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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


FACULDADE DE BIOTECNOLOGIA
Disciplina: Estatística Aplicada

Aula

ANOVA (Análise de Variância)


Prof. Dr. Ricardo de Deus
Estatística Aplicada
Análise de Variância COM UM FATOR
• Quando queremos testar a média de duas populações independentes, utilizamos o
teste-t. A extensão do teste-t de duas amostras para três ou mais amostras é
conhecida como análise de variância.
Análise de variância permite que vários grupos sejam
comparados a um só tempo, utilizando variáveis contínuas.
O teste é paramétrico (a variável de interesse deve ter
distribuição normal) e os grupos devem ser independentes.
Análise de Variância COM UM FATOR
• Quando queremos testar a média de duas populações independentes, utilizamos o
teste-t. A extensão do teste-t de duas amostras para três ou mais amostras é
conhecida como análise de variância.

Examinados dados de um estudo que


investigou os efeitos do monóxido de
carbono em pacientes com doença da
artéria coronária, submetendo-os a
testes de exercícios. Os homens
envolvidos foram recrutados de três
centros médicos diferentes:
• Escola de medicina da universidade
de Johns Hopkins
• Centro médico do rancho Los Amigos
• Escola de medicina da Universidade
de Saint Louis
Para isso, é necessário que os pacientes dos diferentes centros médicos sejam
comparáveis, o que foi considerado, no caso foi a função pulmonar dos pacientes.
Então, desde que a população dos três centros tenham medida FEV (Volume
Expiratório Forçado) , básicas médias µ1 ,µ2 e µ3, gostaríamos de testar a hipótese
de que as médias das populações sejam idênticas, o que pode ser expressado como:
• Hipótese nula: H0
H0: µ1 = µ2 = µ3

• Hipótese Alternativa: H1
H1: µ1≠ µ2 = µ3

(A hipótese alternativa é de que pelo menos uma das médias das populações seja
diferente)

Da população de medidas de FEV, dos pacientes da universidade John Hpkins,


selecionamos uma amostra de tamanho n1 = 21
Da população do Rancho Los Amigos, extraímos uma amostra de tamanho n2 = 16
Da Universidade de St. Louis, selecionamos uma amostra de tamanho n3 = 23
Um intervalo de confiança de 95% para o FEV1 médio verdadeiro dos homens de
cada centro médico é exibido.
Com base nesse gráfico, o FEV1 médio, dos pacientes do John Hopkins pode ser
pouco mais baixo do que as médias para os outros dois grupos; no entanto, todos os
intervalos se sobrepõem.

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