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DISPÕE SOBRE A REVISÃO DA LEI 724/2006, QUE TRATA DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO, INSTITUI O PLANO DIRETOR DE
DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DE SIMÕES FILHO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO MUNICIPAL DE SIMÕES FILHO, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte lei:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei estabelece diretrizes para o planejamento urbano e estratégico do Município, e prevê instrumentos para efetivação da política urbana municipal.
Art. 2º O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal com Abrangência Municipal tem como objetivo principal o desenvolvimento do território municipal, destacando o ordenamento espacial das
Art. 3º O Plano Diretor é instrumento de política urbana e deve garantir o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade.
Art. 4º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal.
Art. 5º A adequada utilização do solo urbano ocorre quando são atendidos os preceitos urbanísticos, presentes na legislação pertinente, incluindo índices mínimos de aproveitamento que definirão a subutilização do mesmo.
Parágrafo único. Esta Lei estabelece critérios que caracterizam o atendimento da função social da propriedade e o subaproveitamento, de acordo com o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 5.788/90).
X - Zoneamento Industrial.
TÍTULO II
DA ESTRUTURA, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Art. 7º O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal com Abrangência Municipal é formado pelas Estratégias de Desenvolvimento Municipal e pelas Diretrizes de Ordenamento Espacial do Município de das suas
Aglomerações Urbanas, sendo ambos concebidos de forma articulada e integrada, resultando em estratégias de intervenção urbana. São objetivos deste Plano, contribuir para:
III - aplicação dos instrumentos de Política Urbana, principalmente aqueles previstos no Estatuto da Cidade;
Art. 8º O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal é instrumento de desenvolvimento do município e ordenação urbana, que visa garantir o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade,
possibilitando a aplicação dos instrumentos de Política Urbana existentes de acordo com os seguintes princípios:
I - o planejamento deve ter como princípio fundamental o ideário da gestão participativa, sendo elaborado de acordo com as aspirações da coletividade;
II - o Plano deve estimular a população na defesa dos interesses coletivos, estabelecendo mecanismos para a participação popular no processo de planejamento contínuo da cidade e na fiscalização de sua execução;
III - é garantida a participação a todo cidadão no planejamento urbano, seja pelo amplo acesso às informações relativas ao plano e aos projetos em andamento, seja pela possibilidade de expor problemas e sugerir
soluções, ou ainda pela participação voluntária nos projetos quando esta se mostrar viável.
Art. 9º A vertente de Desenvolvimento Municipal tem como objeto as questões mais relevantes relacionadas às estruturas econômica, social, cultural, política, institucional, urbana e ambiental, tem caráter programático que
visa definir os principais projetos e eixos estratégicos para o desenvolvimento municipal.
§ 1º As estratégias são definidas a partir de escolhas sobre os temas que produzirão maiores impactos na melhoria da qualidade de vida, de acordo com a urgência e a efetividade de cada projeto, e que dependam da
articulação dos atores sociais e políticos.
§ 2º A implementação dos projetos e ações ocorre pela intervenção direta na realidade, devendo priorizar a participação popular, em especial por intermédio do Sistema Municipal de Planejamento, de Organizações
Sociais e de Organizações da Sociedade Civil de Interesse publico.
Art. 10. A vertente de Ordenação Urbana tem como objeto principal o espaço urbano, tem caráter indutivo e coercitivo, possuindo base normativa que orienta as ações de agentes públicos e privados
sobre o território, além de prover instrumentos para que a propriedade cumpra sua função social, privilegiando os interesses coletivos.
TÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E PROGRAMAS
Art. 11. O vertente de Desenvolvimento Municipal terá caráter estratégico e relacionará programas que contribuirão para a transformação das estruturas sociais, histórico-culturais, ambientais, econômicas, urbanas e
institucionais, conduzindo o Município em direção ao progresso e à modernidade.
Art. 12. A vertente de Desenvolvimento Municipal deverá possuir eixos de articulação das propostas relacionando programas a partir dos seguintes princípios:
I - escolhas estratégicas: os projetos devem ter impacto reestruturante, permitindo que os esforços se traduzam em resultados efetivos para a melhoria da qualidade de vida;
II - convergência de ações: as ações devem ser eficientes para produzirem resultados que possuam sinergia ao serem reunidos, propiciando atingir os objetivos;
III - exequibilidade: os projetos devem ser viáveis, com custo compatível com a realidade fiscal do Município, podendo ainda ser custeadas por outros agentes públicos e privados;
IV - gerenciabilidade: os projetos deverão possuir indicadores para acompanhamento da eficiência e eficácia das ações, visando aferir se os resultados e objetivos estão sendo atingidos;
V - prospecção de cenários: deverão ser definidas hipóteses de cenário que, caso se concretizem, propiciam condições adequadas para que os resultados e objetivos sejam alcançados;
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS GERAIS
Art. 13. A vertente de Desenvolvimento Municipal deverá concentrar esforços para combater:
I - ausência de perspectivas;
IV - carência de infraestrutura;
V - sentimento de insegurança;
VI - degradação ambiental;
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Art. 14. Os programas serão organizados em eixos estratégicos com objetivos específicos, traduzidos em imagem de futuro.
Art. 15. As Tabelas de ações para o desenvolvimento municipal, apresentadas no Anexo II, estão separadas por eixo temático, são eles:
I - Desenvolvimento Econômico;
II - Desenvolvimento Social;
IV - Preservação da História;
V - Valorização do Meio-Ambiente;
Seção I
Desenvolvimento Econômico
Art. 16. Constitui-se objetivo deste eixo estratégico: otimização da gestão e promoção do desenvolvimento por meio da adoção de uma estratégia de integração das atividades econômicas, viabilizando a criação e
consolidação do Cluster de Simões Filho.
Art. 17. Para garantir a viabilidade do desenvolvimento econômico do Município o poder local assumirá três papéis distintos, a saber:
I - indutor de uma nova postura por parte dos seus cidadãos, especialmente daqueles envolvidos em atividades econômicas chave;
II - fomentador de uma nova cultura de "coopetição", lastreada em bases de cooperação e competição entre os mais diversos elementos;
III - fomentador de um "ambiente amigável" para negócios, investindo em infraestrutura e estabelecendo regras claras para investimentos no município.
I - desenvolver atividades de beneficiamento relacionadas à cadeia produtiva da Indústria química, petroquímica e metal-mecânica, lastreadas pelas Estratégias e Proposições Setoriais da Política Industrial da Bahia,
especialmente voltadas para os setores metal-mecânico, de biocombustíveis, de materiais de construção civil, têxtil e de confecção, e de utilidades domésticas;
II - desenvolver um programa estratégico específico para atração de investimentos na polimerização e nos demais elos da cadeia têxtil, considerando a articulação com as cadeias de fibras naturais e de celulose solúvel
para viscose;
III - desenvolver um programa estratégico visando o desdobramento da cadeia do setor metal - mecânico;
VI - fomentar a fabricação de moldes e ferramentaria para a indústria de plástico com apoio do Senai/Cimatec nas áreas de projetos e serviços tecnológicos;
VII - regularizar e controlar atividades ligadas a apoios logísticos, como comércio e serviços de manutenção e armazenamento de veículos e cargas;
VIII - implementar do CIPE - Comando Industrial de Policiamento Especializado de forma complementar as estratégias de policiamento da região;
IX - capacitar a população local para atender novas demandas de mão de obra especializada, inclusive com aumento da articulação da educação profissional com a básica e média;
X - oferecer cursos profissionalizantes voltados às demandas locais, especialmente alavancadas pela cadeia industrial, logística e portuária;
Art. 19. O Cluster de Simões Filho, representado graficamente no Anexo I, fundamenta-se essencialmente na relação estabelecida entre a estrutura logística e produtiva da região, que engloba o Polo Petroquímico, o Centro
de Industrial de Aratu, o Porto de Aratu, o Porto de Salvador e as estruturas viárias relacionadas, baseando-se nas atividades econômicas ligadas ao:
IV - Indústrias ligadas à cadeia de polimerização e outros elos de cadeias têxteis articulados às fibras naturais e celulose solúvel para viscose;
Art. 20. O Município deve implementar ações em função dos seguintes Fatores Chave de Sucesso, aumentando a eficácia do Cluster:
Seção II
Desenvolvimento Social
Art. 21. Constitui-se objetivo deste eixo estratégico: educação, saúde e lazer fortalecidos por meio de projetos voltados para a valorização da cultura local, otimização da gestão dos recursos e preparação adequada das
novas gerações.
Seção III
Afirmação da Cultura
Art. 22. Constitui-se objetivo deste eixo estratégico: cidadania, estima, identidade e orgulho fortalecidos através de projetos voltados para o estímulo às atividades artísticas e culturais da população e para o resgate da
memória da Cidade e sentimento de pertença.
Seção IV
Preservação da História
Art. 23. Constitui-se objetivo deste eixo estratégico: Simões Filho preservando sua cultura e sua história através de projetos que incentivem a difusão do conhecimento histórico, valorizem a educação patrimonial e o
envolvimento da população na ação fiscalizatória, garantindo o fortalecimento da autoestima do cidadão local.
Seção V
Valorização do Meio-ambiente
Art. 24. Constitui-se objetivo deste eixo estratégico: Simões Filho recuperando e preservando o meio-ambiente e seus mananciais hídricos através de projetos que valorizem a educação ambiental, o envolvimento da
população e a ação fiscalizatória, garantindo a atração de visitantes e melhorias na qualidade de vida, e na autoestima do cidadão local.
Seção VI
I - População simõesfillhense consciente da importância do papel do indivíduo na sociedade, refletida no conhecimento das questões municipais, na interferência nas decisões e, nas ações para produzir melhorias na
qualidade de vida da cidade;
II - Simões Filho gerida de forma participativa, utilizando a qualidade em serviços, o planejamento, a informação e a fiscalização como meio de promoção do desenvolvimento e defesa dos interesses da cidadania;
III - Necessidades básicas da população atendidas com efetividade, através da gestão integrada da área social, com captação de recursos, construção de equipamentos, capacitação e articulação de atores e outras
ações que permitam melhoria da qualidade de vida da população.
TÍTULO IV
DA ORDENAÇÃO ESPACIAL DO MUNICÍPIO DE DAS SUAS AGLOMERAÇÕES URBANAS
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
Art. 26. O macrozoneamento municipal tem o objetivo de estabelecer a ordenação espacial do município e instituir diretrizes de infraestrutura, ecológicas e econômicas para os diversos compartimentos territoriais.
Art. 27. A Ordenação Espacial dos Aglomerados Urbanos do Município estabelecerá as diretrizes de uso e ocupação do solo, bem como instrumentos de política urbana.
Art. 28. As proposições urbanísticas visam a implantação do Partido Urbanístico, respeitando sempre as definições do zoneamento urbano de cada aglomerado urbano.
Art. 29. As principais orientações espaciais quanto ao uso do solo municipal sobre o qual incide a poligonal do Centro Industrial de Aratu - CIA estão definidas pelo Zoneamento Industrial;
I - a promoção do planejamento municipal permanente e contínuo, de caráter técnico e político, onde a participação, a negociação e a cooperação com a comunidade sejam práticas fundamentais;
a) Locais estratégicos da cidade, os quais apresentam potencial para funcionar como pólos de atração de atividades de serviços e comércio no entorno, constituindo elementos estruturantes para a organização da
ocupação e uso do solo de todo o espaço em seu entorno imediato;
b) Projetos Estratégicos, que envolvem ações de urbanização e implantação de infraestrutura para os locais estratégicos identificados e devem ser visualmente reconhecidos na paisagem pela sua massa, aparência e
configuração espacial;
a) no Partido Urbanístico, representação gráfica da Cidade planejada, expressa na linguagem própria do desenho urbano, sendo utilizado como instrumento de consulta, de especulação de possibilidades viáveis para
tomada de decisões sobre o Zoneamento;
b) no Zoneamento Urbano, com as indicações de predisposições ou restrições que um ambiente urbano deverá assumir;
c) no Zoneamento Industrial, aplicado à Macrozona de Uso Especial - MZUE, definida pelo Macrozoneamento Municipal, contendo as indicações de uso do solo a serem incorporadas e detalhadas pelo Plano de Diretrizes
IV - a garantia, ao cidadão:
a) do direito à informação e comunicação sobre o planejamento e a gestão da Cidade, pela instituição do Sistema Municipal de informações Municipal; e
b) a ampla participação da sociedade civil organizada, nas decisões referentes à implementação do Plano Diretor e elaboração das propostas orçamentárias.
CAPÍTULO II
DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL
Seção I
Dos Princípios do Macrozoneamento
Art. 31. O Macrozoneamento definirá a divisão do Município em macrozonas, estabelecendo diretrizes básicas de intensidade e classe de uso e ocupação do solo, indicações de atividades econômicas e desenvolvimento
ambiental e estabelecerá as relações institucionais de gerenciamento territorial.
Art. 32. O Macrozoneamento servirá de base para desenvolvimento de diretrizes e políticas, bem como para orientar o planejamento ambiental do Município.
Art. 33. As macrozonas estão categorizadas conforme suas características e indicações de uso econômico e metas ambientais:
I - Macrozonas Rurais (MZR): zonas aptas ao plantio e à criação de gado, definidas em áreas configuradas por processo histórico de antropização e uso consagrado destas atividades ou de outras afins;
II - Macrozonas Urbanas (MZU): são destinadas ao desenvolvimento das aglomerações urbanas ou cidades em função do desempenho das suas economias urbanas;
III - Macrozonas Urbanas Especiais (MZURE): são destinadas ao desenvolvimento das aglomerações urbanas contidas na poligonal do Centro Industrial de Aratu - CIA;
IV - Macrozona de Uso Especial (MZUE - CIA SUL) - Centro Industrial de Aratu Sul: define-se pelas áreas industriais contidas na poligonal do Centro Industrial de Aratu - CIA, relacionadas ao município de Simões Filho;
V - Macrozona de Interesse Ambiental (MZIA): área ambientalmente sensível, demarcada conforme sistema hidro geológico e necessidade de controle sobre expansão industrial ou urbana;
VI - Macrozona Especial de Uso Diversificado (MZEUD): área destinada ao desenvolvimento econômico mediante a instalação de empreendimentos logísticos, industriais e imobiliários, situada entre os quilômetros 3,5 e
9,4 ao leste da BA-093, até o limite de 4 quilômetros ao leste a contar da faixa de domínio da rodovia; (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
Seção II
Da Divisão do Território Municipal em Macrozonas
Art. 34. O Macrozoneamento do Município de Simões Filho se distribui em nove macrozonas, na forma delimitada na planta apresentada no Anexo III desta Lei.
Seção III
Das Diretrizes Das Macrozonas
II - considera-se área de interesse cultural, definida como de Reminiscência Quilombola, o setor ao norte do Canal de Tráfego, na Macrozona Rural Norte;
II - Considera-se área de interesse cultural, definida como de reminiscência Quilombola, o setor ao norte do Canal de Tráfego, na Macrozona Rural Norte, nos limites territoriais estabelecidos pelo órgão federal
competente; (Redação dada pela Lei nº 1216/2021)
III - deverão ser respeitados os limites das áreas ambientalmente sensíveis, conforme sistema hidrogeológico, que deverão dispor de um controle constante e efetivo sobre a produção agrícola e pecuária, dispondo das
seguintes exigências:
a) proteção efetiva e permanente das matas ciliares e delimitação de Áreas de Proteção Permanente nas margens dos rios e lagoas, de acordo com a Resolução CONAMA 302 e 303 de 2002, com "função ambiental de
preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas";
b) técnicas agrícolas limpas, evitando a poluição de rios próximos, queimadas sem controle e desmatamentos.
