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A ficção científica e seus diálogos:

uma provocação desestabilizadora de pré-visões e pré-conceitos

Procurando responder à provocação para me manifestar sobre o tema da ficção


científica e seus diálogos, tendi, inicialmente, à escolha de uma perspectiva teórico-
conceitual, que é sempre, por vocação própria, aquela em que melhor me movo. Pensei,
de pronto, em pôr em diálogo as teorizações que aproximam ou distanciam o fantástico,
universo em que me sinto com maior conforto, da ficção científica, terreno que ainda
me é pouco familiar.
Para tanto, busquei apoio em teóricos ou críticos que bem conheço. Visitei obras
de Teresa López-Pellisa (2015; www.insolitoficcional.uerj.br/f/ficcao-cientifica), autora
de livros, ensaios e verbetes dedicados à ficção científica; Filipe Furtado (2014; 2017;
2018), que, em seus mais livros recentes, resvala, inevitavelmente, na ficção científica;
Roberto de Sousa Causo (2003; 2009; 2011) e Bráulio Tavares (2011), ficcionistas,
antologistas e críticos, sendo Causo um já longevo estudioso da ficção científica no seio
da academia, e Tavares, vencedor, em 1989, com o conto “A espinha dorsal da
memória”, do Prémio Editorial Caminho de Ficção Científica, terceira edição desse
prêmio português, cuja primeira edição se deu em 1982.
Ainda em manobras de ajuste para o arranque da escrita deste texto, deixei-me
seduzir por eventos que demarcam o momento histórico –comemoração dos cinquenta
anos da chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, e as efemérides poeanas,
comemorando-se os duzentos e dez anos de nascimento do autor, os cento e setenta anos
de sua morte e os cento e oitenta anos de publicação de “A queda casa de Usher”. Edgar
Allan Poe um ficcionista que transitou por uma variedade de gêneros e subgêneros,
perpassando pelo policialesco, pelo gótico, pelo fantástico e pela ficção científica.
Essa motivação inicial, aparentemente muito clara para mim, em relação à qual
eu já reunira material suficiente para autorizar o que pretendia externar acerca da ficção
científica e seus diálogos possíveis, acabou por ser frustrada quando me embasbaquei –
não há outro termo que melhor expresse o que me ocorreu – com a leitura do “Prefácio
à primeira edição (2006)” de A verdadeira história da Ficção Científica – do
preconceito à conquista das massas, de Adam Roberts (2018). Fui ao livro de Roberts
em busca de complementar meus conhecimentos demasiado insipientes em torno da
ficção científica, pois já admiti que se trata de terreno ainda inseguro para mim. Este
livro de Roberts deveria figurar entre aqueles que há pouco elenquei para justificar
minha escolha frustrada, uma vez que muitos dos (sub)gêneros nele abordados
encontram-se no verbete de López-Pellisa (www.insolitoficcional.uerj.br/f/ficcao-
cientifica), e, muito do que nele me embasbacou, está na obra de Furtado (2014).
Lendo esse “Prefácio à primeira edição (2006)”, depois de já ter lido o “Prefácio
à segunda edição (2016)” e o “Prefácio à edição brasileira”, este de autoria de Bráulio
Tavares, foi inevitável que eu abandonasse meu conforto no diálogo entre e a ficção
científica e o fantástico e me deixasse arrastar para um diálogo ainda incerto que
antepusesse, lado a lado, a ficção científica e o maravilhoso, outra seara na qual, se não
me sinto tão confortável como na do fantástico, ao menos transito com maior fluência e
tranquilidade.
Como muito bem adverte Roberts, “[a] Ficção Científica (FC) é um assunto
demasiado vasto” (2018, p. 23). Assim, não me deixei levar por uma cruel indecisão e
optei por abandonar o diálogo teórico-conceitual da ficção científica com o fantástico,
limitando-me a tangenciar posições que apontem possíveis origens da ficção científica,
ainda que superficiais e desprovidas de verticalidade, e segui para um diálogo entre a
ficção científica e o maravilhoso.
Esse diálogo se fundamenta, em linhas gerais, na opção tomada por Roberts
acerca da origem do gênero, o que me levou a preencher vazios de suas afirmações com
minhas leituras e compreensão do maravilhoso, mais propriamente do maravilhoso
cristão, muito bem observado por Jacques Le Goff em O maravilhoso e o quotidiano no
ocidente medieval (1989), no recorte de maravilhoso religioso por ele proposto.
Não vou tratar da origem e da difusão do termo ficção científica, que envolvem
polêmicas entre estadunidenses e grão-bretões, determinando diferentes demarcações
espaciotemporais, localizadas entre o início do segundo quartel do século XX e o
