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Pata de vaca (EWÉ ABÀFÈ)

Orixás: Omolú/Obaluaê (branca), Nanã (branca, rosa e lilás) e Oyá (rosa)


Elementos: terra/feminina/gùn
Terapêutica: a branca é usada no combate ao diabetes, afecções renais e elefantíase.

Folha de Fortuna (EWÉ ÀBÁMODÁ)


Orixás: Exú, Oxalá, Xangô e orixás fun fun.
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: refrigerante, diurética e sedativa. Combate cefaléias, nevralgias, dor de
dente, coqueluche e afecções das vias respiratórias. Eficiente contra as doenças de pele,
feridas purulentas,
Nicurizeiro ou Baunilha de - Nicuri - folha da baunilha da baiha (EWÉ ÀBÀRÁ ÒKÉ)
Orixás: Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: abalos do sistema nervoso, histeria, hipocondria, melancolia, convulsões,
coqueluches, tosses rebeldes.

Erva Capitão (ABÈBÈ ÒSUN)


Orixás: Oxum
Elementos: água, feminino/èrò
Terapêutica: com as raízes – afecções do baço, fígado, intestinos, diarréias, reumatismo e
sífilis. Com toda a planta, em uso externo – elimina sardas e manchas de pele (emplastros).
Das folhas c/leite, faz-se um calmante leve e tônico cerebral.
Picão (EWÉ ABÉRÉ)
Orixás: Exú (em pó ou para feitiços) e Oxum
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: chá – hepatite, febres, males do fígado, rins e bexiga.

Cambará (EWÉ ÁBITÓLÁ)


Orixás: Exú e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: infusão – doenças respiratórias, tosses, bronquites, rouquidão e resfriados.
Erva Passarinho (EWÉ ÀFÒMÓN)
Orixás: Oxóssi, Omolú/Obaluaê, Nanã, Oxumarê
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: chás – gripes, resfriados, pneumonias e bronquites.

Romã (EWÉ ÀGBÀ)


Orixás: Xangô e Ogum
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: Chá da casca – gargarejos p/garganta. Xarope do fruto – amidalites, afecções
urinárias, gastrites, cólicas intestinais, hemorróidas.
Milho (EWÊ ÀGBÀDÓ)
Orixás: Ogum e Oxóssi
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: o cabelo – problemas renais.

Umbaúba (EWÉ ÀGBAÓ)


Orixás: Branca – Iemonjá, Ossain e Nanã; Roxa – Xangô, Oyá e Nanã
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: frutos: asma e bronquites – chá das folhas: hipertensão, doenças respiratórias,
cardíacas, renais e diabetes.
Coqueiro (EWÉ ÀGBON)
Orixás: Ogum, Oxóssi, Iemonjá e Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: água de coco – contra desidratação, problemas intestinais, náuseas, vômitos e
enjôos de gravidez.

Tamarindo (EWÉ ÀJÀGBAÓ)


Orixás: Xangô e Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: higiene bucal (folhas maceradas) - dor de dentes (chá) – digestivo e laxante
(polpa do fruto) – as folhas debaixo do travesseiro proporcionam sono tranqüilo aos agitados e
insones.
Aroeira (EWÉ ÀJÓBI)
Orixás: Ogum, Oxóssi, Xangô e Ossain
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: anti-reumático, bronquites, feridas, tumores, inflamações, corrimentos, diarréias
e gastrites.

Acocô (EWÉ AKÓKO)


Orixás: Ossain, Ogum, Oxóssi
Elementos: terra/masculino/ èrò
Terapêutica: desconhecida. Na liturgia Yoruba e a folha do rei.
Cipó Milomi ou Jarrinha (EWÉ AKONIJÈ)
(É uma das folhas do orô da “voz” do orixá)
Orixás: Ossain, Oxum, Nanã, Iemonjá, etc.
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: antídotos p/veneno de cobra.

São Gonçalinho (EWÉ ALÉKÈSÌ)


Orixás: Ogum e Oxóssi
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: chá – calmante, depurativo, antiinflamatório e analgésico. Macerado – uso
externo: picadas de cobra e de insetos.
Dama da Noite (EWÉ ÀLÚKERÉSÉ)
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: em banhos – reumatismo e inflamações cutâneas.

Boldo Paulista ou Alumã (EWÉ ÀLÚMÓN)


Orixás: Ogum
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: sumo: enjôos provocados por má digestão ou problemas hepáticos.
Língua de Galinha ou Guaximba (EWÉ ÀLÙPÀYÍDÀ)
Orixás: Ogum, Oxumarê e Nanã
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Sete Sangrias (EWÉ ÀMÙ)


Orixás: Omolú e Nanã
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: arteriosclerose, hipertensão, palpitações cardíacas, inflamações da mucosa
intestinal, doenças venéreas e afecções de pele.
Balainho de Velho (EWÉ AMÚNIMÚYÈ)
(É uma das folhas que “tiram a consciência” do iaô e facilitam o transe)
Orixás: Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Dormideira ou Sensitiva (EWÉ ÁPÉJÈ)


(É uma das folhas que “tiram a consciência” do iaô e facilitam o transe)
Orixás: Exú, Oyá, Oxumarê (Frekwen) e Yewá
Elementos: fogo/masculino/èrò
Terapêutica: chá: fígado, flatulência, dores de cabeça de origem digestiva e purgativo –
gargarejo: alivia dores de dente.
Alfazema ou Lavanda (EWÉ ÀRÙSÒ)
Orixás: Oxum e Iemonjá
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: febres infantis.

Vassourinha de Relógio (EWÉ ÀSARÁGOGO)


Orixás: Oxum
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida
Malva Branca (EWÉ ÀSIKÙTÀ ou EFIN)
Orixás: Oxalá, Iemonjá, Oxum e Oxóssi (Inle)
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: emoliente, contra picadas de vespas.

Cipó Chumbo (EWÉ AWÓ PUPÁ)


Orixás: Ossain, Omolú, Ogum (Ogunjá), Nanã
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: afecções pulmonares, gripes e resfriados fortes, anginas, faringites e amidalites.
Reduzido a pó é aplicado em úlceras e feridas como cicatrizante (uso externo).
Taioba (EWÉ BÀLÁ)
Orixás: Oxum e Nanã
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: cicatrizante de feridas e úlceras, usado externamente.

Oripepê ou Pimenta d’água (AWÙRÉPÉPÉ)


(É uma das folhas do orô da “voz” do orixá)
Orixás: Exú (flores), Oxum e Oxalá (folhas)
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: folhas: escorbuto, anemia e dispepsia – extrato das flores: dores de dente –
xarope das folhas: expectorante infantil
Lírio Branco ou Lírio do Brejo (EWÉ BALABÁ)
Orixás: Iemonjá, Oxum, Ogum e Oxalá
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: raízes: anti-reumático e purgativo.

Pimenta de Macaco ou Canela de Macaco ou Erva Biriba ou Bejerecum (EWÉ BEJEREKUN)


Orixás: Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: estimulante, combate flatulência, antiinflamatório.
Pinhão Branco (EWÉ BÒTUJÉ FUNFUN)
Orixás: Ogum, Oxóssi, Oyá e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: suco viscoso dos galhos: hemostático e coagulante, cura feridas.

Pinhão Roxo (EWÉ BÒTUJÉ PUPÁ)


Orixás: Oyá e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: a mesma do pinhão branco.
Jenipapo (EWÊ BUJÈ)
Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: fruto: digestivo, diurético e afrodisíaco – casca do tronco: anemia, crescimento
exagerado do fígado e do baço.

Carrapicho (EWÉ DÁGUNRÓ)


Orixás: Exú, Ogum, Oxóssi, Ossain, Oxum
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida
Dandá da Costa ou Tiririca (EWÉ DANDÀ)
Orixás: Ogum, Oxóssi, Ossain, Oxumarê e Nanã
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Alfavaca (EWÉ EFÍNFÍN)


Orixás: Exú (a roxa), Xangô, Omolú e Oxalá
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: diurético, anti-séptico, calmante, azias, tosses, gripes e resfriados leves, temperos
de comida.
Manjericão Branco (EWÉ EFÍNRÍN ou EFÍNRÍN KÊKERÊ)
Orixás: Oxum, Iemonjá e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: gases, cólicas intestinais, diarréias, afecções das vias urinárias e/ou respiratórias,
gengivites, amidalites, faringites, estomatites, aftas e tempero de comida.

Manjericão Roxo (EWÉ EFÍNRIN PUPÁ)


Orixás: Xangô (Ayrá), Oyá e Oxoguiã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: a mesma do manjericão branco.
Aguapé (EWÉ EJÀ OMODÉ)
Orixás: Oxum, Iemonjá e Nanã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Melão de São Caetano (EWÉ EJÌNRÌN)


Orixás: Oxumarê, Omolú, Yewá e Nanã
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: preventivo de gripes e febres (pequenas quantidades de chá fraco), leucorréia,
cólicas de vermes ou menstruais (chá). Pomada supurativa das sementes. A planta toda é
purgativa, ajuda contra hemorróidas e diabetes e é abortiva.
Maravilha (EWÉ ÈKÈLÈYÍ)
Orixás: Oyá e Yewá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: sardas, dores de ouvido, cólicas abdominais, diarréias, disenteria, leucorréia e
sífilis.

Elevante ou Levante ou Alevante (EWÉ ERÉ TUNTÚN)


Orixás: Oxum, Iemonjá e Oxalá
Elementos: água/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida
Erva de Bicho ou Folha de Igbi (EWÉ ERÓ IGBIN)
Orixás: Omolú e Oxalá
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: inchações e picadas de insetos.

Erva Tostão (EWÉ ÉTINPÓNLÁ)


Orixás: Xangô e Oyá
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: raízes c/vinho: diurético e regularizador renal e hepático.
Maricotinha (EWÉ ETÍTÁRÉ)
Orixás: Iemonjá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: inflamações oculares, dores de ouvido, afecções de bexiga, uretra ou rins,
febres, expectorante suave, diurético e antidiabético.

Boldo ou Tapete d’Oxalá (EWÉ BABÁ)


Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: fígado, rins e estomago.
Folha da Riqueza ou Erva Periquito (EWÉ AJÉ)
Orixás: Oxumarê e Iemonjá
Elementos: água/masculino/gùn
Terapêutica: diurético.

Quebra Pedra (EWÉ BÍYEMI)


Orixás: Omolú
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: cálculos renais.
Erva Pombinha ou Andorinha (EWÉ BOJUTÒNA)
Orixás: Ossain e Oxumarê
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: vaso dilatador, hepatite B, diurético, eliminador de glicose e ácido úrico, cálculos
renais e icterícia.

(EWÉ BEYÍ FUNFUN)

Beti Branco ou tampa buraco

Orixás: Iemonjá, Oxalá e todos os orixás fun fun.


Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: diurético e cicatrizante.
Jibóia (EWÉ DAN)
Orixás: Oxumarê
Elementos: ar/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Erva Prata (EWÉ DÍGÍ)


Orixás: Oyá, Iemonjá e Oxalá
Elementos: ar/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida
Erva Moura ou Maria Preta (EWÉ ÈGÙNMÒ)
Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica:emoliente, calmante, para lavagem de chagas e erupções cutâneas, reumatismo e
caspa.
Embora em muito países a literatura recomende o uso interno, oral, para mim é uma planta de
uso tópico. A solanina, presente nas plantas dessa família – como tomate e batata inglesa -, é
TÓXICA. Por isso a batata inglesa que possui aquelas manchas verdes não deve entrar nas
papinhas das crianças, assim como tomate verde. Maduras, perdem a solanina e podem ser
consumidos sem problemas.

Nome científico

Solanum americanum sin. Solanum nigrum.

Uso medicinal

Externamente, como cicatrizante das afecções da pele, abcessos, furúnculos, feridas, prurido,
psoríase, úlceras e queimaduras. Também pode ser usada na forma de cataplasma das folhas
para hemorróidas.

Com seu fruto maduro pode-se fazer um geleia.


Carurú ou Bredo s/Espinho (TÈTÈ)
Orixás: todos
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: escorbuto, cortes, feridas, males do fígado, afecções urinárias, cistite, retenção
de urina. As flores ajudam a curar tosses rebeldes.

Branda Fogo ou Folha de Fogo (EWÉ INÓN ou INÁN)


Orixás: Exú, Xangô e Oyá
Elementos: fogo/feminino/gùn
Considerada erva de Iansã em algumas nações de Candomblé e Umbanda e em outros como
sendo de Exu. No grupo que a reconhece como de Iansã, seu uso específico é em banhos e
rituais de preparação para a feitura do médium.
Terapêutica: palpitações cardíacas, afecções urinárias e genitais, sífilis, erupções cutâneas,
feridas, coceiras, moléstias de pele.
Parietária (EWÉ MONÁN)
Orixás: Oyá e Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: irritações e inflamações urinárias, cicatrizante e doenças de pele.

