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Dice Ifá

II II
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I I
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OWÓNRINBOSÁ

REZA DE OWÓNRINBOSÁ

Owónrinbosá ko pa to lotá ko ré to Owo Logunasiyeni lowo Orunmilá, akukó, adié,


lebo. Owónrinbosá Bomosá adifafun Okun ato Obatalá. Ifá foré ire omó Exú ati Olofin.

Este Odu é filho de Owónrin com Osá.

Assinala problemas com a justiça, onde a pessoa é responsabilizada por uma


tentativa de suicídio cometida por alguém.

A pessoa não deve sair de casa depois das 24 horas.

Vive sob muito boa proteção.

Todos os males que afetam a pessoa são ocasionados por mau olhado.

Uma criança está para nascer, mas existe alguém interessado em que não nasça.
Tem que se fazer ebó para que a criança não morra no parto.

Quando esta criança nascer, tem-se que assentar para ela, os Guerreiros e Orunmilá.
Somente desta forma ficará livre das maldições e do carrego que traz, adquiridos dos feitiços
que fizeram para que não nascesse com vida.

Neste caminho os inimigos não queriam que a mulher de Orunmilá desse à luz.

A pessoa, por não ouvir conselhos, passa por grandes dificuldades.

Tem que cuidar de um morto que está penando e oferecer-lhe muita luz.

Deve ter muito cuidado para não adquirir algum tipo de doença sexual.

Oxun está zangada com a pessoa e com todos de sua casa. Por este motivo, todos
estão mal e sempre lhes falta alguma coisa. A situação só se normalizará quando todos
cumprirem suas obrigações com Oxun.

Tem que cultuar Omolú.

A pessoa não sente vontade de sair de casa e isto acontece porque estão colocando
feitiços em sua porta. Tem que oferecer alguma coisa à sua cabeça para fortalecê-la e livrar-se
de malefícios.

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Dice Ifá

Tem que fazer ebó no filho mais novo e consagrá-lo ao seu Orixá, para que não
venha a morrer precocemente.

Existe uma verdadeira guerra criada pelos familiares do cônjuge da pessoa por não
concordarem com a união do casal.

Este Odu fala de um rei que tinha muitos inimigos porque não era natural do país em
que reinava.

O burro se nega a caminhar se lhe puserem carga excessiva sobre o lombo.

Da mesma forma, a pessoa sente-se sobrecarregada de problemas e por isto, não


sente vontade de continuar lutando e até perde o interesse pela vida.

Por este caminho Obatalá amaldiçoou a terra de Obarani Laiyé.

O amuleto deste Odu leva terra de sete lugares diferentes, formigas bravas e diversos
tipos de madeiras de árvores sagradas.

Tem que pagar tributo à Yemanjá.

Aqui o carvoeiro casou-se com a jovem abandonada.

A pessoa está cheia de mau olhado.

Neste Odu o Awo fica obcecado pelos poderes de cura das folhas e se esquece de
Ifá. Por este motivo é abandonado pela sorte.

Quando o Awo trabalha com Osain por este caminho, deve fumar cachimbo e,
quando faz trabalhos com Aroní, tem que banhar-se com água de poço na qual se desmancha
um ekó.

Se for amaldiçoado por um velho nunca mais se livrará da maldição.

TRABALHO PARA TIRAR ARAJÉS

Acende-se uma brasa de carvão bem grande. Quando estiver bem viva, apaga-se
com epo-pupá e coloca-se diante de Elegbara.

Prepara-se um penacho feito com as penas do pescoço de um galo, cobre-se com pó de efun e
pó de carvão, coloca-se um pouco de iyerosun rezado e com ele se adorna a cabeça de
Elegbara.

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