primeiro ano da segunda metade do século XIX, nem mesmo me dedicar a discussões
acerca de a ficção científica estar ou não adscrita ao macrogênero fantástico, porque são
celeumas que não contribuem para o que pretendo. Meu ponto de partida será outro, não
menos celeumático, no entanto. Parto de dois momentos distintos que se apontam como
aqueles em que a produção textual relativa ao que se nomeia ficção científica teria
surgido.
Para López-Pellisa, o gênero ficção científica teria surgido com Frankenstein, de
Mary Shelley, publicado em 1818 (www.insolitoficcional.uerj.br/f/ficcao-cientifica).
Quero crer que o que a levou a propor tal demarcação tenha sido tanto a história em si,
que põe em jogo os experimentos científicos de Victor Frankenstein, quanto o momento
em que a obra é publicada, no qual se imiscuem a lógica racional aristotélica e a
imanência do sobrenatural impossível. O romance de Shelley expõe valores que se
embatem em um incipiente Século das Luzes. Desse modo, seguindo-se uma visão mais
costumeira, pode-se, com base nas relações de contiguidade entre o fantástico e o
maravilhoso e o estranho, propostas por Tzvetan Todorov (1992, p. 47-63), justificar
facilmente esse olhar, que facilitaria, inclusive, circunscrever a ficção científica ao
fantástico. Para Furtado, que forjou as expressões discursos, ficção, literatura do
metaempírico (www.insolitoficcional.uerj.br/m/metaempirico) e advoga a existência de
um abrangente fantástico modo (https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/fantastico-modo),
Frankenstein é um romance fantástico (2018).
Roberts não se contrapõe à ideia de que a ficção científica possa ser “um modo
específico de literatura ‘fantástica’ – que hoje chamamos ficção científica” (2018, p.
23), senão que corrobora com esse mesmo entendimento, mas, para ele, as raízes do que
hoje entendemos por ficção científica encontram-se nas viagens fantásticas da novela
grega antiga (2018, p. 23). Trata-se, em sua perspectiva, de “[n]arrativas de viagem e
aventuras, não raro com interlúdios fantásticos (isto é, impossíveis ou imaginários),
[que] estavam entre as manifestações mais populares da cultura antiga” (2018, p. 23).
Aproximando-se, nesse sentido, do fantástico modo, conforme o circunscreve
Furtado (https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/fantastico-modo), Roberts defende que a
ficção científica “é a descendente direta da Reforma. Assim [...] como a fantasia” (2018,
p. 20). O gênero “tem origem na Reforma; [...] o clima cultural febril dessa época [a]
moldou [...], escreveu seu DNA em formas que se manifestam, com força substantiva,
mesmo no século XXI” (2018, p. 21). Em sua ótica, a ficção científica:
começa por volta de 1600, como um tipo nitidamente protestante de
escrita “fantástica” surgido das antigas tradições católicas (em sentido
amplo) de romances e histórias mágicas e fantásticas; era uma
resposta às novas ciências, cujos avanços estavam também
entrelaçados, em formas complexas, à cultura da Reforma. (2018, p.
20)
Portanto, na concepção de Roberts, “a forma originária do texto de [...] [ficção
científica] é de uma viagem extraordinária, com a presença muito forte de narrativas de
viagem interplanetária [...] [,] histórias de jornadas pelo espaço [que] constituem a alma
do gênero” (2018, p. 24). Mas ainda podem ser, “às vezes, [viagens] rumo ao mundo
subterrâneo, para maravilhas da Terra oca (distintas das viagens mais convencionais,
sobre a superfície dado globo), são o tronco [...] do qual se ramificam as várias outras
modalidades” (2018, p. 24).
Roberts pergunta “por que há uma lacuna tão pronunciada e extensa no registro
entre os gregos e a Renascença? Entre esses dois períodos se passaram mais de mil anos
em que a ficção científica não foi escrita” (2018, p. 26). As respostas que ele aventa
sustentam a minha ideia acerca da oscilação dionisíaco vs. apolíneo que anteporia o
maravilhoso, em especial o maravilhoso cristão, à ficção científica. Os discursos do
maravilhoso estariam a serviço do deífico, logo, do religioso, e os discursos da ficção
científica, a serviço do científico, portanto, da ciência. Religião e Ciência se embateram
por longo período.
Para Roberts,
o ressurgimento da ficção científica é correlato à reforma protestante.
Durante o final do século XVI e início do XVII, a balança da
investigação científica se deslocou para os países protestantes, onde o
tipo de especulação que pudesse ser contrária à revelação bíblica
poderia ser empreendida com mais (embora não total) liberdade.
(2018, p. 26)

