolvemos uma medida sintética de acesso à tecnologia na população através da
média dos quatro componentes pesquisados, a saber: O Índice de Telefonia Fixa, Computador
com Internet, Computador e Telefonia Celular, que em função de suas iniciais é apelidado
de ITIC. A média simples permite algum grau de substituição desejável entre o uso de
diferentes tecnologias ao contrário do produto entre eles que implicaria em substituição
imperfeita desses elementos.
No caso global, não dispomos de medição de computador para 2011 e usamos o
computador com internet com peso dois. A fim de compor o índice de maneira mais
comparável. Apresentamos a seguir o ITCC para todos os países da amostra O líder mundial de
acesso à tecnologia nos dois rankings é a Suécia (95,8%) seguida da Islândia (95,5%) e
Singapura (95,5%) empatadas. As lanterninhas do ranking são República Centro Africana
(5,5%), Burundi (5,75%) e Etiópia (5.5%). O Brasil se situa na 72º posição com 51,25% de
ITICC próximo da média global de 49,1%.

ITIC - RANKING DIGITAL GLOBAL - 2010


População com 15 anos ou mais

ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL

Ranking Ranking
160 160
Países % Países %
1 Sweden 95,3 1 Sweden 95,75
2 Iceland 94,3 2 Iceland 95,5
3 Singapore 94,3 3 Singapore 95,5
4 Netherlands 94,0 4 New Zealand 93,5
5 New Zealand 92,7 5 Netherlands 92,5
6 Ireland 91,3 6 Ireland 92,25
7 Australia 91,0 7 Luxembourg 92
8 Luxembourg 90,7 8 Taiwan 91,75
9 Switzerland 90,7 9 Switzerland 91,25
10 Taiwan 90,7 10 Australia 91
11 France 90,0 11 Norway 90,75
12 Korea (Republic of) 89,7 12 Korea (Republic of) 90,5

20
13 Norway 88,7 13 Slovenia 90,5
14 Slovenia 88,7 14 France 89,75
15 Hong Kong 88,0 15 Denmark 89,5
16 Canada 87,3 16 Hong Kong, 89,5
17 United Kingdom 87,3 17 Israel 89,25
18 Denmark 87,0 18 Malta 87,5
19 Israel 87,0 19 Belgium 87,25
20 Belgium 85,3 20 United Kingdom 86,75
21 Malta 85,3 21 Kuwait 86,5
22 Cyprus 83,7 22 Cyprus 86
23 Germany 83,7 23 United Arab 85,75
Emirates
24 Kuwait 82,3 24 Japan 85
25 Japan 82,0 25 Canada 84,5
26 United Arab Emirates 81,3 26 Bahrain 84
27 Austria 80,3 27 Qatar 83,75
28 Bahrain 79,0 28 Saudi Arabia 83,5
29 Qatar 78,7 29 Austria 83,25
30 Saudi Arabia 78,3 30 Germany 83
31 United States 77,0 31 United States 79,25
32 Spain 73,7 32 Spain 78,5
33 Croatia 71,7 33 Croatia 76,5
34 Portugal 71,3 34 Portugal 76
35 Italy 69,0 35 Italy 75
36 Estonia 67,3 36 Estonia 74
37 Poland 63,3 37 Finland 71,5
38 Belarus 62,7 38 Poland 70,25
39 Finland 62,3 39 Serbia 69
40 Serbia 62,3 40 Belarus 67,75
41 Macedonia (TFYR) 60,3 41 Montenegro 67,5
42 Hungary 59,7 42 Hungary 66,75
43 Iran (Islamic Republic of) 58,7 43 Macedonia (TFYR) 66,75
44 Moldova (Rep. of) 58,7 44 Iran (Islamic 65,75
Republic of)
45 Montenegro 57,7 45 Greece 65,5
46 Greece 57,0 46 Czech Republic 65,25
47 Czech Republic 56,0 47 Latvia 64,75
48 Slovakia 55,7 48 Slovakia 64,25
49 Latvia 55,3 49 Russian Federation 63,5
50 Russian Federation 55,0 50 Venezuela 63,25
(Bolivarian Republic
of)
51 Venezuela (Bolivarian 54,7 51 Moldova (Rep. of) 62,5
Republic of)
52 Bosnia and Herzegovina 53,0 52 Kosovo 62,25
53 Lithuania 52,3 53 Lithuania 61,75
54 Kosovo 50,7 54 Bosnia and 60,75
Herzegovina
21
55 Lebanon 50,3 55 Lebanon 60,75
56 Bulgaria 50,0 56 Bulgaria 58,5
57 Romania 48,7 57 Turkey 58,5
58 Ukraine 47,7 58 Romania 58,25
59 Kazakhstan 47,0 59 Trinidad and Tobago 57,5
60 Costa Rica 46,7 60 Ukraine 57,5
61 Turkey 46,7 61 Chile 56,5
62 Argentina 45,0 62 Kazakhstan 56,25
63 Chile 45,0 63 Armenia 55,75
64 Mauritius 44,3 64 Algeria 55,5
65 Trinidad and Tobago 44,3 65 Costa Rica 55,5
66 Uruguay 44,3 66 Argentina 55,25
67 Armenia 44,0 67 Uruguay 55,25
68 Algeria 43,7 68 China 53
69 China 40,0 69 Mauritius 52,5
70 Brazil 39,3 70 Colombia 52
71 Viet Nam 38,7 71 Albania 51,25
72 Colombia 38,3 72 Brazil 51,25
73 Albania 37,7 73 Panama 49,75
74 Guyana 37,0 74 Viet Nam 49,25
75 Syrian Arab Republic 36,0 75 Jamaica 48,75
76 Panama 35,7 76 Morocco 48,75
77 Belize 35,3 77 Occupied Palestinian 48,5
Territories
78 Georgia 34,7 78 Tunisia 48,25
79 Occupied Palestinian 34,3 79 Malaysia 48
Territories
80 Morocco 34,0 80 Jordan 46,5
81 Jamaica 33,3 81 Guyana 46,25
82 Tunisia 33,3 82 Georgia 45,75
83 Malaysia 32,7 83 Azerbaijan 45,25
84 Ecuador 31,0 84 Syrian Arab 44,75
Republic
85 Azerbaijan 30,3 85 Ecuador 43,5
86 Mexico 30,0 86 Belize 43
87 Jordan 29,0 87 Dominican Republic 42
88 Dominican Republic 28,3 88 Libyan Arab 41,75
Jamahiriya
89 Peru 26,0 89 Mongolia 40,25
90 Libyan Arab Jamahiriya 24,7 90 Thailand 39,5
91 Sri Lanka 24,7 91 El Salvador 38,5
92 El Salvador 24,0 92 Peru 38,25
93 Paraguay 24,0 93 Egypt 38
94 Swaziland 24,0 94 Iraq 38
95 Mongolia 22,7 95 Paraguay 38
96 Zimbabwe 22,3 96 Swaziland 37,25
97 Thailand 20,7 97 Kyrgyzstan 37
98 Egypt 19,7 98 Sri Lanka 37
22
99 Iraq 19,0 99 Zimbabwe 37
100 Kyrgyzstan 18,7 100 Mexico 36,75
101 Philippines 18,7 101 Uzbekistan 35,25
102 Guatemala 17,3 102 Guatemala 34,25
103 Bolivia 17,0 103 South Africa 34,25
104 Honduras 16,3 104 Philippines 34
105 Uzbekistan 16,3 105 Bolivia 33,5
106 Indonesia 16,0 106 Honduras 32,75
107 Nicaragua 16,0 107 Indonesia 30,5
108 South Africa 14,0 108 Nicaragua 30,25
109 Turkmenistan 14,0 109 Sudan 28
110 Somaliland 11,0 110 Lao People's 27,75
Democratic Republic
111 Angola 10,7 111 Tajikistan 27
112 Mauritania 10,0 112 Pakistan 26,5
113 Namibia 9,3 113 Kenya 26,25
114 Sudan 9,3 114 Bangladesh 26
115 Kenya 8,7 115 Mauritania 26
116 Lao People's Democratic 8,7 116 Gabon 25,25
Republic
117 Djibouti 8,0 117 Angola 24,5
118 Ethiopia 8,0 118 Nigeria 24,5
119 Pakistan 7,7 119 Turkmenistan 22,5
120 Yemen 7,7 120 Haiti 22,25
121 Nepal 7,3 121 Senegal 22,25
122 Nigeria 7,3 122 Zambia 22,25
123 Bangladesh 7,0 123 India 22
124 Comoros 7,0 124 Nepal 22
125 Tajikistan 7,0 125 Botswana 21,75
126 Haiti 6,7 126 Cambodia 21,75
127 Botswana 6,3 127 Yemen 21,75
128 Zambia 5,3 128 Uganda 21,25
129 Cambodia 5,0 129 Mozambique 21
130 Liberia 5,0 130 Afghanistan 20,75
131 Senegal 4,7 131 Ghana 20,5
132 Gabon 4,3 132 Comoros 20,25
133 Ghana 4,3 133 Congo(Republic of 20,25
the)
134 India 4,0 134 Somaliland 20,25
135 Mozambique 4,0 135 Djibouti 19,5
136 Lesotho 3,7 136 Cameroon 18,75
137 Uganda 3,7 137 Namibia 18,5
138 Chad 3,3 138 Lesotho 18,25
139 Sierra Leone 3,3 139 Malawi 18,25
140 Afghanistan 3,0 140 Tanzania (United 16,5
Republic of)
141 Tanzania (United 3,0 141 Chad 15,25
Republic of)
23
142 Malawi 2,3 142 Sierra Leone 15
143 Cameroon 1,7 143 Benin 13,5
144 Congo(Republic of the) 1,7 144 Côte d'Ivoire 12,5
145 Côte d'Ivoire 1,7 145 Rwanda 12,5
146 Burkina Faso 1,3 146 Congo (Democratic 11,75
Republic of the)
147 Benin 1,0 147 Liberia 11,5
148 Burundi 1,0 148 Guinea 11,25
149 Congo (Democratic 1,0 149 Togo 11,25
Republic of the)
150 Rwanda 1,0 150 Niger 11
151 Central African Republic 0,7 151 Madagascar 10,5
152 Mali 0,7 152 Mali 10,5
153 Niger 0,7 153 Burkina Faso 9,5
154 Togo 0,7 154 Ethiopia 8,25
155 Guinea 0,3 155 Burundi 5,75
156 Madagascar

156 Madagascar 0.3 156 Central African Republic 5.5

ITCC excluindo o celular


Apresentamos duas opções do ranking incluindo e sem incluir o acesso ao telefone
celular. O primeiro foi analisado acima quando tiramos o celular não afetamos a ordem do topo
do ranking, mas afetamos a base do mesmo passando a ser comportas por Madagascar (0,3%),
Guinea (0,3%) e Togo (0,7%). Note que as taxas de inclusão são de 15 a 30 vezes menores.
É importante checar a aderência da informação do Brasil através do Gallup World Poll
com aquela obtida no Censo:

Brasil

ITIC Sem Celular - ITIC GALLUP Sem


ITIC Geral Censo ITIC GALLUP Geral
Censo Celular

39,07 50,45 39,33 51,25

Posição 70 Posição 72

24
Simulador Global de Acesso Domiciliar a Telefone e Internet

Construímos com base no Gallup World ferramenta capaz de simular as probabilidades de


acesso a telefone e internet, ao mesmo tempo. Estas informações podem ser consultadas para
cerca de 150 países. Basta definir suas características no formulário abaixo e dar início a
simulação.

Os gráficos apresentados mostram


Utilizou a Internet em algum local nos últimos três meses (%)
Tem telefone móvel celular para uso pessoal (%)

Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características
selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior.

http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/simula_gallup/index.htm

25
Inclusão Digital e Gênero
A variável de acesso domiciliar a tecnologia tende por construção a suavizar
diferenças por características individuais como idade e gênero. Abordamos este problema mais
a frente. O gráfico abaixo mostra que apesar de uma correlação próxima de 1 em 28% dos
países o ITIC delas supera o deles. Apresentamos no anexo a listagem de ITICs abertos por
gênero e país no anexo.

Relação entre ITIC de Homens e Mulheres (%)

Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll

26
Inclusão Digital e Felicidade
Os líderes do ranking mundial de inclusão digital por esta métrica são os países
nórdicos como Suécia (95,8%), Islândia (95,5%) e Holanda (92,5%). Estes países figuram
também nas primeiras posições do ranking de felicidade usando a mesma base de dados, sendo
a Dinamarca o líder e apenas 15º de inclusão digital. Singapura tem um desempenho mais
modesto mais é o líder das percepções de políticas tal como no IDH percebido criado pelo
CPS/FGV usando a mesma base de dados. Há uma correlação forte entre felicidade e o ITIC.
Rodamos uma regressão logarítmica que demonstra que para cada 10% de ganho na inclusão
digital medida pelo ITIC a felicidade presente sobe 2,2%. Entretanto, ambas são relacionadas
com a renda, de forma que estes dados não permitem dizer que inclusão digital traz a
felicidade, ou vice-versa. Cabe notar nos dois gráficos seguintes que o ITIC que reflete a
combinação de tecnologias apresenta um ajuste melhor do que aquele observado pela posse de
celular ou acesso a internet, ambos domiciliares. Note no último gráfico que a felicidade do
brasileiro para o seu nível de inclusão digital está acima daquela observada na norma
internacional2.
Relação entre Felicidade Presente e ITIC (%)
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade

Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll

2
O Brasil é tetracampeão mundial de felicidade futura. Numa escala de 0 a 10, o brasileiro dá uma nota média de
8,6 à sua expectativa de satisfação com a vida em 2015, superando todos demais 158 países pesquisados. A média
mundial é 6,7. Simulador http://www.fgv.br/cps/bd/ncm2014/IndiceFelicidade/index.htm

27
Relação entre Felicidade e Acesso à Celular (%)
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade

Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll

Relação entre Felicidade e Acesso à Internet (%)


Indivíduos com 15 ou mais anos de idade

Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll

28
Tecnologia, Geografia e Satisfação com a Vida
Descemos aos microdados do Gallup 2006 para testar as relações entre tecnologia e
indicadores de felicidade com mais graus de liberdade e melhores controles estatísticos. O
primeiro teste usa como controles gênero, variáveis demográficas como idade, idade ao
quadrado, presença de crianças e de idosos no domicílio3 e controles geográficos como país e
tamanho de cidade (cidades grandes, médias e pequenas e áreas rurais).
As variáveis explicativas de interesse são ligadas ao acesso a tecnologia tal como a
posse de computador com internet em casa e de telefone fixo4. Tanto na felicidade presente,
como na passada e na futura os coeficientes de telefonia fixa (coeficiente 0.51) e de internet
(coeficiente 0.61) são positivos e maiores para os últimos. Esta breve descrição é
complementada na nota técnica, útil, pois este modelo foi traduzido sob a forma de um
simulador que permite a cada um interagir com os resultados de forma amigável e avaliar a
magnitude dos coeficientes obtidos.
A fim de verificar como a diferença de correlações tecnológicas muda entre homens e
mulheres e de país para país, usamos uma variante com as variáveis interativas entre tecnologia
e gênero e outra de tecnologia e país. Estes modelos de diferença em diferença permitem medir
diferenças entre correlações tecnológicas e felicidade.

Os resultados sugerem que:


i) As mulheres apresentam maiores níveis de felicidade presente do que os homens
do mundo. O ganho de felicidade das mulheres em relação aos homens é positivo
no caso do acesso a telefonia (0.042), mas não é estatisticamente diferente de zero
no caso da internet.
ii) Como vimos o Brasil está próximo da média internacional de ITICCs. Nenhum
país do mundo apresenta diferenças de correlação entre felicidade presente e
acesso a telefonia menor que o Brasil e em 47 dos países a correlação é
estatisticamente positiva; nos demais, é estatisticamente nula. Para mais detalhes,
vide a tabela abaixo. Replicando exercício similar para internet ao invés de
telefone, notamos resultado qualitativamente similar. Em 16 países, a correlação
entre internet e felicidade é maior que no Brasil e apenas em dois países, Laos e
Bangladesh, a relação é significativamente negativa; nos demais, é

3
Felicidade se refere a uma nota subjetiva de 0 a 10 dada pela pessoa acerca de sua satisfação com a vida. Como
Neri (2011 e 2012) demonstra sexo e idade e, portanto, a composição demográfica, afeta os níveis de satisfação
com a vida, em particular a felicidade futura Como Neri (2011 e 2012) demonstra sexo e idade e, portanto, a
composição demográfica, afeta os níveis de satisfação com a vida, em particular a felicidade futura
4
Nesta época a base não incluía acesso a telefonia celular.
29
estatisticamente nula. Isto pode sinalizar um baixo impacto de ativos de TICs o,
ou de sinais de riqueza em geral sobre a felicidade do brasileiro5.

Diferencial de Correlação entre Felicidade e Acesso a Telefonia


País coef P-valor País coef P-valor
cyprus 1.4321 0.0003 paraguay 0.6005 0.0005
saudi arabia 1.403 0.0004 azerbaijan 0.5876 0.0001
romania 1.3162 <.0001 panama 0.5782 0.0004
el salvador 1.0784 <.0001 jamaica 0.5658 0.0028
singapore 1.0459 0.0351 serbia 0.5652 0.0003
uruguay 0.9434 <.0001 costa rica 0.5116 0.0038

cambodia 0.9371 0.013 afghanistan 0.5085 0.052

poland 0.9366 <.0001 ecuador 0.506 0.0015


israel 0.9358 0.0009 china 0.4962 0.0002

algeria 0.915 0.0016 bangladesh 0.4879 0.0737

india 0.9023 <.0001 albania 0.4833 0.0049


sri lanka 0.8853 <.0001 cuba 0.4789 0.0026
venezuela 0.8746 <.0001 chile 0.4712 0.0054
jordan 0.8742 <.0001 bolivia 0.4699 0.0039

morocco 0.8589 <.0001 kazakhstan 0.4457 0.005

bosnia
palestine 0.8586 <.0001 0.4283 0.0095
herzegovina

turkey 0.8275 <.0001 slovakia 0.419 0.0077

myanmar 0.7942 0.0009 philippines 0.4178 0.017

peru 0.7883 <.0001 moldova 0.4164 0.0133


hungary 0.7759 <.0001 armenia 0.4137 0.011
egypt 0.7734 <.0001 indonesia 0.4109 0.0149
colombia 0.7605 <.0001 mexico 0.388 0.0342
dominican republic 0.7341 <.0001 ukraine 0.3817 0.0182
nepal 0.7088 <.0001 macedonia 0.381 0.0387
lebanon 0.6528 0.0018 uzbekistan 0.3461 0.0322
bulgaria 0.6503 <.0001 georgia 0.3404 0.0293
croatia 0.6394 0.0168 laos 0.3148 0.0359
argentina 0.6166 0.0016 iran 0.3126 0.0718
guatemala 0.6093 0.0003 russia 0.2521 0.082

55
Nenhum país apresenta níveis de felicidade futura, com ou sem controles, superiores aos do Brasil mas estamos
usando felicidade presente onde o Brtasil está mais próximo da norma

30
Simulador Global de Inclusão Digital e Felicidade

Construímos com base no Gallup World ferramenta capaz de simular os índices de


felicidade (passada, presente e futura) com base em uma série de informações pessoais, que
incluem acesso ou não aos itens de inclusão digital. Estas informações podem ser consultadas
para cerca de 150 países. Basta definir suas características no formulário abaixo e dar início a
simulação.

Os gráficos apresentados mostram


Felicidade Presente
Felicidade Passada
Felicidade Futura

Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características
selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior.

http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/simula_gallup2/index.htm

31
Zoom Geográfico do ITIC: Do Global ao Local
Apresentamos zoom de mapas de ITCC para a população com 15 anos ou mais, indo
do globo as regiões administrativas da cidade do Rio de Janeiro usando períodos e métricas
próximas. Iremos detalhar os rankings nacionais do ITCC e seus componentes mais a seguir.

Mapa Mundial de Inclusão Digital – ITIC


I
T
I
C
G
e01 2
a-2
r
l1.
2- 3
.
52 7
5 -

5 .
5

5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0
N
o
D
a
t
a

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Gallup World Poll

Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Estados– ITIC


I
T
I
C
G
e
r
a
l
2
0
1
0
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE


32
33
Mapa Fluminense por Municípios – ITIC e Mapa Carioca por Regiões Administrativas
Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Municípios– ITIC

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE


0 0
1 5 5
. 0 5
. 5 5
. 0
0 5
. 2 7 5 2 7 7 1
2 2 - 3 - 6 - 8 -
l 1 5
. - 5
. - 5
. - 5
.
a
r - 2 5 7 0 2 5 7
e 0 1 2 3 5 6 7 8
G
C
I
T
I
0
5
5. 0 5
. 5 5
. 0
527
. 5 2 7 7 1
2-3 - 6 - 8 -
l1. 5- 5
. - 5
. - 5
.
a-2
r 5 7 0 2 5 7 0 0
e012 3 5 6 7 8 1
0 5
.
5
2
5
.
7
0
5
5
.
2
5
7
5
.
7
0
1
G 2
l
a
2
1
-
-
5
.
3
-
-
5
.
6
-
-
5
.
8
-
-
5
.
C
I
r
e 0
2
1
5
2
7
3
0
5
2
6
5
7
7
8
G
T
I C
I
T
I
34
A disputa caseira no Brasil
Se, como argumentamos inicialmente na inclusão digital, o meio é mais relevante que o
início e o fim, a análise da evolução temporal de acesso aos serviços e dispositivos digitais
seguirão a lógica de Raul Seixas, isto é, começaremos com o início e o fim, evidenciados pelos
Censos Demográficos de 2000 e 2010. Daí, então, passaremos ao meio, que está retratado pelas
séries da PNAD que compreendem os anos de 2001 a 2009. De fato, o meio apresenta maior
destaque tanto pela quantidade, quanto pela qualidade das informações.

O INÍCIO DA MEDIÇÃO DA INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL: CENSO 2000


O Censo 2000, por sua vez, foi a primeira pesquisa domiciliar ibgeana a captar o acesso
à tecnologia digital através dos computadores ainda sem a pergunta de conexão a internet,
sendo seguido pela PNAD 2001. A pergunta sobre tecnologia convencional já fazia parte dos
questionários censitários e pnadianos anteriores. Apresentamos abaixo os mapas sempre na
mesma escala entre si onde se vê a maior cobertura da tecnologia de telefonia fixa o que
antecede a disputa e a medição de cobertura aqui colocada entre telefonia celular e o
computador com internet. Ou seja, em 2000 era uma questão na frente nos instrumentos de
aferição. Fazemos um índice composto de telefonia fixa e computador apresentado abaixo:

Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Municípios – ITIC (Pesos iguais)


I
T
I
C
2
0012
0-25
0
P.
e
s
o
s
i
g
u
a
i
s

( )
1.
2-3
527
5-

5.5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
67
25
.
5-
-8
77
5.5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE


35
Olhamos inicialmente os mesmos dispositivos analisados acima para termos uma
perspectiva comparada dos avanços da difusão da tecnologia digital na primeira década do
século XXI. Da comparação entre os Censos 2000 e 2010 ressaltamos o forte aumento da posse
de computador e certa estagnação na cobertura da telefonia fixa. Note que a cobertura de
computador em 2010 converge espacialmente para os mesmos níveis da telefonia fixa, fruto da
expansão da primeira e da estagnação da última.

36
Mapa de Acesso a Computador em 2000 (Sem filtro de idade)

T
e
m
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE

Mapa de Acesso a Computador em 2010 (Sem filtro de idade)


A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
2
0
1
0

( )
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

37
Mapa de Acesso a Telefone em 2000 (Sem filtro de idade)

T
e
m
T
e
l
e
f
o
n
e
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE

Mapa de Acesso a Telefone Fixo em 2010 (Sem filtro de idade)


A
c
e
s
s
o
T
e
l
e
f
o
n
e
F
i
x
o
2
0
1
0

( )
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

38
Apresentamos a seguir listagem com os 20 municípios de maior acesso a telefonia e
computador (os demais municípios podem ser acessados em nosso site). Na tabela, observa-se
que todas as posições de liderança foram ocupadas por Estados do Sul e do Sudeste, com
destaques para: Nova Pádua/RS, com 91,74% da população possuindo telefone fixo já inicio da
década passada, seguidos por São Caetano do Sul/SP (90,81%) e Santos/SP (86,04%). No
quesito computador em casa, o grande destaque foi São Caetano do Sul/SP (41,14%). Em
segundo, com diferença de 7 pontos percentuais, temos Niterói/RJ (34,16% de acesso) seguido
de perto por Florianópolis/SC (33,29%), Santos (33,04%) e Vitória (29,54%). Estes 5
municípios irão dominar em 2010 o ranking de computador com internet, de adultos com
diploma universitário e de participação da população na Classe AB.

Ranking do Acesso por Municípios – 20 MAIS


Censo 2000

Ran Telefone Ra Computado


Municípios UF Municípios UF
k Fixo % nk r-%
Brasil 37,11 Brasil 10,20
1 1
Nova Pádua 91,74 RS São Caetano do Sul 41,14 SP
2 São Caetano do Sul 90,81 SP 2 Niterói 34,16 RJ
3 Santos 86,04 SP 3 Florianópolis 33,29 SC
4 Montauri 83,97 RS 4 Santos 33,04 SP
5 Santo André 83,43 SP 5 Vitória 29,54 ES
6 Protásio Alves 81,82 RS 6 Vinhedo 27,82 SP
7 Belo Horizonte 80,97 MG 7 Campinas 27,79 SP
8 Guabiju 78,50 RS 8 Águas de São Pedro 27,67 SP
9 Presidente Prudente 76,43 SP 9 Porto Alegre 27,61 RS
10 Maringá 75,99 PR 10 Curitiba 27,58 PR
11 São BernardodoCampo 75,74 SP 11 Santo André 26,94 SP
12 Ribeirão Pires 75,50 SP 12 Jundiaí 26,69 SP
13 Campinas 75,45 SP 13 Valinhos 26,48 SP
14 Brasília 75,33 DF 14 São Bernardo Campo 25,85 SP
15 Ribeirão Preto 74,56 SP 15 São Paulo 25,47 SP
16 São Jorge 73,95 RS 16 Santana de Parnaíba 24,58 SP
17 Florianópolis 73,87 SC 17 Belo Horizonte 24,35 MG
18 Joaçaba 73,74 SC 18 Brasília 23,69 DF
19 Assis 73,73 SP 19 Rio de Janeiro 23,60 RJ
20 Antônio Prado 73,58 RS 20 Ribeirão Preto 23,06 SP
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE

39
O ATUAL LOCAL – CENSO 2010
Voltamos agora a nos debruçar sobre tema usando os microdados do novo Censo em
primeira mão, que nos dão as informações mais recentes sobre o mundo digital com maior
abertura geográfica e inovações como o acesso a computador com internet e celular. Passamos
agora a análise mais relevante para objetivos de políticas públicas contemporânea incluindo
estes dois ativos digitais celular e computador com internet.
Mapa de Acesso a Computador com Internet em 2010 (Sem filtro de idade)
A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
c
o
m
I
n
t
e
r
n
e
t
2
0
1
0

( )
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Mapa de Acesso a Telefone Celular em 2010 (Sem filtro de idade)


A
c
e
s
s
o0
T-
e1
l2
e
o.
f
n
e
C
e
l
u
l
a
r
2
0
1
0

( )
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
56
02
-.
6-
27
.
55
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE


40
É evidente em termos visuais a maior cobertura do celular. De fato, 84,2% da
população brasileira com 15 anos ou mais pelo Censo 2010 vivem em domicílios com celular
contra 39,83% da cobertura de computador com internet. Calculamos o ranking geral que
consolidam as quatro informações de acesso domiciliar a tecnologias digitais envolvendo
Telefonia, Internet, Computador e Celular, O ITICC.

