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FÍSICA EXPERIMENTAL

PRÁTICA VI: ESTUDO DAS LEIS DE KIRCHHOFF

Milene Maria Gonçalvez de Amorim RA: 211044301


Flávia Ferreira Fernandes Genaro RA: 211044271
Thamily Luiza Uzan RA: 211043729

Prof. Dr. Danilo Antonio da Silva

2022
Sumário

I) OBJETIVO..........................................................................................................................3
II) RESUMO............................................................................................................................3
III) INTRODUÇÃO...............................................................................................................3
IV) PROCENDIMENTO EXPERIMENTAL.......................................................................3
V) RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................3
VI) CONCLUSÃO...............................................................................................................14
VII) REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................14
I) OBJETIVO

O objetivo consiste em verificar, experimentalmente, as leis de Kirchhoff,


de modo a aplicar os conceitos anteriormente constituídos, como a elaboração
de um circuito elétrico, a partir de resistores com valores estabelecidos,
multímetros e as fontes variando quanto a tensão.

II) RESUMO

III) INTRODUÇÃO

IV) PROCENDIMENTO EXPERIMENTAL

V) RESULTADOS E DISCUSSÃO

Parte I) Inicialmente, montou-se o circuito, de modo que este


apresentasse os valores de resistências iguais (ou próximos) aos requeridos no
roteiro experimental, e contivesse os valores desejados de tensão.
R1 R2 R3
22 x 102 ± 5% Ω 10 x 102 ± 5% Ω 82 x 101 ± 5% Ω

Assim obteve, a partir da medição com o multímetro, com função


voltímetro, a tensão em paralelo em cada elemento do circuito, como mostra as
figuras abaixo.
Figura 01. Tensão medida no elemento do circuito E1
Fonte: Autoria Própria

Figura 02. Tensão medida no elemento do circuito E2

Fonte: Autoria Própria

Figura 03. Tensão medida no elemento do circuito E3.

Fonte: Autoria Própria

Figura 04. Tensão medida no resistor do circuito R1.


Fonte: Autoria Própria

Figura 05. Tensão medida no resistor do circuito R2.

Fonte: Autoria Própria

Figura 06. Tensão medida no resistor do circuito R3.


Fonte: Autoria Própria

Assim, os valores obtidos foram:


E1 E2 E3 VR1 VR2 VR3
6,334 V 5,331 V 3,002 V 1,593 V 0,752 V 1,205 V

Malha ABEF: + E1 – R1i1- R2i2 – E2 = 0


Malha BCDE: + E2 – E3 + R2i2 +R3i3= 0

Após medida a tensão dos elementos, mediu-se a corrente elétrica em


cada ramo do circuito montado, de forma que os elementos ficassem dispostos
em série. Abaixo, as figuras demonstram, tanto a realização da montagem,
quando a medição descrita acima.
O cabo o qual se conectava o negativo da fonte e o conectava ao R1, é
retirado desta conexão do circuito e posto em conexão com o amperímetro,
sendo que onde este estava conectado ao circuito, conectou-se o positivo do
amperímetro, O mesmo foi feito para os cabos das outras fontes (5V e 3V) que
se conectam ao circuito e aos outros resistores.
Figura 07. Corrente medida no Ramo A do circuito.

Fonte: Autoria Própria.

Figura 08. Corrente medida no Ramo B do circuito.

Fonte: Autoria Própria.

Figura 09. Corrente medida no Ramo C do circuito.


Fonte: Autoria Própria.

Assim, os valores obtidos foram:


Ramo A Ramo B Ramo C
0,736 m/A 0,742 m/A 1,5 m/A

Com estes valores, podemos, a partir do nó e da malha do circuito


experimental, comprovar a 1a e a 2a Lei de Kirchhoff:

Pela 1a Lei, tem-se que:


Nó B = i2 = i1 + i3

Pela 2a Lei tem-se que:


Malha ABEF: + E1 – R1i1- R2i2 – E2 = 0
Malha BCDE: + E2 – E3 + R2i2 +R3i3= 0

Assim:
Malha ABEF:
- 1000 i2 - 5,331 + 6,334 – 2200 i1 = 0
- 1000 i2– 2200 i1 +1,003 = 0
- 1000 i2– 2200 i1 = - 1,003 x (-1)
(1) 1000 i2 + 2200 i1 = 1,003

Malha BCDE:

820i3 - 3,002 + 5,331 + 1000i2 = 0


820i3 + 1000i2 + 2,329 = 0
(2) 820i3 + 1000i2 = - 2,329

Nó B = i2 = i1 + i3:
Substituindo em (1) 1000 i2 + 2200 i1 = 1,003

2200i1 + 1000(i1 + i3) = 1,003


2200i1 + 1000i1 + 1000i3 = 1,003
(3) 3200i1 + 1000i3 = 1,003

Nó B = i2 = i1 + i3:
Substituindo em (2) 820i3 + 1000i2 = - 2,329

1000(i1 + i3) + 820i3 = - 2,329


1000i1 + 1000i3 + 820i3 = -2,329
(4) 1000i1 + 1820i3 = -2,329  1000i1 = -1820i3 -2,329

