Você está na página 1de 13

1

ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SÉRGIO AROUCA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

CONTEXTUALIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E SAÚDE

“A BANALIZAÇÃO DO MAL: REFLEXÕES SOBRE A MODERNIDADE


LÍQUIDA E O IMPACTO DA FAKE NEWS”

Docentes:

Profa. Dra. Maria Helena de Barros


Profa.Dra. Nair Teles

Discentes:

Marcia Elaine Dias Pinheiro de Azevedo


Luana de Azevedo Paganoto Ramos

2023
2

A BANALIZAÇÃO DO MAL: REFLEXÕES SOBRE A MODERNIDADE


LÍQUIDA E O IMPACTO DA FAKE NEWS

Trabalho de conclusão da
disciplina Contextualização dos
Direitos Humanos e Saúde,
apresentado ao Programa de Pós-
graduação em Saúde Pública da
Escola Nacional de Saúde Pública
Sérgio Arouca, na Fundação
Oswaldo Cruz, como requisito
parcial para obtenção da aprovação
da disciplina

2023
3

Resumo:

Este trabalho analisa a relação entre a utilização do conceito de banalidade do mal e


modernidade líquida nos desafios contemporâneos, busca revelar conexões com a política das
fake News na sociedade moderna. A noção de banalidade do mal, conceituada por Hannah
Arendt, destaca a capacidade humana de cometer atos cruéis de forma ordinária, sem reflexão
ética. Nesse contexto, a disseminação de fake News na sociedade alimenta a desinformação e a
manipulação de massas, banalizando a importância da verdade e da ética na esfera pública. Por
sua vez, a modernidade líquida, conceito de Zygmunt Bauman, enfatiza a fluidez e a fragilidade
das relações e instituições sociais na contemporaneidade. Dessa forma, o trabalho busca enfatizar
a complexidade e a interconexão desses conceitos, para isso, se faz necessário a analise do fato
ocorrido em 2014 onde uma mulher foi vitimada de noticia falsa, bem como a análise do projeto
de Lei 7.544/14, versando sobre a alteração para a instituir a incitação virtual do crime, com isso,
destacando a urgência de enfrentar a banalização do mal na sociedade das fake news.

Palavras-chave: fake news, banalidade do mal, modernidade liquida,

Abstract:

This work analyzes the relationship between the use of the concept of the banality of evil and
liquid modernity in contemporary challenges, seeking to reveal connections with the politics of
fake news in modern society. The notion of the banality of evil, conceptualized by Hannah
Arendt, highlights the human capacity to commit cruel acts in an ordinary manner, without
ethical reflection. In this context, the spread of fake news in society fuels misinformation and
mass manipulation, trivializing the importance of truth and ethics in the public sphere. In turn,
liquid modernity, a concept coined by Zygmunt Bauman, emphasizes the fluidity and fragility of
social relations and institutions in the contemporary world. Thus, this work seeks to emphasize
the complexity and interconnectedness of these concepts. To achieve this, it is necessary to
analyze the event that occurred in 2014, where a woman fell victim to fake news, as well as the
analysis of Bill 7.544/14, which deals with amendments to establish the virtual incitement of
crime, thus highlighting the urgency of confronting the banalization of evil in the society of fake
news.

Keywords: fake news, banality of evil, liquid modernity.


4

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
2.1 CASO FABIANE MARIA DE JESUS
3. REVISÃO DE LITERATURA
4. RESULTADOS
5. CONSIDERAÇOES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
5