ITIC - RANKING DIGITAL DAS CAPITAIS


(ACESSO DOMICILIAR) - 2010
População com 15 anos ou mais
ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL
Ranking Ranking Ranking
Ranking 27
27 5565 5565
Capitais Municípios % Capitais Municípios %
1 3 Florianópolis 71.36 1 3 Florianópolis 77.06
2 4 Vitória 70.75 2 4 Vitória 76.60
3 6 Curitiba 70.20 3 6 Curitiba 75.88
4 10 Belo Horizonte 67.79 4 9 Belo Horizonte 74.00
5 16 São Paulo 65.75 5 16 Porto Alegre 72.02
6 18 Rio de Janeiro 65.31 6 19 São Paulo 71.78
7 20 Porto Alegre 64.90 7 20 Rio de Janeiro 71.56
8 25 Brasília 63.14 8 21 Brasília 71.21
9 92 Goiânia 55.58 9 69 Goiânia 65.36
10 182 Salvador 51.04 10 159 Cuiabá 61.33
11 207 Cuiabá 50.26 11 164 Salvador 61.19
12 254 Aracaju 48.50 12 209 Aracaju 59.74
13 294 Recife 47.46 13 234 Campo Grande 59.06
14 304 Campo Grande 47.24 14 256 Recife 58.52
15 449 Natal 43.65 15 361 Natal 56.25
16 470 João Pessoa 43.18 16 374 João Pessoa 56.05
17 483 Belém 42.70 17 451 Belém 54.77
18 664 Porto Velho 39.42 18 550 Palmas 53.18
19 687 Fortaleza 39.00 19 609 Fortaleza 52.22
20 686 Palmas 39.00 20 643 São Luís 51.80
21 694 São Luís 38.88 21 674 Porto Velho 51.28
22 808 Manaus 36.98 22 715 Manaus 50.81
23 817 Maceió 36.86 23 732 Maceió 50.66
24 899 Teresina 35.63 24 828 Teresina 49.50
25 943 Rio Branco 34.95 25 890 Rio Branco 48.80
26 1088 Boa Vista 32.87 26 984 Boa Vista 47.74
27 1274 Macapá 30.86 27 1176 Macapá 45.71

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE

41
ITIC - RANKING DIGITAL MUNICIPAL (DOMICILIAR) - 2010
População com 15 anos ou mais
Os 50 Primeiros de 5565 Municípios

ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL


SP 1 São Caetano do Sul 79.71 SP 1 São Caetano do Sul 82.60
SP 2 Santos 74.21 SP 2 Santos 78.19
SC 3 Florianópolis 71.36 SC 3 Florianópolis 77.06
ES 4 Vitória 70.75 ES 4 Vitória 76.60
RJ 5 Niterói 70.54 RJ 5 Niterói 76.03
PR 6 Curitiba 70.20 PR 6 Curitiba 75.88
SP 7 Santo André 69.95 SP 7 Santo André 74.83
SP 8 Valinhos 68.60 SP 8 Valinhos 74.36
SP 9 Americana 68.22 MG 9 Belo Horizonte 74.00
MG 10 Belo Horizonte 67.79 SP 10 Americana 73.73
SP 11 São Bernardo do Campo 66.74 SP 11 São Bernardo do Campo 72.91
SP 12 Campinas 66.59 PR 12 Maringá 72.66
RS 13 Nova Pádua 66.45 SP 13 Campinas 72.57
SP 14 Águas de São Pedro 66.32 SP 14 Águas de São Pedro 72.20
PR 15 Maringá 66.25 SP 15 Vinhedo 72.14
SP 16 São Paulo 65.75 RS 16 Porto Alegre 72.02
SP 17 Vinhedo 65.49 SC 17 São José 71.98
RJ 18 Rio de Janeiro 65.31 SP 18 Jundiaí 71.84
SP 19 Jundiaí 64.96 SP 19 São Paulo 71.78
RS 20 Porto Alegre 64.90 RJ 20 Rio de Janeiro 71.56
SC 21 São José 64.75 DF 21 Brasília 71.21
SP 22 Araraquara 63.78 RS 22 Nova Pádua 70.60
SP 23 Ribeirão Preto 63.64 SC 23 Blumenau 70.45
SC 24 Blumenau 63.25 SP 24 Ribeirão Preto 70.13
DF 25 Brasília 63.14 SP 25 São José dos Campos 70.06
PR 26 Londrina 63.01 SP 26 Araraquara 70.02
SP 27 São Carlos 62.87 SP 27 Ilha Solteira 69.78
SP 28 Ilha Solteira 62.72 SC 28 Balneário Camboriú 69.76
SP 29 São José dos Campos 62.71 SP 29 Paulínia 69.66
SP 30 Sorocaba 62.61 PR 30 Londrina 69.60
SP 31 Santa Bárbara d'Oeste 61.82 SP 31 São Carlos 69.54
SP 32 Piracicaba 61.58 SP 32 Sorocaba 69.38
SP 33 Osasco 61.56 SP 33 Ribeirão Pires 68.62
SP 34 Ribeirão Pires 61.54 MG 34 Nova Lima 68.47
SC 35 Balneário Camboriú 61.31 ES 35 Vila Velha 68.45
SP 36 Paulínia 61.14 SP 36 Santa Bárbara d'Oeste 68.42
ES 37 Vila Velha 60.70 SP 37 Piracicaba 68.37
MG 38 Nova Lima 60.68 SP 38 Osasco 68.34
SP 39 Rio Claro 60.35 SP 39 Santana de Parnaíba 67.97
SC 40 Brusque 60.31 SC 40 Joinville 67.85
42
ITIC - RANKING DIGITAL MUNICIPAL (DOMICILIAR) - 2010
População com 15 anos ou mais
Os 50 Últimos de 5565 Municípios

ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL


PI 5565 Aroeiras do Itaim 0.33 MA 5565 Fernando Falcão 3.70
PI 5564 Paquetá 0.60 PA 5564 Chaves 3.78
MA 5563 Santa Filomena do Maranhão 0.88 RR 5563 Uiramutã 4.51
PI 5562 Caxingó 1.01 MA 5562 Marajá do Sena 5.40
PI 5561 Currais 1.10 RR 5561 Amajari 5.47
MA 5560 Turilândia 1.17 PA 5560 Aveiro 5.58
PI 5559 São Lourenço do Piauí 1.19 PI 5559 Currais 5.59
PA 5558 Chaves 1.26 MA 5558 Jenipapo dos Vieiras 5.83
PI 5557 Pau D'Arco do Piauí 1.38 PI 5557 Sebastião Barros 6.00
PA 5556 São João da Ponta 1.39 PI 5556 Coronel José Dias 6.34
PI 5555 Boa Hora 1.41 MA 5555 Santana do Maranhão 6.77
PA 5554 Cachoeira do Piriá 1.44 MA 5554 Santa Filomena do Maranhão 7.08
MA 5553 Serrano do Maranhão 1.47 MA 5553 Presidente Sarney 7.11
PI 5552 Caraúbas do Piauí 1.49 MA 5552 São João do Soter 7.45
MA 5551 Pedro do Rosário 1.49 PA 5551 Placas 7.56
MA 5550 Satubinha 1.53 AM 5550 Uarini 7.80
PI 5549 Campo Largo do Piauí 1.54 PI 5549 Júlio Borges 7.90
MA 5548 Bom Lugar 1.58 MA 5548 Itaipava do Grajaú 7.90
PI 5547 Morro Cabeça no Tempo 1.67 PA 5547 Cachoeira do Piriá 7.99
PI 5546 São Luis do Piauí 1.67 MA 5546 São Raimundo do Doca Bezerra 8.16
MA 5545 Bacurituba 1.68 MA 5545 Feira Nova do Maranhão 8.39
PI 5544 Nova Santa Rita 1.71 MA 5544 São Félix de Balsas 8.41
PI 5542 Guaribas 1.71 MA 5543 Milagres do Maranhão 8.46
PI 5543 Massapê do Piauí 1.71 AM 5542 Itamarati 8.50
MA 5541 Belágua 1.73 PI 5541 São Lourenço do Piauí 8.73
MA 5540 Fernando Falcão 1.80 MA 5540 Lagoa Grande do Maranhão 8.75
PA 5539 Augusto Corrêa 1.83 PI 5539 Ribeira do Piauí 8.85
PB 5538 Riachão do Poço 1.84 MA 5538 Pedro do Rosário 8.87
PI 5537 Murici dos Portelas 1.85 PI 5537 Morro Cabeça no Tempo 8.87
BA 5536 Muquém de São Francisco 1.86 MA 5536 Centro Novo do Maranhão 9.02
MA 5535 Itaipava do Grajaú 1.87 MG 5535 Frei Lagonegro 9.10
MG 5534 Bonito de Minas 1.91 PA 5534 Melgaço 9.13
PI 5533 Cajazeiras do Piauí 1.93 BA 5533 Jucuruçu 9.19
PA 5532 Oeiras do Pará 1.94 RR 5532 Normandia 9.24
MA 5530 Palmeirândia 1.95 PI 5531 Dom Inocêncio 9.36
PI 5531 Coronel José Dias 1.95 PA 5530 Santa Maria das Barreiras 9.42
PI 5529 Capitão Gervásio Oliveira 1.95 PI 5529 São Gonçalo do Gurguéia 9.46
PI 5528 Vera Mendes 1.98 AM 5528 Tonantins 9.73
PI 5527 Jurema 1.99 PI 5527 Alvorada do Gurguéia 9.74
PA 5526 Melgaço 2.00 BA 5526 Gentio do Ouro 9.76
PI 5525 Morro do Chapéu do Piauí 2.01 MA 5525 São Roberto 9.82

43
ITIC - RANKING DIGITAL DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO (ACESSO
DOMICILIAR) - 2010
POPULAÇÃO COM 15 ANOS OU MAIS

ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL


Ranking 27 Ranking 27
Estados % Estados %
1 Distrito Federal 63.14 1 Distrito Federal 71.21
2 São Paulo 56.75 2 São Paulo 64.79
3 Rio de Janeiro 53.88 3 Rio de Janeiro 62.48
4 Santa Catarina 48.52 4 Santa Catarina 58.57
5 Paraná 45.19 5 Paraná 55.79
6 Rio Grande do Sul 42.04 6 Rio Grande do Sul 54.50
7 Espírito Santo 40.25 7 Espírito Santo 52.12
8 Minas Gerais 39.03 8 Minas Gerais 50.45
9 Goiás 34.36 9 Goiás 48.66
10 Mato Grosso do Sul 33.77 10 Mato Grosso do Sul 47.97
11 Mato Grosso 31.01 11 Mato Grosso 45.30
12 Rondônia 26.45 12 Rondônia 40.63
13 Bahia 24.77 13 Rio Grande do Norte 39.74
14 Roraima 24.61 14 Sergipe 39.47
15 Amazonas 24.30 15 Amapá 39.33
16 Pernambuco 24.29 16 Pernambuco 38.84
17 Rio Grande do Norte 24.25 17 Roraima 37.39
18 Amapá 24.12 18 Bahia 37.33
19 Sergipe 23.98 19 Amazonas 37.03
20 Acre 23.19 20 Acre 37.00
21 Paraíba 20.93 21 Paraíba 36.17
22 Tocantins 20.27 22 Tocantins 35.93
23 Ceará 19.38 23 Ceará 34.27
24 Alagoas 18.95 24 Alagoas 34.17
25 Pará 18.07 25 Pará 32.16
26 Piauí 16.47 26 Piauí 29.98
27 Maranhão 14.81 27 Maranhão 26.87

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE

Os extremos dos estados em termos ITIC são Distrito Federal (71,21%) e Maranhão
(26,87%). Os extermos do ranking do ITIC sem celular são os mesmos, mas com
amplitude de variação maior Distrito Federal (63,14%) e Maranhão (14,81%).
A Capital da inclusão digital é Florianópolis (77,1%).

44
Os extremos dos municípios em termos do ITIC são São Caetano em São Paulo (82,6%) e
Fernando Falcão (MA) com 3,7%.
Uso Individual Efetivo
Consideramos agora a pergunta “Utilizou a Internet nos últimos 3 meses?”, feita à
pessoa que respondeu ao questionário da pesquisa. O uso individual da internet ou do celular
vai além da questão simples de oferta instalada, pressupondo efetiva utilização da rede ou da
telefonia móvel. Eles se adaptam ao indicador da Meta do Milênio da ONU que é o número de
usuários de internet ou de celular por 100 habitantes, correspondendo a simples proporção
utilizada mais abaixo. Outra vantagem é consolidar numa única variável as várias
modalidades/locais de utilização e não apenas restringir ao simples acesso domiciliar.
Obviamente, estas variáveis devem ser cotejadas com as razões para não utilização alegadas
pelos não usuários como falta de interesse, falta de renda ou falta de acesso. As implicações
são diretas e a ênfase de oferta não deve ser naqueles que não têm internet por opção, mas nos
que gostariam de ter acesso à rede mundial de computadores.
Finalmente, por captar o acesso a nível individual, a variável permite analisar a
diversidade do uso dentro de uma mesma família. O acesso a computador no domicílio, além
de contradizer o próprio nome atribuído ao equipamento de computador pessoal, que deu
origem a sigla PC, não permite captar desigualdades de acesso dentro do domicílio. Como as
Metas do Milênio, inclusive as novas metas propostas (Post-2015 MDGs), e as atuais se
referem à desigualdade de gênero, esta identificação individualizada das pessoas no domicílio
se torna fundamental.
Investigando o uso para as pessoas com mais de 10 anos, cerca de 65% dos brasileiros
ainda estão alheios ao uso da internet. Cabe enfatizar a importância de identificar quem
forneceu as respostas da pesquisa domiciliar. Se a própria pessoa respondeu sobre o seu
respectivo uso, 30,8% usaram a internet nos últimos 3 meses. Agora, se a resposta foi dada por
outro morador do domicílio, a proporção aumenta para 41,6%, o que corresponde a um
incremento de 35% na taxa de uso da internet medida. O outro sempre parece acessar mais a
internet, talvez pelo fato de o respondente não conseguir precisar a época do uso dele.
Apresentamos abaixo os mapas de acesso a ambos que denota a maior penetração do
celular:

45
46
Mapa do Uso de Internet em algum lugar nos últimos 3 meses

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE


Mapa do Uso Pessoal de Celular

%
l %
a s
o
s
e
s
s 0 e
e 5 5
. 0 5
. 5 5
. 0 M
P 5
. 2 7 5 2 7 7 1 3
2 - 3 - 6 - 8 - s 0
o
s 1 5 - 5 - 5 - 5 o 5 5
. 0 5
. 5 5
. 0
- . . . . 5
. 2
- 7 5
- 2 7
- 7 1
-
U 2 5 7 0 2 5 7 m
i
t 2 3 6 8
r 0 1 2 3 5 6 7 8 l 1 5
. - 5
. - 5
. - 5
.
a
l Ú - 2 5 7 0 2 5 7
u t 0 1 2 3 5 6 7 8
l e
e n
r
C e
t
n
I
De qualquer forma o gráfico demonstra um melhor ajuste das taxas de acesso
individuais entre si do que as coletivas. Onde o acessso ao celular é ainda maior

47
Internet X Celular – Uso Individual Efetivo

Internet X Celular – Cobertura Coletiva

50
45
y = 0.7013x - 34.453
Internet - Acesso Domiciliar)

40 R² = 0.5346
35
30
25
20
15
10
5
0
0 20 40 60 80 100
Celular - Acesso Domiciliar )

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

Este resultado nos mostra o grande desafio que o Brasil ainda tem a fim de que se
obtenha uma verdadeira inclusão digital, pois 65% dos brasileiros ainda estão alheios a
elementos básicos da era da informação.

48
Simulador de Utilização Individual de Celular e Internet

Construímos com base no suplemento de inclusão digital da PNAD ferramenta capaz de simular as
probabilidades de utilização pessoal de telefone celular e da internet. Apresentamos informações
atualizadas, através da projeção de indicadores para 2011.

Para isso, basta definir suas características no formulário abaixo e dar início a simulação.

Os gráficos apresentados mostram


Utilizou a Internet em algum local nos últimos três meses (%)
Tem telefone móvel celular para uso pessoal (%)

Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a
outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior.

http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/simula_novo/index.htm

49
50
DETALHANDO O MAPA REGIONAL DE ACESSO DOMICILIAR

Os extremos dos estados em termos de internet em casa são Distrito Federal (58,69%) e
Maranhão (10,98%). Os extremos do ranking com celular são os mesmos, mas com
amplitude de variação menor Distrito Federal 95,42% e Maranhão (63%).

Os extremos dos municípios em termos do ranking com internet são São Caetano (74%) e
Aroeiras (PI), com zero virtual. No celular os extremos são Chapadão do Céu em Goiás
(97,9%) e Alvorada do Fernando Falcão/MA (9,42%)

Tal como entre países, entre cidades brasileiras os líderes do ranking de celular inclui
localidades excluídas do ranking das demais TICs pesquisadas.

Apresentamos agora rankings de interesse mais geral dos estados e municípios da


federação brasileira. Discutimos aqui o acesso a computador e telefonia em instâncias mais
locais e apresentamos na página da pesquisa possibilidades de réplica para dentro de estados e
dentro das cidades, tirando partido dos microdados censitários recém-disponibilizados.

Complementando este quesito telefonia local, dados de 5565 municípios revelam as


cidades de Chapadão do Céu/GO (97,90%) e São Caetano do Sul/SP (87,45%) como líderes de
acesso nas categorias móvel e fixa, respectivamente. São Caetano do Sul, em São Paulo, é um
tradicional município líder em quesitos como IDH e diversos indicadores de riqueza. Lá
também é o lugar que apresenta maior acesso a computador e internet em casa (77,62%
possuem computador e 74,07% estão conectados à rede). Esses municípios são seguidos por
Vitória, Santos, Florianópolis e Niterói, que estão incluídos, não por coincidência, entre as
cinco cidades mais classe AB do país (em ordem diversa entre elas).
Em contrapartida, na cauda inferior dos rankings de acesso à telefonia temos Alvorada
do Fernando Falcão/MA (9,42%) da população com celular) e Aroeiras do Itaim/PA (0,21%
com telefone fixo). São Lourenço do Piauí, por sua vez, é onde observamos a menor taxa de
acesso a computador (0,43%).
Quanto a computador com internet, dos 20 menos, 18 municípios possuem acesso
nulo (0%). Apresentamos a seguir a lista dos mais e menos em cada um dos itens analisados e a
lista completa incluindo o seu município está disponível em nosso site.

51
Ranking do Acesso a Celular e Fixo por Capitais
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade

Brasil 84,58 Brasil 42,9


Ranking Capital Celular Ranking Capital Fixo
1 Palmas 95,74 1 Belo Horizonte 76,80
2 Brasília 95,42 2 Rio de Janeiro 76,44
3 Goiânia 94,69 3 Curitiba 76,24
4 João Pessoa 94,63 4 São Paulo 76,01
5 Cuiabá 94,54 5 Florianópolis 70,94
6 Campo Grande 94,50 6 Vitória 69,95
7 Florianópolis 94,16 7 Porto Alegre 69,35
8 Vitória 94,15 8 Brasília 64,24
9 Natal 94,06 9 Goiânia 62,47
10 Aracaju 93,45 10 Salvador 58,66
11 Porto Alegre 93,38 11 Recife 53,11
12 Curitiba 92,93 12 Cuiabá 51,44
13 Belo Horizonte 92,63 13 Belém 51,32
14 Boa Vista 92,32 14 Campo Grande 49,46
15 Manaus 92,31 15 Aracaju 49,35
16 Maceió 92,06 16 São Luís 47,75
17 Fortaleza 91,89 17 Natal 44,89
18 Recife 91,67 18 Fortaleza 44,24
19 Salvador 91,63 19 Manaus 42,71
20 Teresina 91,11 20 Porto Velho 40,25
21 Belém 90,98 21 João Pessoa 39,70
22 São Luís 90,57 22 Teresina 39,17
23 Rio Branco 90,34 23 Maceió 35,56
24 Rio de Janeiro 90,29 24 Boa Vista 34,76
25 Macapá 90,25 25 Rio Branco 34,27
26 São Paulo 89,86 26 Macapá 33,03
27 Porto Velho 86,87 27 Palmas 32,54
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

52
Ranking do Acesso por Municípios – 20 MAIS
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade

UF Posição Celular UF Posição Fixo


GO 1 Chapadão do Céu 97,90 SP 1 São Caetano do Sul 87,45
RS 2 Tio Hugo 97,19 RS 2 Nova Pádua 86,46
RS 3 Capivari do Sul 96,92 SP 3 Santos 82,42
MT 4 Lucas do Rio Verde 96,65 SP 4 Santo André 80,10
RS 5 Boa Vista do Cadeado 96,52 RJ 5 Niterói 79,70
RS 6 Nova Hartz 96,46 SP 6 Americana 77,54
MT 7 Ipiranga do Norte 96,46 MG 7 Belo Horizonte 76,80
RS 8 Itaara 96,42 RJ 8 Rio de Janeiro 76,44
RS 9 Victor Graeff 96,39 PR 9 Curitiba 76,24
RS 10 Tupandi 96,20 SP 10 São Paulo 76,01
RS 11 Dois Irmãos 96,11 SP 11 Ribeirão Pires 75,56
MT 12 Sinop 96,11 RS 12 Nova Bréscia 75,53
RJ 13 Rio das Ostras 96,07 SP 13 São Bernardo do Campo 75,36
RS 14 Parobé 96,05 RJ 14 Nilópolis 74,96
MS 15 Rochedo 96,01 SP 15 Águas de São Pedro 74,82
RS 16 São Vicente do Sul 95,99 SP 16 Valinhos 74,70
RS 17 Bom Retiro do Sul 95,94 SP 17 Campinas 74,67
RS 18 Bozano 95,93 SP 18 Araraquara 74,46
RS 19 Xangri-lá 95,89 SC 19 Pres Castello Branco 73,45
RS 20 Capão da Canoa 95,87 SP 20 Ribeirão Preto 73,44
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

53
Ranking do Acesso por Municípios – Os 20 MAIS
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade
Computador e Internet no Domicílio (%)
UF Posição Comp UF Posição Comput
utado ador
r
Com
Internet

SP 1 São Caetano do Sul 77.62 SP 1 São Caetano do Sul 74.07

SC 2 Florianópolis 75.47 ES 2 Vitória 68.41

ES 3 Vitória 73.88 SP 3 Santos 67.83

SP 4 Santos 72.38 SC 4 Florianópolis 67.67

PR 5 Curitiba 71.64 RJ 5 Niterói 62.72

SP 6 Valinhos 70.86 PR 6 Curitiba 62.71

SC 7 São José 70.49 SP 7 Santo André 61.40

SC 8 Balneário Camboriú 70.10 SC 8 São José 60.57

RJ 9 Niterói 69.20 SP 9 Valinhos 60.24

PR 10 Maringá 69.18 SP 10 Americana 60.05

SP 11 Santo André 68.34 SC 11 Baln. Camboriú 59.65

SP 12 Vinhedo 67.42 MG 12 Belo Horizonte 59.39

MG 13 Belo Horizonte 67.17 DF 13 Brasília 58.69

SP 14 Americana 67.07 PR 14 Maringá 58.58

SP 15 Campinas 66.95 RS 15 Porto Alegre 58.47

RS 16 Porto Alegre 66.89 SP 16 São Bernardo do Campo 58.36

SC 17 Blumenau 66.70 SP 17 Campinas 58.15

SP 18 São Bernardo do Campo 66.51 SP 18 Águas de São Pedro 57.78

DF 19 Brasília 66.48 SP 19 São Paulo 57.25

SP 20 Águas de São Pedro 66.37 ES 20 Vila Velha 56.80

Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo/IBGE

54
Ranking do Acesso por Municípios – 20 MENOS
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade

UF Posição Celular UF Posição Fixo


MA 5546 Santana do Maranhão 20,95 CE 5546 Aratuba 1,13
BA 5547 Brotas de Macaúbas 20,79 PI 5547 Massapê do Piauí 1,13
MA 5548 Presidente Sarney 20,78 PA 5548 Bonito 1,07
RR 5549 Normandia 20,20 AM 5549 Barreirinha 1,07
PI 5550 Alvorada do Gurguéia 19,94 PB 5550 Sobrado 1,05
PI 5551 Coronel José Dias 19,50 MG 5551 Pai Pedro 0,93
AM 5552 Uarini 19,42 PI 5552 Caxingó 0,92
PA 5553 Placas 19,07 PI 5553 Betânia do Piauí 0,89
PI 5554 Currais 19,04 PI 5554 Vera Mendes 0,88
AM 5555 Itamarati PA 5555 São Sebastião da Boa
17,42 Vista 0,86
BA 5556 Gentio do Ouro 16,70 PA 5556 Concórdia do Pará 0,86
PI 5557 Sebastião Barros 16,68 PA 5557 Nova Timboteua 0,83
MA 5558 Jenipapo dos Vieiras 16,60 SE 5558 Telha 0,77
AM 5559 Tonantins 15,13 PB 5559 Cajazeirinhas 0,71
RR 5560 Amajari 12,29 PA 5560 Oeiras do Pará 0,69
MA 5561 Marajá do Sena 11,94 PB 5561 Riachão do Poço 0,63
RR 5562 Uiramutã 11,73 PI 5562 Paquetá 0,40
PA 5563 Chaves 11,35 PA 5563 Limoeiro do Ajuru 0,27
PA 5564 Aveiro 9,86 PA 5564 Curralinho 0,24
MA 5565 Fernando Falcão 9,42 PI 5565 Aroeiras do Itaim 0,21
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

55
Ranking do Acesso por Municípios – Os 20 MENOS
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade
Computador e Internet no Domicílio (%)
UF Posição Computador UF Posição Computador

Com Internet

PI 5565 São Lourenço do Piauí 0.43 PI 5565 São Lourenço do Piauí 0.00

PA 5564 São João da Ponta 0.68 PA 5564 São João da Ponta 0.00

PA 5563 Chaves 0.69 PA 5563 Chaves 0.00

PI 5562 Campo Largo do Piauí 0.71 PI 5562 Aroeiras do Itaim 0.00

PI 5561 Aroeiras do Itaim 0.77 MA 5561 Santo Amaro do Maranhão 0.00

MA 5560 Primeira Cruz 0.81 PI 5560 Paquetá 0.00

MA 5559 Santo Amaro do Maranhão 0.98 PI 5559 Currais 0.00

PI 5558 São Miguel do Fidalgo 1.07 PI 5558 Coronel José Dias 0.00

PI 5557 Caraúbas do Piauí 1.10 MA 5557 São Félix de Balsas 0.00

MA 5556 São João do Soter 1.23 PI 5556 Pavussu 0.00

PI 5555 Paquetá 1.39 PI 5555 Caxingó 0.00

PI 5554 Currais 1.39 MA 5554 Paulino Neves 0.00

MA 5553 Santa Filomena do Maranhão 1.41 MA 5553 São Roberto 0.00

MA 5552 Fernando Falcão 1.42 MA 5552 Cachoeira Grande 0.00

MA 5551 Humberto de Campos 1.44 MA 5551 Feira Nova do Maranhão 0.00

PI 5550 São Luis do Piauí 1.45 PA 5550 Gurupá 0.00

PI 5549 Coronel José Dias 1.46 AP 5549 Pracuúba 0.00

PI 5548 Nossa Senhora dos Remédios 1.58 PI 5548 Antônio Almeida 0.00

MA 5547 Satubinha 1.60 MA 5547 São João do Soter 0.08

PI 5546 Boa Hora 1.67 MA 5546 Santa Filomena do Maranhão 0.08

Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo/IBGE

56
Os extremos dos estados em termos de internet em casa são Distrito Federal (58,69%) e
Maranhão (10,98%). Os extremos do ranking com celular são os mesmos, mas com amplitude
de variação menor Distrito Federal 95,42% e Maranhão (63%). Os extremos dos municípios
em termos do ranking com internet são São Caetano (74%) e Aroeiras (PI), com zero virtual.
No celular os extremos são Chapadão do Céu em Goiás (97,9%) e Alvorada do Fernando
Falcão/MA (9,42%). Tal como entre países, entre cidades brasileiras os líderes do ranking de
celular inclui localidades excluídas do ranking das demais TICs pesquisadas.

ESTADOS: Observa-se entre os estados da federação uma desigualdade muito expressiva de


acesso, conforme mostram as tabelas a seguir. Os Estados do Norte e Nordeste podem ser
vistos com mais frequência nas caudas inferiores desses rankings. Indo ao topo superior,
encontramos o Distrito Federal com 95,42% da população com acesso a celular, contrastando
com o Maranhão, que tem o menor acesso de 63%. Em termos de telefonia fixa, São Paulo
com 65,14% é bem maior que Alagoas, com apenas 17,25%.
Tendência parecida foi observada por nós nos rankings de computação e internet. Por
exemplo, se dividirmos estes em 2 partes: na primeira, antes da 11ª posição, enxergamos todos
os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que estão liderados novamente pelo Distrito
Federal, local onde 66,48% da população têm computador em casa e 58,69% estão conectados
à rede. Na segunda parte deste mesmo ranking, encontramos os estados do Norte e Nordeste,
sendo Maranhão o menos conectado (15,16% da população com computador e 10,98% com
internet). A menor amplitude de variação da telefonia móvel vis a vis a telefonia tradicional,
computador e computador com internet é o ponto que queremos ressaltar aqui.·.

57
Ranking do Acesso por Unidades da Federação - 2010
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade
Telefone Celular e Fixo no Domicílio (%)
Posição Celular Posição Fixo
1 Distrito Federal 95,42 1 São Paulo 65,14
2 Rio Grande do Sul 91,89 2 Rio de Janeiro 64,91
3 Goiás 91,55 3 Distrito Federal 64,24
4 Mato Grosso do Sul 90,55 4 Santa Catarina 49,87
5 São Paulo 88,9 5 Paraná 47,91
6 Santa Catarina 88,71 6 Minas Gerais 42,84
7 Rio de Janeiro 88,26 7 Rio Grande do Sul 41,21
8 Mato Grosso 88,18 8 Espírito Santo 39,57
9 Espírito Santo 87,74 9 Goiás 36,87
10 Paraná 87,56 10 Mato Grosso do Sul 32,18
11 Rio Grande do Norte 86,2 11 Amazonas 27,43
12 Sergipe 85,93 12 Bahia 27,39
13 Amapá 84,94 13 Mato Grosso 27,11
14 Minas Gerais 84,7 14 Roraima 26,4
15 Rondônia 83,16 15 Amapá 25,71
16 Tocantins 82,91 16 Pernambuco 25,21
17 Pernambuco 82,51 17 Sergipe 23,4
18 Paraíba 81,88 18 Rondônia 22,81
19 Alagoas 79,84 19 Rio Grande do Norte 22,79
20 Ceará 78,93 20 Acre 21,52
21 Acre 78,42 21 Ceará 20,88
22 Roraima 75,7 22 Pará 19,94
23 Amazonas 75,21 23 Tocantins 19,86
24 Bahia 75,01 24 Paraíba 19,29
25 Pará 74,41 25 Piauí 19,14
26 Piauí 70,5 26 Maranhão 18,29
27 Maranhão 63,06 27 Alagoas 17,25
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

58
Ranking do Acesso por Unidades da Federação - 2010
Indivíduos com 15 ou mais anos de idade

Computador e Internet no Domicílio (%)


Posição Computador Posição Internet
1 Distrito Federal 66,48 1 Distrito Federal 58,69
2 São Paulo 56,9 2 São Paulo 48,22
3 Santa Catarina 54,03 3 Rio de Janeiro 43,91
4 Rio de Janeiro 52,82 4 Santa Catarina 41,66
5 Paraná 48,96 5 Paraná 38,71
6 Rio Grande do Sul 48,14 6 Rio Grande do Sul 36,76
7 Espírito Santo 44,44 7 Espírito Santo 36,73
8 Minas Gerais 41,62 8 Minas Gerais 32,64
9 Mato Grosso do Sul 38,42 9 Mato Grosso do Sul 30,72
10 Goiás 37,31 10 Mato Grosso 28,92
11 Mato Grosso 37 11 Goiás 28,9
12 Rondônia 31,67 12 Rondônia 24,88
13 Amapá 28,64 13 Rio Grande do Norte 22,07
14 Roraima 28,5 14 Bahia 21,3
15 Amazonas 27,95 15 Pernambuco 21,28
16 Rio Grande do Norte 27,9 16 Sergipe 21,27
17 Sergipe 27,28 17 Acre 21,13
18 Acre 26,93 18 Paraíba 19,45
19 Pernambuco 26,37 19 Roraima 18,94
20 Bahia 25,62 20 Amapá 18,01
21 Paraíba 24,04 21 Amazonas 17,53
22 Tocantins 23,74 22 Alagoas 17,42
23 Alagoas 22,18 23 Tocantins 17,21
24 Ceará 21,01 24 Ceará 16,25
25 Pará 20,53 25 Pará 13,75
26 Piauí 17,39 26 Piauí 12,87
27 Maranhão 15,16 27 Maranhão 10,98
Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo/IBGE

59
O MEIO – PNAD 2001-2009

O Censo 2000 foi a primeira pesquisa domiciliar ibgeana a captar o acesso à tecnologia
digital. A PNAD 2001, por sua vez, introduziu o acesso domiciliar ao celular e a questão da
conexão de internet do computador. A cobertura nacional aliada à frequência anual da PNAD a
fazem no principal monitor de tendências domiciliares e familiares nacionais aí incluindo a
cobertura de ativos digitais. Complementarmente, a existência de suplementos especiais sobre
TICs.

Apesar de o acesso a computador com internet pela sua menor base inicial ter sofrido
uma taxa de variação maior que em relação ao acesso ao celular no período de 2001 a 2009
(246,23% contra 164,86%), ambas as variações foram grandes, indicando fortes movimentos
no sentido da inclusão digital. Além disso, se invertemos a questão a redução do déficit de
acesso no período foi quase três vezes maior para o acesso ao celular (redução de 73,34%
contra 22,05%). Por último, os níveis de acesso ao celular são muito superiores aos relativos ao
acesso a computador com internet, pela maior facilidade de uso e capacidade de expansão do
primeiro. No geral, temos indicadores mais favoráveis ao celular na disputa com o computador
com internet. O aparelho de telefonia móvel é, portanto, a plataforma da inclusão digital mais
abrangente no Brasil e no mundo, como vimos pelos dados do Gallup.

Computador com acesso à Internet


População Total
Aumento
Redução
do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso
do Déficit
01-09
01-09
Total 8,22 10,01 11,1 12,06 13,65 16,96 20,52 24,78 28,46 246,23% -22,05%

Celular
População Total
Aumento
Redução
do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso
do Déficit
01-09
01-09
Total 30,79 34,46 38,57 48,88 61,4 65,81 70,04 78,58 81,55 164,86% -73,34%
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE

Há uma questão conceitual de devemos acompanhar indicadores de telefonia fixa e celular


de forma independente ou levando em conta a distribuição conjunta. Neste caso queremos
medir aqueles que têm os dois instrumentos ou pelo menos um dos dois. Há um significativo
aumento do acesso de telefone fixo e celular tomados conjuntamente desde 2001. Nesse ano,

60
23,17% da população tinha acesso ao telefone fixo e celular, número que vai para 38,68% em
2009, representando um aumento de 66,94%. O déficit de acesso, por sua vez (isto é, um
menos o percentual de acesso observado), teve uma redução de 20,19% entre 2001 e 2009. No
entanto, apesar do aumento do acesso de telefone fixo e celular conjuntamente, temos que o
acesso ao telefone fixo sofreu uma redução no período (queda de 14,26% no acesso e aumento
do déficit na mesma proporção). Portanto, o aumento do acesso ao telefone fixo e celular foi
puxado pelo aumento do acesso ao celular que é de uma geração de tecnologia mais recente
que realizou rapidamente o seu alto potencial de cobertura, apresentando uma taxa de
crescimento. Enquanto em 2001 apenas 30,79% das pessoas tinham acesso ao celular, em 2009
esse número chega a 81,55% das pessoas, representando um aumento de incríveis 164,86%.
Complementarmente, o déficit do acesso ao celular sofreu redução de 73,34% no mesmo
período.