V - o parcelamento rural deverá estar de acordo com a Lei Federal nº 5.868/72, respeitando a Fração Mínima de Parcelamento (FMP) da sua região de inserção;
VI - atividades mineradoras poderão se desenvolver apenas sobre as Áreas de Exploração Mineral Controladas especificadas na planta de Macrozoneamento Municipal, Anexo III.
I - As Macrozonas Urbanas consideram os aglomerados urbanos e suas áreas adjacentes com tendências ou características favoráveis à expansão e sujeitam-se a regime de Zoneamento Urbano e Partido Urbanístico,
constantes desta lei;
II - são destinadas ao desenvolvimento das aglomerações urbanas ou cidades em função do desempenho das suas economias urbanas;
III - delimitam-se precisamente de acordo com os desenhos apresentados nos mapas anexos da Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal;
IV - devem considerar o Zoneamento Urbano e os parâmetros a ele aplicados, na Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, como princípios básicos da destinação e intensidade do uso do solo dentro do seu
espaço definido;
V - devem garantir a integridade da vida humana em ambiente urbano, através do tratamento adequado do espaço, priorizando a qualidade urbanística e ambiental, o desenvolvimento cultural, social e da cidadania.
Art. 37. São diretrizes de disciplinamento das Macrozonas Urbanas Especiais (MZURE):
I - As Macrozonas Urbanas Especiais consideram os aglomerados urbanos coincidentes com a poligonal do Centro Industrial de Aratu e suas áreas adjacentes com tendências ou características favoráveis à expansão e
sujeitam-se a regime de Zoneamento Urbano e Partido Urbanístico;
II - CadaMZURE, por situação interna à poligonal do CIA, terá a implementação e gestão do seu planejamento acompanhada através de consultas ao Conselho de Desenvolvimento do CIA, descrito por esta lei e definido
pelo Plano de Diretrizes Industriais, Logísticas e de Sustentabilidade do CIA e do Canal de Cotegipe, devidamente aprovado por Lei Estadual;
III - são destinadas ao controle constante e regulamentação de áreas urbanas sobre território regional de uso predominantemente industrial;
IV - delimitam-se precisamente de acordo com os desenhos apresentados nos mapas anexos da Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal;
V - devem considerar o Zoneamento Urbano e os parâmetros a ele aplicados, na Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, como princípios básicos da destinação e intensidade do uso do solo dentro do seu
espaço definido;
VI - devem garantir a integridade da vida humana em ambiente urbano, através do tratamento adequado do espaço, priorizando a qualidade urbanística e ambiental, o desenvolvimento cultural, social e da cidadania.
Art. 38. São diretrizes de disciplinamento da Macrozona de Uso Especial (MZUE - CIA Sul):
I - A Macrozona de Uso Especial está sujeita a regime de Zoneamento Industrial, constante desta lei;
II - A MZUE - CIA Sul terá a implementação e gestão do seu planejamento submetidas a consultas ao Conselho de Desenvolvimento do CIA, descrito por esta lei e definido pelo Plano de Diretrizes Industriais, Logísticas e
de Sustentabilidade do CIA, devidamente aprovado por Lei Estadual;
III - define-se pelas áreas industriais que conformam o Centro Industrial de Aratu - CIA Sul;
IV - será destinada ao desenvolvimento do setor industrial que necessita de infraestrutura específica e adequada, e direcionamentos físico-ambientais especiais, considerando, inclusive as interferências sobre o
ecossistema urbano e natural do entorno;
V - o ordenamento do uso do solo na Macrozona de Uso Especial tem as diretrizes principais definidas pelo instrumento Zoneamento Industrial, constante deste Plano Diretor;
VI - o ordenamento do uso e ocupação do solo na Macrozona de Uso Especial deverá ser detalhado em regime próprio, estabelecido de acordo com um Plano de Diretrizes específico aprovado e compatibilizado com as
diretrizes e demais normas desta lei;
VII - os aglomerados rurais pertencentes ao perímetro da MZUE ficam sujeitos ao Conselho de Desenvolvimento do CIA no que diz respeito à orientação de implantação de novos empreendimentos e de planos ou
projetos urbanísticos e ou habitacionais, de modo a garantir a segurança da população local, principalmente relacionada ao conflito de coexistência de assentamentos humanos com empreendimentos industriais;
a) desenvolvimento de planejamento físico e estratégico próprio contendo diretrizes de acondicionamento territorial, que deverão envolver infraestrutura, transporte e logística;
b) compatibilização do uso e ocupação do solo com a as condições ambientais, geológicas, sociais e urbanas;
c) adoção de um plano de acondicionamento territorial que viabilize maior preservação de áreas de sensibilidade ambiental, menor impacto atmosférico sobre ecossistemas urbanos ou naturais, e otimização da
infraestrutura;
d) monitoramento e segurança da qualidade ambiental, incluindo o ecossistema da Baía de Todos os Santos, sob a interferência de indústrias locais;
e) criação de órgão específico para acompanhamento e implementação do planejamento do CIA, formado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia (SICM), um representante do setor
privado ou de entidade que o represente, pela Prefeitura Municipal de Candeias e Prefeitura Municipal de Simões Filho.
Art. 38-A São diretrizes de disciplinamento da Macrozona Especial de Uso Diversificado (MZEUD):
- As Macrozonas Especiais de Uso Diversificado estão sujeitas ao regime de zoneamento próprio estabelecido nesta lei;
- Será destinada ao desenvolvimento de atividades do setor logístico, industrial e imobiliário;
- O ordenamento do uso e ocupação do solo na Macrozona Especial de Uso Diversificado deverá observar os parâmetros definidos para as zonas estabelecidas dentro dos seus limites;
- Os aglomerados rurais pertencentes ao perímetro das MZEUD`s ficam sujeitos ao Conselho Municipais de Desenvolvimento Econômico e Urbano no que diz respeito à orientação de implantação de novos empreendimentos
e de planos ou projetos urbanísticos e ou habitacionais, de modo a garantir a segurança da população local, principalmente relacionada ao conflito de coexistência de assentamentos humanos com empreendimentos
industriais;
- Vedação do uso do solo nas MZEUD`s por atividades que possam gerar efluentes sem disposição adequada, gerando riscos de contaminação do solo, do lençol freático ou dos corpos hídricos superficiais;
- Observância aos limites das áreas de proteção permanentes existentes no local, prezando-se sempre pela preservação da estabilidade geológica, da biodiversidade, da fauna e do bem estar das populações humanas.
- Desenvolvimento de planejamento físico e estratégico próprio contendo diretrizes de acondicionamento territorial, que deverão envolver infraestrutura, transporte e logística;
- Compatibilização do uso e ocupação do solo com a as condições ambientais, geológicas, sociais e urbanas;
- Adoção de um plano de acondicionamento territorial que viabilize maior preservação de áreas de sensibilidade ambiental, menor impacto atmosférico sobre ecossistemas urbanos ou naturais, e otimização da infraestrutura;
- Monitoramento e segurança da qualidade ambienta pelos Conselhos Municipais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico;
- Garantia do desenvolvimento ordenado das aglomerações urbanas, bem como da integridade da vida humana em ambiente urbano, através de tratamento adequado do espaço, priorizando a qualidade urbanística e
ambiental, o desenvolvimento cultural, social e da cidadania.
- Devem considerar o zoneamento e os parâmetros definidos nesta lei para a macrozona, como princípios básicos da destinação e intensidade do uso do solo dentro do seu espaço definido.
- Observância às limitações impostas em virtude da área de exploração mineral controlada. (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
I - são destinadas ao controle e proteção de áreas de maior importância e sensibilidade hídrica, geológica ou biológica e amortecimento do uso industrial em direção à represa Ipitanga II;
III - É vedado o uso do solo na MZIA por atividades que possam gerar efluentes químicos perigosos ou efluentes sem disposição adequada, gerando riscos de contaminação do solo, do lençol
IV - determina-se a proteção efetiva e permanente das matas ciliares e a delimitação de áreas de proteção permanente nas margens dos rios e lagoas, de acordo com a Resolução CONAMA 302 e 303 de 2002, com
"função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas";
V - atividades mineradoras poderão se desenvolver apenas sobre as Áreas de Exploração Mineral Controladas especificadas na planta de Macrozoneamento Municipal, Anexo III.
Seção IV
Das áreas de Exploração Mineral Controlada (aemc)
Art. 40. As Áreas de Exploração Mineral Controlada sobrepõem-se às MZR e MZIA e são destinadas ao desenvolvimento de atividades de extração mineral e beneficiamento de minérios;
Art. 41. As AEMCs poderão admitir atividades industriais limpas, serviço de apoio rodoviário e uso de armazenamento de pequeno e Médio porte, sendo vedado qualquer tipo de uso ou de assentamento incompatível com a
atividade de lavra;
I - compatibilização do exercício das atividades de exploração mineral com as atividades urbanas próximas e a conservação ambiental da superfície territorial do município de Simões Filho;
II - realização de estudos para definição de usos futuros prioritários, quando da recuperação das áreas degradadas pela atividade de exploração mineral;
IV - exigência de constituição de Comissão Técnica de Garantia Ambiental, CTGA, pelas empresas mineradoras, de acordo com critérios e procedimentos estabelecidos pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente -
CEPRAM;
V - implementação de programas de incentivo às empresas mineradoras para implantação de áreas de reserva florestal biodiversas e predominantemente constituídas por espécies vegetais nativas no entorno das lavras,
com vistas a conter ocupações nas proximidades, além de monitoração e fiscalização constante do exercício dessa atividade;
VI - disciplinamento do uso do solo no entorno das Áreas de Exploração Mineral Controlada - AEMC, Com prioridade para a implantação de usos, que possam conviver com os efeitos Incômodos da atividade de mineração
ruídos e vibrações;
VII - enquadramento dos imóveis integrantes das Áreas de Exploração Mineral Controlada - AEMC como não urbanos, e, enquanto forem utilizados para fins de extração mineral comprovado pelo órgão competente;
VIII - controle da exploração mineral na área outorgada, mantendo-a em níveis compatíveis com a capacidade de recuperação do ambiente e condicionando-a a reconstituição da paisagem na medida em que forem
encerradas as atividades de lavra, com atenção especial para as áreas integrantes da APA Joanes/Ipitanga, de modo a preservar a vegetação existente e a qualidade do manancial.
Art. 43. As delimitações das AEMCs estão definidas na planta do Macrozoneamento, Anexo III desta lei.
Seção V
Da Definição do Perímetro Urbano
Art. 44 O Perímetro Urbano do Município de Simões Filho corresponde à poligonal obtida a partir dos limites do conjunto das seguintes macrozonas: MZU-1; MZU-2; MZU-3; MZURE-1; MZURE-2; MZURE-3 e MZUE,
conforme desenho especificado no Anexo III.
Art. 44. O perímetro urbano do Município de Simões Filho corresponde à poligonal obtida a partir dos limites do conjunto das seguintes macrozonas: MZU-1; MZU-2; MZU-3; MZURE-1; MZURE-2; MZURE-3, MZUE e
MZEUD, conforme desenho especificado no Anexo III. (Redação dada pela Lei nº 1216/2021)
CAPÍTULO III
DO PARTIDO URBANÍSTICO
Seção I
Simões Filho - Sede (mzu-1)
Art. 45. O Partido Urbanístico da sede municipal de Simões Filho determina como principais diretrizes para o ordenamento do espaço urbano:
I - promoção do crescimento da malha urbana de forma controlada, respeitando os limites físico-ambientais, priorizando a maior oferta de espaço e condições geomorfológicas na direção leste e na direção sul, conforme a
indicação na Planta do Partido Urbanístico, Anexo VIII, PU.1;
VI - promoção de espaços para equipamentos de uso público que possibilitem o lazer, cultura, a prática de esportes e turismo;
VII - restituição de conforto urbano através de elementos que reconfigurem a paisagem da cidade;
Art. 46. A implantação do Partido Urbanístico de Simões Filho, constante do Anexo VIII, será calcada nas seguintes proposições:
I - reestruturação do sistema viário reforçando a função das vias de interpenetração urbana e estabelecendo os seguintes eixos de estruturação e integração urbana regional:
a) Eixo Norte-Sul: estruturado a partir da Av. Washington Luis e da A. Eng. Elmo Serejo de Farias, articulando a Rodovia BA-093 e o setor de serviços de apoio rodoviário e logístico ao centro de Simões Filho e, ao sul, à
Rodovia CIA - Aeroporto (BA-525);
b) Eixo Leste-Oeste: estruturado a partir da Av. Ruy Barbosa, Av. Eng. Walter Aragão de Souza, Av. Antônio Carlos Magalhães e Rua Tiradentes, articulando a BR-324 com o centro linear de comércio e serviços
desenvolvido ao longo da ferrovia.
II - requalificação do trecho urbano da linha férrea através de urbanização e paisagismo adequado a constituição de um parque linear ao longo da ferrovia, estruturante do Eixo Leste - Oeste;
III - Implantação de equipamento esportivos, de lazer e recreação ao longo do parque linear contíguo à ferrovia;
IV - Implantação de grades de proteção ao longo da ferrovia e passagens, visando maior articulação do parque linear ao centro da cidade, considerando que:
a) é diretriz preferencial a desativação do trecho urbano da ferrovia por meio de implantação de anel ferroviário;
b) sendo desativado o trecho urbano da FCA, o eixo definido pela linha férrea deverá ser transformado em ciclovia.
V - Implantação de equipamento esportivos, de lazer e recreação em bairros residenciais, conforme Anexo VIII, prancha do Partido Urbanístico - Sede, PU.01;
VI - Adequação, implantação e implementação de infraestrutura e equipamentos adequados e controle de expansão sobre faixa de domínio rodoviário ao longo da BA-093 e da BR-324, regulamentando e capacitando o
desenvolvimento do Centro de Apoio e Serviços Rodoviários;
VII - controle sobre ocupação irregular e proteção das áreas de sensibilidade ambiental ou fragilidade geológica.
IX - Requalificação de áreas em condições subnormais de habitabilidade, demarcadas pelo zoneamento como ZEIS, através de obras de pavimentação, iluminação pública, implantação de rede de esgoto e drenagem.
X - implantação de aterro sanitário municipal adequado à Política Nacional de Resíduos - Lei 12.305/2010, em alternativa ao Aterro Metropolitano;
XI - adequação, implantação e implementação de infraestrutura e equipamentos para capacitação para a expansão urbana.
Seção II
Palmares (mzu-2)
Art. 47. O Partido Urbanístico de Palmares determina como principais diretrizes para o ordenamento do espaço urbano:
I - contenção da expansão deste núcleo urbano, especialmente evitando a pressão do desenvolvimento irregular sobre as faixas de margem dos afluentes e do Riacho dos Palmares, afluente do Riacho da Campinas, de
importante contribuição à Represa do Joanes;
II - promoção de melhorias urbanísticas em relação à infraestrutura urbana, bem estar social, paisagem e meio ambiente;
IV - ordenamento da expansão urbana, com abertura de novas áreas a serem devidamente estruturadas para assentamentos humanos;
V - adequação, implantação e implementação de infraestrutura e equipamentos para capacitação para a expansão urbana;
VI - ordenamento de uso e ocupação do solo possibilitando a adequação e desenvolvimento de negócios especialmente voltados a atividades de apoio e serviços rodoviários;
VII - ordenamento de uso e ocupação do solo possibilitando a adequação e desenvolvimento de negócios especialmente voltados a atividades de comercio e serviço local, configurando um centro
linear urbano.