Transagem (EWÉ ÒPÁ)


Orixás: Omolú, Oxumarê e Nanã
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: adstringente, contra febres, otites e incontinência urinária, dor de dentes,
depurativo sanguíneo, inflamações uterinas.
Algodão (EWÉ ÒWÚ)
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/gùn
Terapêutica: desordens menstruais ou pós-parto, inflamações e dores uterinas, aumentar
o leite materno.

Partes usadas:
Raízes

Como fazer:
Colocar 2 colheres de sopa para um litro de água. Deixe cozinhar por cerca de 10
minutos, a partir do momento em que se inicia a ebulição, após esse tempo, retire do
fogo e deixe repousando por 10 minutos. Coe e está pronto para o uso.

Como beber:
Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia.

Alecrim (EWÉRÉ)
Orixás: Oxóssi e Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: má digestão, gases, reumatismo, encefalia e tempero de comida.
Fruta Pão (EWÉ GBÈRÈFÚTÚ)
(é uma das folhas utilizadas para se tirar “mão de Vumbi”)
Orixás: Iroko/Tempo e Oxalá
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: folhas: diarréias – raiz: vermífugo – fruto: tumores e furúnculos.

Salsa de Praia (EWÉ GBÒRÒ AYABÀ)


Orixás: Iemonjá e Olokun
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica:reumatismo, nevralgias, catarro crônico e blenorragia.
Para Raio (EWÉ IGÍ MÉSÀN)
Orixás: Oyá e Xangô
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: folhas: abortivo, laxante, estimulante intestinal – frutos: hemorróidas, vermes –
lenho: feridas, erisipelas e doenças de pele.
OLHA A PARABOLA DO OBI.
LENDA DO OBI (NOZ DE COLA)

"Era uma vez um belo rapaz, forte e saudável, cujo nome era Obi, seu trabalho era levar os
recados dos homens, para os Òrìsás. Toda vez que um homem precisava fazer uma oferenda a
uma divindade, ele deveria falar no ouvido de Obi todas as suas orações, pedidos e
lamentações, e este, por sua vez, transmitiria os recados e traria uma resposta daquela
divindade.
Com o tempo, Obi passou a ser mais requisitado pelos seus trabalhos, pois com sua ajuda tudo
se tornara mais fácil, a resposta era imediata. Isso foi fazendo com que Obi ficasse muito
orgulhoso e envaidecido, passando a cobrar preços cada vez mais altos pelos seus serviços,
acumulando assim, muitas riquezas.
Obi sentia-se livre para agir desta forma, andava pelas ruas sem falsa modéstia, dizendo o
quanto as pessoas precisavam de seus favores. O tempo foi passando e a situação chegou a tal
ponto, que Exu ficou incomodado com as atitudes de Obi. Esù, que caminha entre o céu e a
terra com muita facilidade, foi falar com Olodùmàré (o Deus Supremo), relatando tudo o que
estava acontecendo na terra, especialmente o comportamento de Obi.
Olodùmàré ficou muito triste com o que Obi estava fazendo e tomou uma decisão, ir
pessoalmente a casa de Obi, falar com ele, e ver quais seriam seus argumentos. O Deus
Supremo, que nunca havia saído do céu anteriormente, seguiu em direção a casa de Obi, lá
chegando, bateu na porta, e Obi foi atender, sem imaginar quem poderia estar do lado de fora,
ao abrir a porta, tão grande foi seu susto, que caiu de costas no chão imobilizado, foi quando
Olodùmàré disse a ele:
"Tanto foi o teu orgulho e vaidade que vim pessoalmente a sua casa para falar de minha
tristeza, como reparação de seus erros, a partir de hoje nunca mais falará de pé, toda vez
alguém precisar de teu trabalho é no chão que deverá te invocar, esse será o teu castigo para
sempre".
E até hoje é assim que consultamos Obi, no chão. Sabemos toda lenda serve para nos
transmitir uma mensagem filosófica.
Dendezeiro (EWÉ MÀRÌWÓ ou IGI ÒPÈ)
Orixás: Ogum e Oxalá
Elementos: ar/masculino/gùn
Terapêutica: azeite: externamente, contra angina, erisipela e filariose. Internamente, contra
dores de cabeça e cólicas abdominais (quantidades mínimas).

Salvia (EWÉ IKIRIWÍ)


Orixás: Oxalá
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: chá: gripes e resfriados, febres, afecções leves do estomago, vômitos, escorbuto,
corrimentos purulentos da uretra, cólicas menstruais, debilidades sexuais, antiabortivo,
antidiabético e regulador da pressão.
Erva Vintém ou Dinheiro -em - Penca (EWÉ ILERÍN ou OKÓWÓ)
Orixás: Ossain, Oxum e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida.

Erva de Santa Maria (EWÉ IMI IYÍN)


Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: aerofagia, afecções pulmonares, vermes, insetívoro (pulgas, percevejos, etc.).
Barba de Velho (EWÉ IRÙNGBÒN)
Orixás: Omolú
Elementos: ar/masculino/èrò

Nome Científico: Tillandsia Usneoides


Nome Popular: Barba-de-velho, barba-de-pau, samambaia, barba-espanhola, barba-de-
macaco, barba-de-pai-ventura, cabelos-do-rei, camambaia, crina-vegetal, erva-dos-
bardonos, samambaia-de-norte, hirahuasso.
Família: Bromeliaceae
Origem: Américas do Sul e do Norte
Ciclo de Vida: Perene
Parte utilizada: Toda a planta.
Propriedades medicinais: Adstringente, anti-hemorroidal, anti-reumática, colagoga.
Indicações: Dores e inflamações no reto, engorgitamento do fígado, hérnias, úlcera
varicosa, varizes.
Modo de usar:
- supositórios (para hemorróidas): contundir os filamentos com manteiga de cacau,
azeite ou banha.
- suco adstringente: filamentos contusos.
- cataplasmas e banhos: para úlceras e hemorróidas.

Tillandsia Usneóides popularmente conhecida por Barba de Velho, Barba de Pau,


Camambaia e Musgo Espanhol – Planta perene, completamente desprovida de raízes,
vivendo apoiada em galhos de árvores. Suas folhas lineares, acinzentadas e cobertas de
escamas cobrem os galhos das árvores, agarrando-se por meio de suas pontas
recurvadas. Floresce raramente, reproduz-se principalmente por crescimento vegetativo.
Pitanga (EWÉ ÍTÀ)
Orixás: Oxum
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: adstringente, anti-reumático, diarréias e febres infantis, gripes e resfriados,
tosses.

Mãe Boa (ÌYÁBEYÍN)


Orixás: Oxum, Iemonjá e Nanã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: reposição de proteínas.
Aperta Ruão (EWÉ ÌYÈYÈ)
Orixás: Oxum e Oxalá
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: gravidez difícil, problemas uterinos, feridas crônicas, blenorragias crônicas,
cistites, diarréias, diurético.

Arrebenta Cavalo (KANAN-KANAN ou EWÉ BÓBO)


Orixás: Exú
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: afecções urinárias, renais ou hepáticas, febres, dores na coluna, abscessos,
furúnculos, inflamações e manchas na pele.
Nome popular:Carqueja (EWÉ KÀNÉRÌ)
Orixás: Oxóssi
Elementos: terra/masculino/èrò Carqueja-do-mato, bacanta.

Propriedades: Hepatoprotetoras, digestivas, anti-úlcera, antiácida, analgésica, e


antiinflamatória, hipoglicêmico (reduz glicose no sangue).

Características: Subarbusto perene, de 50 a 80 cm de altura. Com os mesmos nomes populares


e com características e propriedades similares são conhecidas as espécies B. articulata e B.
uncinella.

A planta é amplamente utilizada na medicina caseira brasileira, sendo utilizada pelos indígenas
há séculos para o tratamento de várias doenças.
As diferentes propriedades atribuídas a esta planta na medicina tradicional vem sendo
estudadas e algumas já validadas pelos resultados positivos obtidos.

Parte usada: Folhas e hastes.

Usos: Tem sido empregada principalmente a problemas hepáticos (removendo obstruções da


vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (melhorando a digestão) e intestinais (como
vermífugo). Algumas publicações populares a recomendam ainda para o tratamento de úlcera,
diabetes, malária, anginas, anemia, diarréias, infla,ações da garganta, vermes, etc.

Estudos comprovaram sua eficácia em suas propriedades hepatoprotetoras, digestivas, anti-


úlcera, anti-ácida, analgésica, antiinflamatória, e hipoglicêmico (reduzindo o teor de açúcares
no sangue).

Forma de uso / dosagem indicada: É recomendada para afecções estomacais, hepáticas e


intestinais, na forma de infusão, preparado adicionando-se água fervente a uma xícara (de
chá) contendo 1 colher (de sopa) de suas hastes e folhas picadas, na dose de 1 xícara (chá) 3
vezes ao dia, 30 minutos antes das refeições
Jurubeba (EWÉ KISIKISI ou IGBÁ IGÚN ou IGBÁ ÀJÀ)
Orixás: Oxóssi e Ossain
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: garrafadas fortificantes, icterícias, moléstias do fígado, rins e baço.

Catinga de Mulata ou Macassá (EWÉ MAKASÀ)


Orixás: Oxum, Iemonjá e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: banhos contra febre infantil.
Samambaia de Poço ou Pente de Cobra (EWÉ ÒMUN)
Orixás: Oxumarê
Elementos: água/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Vence Demanda ou Vence Tudo (EWÉ OSÈ OBÁ)


Orixás: Ogum e Xangô
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: desconhecida
Oxibatá (EWÉ ÒSÍBÀTÀ) Nymphaea sp.
(É usada para conter e tranqüilizar sexualmente o iaô no roncó e para tirar mão de “Vumbi”)
Orixás: Oxalá e Iemonjá (branca), Oxum (amarelo), Oyá, Obá e Yewá (rosa), Nanã (lilás)
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: afrodisíaco, abortivo, disenterias, diarréias, moléstias da pele. As raízes seve pra
inchações fazendo um cataplasma.

Pau d’Água ou Pau d’Alho ou Peregum ou Coqueiro de Vênus (EWÉ PÈRÈGÚN)


Orixás: Verde: Ogum e Ossain. Rajado: Oxumarê, Ossain e Logun.
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: maceradas, em banhos ou compressas para reumatismo.
Oriri (EWÉ RIN-RIN)
Orixás: Oxum e Oxalá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: irritações e inflamações oculares e suave tônico cardíaco.

Nome popular: Chapéu devcouro (EWÉ SÉSÉRÉ)


Orixás: Oxóssi e Oxalá
Elementos: água/feminino/gùn
Nome científico: Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli
Família: Alismataceae
Sinonímia popular: Chá mineiro, chá do pobre, chá da campanha.
Forma de Utilização: chás e tintura mãe.
Erva aquática de caule triangular e glabro; folhas verdes, largas e grandes, com nervuras
longitudinais, ovaladas a cordiformes; de consistência coriácea; grandes, eretas e flutuantes.
Apresenta folhas
Propriedades terapêuticas: Diurético, depurativo
Princípios ativos: Holósides, heterósides, alcalóides, glicídeos, Taninos, flavonóides,
triterpenos.
Indicações terapêuticas: Doenças renais e das vias urinárias, reumatismos, erupções cutâneas,
afecções hepáticas, acido úrico e artrite.
Outros usos: O indivíduo que usa o Chapéu de Couro adquire uma pele fina, sedosa, sem
nenhuma excrescência, combate perfeitamente toda e qualquer moléstia da pele.
Época de Colheita: setembro a janeiro.
Arnica (EWÉ TAMANDÍ)
Orixás: Nanã
Elementos: água/feminino/gùn.
Arnica para hematomas e inflamações
A arnica é um dos melhores remédios para tratar machucados com hematomas e inflamações

A vovó tinha razão: óleo ou tintura de arnica não podem faltar em casa. Depois de uma
pancada, a erva funciona como um santo remédio. E com comprovação científica, segundo
pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É que a inolina e a quercitina,
substâncias presentes na arnica, têm efeito analgésico e anti-inflamatório, contribuindo para
diminuir a dor, o inchaço e os hematomas. Comprove você também!
Óleo medicinal

Ingredientes
● 100 g de folhas secas de arnica
● 7 col. (sopa) de azeite de oliva
Modo de preparo
Misture os ingredientes e leve ao fogo em banho-maria, por três horas (sempre com a panela
tampada). Esprema bem o resíduo para retirar todo o extrato e coe. Nos casos de dores
reumáticas e musculares, use o óleo ainda morno.

Tintura especial

Ingredientes
● 100 g de folhas de arnica (secas ou frescas)
● 1/2 litro de água
● 1/2 litro de álcool de cereais
Modo de preparo
Misture os ingredientes, tampe e deixe descansando em local afastado da luz por 15 dias. Coe
e coloque em um vidro escuro. Aplique nos locais doloridos a cada seis horas.

E quem sofre de reumatismo?

Além de acabar com as manchas roxas, a arnica também pode ser usada por quem sofre de
reumatismo. Em forma de talco, serve para tratar irritações de pele em bebês. E, como
cosmético, combate a oleosidade e a queda de cabelo.

