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Publicado em: 31/08/2022 | Edição Nº 166 |Seção 1 | Página 1

Órgão: Atos do Poder Legislativo

LEI Nº 14.440, 31 DE AGOSTO DE 2022

Criação da Lei Nº 14.400, 31 de agosto de 2022, que


institui as diretrizes da Política Nacional de Saúde e
Natalidade, para dispor sobre a elaboração do Plano Direito
de Vida Boa.

OPRESIDENTEDAREPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º O Plano Direito de vida Boa deverá ser posto em prática
tanto para instituições públicas quanto privadas:
§ 1º Ensino de Educação Sexual nas Escolas a partir do
fundamental II:
I - com ensino interdisciplinar não alterando ás áreas de
conhecimento da BNCC;
II - com distribuição de preservativos devidamente utilizáveis;
III - com meios de conscientização adotados pela instituição sobre
riscos da gravidez e de IST.
§ 2º Disponibilização de acompanhamento da Assistente Social
conforme a instituição que propõe o acompanhamento gestacional:
I - pelo tempo determinado de 2 anos e 9 meses;
II - para cada casa com gestante;
III - podendo ser da instituição ou terceirizada;
IV - totalmente custeada pela instituição que faz o
acompanhamento;
V - podendo haver troca de assistente social se a acompanhada
solicitar, porém não alterando no tempo determinado conforme no inciso I.
§ 3º O Plano Direito de Vida Boa deve ser elaborado e aprovado
nas instituições públicas e privadas nos seguintes prazos:
I - até 1 de janeiro de 2023, nas instituições de ensino com
fundamental II e ensino médio conforme o § 1º deste artigo;
II - até 1 de setembro de 2023, para todos os hospitais e
maternidades que proporcionam o acompanhamento gestacional conforme o §
2º deste artigo.
§ 4º A aprovação do Plano Direito de Vida Boa, nos termos do § 1º
deste artigo, será informada ao MEC.
§ 5º Encerrado o prazo estabelecido no § 3º deste artigo, as
instituições que não tenham aprovado o Plano Direito de Vida apenas poderão
solicitar e receber recursos federais destinados à instituição caso sejam
utilizados para a elaboração do próprio plano.
Art. 2º Dos deveres do SUS
§ 1º Disponibilização de acompanhamento da Assistente Social
conforme o Art. 1
§ 2º Distribuir itens de forma gratuita:
I - anticoncepcionais;
II - preservativos;
IV - a aprovação do Projeto de Lei 645/22 que torna obrigatório a
distribuição de fraldas;
V - distribuição de pomadas contra assaduras;
VI - campanhas de conscientização de cuidados na gestação e
gravidez indesejada.
§ 3º Implementação do Plano Parto+
I - mais leitos de maternidade;
II - admissão de mais obstetras e ginecologistas;
III - aumento salarial de 10% e 7% para obstetras e ginecologistas
respectivamente;
IV - modernização das maternidades.
§ 3º Os deveres do SUS e o programa parto+ deverão ser
elaborados e aprovados conforme o inciso II § 3º do Art. 1º.
Art. 3º Do novo Auxílio Natalidade.
§ 1º O Auxílio Natalidade será disponibilizado para gestantes e
mães de recém nascidos:
I - pelo período de 2 anos;
II - entregue todo mês na residência cadastrada ou pode ser
retirado em um posto de saude;
III - o auxílio é dado por criança;
IV - qualquer mãe com renda de até 2 salários mínimos ter o direito
de solicitá-lo.
§ 2º O novo Auxílio Natalidade propõe a distribuição de:
I - R$ 300,00;
II - fraldas;
III - lenços umedecidos;
IV - pomadas contra assaduras;
V - roupas;
VI - toalhas;
VII - cueiros.
§ 3º O Novo Auxílio Natalidade deve ser elaborado e aprovado a
partir de 1 de dezembro de 2022.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 31 de agosto de 2022; 200º da Independência e 133º da
República.

JAIR MESSIAS
BOLSONARO
Luiz Henrique Mandetta
Victor Godoy

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