Art. 48. A implantação do Partido Urbanístico de Palmares, constante do Anexo VIII, PU.2 será calcada nas seguintes proposições:
I - Implantação de praças e equipamentos esportivos entre a Rua da Cachoeira e a Rua Marechal Rondom;
II - Implantação e requalificação de equipamentos públicos entre a Rua da Cachoeira e a Rua Marechal Rondom;
III - Urbanização, adequação de infraestrutura viária e implantação de equipamentos de qualificação do centro de atividades de apoio e serviços rodoviários, ao longo da BA-093;
IV - Desenvolvimento de projetos e obras de pavimentação, iluminação pública, implantação de rede de esgoto e drenagem;
V - Reestruturação de ambiente urbano com implantação e restituição de infraestrutura urbana, tratamento paisagístico e urbanístico incluindo praças e parques infantis em áreas habitacionais consolidadas;
VII - Implantação de passarela e parada de ônibus coberta, provida de assentos, soluções de acessibilidade e equipamentos elaborados com desenho universal, devidamente adequada à demanda local.
Seção III
Santo Antônio do Rio Das Pedras (mzu-3)
Art. 49. O Partido Urbanístico de Santo Antônio determina as principais diretrizes para o ordenamento do espaço urbano:
I - promoção de melhorias urbanísticas em relação à infraestrutura urbana, bem estar social, paisagem e meio ambiente;
III - condicionamento do solo urbano para o desenvolvimento de planos de HIS - Habitações de Interesse Social;
IV - ampliação da infraestrutura e oferta de equipamentos urbanos para expansão da malha urbana de forma qualificada;
Art. 50. A implantação do Partido Urbanístico de Santo Antônio, constante do Anexo VIII, PU.3 será calcada nas seguintes proposições:
III - desenvolvimento de projetos e obras de pavimentação, iluminação pública, implantação de rede de esgoto e drenagem;
IV - reestruturação de ambiente urbano com implantação e restituição de infraestrutura urbana, tratamento paisagístico e urbanístico incluindo praças e parques infantis em áreas habitacionais consolidadas;
V - requalificação de áreas em condições subnormais de habitabilidade, definidas como ZEIS pelo Zoneamento Urbano, através de obras de pavimentação, iluminação pública, implantação de rede
de esgoto e drenagem;
VII - estruturação de via ao norte, articulada à BR-24, para alternativa de interpenetração urbana e acessibilidade à novas áreas de expansão;
VIII - implantação de passarela e parada de ônibus coberta, provida de assentos, soluções de acessibilidade e equipamentos elaborados com desenho universal, devidamente adequada à demanda local;
IX - Contenção da expansão urbana sobre área industrial e sobre faixa de proteção da Represa das Pedras e seus riachos afluentes.
Seção IV
Passagem Dos Teixeiras (mzure-1)
Art. 51. O Partido Urbanístico de Passagem dos Teixeiras determina como principais diretrizes para o ordenamento do espaço urbano:
I - contenção da expansão sobre áreas não apropriadas que possam oferecer riscos ambientais e/ou sociais além de subverter o controle do uso do solo urbano;
II - promoção de melhorias urbanísticas em relação à infraestrutura urbana, bem estar social, paisagem e meio ambiente;
Art. 52. A implantação do Partido Urbanístico de Passagem dos Teixeiras, constante do Anexo VIII, PU.4, será calcada nas seguintes proposições:
III - Ampliação e requalificação de parada de ônibus e da via marginal de acesso, contígua à BR - 324, provendo de assentos, soluções de acessibilidade e equipamentos elaborados com desenho universal, devidamente
adequada à demanda local;
IV - Implantação de praças e equipamentos esportivos, entre a Rua da Cachoeira e a Rua Marechal Rondom;
V - Implantação de Parque Urbano entre a Rua do Pds e a Rua da Misericórdia, conforme Anexo VIII, PU.4.
Seção V
Mapele (mzure-2)
Art. 53. O Partido Urbanístico de Mapele determina as principais diretrizes para o ordenamento do espaço urbano:
I - promoção de melhorias urbanísticas em relação à infraestrutura urbana, bem estar social, paisagem e meio ambiente;
V - condicionamento do solo urbano para o desenvolvimento de planos de HIS - Habitações de Interesse Social;
VI - ampliação da infraestrutura e oferta de equipamentos urbanos para expansão da malha urbana de forma qualificada;
Art. 54. A implantação do Partido Urbanístico de Mapele, constante do Anexo VIII, PU.5, será calcada nas seguintes proposições:
I - condicionamento do solo urbano para o desenvolvimento de planos de HIS - Habitações de Interesse Social;
II - ampliação da infraestrutura e oferta de equipamentos urbanos para expansão da malha urbana de forma qualificada;
III - implantação de equipamentos esportivos, de lazer e parques infantis nas zonas de ocupações habitacionais consolidadas;
IV - urbanização e implantação de praça, mirantes e locais de estar nas áreas mais altas;
VI - requalificação de áreas em condições subnormais de habitabilidade através de obras de pavimentação, iluminação pública, implantação de rede de esgoto e drenagem;
Seção VI
Ilha de São João, São Raimundo e Aratu (mzure-3)
Art. 55. O Partido Urbanístico de Ilha de São João determina as principais diretrizes para o ordenamento do espaço urbano:
I - promoção de melhorias urbanísticas em relação à infraestrutura urbana, bem estar social, paisagem e meio ambiente;
Art. 56. A implantação do Partido Urbanístico de Ilha de São João, constante do Anexo VIII, PU.6, será calcada nas seguintes proposições:
II - condicionamento do solo urbano para o desenvolvimento de planos de HIS - Habitações de Interesse Social;
III - ampliação da infraestrutura e oferta de equipamentos urbanos para expansão da malha urbana de forma qualificada;
IV - implantação de equipamentos esportivos, de lazer e parques infantis nas zonas de ocupações habitacionais consolidadas ao longo da BA-528;
V - urbanização e implantação de praça e locais de estar no cul de sac em frente a entrada da escola Professor Enock Pimentel Tourinho;
VII - requalificação de áreas em condições subnormais de habitabilidade ao leste e oeste da Ilha de São João, através de obras de pavimentação, iluminação pública, implantação de rede de esgoto e drenagem;
CAPÍTULO IV
Art. 57. O Zoneamento Urbano se caracteriza pela subdivisão das Macrozonas Urbanas e Macrozonas Urbanas Especiais.
Art. 58. O Zoneamento Urbano define espacialmente a aplicação de parâmetros, normas e políticas apropriadas a cada setor do território urbano.
Art. 59. Estão definidos parâmetros urbanísticos e ambientais de Uso e Ocupação do Solo para as zonas, de acordo com os quadros apresentadas nos Anexos V e VI, respectivamente.
II - índice de ocupação;
IV - índice de permeabilização;
V - recuo frontal;
VI - recuos laterais;
Art. 61. Essa lei utiliza parâmetros ambientais, relacionados por tipos de zona urbana, que estabelecem limites de interferência no ambiente urbano por atividade.
Art. 62. Serão definidos os instrumentos de Política Urbana pertinentes a cada zona, inclusive aqueles previsto no Estatuto da Cidade.
II - aspectos geomorfológicos;
Art. 64.
Art. 64. O zoneamento urbano deverá indicar a demarcação dos seguintes tipos de zonas:
XIII - Zona de Expansão Econômica (ZEE); (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
XIV - Zona de Proteção do Heliponto HELICIA (ZPH). (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
Seção II
Divisão Das Macrozonas Urbanas e Macrozonas Urbanas Especiais em Zonas
Art. 65. Os diversos instrumentos de planejamento poderão ser utilizados nas seguintes zonas do distrito sede de Simões Filho (MZU-1), apresentadas na Planta do Zoneamento Urbano 1, ZU.1, Anexo IV:
I - Zona Predominantemente Residencial 1 (ZPR-1): Zona consolidada com predominância de uso residencial, compreendida entre a BR-324 e a Rua Padre Antônio Monteiro, configurada por ocupação consolidada, com
lotes muito pequenos e ocupação relativamente densa;
II - Zona Predominantemente Residencial 2 (ZPR-2): Zona consolidada com predominância de uso residencial, estruturada pela Avenida Washington Luís e no bairro Luís Eduardo Magalhães, também configurada por
ocupação consolidada em encostas, com lotes muito pequenos e ocupação relativamente densa;
III - Zona Predominantemente Residencial 3 (ZPR-3): Zona consolidada com uso predominantemente residencial, ao sul do eixo da ferrovia e oeste da Av. Engenheiro Elmo Serejo de Farias;
IV - Zona Predominantemente Residencial 4 (ZPR-4): Zona que compreende a ocupação consolidada ao sul da ferrovia, abrangendo o Conjunto Simões Filho I;
V - Zona Predominantemente Residencial 5 (ZPR-5): Zona parcialmente consolidada, com áreas ainda em expansão, predominantemente residencial, no limite leste da sede de Simões Filho, onde se localiza o bairro de
Góes Calmon;
VI - Zona Predominantemente Residencial 6 (ZPR-6): Zona que compreende a ocupação consolidada ao sul da ferrovia, entre a BR-324 e a Avenida Engenheiro Elmo Serejo de Farias;
VII - Zona Predominantemente Residencial 7 (ZPR-7): Zona residencial consolidada, conformada principalmente pelo bairro CIA-2;
VIII - Zona Predominantemente Residencial 8 (ZPR-8): Zona residencial consolidada, conformada principalmente pelo bairro do CIA-1, no setor oeste em relação ao eixo da Avenida Eng. Elmo Serejo de Farias;
IX - Zona Predominantemente Residencial 9 (ZPR-9): Zona residencial consolidada, conformada por parte do bairro do CIA-1, no setor leste em relação ao eixo da Avenida Eng. Elmo Serejo de Farias, abrangendo o
bairro de Nova Pitanga;
X - Zona de Comércio e Serviços 1 (ZCS-1): Zona consolidada como corredor linear de serviços voltados à consolidação da centralidade do eixo Leste-Oeste de integração urbano regional, estruturada pelas vias que
compõem este eixo, pela linha férrea e pela proposta de parque linear desenvolvida pelo Partido Urbanístico;
XI - Zona de Comércio e Serviços 2 (ZCS-2): Zona consolidada como corredor linear de serviços voltados à consolidação da centralidade do eixo Norte-Sul de integração urbano regional, estruturada pelas Avenida
Engenheiro Elmo Serejo de Farias. Principalmente ao sul, comporta equipamentos de comércio e serviço de alcance regional, de maior diversificação e porte;
XII - Zona de Comércio e Serviços 3 (ZCS-3): Zona estruturada pela Estrada Sesi-Senai, definida estrategicamente para criação de novo núcleo urbano, ancorado por atividades institucionais próximas, devendo
configurar um centro de comércio e serviço com alta diversificação, médio e grande porte e urbanização qualificada adequada à circulação de pedestres e ciclistas, atendendo às questões de mobilidade e acessibilidade
universal;
XIII - Zona de Expansão de Comércio e Serviços (ZECS): Zona criada para ampliação do corredor linear de serviços do eixo Leste-Oeste de integração urbano regional, complementar ao ZCS-1. Deverá ampliar as
funções deste eixo, através de urbanização qualificada por desenho urbano e infraestrutura adequadas principalmente à circulação de pedestres e ciclistas, atendendo às questões de mobilidade e acessibilidade universal;
XIV - Corredor de Serviços e Apoio Rodoviário 1 / BR-324 (CSR-1): Zona criada para a ordenação e desenvolvimento de equipamentos de função de apoio e facilidades rodoviárias nas margens da rodovia BR-324. Sobre
esta zona deverá ser estabelecido maior controle dos avanços das ocupações sobre a faixa de domínio da rodovia, conforme Lei Federal, número 6.766, de 19 de dezembro de 1979 e PORTARIA Nº 194, de 26 de julho de
1999 do DERBA;
XV - Corredor de Serviços e Apoio Rodoviário 2 / BA-093 (CSR-2): Zona criada para a ordenação e desenvolvimento de equipamentos de função de apoio e facilidades rodoviárias nas margens da rodovia BR-093. Sobre
esta zona deverá ser estabelecido maior controle dos avanços das ocupações sobre a faixa de domínio da rodovia, de 15 metros a partir das suas margens, conforme Lei Federal, número 6.766, de 19 de dezembro de 1979 e
PORTARIA Nº 194, de 26 de julho de 1999 do DERBA;
XVI - Zona de Expansão Urbana 1 (ZEU-1): Zona de expansão prevista para o norte da ocupação do distrito sede de Simões Filho. Com topografia e hidrografia complexa, deverá ser desenvolvida com restrições em
relação às áreas de sensibilidade hidrogeológica, respeitando, conforme o Código Florestal Brasileiro, Lei 12.727/2012, as faixas de preservação permanentes dos corpos hídricos e os limites geotécnicos para ocupações;
XVII - Zona de Expansão Urbana 2 (ZEU-2): Zona de expansão prevista para o nordeste da ocupação do distrito sede de Simões Filho;
XVIII - Zona de Expansão Urbana 3 (ZEU-3): Zona de expansão prevista para o leste da ocupação do distrito sede de Simões Filho, ao norte do eixo da ferrovia;
XIX - Zona de Expansão Urbana 4 (ZEU-4): Zona de expansão prevista para o leste da ocupação do distrito sede de Simões Filho, ao sul do eixo ferroviário e ao sudeste do bairro Km-25;
XX - Zona de Expansão Urbana 5 (ZEU-5): Zona de expansão prevista para o extremo sul da ocupação do distrito sede de Simões Filho;
XXI - Zona de Uso Industrial Urbano 1 (ZIU-1): Setor urbano com operação consolidada de indústria, sobre o qual deverá se estabelecer maior controle ambiental, garantindo a manutenção do ecossistema urbano, da
saúde e do bem estar da população;
XXII - Zona de Interesse Ambiental 1 (ZIA-1): Zona de proteção ambiental das margens do Tanque do Coronel, área de importância paisagística e possibilidade de urbanização para criação de parque urbano;
XXIII - Zona de Interesse Ambiental 2 (ZIA-2): Zona de importância paisagística, relacionada ao eixo Norte-Sul e passível de urbanização e instalação de equipamentos para fins sociais como lazer e esportes;
XXIV - Zona de Interesse Ambiental 3 (ZIA-3): Zona de proteção ambiental das margens da Represa do Ipitanga III, área com sensibilidade ambiental e características hídricas inapropriadas para ocupação urbana;
XXV - Zona Especial de Interesse Social 1 (ZEIS-1): Zona criada sobre área subnormal urbana em consolidação, entre a Rua Padre Antônio Monteiro e a Avenida Washington Luis, com principal acesso pela Rua São
Roque;
XXVI - Zona Especial de Interesse Social 2 (ZEIS-2): Zona criada sobre área subnormal urbana em consolidação e expansão a nordeste da mancha de ocupação urbana da sede de Simões Filho;
XXVII - Zona Especial de Interesse Social 3 (ZEIS-3): Zona criada sobre área subnormal em expansão, ao leste da mancha urbana da sede, entre o Conjunto Simões Filho I e a Av. Engenheiro Walter Aragão de Souza;
XXVIII - Zona Especial de Interesse Social 4 (ZEIS-4): Zona criada sobre área subnormal ainda em consolidação, próxima ao bairro CIA-2, estruturada pela Av. dos Pássaros, ao norte do Tanque do Coronel e