Tem telefone fixo e celular: Produtor


População Total
Aumento Redução
do do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso Déficit
01-09 01-09
-
Total 23,17 25,8 27,5 32,16 37,01 37,04 37,15 39,22 38,68 66,94%
20,19%

Tem telefone fixo: Produtor


População Total
Aumento Redução
do do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso Déficit
01-09 01-09
Total 50 51,52 49,61 48,23 47,37 46,08 44,73 44,08 42,87 -14,26% 14,26%

Celular: Produtor
População Total
Aumento Redução
do do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso Déficit
01-09 01-09
-
Total 30,79 34,46 38,57 48,88 61,4 65,81 70,04 78,58 81,55 164,86%
73,34%
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE

61
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE

Olhando para as tabelas acima percebemos que, dentre as pessoas que possuíam
telefone fixo, aumentou em 94,76% o percentual que possuía também o aparelho celular no
período de 2001 a 2009. Por outro lado, dentre aquelas pessoas que possuíam o telefone
celular, o percentual delas que também possuía o aparelho fixo sofreu uma redução de 36,97%
no período. Esses dados corroboram a idéia de que há um declínio no acesso ao telefone fixo e
um grande aumento no acesso do aparelho celular.

A Pnad nos dá os dados de acesso ao telefone celular e fixo conjuntamente, assim


como cada um tomado separadamente. A partir desses dados, podemos calcular as séries de
acesso ao telefone celular ou fixo. Para isso, basta somar o acesso ao telefone celular com o
acesso ao telefone fixo e subtrair o acesso dos dois tomados conjuntamente.

Celular ou Fixo: Produtor


População Total
Aumento
Redução
do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso
do Déficit
01-09
01-09
Total 57,62 60,18 60,68 64,95 71,76 74,85 77,62 83,44 85,74 48,80% -66,35%
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE

62
Simulador de Inclusão Digital e Felicidade

Construímos com base no Gallup World ferramenta capaz de simular os índices de felicidade (passada,
presente e futura) com base em uma série de informações pessoais, que incluem acesso ou não aos itens
de inclusão digital. Estas informações podem ser consultadas para cerca de 150 países. Basta definir
suas características no formulário abaixo e dar início a simulação.

Os gráficos apresentados mostram


Felicidade Presente
Felicidade Passada
Felicidade Futura

Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a
outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior.

http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/simula_gallup2/index.htm

63
TELEFONE CELULAR VS COMPUTADOR
Um estudo recente do antropólogo Massimiliano Mollona, de Londres, divide os usuários
de celular mundo afora em ciborgues, centauros e caubóis. Ciborgue seria uma espécie de 2 em
1, onde o celular se acoplaria de forma integral e indistinta na vida pública e privada da pessoa.
O celular seria uma espécie de distintivo de estilo e performance ao público externo. Centauro
seria o usuário mais cioso na separação entre o uso doméstico e o público, este mais reservado.
A dualidade da figura mítica do centauro se refletiria nesta espécie de um ser que aparenta ser
dois. Os emergentes latino-americanos seriam ciborgues, enquanto que os tradicionais
europeus seriam centauros. Finalmente, caubóis seriam meio refratários à tecnologia, tipo mais
comum nos Estados Unidos e no Canadá.
Chacrinha ícone da antiga classe C já dizia: “quem não se comunica se trumbica”. Há
hoje mais celulares que habitantes no Brasil. A posse de celular perdeu capacidade de
distinguir entre emergentes. Virou desgastado símbolo de uma “velha” nova classe média. Daí
a importância de entender as novas motivações dos usos do celular citadas. O fato do celular já
estar nas mãos dos pobres brasileiros é um ponto que não deve ser esquecido no desenho de
novas políticas de inclusão social.
De volta para quem é quem na sociedade brasileira. Na prática usam-se os marcadores de
classe disponíveis. Há alguns anos usamos coisas para “cualificar” a classe C brasileira: carro,
computador, TV a cabo, casa própria financiada e crédito ao consumidor. Agora, mais do que
assíduos freqüentadores de templos de consumo, o que caracteriza a nova classe média
brasileira é o lado do produtor. Ao contrário da fábula de cigarras consumistas, a nova classe C
busca construir seu futuro em bases sólidas que sustentem o novo padrão adquirido. As
Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) mais do que instrumentos de lazer, são
instrumentos de trabalho.
Crédito e benefícios oficiais fazem parte da cena da classe C, mas como coadjuvantes. O
protagonista é o lado do produtor, do pequeno grande empresário e do empregado formal em
particular. A carteira de trabalho é o maior símbolo da Classe C como ato consumado, e o
concurso público o seu platônico objeto de desejo. Os conta-própria são os outros protagonistas
fundamentais do mercado de trabalho brasileiro da classe C, mas da Classe E também.
Verdadeiros capitalistas sem capital. E sem políticas públicas de apoio. As TICs guardam
promessa de turbinar o acesso a meios de pagamento, microcrédito, educação a distancia,
acesso a mercados consumidores e etc.
Tratamos nesta parte dos diversos Cs da nova classe média brasileira, não tratamos do
lado consumidor, mas lado do produtor. O lado do produtor foi o que denominamos de lado

64
brilhante dos pobres (the bright side of the poor). Incluímos aqui como principal personagem
o trabalhador, aquele com carteira de trabalho e o conta-própria focando nos principais
instrumentos digitais disponíveis no mercado para impulsioná-los como educação, crédito entre
outras.

65
ALVOS SÓCIO-ECONOMICOS
Na seção a seguir detalhamos as combinações entre elementos de TICSs pesquisados,
além disso, aplicamos a análise da cobertura independente e conjunta destes ativos a categorias
sócias demográficas relevantes como gênero, idade e escolaridade e a categorias econômicas
chaves como posição na ocupação e desocupação (Empregados com carteira, Conta-próprias
desempregados etc) e classes econômicas (AB, C, D e E)

Tem telefone fixo e celular: Produtor


Tem telefone fixo
Aumento
Redução
do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso
do Déficit
01-09
01-09
Sim 46,33 50,08 55,43 66,67 78,12 80,39 83,05 88,98 90,23 94,76% -81,80%

Tem telefone fixo e celular


Tem celular
Aumento
Redução
do
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Acesso
do Déficit
01-09
01-09
Sim 75,25 74,87 71,3 65,79 60,28 56,29 53,04 49,91 47,43 -36,97% 112,40%

Gênero

Tem telefone fixo e celular


Sexo
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
Homem 22,69 25,28 26,82 31,36 36 36,1 36,15 38,29 37,74 66,33% -19,47%
Mulher 23,62 26,3 28,14 32,92 37,97 37,94 38,1 40,1 39,57 67,53% -20,88%

Tem telefone fixo


Sexo
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
Homem 48,61 50,15 48,23 46,83 45,84 44,63 43,32 42,73 41,58 -14,46% 13,68%
Mulher 51,32 52,83 50,92 49,57 48,83 47,45 46,09 45,35 44,08 -14,11% 14,87%

Celular
Sexo
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
do Acesso do Déficit
66
01-09 01-09

Homem 30,52 34,11 38,08 48,26 60,69 65,14 69,33 78,18 81,04 165,53% -72,71%
Mulher 31,03 34,79 39,03 49,48 62,07 66,44 70,71 78,96 82,02 164,32% -73,93%

A diferença do acesso e do déficit de acesso a telefone fixo e celular, tanto


conjuntamente como separadamente, é muito pequena na comparação por gênero, o que pode
ser visto tanto nos níveis de acesso como nas taxas de variação do acesso e do déficit.

Celular ou Fixo
Sexo
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
Homem 56,44 58,98 59,49 63,73 70,53 73,67 76,5 82,62 84,88 50,39% -65,29%
Mulher 58,73 61,32 61,81 66,13 72,93 75,95 78,7 84,21 86,53 47,34% -67,36%

Idade

Tem telefone fixo e celular


Faixa Etária
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0a4 16,13 17,71 18,67 22,02 25,51 25,81 26,36 27,79 27,8 72,35% -13,91%
5a9 17,23 19,44 20,24 23,85 27,62 28,07 28,13 29,99 29,35 70,34% -14,64%
10 a 14 19,62 21,62 22,88 28,26 32,79 31,6 31,48 33,58 32,87 67,53% -16,48%
15 a 19 23,5 25,72 27,83 33,09 38,15 37,39 37,01 38,32 37,36 58,98% -18,12%
20 a 24 25,6 28,47 30,68 34,83 38,84 38,67 38,38 38,82 38,67 51,05% -17,57%
25 a 29 24,78 27,16 27,95 32,12 37,16 36,72 36,03 38,14 37,03 49,44% -16,29%
30 a 35 24,48 27,81 28,49 32,68 36,82 37,01 36,89 38,37 36,95 50,94% -16,51%
36 a 39 27,53 29,8 31,62 36,62 40,93 39,78 39,64 40,97 39,9 44,93% -17,07%
40 a 44 29,28 31,92 33,91 38,71 44,26 44,35 44,34 45,04 44,05 50,44% -20,89%
45 a 49 30,67 33,46 36,88 42,38 48,01 46,29 46,38 48,99 47,48 54,81% -24,25%
50 a 54 29,39 33,55 36,29 41,69 48,45 48,34 47,85 50,95 49,66 68,97% -28,71%
55 a 59 26,25 29,88 32,36 38,14 44,64 45,74 46,04 48,77 48,94 86,44% -30,77%
60 ou
18,88 21,7 23,4 28,18 33,45 35,53 36,74 40,88 41,88 121,82% -28,35%
Mais

Tem telefone fixo


Faixa Etária
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0a4 37,54 38,08 35,46 34,36 33,27 31,84 31,3 30,57 30,1 -19,82% 11,91%
5a9 41,34 42,41 39,81 37,89 36,7 35,2 34,18 33,47 31,94 -22,74% 16,02%
10 a 14 45,86 46,79 44,71 42,83 41,54 38,91 37,48 37,05 35,66 -22,24% 18,84%
15 a 19 49,33 50,04 48,54 46,74 45,58 44,16 42,49 41,17 39,73 -19,46% 18,95%
67
20 a 24 49,41 50,5 48,67 46,92 45,43 44,26 43,08 41,07 40,72 -17,59% 17,18%
25 a 29 48,61 49,44 45,95 44,91 44,24 42,45 40,74 40,3 39,09 -19,58% 18,53%
30 a 35 51,96 53,55 50,05 48,02 46,04 44,17 42,65 41,4 39,23 -24,50% 26,50%
36 a 39 56,26 57,54 55,45 52,48 50,51 48,08 46,11 44,33 42,51 -24,44% 31,44%
40 a 44 58,69 60,01 57,95 55,6 54,55 52,87 51,08 48,81 47,21 -19,56% 27,79%
45 a 49 60,11 62,44 61,12 59,48 58,65 55,86 54,34 53,39 51,21 -14,81% 22,31%
50 a 54 59,55 62,02 61,04 60,44 60,54 59,04 57,17 56,82 54,42 -8,61% 12,68%
55 a 59 56,99 59,95 59,22 59,18 59,1 59,12 57,1 56,82 55,37 -2,84% 3,77%
60 ou
53,17 56,05 55,67 56,1 56,53 57,36 55,58 56,37 56,1 5,51% -6,26%
Mais

Celular
Faixa Etária
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0a4 24,87 27,64 31,82 41,46 54,35 60,13 66,04 75,41 79,51 219,70% -72,73%
5a9 24,79 28,43 31,98 42,18 55,41 61,08 65,94 76,27 79,68 221,42% -72,98%
10 a 14 26,34 29,79 33,48 45,38 58,65 63,9 67,82 77,91 81,17 208,16% -74,44%
15 a 19 30,87 34,59 38,95 51,16 64,71 67,88 72,2 81,26 83,76 171,33% -76,51%
20 a 24 35,28 39,02 44,08 54,4 66,96 71,12 75,19 83,18 85,47 142,26% -77,55%
25 a 29 35,02 38,28 42,64 53,4 66,6 71,32 75,11 83,97 86,28 146,37% -78,89%
30 a 35 33,45 37,93 41,65 52,37 65,19 70,45 74,72 82,66 85,79 156,47% -78,65%
36 a 39 35,23 38,62 42,36 53,78 66,36 70,27 74,95 83,01 86,04 144,22% -78,45%
40 a 44 36,41 40,24 44,44 54,75 66,63 71,28 75,4 82,78 85,24 134,11% -76,79%
45 a 49 37,18 40,94 46,29 56,08 68,15 70,55 74,19 82,64 84,51 127,30% -75,34%
50 a 54 35,7 40,16 44,87 53,85 66,23 69,36 72,18 80,47 83,38 133,56% -74,15%
55 a 59 32,12 35,88 40,17 48,9 61,2 65,03 68,26 75,93 79,77 148,35% -70,20%
60 ou
23,19 26,52 29,08 36,71 46,11 50,21 54,82 62,57 66,38 186,24% -56,23%
Mais

Em relação à análise por faixa etária, temos que a maior variação de acesso nos últimos
anos foi maior entre os grupos com idade de 0 a 4 e de 5 a 9 anos. Os níveis de acesso nessa
faixa etária, no entanto, são os menores. Portanto, é necessário focalizar políticas de inclusão
digital nesses grupos de indivíduos, que são os mais excluídos apesar de os jovens terem maior
potencial de adaptação a novas tecnologias. Cabe ressaltar que a pobreza é maior entre esses
grupos, reforçando a necessidade de focalização de políticas públicas inclusivas nesses
indivíduos.

Celular ou Fixo
Faixa Etária
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0a4 46,28 48,01 48,61 53,8 62,11 66,16 70,98 78,19 81,81 76,77% -66,14%

68
5a9 48,9 51,4 51,55 56,22 64,49 68,21 71,99 79,75 82,27 68,24% -65,30%
10 a 14 52,58 54,96 55,31 59,95 67,4 71,21 73,82 81,38 83,96 59,68% -66,17%
15 a 19 56,7 58,91 59,66 64,81 72,14 74,65 77,68 84,11 86,13 51,90% -67,97%
20 a 24 59,09 61,05 62,07 66,49 73,55 76,71 79,89 85,43 87,52 48,11% -69,49%
25 a 29 58,85 60,56 60,64 66,19 73,68 77,05 79,82 86,13 88,34 50,11% -71,66%
30 a 35 60,93 63,67 63,21 67,71 74,41 77,61 80,48 85,69 88,07 44,54% -69,47%
36 a 39 63,96 66,36 66,19 69,64 75,94 78,57 81,42 86,37 88,65 38,60% -68,51%
40 a 44 65,82 68,33 68,48 71,64 76,92 79,8 82,14 86,55 88,4 34,31% -66,06%
45 a 49 66,62 69,92 70,53 73,18 78,79 80,12 82,15 87,04 88,24 32,45% -64,77%
50 a 54 65,86 68,63 69,62 72,6 78,32 80,06 81,5 86,34 88,14 33,83% -65,26%
55 a 59 62,86 65,95 67,03 69,94 75,66 78,41 79,32 83,98 86,2 37,13% -62,84%
60 ou
57,48 60,87 61,35 64,63 69,19 72,04 73,66 78,06 80,6 40,22% -54,37%
Mais

Escolaridade

Tem telefone fixo e celular


Anos de estudo do chefe
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0 5,06 5,72 6,39 9,03 11,4 11,15 12,42 14,33 14,64 189,33% -10,09%
1a3 10,07 11,21 12,5 15,78 19,82 20,02 19,31 21,68 22,16 120,06% -13,44%
4a7 18,25 20,76 22,02 26,98 32,44 31,68 31,13 33,19 33,38 82,90% -18,51%
8 a 11 37,14 39,16 41,01 46,1 50,77 49,46 48,49 49,48 47,88 28,92% -17,09%
12 ou
72,19 76,24 77,13 79,85 83,52 81,7 78,56 76,58 72,91 1,00% -2,59%
Mais
Ignorado 19,19 26,56 22,33 28,73 36,64 33,47 33,99 37,02 20,42 6,41% -1,52%

Tem telefone fixo


Anos de estudo do chefe
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0 21,38 21,82 21,08 21,56 20,35 19,26 19,19 19,75 19,17 -10,34% 2,81%
1a3 33,76 35,9 34,43 32,16 31,17 30,34 27,86 28,07 27,84 -17,54% 8,94%
4a7 50,06 51,22 48,33 45,56 44,62 42,62 40,43 39,19 38,71 -22,67% 22,73%
8 a 11 70,71 69,94 66,26 63,61 61,2 57,94 55,71 53,41 51,26 -27,51% 66,40%
12 ou
92,24 92,79 90,69 89,59 88,91 86,36 82,58 79,02 74,89 -18,81% 223,58%
Mais
Ignorado 51,81 57,72 51,6 50,25 47,79 43,41 40,39 40,06 22,83 -55,94% 60,14%

Celular
Anos de estudo do chefe
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0 9,18 10,67 13,21 20,05 30,93 34,68 41,84 52,45 56,89 519,72% -52,53%

69
1a3 16,75 19,29 22,63 32,34 45,58 50,53 55,14 65,6 69,88 317,19% -63,82%
4a7 28,04 31,4 35,19 47,49 61,54 65,99 69,18 78,68 81,52 190,73% -74,32%
8 a 11 46,63 49,89 54,63 65,49 77,25 80,19 82,67 89,43 91,19 95,56% -83,49%
12 ou
76,45 80,77 83,44 87,38 92,8 93,57 94,24 95,65 96,42 26,12% -84,80%
Mais
Ignorado 29,69 38,08 39,73 51,6 70,27 75,43 76,69 88,28 80,69 171,78% -72,54%

Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE

O aumento do acesso à tecnologia digital, principalmente em relação ao celular, foi


muito maior entre os grupos menos educados. Os grupos em que o chefe é analfabeto tiveram
aumentos de 189,33% (telefone fixo e celular) e incríveis 519,72% no acesso ao celular
tomado separadamente. Por outro lado, houve uma redução do acesso ao telefone fixo em todas
as faixas de escolaridade do chefe.

Celular ou Fixo
Anos de estudo do chefe
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
0 25,5 26,77 27,9 32,58 39,88 42,79 48,61 57,87 61,42 140,86% -48,21%
1a3 40,44 43,98 44,56 48,72 56,93 60,85 63,69 71,99 75,56 86,84% -58,97%
4a7 59,85 61,86 61,5 66,07 73,72 76,93 78,48 84,68 86,85 45,11% -67,25%
8 a 11 80,2 80,67 79,88 83 87,68 88,67 89,89 93,36 94,57 17,92% -72,58%

70
12 ou
96,5 97,32 97 97,12 98,19 98,23 98,26 98,09 98,4 1,97% -54,29%
Mais

Ignorado 62,31 69,24 69 73,12 81,42 85,37 83,09 91,32 83,1 33,37% -55,16%

Posição na Ocupação e na Desocupação

As mesmas conclusões podem ser tiradas a partir da análise por posição na ocupação.
As ocupações tradicionalmente excluídas e mais vulneráveis possuem os maiores aumentos no
acesso, por um lado, e as menores reduções no déficit, por outro.

Tem telefone fixo e celular


Posição na ocupação
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
Sem
22,68 25,92 27,53 33,15 40,41 39,58 39,67 42,37 39,82 75,57% -22,17%
Emprego
Inativo 23,05 25,69 27,44 32,42 37,57 37,27 37,15 39,53 39,1 69,63% -20,86%
Empregado
2 2,44 2,75 3,74 5,2 4,94 5,38 5,85 6,82 241,00% -4,92%
Agrícola
Empregado
11,41 13,34 14,79 20,92 25,27 25,69 26,14 29,15 29,01 154,25% -19,87%
Doméstico
Empregado
35,04 38,95 41,6 48,11 53,9 53,15 51,91 53,37 51,88 48,06% -25,92%
com carteira
Empregado
24,73 28,29 29,93 33,68 39,6 38,42 38,51 38,95 37,89 53,21% -17,48%
sem carteira
Conta-
23,46 24,91 26,76 30,78 35,16 34,85 36,02 37,68 37,33 59,12% -18,12%
própria
Empregador 58,74 62,16 63,96 67,25 70,25 69,88 69,98 69,81 67,53 14,96% -21,30%
Funcionário
40,37 44,83 47,7 52,64 58,44 57,44 56,78 56,73 55,84 38,32% -25,94%
público
Não-
8,36 9,57 10,2 11,51 13,4 14,09 14,41 15,18 15,91 90,31% -8,24%
remunerado

Tem telefone fixo


Posição na ocupação
71
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
Sem
53,28 56,01 52,67 51,02 51 48,13 46,46 46,18 43,04 -19,22% 21,92%
Emprego
Inativo 53,31 54,75 53,18 52,02 51,27 49,61 47,69 47,1 45,89 -13,92% 15,89%
Empregado
9,26 9,72 9,06 9,07 9,04 8,12 8,28 7,54 8,24 -11,02% 1,12%
Agrícola
Empregado
40,31 41,47 40,13 38,54 36,76 35,51 34,23 33,85 32,78 -18,68% 12,62%
Doméstico
Empregado
69,55 71,23 67,9 65,81 63,66 61,38 58,57 56,52 54,72 -21,32% 48,70%
com carteira
Empregado
51,74 53,15 51,79 48,62 48,05 45,67 44,38 42,35 40,6 -21,53% 23,08%
sem carteira
Conta-
46,99 48,38 46,66 45,32 44,64 43,17 43,25 42,26 41,2 -12,32% 10,92%
própria
Empregador 78,68 81,64 79,4 77,8 76,42 75,46 74,58 72,45 69,78 -11,31% 41,74%
Funcionário
71,63 73,96 71,84 69,07 67,81 65,87 63,45 60,82 58,82 -17,88% 45,15%
público
Não-
21,28 22,9 22,06 20,27 20,31 20,68 19,42 19,27 19,3 -9,30% 2,52%
remunerado

Celular
Posição na ocupação
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09
Sem
31,52 35,74 40,02 52,76 68,18 71,87 77,07 85,62 87,38 177,22% -81,57%
Emprego
Inativo 29,48 32,94 36,44 46,39 58,63 62,66 66,08 74,83 77,51 162,92% -68,11%
Empregado
7,46 9,37 12,64 18,84 28,86 35,21 41,49 54,8 59,45 696,92% -56,18%
Agrícola
Empregado
20,88 23,51 28,58 43,02 59,1 63,76 69,36 79,75 83,16 298,28% -78,72%
Doméstico
Empregado
44,36 48,68 54,34 67,09 80,21 82,98 85,56 91,88 93,11 109,90% -87,62%
com carteira
Empregado
34,02 39,49 43,73 54,2 68,8 72,28 76,31 84,71 87,01 155,76% -80,31%
sem carteira
Conta-
31,59 34,44 38,7 47,79 59,34 63,71 69,2 76,82 80,01 153,28% -70,78%
própria
Empregador 66,18 70,16 73,53 79,84 86,71 88,2 90,29 93,08 94,53 42,84% -83,83%
Funcionário
46,73 51,61 56,62 66,41 77,08 79,95 83,24 88,7 91,42 95,63% -83,89%
público
72
Não-
15,16 18,19 21,19 26,65 34,93 40,23 44,95 52,82 59,64 293,40% -52,43%
remunerado

Celular ou Fixo
Posição na ocupação
Aumento Redução
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 do Acesso do Déficit
01-09 01-09

Sem Emprego 62,12 65,83 65,16 70,63 78,77 80,42 83,86 89,43 90,6 45,85% -75,18%

Inativo 59,74 62 62,18 65,99 72,33 75 76,62 82,4 84,3 41,11% -61,00%
Empregado
14,72 16,65 18,95 24,17 32,7 38,39 44,39 56,49 60,87 313,52% -54,12%
Agrícola
Empregado
49,78 51,64 53,92 60,64 70,59 73,58 77,45 84,45 86,93 74,63% -73,97%
Doméstico
Empregado
78,87 80,96 80,64 84,79 89,97 91,21 92,22 95,03 95,95 21,66% -80,83%
com carteira
Empregado
61,03 64,35 65,59 69,14 77,25 79,53 82,18 88,11 89,72 47,01% -73,62%
sem carteira

Conta-própria 55,12 57,91 58,6 62,33 68,82 72,03 76,43 81,4 83,88 52,18% -64,08%

Empregador 86,12 89,64 88,97 90,39 92,88 93,78 94,89 95,72 96,78 12,38% -76,80%
Funcionário
77,99 80,74 80,76 82,84 86,45 88,38 89,91 92,79 94,4 21,04% -74,56%
público
Não-
28,08 31,52 33,05 35,41 41,84 46,82 49,96 56,91 63,03 124,47% -48,60%
remunerado
Ignorado 47,63 49,79 50,18 55,1 63,39 67,27 71,53 79,03 82,06 72,29% -65,74%

Classes Econômicas

Tem telefone fixo e celular


Classe econômica
Aumento Redução
do do
Acesso Déficit
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 01-09 01-09

Classe E 4,54 4,98 6,37 7,95 8,68 9,13 10,7 11,37 12,71 179,96% -8,56%

Classe D 11,22 12,52 14,84 18,85 22,84 20,59 19,98 20,91 20,99 87,08% -11,00%

Classe C 33,37 37,65 41,51 46,95 51,84 48,89 47,47 48,31 46,18 38,39% -19,23%
Classe
AB 75,62 79,65 81 82,57 86,24 83,86 81,31 81,89 79,87 5,62% -17,43%

Tem telefone fixo


Classe econômica

73
Aumento Redução
do do
Acesso Déficit
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 01-09 01-09

Classe E 18,12 18,25 18,74 17,27 14,9 13,97 14,95 14,17 14,97 -17,38% 3,85%

Classe D 40,72 41,87 40,84 36,94 34,2 29,47 27,34 25,43 24,72 -39,29% 26,99%

Classe C 70 71,91 70,16 67,24 64,7 60,5 56,97 54,3 51,37 -26,61% 62,10%
Classe
AB 93,11 94,08 93,04 92,12 92,14 89,62 86,49 85,36 83,12 -10,73% 144,99%

Celular
Classe econômica
Aumento Redução
do do
Acesso Déficit
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 01-09 01-09

Classe E 9,58 11,6 15,27 22,79 33,33 39,15 45,77 56,75 62,81 555,64% -58,87%

Classe D 20,28 23,18 29,11 40,72 55,68 58,83 63,56 73,74 77,22 280,77% -71,42%

Classe C 42,62 47,33 53,16 63,43 74,14 75,68 78,21 84,52 86,24 102,35% -76,02%
Classe
AB 79,8 83,75 85,93 88,62 92,91 92,95 92,88 95,41 95,9 20,18% -79,70%

Ao analisarmos o acesso ao telefone fixo e celular por classe econômica, temos que a
classe E foi a que teve maior aumento do acesso, tanto de telefone fixo e celular, tomados
conjuntamente (aumento de 179,96%) como em relação ao acesso somente ao celular (aumento
de incríveis 555,64%). Percebemos ainda que o aumento do acesso vai caindo conforme
chegamos às classes mais altas. Em relação à redução do déficit, as maiores reduções
aconteceram nas classes mais altas, com destaque para a Nova Classe Média (Classe C) no
acesso ao telefone fixo e celular e para as classes AB no acesso ao celular tomado
isoladamente. O que explica esse fato é que, mesmo com os maiores aumentos no acesso, a
Classe E parte de níveis de acesso muito baixos e, portanto, maiores déficits, que são mais
difíceis de serem reduzidos.

Celular ou Fixo
Classe econômica
Aumento Redução
do Acesso do Déficit
Categoria 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 01-09 01-09

74
Classe E 23,16 24,87 27,64 32,11 39,55 43,99 50,02 59,55 65,07 180,96% -54,54%

Classe D 49,78 52,53 55,11 58,81 67,04 67,71 70,92 78,26 80,95 62,62% -62,07%

Classe C 79,25 81,59 81,81 83,72 87 87,29 87,71 90,51 91,43 15,37% -58,70%

Classe AB 97,29 98,18 97,97 98,17 98,81 98,71 98,06 98,88 99,15 1,91% -68,63%

Panorama de Evolução do Acesso

Através de sua periodicidade anual e abrangência nacional, a PNAD nos permite monitorar a evolução
do acesso a itens de TICs. Damos destaque aqui às mudanças recentes em termos de acesso a telefonia
(fixa e móvel), computador e internet. Todos os indicadores podem ser analisados para o conjunto geral
da população brasileira ou por subgrupos abertos: i) características sócio-demográficas, como: sexo,
idade, anos de estudo, raça e posição na família; ii) características do produtor, como: posição na
ocupação, contribuição previdenciária, educação e acesso a ativos digitais; iii) características do
consumidor, como: acesso a bens de consumo e serviços; e iv) atributos espaciais como: local de
moradia, área (metropolitana, urbana não metropolitana e rural), estados, e de forma inovadora, capitais
e periferias.

http://www.cps.fgv.br/ibrecps/RET4/ncm_temporal/index3.htm

SUPLEMENTO PNAD
A vida de Steve Jobs, criador da Apple, nos deixou claro as oportunidades oferecidas
pelo mundo digital para as pessoas subirem cedo na vida. A comoção gerada pela sua morte
prematura nos evidencia como ele impactou o nosso dia a dia.

75
FINALIDADES DE USO
O suplemento da PNAD e as informações da TIC Domiciliar do Comitê Gestor da
Internet (CGI) também nos dão informações sobre a finalidade do acesso à internet nos 3
meses anteriores à pesquisa. As diferentes finalidades são relativas ao uso para comunicação
com outras pessoas, compra de bens ou serviços, realização de transações financeiras,
engajamento público (interação com autoridades públicas ou órgãos do governo), educação,
lazer e busca por informações (leitura de jornais ou revistas). Projetamos esses dados para o
ano de 2012, buscando nos aproximar da atual realidade. Pelos dados, a maioria dos brasileiros
acima de 10 anos usa a internet com as finalidades de comunicação (33,33% das pessoas
acessaram a internet o com essa finalidade), seguido de lazer (27,5%), educação (26,39%) e
busca de informações através da leitura de jornais ou revistas (23,3%). É especialmente baixo
o percentual de pessoas que utilizaram a internet para realização de transações financeiras
(5,27%), engajamento público (6,08%) e realização de compras de bens ou serviços (6,16%).
Nas classes econômicas, temos que o acesso à internet com a finalidade de
comunicação com outras pessoas, principal finalidade apontada pelos indivíduos, cai na
medida em que caminhamos para as classes mais baixas, de 75,4% da classe AB até 13,01%
dos mais pobres. Percebemos que os percentuais relativos às classes D e E estão bem abaixo da
média nacional, o que nos atenta para o fato de que o uso da internet ainda é um serviço de
luxo, mais restrito à elite econômica.
O uso com finalidade de compra de bens ou serviços é bem acima da média ao
analisarmos os dados relativos às classes AB (29,41% contra 6,16% da média nacional). No
entanto, ele cai bastante nas outras classes, ficando abaixo da média em todos os casos (5,59%
na classe C e apenas 0,81% na classe D e 0,96% na classe E). Assim como a compra de bens
ou serviços, o uso da internet para realização de transações financeiras está bastante restrito à
elite: enquanto 26,88% das pessoas das classes AB acessaram a rede com esta finalidade, o
percentual para as outras classes é 4,45% para a classe C, 0,6% para a classe D e 0,85% para a
classe E. Repare que tanto a compra de bens ou serviços como transações financeiras estão
mais presentes na classe E do que na classe D, resultado contra-intuitivos. A literatura nos
mostra que a inclusão digital é bastante relacionada com a inclusão financeira, e não por acaso
as duas aparecem juntas na meta 8 das novas metas do milênio da ONU (Post 2015 MDGs).
No entanto, vimos que no Brasil ainda é muito fraca a conexão entre essas duas formas de
inclusão, o que mostra um potencial para explorar mais essa combinação.
O uso da internet voltado para fins educacionais é particularmente alto em todos os
critérios de classes econômicas no Brasil. Como esperado, a classe AB possui as maiores

76
porcentagens de uso para educação (61,63% das pessoas acessaram com esse fim). Em relação
às outras classes, os percentuais são 29,5% na classe C, 15,52% na classe D e 10,63% na classe
E.
O lazer também é particularmente alto na classe AB (57,71%) e na nova classe média
(31,8%), encontrando-se acima da média nacional. No entanto, nas classes D e E os
percentuais de acesso com essa finalidade estão bem abaixo da média brasileira (16,8% na
classe D e 10,46% na classe E).
O uso com finalidade de busca por maiores informações a partir da leitura de revistas e
jornais é, definitivamente, um “bem de luxo”, com grandes diferenças percentuais entre as
classes econômicas. Enquanto na classe AB mais da metade das pessoas acessaram a internet
para aumentar seu conhecimento geral (62,99%), os números para as classes mais baixas são
muito baixos (26,83% na classe C, 10,24% na classe D e 6,57% na classe E). A classe C,
portanto, está próxima da média nacional (23,3%), enquanto as classes AB estão bem acima e
as classes D e E bem abaixo.
Por fim, vamos analisar o uso com finalidade de interação com autoridades públicas ou
órgãos governamentais. Temos que o percentual de acesso com esse fim é muito baixo no país,
especialmente entre as classes mais baixas, logo as que mais necessitam do apoio e interação
pública (6,02% na classe C, 1,2% na classe D e 1,09% na classe E). Mesmo nas classes AB o
número é bastante baixo (25,49%). Isso nos indica a falta de comunicação e interação entre o
setor público e a sociedade civil, problema crônico no Brasil.

