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06/03/2017 Prestes 

a ser demolido, Cine Teatro Presidente guarda parte da história de Porto Alegre ­ Zero Hora

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Adeus ao palco

Prestes a ser demolido, Cine Teatro Presidente


guarda parte da história de Porto Alegre
Desativado na década de 1990, antigo cinema ainda tem projetores, películas e estruturas da época em que era
referência cultural

Por: Marcelo Gonzatto


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18/06/2015 - 05h05min

Um dos principais espaços culturais de Porto


Alegre, desativado nos anos 1990 e
convertido em igreja, vai ingressar em breve
em seu último estágio: a demolição parcial
para dar lugar a um empreendimento
imobiliário.

Enquanto as máquinas não chegam, o


interior escuro e abandonado do Cine Teatro
Presidente ainda esconde mobiliário,
equipamentos de projeção e até restos de
película do tempo em que exibia lançamentos
de Hollywood, peças teatrais do centro do
país e shows que ajudaram a formatar a
dramaturgia e a música do Estado. Prédio localizado na Avenida Benjamin Constant foi inaugurado em 1958
Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
 

02:28

  Memórias sobre o Cine Teatro


Presidente

Relembre como eram e onde ficavam famosos cinemas de rua de Porto Alegre

http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto­alegre/noticia/2015/06/prestes­a­ser­demolido­cine­teatro­presidente­guarda­parte­da­historia­de­porto­alegre­4783481.h… 1/9
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Nos últimos anos, o prédio localizado na Avenida Benjamin Constant em que já se apresentaram de Elis Regina a Al Di Meola, de Glória
Menezes a Dercy Gonçalves já não era nem mais templo religioso. Fechado, abrigava moradores de rua e era alvo de furtos de materiais e
cabos de energia. Apesar disso, para surpresa dos empreendedores que compraram a área para construir um edifício de uso residencial e
profissional, o interior do Presidente preserva resquícios da era de ouro dos cinemas de rua na Capital.

Projetores ainda estão no lugar

Antigos projetores apontam para tela que não existe mais


Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

Por trás da fachada modernista coberta por pastilhas — que será mantida —, está a sala de projeção que, em 15 de novembro de 1958,
irradiou as imagens do filme A Mais Bela Mulher do Mundo, com Gina Lollobrigida, em sua inauguração. Ainda estão lá dois projetores
Gaumont-Kalee, mesmo que avariados e cobertos por fezes de pombos, duas décadas depois de iluminarem uma película pela última vez.

— Foi incrível descobrir que ainda estavam aqui. Queremos recuperar pelo menos um deles para exibir como decoração — conta o sócio da
incorporadora wikihaus Alexandre Almeida.

Rolos de filmes antigos, danificados, foram encontrados no local


Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

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Restaram também um quadro de Charles Chaplin que provavelmente servia de inspiração aos operadores e, curiosamente, um mictório —
indício de que nem mesmo a vontade de ir ao banheiro podia interromper o manejo das máquinas. No chão, foram localizados pelo menos
dois rolos deteriorados de filme. Um deles foi identificado como o clássico western O Dólar Furado, de 1965, mesma época em que a
meninada de Porto Alegre se reunia diante das portas acolchoadas de acesso à plateia, que também resistiram ao tempo, para trocar gibis
de Zorro e Tarzan antes do início das matinês.

Plateia testemunhou show antológico

Cadeiras, hoje vazias, foram disputadas aos empurrões nos anos 70


Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

Na plateia, localizada além dessas portas e ao fim de uma escadaria, milhares de frequentadores assistiram a filmes de bangue-bangue nos
anos 1950, peças musicais nos anos 1960 e a shows nos anos 1970. Um deles ajudou a formar uma geração de músicos gaúchos. As mesmas
cadeiras onde hoje proliferam teias de aranha foram disputadas aos empurrões em 1975 durante o show coletivo idealizado pelo
comunicador Júlio Fürst chamado Vivendo a Vida de Lee. O cartaz de divulgação dizia: "Muito som. Muita gente boa. Muita cuca genial".

— Eu fazia um programa de rádio popular na época, que tocava bandas gaúchas, e pensei em fazer um concerto com elas. Aluguei o Teatro
Presidente, mas o sucesso superou em muito as nossas expectativas — lembra o radialista, que adotava o apelido Mr. Lee.