desenvolvendo-se em área acessada pela Rua Maceió, ao leste do Condomínio Eurídice Ferreira de Melo;
XXIX - Zona Especial de Interesse Social 5 (ZEIS-5): Zona criada sobre área subnormal em consolidação e expansão entre a Estrada para Pitanguinha e a Estrada Sesi-Senai;
XXX - Zona Especial de Interesse Social 6 (ZEIS-6): Zona criada sobre área subnormal em consolidação sobre porção sul de área de sensibilidade hídrica, geológica e importância paisagística que estabelece a ZIA-2;
XXXI - Zona Especial de Interesse Social 7 (ZEIS-7): Zona criada sobre área subnormal em consolidação dentro do CIA-1, ao sul da mancha de ocupação atual da sede de Simões Filho;
XXXII - Zona Especial de Interesse Social 8 (ZEIS-8): Zona criada sobre área subnormal em consolidação ao sul da Escola Edson Almeida;
XXXIII - Zona de Uso Institucional - 1 (ZINS-1): Zona consolidada pela presença de importantes equipamentos institucionais que ancoram a centralidade exercida na área de contato entre os dois eixos estabelecidos
(Leste-Oeste e Norte-Sul);
XXXIV - Zona de Uso Institucional - 2 (ZINS-2): Zona consolidada pela presença da Associação Cidade da Criança - Instituto Robert Bosch;
XXXV - Zona de Uso Institucional - 3 (ZINS-3): Zona consolidada pela presença de importantes equipamentos institucionais que ancoram a centralidade da ZCS-3;
XXXVI - Zona de Expansão Urbana - 12 (ZEU-12): zona criada para viabilizar a expansão urbana ordenada da região situada a sudeste do Município, no âmbito do distrito sede de Simões Filho, localizada ao oeste da via
de acesso entre a Via Universitária e o bairro de Simões Filho I, passível de instalação e funcionamento de empreendimentos logísticos de pequeno e médio porte, bem como de setores do comércio varejista de bens e
serviços; (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
XXXVII - Zona de Expansão Econômica - 1 (ZEE-1): zona criada para ampliação e desenvolvimento de empreendimentos logísticos, industriais e imobiliários, situada a sudeste do Município de Simões Filho, localizada ao
leste da via de acesso entre a Via Universitária e o bairro de Simões Filho I, limítrofe com a BA-535; (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
XXXVIII - Zona de Interesse Ambiental - 12 (ZIA-12): zona estabelecida sobre faixa marginal à represa Joanes I, caracterizada como área de sensibilidade ambiental. (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
XXXIX - Zona de Expansão Urbana - 13 (ZEU-13): zona criada para viabilizar a expansão urbana ordenada da região situada a sudeste do Município, no âmbito do distrito sede de Simões Filho, localizada nas imediações
da via de acesso entre a Via Universitária e o bairro de Simões Filho I, ao norte da ZEU-12, até o limite fronteiriço entre a ZPR-4 e a ZECS-1, passível de instalação e funcionamento de empreendimentos logísticos de
pequeno e médio porte, bem como de setores do comércio varejista de bens e serviços; (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
XL - Zona Predominantemente Residencial - 19 (ZPR-19): zona criada a partir da unificação entre a região ao norte da Via Universitária definida como ZCS-3 e toda a área identificada como ZINS-2 que esteja fora da
poligonal em que se encontra erigida a Fundação Cidade da Criança, passível de instalação e funcionamento de empreendimentos logísticos de pequeno e médio porte, bem como de setores do comércio varejista de bens e
serviços. (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
Parágrafo único. Ficam definidas como Zona Especial de Interesse Social as áreas compreendidas no âmbito dos empreendimentos residenciais do Programa Minha Casa Minha Vida, bem como as que porventura sejam
adquiridas pelo Poder Público Municipal para fins de construção de novas unidades habitacionais de interesse social. (Redação acrescida pela Lei nº 1056/2018)
Art. 66. Os diversos instrumentos de planejamento poderão ser utilizados nas seguintes zonas do aglomerado urbano de Palmares (MZU-2), apresentadas na Planta do Zoneamento Urbano 2, ZU.2, Anexo IV:
I - Zona Predominantemente Residencial 10 (ZPR-10): Zona que compreende a ocupação predominantemente residencial consolidada ao norte do Canal de Tráfego;
II - Zona Predominantemente Residencial 11 (ZPR-11): Zona que compreende a ocupação predominantemente residencial consolidada de forma espraiada ao longo do Canal de Tráfego, na sua margem sul;
III - Zona Predominantemente Residencial 12 (ZPR-12): Zona que compreende a ocupação predominantemente residencial consolidada a sudoeste na área urbana de Palmares;
IV - Zona Predominantemente Residencial 13 (ZPR-13): Zona definida por ocupação consolidada primordial de Palmares, ao sudeste dos seus limites urbanos;
V - Zonas de Expansão Urbana 6 (ZEU-6): corresponde à área de expansão urbana já em consolidação, ao norte;
VI - Zonas de Expansão Urbana 7 (ZEU-7): corresponde à área de expansão urbana ao nordeste, com processo de ocupação iniciada;
VII - Zonas de Expansão Urbana 8 (ZEU-8): área do antigo Loteamento Palmares, apresentando ocupação rarefeita, em porção a sudoeste da área urbana de Palmares;
VIII - Corredor de Serviços e Apoio Rodoviário 3 (CSR-3): Zona consolidada como corredor linear de serviços voltados ao apoio e facilidades rodoviárias na qual deverá ser estabelecido maior controle dos avanços das
ocupações sobre a faixa de domínio da rodovia, conforme Lei Federal, número 6.766, de 19 de dezembro de 1979 e PORTARIA Nº 194, de 26 de julho de 1999 do DERBA;
IX - Faixa de Domínio Rodoferroviário - 1 (FDRF-1): Zona de característica non aedificandi, estabelecida sobre faixa de domínio do Canal de Tráfego e, portanto, arriscada para assentamentos humanos;
X - Zona Especial de Segurança Pública (ZESP): Zona em regime especial de segurança, pela presença da Colônia Penal de Simões Filho;
XI - Zona de Expansão Econômica - 2 (ZEE-2): zona criada para ampliação e desenvolvimento de empreendimentos logísticos, industriais e imobiliários, situada a nordeste do Município de Simões Filho, ao longo do lado
leste da BA-093, entre as MZU 1 e 2, localizada entre os quilômetros 3,5 e 9,4 ao leste da BA-093, até o limite de 4 quilômetros ao leste a contar da faixa de domínio da rodovia. (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
Art. 67. Os diversos instrumentos de planejamento poderão ser utilizados nas seguintes zonas do aglomerado urbano de Santo Antônio do Rio das Pedras (MZU-3), apresentadas na Planta do
I - Zona Predominantemente Residencial 14 (ZPR-14): Zona que compreende a ocupação predominantemente residencial consolidada;
II - Zona de Expansão Urbana 9 (ZEU-9): Zona de expansão urbana em consolidação, ao longo da Rua Bico Doce;
III - Zona de Expansão Urbana 10 (ZEU-10): Zona com possibilidade expansão urbana futura, à oeste da Pedreira Aratu;
IV - Zona de Interesse Ambiental 4 (ZIA-4): Zona com sensibilidade ambiental e características geológicas e hídricas inapropriadas para ocupação urbana.
V - Zona de Interesse Ambiental 5 (ZIA-5): Zona com sensibilidade ambiental e características geológicas e hídricas inapropriadas para ocupação urbana.
VI - Zona de Interesse Ambiental 6 (ZIA-6): Zona com sensibilidade ambiental e características geológicas e hídricas inapropriadas para ocupação urbana.
VII - Zona Especial de Interesse Social 9 (ZEIS-9): Zona criada sobre área subnormal consolidada, localizada entre a BR-324 e a Rua Bico Doce;
VIII - Zona Especial de Interesse Social 10 (ZEIS-10): Zona criada sobre área subnormal entre a Rua Bico Doce e a Rua São Salvador;
IX - Zona Especial de Interesse Social 11 (ZEIS-11): Zona criada sobre área subnormal consolidada no limite leste da ocupação principal do povoado de Santo Antônio do Rio das Pedras.
Art. 68. Os diversos instrumentos de planejamento poderão ser utilizados nas seguintes zonas no aglomerado urbano de Passagem dos Teixeiras (MZURE-1), apresentadas na Planta do Zoneamento Urbano 4, ZU.4, Anexo
IV:
I - Zona Predominantemente Residencial 15 (ZPR-15): Zona que compreende a ocupação consolidada e estruturada pela Rua da Cachoeira, na porção leste da ocupação de Passagem dos Teixeiras, até a divisa
municipal com Candeias;
II - Zona de Expansão Urbana 11 (ZEU-11): Zona de expansão urbana nos limites sudeste de Passagem dos Teixeiras;
III - Zona de Interesse Ambiental 7 (ZIA-7): Zona com sensibilidade ambiental e características geológicas e hídricas inapropriadas para ocupação urbana.
Art. 69. Os diversos instrumentos de planejamento poderão ser utilizados nas seguintes zonas do aglomerado urbano de Mapele (MZURE-2), apresentadas na Planta do Zoneamento Urbano 5, ZU.5, Anexo IV:
I - Zona Predominantemente Residencial 16 (ZPR-16): Zona que compreende a ocupação predominantemente residencial consolidada de Mapele, desenvolvida de forma longilínea, ao longo da sua via de acesso;
II - Zona de Interesse Ambiental 8 (ZIA-8): Zona com sensibilidade ambiental e características geológicas e hídricas inapropriadas para assentamentos humanos;
III - Zona de Interesse Ambiental 9 (ZIA-9): Zona com sensibilidade ambiental e características geológicas e hídricas inapropriadas para assentamentos humanos;
Art. 70. Os diversos instrumentos de planejamento poderão ser utilizados nas seguintes zonas do aglomerado urbano de Ilha de São João, São Raimundo e Aratu (MZURE-3), apresentadas na Planta do Zoneamento Urbano
6, ZU.6, Anexo IV:
I - Zona Predominantemente Residencial 17 (ZPR-17): Zona que compreende a ocupação predominantemente residencial consolidada, desenvolvida em Ilha de São João;
II - Zona Predominantemente Residencial 18 (ZPR-18): Zona que compreende a ocupação predominantemente residencial em consolidação, desenvolvida em oposição à Ilha de São João em relação à Via Centro e ao
sul da aglomeração urbana formada pelas três localidades;
III - Zona Especial de Interesse Social 12 (ZEIS-12): Zona criada sobre área subnormal em consolidação ao oeste dos conjuntos habitacionais de Ilha de São João, entre a Copa 1 e a Copa 2;
IV - Zona Especial de Interesse Social 13 (ZEIS-13): Zona criada sobre área subnormal em consolidação ao leste dos conjuntos habitacionais de Ilha de São João;
V - Zona Especial de Interesse Social 14 (ZEIS-14): Zona criada sobre área subnormal em consolidação ao sudoeste dos conjuntos habitacionais de Ilha de São João;
VI - Zona Portuária 1 (ZP-1): Faixa de orla com ocupações consolidadas que poderá desenvolver funções de apoio portuário relacionados ao Turismo Náutico como serviços de marina e correlatos;
VII - Zona de Interesse Ambiental 10 (ZIA-10): Zona estabelecida sobre faixa costeira de grande sensibilidade ambiental, com presença predominante do bioma de manguezal;
VIII - Faixa de Domínio Rodoferroviário 2 (FDRF-2): Zona de característica non aedificandi, estabelecida como reserva de faixa de domínio para recuperação da Ferrovia Centro Atlântica - FCA e estruturação de anel
portuário rodoviário;
CAPÍTULO V
DO ZONEAMENTO INDUSTRIAL
Art. 71. O Zoneamento Industrial se caracteriza pela subdivisão da Macrozona de Uso Especial - CIA Sul.
Art. 72. O Zoneamento Industrial define espacialmente as diretrizes primárias de uso do solo dentro do perímetro do Centro Industrial de Aratu - CIA Sul;
Art. 73. Art. 72. O detalhamento espacial em setores das zonas industriais deverá ser definido pelo Plano de Diretrizes Industriais, Logísticas e de Sustentabilidade do CIA e do Canal de Cotegipe;
II - aspectos geomorfológicos;
Art. 75. Estão definidos parâmetros de Uso e Ocupação do Solo para as zonas, de acordo com os quadros apresentadas nos Anexos V e VI, respectivamente.
IV - altura máxima;
V - índice de permeabilização;
VI - recuo frontal;
Art. 77. Essa lei utiliza parâmetros ambientais, relacionados por tipos de zona industrial, que estabelecem limites de interferência no meio ambiente por atividade.
Art. 78. Serão definidos os instrumentos de Política Urbana pertinentes a cada zona, inclusive aqueles previstos no Estatuto da Cidade.
I - Zonas Especial Industrial 1 - Santa Maria (ZEI-1): zona conformada para desenvolvimento de uso industrial e especialmente logístico, pelo seu posicionamento estratégico em relação às articulações com a
infraestrutura existente e planejada para a região;
II - Zonas Especial Industrial 2 - Cotegipe (ZEI-2): zona definida para desenvolvimento e expansão do setor industrial e logístico do CIA Sul;
III - Zonas Especial Industrial 3 - Ipitanga (ZEI-3): zona industrial consolidada do CIA Sul, na bacia do Ipitanga, a oeste do eixo da BR-324, com possibilidade de desenvolvimento de usos industriais e logísticos;
IV - Zonas Especial Industrial 4 - Ipitanga (ZEI-4): zona industrial consolidada do CIA Sul, na bacia do Ipitanga, a leste do eixo da BR-324, com possibilidade de desenvolvimento de usos industriais e logísticos;
V - Zona Especial Portuária de Expansão 1 (ZEPE-1): zona de interesse público para fins de infraestrutura logística e portuária, definida na faixa extensa entre Ilha de São João e Mapele, destinada especialmente à
conformação de anel portuário relacionado ao Porto de Aratu, ao Canal de Cotegipe e à Baía de Aratu;
VI - Zona Especial de Interesse Ambiental 1 (ZEIA-1): Zona ao norte do CIA Sul, especialmente definida para a orientação da ocupação do solo e proteção da qualidade de ecossistemas urbanos, estabelecendo uma
barreira de amortecimento e de limitação entre as atividades industriais e áreas urbanas, sendo nelas permitidos apenas empreendimentos de baixo impacto ambiental e baixa densidade, de acordo com parâmetros definidos
por este plano diretor;
VII - Zona Especial de Interesse Ambiental 2 (ZEIA-2): Área de borda litorânea oeste do CIA Sul, com importância ambiental e paisagística, sem possibilidade de aproveitamento para usos portuários por limitação de
batimetria e passagem impedida pela ponte da FCA, podendo ser autorizado pelo Conselho de Desenvolvimento do CIA, em conformidade com o Plano de Diretrizes Industriais, Logísticas e de Sustentabilidade do CIA e do
Canal de Cotegipe:
a) uso turístico de baixo impacto ambiental em faixas de cumeada, em cotas acima de 20 metros;
b) uso institucional de baixo impacto ambiental em faixas de cumeada, em cotas acima de 20 metros,
c) urbanização para constituição de parques ambientais e culturais, com baixo impacto
ambiental, em cotas acima de 5 metros;
VIII - Zona Especial de Interesse Ambiental 3 (ZEIA-3): Área de proteção do ecossistema, definida pela Unidade Ecológica de Cotegipe;
IX - Zona Especial de Interesse Ambiental 4 (ZEIA-4): Área de importância ambiental e cultural, sobre a qual deverá ser exercido controle e fiscalização sobre expansão de ocupações urbanas.