1. INTRODUÇÃO
O presente escrito, busca analisar as teorias apontadas no livro “Eichmann em
Jerusalém, a banalidade do mal e Modernidade Líquida, ambos conceitos que desvelam aspectos
complexos e desafiadores de nossa realidade contemporânea.
Enquanto a banalidade do mal, conceito levantado pela filósofa Hannah Arendt, refere-
se à capacidade do mal se tornar algo trivial e rotineiro em contextos sociais, a modernidade
líquida, desenvolvida pelo sociólogo Zygmunt Bauman, descreve uma sociedade caracterizada
pela fluidez, incerteza e falta de estruturas sólidas.
Bauman define esse conceito como algo que se esvai, não tem qualquer forma e
constantemente estão prontos a muda-los; que vivemos traz consigo misteriosa fragilidade nas
relações humanas: margens, insegurança, enfermidades sociais, violência e por fim, mortes.
Ele afirma:
"A modernidade produziu e continua a produzir, enormes quantidades de lixo humano.
(...) As formas de lidar com o lixo humano que se transformaram na tradição
moderna não são mais viáveis e novas maneiras não foram inventadas. (...) Pilhas de
humano crescem ao longo das linhas defeituosas da desordem mundial e se
multiplicam os primeiros sinais de uma tendência à autocombustão, assim como
os sintomas de explosão iminente”. (2004, p.68)

Nesse cenário, os desafios contemporâneos assumem uma dimensão particularmente


intrigante. Entre eles, destaca-se a proliferação das chamadas "Fake News", um fenômeno que
tem se tornado cada vez mais presente em nossas vidas. A disseminação de informações falsas,
embora não seja uma inovação recente, ganhou proporções alarmantes com o advento das
tecnologias digitais e das redes sociais, sendo potencializada pela lógica líquida da modernidade.
A banalidade do mal torna-se evidente quando nos deparamos com a maneira como as
fakes news são produzidas, compartilhadas e absorvidas por uma parcela significativa da
sociedade. O mal, muitas vezes camuflado sob discursos persuasivos e aparências inocentes,
assume contornos corriqueiros, banalizados pelas estruturas sociais e pelos mecanismos de
validação que permeiam o mundo atual. Essa modernidade líquida contribui para a
disseminação das fake news ao promover a rapidez e a volatilidade das informações. Em uma
sociedade em constante movimento, onde as relações são superficiais e as referências sólidas se
dissolvem, a verificação e a análise crítica dos conteúdos se tornam tarefas cada vez mais
desafiadoras. A fluidez das informações e a falta de âncoras sólidas para ancorá-las criam um
ambiente fértil para a propagação de narrativas falsas.
6

Assim, a interseção entre a banalidade do mal e a modernidade líquida nos leva a refletir
sobre os desafios contemporâneos que enfrentamos. A luta contra as fakes news exige um
esforço coletivo para promover a educação crítica, o pensamento reflexivo e a responsabilidade
compartilhada na produção e no consumo de informações.
Somente através de uma conscientização ampla e do fortalecimento de nossas estruturas
sociais poderemos enfrentar os desafios da era digital, superar a banalidade do mal e construir
uma sociedade mais justa, informada e conectada.
A banalidade do mal e a modernidade líquida fornecem uma lente analítica para
compreender como as fake news se tornaram uma ameaça tão significativa. Na sociedade
líquida, as relações humanas são fluidas e efêmeras, e as conexões virtuais muitas vezes
substituem as interações face a face. Essa falta de laços sólidos e a fluidez das informações
facilitam a disseminação das fake news e dificultam a verificação de sua veracidade.
Com isso, pretende-se investigar a relação entre o conceito de banalidade do mal e
modernidade líquida, e os desafios contemporâneos, especialmente a utilização do fenômeno de
fake news, tendo como perguntas de investigação:
• Como os conceitos de banalidade do mal e modernidade líquida podem ser
compreendidos e definidos?
• De que forma a banalidade do mal se manifesta na sociedade atual e como isso
influencia os desafios que enfrentamos?
• Como a modernidade líquida contribui para a disseminação de fake news e quais
são as consequências disso para a sociedade?

Justifica-se o presente trabalho, por relacionar-se esses conceitos com aos desafios
contemporâneos, a utilização do fenômeno das fake news se destaca como uma questão
relevante, a notícias falsas ou distorcidas que se espalham rapidamente por meio das redes
sociais e outras plataformas digitais, tendo o potencial de influenciar a opinião pública, distorcer
a verdade e afetar processos democráticos.
Ao escrever um trabalho que explore esses conceitos em relação aos desafios
contemporâneos, como a utilização das fake News, busca-se ampliar a compreensão dessas
problemáticas e promover uma reflexão mais aprofundada sobre os caminhos para enfrentar
esses desafios. O futuro artigo, pretende abordar aspectos como a importância da educação
7

crítica, o papel das plataformas digitais na moderação de conteúdo e a necessidade de uma


cidadania ativa na luta contra as fakes news.