Eram esperadas pouco mais de mil pessoas. Mais de 3 mil compareceram, e a Brigada Militar teve de fechar a avenida para o trânsito. O
público chegou a arrombar uma entrada lateral para ver as performances de artistas emergentes como Almôndegas e Hermes Aquino.
Naquele 13 de agosto, Aquino apresentou a música Nuvem Passageira, que se tornaria sucesso nacional no ano seguinte. O espetáculo seria
repetido outras vezes, em outras cidades e com outros músicos como Nelson Coelho de Castro, e deixaria marcas permanentes no
movimento musical urbano do Estado.

Palco recebeu grandes nomes


 

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Palco espaçoso e plateia para mais de mil pessoas atraíam espetáculos


Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

No mesmo teatro pelo qual passaram os Almôndegas e Hermes Aquino, desfilaram grandes nomes do teatro e da música nacional graças à
característica híbrida do Presidente de combinar cinema e ponto de apresentações. O grande palco, hoje escuro e coberto por restos de
materiais de construção, também teve papel importante na consolidação do teatro gaúcho.

Ali, em 1977, o grupo carioca Asdrúbal Trouxe o Trombone apresentou a peça Trate-me Leão. Na plateia, boquiaberto com a irreverência
da trupe, estava o então estudante Flávio Bicca Rocha. Naquele momento, quando se deu conta de que a dramaturgia não precisava seguir
padrões rígidos, Rocha decidiu de vez seguir a carreira teatral. Ele se tornaria um dos responsáveis pela montagem de Bailei na Curva, o
grande clássico dos palcos gaúchos, além de compor a música Horizontes para a trilha sonora — outro clássico da cultura riograndense.

— Eu pensei: se isso é teatro, quero fazer isso. O Bailei (na Curva) é cria desse despojamento — relembra Rocha.

Pelos camarins localizados no subsolo, onde hoje há pedaços de forro caídos no chão, passaram Lilian Lemmertz, Glória Menezes, Egberto
Gismonti, Fafá de Belém. Cazuza fez seu último show em Porto Alegre no Presidente.

Agora, se aproxima a hora do velho cine teatro sair de cena em definitivo e levar consigo para a posteridade os últimos resquícios do tempo
em que vivia na ribalta.

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Entrada principal do cine teatro, por onde se chegava à plateia hoje deserta
Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS

* Zero Hora

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estaduais da Capital precisa de Centro Histórico se encontram
obras