X - Zona de Proteção do Heliponto HELICIA-1 (ZPH-1): zona criada através da Portaria DECEA nº 116, de 19 de junho de 2018, em razão da aprovação do plano básico de zona de proteção do heliponto HELICIA, situado
na região da ZEI-3 - Ipitanga, no âmbito da MZUE - CIA-SUL. (Redação acrescida pela Lei nº 1216/2021)
CAPÍTULO VI
DOS PROJETOS ESTRATÉGICOS DE INTERVENÇÃO URBANA
Art. 80. Os Projetos Estratégicos de Intervenção Urbana são os elementos do Partido Urbanístico que apresentam grande potencial para funcionar como "pólos geradores", atraindo e dinamizando atividades de serviços e
comércio no entorno, constituindo-se em elementos estruturantes, que sirvam de suporte espacial para alavancagem da organização da ocupação e uso do solo de todo o espaço em seu entorno imediato.
Art. 81. Os Projetos Estratégicos de Intervenção Urbana devem envolver ações e obras voltadas para a dinamização de locais com potencial de desenvolvimento econômico, social e cultural, aqui denominados "locais
estratégicos", e devem ser assim relacionados:
§ 1º Do ponto de vista econômico, os empreendimentos urbanos que se dirijam com maior objetividade ao conjunto de negócios urbanos definidos pelo Plano Estratégico, voltados prioritariamente para:
§ 2º Os empreendimentos a serem apoiados e fomentados pelo Poder Público devem ser, de preferência:
II - marcadamente expressivos, capazes de atrair capitais e polarizar empreendimentos menores em seu entorno, em complementação aos programas existentes.
§ 3º São considerados empreendimentos marcadamente expressivos, ou empreendimentos âncora, os projetos prioritários de cada local estratégico e que têm poder suficiente de atração para gerar efeitos
multiplicadores com reflexos em eventuais programas sociais e de reprodução de renda locais, uma vez postos em desenvolvimento, devendo, sempre que possível, ser marcados por elementos visuais de forte impacto, que
valorizem a paisagem, requalificando seu potencial.
Art. 82. A partir da concepção básica de modelagem espacial e das estratégias estabelecidas para o desenvolvimento municipal, ficam definidas como intervenções urbanísticas estratégicas as seguintes diretrizes de projeto
contidas no Partido Urbanístico, Anexo VIII desta Lei:
V - Urbanização adequada e criação de Centro de Apoio Náutico em Ilha de São João, São Raimundo e Aratu;
CAPÍTULO VII
DAS DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 83. A aplicação dos instrumentos de política urbana atenderá aos dispositivos do Estatuto da Cidade e às diretrizes desta Lei.
§ 1º Os programas de que trata este Capítulo deverão incluir, para assegurar sua viabilidade, parcerias e ações junto aos órgãos competentes para facilitar, quando necessário, o acesso dos proprietários atingidos pelas
medidas compulsórias a linhas de crédito e financiamentos destinadas à transformação, recuperação ou aproveitamento dos imóveis.
§ 2º Lei específica definirá as condições para a implementação, quando for o caso, dos seguintes instrumentos, estabelecendo os respectivos prazos:
II - aplicação do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo;
§ 3º As Zonas onde serão utilizados os instrumentos urbanísticos de que trata este Capítulo constam dos Quadros - Relações entre as Zonas e os Instrumentos de Política Urbana Permitidos, no Anexo VII.
Seção II
Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios
Art. 84. Fica determinado o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, nas zonas determinadas no quadro de relações entre as zonas e os
instrumentos de política urbana permitidos, constante do Anexo VII.
Art. 85. São compreendidos como subutilizados para fins de parcelamento, utilização e edificação compulsórios, os imóveis que se encontrem nas seguintes situações, visando a otimização da infra-estrutura urbana existente:
I - terrenos, lotes vazios ou lotes que não estejam construídos ou edificados, dotados de infra - estrutura e serviços urbanos, em áreas onde haja carência de espaços para implantação de equipamentos urbanos e
comunitários;
§ 1º Os instrumentos previstos nesta Seção não serão aplicados às subzonas de interesse ambiental e zonas nas quais haja restrição à ocupação.
§ 2º Não será exigida a edificação ou a utilização compulsória de proprietário que comprove possuir somente um imóvel situado no Município.
§ 3º A utilização e a edificação compulsória poderão ser exigidas de proprietários de terrenos ou lotes cuja área seja igual ou superior a estabelecida para a zona onde se localiza e que não sejam necessários para
equipamentos públicos; e terrenos e lotes desocupados, em áreas contíguas ao tecido urbano efetivamente ocupado.
Seção III
Direito de Preempção
Art. 86. O exercício, pelo Município, do direito de preempção, que confere ao Poder Público a preferência para aquisição de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre particulares, atenderá às seguintes finalidades e
condições:
I - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social e programas especiais, sociais e culturais;
III - implantação de infraestrutura, sistema viário, equipamentos de saúde, educação, promoção social e para implantação de projetos estratégicos;
I - áreas e lotes vazios, ou prédios localizados em espaços onde haja carência de equipamentos públicos para o atendimento à demanda atual e futura da população, em planos urbanísticos ou setoriais;
II - áreas destinadas à implantação ou melhoria de sistema viário, atendendo às indicações desta Lei ou de Lei específica, aprovando plano de circulação para implantação do sistema viário estrutural indicado nesta Lei; e
III - terrenos lindeiros às estradas de acesso à Cidade, para construção de rótulas e vias marginais e para a ampliação das calçadas.
IV - vazios localizados nas regiões onde o processo de estruturação ainda não esteja consolidado e cujo adensamento seja preferencial e aos espaços em processo de consolidação da ocupação, localizados em áreas
cujo adensamento populacional deverá ocorrer;
Seção IV
Outorga Onerosa do Direito de Construir
Art. 87. A Outorga Onerosa do Direito de Construir, que autoriza o exercício do direito de construir acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAB) estabelecido por esta Lei, mediante contrapartida prestada pelo
beneficiário, está prevista para as zonas indicadas no quadro constante do Anexo VII.
§ 1º O exercício do direito de construir será limitado pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo (CAM) previsto para a mesmo zona.
§ 2º O valor cobrado pelo metro quadrado outorgado será no mínimo igual ao Valor Unitário Padrão (VUP), previsto na Planta Genérica de Valores do Município.
Seção V
Estudo de Impacto de Vizinhança
Art. 88. A aprovação, pelo órgão municipal competente, com a anuência do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos ou
atividades privados ou públicos poderá depender de Estudo de Impacto de Vizinhança, em acordo com as exigências estabelecidas pela legislação vigente.
Art. 89. O Estudo de Impacto de Vizinhança será executado na forma estabelecida no modelo constante do Código de Urbanismo de Simões Filho.
Parágrafo único. A elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança não substitui o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), requerido nos termos da legislação ambiental.
Seção VI
Operações Urbanas Consorciadas
Art. 90. As Operações Urbanas Consorciadas poderão ser estabelecidas para as zonas indicadas no quadro constante do Anexo VII.
§ 1º Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores
privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.
§ 2º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
I - a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente e;
Art. 91. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o Plano de Operação Urbana consorciada, contendo, no mínimo:
III - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;
IV - finalidades da operação;
VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I e II do § 2º do art. 23 desta Lei;
VII - forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil.
§ 1º Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.
§ 2º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder Público Municipal expedidas em desacordo com o plano de operação urbana consorciada.
Art. 92. A Lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão, pelo Município, de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão alienados em leilão ou
utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação.
§ 1º Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da operação.
§ 2º Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional será utilizado no pagamento da área de construção que supere os padrões estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do solo,
até o limite fixado pela lei específica que aprovar a operação urbana consorciada.
Seção VII
Transferência do Direito de Construir
Art. 93. O proprietário de imóvel urbano, privado ou público, poderá exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto neste Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal - PDDM ou
em legislação urbanística dele decorrente, quando o imóvel de sua propriedade for considerado necessário para fins de:
II - preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural;
III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social.
§ 2º A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput deste artigo.
Seção VIII
Direito de Superfície
Art. 94. Nas Zonas às quais incidem o direito de superfície, o solo, subsolo ou espaço aéreo definido pela projeção vertical do terreno, poderá ter a permissão do seu uso transferido a outro, por tempo determinado ou
indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.
Art. 96. O beneficiário da concessão, ou superficiário, deverá arcar com os encargos e tributos que incidirem sobre o terreno e edificação de forma proporcional à sua parcela de ocupação em relação à ocupação efetiva do
lote.
Art. 97. O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, desde que seguidos os termos do contrato de concessão.
Art. 98.
Art. 98. Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros.
Art. 100. Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno, bem como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de indenização, se as partes não houverem
estipulado o contrário no respectivo contrato.
§ 1º Antes do termo final do contrato, será extinto o direito de superfície se o superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para a qual for concedida.
Seção IX
Regularização Fundiária
Art. 101. O direito à posse da terra será reconhecido aos ocupantes de Assentamentos de baixa renda em terrenos municipais, na forma da lei, desde que não situados:
III - em áreas protegidas pela legislação ambiental, em desconformidade com os critérios específicos de conservação ou preservação;
V - em áreas de risco à vida humana ou ambiental, de acordo com parecer do órgão municipal competente.
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos deste artigo, o direito à posse ou ao domínio será transferido para outro terreno situado, de preferência, na mesma Unidade de Vizinhança.
Seção X
Instrumentos Tributários
Art. 102. Os instrumentos tributários, com função fiscal e extra fiscal, para o atendimento às diretrizes desta Lei, inclusive o Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo, serão
disciplinados pela legislação tributária.
Art. 103. Lei específica estabelecerá os critérios para a aplicação da Contribuição de Melhoria, em cada caso, e para a cobrança de preços públicos pela implantação de redes de infraestrutura.
Seção XI
Assistência Técnica e Jurídica às Populações Pobres
Art. 104. O Poder Público promoverá assistência técnica e jurídica gratuitas, diretamente ou mediante convênio com instituições de ensino, organizações não governamentais ou com associações profissionais, às pessoas e
entidades comprovadamente pobres.
§ 1º O assessoramento técnico e jurídico gratuito precederá e acompanhará os projetos de regularização fundiária para efeito de titulação, na forma da Lei específica, os processos de desapropriações e as relocações de
famílias que estejam ocupando áreas de risco à vida humana ou ambiental.
§ 2º Lei específica estabelecerá as condições em que se dará o referido assessoramento, devendo abranger, no mínimo:
II - orientação técnica para debates sobre o Plano Diretor, os planos urbanísticos, os programas e os projetos a serem realizados nas Unidades de Vizinhança;
III - orientação técnica para a discussão dos projetos da Lei do Plano Plurianual (PPA) da Lei de Diretrizes Orçamentárias, (LDO), e da Lei Orçamentária Anual (LOA); e
IV - a orientação jurídica e defesa dos direitos individuais e coletivos para a regularização fundiária.
TÍTULO V
DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
CAPÍTULO I
DO DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 105. O Sistema Municipal de Planejamento será composto pelos órgãos competentes da Estrutura Administrativa da Prefeitura, pelos Conselhos Municipais e pela Agência de Desenvolvimento, que realizarão ações de
forma integrada visando o desenvolvimento do Município.
Art. 106. O processo de implantação e gestão do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Simões Filho será feito de acordo com o esquema exposto no Anexo IX, que funcionará de acordo com os seguintes princípios:
I - a Prefeitura atuará de forma integrada com a Agência de Desenvolvimento e com os Conselhos Municipais visando a implantação do planejamento urbano e do planejamento estratégico do Município;
II - a Assessoria de Planejamento e Informação coordenará a integração da estrutura administrativa da Prefeitura no que se refere a implantação do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, do Cadastro Técnico e do
Sistema de Informações;
III - a Assessoria de Planejamento e Informação será a interlocutora direta da Secretaria Executiva da Agência de Desenvolvimento;
IV - algumas secretarias darão suporte aos trabalhos dos Conselhos, sendo orientadas pelos mesmos no desenvolvimento dos trabalhos específicos das áreas de cada Conselho;
V - o Prefeito e o representante de cada Conselho Municipal terão assento no Conselho Diretivo da Agência de Desenvolvimento, facilitando a ação integrada dos gestores do Plano;
VI - a Coordenação de Comunicação Social da Agência de Desenvolvimento será responsável pelo "Espaço do Cidadão", que será viabilizado por parceria com a Assessoria de Planejamento e Informação e com a
Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura, corresponsáveis, que deverão prover as informações e apoio necessários ao bom funcionamento deste Espaço.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 107. A Administração Pública deverá atuar em conjunto com a Agência de Desenvolvimento.
Art. 108. Deverão ser adotados procedimentos mais simplificados, visando maior celeridade no atendimento aos interesses dos cidadãos e maior facilidade na aplicação das Leis.
Art. 109. Deverá ser feita severa fiscalização por parte dos órgãos competentes, que efetivarão as punições previstas em Lei, visando a obtenção dos resultados pretendidos por este Plano.
Art. 110. Deverão ser realizadas alterações na estrutura administrativa da Prefeitura, com a criação da Assessoria de Planejamento e Informação, diretamente vinculada ao gabinete do
Prefeito, e da Secretaria de Comunicação e Marketing, bem como mudanças nas demais Secretarias que passariam as competências especificas que se relacionassem hoje a implantação do Plano Diretor de Desenvolvimento
Municipal para a Assessoria de Planejamento e Informação.
Seção I
Assessoria de Planejamento e Informação
Art. 111. A Assessoria de Planejamento e Informação será a principal responsável pela articulação dos diferentes atores públicos e privados, tanto internos quanto externos à Prefeitura
visando a implementação do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, do Cadastro Técnico e do Sistema de Informações e a institucionalização de um projeto de planejamento participativo.
Art. 112. A Assessoria de Planejamento e Informação será formada por cinco departamentos, quais sejam: Planejamento; Urbanismo; Meio-Ambiente; Informação; e Desenvolvimento.
Art. 113. O Departamento de Planejamento possui como objetivo operacionalizar o processo de planejamento municipal, tendo ainda como atribuições específicas:
Art. 114. O Departamento de Urbanismo possui como objetivo a gestão do espaço urbano, através da aplicação do Código de Urbanismo e dos capítulos relativos às normas de postura do Município do Código de Polícia
Administrativa e Ambiental, tendo como atribuições específicas:
I - implementação das normas relativas ao parcelamentos do solo e à realização de construções na cidade, segundo as determinações:
a) em parcelamentos, deverá conceder o alvará de urbanização, fazer fiscalização dos trabalhos e, ao final, conceder licença para ocupação;
b) em construções, deverá conceder o alvará de construção e, ao final, conceder licença para habitação (habite-se);
II - implementação das normas relativas ao Uso do Solo e ao Zona, sendo responsável pelas distribuições dos usos no solo urbano da cidade, fiscalizando a adequação do uso aos parâmetros urbanísticos definidos no
Código de Urbanismo;
III - fiscalização provisória, para a concessão de licença de localização, e definitiva, para garantir o funcionamento dentro dos parâmetros definidos para o zona em que se encontra o empreendimento;
IV - fiscalização do cumprimento do Código de Polícia Administrativa e Ambiental, em relação à poluição no meio urbano;
V - implantação dos capítulos relativos a Polícia de Costumes, Segurança e Ordem Pública e a Higiene Pública, constantes do Código de Polícia Administrativa e Ambiental do Município, regulando e fiscalizando o
funcionamento de atividades humanas no espaço urbano;
VII - fiscalização sanitária dos estabelecimentos, em acordo com a legislação federal e estadual pertinente;
Art. 115. O Departamento de Meio-Ambiente possui como objetivo a aplicação do Código Municipal do Meio-ambiente, tendo ainda como atribuições específicas:
I - fiscalização do meio-ambiente no Município, acionando os órgãos responsáveis em caso de descumprimento das legislações ambientais federal, estadual e municipal;
Art. 116. O Departamento de Informação possui como será responsável pela sistematização, atualização e veracidade das informações municipais, tendo como base inicial o Plano Diretor e o Cadastro Técnico Municipal para
viabilizar a concretização das seguintes atribuições específicas:
I - operacionalização do Sistema de Informações Municipais, utilizando inclusive ferramentas de Geoprocessamento, visando facilitar a gestão do espaço urbano, a implementação do Plano Diretor de Desenvolvimento
Municipal e a democratização de informações;
II - manutenção do Cadastro Imobiliário e o Cadastro de Atividades Econômicas, visando a cobrança dos impostos municipais, IPTU e Imposto Sobre Serviços (ISS) respectivamente;
IV - disponibilização de informações para os diversos órgãos da administração direta e para todo o Sistema Municipal de Planejamento.