Todo cuidado é pouco

Nem pense em fazer chás com as folhas da arnica, porque a planta possui substâncias
extremamente tóxicas, podendo causar vômito, fraqueza, dores abdominais e aumento da
pressão arterial. Para saber a dose correta dos remédios homeopáticos (em que essas
substâncias são diluídas milhares de vezes), consulte um especialista. E jamais tome sol depois
de aplicar a arnica na pele, pois há risco de irritação e reação alérgica.
Cana do Brejo (EWÉ TÈTÈRÈGÙN)
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/masculino/gùn
Terapêutica: doenças renais.

Colônia (EWÉ TÓTÓ)


Orixás: Oxum, Oxalá, Ogum, Oxóssi e Iemonjá
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: infusão das flores: acalma medos e histerias – folhas: sedativo, enxaquecas
(emplastro), dores de cabeça (no álcool) – chá: hipertensão, palpitações cardíacas, sedativo
leve.
Amendoeira (EWÉVECUCI OU IGGI URÉ EM CUBA)
Orixás: Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: macerada em álcool: bursites, tendinites, dores reumáticas e musculares e
sacudimentos e purificação de pessoas com problemas mentais.

Assa Peixe
Orixás: Oxóssi e Oxum
Elementos: terra/masculino/gùn
Também conhecida como cambará branco, chamarrita, mata pasto e enxuga, a planta assa
peixe é um arbusto que chega a alcançar os três metros de altura. Comum em cerrados, a
planta multiplica-se facilmente em solos poucos férteis, e é considerada como erva daninha
em algumas culturas. Dizem que o mel produzido por abelhas em regiões próximas à esse
arbusto é suave e delicioso, com sabor semelhante ao mel de laranjeira.

Chá de assa peixe


Foto: Reprodução
Propriedades e benefícios
Entre seus princípios ativos estão alcaloides, glicosídeos, flavonoides, óleo essencial e sais
minerais. Seus benefícios envolvem ação antiasmática, antigripal, anti-hemorroidária,
antilítica, balsâmica, béquica, diurética, expectorante, hemostática e tônico pulmonar.

Rica em sais minerais, a erva é indicada para tratamento de afecções da pele e do útero, asma,
bronquite, cálculos renais, contusões, diabetes, dores musculares, gripe pulmonar,
hemorroidas, litíase, pneumonia, pontadas nas costas e no peito, resfriados, reumatismo,
problemas nos rins, tosse, traqueobronquites e outras afecções do trato respiratório.

Chá de assa peixe


O chá deve ser preparado por meio de infusão, com a proporção de seis folhas picadas para
cada litro de água. Em um recipiente, leve a água ao fogo e deixe ferver, adicione as folhas e
deixe no fogo por mais dez minutos. Preparado dessa forma, tem efeitos diuréticos e para
tratamento de cálculos renais, devendo ser consumido durante o dia, no máximo quatro
xícaras.

Para tratamento de bronquite e ação como expectorante, jogue uma xícara de água quente
sobre duas folhas de assa peixe. Aguarde amornar, retire as folhas, adoce com mel e consuma.
A dose indicada é de uma a três xícaras por dia, por no máximo três dias.

Para tratamento de pele, faça a decocção. Em um recipiente, leve uma xícara de água ao fogo
e, quando ferver, adicione três folhas. Deixe por cinco minutos, e então desligue o fogo.
Aguarde esfriar e coe, aplicando em seguida sobre as lesões da pele.

O xarope, usado para tratar gripes, pneumonias e doenças das vias respiratórias, pode ser feito
com a proporção de duas folhas de assa peixe picadas para cada xícara de chá de água. Ferva a
água e adicione as folhas picadas, deixando no fogo por mais cinco minutos. Coe e adicione
duas xícaras de café de mel, misturando bem. Para adultos, o ideal é tomar uma colher de
sopa, de duas a três vezes ao dia.

Contraindicações
Não foram encontrados na literatura atual efeitos colaterais para o consumo da planta. O chá
de assa peixe não deve ser ingerido por gestantes e mulheres em fase de lactação.
Camboatá ( Ìpésán).
Orixás: Oyá, Xangô, Iemonjá (Iamacimalé)
Folhas de Jitó
guarea trichilioides família das leguminosas mimossaceas
Também chamado de berreiro bilreiro camboatá cedro branco arvore muito bonitas folhas
compostas parecida com as folhas de café seu abitar é as matas de terra firme e argilosa, e
uma planta que suas raiz e cascas são vomitivas drásticas, abortivas e tóxicas em alta dose, na
medicina caseira é usada para sífilis, temores.
Nome ioruba Ìpésán é uma folha do elemento fogo / masculina faz parte das 12 folhas
principal do orisa Sango é uma folha gun, também usada no culto de Ogun em banhos de
descarrego e nos sacudimentos, o kòrin ewe ìpésán é louvado em todos os ritual do culto das
folhas.
Terapêutica: casca em chá: asma e tosses convulsivas.
Canela de Velho
Orixás: omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: perturbações digestivas e menstruais.
Como preparar o chá?
Você vai precisar de 1 litro de água e entre 15 e 20 folhas da erva. Em um recipiente, coloque 1
litro de água e aguarde ferver. Quando isso acontecer, adicione as folhas e deixe por 30
segundos em fervura. Em seguida, desligue o fogo e tampe, deixando descansar em infusão
por mais ou menos 1 hora. Coe e consuma quente ou gelado. Consuma diariamente 1 xícara
no período da manhã e outra no período da noite, dando preferência a consumir antes das
principais refeições.

Carobinha
Orixás: Ossain e Omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: afecções de pele, vias urinárias e doenças venéreas.
Como fazê-lo
O chá de carobinha é feito a partir das folhas e/ou da casca. Para fazê-lo, é necessário apenas
utilizar duas colheres de sopa de carobinha, ou 10g de folhas, para um litro de água fervente.
Deixa-se na infusão e depois pode adoçar à gosto.
Cipó Caboclo
Orixás: Ode - bOxóssi
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: banhos: linfatites crônicas, edemas e elefantíase.
Preparando o chá

Para preparar o chá, você vai precisar de:

– 2 colheres de sopa da erva cipó caboclo;


– 1 litro de água.

Em um recipiente, adicione a água e a erva, então a leve ao fogo e, quando alcançar fervura,
comece a cronometrar dez minutos. Depois disso, retire do fogo e deixe a mistura em repouso
por mais dez minutos. A bebida pode ser, em seguida, coada e consumida. É importante
atentar à dose: você deve consumir entre duas e três xícaras ao dia.

Contraindicações e efeitos colaterais

O consumo é contraindicado para pacientes gestantes e crianças. Quando ingerida em grandes


quantidades, a planta, ligeiramente tóxica, acarreta a necessidade de um esvaziamento
gástrico com sonda nasogástrica em sifonagem e tratamento sintomático.

É essencial que qualquer paciente, antes de fazer uso de plantas medicinais ou medicamentos
industrializados para o tratamento de doenças diversas, consulte um médico. Assim como
quaisquer medicamentos, os naturais precisam ter seu uso acompanhado e indicado por um
profissional, que irá orientar quanto às interações medicamentosas e aos riscos de consumo.
BRENO - Ewé teté.
Orisá Ogun.
Bredo é bom para anemia, osteoporose, estômago e prisão de ventre
O bredo é um produto típico da Semana Santa, principalmente no Nordeste do Brasil.
Essa planta é uma erva daninha que costuma crescer em solos férteis de forma espontânea.
Ela é nativa da América e passou a fazer parte das gastronomia regional brasileira graças aos
escravos africanos.
Foram eles que desenvolveram pratos à base de bredo, mostrando que a planta não era
apenas uma erva daninha.
Na época da Quaresma, especialmente na Sexta-Feira da Paixão, o bredo é elevado à condição
de verdura e compõe o almoço dessa data.
Isso é mais comum nos estados do Nordeste, em cujos campos o bredo prolifera em
abundância no período pascal.
Em termos nutricionais, essa planta se destaca pela presença de cálcio, ferro, potássio e das
vitaminas A, B1 e B2.
Por essa composição, o bredo é bom para a visão, para o tratamento da osteoporose, da
anemia, para estimular a imunidade e o metabolismo.
Ele ainda é indicado para tratar inflamações da bexiga, as doenças do estômago e a prisão do
ventre.
Com todas essas virtudes, é de se lamentar que o bredo só seja consumido durante a Semana
Santa.
A receita mais comum com essa verdura é o "bredo de coco".
Nós vamos ensinar essa receita, mas com uma variação: no lugar do leite de coco, vamos usar
o óleo de coco, por ser mais saudável.
E, se você não tiver o óleo de coco, use o leite dessa fruta (1 xícara de chá), apesar de o prato
ficar mais gorduroso.
Ou mesmo não use nada de coco, apenas o azeite de oliva.
Vamos à receita

INGREDIENTES

4 maços/molhos de bredo
2 xícaras (chá) de água
2 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alhos amassados
1 cebola picada
Meia xícara (chá) de coentro picado
2 tomates picados
Sal a gosto
1 colher (sopa) de óleo de coco
Pimenta a gosto
MODO DE PREPARO
Separe as folhas do bredo, lave bem e escalde para tirar o visgo.
Escorra e separe.
Leve uma panela ao fogo com água, o azeite, o alho, a cebola, o coentro e o tomate.
Adicione sal.
Cozinhe por 15 minutos e acrescente o bredo.
Coloque o óleo de coco.
Deixe cozinhar por 10 minutos.
Sirva ainda quente, não espere esfriar.

Costela de Adão
Orixás: Ogum (Ogunjá)
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida
Coquinho de Catarro
Orixás: Omolú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: purgativo, sífilis, inflamações, inchações, febres, problemas menstruais.

Erva Curraleira ou Cânfora


Orixás: Oxóssi
Elementos: água/masculino/èrò
Terapêutica: depurativo, doenças venéreas, ulcerações e erupções de pele, dermatoses.
Capeba ou Pariparoba
Orishá : Oshun
Ajé contra gordura no Figado

Espinheira santa

Orixás: Exú e Omolú


Elementos: terra/masculino/gùn

A espinheira santa serve para o tratamento de problemas de estômago como úlcera,


gastrite, azia, queimação e dispepsia. É também eficaz contra a H. Pylori.

Propriedades da Espinheira santa

As propriedades da espinheira santa incluem ação cicatrizante, anti-inflamatória, anti


ulcerosa, calmante, analgésica, tonificante, antisséptica, diurética e laxante.

Modo de uso da Espinheira santa

As partes utilizadas da espinheira santa são as suas folhas, casca e raízes.

Chá de espinheira santa: colocar 1 colher (sopa) das folhas secas de espinheira santa
numa xícara e cobrir com água fervente. Deixar descansar por 10 minutos, coar e beber
a seguir. Tomar 3 vezes ao dia.
Cápsulas de espinheira santa: tomar 1 ou 2 cápsulas de espinheira santa antes das
principais refeições.
Efeitos colaterais da Espinheira santa

A espinheira santa pode causar sensação de boca seca e náusea, que desaparecem com o
uso contínuo do medicamento.

Contraindicações da Espinheira santa


A espinheira santa é contraindicada durante a gravidez e lactação.

Erva Grossa ou Fumo Bravo


Orixás: Exú e Omolú
Elementos: terra/masculino/gùn
Terapêutica: bronquites, gripes fortes e febres intermitentes.
Jaborandi
Orixás: Oyá e Xangô
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: queda de cabelo

Manacá
Orixás: Nanã
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: anti-reumático, abortivo, anti-sifilítico, depurativo, purgativo e diurético.
Manjerona
Orixás: Xangô
Elementos: terra/feminino/gùn.
A manjerona é uma erva aromática não só utilizada como tempero em diversas receitas
culinárias, como também é uma planta medicinal com grande potencial terapêutico.

Indicações

Fitoterápico: Para tratar reumatismo e artrites, tomar chá e colocar óleo morno com a erva
macerada nos lugares mais doloridos. Resfriados e dores de garganta melhoram com chá e
gargarejo várias vezes ao dia. Seu poder calmante, ajuda nos casos de insônia, nervosismo,
histeria e ansiedade. Seu chá é valioso estimulante do apetite, é digestivo, eliminando cólicas e
arrotos nos males estomacais, expectoram tosses e bronquites catarrais. É também indicada
externamente para curar feridas, contusões e tumores.

Fitocosmético: É utilizada como tônico capilar. Um banho de ervas calmante e cheiroso é feito
com manjerona, hortelã e alecrim, aliviando as tensões do dia a dia.

Preparo e doses

Uso interno: para adultos, prepara-se o chá por infusão, utilizando-se 2 colheres de sopa de
folhas e/ou talos de manjerona picados para 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras do chá,
sem adoçantes, diariamente, por no máximo 10 dias.

Uso externo: para compressas e cataplasmas, usa-se 6 colheres de sopas da erva verde
macerada.