77
Taxa - Total - Finalidades de uso
População Total

Ler jornais
Interagir
Se Comprar ou revistas
Transações com
População comunicar ou ou para
Percentual Faixa bancárias autoridades Educação e Atividades
com encomendar buscar
(%) Etária
outras bens ou
ou públicas ou aprendizado de lazer
informações
financeiras órgãos do
pessoas serviços ou outros
governo
serviços
(contagem)
Total Total 186440290 33,33 6,16 5,27 6,08 26,39 27,5 23,3
Classe AB Total 19385588 75,4 29,41 26,88 25,49 61,36 57,71 62,99
Classe C Total 91774828 37,87 5,59 4,45 6,02 29,5 31,8 26,83
Classe D Total 45411996 19,55 0,81 0,6 1,2 15,52 16,8 10,24
Classe E Total 29867878 13,01 0,96 0,85 1,09 10,63 10,96 6,57

Panorama de Finalidades

Através de Suplemento especial, a PNAD nos permite medir as finalidades de uso da internet. Através
de uma atualização das taxas por meio de projeções, disponibilizamos as informações para diferentes
finalidades como: Se comunicar com outras pessoas Comprar ou encomendar bens ou serviços
Transações bancárias ou financeiras Interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo Educação
e aprendizado Atividades de lazer Ler jornais ou revistas ou para buscar informações ou outros
serviços.

As estatísticas estão apresentadas por grupos etários e classes econômicas, que podem ser cruzadas com
uma série de características populacionais: i) características sócio-demográficas, como: sexo, idade,
anos de estudo, raça e posição na família; ii) características do produtor, como: posição na ocupação,
contribuição previdenciária, educação e acesso a ativos digitais; iii) características do consumidor,
como: acesso a bens de consumo e serviços; e iv) atributos espaciais como: local de moradia, área
(metropolitana, urbana não metropolitana e rural), estados, e de forma inovadora, capitais e periferias.

http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/MID_finalidade/index_2012.htm

78
Análise Multivariada
Estimamos um modelo logit multivariado que regride a probabilidade de o indivíduo
ter acessado a internet para determinada finalidade contra certas características sócio
demográficas do mesmo. Controlamos certas características de forma a ver o impacto de uma
variável específica sobre a probabilidade de acesso para determinado fim. Por exemplo,
procuramos saber se homens possuem maiores chances de acesso à internet com determinada
finalidade, controlando pelas outras características dos indivíduos. Alguns resultados nos
chamam a atenção.
Gênero
Homens apresentam mais chances de ter acesso à internet com as finalidades de
compra de bens ou serviços (60,85% a mais), realização de transações financeiras (54,46% de
chances a mais), lazer (46,96% a mais), interações com o governo (29,47% a mais), busca de
informações (2,58% a mais) e leitura de jornais e revistas (7,87% a mais). Por outro lado, no
que diz respeito à comunicação com outras pessoas e educação, as mulheres apresentam
maiores chances controladas de acesso para esses fins (8,53% a mais para comunicação e
27,43% a mais para educação).
Geografia
As maiores chances de acesso controlado com finalidade de se comunicar com outras
pessoas estão no estado da Paraíba, seguido de Rondônia e Bahia. As menores chances se dão
em Roraima, seguido de Tocantins e Piauí. Em relação ao lazer, as maiores chances se dão
Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina e as menores em Tocantins, Alagoas e Roraima. Na
finalidade educacional, as maiores chances de acesso estão em Tocantins, Distrito Federal e
Bahia e as menores em Amapá, Goiás e Rio de Janeiro. Os estados do Mato Grosso, Amapá e
Roraima são os que possuem as maiores chances controladas de acesso para ler jornais e
revistas, e os estados que possuem as menores chances são Pernambuco, Amazonas e Goiás.
Por último, analisaremos as finalidades de transações financeiras e compra de bens ou
serviços, que são menos presentes do que as finalidades analisadas anteriormente. Em relação
ao acesso com finalidade de realizar transações financeiras, as maiores chances se dão no
estado do Mato Grosso, seguido de Alagoas e São Paulo. As menores chances, por sua vez, se
dão no estado do Maranhão, seguido do Piauí e Roraima. Já no que diz respeito ao acesso
voltado para compras de bens ou serviços, os estados do Amapá, Mato Grosso e Rondônia
possuem as maiores chances de acesso para esse fim e os estados do Rio Grande do Norte,
Goiás e Ceará apresentam as menores chances controladas.

79
Em relação à divisão entre áreas rurais, urbanas e metropolitanas, em todos os casos
com exceção da finalidade educacional e de compras de bens ou serviços as maiores chances
estão nas áreas metropolitanas, seguidas pelas áreas urbanas e por último pelas rurais. No caso
da finalidade educacional, as áreas rurais apresentam as maiores chances de acesso para esse
fim, seguidas pelas áreas metropolitanas. No acesso com finalidade de compra de bens ou
serviços, as maiores chances estão nas áreas urbanas, seguidas pelas áreas rurais e, por último,
pelas metropolitanas.
Classes Econômicas
Como era de se esperar, com exceção do acesso com finalidade de buscar informações
ou outros serviços, as classes AB são as que possuem as maiores chances de acesso para todas
as finalidades, seguidas da classe C. Ao contrário da norma encontrada, na finalidade de busca
de informações ou outros serviços as maiores chances encontram-se na classe E, seguida da C,
D e por último as classes AB. Enquanto a classe E possui as menores chances de acesso para as
finalidades de lazer, educação, leitura de jornais e revistas e comunicação com outras pessoas,
a classe D possui as menores chances para as finalidades de interação com o governo, compra
de bens ou serviços e transações financeiras, o que é contra intuitivo, dado que o esperado seria
que a classe E possuiria as menores chances para todas as finalidades.
Escolaridade
Vamos começar analisando o acesso a internet com a principal finalidade apontada
pelos brasileiros, isto é, para a comunicação com outras pessoas. Temos que as menores
chances do acesso com esse fim estão entre aqueles com 1 a 3 anos de escolaridade, seguido
daqueles sem instrução educacional. Com exceção desse grupo com escolaridade de 1 a 3 anos,
que possui chances menores do que daqueles sem instrução, a probabilidade de acesso para a
comunicação com outras pessoas é crescente de acordo com a escolaridade dos indivíduos,
sendo as maiores chances presentes entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo.
A segunda finalidade mais apontada pelos brasileiros é o uso voltado para o lazer.
Nesse caso, temos que tanto aqueles com escolaridade de 1 a 3 anos como aqueles com
escolaridade de 4 a 7 anos apresentam menores chances em relação àqueles que não possuem
instrução (as menores chances são daqueles com 1 a 3 anos, seguidos pelos que têm 4 a 7
anos), resultado contra intuitivo. As maiores chances, por sua vez, continuam sendo daqueles
com 12 ou mais anos de escolaridade, seguidos pelos indivíduos que possuem escolaridade de
8 a 11 anos.
Em relação ao acesso com finalidade educacional, novamente o grupo com
escolaridade de 1 a 3 anos apresenta menores chances do que aqueles sem instrução. Com

80
exceção desse grupo, as chances são crescentes com a escolaridade, sendo as maiores
encontradas no grupo de 12 ou mais anos de escolaridade.
Analisando as demais finalidades, em todas as menores chances são do grupo com
escolaridade de 1 a 3 anos, seguido pelo grupo de 4 a 7 anos (com exceção da finalidade leitura
de jornais ou revistas, onde o grupo sem instrução possui as menores chances após o grupo de
1 a 3 anos). Em todos os casos as maiores chances são do grupo com 12 anos ou mais, seguido
pelo grupo de 8 a 11 anos.
As tabelas com os modelos completos estão no anexo da presente pesquisa e
incoporporados no simulador abaixo com projeções para 2012:

USO INDIVIDUAL

As principais bases de dados utilizadas neste estudo, quais sejam a amostra do Censo
Demográfico, o questionário padrão da PNAD e o Gallup World Poll, identificam apenas o
acesso das pessoas a computador em geral, conectado ou não a internet, em suas casas, e não o
efetivo uso da rede mundial de computadores. O mesmo se aplica a telefonia fixa e móvel. A
fim de se implantar políticas públicas é preciso monitorar o efetivo uso da internet e da telefonia
móvel. Discutimos nesta parte estas questões a partir dos Suplementos Especiais da PNAD
sobre TICs, pesquisas regulares do Conselho Gestor da Internet do Brasil e projeções nossas.
Daremos especial ênfase à primeira fonte como base, pela possibilidade de uso de microdados
públicos que permitem incorporar modelos de projeção.
Nesta parte do trabalho desenvolvemos vários modelos econométricos sobre os diversos
aspectos relacionados ao uso individual da internet e do celular, o que constitui uma
contribuição metodológica para o estudo do tema no Brasil. Estes modelos serão convertidos em
simuladores interativos e de forma que o internauta possa dialogar com os modelos estimados de
maneira amigável, segundo seus próprios interesses. No aspecto geográfico daremos destaque à
abertura da informação pelas 27 capitais e também pelas 27 unidades da federação brasileiras.
Os mapas simples e as estimativas de demanda reprimidas por unidade geográfica e a sua
evolução e projeção temporal, que advém dos modelos estimados, também representam uma
contribuição original da pesquisa. Esta abertura espacial se alinha ao espírito deste trabalho,
voltado a cobertura efetiva traduzida em conectividade e a capacidades individuais.

Breve descrição das pesquisas TIC domicílios do CGI e Suplementos da PNAD

81
O sistema de pesquisas domiciliares, implantado progressivamente no Brasil a partir de
1967 com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD tem como
finalidade a produção de informações básicas para o estudo do desenvolvimento
socioeconômico no país.
A PNAD é realizada anualmente, investigando de forma permanente os temas de
habitação, rendimento e trabalho associados a aspectos demográficos e educacionais e, com
periodicidade variável, por meio de pesquisas suplementares, outros assuntos de caráter
demográfico, social e econômico.
Como o seu próprio nome indica, a PNAD é realizada por meio de uma amostra de
domicílios e a sua abrangência geográfica, prevista desde o seu início para ser nacional, foi
alcançada gradativamente. Em 2004, a PNAD foi implantada na área rural de Rondônia, Acre,
Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, e alcançou a cobertura completa do território nacional.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008 investigou 391.868 pessoas
em 150.591 domicílios por todo o país a respeito de sete temas (dados gerais da população,
migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento), tendo setembro como mês de
referência. A partir desta divulgação, as estimativas da Pnad passam a ser calculadas com base
nas novas projeções de população do IBGE, que incorporam resultados dos parâmetros
demográficos calculados com base na contagem da população de 2007.
A “Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) no
Brasil” de 2005, 2008 e 2010, organizadas pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), investigam a
penetração e o uso da Internet em domicílios e empresas.

Quem respondeu a pergunta?


Antes de desagregar a informação, queremos chamar a atenção para a identificação de quem
forneceu as respostas da pesquisa domiciliar em questão. Se a própria pessoa respondeu sobre o
seu respectivo uso, 30,8% usaram a internet nos últimos 3 meses. Agora, se a resposta foi dada
por outro morador do domicílio, a proporção aumenta para 41,6%, o que corresponde a um
incremento não trivial de 35% na taxa de uso de internet medida. Este tipo de viés já foi
observado em outras pesquisas na área de avaliação subjetiva de saúde no Brasil e afora. A
saúde do outro sempre parece maior que a do próprio, e entre as respostas válidas o uso de
internet aparentemente também, tomando os resultados a valor de face. Cerca de 56,9% das
próprias pessoas responderam a pergunta de uso da internet, enquanto em 41,3% das vezes a
resposta é dada por outro morador do domicílio. Não necessariamente a totalidade das
diferenças de resposta é dada por viés, pois podem existir vieses de seletividade sobre as

82
características de quem responde a pergunta, por exemplo, se a pessoa é dona de casa. De
qualquer forma, temos de nos preocupar com esta variável na análise proposta.

Uso Individual X Cobertura Domiciliar - Celular

Uso Individual X Cobertura Domiciliar - Internet

Modelos Multivariados de Uso Individual de Internet e de Celular

83
Desenvolvemos um modelo econométrico para avaliar o impacto controlado de
algumas variáveis sócio-econômicas e espaciais sobre o uso de internet. Analisamos em
particular as variáveis espaciais e sua relação com o variável tempo para testar se há ou não
convergência entre áreas. Este modelo pode ser acionado de forma interativa e amigável no link
a seguir: http://www.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID2_ID/simula/index.htm
O uso individual é uma variável fundamental, pois capta diferenças entre pessoas do
mesmo domicílio. Homens têm 18% a mais de chances de acessar a internet do que mulheres
com as mesmas características observáveis. Idade possui um coeficiente negativo, mas
decrescente à medida que se avança no ciclo de vida. Educação é a grande variável que
determina a diferença de acesso, mais do que as faixas de renda. A chance de uma pessoa com
pelo menos superior incompleto acessar a rede é 100,8 vezes maior do que a de um analfabeto e
mesmo 6 vezes maior do que aqueles com pelo menos ensino médio incompleto. A chance de
acesso de alguém da classe AB é 11,8 vezes superior a alguém da classe E e 4,5 vezes aquelas
de alguém da classe C.
Entrando nas variáveis espaciais, a área metropolitana apresenta 50% a mais de
chances do que as demais áreas urbanas, mas elas são 4,5 vezes o valor das áreas rurais pela
dificuldade de ofertar infraestrutura em áreas de população dispersa. A análise do acesso de
pessoas com as mesmas características supracitadas em unidades da federação diferentes gera o
seguinte ranking de acesso: Mato-Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Espírito Santo como os
únicos que apresentam diferenças estatisticamente maiores que São Paulo. As três últimas do
ranking controlado são Amapá, Alagoas e Pará. De maneira geral, mesmo levando em conta a
maior renda, educação e outras características da região Centro-Sul do país, o maior uso
condicional se dá nesta região, com as exceções de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato
Grosso, onde a faixa de acesso se aproxima das regiões Norte e Nordeste.
Desenvolvemos modelo que empilha as PNADs 2005 e 2008 para verificar a evolução
temporal do acesso e sua interação com as diferentes Unidades da Federação, de forma a
observar se as diferenças em relação a São Paulo têm caído ou aumentado ao longo do tempo.
As chances de uma pessoa de acessar a rede de computadores em iguais condições é 152,4%
superior àquela observada três anos antes.

84
Mapas de Locais de Acesso à Internet (Razão de Chances) - Acesso nos últimos 3 meses

I
n
t
e
r
n
e
t
n
o
s
ú
l
t
i
m
o
s
3
m
e
s
e
s
0
-
0
.
4
5
0
.
4
5
-
0
.
9
0
.
9
-
1
.
3
5
1
.
3
5
-
1
.
8
1
.
8
-
2
.
2
5
2
.
2
5
-
2
.
7
2
.
7
-
3
.
1
5
3
.
1
5
-
3
.
6

Apresentamos abaixo exercício empírico semelhante para o uso individual de celular (escalas
diferentes)

Mapa do Uso Pessoal de Celular – Razão Condicional


C
e
l
u
l
a
r
U
s
o
P
e
s
s
o
a
l
-
R
a
z
ã
o
C
o
n
d
i
c
.
0
.
6
6
-
0
.
9
3
5
0
.
9
3
5
-
1
.
2
1
1
.
2
1
-
1
.
4
8
5
1
.
4
8
5
-
1
.
7
6
1
.
7
6
-
2
.
0
3
5
2
.
0
3
5
-
2
.
3
1
2
.
3
1
-
2
.
5
8
5
2
.
5
8
5
-
2
.
8
6

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl. PNAD/IBGE


85
86
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF)
O objetivo principal da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) é a atualização da
cesta básica de consumo e obtenção de novas estruturas de ponderação para os índices de
preços. Esses dados podem ser utilizados também para traçar perfis de consumo das famílias
pesquisadas e atender a diversos interesses relacionados às áreas de estudos de empresas
privadas e de planejamento de políticas públicas. A interação das análises das dimensões
públicas e privadas é uma vantagem comparativa da POF.
A primeira POF realizada pelo IBGE ocorreu em 1987-1988 e possui a mesma
abrangência geográfica da pesquisa realizada em 1995-1996, que compreendeu as Regiões
Metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São
Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Distrito Federal e Município de Goiânia. Em 1996 contou com
uma amostra de 16.060 domicílios, onde foram obtidas as informações das despesas realizadas
durante distintos períodos de referência (sete, trinta, noventa dias ou seis meses), cujas
informações foram coletadas de outubro de 1995 a setembro de 1996.
Em 2003, o IBGE voltou a campo e coletou informações de 48.470 domicílios. Além
da realização da pesquisa em todo território nacional, esta nova POF, apresentou diferenças
importantes em relação às anteriores, como a inclusão de aquisições não-monetárias e opiniões
das famílias sobre qualidade de vida. Por fim, foi realizada nova pesquisa em 2008 com a
mesma abrangência geográfica da anterior, porém mais detalhada em seus diversos aspectos
que podem ser medidas com bases em 7 diferentes instrumentos de coleta de informações
(questionários).
Especificamente, o objetivo do uso da POF no presente estudo é de traçar as
características e o perfil de despesas digitais (individual e familiar). Investigamos aspectos da
demanda de bens e serviços relacionados à conectividade digital.
O Mercado Digital
Nosso objetivo aqui é medir o tamanho do mercado digital com bases na análise das
despesas com itens de acesso e conectividade. Trabalhamos com despesas familiares per capita
e individuais a fim de analisar hipóteses extremas de partilha entre membros de uma mesma
família. Ou seja, a média incorpora todos os membros do domicílio, inclusive as crianças.
Começamos nossa abordagem com uma leitura mais geral mais dos gastos e sua variação ao
longo do tempo, seguindo olhando para a desigualdade e distribuição de despesas digitais ao
longo de toda a distribuição de renda e classes econômicas específicas. Feito isso, analisaremos
espacialmente o acesso e por fim, aspectos subjetivos sobre condições gerais de vida.

87
Despesas Totais
De um modo geral, percebemos que as maiores despesas são relacionadas aos serviços
de telefonia. Apesar disso, há uma queda de 14% nessas despesas de 2003 para 2009. No total
das despesas, houve um aumento de 22,98% no período. As despesas relacionadas aos serviços
de internet e equipamentos de informática foram as que mais cresceram, 319,69% e 73,23%
respectivamente.
Despesa per capita
População Total

Serviços Serviços Equipamentos


População Despesa de de Equipamentos de
Categoria Ano Classe total total telefonia Internet de telefonia informática
2009 190519297 30,18 16,22 8,1 2,43 3,43
Total 2003 Total 175845964 24,54 18,86 1,93 1,78 1,98
Variação
03-09 22,98% -14,00% 319,69% 36,52% 73,23%
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Ao abrirmos as despesas relacionadas à telefonia e a informática, percebemos que as


maiores despesas são com telefones residenciais (R$8,25) e pacotes de televisão, telefone e/ou
internet (R$6,31).

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Grupos de Renda
Apresentamos a seguir uma análise da despesa com itens digitais sob diferentes grupos
de renda. No primeiro momento, avaliamos a fotografia recente da despesa acumulada por
centésimo de renda per capita. Isto é, ordenamos as rendas dos mais pobres aos mais ricos,

88
dividimos em cem pedaços iguais e tiramos a média acumulada do valor da despesa até cada
um desses cem intervalos. Este exercício serve para discutir como varia a demanda total frente
a diferentes valores definições do público alvo de inclusão.

Valor Acumulado Médio de Despesas Digitais por Centésimo de Renda Per Capita R$

27

22
CLASSE AB
17
CLASSE C
CLASSE D
12
CLASSE E
7

100
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
40
44
48
52
56
60
64
68
72
76
80
84
88
92
96
-3

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

O mesmo tipo de análise foi aplicado às despesas específicas com serviços de telefonia
e internet.

Valor Acumulado Médio de Despesas com Serviços de Telefonia por Centésimo de Renda Per
Capita R$

22

17
CLASSE AB

CLASSE C
12
CLASSE D

CLASSE E
7

2
100
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
40
44
48
52
56
60
64
68
72
76
80
84
88
92
96

-3

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

89
Valor Acumulado Médio de Despesas com Serviços de Internet por Centésimo de Renda Per
Capita R$

10
9
8
CLASSE AB
7
6 CLASSE C
5 CLASSE D
4
CLASSE E
3
2
1
0

100
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
40
44
48
52
56
60
64
68
72
76
80
84
88
92
96
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Complementarmente, os gráficos seguintes mostram a evolução dessas despesas por


centésimos da distribuição. Ou seja, quais seriam as despesas na margem em cada centésimo
da distribuição de renda familiar per capita e não no acumulado até aquele ponto como nos
gráfico anteriores. A análise de despesas na margem serve para analisar a relação entre renda
per capita e os diferentes tipos de ativos e serviços digitais.

Valor Marginal de Despesas Digitais por Centésimo de Renda Per Capita - %

250

200 CLASSE AB

150

CLASSE C
100

CLASSE D
CLASSE E
50

0
12
16
20
24
28
32
36
40
44
48
52
56
60
64
68
72
76
80
84
88
92
96
0
4
8

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

90
Valor Marginal de Despesas com Serviços de Telefonia por Centésimo de Renda Per Capita - %

110

90 CLASSE AB

70

50 CLASSE C

30 CLASSE D
CLASSE E

10
12
16
20
24
28
32
36
40
44
48
52
56
60
64
68
72
76
80
84
88
92
96
0
4
8

-10

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Valor Marginal de Despesas com Serviços de Internet por Centésimo de Renda Per Capita -
%

100
90
80 CLASSE AB
70
60
50
CLASSE C
40
30 CLASSE D
CLASSE E
20
10
0
12
16
20
24
28
32
36
40
44
48
52
56
60
64
68
72
76
80
84
88
92
96
0
4
8

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Classes Econômicas

O objetivo dos gráficos anteriores foi fornecer uma idéia de como muda a demanda de
para diferentes faixas de renda. Detalharemos agora o gasto médio para diferentes classes
econômicas. Como era de se esperar percebemos que as menores despesas são as da classe E,

91
aumentando progressivamente até chegar às classes AB, que possuem as maiores despesas
(2,67 da classe E, 6,68 da classe D, 24,41 da classe C e 93,49 das classes AB).

A classe E, no entanto, foi a que teve maior aumento das despesas totais no período de
2003 a 2009 (47,51%). A variação nas despesas vai diminuindo conforme aumentamos o nível
de renda e, por conseguinte, o critério de classe econômica, sendo as menores variações as das
classes AB (cresceram apenas 0,38%). Apesar disso, os níveis relacionados às classes mais
baixas ainda são muito baixos em comparação com as classes C e, principalmente, AB.

Despesa per capita Classe E


População Total

Serviços Serviços Equipamentos


População Despesa de de Equipamentos de
Categoria Ano Classe total total telefonia Internet de telefonia informática
2009 19968716 2,67 1,61 0,34 0,5 0,21
Total 2003 Classe E 31695897 1,81 1,43 0,04 0,18 0,15
Variação
03-09 47,51% 12,59% 750,00% 177,78% 40,00%

Despesa per capita Classe D


População Total

Serviços Serviços Equipamentos


População Despesa de de Equipamentos de
Categoria Ano Classe total total telefonia Internet de telefonia informática

2009 Classe 38644991 6,68 4,16 0,77 1,12 0,63


Total 2003 D 41512953 5,48 4,81 0,04 0,57 0,06
Variação
03-09 21,90% -13,51% 1825,00% 96,49% 950,00%

Despesa per capita Classe C


População Total

Serviços Serviços Equipamentos


População Despesa de de Equipamentos de
Categoria Ano Classe total total telefonia Internet de telefonia informática
2009 99781685 24,41 14,39 4,73 2,5 2,79
Total 2003 Classe C 79026704 23,17 18,8 0,8 1,86 1,7
Variação
03-09 5,35% -23,46% 491,25% 34,41% 64,12%
92
Despesa per capita Classe AB
População Total

Serviços Serviços Equipamentos


População Despesa de de Equipamentos de
Categoria Ano Classe total total telefonia Internet de telefonia informática
2009 Classe 32123905 93,49 45,52 32,2 4,97 10,8
Total 2003 AB 23610410 93,14 67,12 11,53 5,76 8,73
Variação
03-09 0,38% -32,18% 179,27% -13,72% 23,71%

Desigualdade das Despesas Digitais

À luz dos resultados discutidos até aqui, estimamos a desigualdade das despesas per
capita. Ressaltando que utilizamos nesta parte especifica dois universos distintos de análise: a
população total, principal grupo analisado até então, e o subgrupo específico daqueles que
apresentaram a despesa no período. Observamos que a desigualdade de acesso caminha mais
ou menos junto com a da intensidade do acesso entre quem tem. Em geral, itens menos
difundidos são também os que apresentam maior desigualdade no universo de usuários.

Dos serviços de telefonia, o cartão telefônico para celular é aquele com menor nível de
desigualdade dos gastos (gini de 0,7593 para a população total), sendo ele o mais difundido
entre as famílias. Em termos de acesso, 44,08% das pessoas tiveram essa despesa familiar,
cerca de R$ 9,74 por pessoa. Por outro lado, o nível de desigualdade das despesas com conta
de celular é bem superior (gini de 0,95 na população como um todo). Apresentado por menos

93
de 10% da população, o gasto per capita médio com estas contas é de R$ 37 mensais por
pessoa.

Por fim, analisamos as contas de telefone fixo, com nível de desigualdade de 0,83 fica
numa posição intermediária aos dois anteriores. Ressaltamos que 29,19% da população
possuem esse gasto, que gira em torno de R$ 28 per capita.

Despesas Positivas Despesas Totais


% População
com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI

Serviços de Telefonia
CARTAO DE TELEFONE CELULAR **' 44.08% 9.74 0.3810 0.4543 4.30 1.1997 0.7593
CONTA DE TELEFONE CELULAR **' 9.88% 36.92 0.5008 0.5234 3.65 2.8148 0.9529
TELEFONE RESIDENCIAL**' 29.19% 28.24 0.2924 0.4050 8.25 1.5233 0.8262
TAXA DE INSTALACAO DE INTERFONE,TELEFONE**' 0.59% 1.60 0.3421 0.4296 0.01 5.4661 0.9966
TELEFONE RESIDENCIAL DE OUTROS IMOVEIS **' 0.10% 21.74 0.3676 0.4662 0.02 7.2825 0.9995
TAXA DE TRANSFERENCIA DE TELEFONE CELULAR **' 0.01% 1.57 0.0542 0.1512 0.00 9.4216 0.9999

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Contas domiciliares de internet (provedor, a cabo, via satélite, etc) são apresentadas por
5,51% da população que gastam R$ 22,64 per capita ao mês. Para este tipo de despesa, o gini
de 0,9682 mostra que o acesso ainda é bastante desigual para a população como um todo.

Complementarmente, observamos 12,93% da população com algum tipo de pacote de


telefonia, internet e/ou TV (gastos de R$ 49 per capita).

Despesas Positivas Despesas Totais


% População
com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI

Serviços de Internet
ACESSO A INTERNET (PROVEDOR, A CABO, COMUNICACAO VIA
5.51%
SATELITE, ETC.)**'
22.64 0.3500 0.4228 1.25 3.2482 0.9682
PACOTES (TV, TELEFONE E/OU INTERNET)**' 12.93% 48.81 0.2862 0.4049 6.31 2.3316 0.9230
ACESSO A INTERNET EM LOJA **' 6.07% 8.37 0.7481 0.6012 0.51 3.5491 0.9758
TAXA DE INSTALACAO DE INTERNET**' 0.96% 2.74 0.4771 0.5029 0.03 5.1231 0.9952
ACESSO A INTERNET DE OUTROS IMOVEIS **' 0.02% 8.93 0.2841 0.4074 0.00 8.6215 0.9999

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Em seguida, observamos as despesas com equipamentos, destacando que 30,64% das


pessoas compraram aparelhos celulares, gastando assim R$ 7,58 ao mês (desigualdade de
0,8426 foi vista para a população como um todo) e 9,75% tiveram despesas com computadores
(gasto per capita de R$ 33 e um gini total de 0,9422).

94
Despesas Positivas Despesas Totais
% População
com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI

Equipamentos de Telefonia
TELEFONE CELULAR (APARELHO) **' 30.64% 7.58 0.4147 0.4864 2.32 1.5972 0.8426
ACESSORIOS DE TELEFONE CELULAR **' 3.03% 1.15 1.1295 0.7214 0.03 4.6269 0.9916
ACESSÓRIOS TELEFONE**' 2.30% 2.82 0.5220 0.5201 0.06 4.2944 0.9890
CONSERTO TELEFONE**' 0.08% 6.65 0.3699 0.4721 0.01 7.5355 0.9996
TELEFONE VIRTUAL (APARELHO)**' 0.01% 3.61 0.1001 0.2431 0.00 9.3970 0.9999

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Despesas Positivas Despesas Totais


% População
com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI

Equipamentos de Informática
MICROCOMPUTADOR / NOTEBOOK**' 9.75% 32.90 0.2959 0.4070 3.21 2.6234 0.9422
ACESSORIOS DE MICROCOMPUTADOR**' 1.61% 7.77 0.3199 0.4275 0.13 4.4475 0.9908
CONSERTO MICROCOMPUTADOR**' 0.85% 11.21 0.4082 0.4660 0.09 5.1799 0.9955
ALUGUEL (TELEFONE OU MOCROCOMPUTADOR)**' 0.08% 3.76 0.6576 0.5498 0.00 7.7875 0.9996
ACESSÓRIOS INTERNET**' 0.02% 4.65 0.3008 0.4039 0.00 8.9743 0.9999 Fonte:
CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

Panorama de Despesas Digitais


O Panorama construído a partir de POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) é um
banco de dados interativo que permite avaliar a despesa média com diferentes itens digitais,
que incluem equipamentos e serviços, a partir do cruzamento simples das variáveis. .
Apresentamos estas informações nos níveis per capita e coletivo (familiar). Com as
despesas expressas em termos mensais, o panorama permite avaliar também o perfil da
população total. Todas as informações podem ser cruzadas por diferentes atributos
socioeconômicos da população.

95
Região Geográfica

Abrindo a análise por região geográfica, fizemos um ranking das despesas totais em
2009 para cada unidade da federação brasileira. O estado líder no ranking de despesas é o
Distrito Federal (média de R$51,82), seguido pelo Rio de Janeiro (R$51,12) e São Paulo
(R$42,74). Os últimos colocados no ranking, por sua vez, são os estados nordestinos
tradicionalmente excluídos de Alagoas (R$10,78), Maranhão (R$11,08) e Piauí (R$12,38).
Olhando agora para as capitais, temos que os líderes no ranking são Vitória (R$79,23), Rio de
Janeiro (R$77,63) e Belo Horizonte (R$62,06). Brasília, a capital do Distrito Federal, líder do
ranking por UF, encontra-se em 6° lugar no ranking. As menores despesas, por sua vez,
encontra-se em Palmas (R$17,76), Maceió (R$22,67) e Boa Vista (R$22,73). Apesar de o
Maranhão ocupar o último lugar no ranking de despesas por UF, a sua capital São Luis aparece
em 14° lugar no ranking de capitais, o que mostra a intensa desigualdade entre a capital e o
interior desse estado, assim como em muitos outros.