2. METODOLOGIA
A presente pesquisa, buscar delimitar os perigos das histórias fabricadas, para isso,
analisaremos um caso ocorrido em 2014, na cidade do Guarujá, litoral de São Paulo.

2.1 CASO FABIANE MARIA DE JESUS

O caso da senhora Fabiane Maria de Jesus, uma dona de casa de 33 anos, que faleceu na
manhã do dia 5 de maio de 2014, dois dias após ter estado presente a uma série de agressões
físicas por parte de um grupo de moradores de Guarujá, cidade localizada no litoral do estado de
São Paulo. Segundo relatos da família, uma agressão ocorreu devido a um boato difundido por
meio de uma página em uma rede social, que alegava que Fabiane sequestrava crianças para a
realização de rituais de magia negra, pode ser usado como exemplo.
De acordo com Lopes Neto (2005), a violência é um problema de saúde pública,
importante e crescente no mundo, com sérias consequências individuais e sociais.
Destaca-se o conceito pioneiro do termo cyberbullying que, de acordo com Shariff
(2011) o pesquisador define cyberbullying como uso de informações e de tecnologias de
informação, como e-mail, celular, aparelhos e programas de envio de mensagens instantâneas
e sites pessoais, com o objetivo de difamar ou apoiar de forma deliberada comportamentos, seja
de individuo ou de grupo, que firam, de alguma forma, a outros indivíduos.
Isso pode ocorrer porque a ascensão do ciberbullying e do discurso de ódio nas redes
sociais é um fenômeno que reflete a banalidade do mal na modernidade líquida. A capacidade de
agir anonimamente nas plataformas digitais facilita a disseminação de comportamentos
maliciosos e a desresponsabilização dos perpetradores.
As notícias falsas são frequentes nos tempos atuais e se enquadram na categoria de
desinformação, uma vez que têm como objetivo difundir mentiras em redes onde os membros
confiam veemente em quem transmitiu tais informações, em vez de buscar fontes de informação
tradicionais para verificar a veracidade dessas declarações (SANTOS, 2018).
8

Na sociedade atual, a banalidade do mal, apontada por Hanna Arendt, se manifesta de


várias maneiras, influenciando os desafios que enfrentamos. Em suma, a tecnologia e as redes
sociais permitem a disseminação rápida de ódio, intolerância e desumanização. Através do
anonimato e da distância física, as pessoas podem se engajar em comportamentos prejudiciais
sem enfrentar as consequências reais. Isso leva à normalização do discurso de ódio e à
diminuição da empatia, confiante para a banalização do mal.
No caso pesquisado, a senhora Fabiane foi um exemplo de como a banalidade do mal
está associada à capacidade humana de realizar atos terríveis de maneira cotidiana e rotineira,
sem refletir sobre suas consequências éticas.

3. REVISÃO DA LITERATURA:

Buscando demarcar os estudos mais recentes sobre o tema estudado, realizei um


levantamento da literatura em 2 (dois) diretório de revista científica, a Scientific Electronic
Library Online (SciELO) e Google Acadêmico.
Nestes diretórios, busquei selecionar para análise: artigos científicos dos últimos 10
anos (2013-2023); descritores no título ou nas palavras-chave para o cruzamento dos dados,
foram utilizadas como descritores as seguintes palavras: banalidade do mal, fake news,
modernidade liquida, direitos humanos.
E como critérios de exclusão: aqueles que não estavam dentro dos critérios de inclusão.
E para organização das referências bibliográficas, foi utilizado o software ZOTERO1

4. RESULTADOS:

o Apresentação de forma clara e organizada.


o Discussão dos resultados à luz dos objetivos e das questões colocadas. Análise e
interpretação à luz da teoria escolhida.
o Apresentação das limitações do estudo e sugestões para pesquisas/reflexões
futuras.