Curiosidades

É uma planta mágica muitas vezes usada para fortalecer o amor e proteger a casa. É o
presente ideal para pessoas tristes e deprimidas, porque atraem pensamentos alegres e
felizes.

Na mitologia grega, a manjerona era uma das ervas preferidas de Afrodite, a deusa do amor, e
até hoje é associada à felicidade conjugal.
MÃO DE DEUS:

Muito receitada para combater vícios de drogas (cigarro, bebida, etc) utilizando na
forma de chá, também se utiliza muito em rituais de sacudimento e em pó.
Coloca sob o travesseiro para fazer dormir. O fruto maduro, por infusão, é usado contra
hemorróidas.
Formas de uso: Chá, pó, sacudimento.
Orixás: Oxalá
Características: Cipó muito comum em terrenos abandonados, suas folhas lembram a
palma de uma mão divididas em cinco lobos, flores amarelas.

Costumam também utilizar macerada com erva de santa maria para tirar pulga de cachorro e e
de ambientes infestados.

GUACO, ERVA DE COBRA ou CIPÓ CATINGA:

Esta erva veio do Peru e era utilizada pelos incas contra picadas de cobras e de insetos
venenosos usando uma folha para uma xícara de água.
Os índios utilizavam a folha do guaco em banhos para afastar a cobra humana.Da folha desta
planta prepara-se xarope de bom efeito contra a bronquite e as tosses rebeldes (derrete-se o
açúcar junto com as folhas picadas, acrescenta água e ferve até engrossar, pode adicionar mel
no final)
Formas de uso: chá, xarope e banho.
Orixás: Yansã / Oyá
Características: Planta trepadeira com folhas totalmente verdes e de espessura mais grossa,
flores brancas.
Mangueira (EWÉ ÒRÓ ÒYÌNBÓ)
Orixás: Ogum e Iroko/Tempo
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: folhas: bronquite asmática, estomatite, gengivite e contusões – chá do lenho:
leucorréia e diarréia.

Língua de Vaca (EWE GBÚRE OSUN ou SANA)


Orixás: Xangô (Barú) e Oxum
Elementos: ar/masculino/èrò
Terapêutica: complemento alimentar
Chamamos de língua de vaca uma planta que possui as folhas largas e a raiz comprida e de
coloração alaranjada. Com altura aproximada de 80 centímetros, podendo chegar aos 2
metros – contados a partir da superfície do solo -, a planta é considerada em muitas culturas
uma praga, pois se espalha facilmente. Também conhecida como maria-gorda, erva-gorda,
carirú, fura-tacho, inhá-gome, espinafre de java, espinafre do suriname, bredo, ora-pro-nóbis e
muitos outros nomes, a planta pode ser usada para preparo de saladas, pratos refogados ou
ainda um chá.

Benefícios e propriedades
Entre seus princípios ativos, encontramos o ácido parasórbico, 3a-hidroxi-5-metilvalerolactona
e prunasina. Entre suas propriedades medicinais estão sua ação antiblenorrágica, antigripal,
anti-herpética, béquica, desobstruente, diurética, emenagoga, sedativa, tônica e vulnerária,
sendo que a maioria delas pode ser aproveitada na forma de chá.
Chá de língua de vaca - Benefícios e propriedades
Foto: Reprodução
Infusão
Todas as partes da planta possuem propriedades aplicadas na medicina caseira. A infusão,
preparada com as raízes, possui propriedades diuréticas e é muito indicada para tratamento
de edemas, reposição de potássio, eliminar mau cheiro da urina, afecções das vias urinárias,
eliminação de catarro, tratamento de doenças de pele, dores de cabeça e musculares, insônia,
obstipação intestinal, tosse, úlceras e tumores linfáticos. Para preparar use uma colher de sopa
de raízes fatiadas e um copo de água fervente. Deixe a mistura tampada e aguarde
aproximadamente dez minutos, coando e consumindo em seguida. O consumo deve ser feito
na dose de ½ copo em jejum.

Decocção
A decocção, por sua vez, é eficaz no tratamento de infecções intestinais, além de combater a
fadiga, o cansaço físico e mental e as debilidades orgânicas. Para preparar, use uma colher de
chá das raízes, uma colher de chá das folhas – ambas fatiadas – e uma xícara de chá de água.
Coloque os ingredientes em um recipiente e leve ao fogo. Quando alcançar fervura,
cronometre 5 minutos, desligue e, quando amornar, coe. Consuma uma xícara de chá entre 1 e
três vezes ao dia.

Cataplasma
Quando usada na forma de cataplasma, a planta pode ser usada – externamente – para tratar
feridas, inflamações tópicas e afecções da pele, como eczemas, pruridos, erisipelas e coceiras.
Para o preparo, use duas colheres de sopa das folhas frescas que devem ser maceradas até
formar uma pasta. Essa pasta deve ser aplicada de duas a três vezes ao dia na área afetada.
Para a aplicação, use uma gaze ou um pano – que devem estar limpos.
(EWE OGBÓ)
Jarrinha, Rama de leite, cana do brejo, betis cheiroso, algas marinhas, alfavaquinha,flores
branca de qualquer espécie, aguapé, camélia, folha da costa, jasmim, lagrima de nossa
senhora, macaça, malva branca, taioba branca.
(É uma das folhas que “tiram a consciência” da iaô e facilitam o transe)
Orixás: Oxóssi, Ossain
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: epilepsia

Noz de Cola (OBÌ)


Orixás: Ossain e Oxalá
Elementos: ar/feminino/èrò
Terapêutica: tônico para o coração, reconstituinte e estimulante do sistema nervoso.
Carrapeteira (EWÉ ÌPÈSÁN)
Orixás: Xangô
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: combate febres, tosses, gota, afecções sifilíticas e conjuntivite. Em doses
elevadas, é abortiva.

Nome Yorubá- EWE Amúnimúyè


Nome científico- Centratherum punctatum
Nome popular- Balainho de velho, perpétua

Considerações:

“Planta considerada misteriosa devida atribuição de seu nome cujo “significa “ apossa-
de de uma pessoa e de sua Inteligência”, por isso usada na iniciação e no agbò de Orisa
seu objetivo facilitar o transe do Iyawo que está pra nascer, porém esta folha detém este
nome pela relação que tem com uma Lenda e que Ossanyin da um preparo para Ossossi
beber, no qual depois caiu em um esquecimento profundo passando acima morar nas
matas com Ossanyin. Ressalto que este preparo vai muitos outros ingredientes no
entanto está Ewé seria considerada indispensável junto a outras.
Tento ou Olho de Exú (EWE WÉRÉNJÉJÉ)
Orixás: Exú
Elementos: terra/masculino/èrò
Terapêutica: doenças dos olhos (em quantidades mínimas do pó das sementes) – das
folhas e raízes maceradas: afecções urinárias, pulmonares e do ventre.

Cansanção (EWÉ ÈSÌSÌ)


Orixás: Exú e Xorokê
Elementos: fogo/feminino/gùn
Terapêutica: em compressas: alívio das dores de queimaduras e contusões – chá: catarro
das visa respiratórias, menstruação irregular, hemorragias, leucorréia, escrofulose e
hemoptises.
Jaqueira (EWÉ APÁÒKÁ)
Orixás: Xangô, Iroko/Tempo/Oxumarê
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: estimulante, antidiarréico, antitussígeno e expectorante.

Orobô (ORÓGBÓ)
Orixás: Ossain, Xangô
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: bronquites
Carrapeteira (EWÉ ÌPÈSÁN)
Orixás: Xangô
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: combate febres, tosses, gota, afecções sifilíticas e conjuntivite. Em doses
elevadas, é abortiva.

Coroa-de-Cristo (ewe Ikikigún)


Euphorbia milii

Euphorbia milii

Descrição : Da família Euphorbiaceae. Diz a lenda que com ela tenha sido
confeccionada a abominada coroa de espinhos colocada em Jesus Cristo. É uma planta
medicinal, porque sua casca e sua raiz são adstringentes, encerram tanino e são
empregadas no curtimento de couros. Seu fruto é tido como diurético, antidiarréico e
antileucorréico. Suas sementes têm propriedades peitorais e seus espinhos são
aproveitados na Europa para enfiar os figos que devem ser conservados secos. É planta
muito elegante, de fácil multiplicação e crescimento vagaroso.

Conhecida também como argalou, na França. Aqui no Brasil é também conhecida por
espinho-de-cristo, espinho-de-judeu e espinho-italiano. Na Itália é conhecida pelos
nomes de marruca bianca, soldino, spin bolognese e spino cervino. Esta é a espécie
cientificamente denominada Paliurus australis Gaertn., da família das Ramnáceas, é um
arbusto rarisíssimo medindo até 4m de altura, às vezes arborescente, com folhas alterno-
disticadas, pecioladas, obliquamente ovais, agudas 3-nervadas, finamente crenadas,
saliente-nervadas, glabras e com dois espinhos fortes, agudos, um reto e outro curvo, na
base de cada folha. As folhas são pequenas, amareladas, de cálice rotáceo e 5-partido,
dispostas em racimos compostos, pequenos axilares; seu fruto é samaróide globoso,
quase alado, castanho-amarelado. Produz madeira dura e elástica que serve para carvão
para pólvora. Muito usada também para a confecção de bengalas.

Parte tôxica : Todas as partes da planta.

Origem : É originária da Síria e muitíssimo cultivada no Brasil, como ornamental,


principalmente no Rio de Janeiro.

Propriedades : Látex irritante, adstringente, diurético, antidiarréico e antileucorréico.

Indicações : Puramente ornamental.

Princípios Ativos : taninos.

Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de


potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.Ingestão: Evitar
esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite,
óleo de oliva). Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente,
colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.

Toxicologia : Seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios,
boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação,
lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar
náuseas, vômitos e diarréia.

Ewe EWÉ GÚÁBÀ . psidium goiava – Oxóssi, Ogum

Características e propriedades de goiaba


Goiaba
Goiaba
Nome científico : Psidium guajava L.
Família botânica : Myrtaceae / Outros nomes : Goiaba, goiaba marrons, goiaba de Peru

A goiaba é um arbusto ou árvore pequena até 7 m de altura, pouco ramificada. Tem


aromáticas folhas , oposto, inteira, 4-8 cm de comprimento, com veias proeminentes no
lado de baixo, costelas que se assemelham. Flores brancas atrativas , agrupando 1-3;
numerosos estames dispostas em um disco largura. A goiaba fruto é carnoso, variável na
forma e tamanho, dependendo da variedade.

Goiaba é nativo da América tropical. Cultivada e naturalizado nos trópicos do Velho


Mundo em áreas rurais e urbanas.
Conteúdo e ingredientes activos
Propriedades da goiaba
É conhecida a presença de ácido gálico, ácido elágico, catequina, epicatequina, rutina e
quercetina.

Triterpene pentacíclico, ácido guajanoico e B-sitosterol, uvaol, ácido olenólico e ácido


ursólico.

Folhas de goiaba contém um óleo essencial rico em cariofileno, nerolidiol, beta


bisabolene, aromandreno, p-selineno. Também contêm flavonóides, beta sitosterol,
titerpenoides, leucocianidinas e cerca de 10% de taninos.
Benefícios de goiaba - Propriedades medicinais
A alta presença de taninos para dar goiaba propriedades anti-diarreicos, também têm
demonstrado actividade farmacológica como agentes antibacterianos, antioxidantes,
anti-espasmódico, anti-inflamatória, anti-anémica, hemostático e sedativo.

É indicado em casos de dispepsia, edema, inchaço, tonturas, diarreia, náuseas,


nervosismo, HIV, doenças da pele.

A goiaba é uma fruta apreciada por seu valor nutricional e ricos em várias vitaminas.
Ele antiscorbutic porque eles são ricos em vitamina C. Em naturalmente tem muitas
propriedades nutricionais e preventivas em doenças como a anemia.

A acção fundamental de folhas de goiabeira é como antidiarreico e cuja preparação é


levada a cabo como se segue:
decocção: fervura durante 3 minutos de 10 a 20 g de folhas frescas em um litro de água.
Ingerir 120 ml, 6 vezes por dia. A preparação da decocção deve ser diariamente.
Antibiótico propriedades são atribuídas à decocção ou infusão de folhas de goiabeira .
Barba de Boi ou Malva Rasteira (EWÉ TÓTÓ)
Orixás: Omolú
Elementos: terra/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida

Batata Doce (EWE KÚKÚNDÙNKÚ ou EWE ORÍ)


Orixás: Oxumarê
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: folhas: emolientes. Cozidas servem para tumores e inflamações na boca e
na garganta usadas em gargarejo – tubérculo (raiz): alimentação.
Flamboyant (EWÉ IGÍ ÒGUN BÈRÈKÈ)
Orixás: Xangô, Oyá e Ibeji
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: lenho das vagens em chá: hipertensão, palpitações cardíacas e sedativo
suave.