Ranking UF Despesa total Ranking Capital Despesa total


1 Distrito Federal 51,82 1 Vitória - ES 79,23
2 Rio de Janeiro 51,12 2 Rio de Janeiro - RJ 77,63
3 São Paulo 42,74 3 Belo Horizonte - MG 62,06
4 Santa Catarina 39,16 4 Porto Alegre - RS 59,82
5 Rio Grande do Sul 36,17 5 Florianópolis - SC 57,1
6 Espírito Santo 31,16 6 Brasília - DF 53,15
7 Mato Grosso do Sul 31,15 7 São Paulo - SP 51,63
8 Minas Gerais 30,38 8 Goiânia - GO 51,21
9 Paraná 28,94 9 Curitiba - PR 45,73
10 Goiás 26,88 10 Salvador - BA 43,02
11 Mato Grosso 21,36 11 Campo Grande - MS 41,4
12 Rondônia 21,31 12 Recife - PE 38,81
13 Amapá 21,3 13 Aracaju - SE 38,73
14 Sergipe 19,59 14 São Luis - MA 37,14
15 Pernambuco 19,38 15 Cuiabá - MT 34,37
16 Bahia 19,18 16 Porto Velho - RO 30,71
17 Amazonas 17,61 17 Manaus - AM 28,89
18 Rio Grande do Norte 16,36 18 João Pessoa - PB 28,37
19 Roraima 16,32 19 Belém - PA 27,62
20 Acre 15,78 20 Teresina - PI 25,57
21 Paraíba 15,69 21 Macapá - AP 24,48
22 Pará 15,67 22 Rio Branco - AC 24,45
23 Tocantins 14,94 23 Fortaleza - CE 23,49
24 Ceará 13,01 24 Natal - RN 22,79
25 Piauí 12,38 25 Boa Vista - RR 22,73
26 Maranhão 11,08 26 Maceió - AL 22,67
27 Alagoas 10,78 27 Palmas - TO 17,76

96
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Percepções e Análise Subjetiva

Uma das vantagens da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) é permitir uma


análise de dados relativos às despesas digitais dos brasileiros sem comparação no universo de
microdados representativos do contexto brasileiro. A novidade é a caracterização das despesas
a partir de questões subjetivas para captar a percepção da qualidade de vida.

Renda Familiar
Dentre as variáveis subjetivas da POF, existe uma pergunta que é se “a renda familiar
permite que você leve a vida até o final do mês com dificuldade ou facilidade”. Pelas respostas
dadas pelos indivíduos, percebemos há aumento da despesa digital per capita total entre os que
sofrem dificuldades de renda: aumento de 13,64% de 2003 a 2009, ante a estagnação dos que
reportam facilidade. Na comparação entre os tipos de despesas, gastos com serviços de internet
são superiores aos com telefonia, apesar do nível menor. Os dados indicam, portanto, que a
variação nas despesas foi muito maior para as pessoas que reportam dificuldades.
Despesa per capita
Renda Familiar permite que você leve a vida até o fim do mês com:
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 22,5 12,71 5,31 2,07 2,41

Dificuldade 2003 Total 19,8 15,64 1,22 1,51 1,42


Var 03-
13,64% -18,73% 335,25% 37,09% 69,72%
09
2009 57,44 28,5 18,16 3,63 7,15

Facilidade 2003 Total 57,43 41,13 6,88 3,62 5,8


Var 03-
0,02% -30,71% 163,95% 0,28% 23,28%
09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Quantidade e tipo de alimentos consumidos


Se a percepção do nível total de renda indica que os gastos digitais totais aumentaram,
a qualidade de vida, aqui representada pela quantidade, tipo de alimentos consumidos e razão
de não se alimentar, mostra que os gastos dos mais pobres aumentaram bastante. Os níveis de
gastos aumentam conforme a melhora na qualidade de vida, mas as variações seguem o padrão
inverso. O ganho geral de renda observado no período, principalmente a partir da emergência
da nova classe média, ajuda a entender esse movimento dos gastos. De 2003 para 2009, há um
crescimento de 28,31% nas despesas totais de quem normalmente não tinha a quantidade
suficiente de alimentos.
Despesa per capita

97
Quantidade de Alimentos
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 11,83 6,96 2,51 1,25 1,11
Normalmente não é 2003 9,22 7,81 0,38 0,69 0,34
Total
Suficiente
Var 03-
28,31% -10,88% 560,53% 81,16% 226,47%
09
2009 14,73 8,8 2,68 1,7 1,56
Às Vezes não é 2003 13,19 10,78 0,55 1,17 0,69
Total
Suficiente
Var 03-
11,68% -18,37% 387,27% 45,30% 126,09%
09
2009 40,74 21,3 11,72 2,96 4,76

É Sempre Suficiente 2003 Total 37,51 28,14 3,41 2,55 3,41


Var 03-
8,61% -24,31% 243,70% 16,08% 39,59%
09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Despesa per capita


Tipo de Alimento Consumido
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 52,91 27,1 16,23 3,46 6,13
Sempre do Tipo que 2003 51,18 37,56 5,36 3,42 4,85
Total
Quer
Var 03-
3,38% -27,85% 202,80% 1,17% 26,39%
09
2009 21,82 12,26 5,01 2,09 2,46
Nem Sempre do Tipo 2003 18,66 14,88 1,06 1,45 1,28
Total
que Quer
Var 03-
16,93% -17,61% 372,64% 44,14% 92,19%
09
2009 11,51 6,84 2,07 1,35 1,25
Raramente do Tipo 2003 9,35 7,76 0,33 0,75 0,51
Total
que Quer
Var 03-
23,10% -11,86% 527,27% 80,00% 145,10%
09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Despesa per capita


Razão de não se Alimentar
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 28,24 15,69 6,78 2,04 3,73
Porque a Renda não 2003 14,25 11,67 0,57 1,12 0,9
Total
Permite
Var
98,18% 34,45% 1089,47% 82,14% 314,44%
03-09
2009 45,9 20,83 14,97 3,72 6,38
Porque os Alimentos não 2003 28,44 20,37 3,3 2,11 2,66
Total
são Encontrados
Var
61,39% 2,26% 353,64% 76,30% 139,85%
03-09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Condições de moradia e acesso a serviços básicos

A análise das variáveis subjetivas referentes às condições de moradia sugere que quem
tem boas moradias gasta mais com equipamentos e serviços digitais, principalmente serviços
de telefonia. De modo geral, o total de despesas seguiu o padrão de moradia, com maiores
gastos conforme a melhora de moradia.

98
Despesa per capita
Condição de Moradia
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 39,95 20,92 11,7 2,75 4,58

Boas 2003 Total 33,23 25,11 3,08 2,11 2,93


Var 03-
20,22% -16,69% 279,87% 30,33% 56,31%
09
2009 23,6 13,05 5,53 2,22 2,8

Satisfatórias 2003 Total 19,86 15,74 1,08 1,68 1,36


Var 03-
18,83% -17,09% 412,04% 32,14% 105,88%
09
2009 8,68 5,51 1,05 1,56 0,55

Ruins 2003 Total 7,64 6,15 0,24 0,9 0,34


Var 03-
13,61% -10,41% 337,50% 73,33% 61,76%
09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Despesa per capita


Energia Elétrica
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 31,42 16,77 8,52 2,5 3,62

Bom 2003 Total 26,19 20,15 2,06 1,87 2,11


Var 03-
19,97% -16,77% 313,59% 33,69% 71,56%
09
2009 24,29 13,63 6,12 2,05 2,48

Ruim 2003 Total 20,7 15,61 1,66 1,82 1,61


Var 03-
17,34% -12,68% 268,67% 12,64% 54,04%
09
2009 2,26 1,43 0,12 0,5 0,21

Não Tem 2003 Total 0,91 0,75 0,01 0,14 0,02


Var 03-
148,35% 90,67% 1100,00% 257,14% 950,00%
09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Inadimplência

Entre os tipos de atrasos de pagamentos que a POF permite analisar – atraso de aluguel
ou prestações da casa; atraso de luz, gás, água, e atraso no pagamento de bens e serviços – o
último é uma boa aproximação para a capacidade da demanda por serviços de telefonia e
internet. O ponto principal é que a oferta de bens e serviços digitais é fortemente ligada à
capacidade de pagamento das contas, pois eles podem ser considerados supérfluos diante de
uma crise financeira familiar. Assim, seriam os primeiros serviços descartados.

Atraso na Prestação de Bens/Serviços

Vamos olhar primeiramente para o atraso nas prestações de bens e serviços. Em 2003,
os gastos entre inadimplentes e não inadimplentes eram próximos, mas em 2009, os primeiros
passaram a ter gasto com telefonia menor e com internet, maior. No total, porém, não
inadimplentes tiveram aumento três vezes maior que sua contraparte.

99
Despesa per capita
Atraso na Prestação de Bens / Serviços
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 22,87 12,25 5,46 2,44 2,72

Sim 2003 Total 20,73 16,45 1,17 1,85 1,26


Var 03-
10,32% -25,53% 366,67% 31,89% 115,87%
09
2009 34,95 18,64 9,83 2,52 3,96

Não 2003 Total 26,08 19,81 2,26 1,73 2,28


Var 03-
34,01% -5,91% 334,96% 45,66% 73,68%
09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

Atraso na Água, Eletricidade, Gás, etc.

Para complementar a análise de inadimplência, olhamos para o atraso nas contas de


serviços do domicílio como água, eletricidade, gás, etc. Assim como em relação ao atraso em
bens e serviços, porém em menor grau, houve um aumento nos gastos totais de pessoas que
reportaram ter atrasado o pagamento de bens essenciais.

Despesa per capita


Atraso na Água, Eletricidade, Gás, etc...
Despesa Serviços de Serviços de Equipamentos de Equipamentos de
Categoria Ano Classe
total telefonia Internet telefonia informática
2009 21,14 11,82 4,63 2,31 2,38

Sim 2003 Total 19,67 15,73 0,91 1,76 1,28


Var 03-
7,47% -24,86% 408,79% 31,25% 85,94%
09
2009 38,24 20,14 11,13 2,59 4,38

Não 2003 Total 28,43 21,33 2,77 1,78 2,54


Var 03-
34,51% -5,58% 301,81% 45,51% 72,44%
09
Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009

100
Sitio da Pesquisa

O sítio www.fgv.br/cps/telefonica disponibiliza a pesquisa na íntegra, incluindo


bancos de dados interativos que inclui simuladores. Apresenta um conjunto de informações
sobre a conexão digital dos brasileiros, assim como de outros lugares no mundo. Analisa o
índice de acesso e utilização efetiva à internet, assim como os motivos apontados por aqueles
que não usam.

101
Mapas Digitais e Outras Ações da FGV
Há dez anos o Centro de Políticas Sociais (CPS) lançou o Mapa da
Exclusão Digital. O estudo foi o primeiro estudo baseado nos
microdados do Censo Demográfico 2000 sobre qualquer campo gerado
fora do IBGE. O Censo 2000, por sua vez, foi a primeira pesquisa
domiciliar ibgeana a captar o acesso à tecnologia digital sendo seguido
pela PNAD 2001. Como resultado o Mapa da Exclusão Digital foi o
primeiro estudo brasileiro em escala nacional a tratar sobre o acesso, uso
e impactos das TICs do ponto de vista das pessoas.
A FGV dispõe de times qualificados em diferentes usos das TICs desde
o CIA (Centro de Informática Aplicada) da EAESP coordenado por
Fernando Meirelles e suas pesquisas sobre utilização de hardware e software no âmbito das empresas, O
CTS (Centro de Tecnologia Social) da Direito Rio onde Ronaldo Lemos lidera discussões
internacionais sobre propriedade intelectual na rede até as pesquisas sobre regulação do IBRE sob a
batuta de Luiz Schymura, ex-Presidente da Anatel.

Telefônica | Vivo

A Telefônica|Vivo é a maior empresa de telecomunicações do País, com 90 milhões


de acessos, sendo 74,8 milhões apenas na operação móvel, na qual detém o maior market share
do segmento (29,81%) em âmbito nacional.

A Telefônica|Vivo atua na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de São


Paulo e telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos
completo e convergente (voz fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga (over
fiber), TV, dados e TI). A empresa está presente em mais de 3,7 mil cidades, mais de 2,7 mil
delas com acesso à rede 3G – mais do que o total dos municípios atendidos pelas demais
operadoras.

O Brasil, onde atua desde 1998, é a maior operação mundial da Telefônica em número
de clientes e empregados diretos (cerca de 100 mil). As principais empresas são Telefônica
Brasil (Telefônica | Vivo), Atento (call center) e Terra (provedor e portal de internet). O Grupo
Telefonica é um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, com presença em 25
países, 309 milhões de acessos, 289 mil empregados e receitas de 62,8 bilhões de euros (2011).
Os investimentos previstos para o Brasil no período 2011-2014 totalizam R$ 24,3 bilhões.

102
Conclusão (Principais Resultados)
Tal como a célebre música de Raul Seixas que virou título de filme biográfico, a ênfase da
inclusão digital não está no início, ou mesmo no fim, mas está no meio. O inicio é o conteúdo a
ser acessado nas tecnologias de informação e comunicação (TICs). O fim se refere as
capacidades obtidas a partir do uso das TICs como educação, trabalho, lazer entre outros. Se
cobertura está associada ao “o que?” e capacidades ao “para que?”, o meio se refere ao
“como?”.
Os conceitos de conectividade e convergência são características do meio. Se convergência
significa unificar dispositivos de acesso, conectividade multiplica lugares de acesso. A união
harmoniosa dos vetores conectividade e convergência guarda a promessa de reduzir custos e
ampliar possibilidades de realização de nossas atividades cotidianas. O meio envolve ainda
questões práticas começando pelo tipo de dispositivo utilizado, como computador, ou telefone.
Ou ainda, telefonia fixa ou móvel e assim por diante. Trata-se de uma espécie de corrida entre
tecnologias na busca de cobertura e capilaridade como ponto de partida para condução de
conteúdos rumo à conquista de capacidades. O estudo enfatiza a telefonia móvel pela sua
cobertura na população carente.
Contrastamos o desempenho de áreas espaciais específicas, tratando níveis e unidades
geográficas distintos com metodologias idênticas. O uso mesma métrica suaviza o fluxo do
pensar global ao agir local. Dada à velocidade e assimetria da difusão tecnológica em curso,
projetamos o uso das TICs em diferentes segmentos das sociedades como mulheres, jovens e
etc. Usamos modelos multivariados traduzidos sob a forma de simuladores amigáveis para
monitorar progressos e percalços de pessoas iguais em lugares diferentes. Ao fim e ao cabo
criamos uma espécie de competição entre atributos pessoais e localidades das TICs pela
inclusão social.

Este estudo acompanha a difusão de diferentes Tecnologias de Informação e Comunicação


(TICs) na sociedade, tal como enxergadas pelas bases de dados disponíveis a começar pelo
Censo 2000 até hoje. Mapeamos o uso das TICs em bases geograficamente desagregadas, tais
como estados, municípios e dimensões inframunicipais, tirando partido dos microdados do
Censo 2010, recém-disponibilizados. Ainda no campo espacial difundimos em primeira mão
dados digitais de 2011 de mais de 150 países. Esta safra combinada de dados nos permite fazer
um zoom do globo terrestre ao seu bairro de moradia sobre o uso das tecnologias que
revolucionaram o nosso dia a dia.

103
Além disso, medimos os fins que as pessoas buscam na inclusão digital tais como educação,
lazer, governo e comércio eletrônicos entre outros. Auferimos preferências subjetivas
declaradas sobre os objetivos de uso da internet através de perguntas diretas aos usuários.
Captamos também preferências reveladas da população através de pesquisas de orçamentos
familiares sobre os gastos em serviços e infraestrutura de informática e de telefonia. A nossa
estratégia é estudar os meios privados gastos para atingir finalidades desejadas.
Temos conferido ênfase exagerada no âmbito da inclusão digital seja nas medições, seja nas
discussões de política ao acesso a computador com internet e pouco aos celulares, que é uma
tecnologia mais intuitiva e difundida no Brasil e no Mundo. Aqui a taxa de cobertura de
domicílios com celular é 87% contra 38% da telefonia fixa e 40% de computador com internet.
Na média mundial, estes números são 79,96% contra 43,34% e 36,29%, respectivamente.
Diversos estudos têm captado efeito positivo da telefonia e serviços associados em forte
difusão através do celular sobre crescimento econômico.
Na hora de se traçar metas de telefonia, a forma fixa ou móvel não deveria importar. O
acesso a telefonia fixa caiu, em 8 anos, 14,2%, enquanto a telefonia móvel aumentou 165%. O
uso domiciliar dos dois tipos de telefonia subiu 66,9%. Agora, o uso de uma das duas
tecnologias sobe 48,8%. Em números absolutos, a telefonia fixa e móvel atinge a cobertura de
38,7% enquanto a cobertura de tecnologia fixa ou móvel chega a 85,7%.
Outra questão relevante se refere à unidade de medição, domicílios ou indivíduos. Apesar
de usarmos o termo computador pessoal (PC de Personal Computer), o que é realmente
pessoal é o uso do celular. O telefone fixo e o computador em particular os desktops estão mais
associados a ativos familiares. Outra clivagem relevante é aquela existente entre cobertura e
uso efetivo das tecnologias. Nas estatísticas domiciliares se socializa um suposto uso pleno do
ativo entre os vários membros de cada domicílio.
De maneira geral as bases de dados internacionais e domésticas têm enfatizado o acesso
domiciliar e não o uso individual efetivo que seria mais relevante. Este ponto importa para
questões ligadas a desigualdade digital como gênero e idade, por exemplo. No gênero o acesso
domiciliar é 2,9% favorável a elas, mas no conceito de uso individual efetivo são 4,1%
favorável a eles.
O uso individual de internet tem crescido a taxa de 8,8% ao ano. O objetivo da conexão a
internet, independente do dispositivo de acesso são diversos indo desde atividades mais
frequentes associadas à comunicação (37,3%), lazer (29,6%), leitura de jornais e revistas e
busca de informações (28,7%), educação e aprendizado (28,1%). Além disso, há alguns usos

104
mais específicos como comércio eletrônico (8,1%), governo eletrônico (8%) e transações
financeiras (7%).
O último dos objetivos de desenvolvimento do milênio (MDGs) da ONU incorpora
indicadores de conectividade. Entretanto, temos dado pouca importância aos mesmos. À
medida que se aproxima 2015, data final do compromisso do milênio fixado pela ONU, volta à
discussão sobre as novas metas a serem perseguidas. Participo de comissão internacional e de
seminários em Paris, Seoul, Beijing, Pretoria, Mumbai e finalizando com um organizado e
hospedado por nós no Rio de Janeiro em torno da fixação de novos objetivos do milênio (Post-
2015 Targets). A proposta hoje em discussão prevê a ampliação desses objetivos de 8 para 12
com um objetivo específico voltado a conectividade. A incorporação efetiva de indicadores no
âmbito dos compromissos do milênio talvez seja a maneira mais efetiva de transmitir
indicadores, é transformá-los numa meta de governos não só nacionais como locais, setor
privado e sociedade. Buscando subsidiar este debate apresentamos alguns resultados a seguir:

ITIC Global –
Propomos e calculamos indicador sintético integrado de Telefonia, Internet e Celular, o ITIC,
aplicado a 150 países, 5550 municípios brasileiros, estados, suas capitais e seus distritos e
bairros.
O Brasil se situa na 72º posição com 51,25% de ITICC próximo da média global de 49,1%.
O líder mundial de acesso a tecnologia pelo ITIC é a Suécia (95,8%) seguida da Islandia
(95,5%) e Singapura (95,5%) empatadas. Lanterninhas do ranking são: República Centro
Africana (5,5%), Burundi (5,75%) e Etiópia (5.5%).
Sem Celular - Ao excluir o celular do ITIC não afetamos a ordem do topo do ranking, mas
afetamos a base do mesmo passando a ser comportas por Madagascar (0,3%), Guinea (0,3%) e
Togo (0,7%). Note que as taxas de inclusão são de 15 a 30 vezes menores.
Felicidade Digital - Há uma correlação forte entre na inclusão digital e felicidade entre países:
a cada 10% de ganho no ITIC a felicidade presente sobe 2,2%. Entretanto, não se pode dizer
que inclusão digital traz a felicidade, ou vice-versa.
Em nível microeconométrico, tanto na felicidade presente, como na passada e na futura os
coeficientes de telefonia fixa e de internet são positivos e maiores para os últimos.
Gênero - Apesar de uma correlação próxima de 1 em 28% dos países o ITIC delas supera o
deles. O ganho de felicidade das mulheres em relação aos homens é positivo no caso do acesso
a telefonia (0.042) mas não é estatisticamente diferente de zero no caso da internet.

105
Nenhum país do mundo apresenta diferenças de correlação entre felicidade presente e acesso a
telefonia menores que o Brasil (em 47 dos países a correlação é estatisticamente positiva; nos
demais, é estatisticamente nula). Para mais detalhes, vide a tabela abaixo. Isto pode sinalizar
uma baixo impacto de ativos de TICs, ou de sinais de riqueza em geral na felicidade do
brasileiro
ITIC Local - Os extremos dos municípios em termos do ITIC são São Caetano em São Paulo
com 82,6% e Fernando Falcão no Maranhão com 3,7%.
A Capital da inclusão digital pelo ITIC é Florianópolis (77,1%).
Os distritos das capitais pesquisadas com maior ITIC são Moema (83%) e Jardim Paulista
(92,3%) e mais 6 até Consolação (89%) em São Paulo, Bueno em Goiânia (91,7%), Lagoa
(88,9%) no Rio, Vitória (78,4%) e Amaralina em Salvador
Os menores sub-distritos de ITIC no Rio são as favelas do Complexo do Alemão (50,8%),
Jacarezinho (54,5%), Maré (55,9%) e Rocinha (57,5%)
Estados Digitais - Os extremos dos estados em termos ITIC são Distrito Federal (71,21%) e
Maranhão (26,87%). Os extremos do ranking do ITIC sem celular são os mesmos, mas com
amplitude de variação maior Distrito Federal (63,14%) e Maranhão (14,81%).
Censos 2000 X 2010 - Ressaltamos o forte aumento da posse de computador e uma certa
estagnação na cobertura da telefonia fixa
Celular X Internet –
Os extremos dos municípios em termos do ranking com internet são São Caetano (74%) e
Aroeiras (PI), com zero virtual. No celular os extremos são Chapadão do Céu em Goiás
(97,9%) e Alvorada do Fernando Falcão/MA (9,42%)
Tal como entre países, entre cidades brasileiras os líderes do ranking de celular inclui
localidades excluídas do ranking das demais TICs pesquisadas.
Damos ênfase exagerada ao computador com internet e pouco aos celulares, que é uma
tecnologia mais intuitiva e difundida no Brasil e no Mundo. Diversos estudos têm captado
efeito positivo da telefonia e serviços associados em forte difusão através do celular sobre
crescimento econômico.
Aqui a taxa de cobertura de domicílios com celular é 87% contra 38% da telefonia fixa e 40%
de computador com internet. Na média mundial, estes números são 79,96% contra 43,34% e
36,29%, respectivamente.

Despesas Digitais –

106
No total das despesas, houve um aumento de 22,98% no período 2003 a 2009. As despesas
relacionadas aos serviços de internet e equipamentos de informática foram as que mais
cresceram, 319,69% e 73,23% respectivamente.

Pobreza Digital - A classe E, apesar de possuir os menores níveis de despesas digitais, foi a
que teve maior aumento de 47,51%. De 2003 para 2009, há um crescimento de 28,31% nas
despesas totais de quem normalmente não consumiam quantidade suficiente de alimentos.
Desigualdade Digital - Dos serviços de telefonia, o cartão telefônico para celular é aquele com
menor nível de desigualdade dos gastos (Gini de 0,7593) - o mais difundido entre as famílias.
Em termos de acesso, 44,08% das pessoas tiveram essa despesa familiar, cerca de R$ 9,74 por
pessoa.
Contas domiciliares de internet (provedor, a cabo, via satélite, etc) gastos em média R$ 22,64
per capita ao mês com Gini de 0,9682 mostra que o acesso ainda é bastante desigual para a
população como um todo.
Estados - O líder das despesas digitais é o Distrito Federal (média de R$51,82), seguido pelo
Rio de Janeiro (R$51,12) e São Paulo (R$42,74). Os últimos são Alagoas (R$10,78),
Maranhão (R$11,08) e Piauí (R$12,38).
Capitais - As líderes são Vitória (R$79,23), Rio de Janeiro (R$77,63) e Belo Horizonte
(R$62,06). Brasília, líder do ranking por UF, encontra-se em 6° lugar no ranking. As menores
despesas, por sua vez, encontra-se em Palmas (R$17,76), Maceió (R$22,67) e Boa Vista
(R$22,73).

Medidas e Metas –
Na hora de se traçar metas de telefonia, a forma fixa ou móvel não deveria importar. O acesso
à telefonia fixa caiu, em 8 anos, 14,2%, enquanto a telefonia móvel aumentou 165%. Em
números absolutos, a telefonia fixa e móvel atinge a cobertura de 38,7% enquanto a cobertura
de tecnologia fixa ou móvel chega a 85,7%.
Domicílios X Indivíduos - Apesar de usarmos o termo computador pessoal (PC de Personal
Computer), o que é realmente pessoal é o uso do celular.
Cobertura X Uso - Nas estatísticas domiciliares se socializa um suposto uso pleno do ativo
entre os vários membros de cada domicílio. Este ponto importa para questões ligadas à

107
desigualdade digital como gênero: O acesso domiciliar é 2,9% favorável a elas, mas o uso
individual efetivo é 4,1% favorável a eles.
Fins Digitais - O uso individual de internet tem crescido a taxa de 8,8% ao ano. O objetivo da
conexão a internet, independente do dispositivo de acesso são diversos indo desde atividades
mais frequentes associadas à comunicação (37,3%), lazer (29,6%), leitura de jornais e revistas
e busca de informações (28,7%), educação e aprendizado (28,1%). Além disso, há alguns usos
mais específicos como comércio eletrônico (8,1%), governo eletrônico (8%) e transações
financeiras (7%).

108
BIBLIOGRAFIA

AFONSO, C. A. Internet no Brasil: o acesso para todos é possível?. Policy Paper nº 26,
Friedrich Ebert Stiftung, 2000. 37 p.
ANATEL. Participação do Mercado por UF. 2011. Disponível em:
http://sistemas.anatel.gov.br/SMP/

ANDERSON, C. The long tail. Londres, Random House Business Books. 2006
ARMSTRONG, M., COWAN, S. & VICKERS, J. Regulatory Reform: Economic Analysis
and British Experience. Cambridge (MA), MIT Press, 1994. 381p.
ASHTA, A. and ASSADI, D. Do Social Cause and Social Technology Meet? Impact of
Web 2.0 Technologies on Peer-to-Peer Lending Transactions. Cahiers du CEREN, v. 29,
pp. 177-192, 2009.

BARROS, R .P. de and NERI, M. C. An Evaluation of The Measurement of Income and


Expenditures in Brazilian Household Surveys: POF X PNAD, Anais do Encontro da
Sociedade Brasileira de Econometria, 1995.

BARROS, R. P. de; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA G. (Orgs.). Desigualdade de renda no


Brasil: uma análise da queda recente. Rio de Janeiro: IPEA, 2007.

BRASIL. MINISTÉRIO DA CASA CIVIL. Lei nº 12.305: Política Nacional de Resíduos


Sólidos. 2010. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm

BUSINESS WEEK. Is the Digital Divide a Problem or an Opportunity? Special


Advertising Section, 18th December 2000.

CANELA, G.; NASCIMENTO, S. Acesso à informação e controle social das políticas


públicas. Brasília: ANDI e Artigo 19, 2009.

CASTEL, R., La inseguridad social ¿Qué ES estar protegido?. Buenos Aires, Manantial.
2002.

CGI.br. Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação no Brasil: TIC
Domicílios e TIC.

CHONG, A., MICCO, A. The Internet and the Ability to Innovate in Latin America.
Working Paper 464, Inter-American Development Bank, 2002.

CHRISTENSEN, C. M. The Ongoing Process of Building a Theory of Disruption. Journal


of Product Innovation Management, 23(5), p. 39-55, 2005.

COMITÊ PARA DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA (CDI) e SUN


MICROSYSTEMS. Global Digital Divide Initiative: Steering Comitee on Education.
World Economic Forum, mimeo, 2002

COMSCORE. The 2010 Europe Digital Year in Review. Disponível em:


http://www.comscore.com/Press_Events/Press_Releases/2011/2/comScore_Releases_The_201
0_Europe_Digital_Year_in_Review
109
DEATON, A. Looking for Boy-Girl Discrimination in Household Expenditure Data.
World Bank Economic Review, 3, pp.1-15, 1989. Development. Washington: World Bank,
2002.

______. The Analysis of Household Surveys: Microeconometric Analysis for Development


Policy. The Owrld Bank / The Johns Hopkins University Press, Baltimore, 1997.

DIGNAN, Larry. Google Makes Waves and May Have Solved the Data Center Conundrum.
2010. Disponível em: http://www.zdnet.com/blog/btl/google-makes-waves-and-may-have-
solved-the-data-center-conundrum/9937

DUARTE, A. Entrevista com Manuel Castells: “Se um país não quer mudar, não é a
Internet que irá mudá-lo”, diz sociólogo espanhol. Folha de S. Paulo, 21 de setembro de
2010. Disponível em:
http://bit.ly/9KL95Q.ec.europa.eu/environment/waste/weee/index_en.html

EGGERTSSON, T. Economic Behavior and Institutions. Cambridge Surveys of Economic


Literature. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

EINHORN, Michael A. "Biases in Optimal Pricing with Network Externalities.” In: Review
of Industrial Organization 8: 741-746, 1993.

Empresas 2009 / Survey on the Use of Information and Communication Technologies in


Brazil: ICT Households and ICT Enterprises 2009. Coord. Alexandre F. Barbosa. Trad.
Karen Brito. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2010.

EPA. It’s Easy Being Green: A Guide to Planning and Conducting Environmentally
Aware Meetings and Events. Washington: Environmental Protection Agency, 1996.

EUROPEAN COMMISSION ENVIRONMENT. Recast of the WE Directive. 2011.

EUROPEAN INNOVATION SCOREBOARD. Global Innovation Scoreboard 2008: The


Dynamics of Innovative Performances of Countries. 2009.

EUROSTAT. Eurostat Model Questionnaire for the Community Survey on ICT Usage
and e-Commerce in Enterprises. 2010.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ (FIEC). Sobre o lixo


tecnológico. 2010. Disponível em:
http://www.sfiec.org.br/iel/bolsaderesiduos/Artigos/Artigo_Lixo_tecnologico.pdf

FERREIRA, F.; LANJOUW, P.; NERI, M. C. A Robust poverty profile for Brazil using
multiple data sources. Revista Brasileira de Economia 57 (1), p. 59-92, 2003.

FRAUNHOFER INSTITUTE. Thin Client 2011: Ecological and Economical Aspects of


Virtual Desktops. 2011. Estudo técnico. Disponível em:
http://www.igel.com/fileadmin/user/upload/documents/PDF_files/White_Paper_EN/thinclients
2011-en.pdf

110
FRIEDMAN, T. L. O Mundo é plano. Uma Breve História do Século XXI. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2005. 640p.

GASPARINI, L. Different lives: inequality in Latin America the Caribbean, inequality


the state in Latin America the Caribbean World Bank LAC Flagship Report 2003.
Washington, D.C.: World Bank, 2003. Mimeografado.

GIDDENS, A., “La estructura de las clases en las sociedades avanzadas”, Madrid, Alianza
Editorial, 6ª ed. 1996.