Ele destaca:
[u]m desdobramento [...] fundamental na história do gênero [...] [que]
ocorreu em 1600, quando Giordano Bruno [...] foi queimado na
fogueira pela Inquisição Católica [...]. O crime de Bruno foi afirmar
que o universo era infinito e continha inúmeros mundos – um exemplo
de ciência antes especulativa que empírica e, em função disso,
ficcional para a época. (2018, p. 26)

A crença no deífico, no mítico, no legendário, no religioso se fragiliza com o


enfraquecimento do medo disseminado pela Igreja Católica, que buscava manter seus
valores e seu poder. Inevitavelmente,
o cosmo se expande diante das sondagens investigatórias da ciência
empírica durante os séculos XVII e XVIII; e a exploração imaginativa
e especulativa desse universo se expande com ele. Trata-se da
imaginação da ficção científica, que se torna cada vez mais uma
função da cultura protestante ocidental. A partir desta [...] [Ficção
Científica] se desenvolve, em termos imaginativos, um modo
expansivo e materialista de literatura, oposto ao mundo mágico-
fantástico, [que identifico como Maravilhoso,] fundamentalmente
religioso, que passa a ser conhecido como fantasia. (ROBERTS, 2018,
p. 27)

Eu poderia expandir a discussão acerca do maravilhoso medieval ou clássico, e,


mesmo, distinguir e aprofundar as diferenças entre o maravilhoso cristão e o pagão, mas
vou me ater e aproveitar uma ilustração dada por Roberts para encerrar esta provocação
desestabilizadora de pré-visões e pré-conceitos a que me dediquei, genérica e
perifericamente, sem contudo, deixar, de observar que, tanto na Antiguidade Clássica,
quanto na Idade Média, o maravilhoso pagão e cristão se fizeram presentes na épica,
fosse nas epopeias, fosse nas canções de gesta e nos romances de cavalaria.
Voltando-se para a atualidade, Roberts comenta que:
a ficção científica, na prática contemporânea [...], é diferenciada da
fantasia, esta última envolvendo narrativas de formato fantástico ou
não realista, em que o facilitador narrativo é antes magia que
tecnologia. O texto-chave no desenvolvimento da fantasia do século
XX (um gênero de espantosa e contínua fertilidade) é O Senhor dos
Anéis (The Lord of the Rings) (1952-1953), de Tolkien [...]. (2018, p.
28)

E, especificamente sobre a trilogia de Tolkien, diz que:


O Senhor dos Anéis é um livro profundamente católico, não tanto em
termos de alegoria consciente [...], mas mais em sua detalhada
execução; um drama de queda e redenção, em que um salvador retorna
para fazer sucumbir o mal. O uso de um símbolo sacramental – o anel
de ouro simbolizando casamento no serviço cristão – como elemento
central da fantasia também é significativo. (2018, p. 28)

Os aspectos que ele aponta em O Senhor dos Anéis me levam a pensar em um


conjunto de textos medievais que, a grosso modo, constituem A demanda do Santo
Graal, envolta no universo dos romances do ciclo arturiano, da távola redonda, das
gestas bretãs. Recortando desse universo o que se pode nomear por livro da demanda,
temos, nele, um livro profundamente católico, que pode ser visto como um roteiro de
valores cristãos a serem seguidos. Trata-se de um drama de queda e redenção, em que
um salvador retorna para fazer sucumbir o mal, pois, cíclica e seguidamente, os
cavaleiros se vão abatendo na demanda pelo graal, segundo sua vida seja desconforme
com os valores católico-cristãos. E há, nesse livro, o uso de um símbolo sacramental, o
graal, simbolizando casamento no serviço cristão, que funciona como elemento central
da fantasia.
Por que importa sugerir essa comparação neste meu texto sobre diálogos entre a
ficção científica e o maravilhoso, que merece ser verticalizada em busca de mais
detalhes? Isoladamente, nada importaria, mas, em interdiálogos com a posição de
Roberts acerca das origens da ficção científica nas viagens narradas nas epopeias da
Antiguidade Clássica; com sua posição referente ao efetivo surgimento da ficção
científica em torno de 1600, durante a Reforma protestante; com seus argumentos
acerca da tensão opositiva que a ficção científica implica entre os valores da Religião e
os da Ciência; bem como no que tange às explicações que ele aventa para o longo
milênio de obscuridade da produção de textos de ficção científica, enfim, nesse universo
de diálogos, essa comparação entre o conjunto de narrativas que se insere no que se tem
por mais representativo texto do maravilhoso medieval, A demanda do Santo Graal, no
qual se fazem representar, entrechocando-se, substratos católico-cristãos e pagãos, e a
trilogia contemporânea de Tolkien, O Senhor dos Anéis, em que esses mesmos
substratos se embatem, muito importa.
Sem dar fecho às questões aqui levantadas como provocação, gostaria de propor
reflexões em torno do vazio de produção da ficção científica, apontado por Roberts, em
um momento de efusão do maravilhoso, em que ele identifica distinções opositivas
entre o maravilhoso e a fantasia fantástica, com o atual momento do boom da ficção
científica, no qual ele sugere haver uma neutralização da fantasia que distinguiria
aqueles dois gêneros. Gostaria, ainda, de correlacionar o tema fundador das viagens,
desde as épicas clássicas, até a contemporaneidade, perpassando o medievo e o
moderno, com as peregrinações na Demanda do santo graal e canções de gesta
medievais, bem como com as diferentes viagens que acontecem em O Senhor dos Anéis,
muitas delas demasiadamente semelhantes às da Demanda... Não posso deixar de fora
dessas provocações o caráter seguidor e subjugado do maravilhoso em correlação com o
caráter “subversivo por excelência [da ficção científica], inclusive por abrigar visões
conflitantes e ser palco de debates essenciais” (TAVARES, 2018, p. 13), pois, como
adverte López-Pellisa, a Ficção Científica é subversiva, sugestiva e subjugante
(http://www.insolitoficcional.uerj.br/f/ficcao-cientifica).
Haverá, portanto, muito a se pesquisar ainda sobre os possíveis diálogos entre a
ficção científica e o maravilhoso, provocando, de modo desestabilizador, pré-visões e
pré-conceitos acerca desses gêneros, um deles, tendo vivido o esplendor na Antiguidade
Clássica e na Idade Média, outro, vivendo-o na Contemporaneidade, com sua ampla
difusão na literatura, no cinema, na televisão, nos videojogos, na HQ, nas plataformas
streamings e ainda não se sabem mais que media surgem.

Referências
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