Bem-Me-Quer (EWÉ BÁNJÓKÓ)


Orixás: Oxum
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida.
Chifre de Veado (DÁGUNRÓ)
Orixás: Oxóssi e Logun
Elementos: terra/feminino/gùn
Terapêutica: desconhecida

Cana ou Bananeira de Jardim (EWE ÌDÒ)


Orixás: Oxum e Yewá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: expectorante, diurético, vomitivo e abortivo.
Vitória Régia (EWE OMÍ OJÚ)
Orixás: Obá
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica:desconhecida
Nomes populares em outras regiões: Rainha dos lagos, Milho d'água, Forno d'água.

Sapoti (EWE NEKIGBÉ)


Orixás: Ibeji
Elementos: fogo/masculino/gùn
Terapêutica: frutos: contra desnutrição – sementes trituradas: afecções renais – casca do
tronco em decocto: diarréias, verminoses e febre
Baronesa; Camalote; Dama-do-Lago; Mureré; Mururé-de-Canudo; Murumuru; Pareci; Pavoa;
Rainha-do-Lago; Rainha-dos-Lagos; Eichornia crassipes; Aguapé; Jacinto-d'Água; Jacinto
d'Água; Jacinto-de-Água.
EWE ERESÍ MOMIN PALA)
Orixás: Nanã
Elementos: água/feminino/èrò
Terapêutica: desconhecida.

EWÉ Abafe ilé = fedegoso


Nome Científico: Senna occidentalis

Nomes vulgares: Fedegoso, mata-pasto, mamanguá, sene, cigarreira, lava-pratos.

Características gerais: É um arbusto encontrado em quase todo o Brasil, em pastagens e


culturas de cereais, como milho, sorgo, trigo e soja. O animal pode se intoxicar ingerindo a
planta, mas a forma mais comum de intoxicação ocorre indiretamente, quando as sementes
de fedegoso não separadas dos grãos de cereais. Por esse motivo essa afecção também atinge
animais confinados. A semente é a principal causadora da intoxicação, mas outras partes da
planta como folhas, caules e vagens também são tóxicas.

EWÉ Ábajé =
folha do inhame.
O INHAME LIMPA O SANGUE

É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do
sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir
de inhame para tratar sífilis. Acredita-se que foi uma das primeiras plantas cultivadas no
planeta.
FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO

Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são
os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja
tão semelhante à dos gânglios. Ele é riquíssimo em zinco, que aumenta nossas defesas.
EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA

A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito,


neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias
inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros
plantios.
É MAIS PODEROSO QUE A BATATA
E tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com
fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e
produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos,
hormônios vegetais, importantes na menopausa e após.
inhame, b

MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO

Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame-do-norte
e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer mas não têm o mesmo poder
curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês ou cará chinês).
folha inhame

A FOLHA PARECE COM A TAIOBA


É da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para
comer, cozida ou refogada. Às vezes pinica muito, como a taioba, que às vezes não pinica.
SE PINICAR É PORQUE TEM MUITO ÁCIDO OXÁLICO
que se apresenta em forma de cristaizinhos finos como agulhas e, nesse caso, não deve ser
comido cru. Como há muita variação nos cultivares de inhame, o conteúdo de ácido oxálico
(que pode dar pedra nos rins e dificultar a absorção de cálcio e ferro) também varia. O inhame
branco japonês parece ser o mais apurado de todos, com teor baixíssimo do ácido.
EMPLASTRO DE INHAME PUXA TUDO:
Furúnculos, quistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou
cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue
pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou
queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorróidas,
apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso
de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame
durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda
substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda
para baixar febres.

Abékó = arroz bravo


Família Poaceae Sorghum halepense (L.) Pers. N.V.: arroz-bravo, capim-argentino,
capim-aveia, capim-cevada, capim-guiné, capim-de-cuba, capim- massambará, capim-
mexicano. Gramínea perene, entouceirada, introduzida no Brasil de forma acidental,
onde se instalou formando populações autossufcientes, causando danos ao meio
ambiente e danos econômicos à agricultura. Desenvolve-se nas regiões Sudeste e Sul do
Brasil. Apresenta caule do tipo rizoma, muito ramifcado e vigoroso, e colmos aéreos
com altura entre 0,50 cm e 2 m, cilíndricos, de coloração verde, com entrenós glabros e
ceríceos, nós pilosos. Os colmos originam-se tanto a partir da germinação de sementes
quanto do desenvolvimento das gemas do rizoma. Folhas com bainhas abertas e
margens sobrepostas, lígula alta e membranácea. Lâmina linear-lanceolada, glabra e
cerícea, margens inteiras. Inforescência terminal do tipo panícula aberta e ramifcada
emespigas inseridas de forma verticilada ao longo do eixo. Espigas de coloração
paleácea, avermelhada ou ferrugínea. Fruto do tipo cariopse, o qual é a unidade de
propagação, junto com a fragmentação do rizoma. Diferencia-se das demais espécies
por apresentar rizomas longos e ramifcados, o que permite formar rapidamente densas
colônias

Ewe - O uso das


ervas na sociedade yorubá

Nota: O texto a seguir foi retirado do livro Ewe - Pierre Fatumbi Verger.

As Ervas podem ser distribuídas em seis categorias:

Uso medicinal (oògun), no conceito da medicina ocidental.


Gravidez e ao nascimento (ibímo).
Adoração das divindades iorubás (orisá).
Uso benéfico (àwúre).
Uso maléfico (àbilú).
Proteção contra as de uso maléfico(idáàbòbò).

Entretanto não é fácil classificar todas as receitas por categoria. Por exemplo, um afòràn
para fazer com que as pessoas esqueçam umcaso no tribunal é um àwúre para uma das
partes, mas ao mesmo tempo um àbilu para a outra.

É também difícil traçar uma linha de demarcação entre os assim chamados


conhecimento científico e prática "mágica". Isso ocorre devido à importância dada, em
uma cultura tradicionalmente oral como a iorubá, à encantação, ofò, pronunciada no
momento de preparação ou aplicação das diversas receitas medicinais, oògún.

Se para a medicina ocidental o conhecimento do nome científico das plantas usadas e


suas características farmacológicas é o principal, em sociedades tradicionais o
conhecimento dos ofò, encantações transmitidas oralmente, é o que é essencial. Neles
encontramos a definição da ação esperada de cada uma das plantas que entram na
receita.

Existem várias plantas cuja presença, à primeira vista, parece ter somente um caráter
simbólico mas que, na realidade, têm valor terapêutico. Este é o caso de duas plantas
aquáticas, ojú oró (PISTIA STRA- TIOTES, Araceae, a alface d'água) e òsíbàtà
(NYMPHEA LOTUS, Nymphaceae, o lótus), que em seus ofò evocam a idéia de
superioridade e dominação nas frases que seguem:

Ojú oró ni í lékè omí.


Ojú oró está sobre a água.
Òsíbàtà ni í lékè odò.
Òsíbàtà está sobre o rio.
Fila ni í lékè orí.
O boné está sobre a cabeça.
Ti Oba ni í lékè orí.
O rei está acima de todos.
Durante muito tempo acreditamos que essas duas plantas fossem usadas apenas por
razões simbólicas, mas recentemente lemos em um artigo escrito pelo professor Jean
Marie Peite que no òsíbàtà encontram-se elementos sedativos.

A primeira vista é difícil perceber nas receitas qual é a parte mágica (que mais
respeitosamente deveremos chamar de axé, poder), e quais as virtudes testáveis
experimentalmente dessas plantas. Devemos ter em mente que, na língua iorubá,
freqüentemente existe uma relação direta entre os nomes das plantas e suas qualidades,
e seria importante saber se receberam tais nomes devido às suas virtudes ou se devido a
seus nomes determinadas características foram a elas atribuídas, como um tipo de jogo
de palavras (ou, mais respeitosamente, p/o).

Essas encantações-jogos de palavras têm uma grande importância nas civilizações de


tradição oral. Sendo pronunciadas em orações solenes, podem ser consideradas como
definições e com freqüência são as bases sobre as quais o raciocínio é construído.
Servem também como conclusão e prova final nas histórias transmitidas de geração a
geração pelos babalaôs, e expressam ao mesmo tempo o ponto de vista da cultura iorubá
e o senso comum de seu povo.

No caso de nosso estudo, o importante é saber se a interpretação corresponde à


realidade e se as qualidades atribuídas às plantas baseiam-se em suas verdadeiras
virtudes.

A despeito da diversidade de qualidades relacionadas às folhas segundo suas várias


associações, existe uma certa constância em seu simbolismo. Sabemos, por exemplo,
que entre as folhas há quatro conhecidas como àwon ako ewé mérin, as quatro folhas
masculinas (por seu trabalho maléfico): ewé iná (URERA MANII, Urticaceae), ewé
àáràgbá (BRIDELIA ATROVIRIDIS, Euphorbiaceae), ewé èsisí funfun (TRAGIA
BENTHAMII, Euphorbiaceae), ewé olóyin (STRIGA ASIÁTICA, Scro-phulariaceae); e
quatro outras tidas como antídotos, bondade: ewé òdúndún (KALANCHOE
CRENATA, Crassulaceae, a folha- da-costa), ewé tètè (AMARANTHUS HIBRIDUS
subsp. INCURVATUS, Amaranthaceae, a cauda-de-raposa), ewé rinrin (PEPEROMIA
PELLUCIDA, Piperaceae, o jabuti- membeca) e ewé ikúpèrò (DICHROCEPHALA
INTEGRIFOLIA, Compositae).
Ewe Abíkóló = erva botão

Eclipta alba (Bhringaraja,)

O efeito de Eclipta alba (EA) (Asteraceae) extracto foi estudada em lesão hepática induzida por
paracetamol em ratinhos. O tratamento com 50% de extracto de etanol de E.alba (100 & 250
mg / 100g de peso corporal) foi encontrado para proteger os ratinhos de acção hepato-tóxica
de paracetamol como evidenciado por uma redução significativa nos níveis elevados de
transaminases no soro. Histopathalogical estudos mostraram uma redução marcada na
degeneração e necrose centrizonal gordo, em animais que receberam doses diferentes de
E.alba juntamente com paracetamol em comparação com o grupo de controlo. O estudo
revelou que alba eclipta têm atividade hepatoprotective significativo.

DIVISÃO DAS FOLHAS POR ORIXÁS

OBS: As folhas grifadas em itálico são as de uso mais freqüente em banhos, iniciações ou
lavagens de assentamentos e afins.

EXÚ
Picão, cambará, erva do diabo ou figueira do inferno, aroeira vermelha, dormideira, pimentas
(quaisquer), arruda, olho de gato, carrapicho, tiririca, alfavacão, perpétua, sapê, cansanção,
trombeta roxa, urtiga, maconha, branda-fogo ou folha de fogo, vassourinha ou mastruz,
mamona vermelha, corredeira, coroa de cristo, cana de açúcar, arrebenta cavalo, bico de
papagaio, azevinho, carurú ou bredo com espinho, tento de Exú, comigo ninguém pode,
assafétida, erva de bicho, espinheiro, erva grossa, losna, hortelã pimenta, mandacaru, cacto,
palmatória de Exú, pau d’alho, fortuna, patchouli, babosa, assa peixe, avinagueira, barba de
diabo, fedegoso, garra de diabo ou garra de Exú ou unha de Pomba Gira, Jamelão, jurubeba,
sempre viva, tinhorão roxo.
OGUM
Romã, milho, aroeira branca, akoko, alumã, visgo, sumaúma, cipó chumbo (Ogunjá), lírio do
brejo, pinhão branco ou roxo, tiririca, sapê, capixaba, espada de São Jorge, lança de São Jorge,
abre-caminho, guiné, guiné pipiu, cajazeiro, dendezeiro ou màriwò, babosa, oficial de sala,
folhas de inhame cará, dandá da costa (capim e raiz), mangueira (principalmente espada),
vence demanda ou vence tudo, peregum verde, agrião do brejo ou erva botão ou pimenta
d’água), carurú sem espinho, araçá, costela de adão, eucalipto, goiabeira, espinheira santa,
São Gonçalinho, alfavaquinha, beldroega, camboatá, canela de macaco, capim limão, cordão
de frade ou São Francisco, erva tostão, erva de bicho, língua de vaca, losna, mutamba, pé de
pinto, mal me quer, coqueiro, carrapeteira.

OXÓSSI
Folhas de milho, folhas de coqueiro, murici, akoko, São Gonçalinho (principalmente os mais
guerreiros), visgo, pinhão branco e roxo, carrapicho, chifre de veado, dandá da costa, sapê,
taioba (principalmente Odé Inle), rama de leite, lágrima de Nossa Senhora, guiné, guiné pipiu,
acácia ou chuva de ouro, folhas de guaximba ou língua de galinha, jasmim manga, carqueja,
jurubeba, capim limão, cordão de frade ou São Francisco, caiçara, guapo, colônia, alecrim do
mato ou do campo, araçá, cajueiro, cipó caboclo, erva curraleira, espinheira santa, juremeira,
nicurizeiro, erva passarinho, chapéu de couro, assa peixe, alfavaca, carurú sem espinho, cana
fita, capeba, groselha, ingá, língua de vaca, peregum verde, pitanga.