GOMES, E. Exclusão Digital: um problema tecnológico ou social?. Instituto de Estudos do


Trabalho e Sociedade, Rio de Janeiro: Trabalho e Sociedade, ano 2, número especial,
Dezembro de 2002.

GUZZI, Drica. Web e participação: a democracia no século XXI. 1ª Ed. São Paulo: Editora
Senac São Paulo, 2010. 160p.

HENTSCHEL, J.; LANJOUW, J. O.; P. LANJOUW, P. and POGGI, J. Combining Census


and Survey Data to Study Spatial Dimensions of Poverty: A Case Study of Ecuador. 14
(1): 147-165. World Bank Economic Review (forthcoming), 2000.

HOBSBAWM, E. “A Era dos Extremos: O Breve Século XX, 1914-1991”. Companhia das
Letras, São Paulo, 1994. 598p.

HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia da Letras, 2002.

IBGE. Pesquisa de inovação tecnológica. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística, 2008.

INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION (ITU). Measuring the Information


Society - The ICT Development Index, 2009 Edition.

INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION (ITU). Measuring the Information


Society - The ICT Development Index, 2010 Edition.

INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION (ITU). Challenge to the Network.


Internet for Development. Executive Summary, ITU, Geneva, 1999.

KAHNEMAN, D., DIENER, E.; SCHWARZ, N. (Eds.) “well-being: the foundations of


hedonic psychology”. New York, Russell Sage Foundation, 1999.

KAKWANI, N.; NERI, M. C.; SON, H. Linkages between pro-poor growth, social
programmes labour market: the recent brazilian experience. World Development, vol. 38,
nº 6, 2010.

KASERMAN, D. and MAYO, J. “Cross-Subsidies in Telecommunications: Roadblocks on


the Road to More Intelligent Telephone Pricing.” In: Yale Journal of Regulation 11(1),
1994.

111
KIEWIET, D. R.; MCCUBBINS, M. D. Delegation and Agency Problems. In: The Logic of
Delegation: Congressional Parties and the Appropriations Process. Chicago: University of
Chicago Press, 1991.

KIRKPATRICK, D. O efeito Facebook: os bastidores da história da empresa que conecta


o mundo. 1ª edição. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2011. 392p.
KRUEGER, Alan B., How computers have changed the wage structure: evidence from
microdata, 1984-89. Working Paper nº 3858, National Bureau of Economic Research.
Outubro de 1991.

KRUGMAN, P. The conscience of a liberal. Nova York - Londres, Norton. 2007.

LAFFONT, Jean-Jacques & TIROLE, J. “Access Pricing and Competition.” In: European
Economic Review 38: 1673-1710, 1994.

LAFFONT, Jean-Jacques & TIROLE, J. “Creating Competition through Interconnection.”


In: Journal of Regulatory Economics 10: 227-256, 1996. 296pp.

LANGONI, C. Distribuição da renda e desenvolvimento econômico do Brasil. Rio de


Janeiro: Fundação Getúlio Vargas (FGV), 3a edição 2005, 1973

LANJOUW, P. and RAVALLION, M. "Poverty and Household Size". In: Economic Journal,
105 e 433, 1995.

MARTINS, A., AFONSO, C. A., ASSUMPÇÃO, R. e BARCELLOS, S. Oficina para a


Inclusão Digital. Plenária Final, Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília, Maio de
2001.

MILANOVIC, B. The Haves and the Have-Nots: a short and idiosyncratic history of
global Inequality, Basic Books, 2011.

MILLER, Rich. IDS Readies Data Centers on Ships. 2010. Disponível em:
http://www.datacenterknowledge.com/archives/2010/08/09/ids-readies-data-centers-on-ships/.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. 2 Anos de Governo


Eletrônico - Balanço de Realizações e Desafios Futuros. Casa Civil da Presidência da
República, Secretaria Executiva, Brasília, Dezembro de 2002.

MOLINA, A. “The Digital Divide: The Need for a Social Movement". The University of
Edinburgh.

MORANDI, L. Estimação da Riqueza Interna Tangível e Reproduzível - Brasil 1970/95.


Universidade Federal Fluminense, mimeo, tese de mestrado, 1997.

MUSTONEN, J. (org.). The World’s First Freedom of Information Act: Anders


Chydenius’ Legacy Today. Kokkola: Anders Chydenius Foundation, 2006.

NERI, M. C. A Nova Classe Média: O Lado Brilhante da Base da Pirâmide, Editora


Saraiva. São Paulo, 2011. 312 p.

______. Cobertura Previdenciária: Diagnóstico e Propostas. Brasília: Ministério da


112
Previdência Social, 2003, v.1. p. 324.

______. “Inclusão Digital e Educação”. In: BAYMA, Fátima. (Org.). Educação


Corporativa: Desenvolvendo e Gerenciando Competências. 1ª edição. Editora Prentice-Hall,
Rio de Janeiro, 2004, v. 1, p. 220-225.
______. “Inclusão Digital e Redistribuição Privada”. In: Oliveira, Fátima Bayma. de.
(Org.). Seminário Nacional de Tecnologia da Informação e da Comunicação aplicada à
Gestão dos Negócios e Programas Sociais. Rio de Janeiro, 2005. p. 215-230.

______. Mapa da Exclusão Digital na Bahia e desenvolvimento dos Sistemas de Avaliação


de Impacto e de Monitoramento do Programa Identidade Digital. PESQUISA. Rio de
Janeiro: CPS/IBRE/FGV, 2006.

______. Microcrédito, o mistério nordestino e o Grameen brasileiro: perfil e performance


dos clientes do CrediAMIGO, Editora da Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro, 2008.
370 p.

______. O Mapa da Exclusão Digital. Revista Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro, p.70 -
73, 2003.

______. O Paradoxo da Evasão e as Motivações dos Sem-escola. In: Educação Básica no


Brasil: Construindo o País do Futuro. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus-Elservier, 2009, v.1, p.
25-50.

______. O peixe, a vara e a rede de computadores. Revista Conjuntura Econômica. Rio de


Janeiro, v.60, p.41 - 43, 2006. 1997.

______. "Políticas estruturais de combate à pobreza no Brasil". In: Henriques, Ricardo


(orgs), Desigualdade e pobreza no Brasil, IPEA, Rio de Janeiro, 2000.

______. Retratos da Deficiência no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2003,
v.1. p. 2004.

NERI, M. C.; AMADEO, E. J. E CARVALHO, A.P. "Assets, Markets and Poverty in


Brazil", in Portrait of the Poor – An Assets-Based Approach Orazio Attanasio e Miguel
Székely (org.). IDB, Washington, pp 85-112, 2001.

NERI, M. C., BUCHMANN, G. From Dakar to Brasilia: monitoring UNESCO’s education


goals. Prospects (Paris). , v.38, p.415 - 415, 2009.

NERI, M. C.; MELO, L. C. C. de; NERI, A.L ; CORSI, A. P.. Lei de Moore e Políticas de
Inclusão Digital. Inteligência Empresarial, Rio de Janeiro, v. 14, p. 4-9

NERI, M. C., MELO, L. C. C. de, CORSI, A. P., MONTE, S. dos R. M. Inclusão Digital no
Rio de Janeiro. Inteligência Empresarial (UFRJ). , v.14, p.10 - 16, 2003.

NERI, M. C., XEREZ, M. C. Think Global, Act Local: Social Credit based on MDGs In:
The Many Dimensions of Poverty. Ed. Hamphire: Palgrave-Macmillan, 2008, p. 231-2350.

NORTH, D. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. Cambridge:


University of Cambridge Press, 1990.
113
O´REILLY, Tim. What is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next
Generation of Software. 2005. Disponível em: http://oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-
isweb-20.html?page=1

OCDE Report. Latin American Economic Outlook 2011: How Middle-Class is Latin
America? OCDE Development Centre, 2010.

OECD. A New Economy? The Changing Role of Innovation and Information Technology
in Growth, Paris. 2000.

OECD. The Economic and Social Impact of Electronic Commerce. Preliminary Findings
and Research Agenda, OECD, Paris, 1999.

OECD. Understanding the Digital Divide. Paris, 2000.

OLLEY, G. S. & PAKES, A. The Dynamics of Productivity in the Telecommunications


Equipment Industry. Working Paper nº. 3977, National Bureau of Economic Research
Cambridge (MA), 1992.

PANZAR, J. & WILDMAN, S. S. “Network Competition and the Provision of Universal


Service.” In: Industrial and Corporate Change 4(4): 711-719, 1995.

PARKER, P. M. & RÖLLER, Lars-Hendrick. “Collusive Conduct in Duopolies:


Multimarket Contact and Cross-Ownership in the Mobile Telephone Industry.” In: Rand
Journal of Economics 28 (2): 304-322, 1997.

PARTNERSHIP ON MEASURING ICT FOR DEVELOPMENT. Core ICT Indicators 2010.


Genebra: InternationalTelecommunication Union, 2010.

PINHO, J . A. G. Sociedade da informação, capitalismo e sociedade civil: reflexões sobre


política, Internet e democracia na realidade brasileira. RAE, vol. 51, nº 1, jan./fev. de 2011.
pp. 22-38.

QUAYNOR, N. Opportunities for Strategies and Policies at the National Level to


Accelerate the Digital Revolution within Developing Economies. Conference Digital
Inclusion Impact and Challenges of the Networked Economy for Developing Countries, Berlin,
23-24 Janeiro de 2001.

SARTORI, Giovanni. Homo videns: televisão e pós-pensamento. Bauru: Edusc, 2001.

SILVEIRA, S. A. da. Exclusão Digital - A miséria na era da informação. São Paulo, Editora
Fundação Perseu Abramo, 2001.

SMITH, A. “A Riqueza das Nações”. Editora: Zahar. Londres, 1776.

STIGLITZ, J. E. Principal an Agent. In: THE NEW PALGRAVE. A Dictionary of Economics,


v. 3. London: Macmillan Press, 1987. pp. 966-971.

_____. Transparency in Government. In: World Bank: The Right to Tell: The Role of Mass
Media in Economic
114
STIGLITZ, J.; SEN, A. e FITOUSI, J. Report by the Commission on the Measurement of
Economic Performance and Social Progress. September, 2009.

TOFFLER, A. A terceira onda. Rio de Janeiro: Record, 1980.


TRAIN, K. E.; McFADDEN, Daniel L. & BEN-AKIVA, Moshe. “The Demand for Local
Telephone Service: A Fully Discrete Model of Residential Calling Patterns and Service
Choices.” In: Rand Journal of Economics 18(1): 109-123, 1987.

UIT. Child Online Protection: Statistical framework and Indicators. Genebra: International
Telecommunication Union, 2010. Disponível em http://www.itu.int/pub/D-IND-COP.01-11-
2010/en

UNCTAD. Manual for the Production of Statistics on the Information Economy 2009.
Nova York: Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, 2009.
Disponível em http://www.unctad.org/en/docs/sdteecb20072rev1_en.pdf.

UNITED NATIONS. Division for Public Economics and Public Administration / ASPA
(American Society for Public Administration). Benchmarking E-Government: A Global
Perspective Assessing the Progress of the UN Members States, 2002.

US Department of Commerce. National Telecommunications and Information Administration


(NTIA), Falling through the Net. Defining the Digital Divide, A Report on the
Telecommunications and Information Technology Gap in America, Washington, 1999.

WAGNER, F. R. Habilidades e inclusão digital: o papel das escolas. In: CGI.br. Pesquisa
sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação no Brasil 2009. São Paulo:
Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2010.

WORLD BANK. Public Expenditures for Poverty Alleviation in Northeast Brazil:


Promoting Growth and Improving Services. World Bank LAC Report, 1998.

WORLD ECONOMIC FORUM. The Global Information Technology Report 2002-2003.


2003.

ZWEIG, Stefan. Brasil, um País do Futuro. 1ª Edição. Editora L&PM Pocket, 2006. 264 p.

115
116
ANEXO
ITIC - RANKING DIGITAL GLOBAL POR GÊNERO - 2011
População com 15 anos ou mais

ITIC GERAL HOMENS ITIC GERAL MULHERES


Ranking Ranking
160 160
Países % Países %
1 Sweden 97,00 1 Singapore 95,00
2 Iceland 96,25 2 Iceland 94,75
3 Singapore 95,75 3 Sweden 94,75
4 New Zealand 93,25 4 New Zealand 93,75
5 Netherlands 93,25 5 Taiwan 92,75
6 Slovenia 92,50 6 Ireland 92,50
7 Switzerland 92,25 7 Qatar 92,25
8 Luxembourg 91,75 8 Luxembourg 92,00
9 Ireland 91,75 9 Australia 92,00
10 Norway 91,25 10 Korea (Republic of) 91,75
11 Taiwan 91,00 11 Netherlands 91,75
12 Israel 90,75 12 Hong Kong, China (SAR) 90,75
13 France 90,50 13 Denmark 90,50
14 Australia 89,25 14 Switzerland 90,00
15 Malta 89,00 15 Norway 89,75
16 Denmark 88,75 16 Kuwait 89,00
17 Korea (Republic of) 88,75 17 Slovenia 88,75
18 Belgium 88,25 18 Israel 88,25
19 Hong Kong, China (SAR) 87,75 19 France 88,25
20 Cyprus 87,50 20 United Arab Emirates 87,00
21 United Kingdom 87,50 21 Malta 86,75
22 Germany 87,25 22 Belgium 86,25
23 Canada 86,50 23 Japan 86,00
24 Saudi Arabia 85,75 24 United Kingdom 86,00
25 United Arab Emirates 85,25 25 Cyprus 85,25
26 Kuwait 84,25 26 Bahrain 84,00
27 Bahrain 84,00 27 Austria 83,75
28 Japan 83,25 28 Canada 83,25
29 Austria 83,00 29 Saudi Arabia 80,75
30 United States 82,50 30 Germany 80,00
31 Spain 80,25 31 Croatia 77,50
32 Portugal 80,00 32 Spain 77,25
33 Qatar 77,75 33 United States 76,00
34 Italy 76,75 34 Italy 73,25
35 Croatia 75,25 35 Estonia 72,50
36 Estonia 74,75 36 Poland 72,25
37 Finland 73,75 37 Portugal 72,00
38 Belarus 71,25 38 Macedonia (TFYR) 70,00
39 Serbia 70,25 39 Finland 69,75
117
40 Poland 69,00 40 Serbia 67,75
41 Hungary 68,75 41 Iran (Islamic Republic of) 67,75
42 Montenegro 67,75 42 Montenegro 67,25
43 Greece 67,75 43 Hungary 65,75
44 Slovakia 66,50 44 Czech Republic 65,50
45 Iran (Islamic Republic of) 66,00 45 Belarus 65,50
46 Russian Federation 65,50 46 Latvia 64,50
47 Latvia 65,25 47 Moldova (Rep. of) 63,75
48 Venezuela (Bolivarian Republic of) 65,25 48 Greece 63,50
49 Czech Republic 64,75 49 Russian Federation 62,75
50 Bosnia and Herzegovina 64,00 50 Venezuela (Bolivarian Republic of) 62,00
51 Macedonia (TFYR) 64,00 51 Slovakia 62,00
52 Lebanon 63,75 52 Kosovo 61,00
53 Kosovo 63,00 53 Lithuania 61,00
54 Lithuania 62,50 54 Turkey 58,25
55 Moldova (Rep. of) 61,25 55 Lebanon 58,25
56 Ukraine 60,50 56 Romania 58,00
57 Costa Rica 60,00 57 Bosnia and Herzegovina 57,75
58 Romania 59,00 58 Bulgaria 57,75
59 Bulgaria 59,00 59 Trinidad and Tobago 57,00
60 Turkey 58,75 60 Kazakhstan 57,00
61 Chile 58,00 61 Algeria 56,00
62 Trinidad and Tobago 57,25 62 Armenia 55,75
63 Mauritius 57,25 63 Chile 55,50
64 Argentina 57,00 64 Ukraine 55,25
65 Armenia 55,50 65 Uruguay 55,25
66 Uruguay 55,00 66 Argentina 54,25
67 Kazakhstan 54,75 67 China 53,75
68 Algeria 54,50 68 Albania 52,00
69 Colombia 53,25 69 Costa Rica 51,25
70 Panama 52,75 70 Colombia 51,00
71 China 52,00 71 Brazil 50,75
72 Brazil 52,00 72 Tunisia 48,50
73 Morocco 51,75 73 Mauritius 48,50
74 Viet Nam 51,50 74 Malaysia 47,00
75 Jamaica 51,00 75 Occupied Palestinian Territories 47,00
76 Occupied Palestinian Territories 50,25 76 Viet Nam 47,00
77 Albania 50,00 77 Guyana 47,00
78 Malaysia 49,50 78 Jamaica 46,50
79 Jordan 48,25 79 Panama 46,00
80 Tunisia 48,25 80 Morocco 45,75
81 Azerbaijan 47,25 81 Georgia 45,75
82 Ecuador 46,75 82 Jordan 44,75
83 Guyana 45,00 83 Syrian Arab Republic 44,50
84 Georgia 44,75 84 Belize 44,50
85 Syrian Arab Republic 44,75 85 Dominican Republic 43,00
86 Libyan Arab Jamahiriya 42,75 86 Azerbaijan 42,50
118
87 Belize 42,00 87 Mongolia 42,00
88 El Salvador 41,00 88 Libyan Arab Jamahiriya 41,25
89 Mexico 40,75 89 Ecuador 40,00
90 Dominican Republic 40,50 90 Thailand 39,75
91 Peru 40,50 91 Swaziland 38,50
92 Egypt 39,25 92 Kyrgyzstan 38,00
93 Thailand 38,75 93 Iraq 37,50
94 Paraguay 38,75 94 Paraguay 37,50
95 Mongolia 38,50 95 Sri Lanka 36,50
96 Zimbabwe 38,25 96 El Salvador 36,25
97 Iraq 38,00 97 Egypt 35,75
98 Uzbekistan 38,00 98 Zimbabwe 35,75
99 Sri Lanka 37,25 99 Peru 35,75
100 South Africa 36,50 100 Philippines 35,25
101 Kyrgyzstan 36,00 101 Bolivia 33,50
102 Swaziland 36,00 102 Uzbekistan 32,75
103 Guatemala 35,50 103 South Africa 32,50
104 Honduras 34,25 104 Guatemala 32,25
105 Bolivia 33,75 105 Mexico 32,25
106 Philippines 32,75 106 Honduras 32,00
107 Indonesia 32,00 107 Nicaragua 31,50
108 Pakistan 28,50 108 Sudan 29,00
109 Nicaragua 28,50 109 Indonesia 29,00
110 Sudan 28,00 110 Lao People's Democratic Republic 27,50
111 Tajikistan 27,75 111 Tajikistan 26,50
112 Bangladesh 27,75 112 Mauritania 26,25
113 Lao People's Democratic Republic 27,75 113 Kenya 25,00
114 Kenya 27,00 114 Gabon 24,75
115 Mauritania 26,75 115 Bangladesh 24,50
116 Nigeria 26,25 116 Turkmenistan 24,50
117 Angola 26,00 117 Pakistan 23,75
118 Gabon 25,25 118 Angola 23,50
119 India 23,00 119 Botswana 22,75
120 Cambodia 23,00 120 Nigeria 22,50
121 Zambia 22,75 121 Zambia 22,25
122 Afghanistan 22,50 122 Haiti 22,25
123 Haiti 22,25 123 Senegal 22,00
124 Nepal 22,25 124 India 21,25
125 Yemen 22,00 125 Cambodia 21,25
126 Congo (Democratic Republic 21,75 126 Yemen 21,25
127 Ghana 21,75 127 Nepal 21,25
128 Senegal 21,50 128 Mozambique 21,00
129 Uganda 21,50 129 Congo (Democratic Republicf the) 20,75
130 Botswana 21,25 130 Congo(Republic of the) 20,75
131 Somaliland 21,25 131 Uganda 20,50
132 Congo(Republic of the) 20,50 132 Djibouti 20,25
133 Comoros 20,50 133 Comoros 20,00
119
134 Turkmenistan 20,50 134 Afghanistan 19,25
135 Mozambique 20,25 135 Ghana 19,00
136 Namibia 19,50 136 Malawi 19,00
137 Djibouti 19,25 137 Somaliland 18,75
138 Cameroon 18,75 138 Cameroon 18,50
139 Lesotho 18,75 139 Namibia 18,25
140 Tanzania (United Republic of) 18,50 140 Lesotho 18,00
141 Malawi 17,50 141 Sierra Leone 15,00
142 Sierra Leone 15,50 142 Tanzania (United Republic of) 14,25
143 Chad 15,50 143 Chad 14,25
144 Benin 14,75 144 Benin 12,50
145 Rwanda 13,25 145 Côte d'Ivoire 11,75
146 Côte d'Ivoire 13,25 146 Rwanda 11,50
147 Guinea 12,75 147 Liberia 11,50
148 Togo 12,00 148 Togo 11,25
149 Niger 11,75 149 Madagascar 10,75
150 Mali 11,50 150 Guinea 10,25
151 Liberia 11,50 151 Niger 10,25
152 Madagascar 10,75 152 Mali 9,50
153 Burkina Faso 10,00 153 Burkina Faso 8,25
154 Ethiopia 9,75 154 Ethiopia 7,00
155 Burundi 5,25 155 Burundi 5,75
156 Central African Republic 5,25 156 Central African Republic 5,75

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Gallup World Poll

120
Modelos Multivariados de Finalidades de Acesso

A) Transações bancárias ou financeiras

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept -6.8436 0.2029 1137.63 ** .
SEXO Homens 0.5446 0.0200 741.90 ** 1.72384
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE 0.2035 0.0046 1930.88 ** 1.22574
IDADE2 -0.0024 0.0001 1550.71 ** 0.99764
edu a1 a 3 -0.7854 0.2463 10.17 ** 0.45595
edu b4 a 7 -0.7418 0.1869 15.75 ** 0.47627
edu c8 a 11 0.4720 0.1763 7.17 ** 1.60321
edu d12 ou mais 1.2392 0.1763 49.41 ** 3.45301
edu ignorado -0.2679 0.2961 0.82 0.76499
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB 1.0267 0.0602 290.79 ** 2.79177
CLASSE Classe C 0.1815 0.0594 9.32 ** 1.19896
CLASSE Classe D -0.6158 0.0764 65.00 ** 0.54019
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana 0.3145 0.0258 148.40 ** 1.36956
NEW Rural -0.5323 0.0973 29.90 ** 0.58727
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC -0.8790 0.1503 34.21 ** 0.41518
chavuf AL 0.1731 0.1187 2.13 1.18902
chavuf AM -0.4193 0.0880 22.69 ** 0.65748
chavuf AP -0.6084 0.1958 9.65 ** 0.54424
chavuf BA -0.4159 0.0442 88.46 ** 0.65972
chavuf CE -0.8434 0.0581 210.44 ** 0.43025
chavuf DF -0.3213 0.0474 46.01 ** 0.72523
chavuf ES -0.1242 0.0775 2.57 0.88325
chavuf GO -0.3046 0.0578 27.82 ** 0.73743
chavuf MA -1.1492 0.1627 49.92 ** 0.31690
chavuf MG -0.3134 0.0396 62.78 ** 0.73096
chavuf MS -0.3100 0.0758 16.74 ** 0.73342
chavuf MT 0.2587 0.0693 13.94 ** 1.29525
chavuf PA -0.8130 0.0642 160.51 ** 0.44355

121
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
chavuf PB -0.4015 0.0993 16.34 ** 0.66932
chavuf PE -0.5753 0.0526 119.50 ** 0.56254
chavuf PI -0.9731 0.1489 42.68 ** 0.37791
chavuf PR -0.1823 0.0439 17.29 ** 0.83333
chavuf RJ -0.2747 0.0397 47.77 ** 0.75978
chavuf RN -0.4686 0.1012 21.45 ** 0.62588
chavuf RO -0.8672 0.1212 51.23 ** 0.42014
chavuf RR -0.8787 0.1777 24.44 ** 0.41534
chavuf RS -0.3569 0.0394 82.05 ** 0.69983
chavuf SC -0.0403 0.0596 0.46 0.96054
chavuf SE -0.2070 0.0974 4.51 ** 0.81305
chavuf TO -0.7484 0.1110 45.49 ** 0.47313
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

B) Busca de informações ou outros serviços

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept -3.1380 0.1323 562.47 ** .
SEXO Homens 0.0258 0.0142 3.29 1.02614
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE 0.0918 0.0034 744.49 ** 1.09613
IDADE2 -0.0015 0.0000 957.72 ** 0.99851
edu a1 a 3 -0.7787 0.1359 32.85 ** 0.45900
edu b4 a 7 -0.3072 0.1209 6.45 ** 0.73554
edu c8 a 11 0.9240 0.1186 60.70 ** 2.51924
edu d12 ou mais 1.2770 0.1192 114.71 ** 3.58595
edu ignorado 0.8288 0.1577 27.63 ** 2.29049
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB -0.0840 0.0350 5.76 ** 0.91942
CLASSE Classe C -0.0293 0.0318 0.85 0.97112
CLASSE Classe D -0.0304 0.0355 0.73 0.97006
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana 0.4161 0.0184 509.00 ** 1.51609
122
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
NEW Rural -0.4156 0.0531 61.25 ** 0.65997
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC -0.3880 0.0971 15.97 ** 0.67844
chavuf AL -0.7147 0.1102 42.05 ** 0.48936
chavuf AM -0.1610 0.0583 7.62 ** 0.85129
chavuf AP -0.1804 0.1205 2.24 0.83490
chavuf BA 0.1298 0.0301 18.64 ** 1.13856
chavuf CE -0.5444 0.0379 206.57 ** 0.58019
chavuf DF 0.0292 0.0364 0.64 1.02967
chavuf ES -0.3358 0.0609 30.36 ** 0.71476
chavuf GO -0.1970 0.0421 21.88 ** 0.82122
chavuf MA -0.6052 0.0894 45.81 ** 0.54597
chavuf MG -0.1637 0.0297 30.42 ** 0.84902
chavuf MS -0.4336 0.0597 52.80 ** 0.64819
chavuf MT -0.2998 0.0594 25.50 ** 0.74095
chavuf PA -0.2834 0.0401 50.03 ** 0.75325
chavuf PB 0.0248 0.0642 0.15 1.02515
chavuf PE 0.0561 0.0345 2.64 1.05768
chavuf PI -0.1456 0.0840 3.01 0.86452
chavuf PR 0.0291 0.0335 0.75 1.02950
chavuf RJ 0.0882 0.0299 8.73 ** 1.09219
chavuf RN 0.1412 0.0629 5.05 ** 1.15171
chavuf RO -0.5420 0.0789 47.22 ** 0.58161
chavuf RR -0.6116 0.1146 28.50 ** 0.54250
chavuf RS -0.2415 0.0306 62.27 ** 0.78545
chavuf SC 0.2055 0.0457 20.20 ** 1.22815
chavuf SE -0.0704 0.0678 1.08 0.93206
chavuf TO 0.1437 0.0652 4.85 ** 1.15454
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

123
C) Compra ou encomenda de bens ou serviços

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept -5.5011 0.1733 1007.46 ** .
SEXO Homens 0.6085 0.0186 1075.86 ** 1.83776
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE 0.1536 0.0041 1374.50 ** 1.16606
IDADE2 -0.0019 0.0001 1202.81 ** 0.99809
edu a1 a 3 -1.3139 0.2127 38.16 ** 0.26876
edu b4 a 7 -0.7694 0.1564 24.21 ** 0.46327
edu c8 a 11 0.2900 0.1494 3.77 1.33647
edu d12 ou mais 1.0295 0.1495 47.41 ** 2.79969
edu ignorado -0.4582 0.2562 3.20 0.63243
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB 1.2390 0.0562 486.57 ** 3.45199
CLASSE Classe C 0.3749 0.0550 46.42 ** 1.45487
CLASSE Classe D -0.4993 0.0683 53.43 ** 0.60696
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana -0.0692 0.0236 8.63 ** 0.93310
NEW Rural -0.5014 0.0805 38.80 ** 0.60569
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC -0.1620 0.1115 2.11 0.85042
chavuf AL 0.0527 0.1120 0.22 1.05410
chavuf AM -0.2172 0.0755 8.27 ** 0.80475
chavuf AP 0.5455 0.1303 17.54 ** 1.72549
chavuf BA -0.2091 0.0415 25.34 ** 0.81130
chavuf CE -0.3937 0.0514 58.66 ** 0.67457
chavuf DF -0.3401 0.0476 50.95 ** 0.71172
chavuf ES -0.1723 0.0719 5.74 ** 0.84175
chavuf GO -0.5253 0.0555 89.68 ** 0.59138
chavuf MA -0.2083 0.1066 3.82 0.81197
chavuf MG 0.0180 0.0361 0.25 1.01819
chavuf MS -0.2629 0.0688 14.62 ** 0.76880
chavuf MT 0.2907 0.0635 20.94 ** 1.33730
chavuf PA -0.1550 0.0536 8.36 ** 0.85643
124
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
chavuf PB -0.2672 0.0876 9.30 ** 0.76553
chavuf PE -0.2916 0.0492 35.17 ** 0.74707
chavuf PI -0.1937 0.1071 3.27 0.82392
chavuf PR -0.2581 0.0430 36.05 ** 0.77252
chavuf RJ -0.0141 0.0376 0.14 0.98602
chavuf RN -0.6057 0.0956 40.11 ** 0.54567
chavuf RO 0.1095 0.0833 1.73 1.11572
chavuf RR -0.0890 0.1258 0.50 0.91485
chavuf RS -0.3173 0.0384 68.27 ** 0.72812
chavuf SC -0.0188 0.0550 0.12 0.98140
chavuf SE -0.1838 0.0884 4.32 ** 0.83211
chavuf TO -0.1143 0.0850 1.81 0.89196
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

D) Comunicação com outras pessoas

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept 2.0639 0.1038 395.31 ** .
SEXO Homens -0.0853 0.0164 27.10 ** 0.91822
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE -0.0793 0.0030 690.45 ** 0.92379
IDADE2 0.0005 0.0000 144.97 ** 1.00049
edu a1 a 3 -0.4118 0.0935 19.40 ** 0.66248
edu b4 a 7 0.5517 0.0884 38.95 ** 1.73618
edu c8 a 11 1.0537 0.0869 146.90 ** 2.86817
edu d12 ou mais 1.4272 0.0884 260.49 ** 4.16704
edu ignorado 0.7503 0.1423 27.82 ** 2.11771
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB 0.8468 0.0377 503.74 ** 2.33229
CLASSE Classe C 0.3310 0.0314 111.44 ** 1.39235
CLASSE Classe D 0.0247 0.0341 0.53 1.02504
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana 0.3122 0.0213 215.00 ** 1.36643
NEW Rural -0.8280 0.0411 406.40 ** 0.43694

125
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC -0.6077 0.0892 46.40 ** 0.54463
chavuf AL -0.1758 0.0933 3.55 0.83876
chavuf AM -0.2277 0.0596 14.58 ** 0.79640
chavuf AP 0.0482 0.1355 0.13 1.04940
chavuf BA 0.1825 0.0379 23.14 ** 1.20023
chavuf CE -0.2516 0.0413 37.13 ** 0.77755
chavuf DF -0.2546 0.0461 30.48 ** 0.77520
chavuf ES -0.0544 0.0614 0.79 0.94704
chavuf GO -0.0818 0.0450 3.30 0.92148
chavuf MA -0.1463 0.0790 3.42 0.86394
chavuf MG -0.1232 0.0343 12.92 ** 0.88409
chavuf MS -0.0997 0.0578 2.98 0.90510
chavuf MT 0.1163 0.0650 3.20 1.12331
chavuf PA -0.3728 0.0442 71.05 ** 0.68878
chavuf PB 0.2390 0.0738 10.48 ** 1.27000
chavuf PE -0.0907 0.0421 4.64 ** 0.91333
chavuf PI -0.5674 0.0794 51.02 ** 0.56698
chavuf PR -0.1133 0.0402 7.94 ** 0.89290
chavuf RJ 0.0498 0.0372 1.79 1.05106
chavuf RN 0.0191 0.0690 0.08 1.01928
chavuf RO 0.2229 0.0816 7.46 ** 1.24975
chavuf RR -0.7620 0.0941 65.60 ** 0.46672
chavuf RS 0.0724 0.0372 3.78 1.07512
chavuf SC 0.1705 0.0564 9.13 ** 1.18584
chavuf SE 0.0988 0.0753 1.72 1.10383
chavuf TO -0.5873 0.0663 78.59 ** 0.55581
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