Art. 117. O Departamento de Desenvolvimento possui como objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico do Município, tendo ainda como atribuições específicas:
Seção II
Assessoria de Comunicação Social e Marketing
Art. 118. A Assessoria de Comunicação Social deverá atuar de forma conjunta com as demais Secretarias e da Assessoria de Planejamento e Informação objetivando facilitar a implementação do Plano Diretor de
Desenvolvimento Municipal e de um processo contínuo de planejamento e gestão participativa, ampliando a democratização de informações e o exercício da cidadania.
Art. 119. Será objetivo específico da Assessoria de Comunicação a ampliação da comunicação social no município, facilitando a integração da prefeitura com a sociedade para implementação do Plano Diretor de
Desenvolvimento Municipal, além de colaborar na operacionalização do "Espaço do Cidadão".
CAPÍTULO III
DA AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO
Art. 120. O Poder Executivo deverá convocar a sociedade civil para colocar em funcionamento a Agência de Desenvolvimento de Simões Filho num prazo de seis meses, contados a partir da aprovação desta Lei.
Art. 121. A Agência de Desenvolvimento deverá ter a personalidade jurídica de uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP) de acordo com a Lei Federal 9.790/99, envolvendo os diversos segmentos da
sociedade civil do Município.
Art. 122. A Agência terá o Plano Estratégico como instrumento básico para nortear suas ações, tendo a função de animá-lo, implementá-lo e acompanhá-lo em parceria com a Prefeitura.
Art. 123. Os objetivos, formas de atuação, modelo e estrutura funcional da Agência estão definidos em
Lei específica.
CAPÍTULO IV
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
Art. 124. Os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Urbano, do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico são órgãos consultivos e de assessoramento ao poder executivo, com atribuição de analisar e propor
medidas de concretização da política urbana, bem como verificar a execução das diretrizes e projetos do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal.
Parágrafo único. As decisões dos Conselhos Municipais, no âmbito de suas competências, deverão ser consideradas como resoluções, sujeitas a homologação do Prefeito Municipal.
Art. 125. O Conselho Municipal de Meio Ambiente está definido no Código Municipal de Meio Ambiente de Simões Filho, Lei 940/2014, e terá atribuições adequadas à implementação deste Plano Diretor de Desenvolvimento
Municipal, conforme previsto neste Título V, que trata do desenvolvimento institucional do município de Simões Filho, e na estrutura do Sistema Municipal de Planejamento, descrito no Anexo IX desta lei.
I - o Secretário da pasta responsável pelos assuntos de desenvolvimento urbano ou habitação, que o presidirá;
V - 3 (três) representantes de diferentes organizações não governamentais, com atuação no Município, legalmente constituídas há mais de 01 (um) ano, eleitas em assembleia própria:
VI - 1 (um) representante de entidades de categorias profissionais ou conselhos de classe eleitas em assembleia própria;
§ 2º A função de membro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano será considerada como relevante serviço prestado à comunidade e será exercida gratuitamente.
§ 3º São membros natos do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano os representantes do Poder Público, cujo mandato coincidirá com o das respectivas gestões.
§ 7º Quando uma Secretaria Municipal acumular responsabilidade relativa a dois dos assuntos indicados nos incisos de I a IV deste artigo, o Secretário da pasta deverá indicar outro representante do poder público
municipal para compor o conselho, garantindo o total de 4 (quatro) membros do poder público municipal.
V - 3 (três) representantes de diferentes organizações não governamentais, com atuação no Município, legalmente constituídas há mais de 01 (um) ano, eleitas em assembléia própria:
VI - 1 (um) representante de entidades de categorias profissionais ou conselhos de classe eleitas em assembleia própria;
§ 1º Os membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico serão representados em suas faltas e impedimentos, por suplentes por eles indicados.
§ 2º A função de membro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico será considerada como relevante serviço prestado à comunidade e será exercida gratuitamente.
§ 3º São membros natos do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico os representantes do Poder Público, cujo mandato coincidirá com o das respectivas gestões.
§ 6º Quando uma Secretaria Municipal acumular responsabilidade relativa a dois dos assuntos indicados nos incisos de I a IV deste artigo, o Secretário da pasta deverá indicar outro representante do poder público
municipal para compor o conselho, garantindo o total de 4 (quatro) membros do poder público municipal.
Art. 128. A Assessoria de Planejamento e Informação terá um representante em cada Conselho criado para implementação do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal;
I - auxiliar na manutenção de um processo de planejamento contínuo no Município e que prime pela participação popular;
III - participar da gestão dos fundos previstos nesta Lei Complementar, propondo prioridades na aplicação dos recursos e fiscalizando sua utilização;
IV - realizar ou solicitar ao Poder Público a realização de audiências públicas, no âmbito de sua competência, para prestar esclarecimentos à população.
Outras atribuições específicas dos Conselhos Municipais poderão ser reguladas por decretos do Poder Executivo.
CAPÍTULO V
DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO INDUSTRIAL DE ARATU - CIA
Art. 130. O Conselho de Desenvolvimento do CIA será criado por Lei Estadual que regulamentará o Plano de Diretrizes Industriais, Logísticas e de Sustentabilidade do Centro Industrial de
Aratu e do Canal de Cotegipe e terá o seu funcionamento em âmbito municipal estabelecido por este Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal.
Art. 131. O Conselho de Desenvolvimento do CIA será formado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia (SICM), por um representante do setor privado ou de entidade que o represente, pelo
Município de Candeias e pelo Município de Simões Filho.
Art. 132. Caberá ao município participar do Conselho de Desenvolvimento do CIA que constituir-se-á como um órgão de natureza consultiva, opinando junto às demais entidades participantes sobre a formulação da política de
desenvolvimento industrial e comercial do Estado, articulado e a integrado aos órgãos e entidades da Administração Pública e Representação Empresarial, especificamente nas diretrizes que possuem rebatimento espacial no
Centro Industrial de Aratu.
Art. 133. O município de Simões Filho deverá participar do Conselho de Desenvolvimento do CIA nas atribuições das suas funções, a saber:
CAPÍTULO VI
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AOS CIDADÃOS
Art. 134. Deverá ser criado o Espaço do Cidadão, cujo objetivo é democratizar as informações do Município e ampliar as possibilidades de participação popular na gestão da Cidade.
I - disponibilizar as informações sobre o Município em seus diferentes aspectos: história, cultura, sócio economia, características físico-geográficas, meio-ambiente, recursos naturais, infra - estrutura urbana,
equipamentos comunitários e uso e ocupação do solo;
II - compatibilizar e sistematizar as informações produzidas pela administração do Município, no tocante ao planejamento urbano, seus projetos e obras;
III - disponibilizar informações sobre a Administração Pública Municipal e seus diversos órgãos: educação, saúde, planejamento, finanças e obras, transporte urbano, infraestrutura, entre outros;
IV - disponibilizar legislação urbanística, cadastro imobiliário, planta genérica de valores e outras informações necessárias para orientar a população na realização de obras no espaço urbano.
§ 1º O Espaço do Cidadão deverá utilizar tecnologias de informação disponíveis que facilitem atingir os objetivos e prestar atendimento de qualidade à população.
§ 2º O Espaço do Cidadão não poderá cobrar por serviços de democratização de informações, podendo definir cobrança por serviços específicos.
§ 3º O Poder Executivo deverá disponibilizar todas as informações necessárias ao bom funcionamento do Espaço do Cidadão.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 136. A elaboração, pelo órgão municipal competente, dos Planos Plurianuais, das Leis de Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais, deve refletir obrigatoriamente as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor e
contar com intensa participação dos cidadãos através do Sistema de Gestão Participativa.
Art. 137. A Lei do Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e as Leis Orçamentárias Anuais serão adaptadas para possibilitar a execução dos programas constantes nesta Lei.
Art. 138 O Executivo Municipal promoção a revisão e atualização do Plano Diretor a cada decurso de 10 (dez) anos após a sua aprovação pela Câmara Municipal, com a devida participação popular, podendo o mesmo sofrer
complementações e ajustamentos antes do prazo estabelecido neste artigo.
Art. 138. O Executivo municipal promoverá a revisão e atualização do Plano Diretor a cada decurso de 10 (dez) anos após a sua aprovação pela Câmara Municipal, com a devida participação popular, podendo o mesmo
sofrer complementações e ajustamentos antes do prazo estabelecido neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 1216/2021)
Art. 139. As revisões atinentes ao Plano Diretor far-se-ão mediante lei específica, ressalvadas as exceções seguintes:
d) A classificação e os atos necessários para organização das Zonas Especiais de Interesse Social de que dispõe o Parágrafo Único do artigo 65. (Redação acrescida pela Lei nº 1056/2018)
II - far-se-ão mediante decisão do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, homologada por ato do Poder Executivo:
Art. 140. Não são consideradas revisões do Plano Diretor os atos que tenham por objeto:
III - as decisões exaradas em processos administrativos de aprovação de projetos e licenciamento de construção de edificações;
Art. 141. As revisões do Plano Diretor não se aplicam aos processos administrativos em curso nos órgãos técnicos municipais, salvo disposição em contrário no texto da revisão.
GLOSSÁRIO
Andar ou Pavimento
Espaço ou conjunto de espaços, coberto ou descoberto, utilizável entre os planos de dois pisos sucessivos, ou entre o último piso e a cobertura de uma edificação.
Área de Recuo
Área de terreno não edificável, compreendida entre as divisas do terreno e os alinhamentos dos recuos.
Arruamento
Abertura ou modificação de via ou de conjunto de vias e/ou dos demais logradouros oficiais.
C-
Calçada
Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros
fins.
Canteiro Central
Obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento.
Casa
Edificação organizada e dimensionada para o exercício de atividade unirresidencial.
Ciclovia (CV)
Pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.
Cota
Medida em linha reta que define a distância real entre dois pontos.
Desenho Universal
Desenho ou design de espaço, produto ou equipamento adaptado a pessoas com habilidades diferenciadas, tais como locomoção e manuseio, visão ou comunicação.
Edificação
Construção acima ou abaixo de superfície de um terreno, de estruturas físicas que possibilitem a instalação e o exercício de atividades humanas.
Edifício Comercial
Edificação comportando mais de uma unidade autônoma de escritórios, serviços por áreas de circulação interna e acesso ao logradouro público comuns.
Equipamentos Comunitários
Equipamentos Urbanos
Os equipamentos de abastecimento de água, serviços de esgoto, energia, coletas de águas pluviais, rede de telefone e gás canalizado.
Escritório
Edificação ou parte de uma edificação dotada de acesso direto à área comum de circulação ou ao logradouro público, organizada de forma a permitir a realização de trabalhos intelectuais, de registro documental e de
prestação de serviços.
Estacionamento
Espaço público ou particular destinado à imobilização de veículos, em espaço aberto, descoberto ou fechado.
Fachada
Face de um edifício voltada para um logradouro público ou espaço aberto, em especial, a sua face principal.
Gabarito de Altura
Medida que determina a altura das edificações.
I-
L-
Logradouro Público
Área de propriedade pública e de uso da população, destinada para circulação, parques, praças e demais usos comuns.
Loja
Edificação singular ou parte autônoma de uma edificação, ligada a área comum de circulação ou a logradouro, caracterizada pela ausência de bloqueios à visibilidade e à circulação, organizada de modo a permitir a exposição
de mercadorias e adereços de comunicação visual.
Lote
Parcela de terreno resultante de loteamento ou de desmembramento, com pelo menos uma das suas divisas lindeiras a logradouro público.
Loteamento
Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
Lote Mínimo
Menor área permitida para lote destinado à edificação de uso privado no parcelamento de glebas.
Lote Máximo
Área máxima sem exigência de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança-EIV para lote destinado à edificação de uso privado no parcelamento de glebas. Empreendimentos em lotes acima deste índice exigirão EIV.
Mercado
Edificação, comportando espaços individualizados, abertos para áreas comuns de livre circulação pública de pedestres, organizada para a venda a varejo de gêneros alimentícios e outras mercadorias.
Obra
Parcelamento
Qualquer divisão do solo, com ou sem abertura de logradouros públicos, de que resultem novas unidades imobiliárias.
Passarela
Obra de arte destinada à transposição de vias em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
Passeio
Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.
Patamar
Piso situado entre dois lances sucessivos de uma mesma escada.
Pavimento
Espaço da edificação compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e a cobertura; o plano onde se assenta o conjunto de ambientes situados no mesmo nível de uma edificação.
Recuo da Edificação
Menor distância entre o limite externo de uma edificação e a divisa do terreno.
Restauração
Conjunto de procedimentos técnicos que visam restabelecer as características originais de edificações de interesses arquitetônico, histórico, artístico e cultural.
Talude
Inclinação de um terreno ou de uma superfície sólida desviada angularmente em relação ao plano vertical que contém o seu pé.
Testada
Linha que separa o logradouro público da propriedade particular.
Trânsito
Movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres.
Urbanização
Processo de incorporação de áreas ao tecido urbano, seja através da criação de unidades imobiliárias, seja através da implantação de sistemas e instalações de infraestrutura.
Uso do Solo
Resultado de toda ação humana que implique em utilização de um espaço ou terreno, com finalidades econômicas, institucionais ou de moradia.