OSSAIN
OBS: Apesar de todo axé das folhas, e por conseqüência, todas as folhas, pertencerem a
Ossain, as folhas de fundamento do orixá e de uso mais comum para ele são:
Baunilha de nicuri ou nicurizeiro, tira teima, umbaúba branca, aroeira, akoko, cipó milomi ou
jarrinha, balainho de velho, aridan (folhas e favas), pimenta da costa, cipó chumbo, bejerecum
(folhas e favas), dandá da costa, andará (folhas e favas), sapê, hibisco vermelho ou branco
dobrado, trombeteira, quebra-pedra, erva pombinho, mamona, rama de leite, lágrima de
Nossa Senhora, erva vintém, pitangueira, jurubeba, ingá, obi, guapo, orobô, patioba, peregum
(verde ou rajado), barba de São Pedro ou sene, carrapicho, erva pita, araçá, jureminha, cacau,
café, carobinha, chapéu de napoleão (folhas), erva andorinha, losna, olho de boi (folhas),
louro, alecrim, alfavaquinha, amendoeira, beldroega, canela de macaco, erva tostão, folhas de
ficus, folhas de fumo, mal me que, língua de galinha ou guaximba.

OMOLÚ/OBALUAÊ
Pata de vaca branca, erva passarinho, sete sangrias, rabujo, sabugueiro, cipó chumbo,
jenipapo, alfavaca, canela de velho, melão de São Caetano, quebra pedra, erva moura, gervão,
mostarda, cipó cabeludo, transagem, juá de capote, fedegoso, maria preta, olhos de santa
luzia ou marianinha, coreana, coroa de cristo, babosa, barba de velho, jequitirana, cordão de
frade ou de São Francisco, vassourinha, barba de boi, erva pita, erva de Sta. Maria, carobinha,
cinco chagas, copaíba, coqueiro de purga ou de catarro, erva andorinha, erva de bicho, erva
grossa, pau d’alho, kitoko, velame, viuvinha, cana do brejo, alumã, beldroega vermelha,
crisântemo, confrei.

OXUMARÊ
Erva passarinho, língua de galinha ou guaximba, dormideira, amendoim, folha da riqueza
(fortuna ou dólar ou dinheiro em penca), jibóia, folhas de batata doce, maria preta, bananeira,
vitória régia, oxibatá, tomateiro, trancinha de Oxumarê, melão de São Caetano, coqueiro de
Vênus, mutamba, parietária, rama de leite, cipó milomi ou jarrinha, arrozinho, melancia,
ojuorô, samambaia de poço ou pente de cobra, folhas trepadeiras, de um modo geral.

IROKO
Gameleira branca ou Iroko, abiu, barba de velho, cajueiro, colônia, jaqueira, mãe boa, cipó
milomi, noz moscada, folhas de fruta pão, graviola, bananeira, mangueira, castanha do Pará,
erva pita, árvores centenárias de grande porte.

XANGÔ
Fortuna, cambará, romã, umbaúba branca ou vermelha, tamarindo, jaqueira, erva de São João,
alfavaca, xanan (aipim ou carurú sem espinho – para Barú), erva tostão, pimenta de macaco,
carurú sem espinho ou Oyó, branda fogo ou folha de fogo, azedinha ou avinagueira,
campainha, jaborandi, crista de galo, gerânio cheiroso, capim fino, flamboyant, carrapeteira,
cinco chagas, capim limão, alibé de Xangô (folhas e favas), orobô, castanha do Pará, vence
demanda, oxibatá vermelho, urucum, cascaveleira ou xique-xique, cajueiro, camboatá,
cruzeirinho, manjerona, negra-mina, salsaparrilha, iroko ou gameleira branca, kitoko, lírio
vermelho, lírio branco, elevante, aroeira, beijo vermelho, capeba, erva prata, jarrinha ou cipó
milomi, malva, para-raio, panacéia, mangericão roxo, pena de Xangô.

OYÁ
Pata de vaca rosa, fedegoso, aroeira, dormideira, pinhão branco e roxo, bambú (folhas),
maravilha, trombeta rosa, erva tostão, erva prata, espada de Sta. Bárbara, lança de Sta.
Bárbara, branda fogo ou folha de fogo, campainha, mutamba, gerânio cheiroso, taquari, fruta
pão, para-raio, flamboyant, quiabo, amora, maracujá, cinco chagas, oxibatá rosa ou vermelho,
crista de galo, erva santa, jaborandi, peregum rajado, língua de vaca, umbaúba vermelha,
carurú sem espinho, canela de macaco, capeba, erva passarinho, cipó milomi ou jarrinha,
malva rosa, negra mina, parietária, rama de leite, taioba branca.

OXUM
Erva capitão ou abebê d’Oxum, picão, melão d’água, cipó milomi ou jarrinha, lavanda,
vassourinha de relógio, pimentinha d’água ou oripepê, bem me quer, mangericão branco,
melão, aguapé, elevante, hibisco, beti cheiroso ou aperta ruão, beti branco, sândalo, carurú
sem espinho, cana de jardim, brilhantina, trevo de quatro folhas, mal me quer ou calêndula,
erva cidreira, pata de galinha, capim fino, jambeiro rosa, erva vintém, erva doce, pitangueira,
mãe boa, macassá ou catinga de mulata, girassol (pétalas), erva de Sta. Luzia, oxibatá amarelo
ou branco, oriri, vassourinha d’Oxum, canela, alface, assa peixe, cabelo de Vênus, flor de ouro
ou botão de orunmilá, cajueiro, cravo, dinheiro em penca, dólar, jasmim, tapete d’Oxum,
poejo, colônia, lótus, melissa, flor de laranjeira, alfazema, lírio, agoniada, amor do campo,
capeba, malva branca, parietária, rama de leite.

LOGUN
Combinação das folhas de Oxóssi e Oxum (verificar os caminhos para haver o equilíbrio) +
Coqueiro de Vênus, chifre de veado, comigo ninguém pode verde, peregum rajado.

YEWÁ
Maravilha, batata de purga, cana de jardim ou bananeira de jardim, oxibatá lilás, tomateiro,
dormideira.

OBÁ
Vitória régia, oxibatá vermelho, tangerina, rosa vermelha.

IBEJI
Sapoti, flamboyant, quiabo, cana de açúcar, maracujá, bananeira, abacaxi, araruta, poejo, uva.

IEMONJÁ
Melão d’água, coqueiro, lírio do brejo, melancia, mangericão branco, elevante, maricotinha,
beti branco, beti cheiroso, erva da jurema, erva prata, carurú sem espinho, capeba,
pariparoba, taioba branca, mostarda, lágrima de Nossa Senhora, salsa de praia, azedinha do
brejo ou erva saracura, mãe boa, macassá, emília, pandano (Iamacimalé), oxibatá branco,
vassourinha, árvore da felicidade (Iamacimalé), colônia, agrião d’água, camboatá (Iamacimalé),
rosa branca, uva, verbena, umbaúba branca, algas, panacéia, alfazema, macela, aguapé,
condessa, dandá do brejo, malva branca, papo de peru, rama de leite, araçá da praia.

NANÃ
Pata de vaca branca ou rosa ou lilás, erva passarinho, espelina falsa, língua de galinha ou
guaximba, taioba, aguapé, melão de São Caetano, baronesa ou jacinto d’água, mostarda, cipó
cabeludo, maria preta, balaio de velho, marianinha, xaxim, azedinha do brejo, mãe boa,
batatinha, guacuri, oxibatá lilás, arnica do campo, manacá, quaresmeira, viuvinha, umbaúba
branca e roxa, vassourinha, alfavaca roxa, avenca, broto de feijão, cana do brejo, capeba,
cipreste, cipó milomi ou jarrinha, macaé, rama de leite.

OXALÁ
Fortuna, coqueiro, tamarindo, dama da noite, trombeta branca, oripepê, manjericão branco,
erva de bicho ou folha de igbi, guando, boldo ou tapete d’Oxalá, beti branco, beti cheiroso ou
aperta ruão, erva prata, mamona branca, brilhantina, parietária, mutamba, lágrima de Nossa
Senhora, beldroega, trevo de quatro folhas, algodão, alecrim, fruta pão, mamoeiro, cabaceira,
graviola, dendezeiro, salvia, língua de galinha ou guaximba, erva vintém, azedinha do brejo,
gameleira branca, folha de inhame cará, macaé, cinco chagas, ingá, macassá, saião, emília,
bananeira, guapo, língua de vaca, oxibatá branco, oriri, chapéu de couro, carurú sem espinho,
cana do brejo, amendoeira, bálsamo, espinheira santa, benjoim, erva doce, colônia, lírio
branco, jasmim ou junquilho, mirra, noz moscada, pixurin, uva verde, maria sem vergonha
branca, oliveira, elevante, beldroega, louro, malva branca, paineira.
Kantikanti = saião - Orisa Osala
PROPRIEDADE MEDICINAL

GASTRITE NERVOSA

Marta Janete Heringer


KHouse Família PUC-Rio
Rio de Janeiro - RJ

Modo de Preparar
Tomar em jejum duas colheres das de sopa de sumo de saião (sempervivum arboreo)
durante 3 meses e comer, 2 vezes por semana, salada de saião com tomate, cebola e
azeite, evitando temperar com qualquer coisa ácida como vinagre ou limão.

Utilização

Remédio:
Amasse bem as folha depois de lavadas, seque. Amasse em um pilão. Coe o líquido em
filtro de papel espremendo com a mão.

O suco tem cor amarela ou amarelo-róseo, com cheiro próprio, o sabor é ácido,
adstringente e aromático e se conserva por 3 ou 4 dias sem mudança de aspecto.

Caso queira se conservar o suco por mais tempo e seja para uso externo coloque 20% de
álcool a 80º. Para uso interno use apenas suco ou chá de folhas frescas.

O suco das folhas frescas esmagadas é remédio para aftas, úlceras, feridas, queimaduras,
picadas de insetos, abscessos, verrugas e calos.

Para uso interno é melhor fazer chá por infusão de folhas frescas nos casos de tosse,
afeções do fígado, edemas erisipelatosos das pernas, cálculos renais e o suco fresco
tomado uma vez ao dia é muito útil nas afecções do pulmão.

O cataplasma feito com farinha de mandioca é bom para furúnculos, abcessos e nas
prostatites para acalmar a dor. Para as dores de cabeça, cefalgias, a folha fresca deve ser
usada sem a película fina ou passada sobre o fogo e aplicadas as fontes.

Composição Química do Suco:


O suco do saião foi analisado quimicamente pelo farmacêutico Virgilio Machado em
1946 e em seu estudo encontrou: Água, vitamina C, ácido tartárico, fitina, tanino.
acúcares redutores, mucilagem e gomas, calanquióside (glucoside), inulina, matérias
proteicas, saponinas, materia corante, cálcio, magnésio, fosfatos, nitratos, cloruretos,
sulfatos, sódio, potássio, manganês (traços), ferro, alumínio e silica.
Ewé Ábárá oké = folha de baunilha de nitre

Planta trepadeira, originária das regiões tropicais do continente americano. Da família das
orquídeas, é também usada como planta ornamental, de flores verde-amareladas, e cujo fruto
é uma vagem alongada.

A baunilha é considerada uma especiaria por interferir de forma benéfica no sabor final da
comida, além de permitir a conservação dos alimentos. A baunilha, especiaria empregada
mundialmente como aromatizante. É usada largamente na aromatização de sorvetes,
chocolates, bebidas e produtos de confeitaria, além de ser também utilizada em perfumaria e,
em pequena escala, como medicinal. Do interior da fava saem minúsculos grãos que exalam
um cheiro perfumado, doce e delicado da baunilha autêntica. A substância química que dá o
aroma da baunilha é a vanilina, que está presente nas essências em tomo de 1,5%.

CLIMA E SOLO

É planta de clima tropical, vegetando bem em regiões que apresentam temperatura média
superior a 21ºC a precipitação anual de 1.500-2.500mm. Um período seco de
aproximadamente dois meses é fundamental para induzir um bom florescimento. A
baunilheira não deve ser plantada a pleno sol, pois não tolera fortes insolações e ventos
diretos.O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica.

CULTIVARES:

A cultivar mais plantada comercialmente é a Vanilla planifolia. Duas outras espécies, Vanilla.
pompona e Vanilla tahitiensis, são pouco cultivadas e fornecem um produto de qualidade
inferior.