E) Educação e aprendizado

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept 2.1200 0.0966 481.87 ** .
SEXO Homens -0.2743 0.0133 424.05 ** 0.76012

126
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE -0.1354 0.0027 2606.88 ** 0.87338
IDADE2 0.0013 0.0000 1240.36 ** 1.00128
edu a1 a 3 -0.0825 0.0904 0.83 0.92078
edu b4 a 7 0.3541 0.0853 17.23 ** 1.42495
edu c8 a 11 0.5723 0.0842 46.21 ** 1.77226
edu d12 ou mais 1.7117 0.0854 401.69 ** 5.53843
edu ignorado 1.1013 0.1335 68.07 ** 3.00806
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB 0.5676 0.0310 335.08 ** 1.76394
CLASSE Classe C 0.3148 0.0267 138.86 ** 1.36999
CLASSE Classe D 0.0372 0.0292 1.62 1.03792
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana 0.0140 0.0172 0.66 1.01407
NEW Rural 0.1395 0.0416 11.27 ** 1.14969
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC 0.2613 0.0851 9.43 ** 1.29866
chavuf AL 0.2292 0.0821 7.80 ** 1.25764
chavuf AM 0.1060 0.0508 4.35 ** 1.11187
chavuf AP -0.3266 0.1027 10.11 ** 0.72135
chavuf BA 0.4828 0.0295 267.13 ** 1.62054
chavuf CE 0.1183 0.0332 12.72 ** 1.12560
chavuf DF 0.5573 0.0384 210.61 ** 1.74587
chavuf ES 0.1052 0.0510 4.25 ** 1.11093
chavuf GO -0.0503 0.0364 1.91 0.95091
chavuf MA 0.2657 0.0684 15.07 ** 1.30432
chavuf MG 0.2355 0.0277 72.33 ** 1.26553
chavuf MS 0.0062 0.0479 0.02 1.00617
chavuf MT 0.2256 0.0519 18.92 ** 1.25312
chavuf PA 0.5534 0.0387 204.86 ** 1.73920
chavuf PB 0.3702 0.0591 39.28 ** 1.44809
chavuf PE 0.2570 0.0334 59.13 ** 1.29300
chavuf PI 0.3369 0.0769 19.18 ** 1.40056
chavuf PR 0.1892 0.0323 34.23 ** 1.20827
chavuf RJ -0.0149 0.0284 0.28 0.98521

127
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
chavuf RN 0.1865 0.0577 10.45 ** 1.20500
chavuf RO 0.0844 0.0618 1.86 1.08809
chavuf RR 0.2220 0.0921 5.81 ** 1.24863
chavuf RS 0.3034 0.0289 109.97 ** 1.35444
chavuf SC 0.1270 0.0440 8.32 ** 1.13544
chavuf SE 0.3085 0.0619 24.88 ** 1.36144
chavuf TO 0.8946 0.0725 152.39 ** 2.44641
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

F) Interação com autoridades públicas ou órgãos do governo

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept -5.9456 0.1811 1078.28 ** .
SEXO Homens 0.2947 0.0180 267.73 ** 1.34268
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE 0.1578 0.0039 1627.27 ** 1.17097
IDADE2 -0.0017 0.0001 1127.82 ** 0.99830
edu a1 a 3 -1.0398 0.2239 21.57 ** 0.35353
edu b4 a 7 -0.4939 0.1667 8.78 ** 0.61026
edu c8 a 11 0.5738 0.1601 12.85 ** 1.77505
edu d12 ou mais 1.3631 0.1602 72.36 ** 3.90817
edu ignorado -0.0032 0.2447 0.00 0.99679
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB 0.6464 0.0528 150.06 ** 1.90862
CLASSE Classe C 0.2551 0.0514 24.65 ** 1.29055
CLASSE Classe D -0.1602 0.0607 6.96 ** 0.85200
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana 0.0919 0.0233 15.51 ** 1.09623
NEW Rural -0.2540 0.0745 11.61 ** 0.77569
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC 0.1006 0.1084 0.86 1.10586
chavuf AL 0.1673 0.1115 2.25 1.18214
chavuf AM -0.3253 0.0804 16.37 ** 0.72232
chavuf AP -0.0255 0.1524 0.03 0.97479

128
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
chavuf BA -0.2095 0.0414 25.62 ** 0.81101
chavuf CE -0.3614 0.0508 50.55 ** 0.69671
chavuf DF 0.3040 0.0435 48.84 ** 1.35533
chavuf ES -0.4236 0.0792 28.62 ** 0.65470
chavuf GO -0.1860 0.0534 12.15 ** 0.83028
chavuf MA -0.6952 0.1288 29.11 ** 0.49898
chavuf MG 0.1073 0.0360 8.88 ** 1.11326
chavuf MS 0.0434 0.0665 0.43 1.04438
chavuf MT -0.1003 0.0711 1.99 0.90458
chavuf PA 0.1456 0.0502 8.42 ** 1.15675
chavuf PB 0.2690 0.0787 11.69 ** 1.30865
chavuf PE -0.2560 0.0483 28.08 ** 0.77412
chavuf PI -0.7003 0.1285 29.70 ** 0.49646
chavuf PR 0.0179 0.0415 0.19 1.01808
chavuf RJ -0.0558 0.0377 2.18 0.94576
chavuf RN -0.0559 0.0846 0.44 0.94562
chavuf RO -0.0988 0.0908 1.18 0.90592
chavuf RR 0.1934 0.1211 2.55 1.21338
chavuf RS -0.0059 0.0368 0.03 0.99410
chavuf SC 0.0772 0.0559 1.91 1.08025
chavuf SE 0.4359 0.0785 30.84 ** 1.54629
chavuf TO -0.1996 0.0898 4.94 ** 0.81902
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

G) Leitura de jornais ou revistas

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept -2.3283 0.1001 541.19 ** .
SEXO Homens 0.0787 0.0127 38.21 ** 1.08185
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE 0.0706 0.0025 793.52 ** 1.07313
IDADE2 -0.0009 0.0000 632.08 ** 0.99913
edu a1 a 3 -0.3596 0.0969 13.76 ** 0.69797
edu b4 a 7 0.1153 0.0894 1.66 1.12221

129
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
edu c8 a 11 0.7088 0.0881 64.69 ** 2.03153
edu d12 ou mais 1.2995 0.0889 213.70 ** 3.66763
edu ignorado 0.3689 0.1300 8.06 ** 1.44613
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB 0.7541 0.0308 599.74 ** 2.12565
CLASSE Classe C 0.4679 0.0275 288.73 ** 1.59663
CLASSE Classe D 0.0864 0.0306 7.95 ** 1.09025
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana 0.0200 0.0164 1.49 1.02020
NEW Rural -0.2763 0.0403 46.94 ** 0.75860
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC 0.3358 0.0806 17.37 ** 1.39913
chavuf AL -0.1693 0.0790 4.59 ** 0.84427
chavuf AM -0.3695 0.0502 54.16 ** 0.69107
chavuf AP 0.4142 0.1043 15.77 ** 1.51313
chavuf BA 0.0272 0.0279 0.95 1.02755
chavuf CE -0.1701 0.0324 27.65 ** 0.84356
chavuf DF 0.2000 0.0351 32.39 ** 1.22135
chavuf ES -0.1123 0.0494 5.17 ** 0.89378
chavuf GO -0.3692 0.0359 105.57 ** 0.69131
chavuf MA -0.0481 0.0657 0.54 0.95300
chavuf MG -0.1433 0.0265 29.29 ** 0.86651
chavuf MS -0.0686 0.0469 2.14 0.93370
chavuf MT 0.4977 0.0500 99.21 ** 1.64497
chavuf PA -0.3475 0.0359 93.65 ** 0.70648
chavuf PB -0.2720 0.0567 23.02 ** 0.76186
chavuf PE -0.4081 0.0326 156.49 ** 0.66488
chavuf PI 0.0809 0.0717 1.27 1.08424
chavuf PR -0.1871 0.0307 37.13 ** 0.82935
chavuf RJ 0.0852 0.0278 9.38 ** 1.08894
chavuf RN -0.0500 0.0559 0.80 0.95123
chavuf RO 0.2194 0.0600 13.36 ** 1.24534
chavuf RR 0.3416 0.0878 15.13 ** 1.40718
chavuf RS -0.2265 0.0273 68.73 ** 0.79730
chavuf SC 0.0541 0.0418 1.67 1.05555

130
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
chavuf SE -0.0520 0.0588 0.78 0.94935
chavuf TO -0.0300 0.0593 0.26 0.97044
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

H) Atividades de lazer

Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
Intercept 2.6014 0.1031 636.58 ** .
SEXO Homens 0.4696 0.0138 1164.08 ** 1.59930
SEXO Mulheres 0.0000 0.0000 . 1.00000
IDADE -0.1196 0.0027 2007.54 ** 0.88729
IDADE2 0.0008 0.0000 489.16 ** 1.00080
edu a1 a 3 -0.4294 0.0974 19.42 ** 0.65089
edu b4 a 7 -0.0294 0.0915 0.10 0.97102
edu c8 a 11 0.2837 0.0901 9.91 ** 1.32802
edu d12 ou mais 0.4293 0.0909 22.32 ** 1.53623
edu ignorado 0.0771 0.1355 0.32 1.08014
edu zSem instrução o 0.0000 0.0000 . 1.00000
CLASSE Classe AB 0.7177 0.0318 508.16 ** 2.04974
CLASSE Classe C 0.4357 0.0277 246.70 ** 1.54602
CLASSE Classe D 0.0619 0.0303 4.18 ** 1.06385
CLASSE Classe E 0.0000 0.0000 . 1.00000
NEW Metropolitana 0.1964 0.0177 122.61 ** 1.21705
NEW Rural -0.8379 0.0387 467.81 ** 0.43260
NEW Urbana 0.0000 0.0000 . 1.00000
chavuf AC -0.2956 0.0837 12.47 ** 0.74411
chavuf AL -0.5413 0.0793 46.65 ** 0.58197
chavuf AM -0.3432 0.0517 44.11 ** 0.70948
chavuf AP 0.0295 0.1145 0.07 1.02993
chavuf BA -0.0279 0.0305 0.84 0.97244
chavuf CE -0.1786 0.0351 25.86 ** 0.83645
chavuf DF -0.2542 0.0375 45.96 ** 0.77556
chavuf ES -0.1005 0.0528 3.62 0.90440
chavuf GO -0.2550 0.0380 45.06 ** 0.77491

131
Erro Razão
Parâmetro Categoria Estimativa Padrão Qui-Quadrado sig condicional
chavuf MA -0.0480 0.0708 0.46 0.95318
chavuf MG -0.1442 0.0288 25.05 ** 0.86572
chavuf MS -0.1448 0.0498 8.44 ** 0.86521
chavuf MT 0.1473 0.0550 7.18 ** 1.15868
chavuf PA -0.2869 0.0382 56.43 ** 0.75062
chavuf PB -0.2715 0.0578 22.04 ** 0.76223
chavuf PE -0.2022 0.0346 34.17 ** 0.81697
chavuf PI -0.3302 0.0743 19.73 ** 0.71876
chavuf PR -0.0558 0.0338 2.72 0.94577
chavuf RJ -0.0428 0.0303 1.99 0.95814
chavuf RN -0.4152 0.0571 52.95 ** 0.66022
chavuf RO 0.1826 0.0678 7.25 ** 1.20030
chavuf RR -0.4522 0.0900 25.27 ** 0.63623
chavuf RS -0.1031 0.0299 11.89 ** 0.90207
chavuf SC 0.1424 0.0466 9.34 ** 1.15303
chavuf SE -0.0084 0.0631 0.02 0.99168
chavuf TO -0.5501 0.0606 82.52 ** 0.57692
chavuf zSP 0.0000 0.0000 . 1.00000
Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE

132
Modelos Multivariados de Despesas

A) Despesas Digitais

Data Summary

Number of Observations 95821

Mean of LND0 3.08216

Sum of LND0 295335.9

Fit Statistics

R-square 0.4294

Root MSE 0.9071

Denominator DF 95820

Class Level Information

Class Variable Label Levels Values

SEXO 2 Feminino Masculino

V0520 Cor/Raça 6 1_Branca 3_Amarela 4_Parda 5_Indígena 6_Ignorada 9_Preta

fxage3 Faixas etárias 7 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 64 65 ou mais

Fanoest Anos de estudo 5 2_4 a 7 3_8 a 11 4_12 ou mais 5_ignorado 9_Sem instrução ou até 3 anos

posocup Posição na 10 99 Aprendiz ou Estagiário Conta-Própria Empregado Doméstico Empregado Privado Empregado
ocupação Público Empregado Temporário na Área Rural Empregador Não-Remunerado em Ajuda a Membro do
Domicílio Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo

CLASSE Classe social 4 Classe AB Classe C Classe D Classe E

cartao Tem cartao de 2 Sim ZNão


credito

REG_DOM Área - com área 4 1_Capital 2_Área metropolinata (não capital) 3_Área urbana não metropolinata 4_Área rural
urbana
fragmentada

UF 27 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE TO
ZSP

anoo 2 a2009 z2003

133
Tests of Model Effects

Effect Num DF F Value Pr > F

Model 86 866.74 <.0001

Intercept 1 24464.9 <.0001

SEXO 1 9.43 0.0021

V0520 5 37.54 <.0001

fxage3 6 162.23 <.0001

Fanoest 4 793.64 <.0001

posocup 9 45.56 <.0001

npes 1 3673.64 <.0001

CLASSE 3 4189.35 <.0001

cartao 1 978.03 <.0001

REG_DOM 3 397.16 <.0001

UF 26 46.71 <.0001

anoo 1 1378.87 <.0001

UF*anoo 26 24.14 <.0001

Note: The denominator degrees of freedom for the F tests is 95820.

Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

Intercept 2.3409623 0.04189643 55.87 <.0001

SEXO Feminino 0.0189097 0.00615800 3.07 0.0021

SEXO Masculino 0.0000000 0.00000000 . .

V0520 1_Branca 0.1068665 0.01265880 8.44 <.0001

V0520 3_Amarela 0.1742912 0.04030217 4.32 <.0001

V0520 4_Parda 0.0218282 0.01252777 1.74 0.0814

V0520 5_Indígena 0.0286058 0.06204884 0.46 0.6448

V0520 6_Ignorada 0.0520281 0.06660305 0.78 0.4347

V0520 9_Preta 0.0000000 0.00000000 . .

fxage3 10 a 19 -0.2060682 0.02021671 -10.19 <.0001

fxage3 20 a 29 -0.2834972 0.01774160 -15.98 <.0001

fxage3 30 a 39 -0.3134079 0.01738906 -18.02 <.0001

fxage3 40 a 49 -0.1646072 0.01724436 -9.55 <.0001

fxage3 50 a 59 -0.0613727 0.01767271 -3.47 0.0005

134
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

fxage3 60 a 64 -0.0043692 0.02261358 -0.19 0.8468

fxage3 65 ou mais 0.0000000 0.00000000 . .

Fanoest 2_4 a 7 0.1099339 0.01061190 10.36 <.0001

Fanoest 3_8 a 11 0.3188079 0.01065292 29.93 <.0001

Fanoest 4_12 ou mais 0.6820081 0.01336198 51.04 <.0001

Fanoest 5_ignorado 0.3928046 0.02437649 16.11 <.0001

Fanoest 9_Sem instrução ou até 3 anos 0.0000000 0.00000000 . .

posocup 99 0.2371191 0.05397018 4.39 <.0001

posocup Aprendiz ou Estagiário 0.3100335 0.07561113 4.10 <.0001

posocup Conta-Própria 0.1343945 0.02921634 4.60 <.0001

posocup Empregado Doméstico -0.0089677 0.03081837 -0.29 0.7711

posocup Empregado Privado 0.1249452 0.02931777 4.26 <.0001

posocup Empregado Público 0.1097693 0.02997908 3.66 0.0003

posocup Empregado Temporário na Área Rural -0.0757059 0.04297653 -1.76 0.0781

posocup Empregador 0.3690579 0.03318020 11.12 <.0001

posocup Não-Remunerado em Ajuda a Membro do Domicílio 0.0938940 0.03286859 2.86 0.0043

posocup Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo 0.0000000 0.00000000 . .

npes -0.1140178 0.00188115 -60.61 <.0001

CLASSE Classe AB 1.5499847 0.02064579 75.08 <.0001

CLASSE Classe C 0.8175075 0.01885950 43.35 <.0001

CLASSE Classe D 0.2712991 0.01945635 13.94 <.0001

CLASSE Classe E 0.0000000 0.00000000 . .

cartao Sim 0.2169910 0.00693849 31.27 <.0001

cartao ZNão 0.0000000 0.00000000 . .

REG_DOM 1_Capital 0.3686036 0.01068039 34.51 <.0001

REG_DOM 2_Área metropolinata (não capital) 0.2569833 0.01369235 18.77 <.0001

REG_DOM 3_Área urbana não metropolinata 0.2470187 0.00963123 25.65 <.0001

REG_DOM 4_Área rural 0.0000000 0.00000000 . .

UF AC -0.2264953 0.04111820 -5.51 <.0001

UF AL -0.1117716 0.02641817 -4.23 <.0001

UF AM -0.2270177 0.04609763 -4.92 <.0001

UF AP -0.3629414 0.05633789 -6.44 <.0001

UF BA -0.1027609 0.02938240 -3.50 0.0005

UF CE -0.1026247 0.02866529 -3.58 0.0003

UF DF 0.1564657 0.02857764 5.48 <.0001

UF ES -0.0604635 0.02342275 -2.58 0.0098

135
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF GO -0.1931678 0.02629946 -7.34 <.0001

UF MA -0.2890057 0.03528299 -8.19 <.0001

UF MG -0.0729830 0.02340267 -3.12 0.0018

UF MS -0.1369232 0.02452867 -5.58 <.0001

UF MT -0.1338478 0.02801214 -4.78 <.0001

UF PA -0.2206574 0.03817532 -5.78 <.0001

UF PB -0.0757043 0.02779686 -2.72 0.0065

UF PE -0.1638718 0.03157148 -5.19 <.0001

UF PI -0.1500229 0.02766402 -5.42 <.0001

UF PR -0.2248389 0.02303234 -9.76 <.0001

UF RJ 0.0736713 0.02942214 2.50 0.0123

UF RN -0.1733499 0.03216003 -5.39 <.0001

UF RO -0.1442033 0.03486866 -4.14 <.0001

UF RR -0.0722284 0.04818271 -1.50 0.1339

UF RS -0.2234980 0.02683604 -8.33 <.0001

UF SC -0.1240789 0.02382103 -5.21 <.0001

UF SE -0.0183113 0.03458591 -0.53 0.5965

UF TO 0.0615017 0.04131008 1.49 0.1365

UF ZSP 0.0000000 0.00000000 . .

anoo a2009 -0.1387165 0.02084352 -6.66 <.0001

anoo z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AC a2009 -0.1136771 0.05144405 -2.21 0.0271

UF*anoo AC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AL a2009 -0.3070359 0.03493507 -8.79 <.0001

UF*anoo AL z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AM a2009 -0.0484996 0.05694077 -0.85 0.3944

UF*anoo AM z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AP a2009 0.0092116 0.06983896 0.13 0.8951

UF*anoo AP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo BA a2009 -0.1911111 0.03632577 -5.26 <.0001

UF*anoo BA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo CE a2009 -0.4360171 0.03793843 -11.49 <.0001

UF*anoo CE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo DF a2009 -0.1874637 0.04234652 -4.43 <.0001

UF*anoo DF z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ES a2009 0.0220131 0.03108223 0.71 0.4788

136
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo ES z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo GO a2009 -0.0151099 0.03384115 -0.45 0.6552

UF*anoo GO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MA a2009 0.0442060 0.04377348 1.01 0.3126

UF*anoo MA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MG a2009 0.0094500 0.02930638 0.32 0.7471

UF*anoo MG z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MS a2009 -0.0788090 0.03233437 -2.44 0.0148

UF*anoo MS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MT a2009 -0.0824628 0.03636433 -2.27 0.0234

UF*anoo MT z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PA a2009 -0.1384534 0.04511134 -3.07 0.0021

UF*anoo PA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PB a2009 -0.4074873 0.04091726 -9.96 <.0001

UF*anoo PB z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PE a2009 -0.1996667 0.03866602 -5.16 <.0001

UF*anoo PE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PI a2009 -0.2801074 0.03625561 -7.73 <.0001

UF*anoo PI z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PR a2009 0.0326534 0.03082847 1.06 0.2895

UF*anoo PR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RJ a2009 -0.0239299 0.03818219 -0.63 0.5308

UF*anoo RJ z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RN a2009 -0.2391301 0.04415662 -5.42 <.0001

UF*anoo RN z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RO a2009 -0.2430796 0.05007238 -4.85 <.0001

UF*anoo RO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RR a2009 -0.2761494 0.07030497 -3.93 <.0001

UF*anoo RR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RS a2009 0.0650772 0.03436590 1.89 0.0583

UF*anoo RS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SC a2009 0.0769501 0.03226857 2.38 0.0171

UF*anoo SC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SE a2009 -0.2541956 0.04193800 -6.06 <.0001

UF*anoo SE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo TO a2009 -0.4188773 0.05308854 -7.89 <.0001

137
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo TO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP a2009 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

B) Serviços de Telefonia

Data Summary

Number of Observations 85190

Mean of LNserv1 2.86199

Sum of LNserv1 243812.6

Fit Statistics

R-square 0.4363

Root MSE 0.7977

Denominator DF 85189

Class Level Information

Class Variable Label Levels Values

SEXO 2 Feminino Masculino

V0520 Cor/Raça 6 1_Branca 3_Amarela 4_Parda 5_Indígena 6_Ignorada 9_Preta

fxage3 Faixas etárias 7 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 64 65 ou mais

Fanoest Anos de estudo 5 2_4 a 7 3_8 a 11 4_12 ou mais 5_ignorado 9_Sem instrução ou até 3 anos

posocup Posição na 10 99 Aprendiz ou Estagiário Conta-Própria Empregado Doméstico Empregado Privado Empregado
ocupação Público Empregado Temporário na Área Rural Empregador Não-Remunerado em Ajuda a Membro do
Domicílio Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo

CLASSE Classe social 4 Classe AB Classe C Classe D Classe E

cartao Tem cartao de 2 Sim ZNão


credito

REG_DOM Área - com área 4 1_Capital 2_Área metropolinata (não capital) 3_Área urbana não metropolinata 4_Área rural
urbana
fragmentada

UF 27 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE TO
ZSP

anoo 2 a2009 z2003

138
Tests of Model Effects

Effect Num DF F Value Pr > F

Model 86 771.51 <.0001

Intercept 1 30258.4 <.0001

SEXO 1 19.20 <.0001

V0520 5 15.81 <.0001

fxage3 6 177.05 <.0001

Fanoest 4 395.75 <.0001

posocup 9 49.08 <.0001

npes 1 6330.97 <.0001

CLASSE 3 2914.44 <.0001

cartao 1 511.81 <.0001

REG_DOM 3 205.46 <.0001

UF 26 49.48 <.0001

anoo 1 8161.17 <.0001

UF*anoo 26 33.00 <.0001

Note: The denominator degrees of freedom for the F tests is 85189.

Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

Intercept 2.8735466 0.03881827 74.03 <.0001

SEXO Feminino 0.0252148 0.00575451 4.38 <.0001

SEXO Masculino 0.0000000 0.00000000 . .

V0520 1_Branca 0.0522136 0.01194704 4.37 <.0001

V0520 3_Amarela 0.0759122 0.03893864 1.95 0.0512

V0520 4_Parda 0.0009203 0.01182709 0.08 0.9380

V0520 5_Indígena 0.1465575 0.04953120 2.96 0.0031

V0520 6_Ignorada 0.0836282 0.06025322 1.39 0.1652

V0520 9_Preta 0.0000000 0.00000000 . .

fxage3 10 a 19 -0.2890690 0.01917939 -15.07 <.0001

fxage3 20 a 29 -0.3167647 0.01702381 -18.61 <.0001

fxage3 30 a 39 -0.3429273 0.01667951 -20.56 <.0001

fxage3 40 a 49 -0.2236864 0.01658804 -13.48 <.0001

139
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

fxage3 50 a 59 -0.0954253 0.01702024 -5.61 <.0001

fxage3 60 a 64 -0.0404861 0.02191381 -1.85 0.0647

fxage3 65 ou mais 0.0000000 0.00000000 . .

Fanoest 2_4 a 7 0.1004608 0.00965550 10.40 <.0001

Fanoest 3_8 a 11 0.2301510 0.00978931 23.51 <.0001

Fanoest 4_12 ou mais 0.4699861 0.01259055 37.33 <.0001

Fanoest 5_ignorado 0.3034994 0.02189381 13.86 <.0001

Fanoest 9_Sem instrução ou até 3 anos 0.0000000 0.00000000 . .

posocup 99 0.1902854 0.04785075 3.98 <.0001

posocup Aprendiz ou Estagiário 0.2466924 0.07338245 3.36 0.0008

posocup Conta-Própria 0.1228357 0.02708318 4.54 <.0001

posocup Empregado Doméstico -0.0124620 0.02850615 -0.44 0.6620

posocup Empregado Privado 0.1011398 0.02718800 3.72 0.0002

posocup Empregado Público 0.0880561 0.02778547 3.17 0.0015

posocup Empregado Temporário na Área Rural -0.0304895 0.04006433 -0.76 0.4467

posocup Empregador 0.3694784 0.03111534 11.87 <.0001

posocup Não-Remunerado em Ajuda a Membro do Domicílio 0.0827683 0.03092814 2.68 0.0074

posocup Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo 0.0000000 0.00000000 . .

npes -0.1408772 0.00177054 -79.57 <.0001

CLASSE Classe AB 1.1776341 0.01859506 63.33 <.0001

CLASSE Classe C 0.5839348 0.01672231 34.92 <.0001

CLASSE Classe D 0.1695907 0.01720239 9.86 <.0001

CLASSE Classe E 0.0000000 0.00000000 . .

cartao Sim 0.1469288 0.00649460 22.62 <.0001

cartao ZNão 0.0000000 0.00000000 . .

REG_DOM 1_Capital 0.2464195 0.00993952 24.79 <.0001

REG_DOM 2_Área metropolinata (não capital) 0.1803659 0.01263098 14.28 <.0001

REG_DOM 3_Área urbana não metropolinata 0.1618205 0.00894323 18.09 <.0001

REG_DOM 4_Área rural 0.0000000 0.00000000 . .

UF AC -0.1835223 0.03435698 -5.34 <.0001

UF AL -0.0582741 0.02373701 -2.45 0.0141

UF AM -0.0580231 0.03683223 -1.58 0.1152

UF AP -0.2739286 0.04473600 -6.12 <.0001

UF BA -0.0248384 0.02521545 -0.99 0.3246

UF CE -0.1276654 0.02654873 -4.81 <.0001

UF DF 0.1304032 0.02632243 4.95 <.0001

140
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF ES -0.0549971 0.02013202 -2.73 0.0063

UF GO -0.1960231 0.02358042 -8.31 <.0001

UF MA -0.1401295 0.02811265 -4.98 <.0001

UF MG -0.0956492 0.02121192 -4.51 <.0001

UF MS -0.1158110 0.02174351 -5.33 <.0001

UF MT -0.0796135 0.02560460 -3.11 0.0019

UF PA -0.0489712 0.03317888 -1.48 0.1400

UF PB -0.0956907 0.02483407 -3.85 0.0001

UF PE -0.0419985 0.02523390 -1.66 0.0960

UF PI -0.1332474 0.02368243 -5.63 <.0001

UF PR -0.1909334 0.02016485 -9.47 <.0001

UF RJ 0.1075094 0.02508283 4.29 <.0001

UF RN -0.1459393 0.02730455 -5.34 <.0001

UF RO -0.1171546 0.03338832 -3.51 0.0005

UF RR 0.0647082 0.04158188 1.56 0.1197

UF RS -0.2302943 0.02343843 -9.83 <.0001

UF SC -0.1508912 0.02037010 -7.41 <.0001

UF SE 0.0457262 0.03047120 1.50 0.1335

UF TO 0.0542236 0.03802334 1.43 0.1539

UF ZSP 0.0000000 0.00000000 . .

anoo a2009 -0.4702121 0.01981521 -23.73 <.0001

anoo z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AC a2009 -0.1611185 0.04660177 -3.46 0.0005

UF*anoo AC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AL a2009 -0.2867485 0.03261210 -8.79 <.0001

UF*anoo AL z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AM a2009 -0.0634995 0.04778942 -1.33 0.1839

UF*anoo AM z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AP a2009 0.1198792 0.06037092 1.99 0.0471

UF*anoo AP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo BA a2009 -0.1954716 0.03382896 -5.78 <.0001

UF*anoo BA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo CE a2009 -0.3924589 0.03599332 -10.90 <.0001

UF*anoo CE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo DF a2009 -0.2022338 0.04049678 -4.99 <.0001

UF*anoo DF z2003 0.0000000 0.00000000 . .

141
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo ES a2009 0.0832522 0.02906615 2.86 0.0042

UF*anoo ES z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo GO a2009 0.0450558 0.03159413 1.43 0.1538

UF*anoo GO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MA a2009 -0.0519174 0.03862966 -1.34 0.1790

UF*anoo MA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MG a2009 0.0380604 0.02750909 1.38 0.1665

UF*anoo MG z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MS a2009 -0.0720243 0.03052301 -2.36 0.0183

UF*anoo MS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MT a2009 -0.0098836 0.03393171 -0.29 0.7708

UF*anoo MT z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PA a2009 -0.2503553 0.04045531 -6.19 <.0001

UF*anoo PA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PB a2009 -0.3455973 0.03819215 -9.05 <.0001

UF*anoo PB z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PE a2009 -0.3388391 0.03344710 -10.13 <.0001

UF*anoo PE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PI a2009 -0.2070314 0.03286996 -6.30 <.0001

UF*anoo PI z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PR a2009 -0.0881055 0.02931615 -3.01 0.0027

UF*anoo PR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RJ a2009 0.0492053 0.03522736 1.40 0.1625

UF*anoo RJ z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RN a2009 -0.2202661 0.03992703 -5.52 <.0001

UF*anoo RN z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RO a2009 -0.2814051 0.04638106 -6.07 <.0001

UF*anoo RO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RR a2009 -0.2481799 0.06208209 -4.00 <.0001

UF*anoo RR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RS a2009 0.1517419 0.03185126 4.76 <.0001

UF*anoo RS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SC a2009 0.0649952 0.03018732 2.15 0.0313

UF*anoo SC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SE a2009 -0.3807309 0.03896887 -9.77 <.0001

UF*anoo SE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

142
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo TO a2009 -0.3202805 0.05002588 -6.40 <.0001

UF*anoo TO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP a2009 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

C) Serviços de Internet

Data Summary

Number of Observations 19614

Mean of LNserv2 2.85500

Sum of LNserv2 55998.1

Fit Statistics

R-square 0.4271

Root MSE 0.9308

Denominator DF 19613

Class Level Information

Class Variable Label Levels Values

SEXO 2 Feminino Masculino

V0520 Cor/Raça 6 1_Branca 3_Amarela 4_Parda 5_Indígena 6_Ignorada 9_Preta

fxage3 Faixas etárias 7 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 64 65 ou mais

Fanoest Anos de estudo 5 2_4 a 7 3_8 a 11 4_12 ou mais 5_ignorado 9_Sem instrução ou até 3 anos

posocup Posição na 10 99 Aprendiz ou Estagiário Conta-Própria Empregado Doméstico Empregado Privado Empregado
ocupação Público Empregado Temporário na Área Rural Empregador Não-Remunerado em Ajuda a Membro do
Domicílio Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo

CLASSE Classe social 4 Classe AB Classe C Classe D Classe E

cartao Tem cartao de 2 Sim ZNão


credito
143
Class Level Information

Class Variable Label Levels Values

REG_DOM Área - com área 4 1_Capital 2_Área metropolinata (não capital) 3_Área urbana não metropolinata 4_Área rural
urbana
fragmentada

UF 27 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE TO
ZSP

anoo 2 a2009 z2003

Tests of Model Effects

Effect Num DF F Value Pr > F

Model 86 177.88 <.0001

Intercept 1 4233.07 <.0001

SEXO 1 6.28 0.0122

V0520 5 9.70 <.0001

fxage3 6 19.46 <.0001

Fanoest 4 114.14 <.0001

posocup 9 11.15 <.0001

npes 1 1772.36 <.0001

CLASSE 3 476.61 <.0001

cartao 1 58.37 <.0001

REG_DOM 3 55.95 <.0001

UF 26 16.86 <.0001

anoo 1 18.87 <.0001

UF*anoo 26 12.36 <.0001

Note: The denominator degrees of freedom for the F tests is 19613.

Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

Intercept 2.4225953 0.15494898 15.63 <.0001

SEXO Feminino -0.0343046 0.01368973 -2.51 0.0122

SEXO Masculino 0.0000000 0.00000000 . .

V0520 1_Branca 0.1333909 0.03152089 4.23 <.0001

V0520 3_Amarela 0.1358743 0.08446544 1.61 0.1077

144
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

V0520 4_Parda 0.0457636 0.03171238 1.44 0.1490

V0520 5_Indígena 0.4388543 0.11993790 3.66 0.0003

V0520 6_Ignorada 0.2056488 0.11878633 1.73 0.0834

V0520 9_Preta 0.0000000 0.00000000 . .

fxage3 10 a 19 -0.3253093 0.04865359 -6.69 <.0001

fxage3 20 a 29 -0.3017710 0.04229438 -7.14 <.0001

fxage3 30 a 39 -0.2531723 0.04159816 -6.09 <.0001

fxage3 40 a 49 -0.2284605 0.04119778 -5.55 <.0001

fxage3 50 a 59 -0.1232920 0.04242360 -2.91 0.0037

fxage3 60 a 64 -0.0253070 0.05478932 -0.46 0.6442

fxage3 65 ou mais 0.0000000 0.00000000 . .

Fanoest 2_4 a 7 0.1017732 0.03829016 2.66 0.0079

Fanoest 3_8 a 11 0.3010994 0.03652863 8.24 <.0001

Fanoest 4_12 ou mais 0.5708040 0.03867007 14.76 <.0001

Fanoest 5_ignorado 0.3741686 0.06623077 5.65 <.0001

Fanoest 9_Sem instrução ou até 3 anos 0.0000000 0.00000000 . .

posocup 99 0.1018365 0.16258343 0.63 0.5311

posocup Aprendiz ou Estagiário 0.3328711 0.16863744 1.97 0.0484

posocup Conta-Própria 0.1698915 0.13166475 1.29 0.1969

posocup Empregado Doméstico -0.0729243 0.13410724 -0.54 0.5866

posocup Empregado Privado 0.0882445 0.13156171 0.67 0.5024

posocup Empregado Público 0.1309838 0.13200242 0.99 0.3211

posocup Empregado Temporário na Área Rural -0.0220752 0.17796240 -0.12 0.9013

posocup Empregador 0.3000207 0.13398866 2.24 0.0252

posocup Não-Remunerado em Ajuda a Membro do Domicílio 0.1537094 0.13735980 1.12 0.2631

posocup Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo 0.0000000 0.00000000 . .

npes -0.1934317 0.00459464 -42.10 <.0001

CLASSE Classe AB 1.0414709 0.06723879 15.49 <.0001

CLASSE Classe C 0.5098652 0.06522414 7.82 <.0001

CLASSE Classe D -0.0413046 0.06839146 -0.60 0.5459

CLASSE Classe E 0.0000000 0.00000000 . .

cartao Sim 0.1167099 0.01527621 7.64 <.0001

cartao ZNão 0.0000000 0.00000000 . .

REG_DOM 1_Capital 0.2153202 0.02644989 8.14 <.0001

REG_DOM 2_Área metropolinata (não capital) 0.0340959 0.03491382 0.98 0.3288

REG_DOM 3_Área urbana não metropolinata 0.0159986 0.02527571 0.63 0.5268

145
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

REG_DOM 4_Área rural 0.0000000 0.00000000 . .

UF AC -0.1590207 0.17344011 -0.92 0.3592

UF AL -0.1791378 0.06353735 -2.82 0.0048

UF AM 0.1356398 0.10358740 1.31 0.1904

UF AP -0.7505338 0.34892107 -2.15 0.0315

UF BA 0.0251109 0.07768938 0.32 0.7465

UF CE -0.2054452 0.10584808 -1.94 0.0523

UF DF 0.1098073 0.07292046 1.51 0.1321

UF ES -0.2261125 0.07147726 -3.16 0.0016

UF GO -0.2372425 0.10545472 -2.25 0.0245

UF MA -0.2173415 0.12683056 -1.71 0.0866

UF MG -0.0374648 0.06518631 -0.57 0.5655

UF MS -0.3458749 0.08477882 -4.08 <.0001

UF MT -0.1275740 0.09054828 -1.41 0.1589

UF PA 0.3006555 0.10589435 2.84 0.0045

UF PB -0.1853487 0.09875216 -1.88 0.0605

UF PE -0.5805671 0.10949214 -5.30 <.0001

UF PI -0.1094135 0.12222337 -0.90 0.3707

UF PR -0.0398068 0.06902138 -0.58 0.5641

UF RJ 0.1650691 0.06156669 2.68 0.0073

UF RN -0.4319564 0.10658629 -4.05 <.0001

UF RO -0.0511563 0.12170550 -0.42 0.6743

UF RR -0.1585342 0.18937249 -0.84 0.4025

UF RS -0.1289486 0.07399293 -1.74 0.0814

UF SC -0.2953142 0.07899797 -3.74 0.0002

UF SE 0.1000287 0.08730865 1.15 0.2519

UF TO -0.0269273 0.25516463 -0.11 0.9160

UF ZSP 0.0000000 0.00000000 . .

anoo a2009 0.3671598 0.04924290 7.46 <.0001

anoo z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AC a2009 -0.5416902 0.18845593 -2.87 0.0041

UF*anoo AC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AL a2009 -0.3255288 0.08863242 -3.67 0.0002

UF*anoo AL z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AM a2009 -0.4883356 0.11466164 -4.26 <.0001

UF*anoo AM z2003 0.0000000 0.00000000 . .

146
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo AP a2009 0.5023041 0.35674071 1.41 0.1591

UF*anoo AP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo BA a2009 -0.7551942 0.08724766 -8.66 <.0001

UF*anoo BA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo CE a2009 -0.7387205 0.11954237 -6.18 <.0001

UF*anoo CE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo DF a2009 -0.1992934 0.08668761 -2.30 0.0215

UF*anoo DF z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ES a2009 0.1502924 0.07960964 1.89 0.0591

UF*anoo ES z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo GO a2009 -0.1186733 0.11229007 -1.06 0.2906

UF*anoo GO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MA a2009 -0.2281429 0.13374411 -1.71 0.0881

UF*anoo MA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MG a2009 -0.1580492 0.07250082 -2.18 0.0293

UF*anoo MG z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MS a2009 0.1337571 0.09458380 1.41 0.1573

UF*anoo MS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MT a2009 -0.0250120 0.09938747 -0.25 0.8013

UF*anoo MT z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PA a2009 -0.8164611 0.12022289 -6.79 <.0001

UF*anoo PA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PB a2009 -0.4725271 0.11581761 -4.08 <.0001

UF*anoo PB z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PE a2009 -0.1104413 0.12045019 -0.92 0.3592

UF*anoo PE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PI a2009 -0.7998586 0.13257322 -6.03 <.0001

UF*anoo PI z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PR a2009 -0.0128152 0.07959272 -0.16 0.8721

UF*anoo PR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RJ a2009 -0.2531629 0.07398763 -3.42 0.0006

UF*anoo RJ z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RN a2009 -0.2473464 0.12040104 -2.05 0.0400

UF*anoo RN z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RO a2009 -0.0502190 0.13648357 -0.37 0.7129

UF*anoo RO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

147
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo RR a2009 -0.1234718 0.21537088 -0.57 0.5664

UF*anoo RR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RS a2009 0.0026200 0.08447379 0.03 0.9753

UF*anoo RS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SC a2009 0.1229853 0.08795318 1.40 0.1620

UF*anoo SC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SE a2009 -0.8078247 0.10069191 -8.02 <.0001

UF*anoo SE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo TO a2009 -0.4981209 0.26482008 -1.88 0.0600

UF*anoo TO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP a2009 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

D) Equipamentos de Telefonia

Data Summary

Number of Observations 45047

Mean of LNequip1 1.57456

Sum of LNequip1 70929.1

Fit Statistics

R-square 0.1663

Root MSE 1.0566

Denominator DF 45046

148
Class Level Information

Class Variable Label Levels Values

SEXO 2 Feminino Masculino

V0520 Cor/Raça 6 1_Branca 3_Amarela 4_Parda 5_Indígena 6_Ignorada 9_Preta

fxage3 Faixas etárias 7 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 64 65 ou mais

Fanoest Anos de estudo 5 2_4 a 7 3_8 a 11 4_12 ou mais 5_ignorado 9_Sem instrução ou até 3 anos

posocup Posição na 10 99 Aprendiz ou Estagiário Conta-Própria Empregado Doméstico Empregado Privado Empregado
ocupação Público Empregado Temporário na Área Rural Empregador Não-Remunerado em Ajuda a Membro do
Domicílio Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo

CLASSE Classe social 4 Classe AB Classe C Classe D Classe E

cartao Tem cartao de 2 Sim ZNão


credito

REG_DOM Área - com área 4 1_Capital 2_Área metropolinata (não capital) 3_Área urbana não metropolinata 4_Área rural
urbana
fragmentada

UF 27 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE TO
ZSP

anoo 2 a2009 z2003

Tests of Model Effects

Effect Num DF F Value Pr > F

Model 86 104.21 <.0001

Intercept 1 2673.82 <.0001

SEXO 1 0.02 0.9017

V0520 5 1.19 0.3134

fxage3 6 15.50 <.0001

Fanoest 4 23.45 <.0001

posocup 9 6.65 <.0001

npes 1 2393.76 <.0001

CLASSE 3 461.08 <.0001

cartao 1 122.24 <.0001

REG_DOM 3 0.55 0.6511

UF 26 10.43 <.0001

anoo 1 0.79 0.3745

UF*anoo 26 7.98 <.0001

Note: The denominator degrees of freedom for the F tests is 45046.

149
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

Intercept 1.3401923 0.06827185 19.63 <.0001

SEXO Feminino -0.0012950 0.01048265 -0.12 0.9017

SEXO Masculino 0.0000000 0.00000000 . .

V0520 1_Branca 0.0251948 0.02081627 1.21 0.2262

V0520 3_Amarela 0.0868769 0.08649130 1.00 0.3152

V0520 4_Parda 0.0202888 0.02015221 1.01 0.3140

V0520 5_Indígena -0.0337277 0.09758611 -0.35 0.7296

V0520 6_Ignorada -0.2075247 0.12163499 -1.71 0.0880

V0520 9_Preta 0.0000000 0.00000000 . .

fxage3 10 a 19 0.0545621 0.03613464 1.51 0.1311

fxage3 20 a 29 0.0111667 0.03330365 0.34 0.7374

fxage3 30 a 39 -0.0990733 0.03296516 -3.01 0.0027

fxage3 40 a 49 -0.0270409 0.03294711 -0.82 0.4118

fxage3 50 a 59 -0.0099282 0.03390900 -0.29 0.7697

fxage3 60 a 64 0.0142038 0.04486864 0.32 0.7516

fxage3 65 ou mais 0.0000000 0.00000000 . .

Fanoest 2_4 a 7 0.0195673 0.01695114 1.15 0.2484

Fanoest 3_8 a 11 0.1233409 0.01705622 7.23 <.0001

Fanoest 4_12 ou mais 0.1601795 0.02263589 7.08 <.0001

Fanoest 5_ignorado 0.0819312 0.04436614 1.85 0.0648

Fanoest 9_Sem instrução ou até 3 anos 0.0000000 0.00000000 . .

posocup 99 0.0362359 0.11546994 0.31 0.7537

posocup Aprendiz ou Estagiário -0.2133135 0.12203674 -1.75 0.0805

posocup Conta-Própria -0.0557444 0.03823795 -1.46 0.1449

posocup Empregado Doméstico -0.0350536 0.04109042 -0.85 0.3936

posocup Empregado Privado 0.0058766 0.03838056 0.15 0.8783

posocup Empregado Público -0.0575304 0.03985051 -1.44 0.1488

posocup Empregado Temporário na Área Rural -0.1162810 0.05719965 -2.03 0.0421

posocup Empregador 0.1164730 0.04788521 2.43 0.0150

posocup Não-Remunerado em Ajuda a Membro do Domicílio -0.0448656 0.04413364 -1.02 0.3094

posocup Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo 0.0000000 0.00000000 . .

npes -0.1461822 0.00298782 -48.93 <.0001

CLASSE Classe AB 0.9114329 0.03124997 29.17 <.0001

CLASSE Classe C 0.5676605 0.02753637 20.61 <.0001

CLASSE Classe D 0.2262550 0.02800882 8.08 <.0001

150
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

CLASSE Classe E 0.0000000 0.00000000 . .

cartao Sim 0.1324638 0.01198113 11.06 <.0001

cartao ZNão 0.0000000 0.00000000 . .

REG_DOM 1_Capital 0.0172350 0.01740692 0.99 0.3221

REG_DOM 2_Área metropolinata (não capital) 0.0032381 0.02237278 0.14 0.8849

REG_DOM 3_Área urbana não metropolinata 0.0164897 0.01501051 1.10 0.2720

REG_DOM 4_Área rural 0.0000000 0.00000000 . .

UF AC -0.0030505 0.10825484 -0.03 0.9775

UF AL 0.3567492 0.05381742 6.63 <.0001

UF AM -0.0142874 0.08222943 -0.17 0.8621

UF AP 0.3623166 0.12158705 2.98 0.0029

UF BA 0.1070506 0.05407594 1.98 0.0478

UF CE 0.3092581 0.06193903 4.99 <.0001

UF DF 0.4155022 0.06524552 6.37 <.0001

UF ES 0.0698159 0.04821149 1.45 0.1476

UF GO 0.2494411 0.05257582 4.74 <.0001

UF MA -0.1251252 0.06723578 -1.86 0.0628

UF MG 0.0980395 0.05164717 1.90 0.0577

UF MS 0.1474021 0.05596667 2.63 0.0084

UF MT 0.0874845 0.05863725 1.49 0.1357

UF PA 0.2086000 0.06182847 3.37 0.0007

UF PB 0.2429775 0.05865313 4.14 <.0001

UF PE 0.2182632 0.05537133 3.94 <.0001

UF PI 0.1954038 0.06111041 3.20 0.0014

UF PR -0.0038539 0.05482621 -0.07 0.9440

UF RJ 0.1840625 0.05743167 3.20 0.0014

UF RN 0.0996257 0.06918003 1.44 0.1498

UF RO 0.3095440 0.06288579 4.92 <.0001

UF RR 0.2396995 0.07890955 3.04 0.0024

UF RS 0.1313121 0.05459933 2.41 0.0162

UF SC -0.0873469 0.05758947 -1.52 0.1293

UF SE 0.5097106 0.07022614 7.26 <.0001

UF TO 0.0292471 0.07742573 0.38 0.7056

UF ZSP 0.0000000 0.00000000 . .

anoo a2009 0.1312861 0.04552823 2.88 0.0039

anoo z2003 0.0000000 0.00000000 . .

151
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo AC a2009 0.0624674 0.11619863 0.54 0.5909

UF*anoo AC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AL a2009 -0.2360430 0.06805832 -3.47 0.0005

UF*anoo AL z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AM a2009 -0.1473823 0.10627938 -1.39 0.1655

UF*anoo AM z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AP a2009 -0.2551917 0.13868702 -1.84 0.0658

UF*anoo AP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo BA a2009 -0.1505626 0.06245034 -2.41 0.0159

UF*anoo BA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo CE a2009 -0.2339605 0.07196827 -3.25 0.0012

UF*anoo CE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo DF a2009 -0.5714711 0.08440796 -6.77 <.0001

UF*anoo DF z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ES a2009 -0.0515233 0.06068847 -0.85 0.3959

UF*anoo ES z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo GO a2009 -0.2535080 0.06576498 -3.85 0.0001

UF*anoo GO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MA a2009 0.2811358 0.07786763 3.61 0.0003

UF*anoo MA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MG a2009 -0.0092344 0.06117693 -0.15 0.8800

UF*anoo MG z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MS a2009 -0.0926844 0.06716879 -1.38 0.1676

UF*anoo MS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MT a2009 -0.0322694 0.07731268 -0.42 0.6764

UF*anoo MT z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PA a2009 -0.2200197 0.07163828 -3.07 0.0021

UF*anoo PA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PB a2009 -0.2654268 0.07301750 -3.64 0.0003

UF*anoo PB z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PE a2009 -0.1370885 0.06544862 -2.09 0.0362

UF*anoo PE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PI a2009 -0.1455983 0.07132739 -2.04 0.0412

UF*anoo PI z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PR a2009 0.0362002 0.06639212 0.55 0.5856

UF*anoo PR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

152
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo RJ a2009 -0.1791383 0.07419731 -2.41 0.0158

UF*anoo RJ z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RN a2009 -0.0385669 0.08124717 -0.47 0.6350

UF*anoo RN z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RO a2009 -0.3884349 0.07811962 -4.97 <.0001

UF*anoo RO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RR a2009 -0.1637678 0.10116867 -1.62 0.1055

UF*anoo RR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RS a2009 -0.3925256 0.06636089 -5.92 <.0001

UF*anoo RS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SC a2009 0.0467926 0.06963362 0.67 0.5016

UF*anoo SC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SE a2009 -0.2361906 0.07921559 -2.98 0.0029

UF*anoo SE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo TO a2009 -0.0820798 0.08859285 -0.93 0.3542

UF*anoo TO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP a2009 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

E) Equipamentos de Informática

Data Summary

Number of Observations 10420

Mean of LNequip2 3.19859

Sum of LNequip2 33329.3

Fit Statistics

R-square 0.2260

Root MSE 0.9695

Denominator DF 10419

153
Class Level Information

Class Variable Label Levels Values

SEXO 2 Feminino Masculino

V0520 Cor/Raça 6 1_Branca 3_Amarela 4_Parda 5_Indígena 6_Ignorada 9_Preta

fxage3 Faixas etárias 7 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 64 65 ou mais

Fanoest Anos de estudo 5 2_4 a 7 3_8 a 11 4_12 ou mais 5_ignorado 9_Sem instrução ou até 3 anos

posocup Posição na 10 99 Aprendiz ou Estagiário Conta-Própria Empregado Doméstico Empregado Privado Empregado
ocupação Público Empregado Temporário na Área Rural Empregador Não-Remunerado em Ajuda a Membro do
Domicílio Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo

CLASSE Classe social 4 Classe AB Classe C Classe D Classe E

cartao Tem cartao de 2 Sim ZNão


credito

REG_DOM Área - com área 4 1_Capital 2_Área metropolinata (não capital) 3_Área urbana não metropolinata 4_Área rural
urbana
fragmentada

UF 27 AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE TO
ZSP

anoo 2 a2009 z2003

Tests of Model Effects

Effect Num DF F Value Pr > F

Model 86 38.55 <.0001

Intercept 1 2143.13 <.0001

SEXO 1 1.19 0.2764

V0520 5 4.30 0.0007

fxage3 6 0.82 0.5539

Fanoest 4 16.10 <.0001

posocup 9 3.15 0.0008

npes 1 1315.93 <.0001

CLASSE 3 46.79 <.0001

cartao 1 0.95 0.3301

REG_DOM 3 1.74 0.1556

UF 26 5.93 <.0001

anoo 1 113.48 <.0001

UF*anoo 26 3.63 <.0001

Note: The denominator degrees of freedom for the F tests is 10419.

154
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

Intercept 3.3848341 0.26033398 13.00 <.0001

SEXO Feminino -0.0213303 0.01959430 -1.09 0.2764

SEXO Masculino 0.0000000 0.00000000 . .

V0520 1_Branca 0.1390432 0.04121712 3.37 0.0007

V0520 3_Amarela 0.2752296 0.11838057 2.32 0.0201

V0520 4_Parda 0.0894752 0.04156281 2.15 0.0314

V0520 5_Indígena 0.1830535 0.13012498 1.41 0.1595

V0520 6_Ignorada -0.3129430 0.18854080 -1.66 0.0970

V0520 9_Preta 0.0000000 0.00000000 . .

fxage3 10 a 19 -0.1049475 0.07102109 -1.48 0.1395

fxage3 20 a 29 -0.1082128 0.06428442 -1.68 0.0923

fxage3 30 a 39 -0.0982773 0.06341877 -1.55 0.1213

fxage3 40 a 49 -0.1129749 0.06314137 -1.79 0.0736

fxage3 50 a 59 -0.0792566 0.06622180 -1.20 0.2314

fxage3 60 a 64 -0.0200686 0.09118009 -0.22 0.8258

fxage3 65 ou mais 0.0000000 0.00000000 . .

Fanoest 2_4 a 7 0.1202385 0.05727544 2.10 0.0358

Fanoest 3_8 a 11 0.2047502 0.05405795 3.79 0.0002

Fanoest 4_12 ou mais 0.3444823 0.05665488 6.08 <.0001

Fanoest 5_ignorado 0.2452362 0.08952221 2.74 0.0062

Fanoest 9_Sem instrução ou até 3 anos 0.0000000 0.00000000 . .

posocup 99 -0.1483741 0.28257915 -0.53 0.5995

posocup Aprendiz ou Estagiário 0.0765841 0.22705336 0.34 0.7359

posocup Conta-Própria 0.1499476 0.15389154 0.97 0.3299

posocup Empregado Doméstico 0.0676681 0.15743717 0.43 0.6673

posocup Empregado Privado 0.1460368 0.15379615 0.95 0.3424

posocup Empregado Público 0.1199837 0.15472357 0.78 0.4381

posocup Empregado Temporário na Área Rural -0.0032648 0.23420859 -0.01 0.9889

posocup Empregador 0.3279506 0.15819730 2.07 0.0382

posocup Não-Remunerado em Ajuda a Membro do Domicílio 0.1601796 0.16443891 0.97 0.3300

posocup Trabalhador na Produção para o Próprio Consumo 0.0000000 0.00000000 . .

npes -0.2315040 0.00638179 -36.28 <.0001

CLASSE Classe AB 0.8151066 0.19471911 4.19 <.0001

CLASSE Classe C 0.5785780 0.19434011 2.98 0.0029

CLASSE Classe D 0.3792549 0.20419163 1.86 0.0633

155
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

CLASSE Classe E 0.0000000 0.00000000 . .

cartao Sim 0.0201990 0.02073749 0.97 0.3301

cartao ZNão 0.0000000 0.00000000 . .

REG_DOM 1_Capital 0.0641587 0.03639868 1.76 0.0780

REG_DOM 2_Área metropolinata (não capital) -0.0031136 0.04825078 -0.06 0.9485

REG_DOM 3_Área urbana não metropolinata 0.0274081 0.03425356 0.80 0.4236

REG_DOM 4_Área rural 0.0000000 0.00000000 . .

UF AC 1.0454355 0.32167764 3.25 0.0012

UF AL -0.1261127 0.14406324 -0.88 0.3814

UF AM -0.0048216 0.14779977 -0.03 0.9740

UF AP 0.5786535 0.13755121 4.21 <.0001

UF BA -0.2286193 0.13647976 -1.68 0.0939

UF CE -0.3248551 0.18479570 -1.76 0.0788

UF DF -0.0058672 0.16804998 -0.03 0.9721

UF ES 0.0647683 0.10571661 0.61 0.5401

UF GO 0.0529721 0.11196009 0.47 0.6361

UF MA 0.1682553 0.14556370 1.16 0.2478

UF MG -0.2205946 0.09948753 -2.22 0.0266

UF MS -0.0767909 0.11408047 -0.67 0.5009

UF MT 0.1954781 0.14857293 1.32 0.1883

UF PA -0.1398417 0.15930570 -0.88 0.3801

UF PB 0.2902032 0.10789142 2.69 0.0072

UF PE -0.2353086 0.13979815 -1.68 0.0924

UF PI -0.2823049 0.15219578 -1.85 0.0636

UF PR -0.4764800 0.12224460 -3.90 <.0001

UF RJ -0.2598009 0.13103473 -1.98 0.0474

UF RN 0.0924694 0.14377559 0.64 0.5201

UF RO -0.7342876 0.28197974 -2.60 0.0092

UF RR 0.0348158 0.25897612 0.13 0.8931

UF RS 0.2101827 0.10226561 2.06 0.0399

UF SC -0.1840353 0.12697272 -1.45 0.1473

UF SE -0.1811609 0.24001254 -0.75 0.4504

UF TO -0.4689247 0.36347468 -1.29 0.1970

UF ZSP 0.0000000 0.00000000 . .

anoo a2009 -0.6005608 0.06655963 -9.02 <.0001

anoo z2003 0.0000000 0.00000000 . .

156
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo AC a2009 -0.9032694 0.33032633 -2.73 0.0063

UF*anoo AC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AL a2009 0.3311764 0.16369112 2.02 0.0431

UF*anoo AL z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AM a2009 -0.1034651 0.20441288 -0.51 0.6128

UF*anoo AM z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo AP a2009 -0.2654497 0.16255358 -1.63 0.1025

UF*anoo AP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo BA a2009 0.4551961 0.14431180 3.15 0.0016

UF*anoo BA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo CE a2009 0.2102793 0.20661763 1.02 0.3088

UF*anoo CE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo DF a2009 0.3258311 0.17835142 1.83 0.0677

UF*anoo DF z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ES a2009 0.0705060 0.11649183 0.61 0.5450

UF*anoo ES z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo GO a2009 0.2755760 0.12393337 2.22 0.0262

UF*anoo GO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MA a2009 0.0883703 0.16238843 0.54 0.5863

UF*anoo MA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MG a2009 0.4433143 0.10697758 4.14 <.0001

UF*anoo MG z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MS a2009 0.1361453 0.12749010 1.07 0.2856

UF*anoo MS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo MT a2009 0.0857620 0.16003609 0.54 0.5920

UF*anoo MT z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PA a2009 0.3819981 0.16983817 2.25 0.0245

UF*anoo PA z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PB a2009 0.1170191 0.12226848 0.96 0.3386

UF*anoo PB z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PE a2009 0.2739417 0.15332801 1.79 0.0740

UF*anoo PE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PI a2009 0.3549974 0.16280499 2.18 0.0292

UF*anoo PI z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo PR a2009 0.4429155 0.13093928 3.38 0.0007

UF*anoo PR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

157
Estimated Regression Coefficients

Standard
Parameter Estimate Error t Value Pr > |t|

UF*anoo RJ a2009 0.4408501 0.14629322 3.01 0.0026

UF*anoo RJ z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RN a2009 -0.1119497 0.15892687 -0.70 0.4812

UF*anoo RN z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RO a2009 0.9681808 0.29371974 3.30 0.0010

UF*anoo RO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RR a2009 0.4239584 0.27225868 1.56 0.1195

UF*anoo RR z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo RS a2009 -0.1502154 0.12045559 -1.25 0.2124

UF*anoo RS z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SC a2009 0.3780138 0.13552258 2.79 0.0053

UF*anoo SC z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo SE a2009 0.4873901 0.24558558 1.98 0.0472

UF*anoo SE z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo TO a2009 1.0356405 0.36927291 2.80 0.0050

UF*anoo TO z2003 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP a2009 0.0000000 0.00000000 . .

UF*anoo ZSP z2003 0.0000000 0.00000000 . .

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

158
ZOOM MAPA DO ACESSO DOMICILIAR A COMPUTADOR COM INTERNET

Pessoas com 15 ou mais anos de idade - Mundo

2010
A
c
e
s
s
o
I
n
t
e
r
n
e
t
2
0
1
0
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
78
57
-.
8-
71
.
50
5

0
N
o
D
a
t
a

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Gallup World Poll

Mapa de Acesso a Computador com Internet em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)
A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
c
o
m
I
n
t
e
r
n
e
t
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

159
Mapa de Acesso a Computador com Internet em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)

A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
c
o
m
I
n
t
e
r
n
e
t
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa de Acesso a Computador com Internet em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) – Estado
RJ
A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
c
o
m
i
n
t
e
r
n
e
t
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
35
70
.
5-
-6
52
0.5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE


160
Mapa de Acesso a Computador com Internet em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) –
Município RJ
A
c
e
s
s
o0
C-
o1
m2
p.
u
t
a
d
o
r
c
o
m
I
n
t
e
r
n
e
t
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
35
70
.
5-
-6
52
0.5
6
2
.
5
-
7
5
78
57
-.
8-
71
.
50
5

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

161
Mapa de Acesso a Computador em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)

A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa de Acesso a Telefone Fixo em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)


A
c
e
s
s
o
T
e
l
e
f
o
n
e
F
i
x
o
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

162
Mapa de Acesso a Telefone Celular em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)

A
c
e
s
s
o
C
e
l
u
l
a
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

163
Mapa de Acesso a Computador em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)

A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
56
02
-.
6-
27
.
55
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa de Acesso a Telefone Fixo em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)


A
c
e
s
s
o
T
e
l
e
f
o
n
e
F
i
x
o
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

164
Mapa de Acesso a Telefone Celular em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais)

A
c
e
s
s
o
C
e
l
u
l
a
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
56
02
-.
6-
27
.
55
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

165
Mapa de Acesso a Computador em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) – Estado RJ

A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa de Acesso a Telefone Fixo em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) – Estado RJ
T
e
m
T
e
l
e
f
o
n
e
F
i
x
o
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

166
Mapa de Acesso a Telefone Celular em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) – Estado RJ

T
e
m
C
e
l
u
l
a
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa Fluminense de Inclusão Digital por Municípios– ITICC


I
T
I
C
G
e
r
a
l
2
0
1
0
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

167
Mapa de Acesso a Computador em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) – Município RJ

A
c
e
s
s
o
C
o
m
p
u
t
a
d
o
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa de Acesso a Telefone Fixo em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) – Município RJ
A
c
e
s
s
o
T
e
l
e
f
o
n
e
F
i
x
o
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

168
Mapa de Acesso a Telefone Celular em 2010 (Pessoas com 15 anos ou mais) – Município
RJ

A
c
e
s
s
o
C
e
l
u
l
a
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa Carioca de Inclusão Digital por Municípios– ITICC


I
T
I
C
G
e
r
a
l
2
0
1
0
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

169
ZOOM GEOGRÁFICO MEDIDAS SEM CELULAR

Mapa Mundial de Inclusão Digital – ITIC (sem celular)


I
T
I
C
s
e
m
C
e
l
u
l
a
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0
N
o
D
a
t
a

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Gallup World Poll

Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Estados– ITIC (sem celular)


I
T
I
C
s
e
m
C
e
l
u
l
a
r
2
0
1
0
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

170
Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Municípios – ITIC (sem celular)

I
T
I
C
s
e
m
C
e
l
u
l
a
r
0
-
1
2
.
5
1
2
.
5
-
2
5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
56
02
-.
6-
27
.
55
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE

Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Municípios – ITIC 2000 (PC peso 2 mimetizando
o de cima)
I
T
I
C
2
001
0-2
0
P.
C
p
e
s
o
2

( )
1.
2-
52
5

5
2
5
-
3
7
.
5
3
7
.
5
-
5
0
5
0
-
6
2
.
5
6
2
.
5
-
7
5
7
5
-
8
7
.
5
8
7
.
5
-
1
0
0

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE


171
172

Você também pode gostar