V-
Via Local
Caracterizada por interseções em nível, não semaforizada, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
ANEXO I
ANEXO II
TABELAS DE AÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
AFIRMAÇÃO DA CULTURA
Simões Filho/
Implementação de programas para desenvolvimento do Incentivo cultural, aumentando o sentimento de pertença da nº de moradores locais visitando o Centro Cultural; nº de
Parque Linear médio
Centro de Exposições e de Cultura população e oferecendo alternativas de desenvolvimento. feiras, exposições e eventos realizados
Urbano
médio /
Criar boxes permanentes de venda para artesanato local boxes construídos e licitados aos artesãos nº de artesãos beneficiados
longo
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
AFIRMAÇÃO DA CULTURA
nº de reportagens divulgando a
Planejamento de comunicação eficiente
cultura do Município na mídia, curto /
Promover campanhas de promoção cultural divulgando a cultura do Município e a
citações em redes sociais de médio
necessidade de conservá-la
internet
curto /
Criação de Centros de Cultura Local Mapele
médio
Desenvolver calendário de eventos regular (semanal e mensal) e promover divulgação regional, rotina de visitação turística criada e servido
especialmente relacionando eventos como: festival de cultura, rodeio e cavalgada, São João, como opção de lazer para a população da nº de turistas presentes na cidade médio
micareta, reizado, puxada, etc; RMS e Recôncavo
Divulgação e manutenção de informações constantes sobre eventos em internet, redes sociais, Incremento do turismo, reforço da identidade
Tracking de visitas curto
aplicativos, etc. cultural
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
VALORIZAÇÃO DA NATUREZA
Regularização da coleta de lixo, com implantação de aterro sanitário Simões Filho - médio /
diminuição do risco de contaminação com a disposição correta de resíduos sólidos.
que atenda adequadamente todo o município. Sede longo
nº de cooperativados e
cadastramento e capacitação de população carente que atualmente médio /
volume de lixo reciclado
exerce catação irregular de lixo, para trabalho em cooperativa. longo
por ano
Implantar programa de saneamento, contemplando abastecimento em População atendida pelos sistemas de abastecimento de água e esgotamento curto /
Municipal % das obras realizadas
áreas sem atendimento e ampliação do SES sanitário com qualidade e usufruindo de melhor qualidade de vida e saúde médio
Implantar programa de pavimentação Ruas pavimentadas, oferecendo ao cidadão espaços urbanizados e humanizados Municipal % das obras realizadas médio
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
VALORIZAÇÃO DA NATUREZA
Convênio firmado entre a Agência de Desenvolvimento, Prefeitura Municipal o Convênios firmados Recursos captados
Elaborar projeto para captação de recursos curto
IBAMA, o CRA, as ONGs e o Banco Mundial (R$)
Alunos estudando sobre a temática ambiental em disciplina específica do nº de alunos aprovados na disciplina
Inserir matéria no currículo escolar do ensino fundamental médio
ensino fundamental Educação Ambiental
Envolver a comunidade na fiscalização ambiental, Comunidade envolvida na fiscalização do meio - ambiente, consciente do valor
médio /
promovendo cursos de capacitação, formando vários fiscais do seu patrimônio, conhecendo melhor a sua riqueza e colaborando com a Municipal nº de fiscais voluntários formados
longo
voluntários do meio-ambiente preservação
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Simões Filho -
Criar o "Espaço do Cidadão" para ser o lócus do Sistema Municipal de Planejamento, Espaço do Cidadão criado prestando serviços e médio /
Sede/ Parque nº de protocolos de serviços
promotor da democratização das informações e das decisões disponibilizando informações para o cidadão longo
Linear Urbano
Implementar Balcão de Informações (inicialmente com dados do Plano Diretor e Cadastro Balcão de Informações fornecendo dados do PDU e do
nº de cadastros de usuários curto
Imobiliário - IPTU) cadastro imobiliário
Implementar o Sistema Municipal de Planejamento, tendo como referências unidades SIG montado, fornecendo subsídios ao planejamento de
nº de acessos ao sistema médio
espaciais - SIG diversas atividades do Município
médio /
Construir edificação do Espaço do Cidadão Espaço do Cidadão construído % da obra concluída
longo
nº de projetos criados e
médio /
Criar Agência de Desenvolvimento Agencia de desenvolvimento criada Municipal implementados, pela
longo
agência
nº de projetos em
Implementar projetos Projetos em andamento e executados andamento nº de projetos médio
executados
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
% do orçamento
municipal médio /
Implantar o Orçamento Participativo Orçamento participativo implementado Municipal
discutido com a longo
comunidade
Resultados
obtidos nos
Conceber, implementar e gerenciar banco de dados com indicadores dos projetos e programas dos Banco de dados indicando a melhor forma de conduzir as ações
Municipal projetos e longo
Planos e de seus resultados e os programas do Plano
programas do
Plano
nº de pessoas
Eventos semestrais promovidos para a prestação de contas de médio /
Promover eventos semestrais de prestação de contas de cada setor da Prefeitura Municipal interessadas no
cada setor da Prefeitura longo
evento
Criar site na internet com prestação de contas de cada setor da prefeitura, além de informações nº de acessos ao
Site criado médio
institucionais site
nº de acessos ao
Incluir o site em portais de cidades e turismo Site linkado aos portais médio
portal
nº de pessoas
Criar sistema de comunicação social para interação com os cidadãos - sugestões, reclamações, Maior interação da população com projetos relacionados à
Municipal envolvidas em médio
participação em projetos, etc administração pública
projetos sociais
nº de pessoas
Criação da Ouvidoria Municipal Maior credibilidade da Prefeitura com os moradores atendidas pela médio
Ouvidoria
Promover sistema de avaliação da satisfação dos cidadãos em relação a qualidade dos serviços nº de avaliações
Sistema de avaliação da satisfação dos moradores médio
prestados por cada setor da prefeitura feitas
Desenvolver projetos conjuntos e programas de intercâmbio e cooperação com: os municípios Obtenção de programas de intercâmbio e cooperação com nº de programas
médio /
vizinhos, com organismos de desenvolvimento urbano nacionais ou internacionais, públicos ou outros municípios, organismo de desenvolvimento urbano, com a Municipal de intercâmbio e
longo
privados com a União e com o Estado União e com o Estado cooperação
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
nº de
Realizar, em conjunto com o Conselho de Desenvolvimento Urbano e Conselho Municipal de Meio Ambiente - CMMA, Aumento de oportunidades de
Municipal oportunidade de longo
estudos e pesquisas para identificação e promoção de oportunidades de desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento
nº de
Melhorar a competitividade da economia local, seja em aspectos regulatório-institucionais ou em outros de Aumento de competitividade da economia
Municipal crescimento de longo
fortalecimento de fatores locacionais local, gerando maior movimentação desta
novas empresas
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
nº de novos médio /
Planejar e executar Marketing Institucional visando ampliar a atração de novos empreendimentos Ampliação de novos investimentos Municipal
investimentos longo
Estabelecer canais de articulação e parcerias Instituições de fomento das esferas pública e privada, nacionais e Aumento de parcerias com empresas de fomento, nº de
internacionais Concessionárias de infra-estrutura Órgãos governamentais Instituições de capacitação/educação, de concessionárias de infra-estrutura, órgãos Municipal parcerias médio
prestação de serviços sociais e de apoio a atividades econômicas governamentais e instituições de capacitação estabelecidas
nº de novas
Desenvolver projetos de estímulo e apoio ao empreendedorismo local, facilitando a criação e sobrevivência das Criação de pequenas e médias empresas e a empresas de
Municipal longo
pequenas e médias empresas, bem como a modernização das atividades empresariais já existentes na cidade modernização das atividades empresariais pequeno e
médio porte
Montar Sistema Municipal de Planejamento e Gestão urbana criando: Assessoria de planejamento e informação Índice de
Gerência de planejamento Gerência de urbanismo Gerência de Meio-Ambiente Gerência de informação Gerência Maior qualidade na gestão urbana Municipal qualidade médio
de Desenvolvimento Agência de Desenvolvimento Conselhos urbana
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Colaborar na elaboração e/ou coordenação de projetos e programas de interesse do município (sede, zona rural e distritos) Enfoque Apoio total a projetos nº de projetos
educacional Enfoque ambiental Enfoque social Enfoque cultural Enfoque espacial urbano (meios de habitação, de trabalho, de recreação), de interesse do Municipal implantados com o curto
etc município apoio da prefeitura
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Tempo de
Possuir um sistema de
agilidade do
Implantar Sistema Geoprocessado com informações relativas a: Cadastro Imobiliário Cadastro de Logradouros e infra-estrutra geoprocessamento com informações
serviço médio /
urbana Cadastro de Atividades Planejamento e gestão urbana Cobertura de Serviços Orçamento participativo Trabalhos estratégicas sobre o município Municipal
público longo
desenvolvidos pela Prefeitura Trabalho desenvolvido por outras instituições voltadas ao desenvolvimento local Modernização e informatização da
disponível a
prefeitura
população
Criar Sistema de Informações da Habitação SIHAB visando: Acompanhar efetivamente as ações programadas pela Política
Possuir um sistema de informações da nº de
habitacional Integrar os sistemas de informação existentes em relação à habitação Obter e fornecer dados para subsidiar as
habitação prioritariamente das áreas Municipal informações médio
diversas atividades desenvolvidas por organismos públicos e privados interessados no setor habitacional Democratizar e
indicadas no zoneamento como ZEIS levantadas
descentralizar as informações do setor de habitação
nº de
Formalização de espaços urbanos, direito unidades médio /
Desenvolvimento de medidas para regularização fundiária relacionado à Plano de Habitação Municipal
social à moradia garantido. habitacionais longo
regularizadas
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Canais de articulação
Estabelecer rede de relações articulando o setor público e a sociedade civil organizada e coordenar ações de planejamento Municipal nº de pessoas atingidas longo
estabelecidos
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Formar estrutura do tipo agência de desenvolvimento para dar suporte à elaboração e à realização de Órgão de apoio para a elaboração e à realização de nº de projetos médio /
Municipal
projetos de captação de recursos e articular-se com outros órgãos de fomento projetos de captação de recursos formado implementados longo
nº de projetos
Distribuir os recursos e benfeitorias no PPA/ LDO/ LOA, tendo como base o pacto territorial e o Ter um orçamento participativo, que distribui melhor médio /
Municipal beneficiados com a
orçamento participativo, oferecendo espaço aos distritos na discussão recursos e benfeitorias longo
distribuição das verbas
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle Resultados
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Sede - Simões
Implementar equipamentos esportivos na urbanização do Parque dos nº de equipamentos
Espaços para prática de esportes construídos. Filho/ Parque dos curto
Esportes implantados
Esportes
médio /
Desenvolvimento da Assistência Social no Município Municipal
longo
Desenvolver Programa de Assistência Social para Crianças e Orientação e auxílio para crianças e adolescentes carentes, evitando
nº de jovens beneficiados longo
Adolescentes que se envolvam com drogas, marginalidade.
nº de pessoas treinadas nº de
Criar oficinas de empreendedorismo voltado para atividades associadas Incremento na taxa de criação de novos negócio, associados à atividade
novos negócios criados no médio
ao Turismo turística, bem como em seu índice de sucesso
segmento
nº de portadores de
Criação de oficinas profissionalizantes para os portadores de Transformação centro de referencia do país em oficinas de
necessidades especiais médio
necessidades especiais. profissionalização de portadores de necessidades especiais
beneficiados.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
nº de mulheres
Implantação de serviços de apoio a mulher Serviços de apoio à mulher funcionando médio
beneficiadas.
nº de idosos
Criação de projeto de assistência para a 3ª idade, oferecendo: médio
beneficiados.
cursos e trabalhos
nº de pessoas
Implantação de atendimento psico-social. Atendimento psico-social. implantado e atuante. médio
beneficiadas.
nº de professores
Implantar programa de qualificação de professores Melhoria no ensino municipal curto / médio
capacitados
nº de módulos
Viabilizar a implantação de Módulos Policiais em todos os Distritos Ampliação da segurança pública. curto
implantados
Priorizar a Atenção Básica à saúde, através dos programas PSF e PACS; Melhoria da qualidade do atendimento médico e da saúde pública. nº de atendimentos curto
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
Nº
viabilizar infraestruturas através de PPP equipamentos curto
instalados
Nº de
atração de investimentos na polimerização e nos demais elos da cadeia têxtil, considerando a articulação com médio /
indústrias
as cadeias de fibras naturais e de celulose solúvel para viscose longo
instaladas
Nº de
médio /
implantar cadeia acrílica indústrias
longo
instaladas
Nº de
fomentar a fabricação de moldes e ferramentaria para a indústria de plástico com apoio do Senai/Cimatec nas médio /
indústrias
áreas de projetos e serviços tecnológicos longo
instaladas
Nº de
médio /
criar pacote de incentivos fiscais específicos em parceiria com a Secretaria da Fazenda Estadual indústrias
longo
instaladas
Número de
médio /
realizar cursos profissionalizantes para capacitar mão de obra local empregos
longo
gerados
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
médio /
realizar cursos profissionalizantes para capacitar mão de obra local Número de empregos gerados
longo
Elaborar diagnóstico de demandas para aperfeiçoamento das Ajuste na escolha de parceiros e formatos assumidos pelas
Município Novas parcerias criadas "
atividades econômicas parcerias, em função de necessidades efetivamente diagnosticadas
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
MZR
Desenvolvimento das atividades de subsistência rurais,
Criar escola agrícola contendo: (Macrozononas Nº de alunos matriculados médio
aumentando sua eficiência
Rurais)
laboratório agrícola
cursos profissionalizantes
Articular parceria junto a concessionárias de serviços públicos no sentido de Aceleração no ritmo da instalação de novos projetos e, por
Redução no prazo de atendimento às
priorizar provimento de condições elementares para instalação de projetos de conseqüência, da dinâmica econômica local Aumento da Município médio
demandas por infra-estrutura
investimento atratividade local
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
médio /
Operar Agência
longo
Apoiar institucionalmente aprovação ágil de projetos de financiamento de novos Nº de empresas formadas por
Maior integração entre interesses público e privados no momento da
empreendimentos estratégicos alocados para a região, por meio de injunções Município projetos de financiamentos com médio
constituição e instalação destes empreendimentos
junto às esferas deferidoras do crédito apoio institucional
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
Nº de produtores
Aumento no grau de verticalização da economia
atendidos
Nº de alianças /
curto /
Promover campanhas de estímulo à produção maior integração entre os diversos elos da cadeia produtiva parcerias formadas
médio
entre produtores
Fortalecimento de atividade econômica ancestral, com alta aderência a atividade turística e alta Nº de produtores
Criar programa de estímulo à produção de Artesanato Município médio
capacidade de geração de emprego envolvidos
Nº de cooperativas
Implantar cooperativa artesanal Incremento na capacidade de articulação e investimento pelos produtores médio
criadas
Criar canais de distribuição singulares para os produtos da Desenvolvimento de parcerias com distribuidoras de produtos e pontos de venda que permitam a Nº distribuidores
Município médio
região adequada distribuição dos produtos locais por meio da atividade turística cadastrados
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
Taxa de evolução no
Implantar "Programa de Resgate e Preservação da Cultura" Fortalecimento das atividades econômicas associadas ao conceito de cidade Município médio
volume produzido
Ministrar cursos, palestras, oficinas, seminários, e capacitações maior entendimento acerca da importância e o potencial de negócios da cultura
nº de eventos realizados curto / médio
diversas para a comunidade local regional
Envolver parceiros potenciais nos programas de capacitação Ampliação da capacidade de ação e efetividade do projeto Nº de parcerias fechadas médio
Prazo Para
Ações / projetos Resultados Espacialização Indicadores de controle
Resultados
INFRA-ESTRUTURA ECONÔMICA
MZR
Fortalecimento de atividade econômica ancestral. Estímulo ao processo de verticalização da
Criar Programa de Estímulo à Produção Agropecuária (Macrozononas Nº de produtores envolvidos médio
produção local.