PROPAGAÇÃO E PLANTIO

Ë feito por meio de estacas, cujo comprimento tem influência direta ao tempo necessário à
iniciação do florescimento e frutificação. As estacas podem ser plantadas diretamente no
campo e devem ter, no mínimo, 40cm de comprimento. Remover de 2 a 3 folhas na
extremidade a ser plantada na cova de plantio, deixando para fora pelo menos 2 nós. Amarrar
a porção das hastes acima do solo a suportes, até as raízes aéreas terem bom agarramento ao
suporte ou tutor. As estacas podem ser armazenadas ou transportadas por até duas semanas.
Para o plantio de 1.0 hectare serão necessárias de 1.000 a 1200 mourões. Plantar entre as
árvores de sombra 6 x 4m plantando de 2 estacas por arvore-suporte ou estacão.

No Baixo Sul da Bahia o plantio é feito no período chuvoso, utilizando o espaçamento 3m x 1m


em covas adubadas com matéria orgânica, com as dimensões de 30 cm em todas as direções,
em seguida recomenda-se efetuar a amontoa. A adubação de manutenção é feita anualmente,
com a aplicação de matéria orgânica em cobertura.

TRATOS CULTURAIS
As raízes da baunilheira são superficiais, por isso não se recomenda fazer capinas após o
plantio. A prática da poda é bastante utilizada, corta-se a extremidade da planta à cerca de
10cm de comprimento entre janeiro a março para estimular a produção de inflorescências nas
axilas das folhas dos ramos pendentes. Após a colheita, podar também podar as hastes velhas
e fracas.

Trata-se de uma planta que necessita de sombreamento em torno de 50 a 70% de


luminosidade. Recomenda-se o consórcio com frutífera perenes de valor econômico.

É necessário conduzir a planta a uma altura conveniente para facilitar polinizações e colheitas.
Enrolar as hastes em torno dos galhos baixos das árvores que servem de suportes ou sobre
tutores inertes de forma a ficarem pendentes.

Nos plantios comerciais, recomenda-se a polinização artificial a fim de aumentar a produção.


Na Bahia a floração ocorre entre os meses de setembro a outubro. Geralmente, em plantas
vigorosas, são polinizadas de 8 a 10 flores em cada inflorescência e 10 a 20 inflorescências em
cada planta. O rendimento médio dessa prática varia de 800 a 900 polinizações diárias.

COLHEITA

A Colheita no Sul da Bahia ocorre de abril a julho, quando as cápsulas estão maduras com
coloração mais claras, sem brilho. Isto ocorre cerca de 8 a 9 meses após a polinização. A planta
inicia o florescimento no 3º ano após o plantio, dependendo do tamanho da estaca usada, e a
máxima produção de flores é alcançada com 7anos após o plantio. A produtividade média dos
plantios do Sul da Bahia é varia de 300 a 400kg de frutos beneficiados por hectare, quando a
planta atinge 7anos de idade.

BENEFICIAMENTO

A maturação das favas ocorre entre 9 a 10 meses após a polinização, sendo os frutos colhidos
quando mudam da cor verde verde-claro para verde-escuro. Os frutos passam por um
processo de “cura” para que as favas possam desenvolver placas de cristais, onde se encontra
a vanila. Para tanto as favas são desidratadas lentamente, sendo inicialmente imersas
rapidamente em água aquecida com temperatura em torno de 70 C levando-as em seguida
para secagem, por 4 a 6 dias ao sol, terminando à sombra em tabuleiros. A secagem em estufa
dura em média 14 dias, enquanto a secagem ao sol é de 50 dias.
Ewé Abírunpó = folha do maracujá
Maracujá é uma fruta de alto valor nutritivo e rico em vitaminas do complexo B, cálcio, ferro,
fósforo, vitamina C, fibras, sódio, potássio, entre muitos outros nutrientes.

Algo inigualável e ao mesmo tempo prazeroso,

venha e experimente nosso musse de maracujá.

"Quem prova aprova!"

PROPRIEDADES E BENEFÍCIOS DO MARACUJÁ


Maracujá é uma fruta de alto valor nutritivo e rico em vitaminas do complexo B, cálcio, ferro,
fósforo, vitamina C, fibras, sódio, potássio, entre muitos outros nutrientes.

A vitamina C: é importantíssima ao organismo, porque dá resistência aos vasos sanguíneos,


evita a fragilidade dos ossos e má formação dos dentes, age contra infecções e ajuda a
cicatrizar os ferimentos.
As vitaminas do Complexo B: tem por função evitar problemas de pele, do aparelho digestivo e
do sistema nervoso, além de serem essenciais ao crescimento e evitarem a queda dos cabelos.

Cálcio e Fósforo: são os minerais que participam da formação de ossos e dentes, constituição
muscular e transmissão normal dos impulsos nervosos. Já o Ferro contribui para a boa
formação do sangue. Os poderes sedativos do maracujá são bastante conhecidos. Ele funciona
no organismo como um suave calmante. As sementes do maracujá são um poderoso
vermífugo.

Na hora da compra, escolha os de casca brilhante, lisa e firme, sem rachaduras ou manchas.
Ela está maduro, bom para consumo imediato, quando cede à pressão dos dedos sem,
contudo, romper a casca.

O maracujá maduro pode ser conservado em geladeira por 2 a 3 semanas. Quando verde, no
entanto, deve ser guardado em lugar fresco e seco.

Seu período de safra vai de janeiro a julho. Cem gramas de maracujá fornecem 90 calorias.

No organismo ele atua como bloqueador de gordura ajuda a diminuir os índices de açúcar no
sangue, é anti-inflamatório, previne a queda dos cabelos, auxilio no processo de cicatrização,
sua casca moída e consumida em pó pode combater doenças como a asma, diabetes, melhora
a circulação sanguínea, previne a hipertensão arterial, diminui o colesterol, melhor o
funcionamento do intestino por ser rico em fibras, é antioxidante por isso combate os radicais
livres que causam o envelhecimento, pode prevenir diversos tipos de câncer, sua farinha
auxilia em processos de emagrecimento.

A fibra de maracujá também traz benefícios pois tem efeitos positivos na diminuição do nível
de colesterol, triglicérides, no bom funcionamento do sistema gastro-intestinal e, até mesmo,
no tratamento da diabetes. A folha do maracujá pode combater a depressão, ansiedade,
estresse, enxaqueca, a fruta tem ação muito positiva nos idosos porque reforça os ossos e
diminui a tremedeira, na infância a fruta é muito importante para a boa formação dos dentes e
dos ossos, entre muitas outras funções, o maracujá é um ótimo aliado à saúde.

Mas o maior beneficio está na casca do maracujá, que normalmente não prestamos atenção e
jogamos fora, ela é rica em uma substância chamada pectina, uma fração de fibra solúvel que
no nosso organismo forma um gel, dificultando a absorção de carboidratos, da glicose
(produzida no processo digestivo) e, também, das gorduras, o que é ideal para quem deseja
perder peso.

A farinha da casca do maracujá ajuda a diminui em torno de 20% as taxas de glicose,


diminuindo os riscos de diabete.

VAMOS CONSUMIR MARACUJÁ!

FARINHA DE MARACUJÁ!
- Lave e mergulhe seis maracujás por 20 minutos numa mistura de água com bicarbonato de
sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre.

Volte a passá-los em água corrente.

- Corte-os ao meio, retire a polpa e guarde para fazer suco.

- Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30
minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar.

- Bata no liquidificador (ou passe no processador) até obter uma farinha.

- Passe pela peneira e guarde num recipiente limpo e tampado.

Nutrientes extras

A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.

- Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no


crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.

- Ferro: previne anemia e aumenta o pique.

- Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o
que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do
maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o
organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso.

A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande


quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra,
segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de
Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No estômago, a pectina se
transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a
médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção
menor de comida. A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue –
quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.
Menos toxinas

Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo.
Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e,
com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a
ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.
Nutrientes extras

A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.

• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no


crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.

• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.

• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.

• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das
células e a circulação.

Ewé Abitolá = cambará vermelho

O CAMBARÁ, COMO PLANTA MEDICINAL.

Lantana camara

Descrição : Da família das Verbenaceae, também conhecida como cambará-de-cheiro,


cambará-de-espinho, cambará-verdadeiro, camará camará-de-chumbo, camara-
vermelha, camara-miúda, erva-chumbinho, milho-de-grilo, camarajuba, camará-juba,
camará-de-espinho. Arbusto de ramos quadrangulares, com pequenos acúleos,
formando cerdadeiras moitas. As folhas são opostas, serradas, ásperas, muito
aromáticas, com odor de melissa e com sabor amargo. As flores são numerosas e
dispostas em cachos, nas cores amarelo, alaranjado e vermelho. Os frutos são agregados
em forma de espigas, de cor vinho-escuro e quando maduros são comestíveis.
Reproduz-se por sementes, mudas ou estacas, e é cultivada em solo mais ou menos
úmido. Ocorre principalmente em pastagens onde é refugada pelo gado, por não ser
palatável, em terrenos baldios, beiras de cercas, estradas e em capoeiras, onde o solo é
seco e arenoso. A colheita pode ser realizada em qualquer época do ano, de preferência,
na estação seca.

Parte Utilizada : Folha e Flor.

Origem : América tropical, mendrando abundantemente por todo o Brasil.

Modo de Conservar : As folhas e flores podem ser utilizadas frescas ou secas ao sol, em
local ventilado e sem umidade. Armazenar em sacos de papel ou de pano.

História: Largamente usado na medicina caseira. Faz parte da farmacopeia


fitomeopatica.

Habitat: Aparece em todo o pais nas pastagens, capoeiras, beiras de estrada e terrenos
baldios. não e palatável ao gado.

Propriedades medicinais: Balsâmico, diurético, estimulante, estomacal, expectorante,


sudorífera, tônico, tônico pulmonar.

Principios Ativos : Óleo essensial, taninos, mucilagens e alcalóides.

Indicações: Afecção pulmonar, asma, bronquite, dor de ouvido, espasmo, febre,


peitoral, reumatismo, tosse, vias respiratórias.

Modo de Usar :

Afecções das vias respiratórias, tosses, bronquites, resfriados, catarro, rouquidão, asmas
e coqueluches; estados febris - Em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas e 1
colher de sopa de flores frescas. Amasse bem. Acrescente em seguida, 1 xícara de café
de água fervente. Misture bem e coe. Adicione 2 xícaras de café de açúcar cristal. Deixe
dissolver bem o açúcar. Tome 1 colher de sopa, de 2 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar
somente metade da dose diária.

Reumatísmo; contusões, esfoladuras; dores nas juntas; dores muscularea - Coloque 3


colheres de sopa de folhas frescas fatiadas em 1 copo de água em fervura. Deixe ferver
por 5 minutos e coe. Ainda morno, aplique em compressas nos locais afetados.

Dores reumáticas : Em um pilão, coloque 2 colheres de sopa de folhas e flores frescas.


Amasse bem, até adquirir uma consistência pastosa. Espalhe em um pano ou gaze e
aplique nos locais afetados, 2 vezes ao dia, deixando agir por 1 hora ou durante a noite
toda.

Contra-indicações/cuidados: Os frutos, comestíveis quando maduros, sao considerados


tôxicos quando ainda verdes.
Posologia: Adultos: 30 a 50ml de tintura das partes aereas divididos em 2 ou 3 doses
diárias, diluidos em água 4g de folhas frescas e 2g de flores frescas (2 colheres de sopa
+1 colher de sopa) em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs;
Extrato fluido: 15ml por dia; O infuso pode ser acrescido de 1 colher de sopa de mel nas
afeções respiratórias; O infuso também podera ser usado em compressas como sarnicida
e em contusões e mialgias; A mesma proporção de ervas do infuso pode ser usada
maceradas a seco para cataplasmas em dores, 2 vezes ao dia deixando agir por 2h ou a
noite toda; Criangas: usam 1/6, 1/3 ou '/2 dose de acordo com a idade.

Farmacologia: A atividade febrífuga e devida a lantanina. não foram encontrados


estudos que confirmem as outras atividades terapeuticas.

EWE JÓKÓNIJÉ- CIPÓ-DE-COBRA (Cissampelos owariensis)


Cissampelos owariensis flor
O Cissampelos owariensis é uma planta medicinal pertencente a família das
Menispermaceas que costuma ser conhecida no Brasil por diversos nomes: abuta, cipó-
de-cobra, parreira-brava e videira-do-mato. O nome cipó-de-cobra pode ser associado
ao habito da planta, que se enrola nos galhos de outros vegetais e forma grandes cipós
parecidos com uma serpente. Já a denominação videira se deve ao fato de diversas
espécies dessa família possuírem frutos em cachos, parecidos com uvas. A abuta, além
de possuir um hábito de trepadeira é uma planta dióica, ou seja, possui indivíduos
masculinos e femininos. Uma forma realizar a identificação seria a através da
observação das flores, que nascem em cachos, bem pequenas e de coloração amarelada.
As flores femininas possuiriam uma pétala e uma sépala apenas, enquanto as masculinas
teriam quatro pétalas e quatro sépalas.
Nome em Yorubá - Ewe Afé
Annona glabra L. – Annonaceae

Nome popular: Araticum-do-brejo

Árvore de pequeno a médio porte, ocorre nos ambientes estuarinos e bordas de


manguezais em Santa Catarina, onde apresenta o limite meridional de distribuição no
Brasil. A espécie, é uma das únicas que ocorre tanto no continente americano quanto no
africano, justificada pela capacidade de boiar de seu órgão de dispersão, o qual é
transportado ao longo dos oceano Atlântico Sul. Fotografa em uma lagoa com
influência salina, na praia da Lagoa, ARIE Costeira de Zimbros, Bombinhas, SC.
EWÉ ABÀFÈ - PATA DE VACA
A planta medicinal conhecida como pata de vaca pode ser nomeada em outras regiões
como mão de vaca, pata de boi ou ainda unha de boi. A árvore, de nacionalidade
brasileira, possui um tronco espinhoso e flores grandes e exóticas que são, normalmente
brancas, ou mais raramente avermelhadas.