1
Zotero é um software gerenciador de referências em software livre e de código aberto para gerenciar dados
bibliográficos e materiais relacionados a pesquisa.
9

A banalidade do mal, as fake news e a modernidade líquida estão intrinsecamente


relacionadas. A propagação das fake news pode ser vista como disseminação da banalidade do
mal, uma vez que indivíduos comuns, ao compartilharem informações falsas sem questionar sua
veracidade, contribuem para a divulgação de uma narrativa distorcida.
Esse comportamento reflete a abdicação da responsabilidade moral e a adesão cega a
um sistema ou autoridade, como no caso relatado, onde os propagadores de informação falsa não
foram punidos até a presente data.
A modernidade líquida também desempenha um papel na disseminação das fake news.
A fluidez das relações sociais e a busca por satisfação imediata tornam os indivíduos mais
suscetíveis a informações rápidas, sem a devida reflexão crítica. Além disso, a desconfiança
generalizada e a falta de laços sólidos dificultam a verificação das informações e a busca por
fontes confiáveis.
É preciso considerar a relação entre essas vertentes que traz consigo uma série de
implicações e desafios para a sociedade contemporânea. A disseminação de informações falsas
compromete a confiança nas instituições democráticas, a polarização política e o
enfraquecimento do debate público fundamentado em fatos. Além disso, a banalização do mal e
a adesão cega a narrativas distorcidas podem levar a ações civis extremamente prejudiciais,
exacerbando as desigualdades e a violação dos direitos humanos, como no caso em tela.
Nesse sentido, leis mais rígidas contra crimes cibernéticos (fake news), são essenciais
por várias razões. Em primeiro lugar, elas fornecem uma base legal sólida para lidar com esses
crimes, permitindo que as autoridades tomem medidas contra os infratores e apliquem punições
adequadas.
Logo, leis mais rígidas podem ajudar a dissuadir potenciais criminosos cibernéticos,
uma vez que as punições mais severas transmitirão a mensagem de que tais atividades são
inaceitáveis e serão tratadas com seriedade.
Então, além de estabelecer leis mais rígidas, existem várias oportunidades para
fortalecer a segurança cibernética de forma mais abrangente. Isso inclui investimentos em
pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de segurança mais avançadas, educação e
conscientização pública sobre os riscos e danos causados através da internet, bem como a
colaboração entre o setor público e o setor privado para compartilhar informações e recursos.
10

Logo, a banalidade do mal, as fake news e a modernidade líquida são fenômenos


interligados que desafiam a sociedade contemporânea. Compreender sua relação nos permite
refletir sobre a importância da responsabilidade moral individual, a necessidade de um debate
público baseado em fatos e a busca por formas mais sólidas de relacionamento humano.
Combater a disseminação das fake news e promover uma sociedade mais justa e informada
requer esforços coletivos que visem a construção de uma cultura de verificação e a valorização
da ética na produção e consumo de informações. Somente assim poderemos enfrentar os desafios
impostos pela banalidade do mal, as fake news e a modernidade líquida em busca de um futuro
mais justo e equilibrado.

5. CONCLUSÃO:

A banalidade do mal influencia os desafios que enfrentamos, pois mina a


responsabilidade individual e coletiva. Quando o mal se torna banal, é mais difícil mobilizar as
pessoas para agir e lutar contra a injustiça e os problemas sociais. Além disso, a normalização do
mal perpetua estruturas opressivas e dificulta a construção de uma sociedade mais justa e
inclusiva.
Para combater a banalidade do mal, é importante cultivar a consciência crítica, a
empatia e a responsabilidade pessoal. Devemos desafiar normas prejudiciais, questionar
autoridades e agir de acordo com nossos princípios morais. Também é crucial promover uma
educação que estimule o pensamento crítico e ético, e crie espaços para o diálogo e a reflexão
sobre os problemas sociais.
Foi neste contexto que buscamos a interconexão entre Banalidade do Mal e
Modernidade Líquida. Logo, embora sejam conceitos distintos, a banalidade do mal e a
modernidade líquida estão interligadas. A modernidade líquida proporciona um ambiente
propício para a disseminação da banalidade do mal, uma vez que a falta de compromisso e a
fragilidade das relações humanas tornam mais fácil para os indivíduos se desvincularem de suas
responsabilidades morais.
11