Rurais)
Implantar cooperativa artesanal Incremento na capacidade de articulação e investimento pelos produtores Nº de cooperativas criadas médio
Capacidade de gestão do projeto e do estabelecimento de injunções adequadas junto a Convênios firmados Recursos
Elaborar projeto para captação de recursos curto
potenciais fontes de financiamento captados (R$)
Incremento no volume de
produção das culturas de
subsistência
ZEE-
Palmares 0,80 - 0,60 0,20 - 4,0 8,0 5,0 2.500,00 - 25,00 15,0 5,0 12,0
2
ZEE-
Góes Calmon 0,80 - 0,60 0,20 - 4,0 8,0 5,0 2.500,00 25,00 15,0 5,0 12,0
1
ZEU-
Góes Calmon 1,0 - 0,55 0,30 9,00 1,50 3,0 2,0 240,00 500,00 10,00 18,00 6,00 14,00
12
ZIA-
Góes Calmon 0,10 - 0,10 0,85 6,0 10,00 15,00 15,00 2.000,00 - 40,00 85,00 - 10,00
12
ZEU-
Sede 1,2 - 0,55 0,20 18,0 - 3,0 3,0 125,0 .500,0 9,00 18,0 5,0 12,0
13
ZPR-
Sede 1,5 - 0,60 0,20 36,0 - - 3,0 125,0 .000,0 5,00 15,0 8,0 14,0
19
ESPACIALIZAÇÃO
ESPACIALIZAÇÃO
min
CAB AM IO IP máx (m) Rla Rfr Rfu min (m²) áx (m²) as Transferidas ao Município (%) - ATM
(m)
ZPH-
CIA Sul 0,8 - 0,60 0,20 30,0 4,0 8,0 4,0 1.500,0 - 24,00 15,0 5,0 12,0
1
ANEXO III
MACROZONEAMENTO DO TERRÍTÓRIO MUNICIPAL
ANEXO IV
ZONEAMENTO URBANOS
ANEXO V
QUADRO DE RELAÇÕES ENTRE AS ZONAS E INDICES URBANISTICOS
ZPR-1 Distrito Sede 1,5 - 0,60 0,20 9,0 - - 3,0 125,0 1.000,0 5,0 15,0 8,0 14,0
ZPR-2 Distrito Sede 1,0 - 0,45 0,35 9,0 - - 3,0 180,0 1.000,0 5,0 15,0 8,0 14,0
ZPR-3 Distrito Sede 1,5 - 0,60 0,20 9,0 - - 3,0 125,0 1.000,0 5,0 15,0 8,0 14,0
ZPR-4 Distrito Sede 1,5 - 0,60 0,20 9,0 - - 3,0 125,0 1.000,0 5,0 15,0 8,0 14,0
ZPR-5 Distrito Sede 1,5 - 0,60 0,20 9,0 1,0 2,0 3,0 180,0 1.000,0 6,0 15,0 8,0 14,0
ZPR-6 Distrito Sede 1,5 2,0 0,50 0,20 12,0 1,0 2,0 3,0 180,0 1.200,0 5,0 18,0 8,0 16,0
ZPR-7 Distrito Sede 1,5 2,0 0,45 0,35 12,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.200,0 6,0 18,0 8,0 16,0
ZPR-8 Distrito Sede 1,5 2,0 0,45 0,35 36,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.200,0 6,0 18,0 8,0 16,0
ZPR-9 Distrito Sede 1,5 2,0 0,45 0,35 36,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.200,0 6,0 18,0 8,0 16,0
ZPR-10 Palmares 1,0 - 0,60 0,20 9,0 - - 3,0 180,0 1.000,0 5,0 16,0 5,0 14,0
ZPR-11 Palmares 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZPR-12 Palmares 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZPR-13 Palmares 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
Santo Antônio
ZPR-14 do Rio das 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
Pedras
Passagem dos
ZPR-15 1,0 - 0,60 0,20 9,0 - - 3,0 125,0 1.000,0 5,0 15,0 8,0 14,0
Teixeiras
ZPR-16 Mapele 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
Ilha de São
João, São
ZPR-17 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
Raimundo e
Aratu
Ilha de São
João, São
ZPR-18 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
Raimundo e
Aratu
ZCS-1 Distrito Sede 1,2 - 0,55 0,20 36,0 - - 3,0 180,0 1.000,0 8,0 18,0 5,0 12,0
ZCS-2 Distrito Sede 1,2 - 0,55 0,20 36,0 - - 3,0 180,0 1.000,0 8,0 18,0 5,0 12,0
ZCS-3 Distrito Sede 1,5 2,0 0,60 0,30 18,0 1,5 3,0 3,0 360,0 2.500,0 8,0 16,0 5,0 15,0
ZECS-1 Distrito Sede 1,5 2,0 0,60 0,30 12,0 1,5 3,0 3,0 360,0 2.500,0 8,0 16,0 5,0 15,0
CSR-1 Distrito Sede 1,2 - 0,55 0,20 9,0 - - 3,0 180,0 1.000,0 8,0 18,0 5,0 12,0
CSR-2 Distrito Sede 1,2 - 0,55 0,20 9,0 - - 3,0 180,0 1.000,0 8,0 18,0 5,0 12,0
CSR-3 Palmares 1,2 - 0,55 0,20 9,0 - - 3,0 180,0 1.000,0 8,0 18,0 5,0 12,0
ZEU-1 Distrito Sede 1,0 1,5 0,50 0,25 12,0 2,0 1,0 4,0 240,0 1.200,0 8,0 16,0 8,0 17,0
ZEU-2 Distrito Sede 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZEU-3 Distrito Sede 1,0 1,5 0,50 0,25 12,0 2,0 1,0 4,0 240,0 1.200,0 8,0 16,0 8,0 17,0
ZEU-4 Distrito Sede 1,0 1,5 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZEU-5 Distrito Sede 1,2 3,0 0,50 0,25 12,0 2,0 1,0 4,0 240,0 1.200,0 8,0 16,0 8,0 17,0
ZEU-6 Palmares 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZEU-7 Palmares 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZEU-8 Palmares 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZEU-9 Santo Antônio do Rio das Pedras 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZEU-10 Santo Antônio do Rio das Pedras 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZEU-11 Passagem dos Teixeiras 1,0 - 0,55 0,30 9,0 1,0 2,0 3,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 14,0
ZIU-1 Distrito Sede 1,0 - 0,40 0,35 9,0 3,0 7,0 4,0 560,0 5.000,0 24,0 23,0 - 12,0
ZIA-4 Santo Antônio do Rio das Pedras 0,1 - 0,10 0,85 6,0 - - - * * * 90,0 - -
ZIA-5 Santo Antônio do Rio das Pedras 0,1 - 0,10 0,95 6,0 - - - * * * 90,0 - -
ZIA-6 Santo Antônio do Rio das Pedras 0,1 - 0,05 0,95 6,0 - - - * * * 95,0 - -
ZIA-10 Ilha de São João, São Raimundo e Aratu 0,1 - 0,05 0,95 6,0 - - - * * * 95,0 - -
ZINS-1 Distrito Sede 1,5 2,0 0,50 0,25 36,0 1,5 3,0 3,0 360,0 2.500,0 12,0 18,0 18,0 14,0
ZINS-2 Distrito Sede 1,5 2,0 0,50 0,25 36,0 1,5 3,0 3,0 360,0 2.500,0 12,0 18,0 18,0 14,0
ZINS-3 Distrito Sede 1,5 2,0 0,50 0,25 36,0 1,5 3,0 3,0 360,0 2.500,0 12,0 18,0 18,0 14,0
ZEIS-1 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-2 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-3 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-4 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-5 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-6 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-7 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-8 Distrito Sede 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-9 Santo Antônio do Rio das Pedras 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-10 Santo Antônio do Rio das Pedras 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-11 Santo Antônio do Rio das Pedras 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-12 Ilha de São João, São Raimundo e Aratu 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-13 Ilha de São João, São Raimundo e Aratu 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZEIS-14 Ilha de São João, São Raimundo e Aratu 1,0 - 0,50 0,30 9,0 - - 2,0 75,0 360,0 3,4 17,0 8,0 10,0
ZP-1 Ilha de São João, São Raimundo e Aratu 1,0 - 0,50 0,25 6,0 2,0 2,0 4,0 240,0 1.500,0 8,0 18,0 6,0 9,0
FDRF-1 Palmares - - - - - - - - - - - - - -
ZEI-1 Santa Maria 0,8 - 0,60 0,20 - 4,0 8,0 4,0 1.500,0 - 24,0 15,0 5,0 12,0
ZEI-2 Cotegipe 0,8 - 0,55 0,25 - 4,0 8,0 4,0 1.500,0 - 24,0 15,0 5,0 12,0
ZEI-3 Ipitanga Oeste 0,8 - 0,60 0,20 - 4,0 8,0 4,0 1.500,0 - 24,0 15,0 5,0 12,0
ZEI-4 Ipitanga Leste 0,8 - 0,60 0,20 - 4,0 8,0 4,0 1.500,0 - 24,0 15,0 5,0 12,0
ZEPE-
Baaía de Aratu 0,8 - 0,40 0,35 - 4,0 8,0 4,0 1.500,0 - 24,0 18,0 4,0 13,0
1
ZEIA-
Santa Maria 0,4 - 0,30 0,50 9,0 4,0 7,0 6,0 2.500,0 10.000,0 24,0 25,0 5,0 8,0
1
ZEIA-
Baía de Aratu 0,4 - 0,45 0,35 24,0 4,0 7,0 6,0 2.500,0 12.000,0 24,0 20,0 5,0 8,0
2
ZEIA-
Unidade Ecológica de Cotegipe - - - - - - - - - - - - - -
3
ZEIA-
Lagoa do Macaco 0,4 - 0,30 0,50 9,0 4,0 7,0 6,0 2.500,0 10.000,0 24,0 25,0 5,0 8,0
4
OBSERVAÇÕES:
ZP Zonas Portuárias
ZEI ZEPE ZEIA Zonas Especiais Industriais Zonas Especiais Portuárias de Expansão Zonas Especiais de Interesse Ambiental
ANEXO VI
QUADRO DE PARAMETROS AMBIENTAIS RELATIVOS A CADA ZONA
GERAÇÃO DE:
RUÍDO (µg/m³)
(db)
TIPO DE
PTS SO2 CO O3 FÇA PI Nº 2
ZONA
ZIA* 30/20 0 0 0 0 0 0 0
FDRF 0 0 0 0 0 0 0 0
(Redação
acrescida
ZEE 70/65 240 365 40000 160 150 150 320
pela Lei
nº 1216/2021)
* Acima dos valores relacionados, será preciso que o empreendimento desenvolva um EIV para que seja submetido à aprovação
DESCRIÇÃO DAS ZONAS: ZPR Zona Predominantemente ZEU Zonas de Expansão Urbana ZINS Zonas de Uso Institucional ZCS Zonas Predominantemente ZECS Zonas de Expansão de CSR
Corredores de Serviços e ZIU Zonas Industriais Urbanas ZEIS Zonas Especiais de Interesse ZIA Zonas de Interesse ZP Zonas Portuárias FDRF Faixas de Domínio ZESP Zonas Especiais de Segurança
Pública ZEI Zonas Especiais Industriais ZEPE Zonas Especiais Portuárias de Expansão ZEIA Zonas Especiais de Interesse Ambiental
Onde: PTS = Partículas Totais em Suspensão SO2 = Dióxido de Enxofre CO = Monóxido de Carbono O3 = Ozônio FÇA = Fumaça PI = Partículas Inaláveis Nº 2 = Dióxido de Nitrogênio Observações: Os
valores de ruído aparecem na forma: XX/YY, que representa: valores permitidos durante o dia/valores permitidos durante a noite. As medições devem ser feitas no exterior das edificações geradoras.
ANEXO VII
QUADRO DE RELAÇÕES ENTRE AS ZONAS E OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA PERMITIDOS
ANEXO VII - QUADRO DE RELAÇÕES ENTRE AS ZONAS E OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA PERMITIDOS
Passagem dos
ZPR-9 1 0 0 1 1 0 0 0
Teixeiras
ZPR-10 Palmares 1 0 0 1 1 0 0 0
ZPR-11 Palmares 1 0 0 1 1 0 0 0
ZPR-12 Palmares 1 0 0 1 1 0 0 0
ZPR-13 Palmares 1 0 0 1 1 0 0 0
Santo Antônio do
ZPR-14 1 0 0 1 1 0 0 0
Rio das Pedras
ZPR-16 Mapele 1 0 0 1 1 0 0 0
CSR-3 Palmares 1 0 0 1 1 0 0 1
Passagem dos
ZEUC-7 1 1 1 1 1 1 1 1
Teixeiras
ZEUC-8 Palmares 1 0 1 1 1 0 0 1
ZEUC-9 Palmares 1 0 1 1 1 0 0 1
ZEUC-
Palmares 1 0 1 1 1 0 0 1
10
Passagem dos
ZIA-4 1 1 0 1 1 1 1 1
Teixeiras
Santo Antônio do
ZIA-5 1 1 0 1 1 1 1 1
Rio das Pedras
Santo Antônio do
ZIA-6 1 0 0 1 1 0 0 1
Rio das Pedras
Santo Antônio do
ZIA-7 1 0 0 1 1 0 0 1
Rio das Pedras
ZIA-8 Mapele 1 1 0 1 1 1 1 1
ZIA-9 Mapele 1 1 0 1 1 1 1 1
ANEXO VII - QUADRO DE RELAÇÕES ENTRE AS ZONAS E OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA PERMITIDOS
Santo Antônio
ZEIS-10 do Rio das 1 1 0 1 1 1 1 1
Pedras
Santo Antônio
ZEIS-11 do Rio das 1 1 0 1 1 1 1 1
Pedras
Santo Antônio
ZEIS-12 do Rio das 1 1 0 1 1 1 1 1
Pedras
Ilha de São
João, São
ZEIS-13 1 1 0 1 1 1 1 1
Raimundo e
Aratu
Ilha de São
João, São
ZEIS-14 1 1 0 1 1 1 1 1
Raimundo e
Aratu
Ilha de São
João, São
ZEIS-15 1 1 0 1 1 1 1 1
Raimundo e
Aratu
Ilha de São
João, São
ZP-1 1 1 0 1 1 0 1 1
Raimundo e
Aratu
FDRF-1 Palmares 0 0 0 0 0 0 0 0
Ilha de São
João, São
FDRF-2 0 0 0 0 0 0 0 0
Raimundo e
Aratu
ZESP Palmares 1 1 0 1 1 0 1 0
ZEI-2 Cotegipe 1 1 0 1 1 1 1 1
Unidade
ZEIA-3 Ecológica de 1 1 0 1 1 1 1 1
Cotegipe
Lagoa do
ZEIA-4 1 1 0 1 1 1 1 1
Macaco
Passagem dos
ZPR-15 1 0 0 1 0 0
Teixeiras
de São João,
ZPR-17 São Raimundo 1 0 0 1 0 0
e Aratu
de São João,
ZPR-18 São Raimundo 1 0 0 1 0 0
e Aratu
ZEU-6 Palmares 1 0 1 1 0 1
ZEU-7 Palmares 1 1 1 1 1 1
ZEU-8 Palmares 1 0 1 1 0 1
nto Antônio do
ZEU-9 1 0 1 1 0 1
Rio das Pedras
nto Antônio do
ZEU-10 1 0 1 1 0 1
Rio das Pedras
Passagem dos
ZEU-11 1 0 1 1 0 1
Teixeiras
nto Antônio do
ZIA-4 1 1 0 1 1 1
Rio das Pedras
nto Antônio do
ZIA-5 1 1 0 1 1 1
Rio das Pedras
nto Antônio do
ZIA-6 1 0 0 1 0 1
Rio das Pedras
Passagem dos
ZIA-7 1 0 0 1 0 1
Teixeiras
nto Antônio do
ZIA-11 1 0 0 1 0 1
Rio das Pedras
ZEE-1 Palmares 1 1 0 1 1 1
(Redação
acrescida pela
ZPH-1 CIA Sul 1 1 0 1 1 1
Lei
nº 1216/2021)
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