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23 Comentários Zero Hora 
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Felipe Seibitz • 2 anos atrás
  As capitais estão perdendo a sua história a sua essência . A ganancia por $ tem acabado com parte da história artística e arquitetônica das
cidades. Lugares com história de vida tem dado lugar a prédios frios e sem criatividade. é uma pena . daí pra vermos história teremos que ir
pra Europa.
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joão da silva > Felipe Seibitz • 2 anos atrás
Na Europa tu tens segurança para andar na rua, ao contrário do Brasil, em que a violência e a IMPUNIDADE aos crimes aumentam
mais e mais. Acho muito bom que usem o espaço do antigo cinema, melhor que o prédio abandonado, tomado por usuários de drogas
e possível ponto para pequenos marginais. Não dá para comparar laranja com maçã. Se fôssemos um país sem os níveis de
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insegurança que temos, poderíamos manter vários empreendimentos de rua. Mas não é o que acontece: só temos mais crimes e
mais impunidade. E nem precisamos ir para a Europa, o Uruguai, Argentina e Chile estão aqui ao lado para indicar que a sociedade
brasileira está doente e de que estamos fazendo tudo errado. E nada melhora. só piora. E se só piora, está mais que na hora de
mudarmos este estado de completa anarquia em que vivemos.
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joão da silva > Guest • 2 anos atrás
Tb moro nas redondezas, há mais de 15 anos. E sei que existem mendigos e usuários de drogas por toda a parte aqui,
tanto ali naquele prédio, bem como nos que tu citaste e tb alguns mendigos que ''moram'' no acesso de deficientes da
CEF da Bordini, além de um mendigo\usuário de drogas\doente mental que não consegue se locomover (ele parece ter
um problema em ambas as pernas) e ele fica pela região, incluindo o prédio do cinema. Ele passa o dia atirado nas
calçadas e `a noite, com o pouco movimento dos carros, se arrasta de um lado a outro, correndo riscos de ser
atropelado mesmo assim. Moradores já chamaram a prefeitura e nada foi feito. Viciados ''controlam'' o trânsito próximo
ao Bezerra, à guisa de guardadores de carros, e certamente há menores (ao menos dois) entre eles e após as
sessões se sentam em becos escuros para fumar crack. Um casal, eternamente cheirando a álcool, leva suas três
filhas pequenas para pedirem esmolas nas proximidades do Zaffari, Rissul e do Dia. Conheço muitíssimo bem a
realidade local. Junto com o Centro e a Cidade Baixa, esta é a região com o maior número de moradores de rua, sendo
muitos menores de idade.
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Lucas > joão da silva • 2 anos atrás
"de completa anarquia" meu deus amigo, que que tu ta falando? Idolatras tanto a europa? te manda pra lá, não precisamos de
pessoas como tu por aqui.
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joão da silva > Lucas • 2 anos atrás
me esqueci que além de completa anarquia, temos por aqui, tb, muita gente ignorante, imbecil mesmo, que mal
consegue entender um parágrafo, que dirá compreender textos e situações mais complexas.......
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Rodrigo Silk • 2 anos atrás
É mais um "Cine Paradiso" que deixa de existir, sucumbido pelo tempo, só resta na memória a cena nostálgica dos cinemas de rua.
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leandro • 2 anos atrás
reflexo da educação tosca que temos e falta de politicas publicas para preservação PELO menos dos icones culturais de cada época.
Somos um povo burro, culturalmente estéril.
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Carol • 2 anos atrás
enquanto isso nos eua, os shoppings estão sumindo também, procurem por dead malls que dá para ver que é só no brasil que existe a
cultura do shopping, mas para o comercio de rua renascer, tem que ter segurança em primeiro lugar, ninguem quer ir em lugares com
mendigos que agem como zumbis ao redor, é horrivel e perigoso, enquanto existir isso vai ser assim, cada vez mais shoppings e menos rua
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Fábio F > Carol • 2 anos atrás
Sim, vc tem razão, mas atente que uma coisa tem tudo a ver com outra. O crescimento dos shoppings se deu justamente em função
da (relativa) segurança que oferecem em comparação ao comércio de rua tradicional. A cultura do shopping por aqui nasceu da
insegurança.
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Carol > Fábio F • 2 anos atrás
e os cinemas do centro só sobrou o do da rua da praia que é terrivel acho que ainda está aberto porque tem gente que deve
frequentar, pode ser mais barato, mas os filmes são velhos, se é para pagar prefiro pagar no iguatemi ou no wallig com
  projeção digital, ar condicionado, segurança, qualidade de som, etc
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Carol > Fábio F • 2 anos atrás
ninguem quer ir no centro porque é perigoso demais, é tudo sujo, feio, se fosse um centro seguro, bonito e limpo com certeza
as pessoas iriam querer fazer suas compras por lá, e além do mais os produtos vendidos lá poderiam ser de melhor qualidade,
prefiro pagar 100 reais numa calça que dure do que 40 numa calça do centro que vai rasgar na primeira lavagem
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Castle_Bravo > Fábio F • 2 anos atrás
Nem tanto, a "cultura" do shopping vem desde as décadas de 70 e 80, onde não havia nem uma fração da insegurança que
temos hoje. Os shoppings fazem sucesso no Brasil pelo mesmo motivo que os Open Mall fazem sucesso nos EUA. São
ambientes onde estacionar é fácil e há abundância de vagas, além do local centralizar o máximo possível de compras e
serviços, facilitando a vida de quem lá se dirige. Adicione ainda o fator climatização, a fuga de nossos verões escaldantes, e
temos uma fórmula de sucesso. Os shopping centers no Brasil não fazem sucesso tão somente pela segurança
proporcionada, é muito além disso.
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Cássia Zilio • 2 anos atrás
Que coisa triste. Porto Alegre não tem mais cinemas de rua. Em qualquer cidade civilizada do mundo, seriam todos recuperados,
revitalizados, com investimento em tecnologia, conforto e segurança. Percebo um movimento contrário aos shoppings, com valorização de
comércio de rua. Pena que não se investe nos cinemas de rua, que estão destruídos.
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joão da silva > Cássia Zilio • 2 anos atrás
Pois é, mas o Brasil tem a questão da (in)segurança pública. Até o Guion, que fica num centro comercial ''aberto'' já teve problemas
graves, devido ao pessoal sem noção que invade a CB aos domingos. Se cinemas, lojas, cafés, etc deixam de ser de rua no Brasil
não é porque os empreendedores queiram. Eles simplesmente não conseguem. Nos últimos 30 anos, o país cresceu, melhorou
econômica e socialmente e a violência explodiu...... Somos um dos países mais violentos do mundo, não estamos em guerra e
morrem todo ano no país 50 mil pessoas assassinadas (isso sem contar o trânsito, tb um dos mais violentos do planeta) e as
pessoas ainda não querem ver a realidade. Ficam com essa conversa de que a ''polícia é repressora'' e a verdade é outra: ninguém é
punido por crime nenhum. TUDO pode. E todos os bandidos são vítimas da sociedade. A impunidade e a mentalidade do querer se
dar bem a qualquer custo nos transformaram nesse frankenstein urbano: cercas, muros, vigilantes, guardas, condomínios fechados,
shopping centers.... As pessoas acham que basta vestir uma camiseta branca e pedir paz...... Não, isso não resolve. Precisamos
mudar tudo, a começar por nossa Constituição. Se não, daqui a uns tempos, só poderemos andar na rua de veículos blindados.
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PRA • 2 anos atrás
É uma pena mais essa perda....a cultura de luto.
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Castle_Bravo • 2 anos atrás
O tempo passa, não dá pra conter a evolução. Logo quando ele fechou, provavelmente por falta de público, acredito que poucos lamentaram.
Quando era uma igreja também, poucos se importaram. Agora ao saber que o local, hoje abandonado, cederá lugar a um empreendimento
(que provavelmente gerará riqueza e empregos no lugar) todos lamentam. Cinemas de rua estão mortos, ao menos no formato do Presidente.
O local é ruim (experimentem sair à noite pelo 4º Distrito para terem uma ideia), poucas linhas de ônibus e nenhum local para estacionar nos
arredores. Imagine então climatizar uma área daquele tamanho, o custo que isso geraria? o tempo passa, as exigência do público mudam, ele
não tem mais lugar na Porto Alegre do século 21.
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Ana Paula Lamberti Bertol • 2 anos atrás
Meus pais tiveram o restaurante anexo no final da década de 80, inclusive quando teve o show do Cazuza. Me criei literalmente dentro do
teatro, lembro das revoadas de morcegos durante os filmes! Já doeu quando ele deixou de ser teatro, dói ainda mais saber que não há mais
volta...
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Leonel Grehs • 2 anos atrás
Antes de tudo: GENIAIS FOTOS!!