Substituindo (4) em (3):


3,2(1000i1) + 1000i3 = 1,003
3,2(-1820i3 -2,329) + 1000 i3 = 1,003
-5,824 i3 - 7,4528 + 1000i3 = 1,003
- 4,824 i3 – 7,4528 = 1,003
-4,824 i3 = 8,4558 x (-1)
4,824 i3 = -8,4558
i3 = - 8,4558 / 4,824
(5) i3 = - 1,75 mA  -1750 µA

Substituir (5) em (2):

820( -1750 x 10-6) + 1000i2 = - 2,329


1000i2 – 1,435 = - 2,329
1000 i2 = -3,764
I2 = - 0,003764  -3,764 x 10-3  -3,764 mA  -3764 µA

Nó B = i2 = i1 + i3
i1 = i2 -i3
i1 = -3,764 – (- 1,75)
i1 = -3,764 + 1,75
i1 = - 2,014 mA

Parte II) Montou-se o circuito, de modo que este apresentasse os valores de


resistências iguais (ou próximos) aos requeridos no roteiro experimental, e
contivesse os valores desejados de tensão.

R1 R2 R3 R4 R5
10 x 101 ± 5% 22 x 101 ± 10 ± 5% Ω 68 x 100 ± 18 x 101 ±
Ω 10% Ω 5% Ω 5% Ω

A montagem se deu de forma que os resistores R1, R3, R4 e R5 fossem


postos em série, e o resistores R2, em paralelo, como demonstrado na figura
abaixo.
Figura 10. Corrente elétrica medida no Ramo B do circuito.

Fonte: Autoria Própria.

Assim, os valores obtidos foram:


E1 E2 E3
10,038 V 5,320 V 3,040 V

Com estes valores, podemos, a partir do nó e da malha do circuito


experimental, comprovar a 1a e a 2a Lei de Kirchhoff:

Pela 1a Lei, tem-se que:


Nó B = i2 = i1 + i3

Pela 2a Lei tem-se que:


Malha ABEF: + E1 + R2i3 – R5i1 – E2 – R1i1 = 0
Malha BCDE: + E3 – R3i2 – R4i2 + E2 - R2i3 = 0

Assim:
Malha ABEF:
10,038 + 220 i3- 180 i1 - 5,320 – 100 i1 = 0
- 100 i1– 180 i1 +220i3 -5,320 +10,038 = 0
- 280 i1 + 220 i3 -5,320 +10,038 = 0
- 280 i1 + 220 i3 + 4,718 = 0
- 280 i1 + 220 i3 = - 4,718 x (-1)
(1) 280 i1 – 220 i3 = 4,718

Malha BCDE:
3,040 – 10 i2 – 68 i2 + 5,320 – 220 i3 = 0
- 68 i2 – 10 i2 – 220 i3 + 5,320 +3,040 = 0
- 78 i2 – 220 i3 + 8,360 = 0
- 78 i2 – 220 i3 = - 8,360 x (-1)
(2) 78 i2 + 220 i3 = 8,360

Nó B = i2 = i1 + i3:
Substituindo em (2):
78 (i1 + i3) + 220 i3 = 8,360
78 i1 + 78 i3 + 220 i3 = 8,360
78 i1 +298 i3 = 8,360
(3) i1 = 8,360 – 298i3 / 78

Substituindo em (1):
280 (8,360 -298 i3 / 78) – 220 i3 = 4,718
(2340,8 / 78) – (83440 i3 / 78) – 220 i3 = 4,718
30 – 1070 i3 – 220 i3 = 4,718
30 – 1290 i3 = 4,718
- 1290 i3 = 4,718 – 30
- 1290 i3 = - 25,282 x (-1)
1290 i3 = 25, 282
I3 = 0,02 A = 20,0 mA
Substituindo esse valor em (2):

78 i2 + 220 (0,02) = 8,360


78 i2 + 4,4 = 8,360
I2 = 8,360 – 4,4 / 78
I2 = 0,0507 A = 50,7 mA

Nó B = i2 = i1 + i3 :
Substituindo i2 e i3
0,0507 = i1 + 0,02
I1 = 0,0307 A = 30,7 mA

Para a tensão em VR5:


VR5 = R5i1 = 180 x 30,7 x 10 -3
VR5 = 5,526 V

Como se pode observar, os valores obtidos pelas 1 a e 2a Lei de


Kirchhoff, se mostram próximos dos medidos experimentalmente, que foram,
respectivamente de 20,8 mA, para i3, e 5,978 V, para V R5.

VI) CONCLUSÃO

VII) REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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