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OS PRINCÍPIOS E
FUNDAMENTOS
ÍNDICE Clique no tópico desejado e
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 01
O BÁSICO: CONHECENDO O SISTEMA DE ANCORAGEM.
CAPÍTULO 02
COMPONENTES DO SISTEMA DE ANCORAGEM.
CAPÍTULO 03
ANCORAGENS NATURAIS: O QUE SÃO E SEUS TIPOS.
CAPÍTULO 04
PROTEÇÃO DE LINHAS DE ANCORAGEM
CAPÍTULO 05
ÂNGULOS
CAPÍTULO 06
RE-ANCORAGENS
CAPÍTULO 07
DESVIO
CAPÍTULO 08
SALVA CORDAS
CAPÍTULO 09
RETENÇÃO DE TRABALHO E LINHAS DE VIDA HORIZONTAIS
CAPÍTULO 10
SISTEMA DE TRAVA-QUEDAS VERTICAL
CAPÍTULO 11
CORDAS TENSIONADAS
Ancoragem
OS PRINCÍPIOS
E
FUNDAMENTOS
INTRODUÇÃO
Nós da Rope Access Brasil estamos há alguns anos
produzindo conteúdo de acesso por
cordas/alpinismo industrial, com a missão de
entregar conhecimento através da internet, em
parceria com instrutores de acesso por cordas,
ajudando centenas de pessoas nessa área,
agregando valor e trazendo exatamente o que faz a
diferença para um profissional de acesso por cordas,
trazendo o completo domínio da área.
O BÁSICO: CONHECENDO O
SISTEMA DE ANCORAGEM.
Sistema de Ancoragem é o nome que damos ao conjunto
de componentes que fazem parte do Sistema de Proteção
Individual contra Quedas (SPIQ). Ele é responsável pela
segurança, mobilidade e estabilidade do indivíduo, em
ambientes de trabalho ou de esportes. Consiste em
âncoras, dispositivos de ancoragem e equipamentos de
conexão.
COMPONENTES DO
SISTEMA DE ANCORAGEM
COMPONENTES DO SISTEMA DE
ANCORAGEM:
Existem hoje, de acordo com o Anexo II da NR35, quatro
tipos de dispositivos, chamados de A, B, C e D. Sendo parte
dos grupos: as âncoras, dispositivos de ancoragem e
equipamentos de conexão.
É bem simples:
A
estrutura por meio da estrutura em sí, ou de
um elemento de fixação. Os tipos mais
comuns são as placas e os olhais, são
construídos em materiais metálicos como o
aço carbono e o aço inox.
TIPO
ANCORAGENS NATURAIS:
O QUE SÃO E SEUS TIPOS.
PROTEÇÃO DE
LINHAS DE
ANCORAGEM
PROTEÇÃO DE LINHAS DE
ANCORAGEM
Uma vez que tenha sido estabelecido que o acesso de
corda é um sistema de acesso apropriado e os perigos
foram identificados, e tomadas as decisões e ações ideais
para o caso, mais confiável vai ser o sistema de proteção.
Essa analise de situação é muito importante pois nem
sempre, a proteção de bordas se faz necessária, sendo
assim, nós temos três importantes pilares quando se trata
desses riscos:
Bordas afiadas
01 sejam de aços, pontas danificadas da estrutura,
pedras afiadas, fachadas de vidro;
Cantos abrasivos:
02 superfícies como imitações de pedras, pontas
de rochas, estruturas corroídas;
Galerias e áreas
03 cortantes:
como bueiros escotilhas e portinholas;
Fontes de calor:
04 em detrimento do risco de derretimento, como:
tubos quentes, gases de escape, iluminação;
Trabalho a quente:
05 como soldagem ou corte;
Substâncias corrosivas
06 tais como: depósitos químicos ou
derramamentos;
Ferramentas como:
07 trituradores de ângulo, motosserras, lanças de
ultra-alta pressão, blasters de areia, brocas de
energia.