Enfim, outro dia, passeando com minha mãe aqui, na Capital Porteña, levei­a no El Ateneo (uma livraria com um café que era um teatro).
Realmente, um baita exemplo de como reviver e conservar lucrativamente um lugar histórico. E Porto Alegre tem vários lugares assim.

Mas... né... talvez a arte não tenha muita importância pra maioria.
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Fábio F > Leonel Grehs • 2 anos atrás

  Eu conheço a El Ateneu, e acho genial o que se fez. O café no palco é uma atração à parte. Mas nas duas vezes em que estive lá vi
muito mais gente conhecendo e curtindo do que comprando, o que me faz questionar o quanto é viável...
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claudio • 2 anos atrás
Quem foi, foi!
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kato968 . • 2 anos atrás
Incluo minha voz no "Coro dos Descontentes" que está assistindo a destruição de nossas lembranças culturais e arquitetônicas. 
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06/03/2017 Prestes a ser demolido, Cine Teatro Presidente guarda parte da história de Porto Alegre ­ Zero Hora
Incluo minha voz no "Coro dos Descontentes" que está assistindo a destruição de nossas lembranças culturais e arquitetônicas. 
O pior é o sentimento de total impotência diante de tudo isso, pois não há interesse nenhum, entre os poderosos empresários e entre os
políticos (que poderiam fazer algo) em uma possível mudança desse quadro. Como por exemplo, por parte da classe política, uma mudança
na Constituição, o que já seria um bom começo...
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Agnóstico • 2 anos atrás
Trocou­se a magia do cinema e do teatro pela magia da fé. Continuará tendo um palco e uma platéia sendo seduzida pelo elenco.
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Contador de histórias > Agnóstico • 2 anos atrás
E tudo no campo da ficção...
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