Nesse sentido, as fake news (crimes cibernéticos), representam uma ameaça


significativa para a sociedade moderna, e é fundamental que sejam estabelecidas leis mais rígidas
para combater e inibir tais atos. A legislação existente muitas vezes não é adequada para
enfrentar os desafios atuais, e é necessário um esforço concentrado para fortalecer as leis e
promover a segurança no ambiente virtual e, por consequência, no real.
A implementação de leis mais rígidas não apenas fornecerá uma base legal sólida para
combater os crimes cibernéticos, mas também ajudará a dissuadir os criminosos e promover a
cooperação na luta contra esses crimes.
Além disso, a fluidez das estruturas sociais dificulta a identificação e punição dos
perpetradores do mal, uma vez que eles podem se esconder em meio ao anonimato.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo:
Companhia das Letras, 1999.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

__________ Vida Líquida, 9º Edição, Austral:Paidos, 2015.


12

CESTARI, Virna Ribeiro Feitosa; FLORÊNCIO, Raquel Sampaio; PESSOA, Vera Lúcia
Mendes de Paula; et al. Vulnerabilidade em saúde, educação e liberdade: reflexão à luz de
Hannah Arendt. Escola Anna Nery, v. 26, p. e20210207, 2022.

COLLINGE, Márcia Denise da Rocha; FIGUEIREDO, Elielson. A liquidez da modernidade na


narrativa de Sérgio Sant’Anna: representações do desejo e da violência. Estudos de Literatura
Brasileira Contemporânea, n. 62, p. e6215, 2021.

FIGUEIREDO, Eluana Borges Leitão de; RODRIGUES, Roberta Mariana da Costa; PONTES,
Karina Castro Teixeira; et al. Influenciadores da desinformação nas pandemias de gripe
espanhola e Covid-19: um estudo documental. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 46,
n. 2, p. e078, 2022.

GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora UNESP, 1991.

GOMES, Sebastião Braz. ANÁLISE SOBRE “BANALIDADE DO MAL” DE HANNAH


ARENDT E “SOCIEDADE LÍQUIDA” DE ZYGMUNT BAUMAN NA SOCIEDADE
ATUAL. COGNITIONIS Scientific Journal, v. 3, n. 2, p. 1–15, 2020.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:


EPU, 2007.

MARTINS, Paulo Henrique. Apresentação: atualidade de Hannah Arendt para a política ativa na
cidadania e na Saúde Coletiva. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 25, p. e200784,
2021.

MIWA, Marcela; VENTURA, Carla. O (des)engajamento social na modernidade líquida: sobre


participação social em saúde. Saúde em Debate, v. 44, n. 127, p. 1246–1254, 2020.

NETO, Aramis A Lopes. Bullying – comportamento agressivo entre estudantes.


13

OLIVEIRA, Maria Helena Barros de; VIANNA, Marcos Besserman; SCHÜTZ, Gabriel
Eduardo; et al. Direitos humanos, justiça e saúde: reflexões e possibilidades. Saúde em Debate,
v. 43, n. spe4, p. 9–14, 2019.

SANTOS, Mariane Rossi Do G1. Mulher espancada após boatos em rede social morre em
Guarujá, SP. Santos e Região. Disponível em:
<https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-
social-morre-em-guaruja-sp.html>. Acesso em: 30 maio 2023.

SANTOS, R. R. O. Fake news como produto da pós-verdade. 2018. Disponível em:


http://observatoriodaimprensa.com.br/comunicacao-social/fake-news-como-produto-da-pos-
verdade/. Acesso em: 01 jun. 2023.

SHARIFF, S. (2011) Cyberbullying: questões e soluções para a escola, a sala de aula e a


família. Porto Alegre: Artmed

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/caca-as-bruxas-no-brasil-o-
linchamento-de-fabiane-maria-jesus.phtml acesso em 28 de mai de 2023.

https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?
codteor=1647666&filename=PL+9884/2018 acesso em 28 de maio de 2023.

https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2023/03/tragica-historia-no-guaruja-e-
retratada-em-novo-episodio-da-campanha-brasil-contra-fake acesso em 28 de maio de 2023

Você também pode gostar