De nome científico Bauhinia foticata, a planta é nativa do Sul do Brasil, também sendo
encontrada no Paraguai, Argentina e Uruguai. Com até 6 metros de altura, suas folhas
podem alcançar 15 cm de comprimento e 14 de largura, sendo que seu formato é
arredondado.
Propriedades e benefícios
O chá feito com a planta pata de vaca, que pode ter suas folhas encontradas para venda
em lojas de produtos naturais físicas e online, é muito usado no combate ao diabetes,
atuando como diurético, redutor do colesterol, estimulante para o pâncreas produzir
mais insulina e emagrecedor.

Seu consumo pode ser feito com o objetivo de tratar problemas do fígado, do intestino,
do estômago e dos rins, além de tratar diarreias, insuficiência urinária, prisão de ventre,
urina solta ou poliúria e atua impedindo o aparecimento de açúcar na urina.

Pode ser usada ainda no tratamento de cálculos na bexiga ou rins, hipertensão arterial,
hemofilia, anemia, obesidade, doenças urinárias e do coração. Esses benefícios são
possíveis graças às suas propriedades que incluem sua atuação como analgésico,
vermífugo, depurativo, laxante, purgativo, cicatrizante e hipoglicêmico.

Chá de pata de vaca - Benefícios e propriedades


Foto: Reprodução
Como preparar?
Para preparar este chá use a proporção de duas folhas de pata de vaca para meia xícara
de água. Em um recipiente coloque a água e leve ao fogo. Quando alcançar fervura,
desligue e adicione as folhas, preferencialmente picadas – pois assim fica mais fácil a
extração das substâncias benéficas presentes nas folhas –, tampe e deixe repousar por
cerca de dez minutos. Consuma até três xícaras por dia.

O chá, feito em proporções maiores e uma quantidade maior das folhas, pode ser usada
para o banho. Esse tratamento é eficaz no caso de ferimentos em pacientes com
diabetes, pois estes possuem dificuldades na cicatrização. Para que este tratamento seja
eficaz, deve ser repetido diariamente após a higienização da parte ferida que deve ficar
de molho ou com compressa.

Contraindicações e precauções
O consumo do chá dessa planta é contraindicado para mulheres gestantes ou em fase de
amamentação, pacientes com crises de hiperglicemia e com doenças crônicas. É
importante que, antes de fazer o consumo deste chá, principalmente se o paciente for
diabético, seja feita uma consulta ao médico, pois ela pode atuar aumentando o efeito
dos medicamentos para tratamento do diabetes. Essa planta nunca deve ser usada como
substituta do tratamento indicado por seu médico, mas sim como um complemento.
Ewe Abíkóló
Família Rubiaceae Spermacoce verticillata L. N.V.: cordão de frade, erva-botão, falsa
poaia, perpétua do mato, poaia preta, poaia-rosário, vassourinha, vassoura de botão.
Espécie herbácea, perene e que se desenvolve em todas as regiões do país ocupando
áreas antropizadas. Partes da planta são utilizadas na medicina popular. Apresenta caule
quadrático nas partes jovens e revestido por indumento de pelos brancos, nós e entrenós
bem defnidos e amplamente ramifcado na base. Folhas simples, desprovidas de pecíolos
e em forma de verticílios ao longo dos nós. Limbo linear-lanceolado com uma nervura
bem acentuada. Inforescência axilar e terminal em glomérulos globosos que circundam
o caule ao longo dos nós, constituída por fores de coloração branca. O último glomérulo
assentado sobre 4 ou mais frequentemente 2 brácteas foliáceas quase sempre em posição
pendente. Flores sésseis, cálice com 4 sépalas soldadas, corola com 4 pétalas soldadas
que protegem o androceu e o gineceu. Fruto do tipo cápsula. Pode ser identifcada em
campo por meio das folhas dispostas em verticílio com o limbo linear-lanceolado e pelo
último glomérulo assentado sobre brá
EWÉ ELÉGÉDÉ - ABOBORA

Alimento comum de índios norte-americanos, a abóbora ganhou fama ao redor do


mundo por seu sabor adocicado, por sua versatilidade e pelas propriedades medicinais

NOMES

No Brasil são conhecidas como jerimum ou abóbora. Calabaza ou zapallo em Espanhol.


Pumpkin ou squasne em inglês. A nomenclatura, na verdade, é o que menos importa.
Afinal, a maioria reconhece de longe o fruto da aboboreira e sabe (ou vai ficar sabendo
agora) que dele pode-se aproveitar tudo - da casca à semente - para preparar pratos
doces ou salgados. Apesar de ser um alimento originário das Américas, receitas com
azucca italiana é o que não falta. Assim como com a kúrbisse alemã ou com a gourde
francesa. Na ciência, a planta da família Cucurbitaceae pode ser chamada de Cucurbita
moschata, de Cucurbita máxima ou de Cucurbita pepo - espécies mais conhecidas

Segundo pesquisadores de universidades norte-americanas, como a de Illinois e


Minnesota, a palavra pumpkin é originária da palavra grega pepõn, que significa melão
grande. Não por acaso. De acordo com a Embrapa, a espécie da abóbora
(Cucurbitaceae) é enorme: compreende 118 gêneros e 825 espécies, sendo que
aproximadamente 30 dessas são utilizadas para fins econômicos, como a melancia, o
melão e o pepino.

ORIGEM

A pesquisadora Rita Laws, da Universidade de Minnesota, nos EUA, é descendente dos


índios norte-americanos conhecidos como Choctaws. Em seu texto, Nativos
Americanos e Vegetarianismo, ela afirma que a abóbora era um alimento muito
utilizado pelos seus ancestrais. "Um manuscrito francês do século 18 descreve os
Choctaws com tendências ao vegetarianismo. Um ensopado de abóbora com milho e
feijão servido em um pote de barro era a principal refeição consumida diariamente."
Mas muito antes dos europeus observarem os hábitos alimentares dos índios americanos
e introduzirem alguns alimentos (a abóbora foi um deles) em sua alimentação, o popular
jerimum já estava presente por esses lados. Acredita-se que ela seja originária da
América Central. Segundo um grupo de extensão em pesquisa da Universidade de
Minnesota, sementes do fruto, datando longínquos 7 mil a.C., foram encontradas no
México. Claro que não era exatamente a abóbora vendida hoje em dia no mercado,
afinal, suas sementes vêm passando por melhoramento genético há tempos, mas algo
parecido com isso. Arqueólogos americanos determinaram que variações da abóbora
eram cultivadas ao longo de rios e em bancos junto com girassol e feijão - antes mesmo
do milho.

Esse alimento rico em vitamina A, de cor e sabor exóticos, pode ser usado em receitas
doces ou salgadas.

PROPRIEDADES NUTRICIONAIS

Versatilidade. Essa é a palavra para definir a abóbora. Até mesmo sua composição
nutricional é assim. Desde proteína até vitamina C - a gama de nutrientes é grande. Em
uma xícara de abóbora cozida sem sal, segundo o Departamento de Agricultura dos
EUA (USDA), há 49 calorias, 3 g de fibras, 12 mg de vitamina C e, o mais significativo
de todos: 2.650 mcg (microgramas) de vitamina A - principal nutriente desse fruto. Essa
quantidade de vitamina A, de acordo com a nutricionista Carolina Bergerot, ultrapassa a
recomendação diária para homens (1000 mcg) e mulheres (800 mcg). Já em uma xícara
da semente assada sem sal, o USDA aponta para 2 g de proteína, 12 g de carboidratos, 3
mg de vitamina e 37 mg de cálcio, 564 mg de potássio, 5,7 mg de gordura polinsaturada
e quase 4 mg de gordura monoinsaturada.

PROPRIEDADES MEDICINAIS

Na polpa, betacaroteno que, quando consumido, se transtorma em vitamina A -


considerada um antioxidante com propriedades anticancerígenas. De acordo com
Caroline Bergerot, a substância pode prevenir câncer de pulmão, estômago, cólon,
próstata e colo do útero. Já nas sementes, as propriedades medicinais se multiplicam.

A química Conceição Trucom afirma que a semente de abóbora possui propriedades


terapêuticas e, enquanto cruas e frescas, podem ser adicionadas aos sucos
desintoxicantes.

Quando as sementes são assadas, ainda mantém propriedades anti-inflamatórias.


"Cozida em água é indicada para o tratamento de bronquite, além de ser um ótimo
vermífugo para adultos e crianças", explica. Entre os órgãos beneficiados pelo consumo
da semente estão o coração, a pele, o intestino e os rins.

Devido à presença de ácidos graxos monoinsaturados semelhantes ao azeite de oliva,


seu consumo diário, segundo Trucom, reduz as taxas de colesterol e triglicérides
contribuindo também para a redução da pressão arterial. Suas fibras ajudam na atividade
intestinal e a vitamina E combate o envelhecimento precoce deixando pele e cabelos
mais bonitos. Essa sementinha, continua a química, é uma das melhores opções para
prevenir problemas de próstata e no trato urinário devido aos lipídios e à alta
concentração de zinco que melhoram a tonicidade dos músculos da bexiga.

CURIOSIDADES

No Halloween norte-americano, o que não pode faltar são aquelas velas com cara de
monstrengos feitas com abóbora. Conhecidas como Jack O'Lantern (Zé da Lanterna), as
inusitadas luminárias têm origem em uma lenda irlandesa que fala sobre um homem
conhecido como Stingy Jack (Zê Mesquinho) que convidou o diabo para tomar cerveja.
Jack, que não queria pagar pela bebida, pediu ao Diabo para se transformar em uma
moeda. O Diabo aceitou a proposta, mas Jack preferiu enganá-lo e ficar com a grana.
Depois de sua morte, Deus não permitiu que Jack entrasse no céu e nem o Diabo o
deixou ficar no inferno. Ele foi enviado para a Terra com um pedaço de carvão para
iluminar o seu caminho e seu fantasma colocou o carvão dentro de uma abóbora
esculpida para vagar pelas cidades.

RECEITAS COM ABÓBORA

Suco de Beta-Caroteno

Ingredientes: 1 manga bem madura e picada, 1/2 xícara (chá) de abóbora (bem cor
laranja) picada ou ralada (japonesa ou moranga), suco fresco de 1 limão, água e polpa
de 1 coco-verde. Opcional: 1 cm de gengibre.

Preparo: Bater tudo no liquidificador. Coar na panela furada 1 é opcional. Tomar


imeditamente. Delicie-se!

Salada de Abóbora

Ingredientes: 1 xícara (chá) de abóbora ralada, gergelim (branco ou negro) germinado (8


horas na água + 8 horas no ar), suco fresco de 1 limão, 1 colher (chá) de azeite extra-
virgem, 1 dente de alho picadinho (opcional), gengibre ralado a gosto, 1 ramo de salsa
picada, sal marinho, missô ou molho shoyo a gosto (mínimo)

Preparo: Misture todos os ingredientes, tempere a gosto e use a criatividade para


decorar.

Manga ao creme de abóbora

Bater no liquidificador e coar na panela furada 1: 1 xícara (chá) de girassol com casca
germinado (8 horas na água + 16 horas no ar), 1 maçã picada, 1 cm de gengibre.

Voltar com o leite para o liquidificador e bater com: 1 maço de alface, 1/3 de molho de
salsa, 1/2 xícara de abóbora picada, 1 maçã picada, 1 pedaço de batata doce picada, 1
colher (sopa) de molho shoyu.

Colocar o creme obtido em pratos fundos e decorar com mangas bem maduras e
picadas, passas e castanhas do Pará (deixadas de molho em água filtrada por 4-8 horas)
raladas.
Oripepê ou Pimenta d'água (EWE AWÙRÉPÉPÉ)
(É uma das folhas do orô da "voz" do orixá)
Orisás: Esú (flores), Osun e Osalá (folhas)
Elementos: água/feminino/èrò
Uso Litúrgico: agbo, banhos de prosperidade, lavagem dos olhos e dos búzios, iniciações.
Terapêutica: folhas: escorbuto, anemia e dispepsia – extrato das flores: dores de dente –
xarope das folhas: expectorante infantil

OBRA INCOMPLETA > By Alexandre Piva

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