Tendo em vista estes pontos, lembre-se sempre que
quando for possível a eliminação dos perigos a mesma
deve ser feita, como por exemplo a remoção de
áreas/cantos abrasivos e/ou cortantes, possíveis pontos
soltos, ou má fixados, e em casos onde há fontes de calor,
pode-se isola-las de forma que não comprometam o
dispositivo.
ÂNGULOS
ANGULOS
Todos os técnicos em acesso por corda devem entender
sobre os ângulos de amarração e como o ângulo dentro do
gancho Y afeta as forças transmitidas aos pontos de
ancoragem. O ângulo de amarração deve ser agudo ou
seja, fechado, menor que 90 °, o ângulo máximo normal
de atracação é de 120°.
Da mesma forma,
quanto menor o
ângulo, mais bem
distribuídas as
forças, em ângulos
menores que 60° a
força em cada
perda é até 50%,
pois esta bem
distribuída.
Existem duas formas de posicionar o sistema
dentro desses ângulos, são elas:
ÂNGULO PEQUENO Y:
O gancho Y é usado quando a carga precisa ser distribuída
em dois pontos de ancoragem diferentes ou quando as
cordas precisam ser colocadas em uma posição específica.
O Gancho Y Pequeno é usado quando as ancoragens estão
muito longes para o sistema básico de ancoragem. O Nó
de Borboleta é fixado mais abaixo na corda e pode ser
fixado a um segundo ponto de ancoragem. O nó pode ser
ajustado para carregar uniformemente ambos os pontos
de ancoragem ou mover a corda para a posição desejada.
Alternativamente, você pode usar um nó duplo de oito
para obter um pequeno Y pendurado.
ÂNGULO GRANDE Y:
Se o Y estiver preso a uma ancoragem a uma distância de
1,5 m ou mais, isso é considerado um ângulo Y largo. O
gancho Y largo é equipado com um sistema de ancoragem
duplo. Diferente do y pequeno, ele requer duas cordas e
dois mosquetões em cada lado do gancho em Y. O uso da
ancoragem dupla nesse caso é necessário para proteção
em casos de possíveis oscilações causadas por falhas em
algum item.
RE-ANCORAGENS
RE-ANCORAGENS
O procedimento deve ser feito para evitar riscos ou para
posicionar os técnicos de acesso pela corda mais próxima
da área de trabalho. É quando é criado um segundo ponto
de ancoragem, com o primeiro ainda instalado e
funcionando, serve para fazer esses pequenos ajustes do
índividuo.
Exemplo de re-ancoragem.
Ancoragem
OS PRINCÍPIOS
E
FUNDAMENTOS
DESVIO
DESVIO
O desvio é um método de amarração que possibilita que haja
um redirecionamento do caminho das cordas. Elas podem ser
desviadas a fim de fornecer uma precisão no posicionamento
para o técnico, evitando perigos no acesso por cordas.
Diferente das re-ancoragens, os desvios proporcionam o
posicionamento com um sistema montado para resgate. Em
determinada estrutura suspensa de forma contínua, ou para
restringir o movimento, um conjunto de desvios poderá ser
utilizado.
RETENÇÃO DE
TRABALHO E LINHAS DE VIDA
Os sistemas de retenção de trabalho deverão ser
montados de maneira correta para que evite que os
técnicos que estejam em acesso por cordas estejam em
uma posição que possa ocorrer uma queda. Quando esse
sistema é usado, o uso de apenas uma única corda já
pode ser aceitável.
SISTEMA DE
TRAVA-QUEDAS VERTICAL
O sistema de travamento de queda vertical é tipicamente
montado em escadas e estruturas de treliça aberta para
fornecer aos trabalhadores com acesso por cordas um
sistema trava-quedas temporário enquanto eles acessam a
área de trabalho.
CORDAS TENSIONADAS
As cordas tensionadas servem para garantir que em casos
de queda, acidental, o peso não seja multiplicado pela
gravidade, por meio da tensao das cordas que garnatem a
estabilidade do técnico. E em casos onde ha quedas
planejadas, como escaladas guiadas e rapel, é fundamental
que se use uma corda dinâmica.