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OPRESIDENTEDAREPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º O Plano Direito de vida Boa deverá ser posto em prática
tanto para instituições públicas quanto privadas:
§ 1º Ensino de Educação Sexual nas Escolas a partir do
fundamental II:
I - com ensino interdisciplinar não alterando ás áreas de
conhecimento da BNCC;
II - com distribuição de preservativos devidamente utilizáveis;
III - com meios de conscientização adotados pela instituição sobre
riscos da gravidez e de IST.
§ 2º Disponibilização de acompanhamento da Assistente Social
conforme a instituição que propõe o acompanhamento gestacional:
I - pelo tempo determinado de 2 anos e 9 meses;
II - para cada casa com gestante;
III - podendo ser da instituição ou terceirizada;
IV - totalmente custeada pela instituição que faz o
acompanhamento;
V - podendo haver troca de assistente social se a acompanhada
solicitar, porém não alterando no tempo determinado conforme no inciso I.
§ 3º O Plano Direito de Vida Boa deve ser elaborado e aprovado
nas instituições públicas e privadas nos seguintes prazos:
I - até 1 de janeiro de 2023, nas instituições de ensino com
fundamental II e ensino médio conforme o § 1º deste artigo;
II - até 1 de setembro de 2023, para todos os hospitais e
maternidades que proporcionam o acompanhamento gestacional conforme o §
2º deste artigo.
§ 4º A aprovação do Plano Direito de Vida Boa, nos termos do § 1º
deste artigo, será informada ao MEC.
§ 5º Encerrado o prazo estabelecido no § 3º deste artigo, as
instituições que não tenham aprovado o Plano Direito de Vida apenas poderão
solicitar e receber recursos federais destinados à instituição caso sejam
utilizados para a elaboração do próprio plano.
Art. 2º Dos deveres do SUS
§ 1º Disponibilização de acompanhamento da Assistente Social
conforme o Art. 1
§ 2º Distribuir itens de forma gratuita:
I - anticoncepcionais;
II - preservativos;
IV - a aprovação do Projeto de Lei 645/22 que torna obrigatório a
distribuição de fraldas;
V - distribuição de pomadas contra assaduras;
VI - campanhas de conscientização de cuidados na gestação e
gravidez indesejada.
§ 3º Implementação do Plano Parto+
I - mais leitos de maternidade;
II - admissão de mais obstetras e ginecologistas;
III - aumento salarial de 10% e 7% para obstetras e ginecologistas
respectivamente;
IV - modernização das maternidades.
§ 3º Os deveres do SUS e o programa parto+ deverão ser
elaborados e aprovados conforme o inciso II § 3º do Art. 1º.
Art. 3º Do novo Auxílio Natalidade.
§ 1º O Auxílio Natalidade será disponibilizado para gestantes e
mães de recém nascidos:
I - pelo período de 2 anos;
II - entregue todo mês na residência cadastrada ou pode ser
retirado em um posto de saude;
III - o auxílio é dado por criança;
IV - qualquer mãe com renda de até 2 salários mínimos ter o direito
de solicitá-lo.
§ 2º O novo Auxílio Natalidade propõe a distribuição de:
I - R$ 300,00;
II - fraldas;
III - lenços umedecidos;
IV - pomadas contra assaduras;
V - roupas;
VI - toalhas;
VII - cueiros.
§ 3º O Novo Auxílio Natalidade deve ser elaborado e aprovado a
partir de 1 de dezembro de 2022.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 31 de agosto de 2022; 200º da Independência e 133º da
República.
JAIR MESSIAS
BOLSONARO
Luiz Henrique Mandetta
Victor Godoy