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1. Abordagem da Mudança
explora as possibilidades do que poderia ser, em vez de simplesmente descrever
o que é.
2. Abordagem da cognição
se preocupa com a interseção entre ciência, tecnologia, cultura e filosofia, e que
pode ser usada para refletir sobre as questões mais profundas e urgentes de nossa época.
3. Abordagem da imaginação
permite explorar mundos e realidades alternativas que não existem em nossa
própria experiência.
A obra “A utopia” (Tomasius Morus) é uma precursora mais moderna desse gênero
https://en.wikipedia.org/wiki/A_True_Story
É importante reconhecer que eles são produtos de uma época e de uma cultura
diferentes e que devem ser interpretados em seu próprio contexto histórico e literário.
O texto sugere que a utopia contribuiu para a ficção científica moderna ao fornecer um
modelo para a imaginação sistemática de mundos alternativos e ao estimular a reflexão
sobre como as coisas poderiam ser diferentes.
O texto também sugere que essa forma de expressão ainda é comum na ficção científica
moderna, onde os veículos espaciais são chamados de naves e espaçonaves
O texto sugere que a ficção científica do século XVII foi influenciada por uma série de
mudanças culturais e científicas, incluindo a expansão do conhecimento científico e
tecnológico, a crescente importância da observação empírica e da experimentação, e a
emergência de novas formas de pensamento filosófico e político.
O texto também sugere que a ficção científica do século XVII foi caracterizada por uma
ênfase na exploração e colonização de novos mundos, bem como na especulação sobre
as possibilidades da ciência e da tecnologia.
a ficção científica do século XVII foi influenciada por uma série de gêneros literários e
culturais, incluindo a literatura de viagem, a utopia, a filosofia natural e a alquimia.
Copérnico foi fundamental para o desenvolvimento da ficção científica, pois sua teoria
heliocêntrica do sistema solar mudou a compreensão do universo e abriu novas
possibilidades para a exploração e colonização de outros mundos.
O texto também sugere que Kepler foi influenciado por uma série de gêneros literários e
culturais, incluindo a literatura de viagem, a utopia, a filosofia natural e a alquimia.
Cyrano escreveu uma obra intitulada "Les Nouvelles Oeuvres de Monsieur Cyrano de
Bergerac, contenant l’Histoire Comique des États et Empires du Soleil" (Novas Obras de
Cyrano de Bergerac, incluindo a História Cômica dos Estados e Impérios do Sol), que
apresenta um relato de sua viagem à Lua e ao Sol, onde ele descobre uma sociedade
utópica de pássaros inteligentes.
O que se pode dizer sobre a escrita neolatina e sua relação com a ficção científica?
Muitos romances em prosa de ficção científica do século XVII foram escritos em latim, e
que essas obras frequentemente apresentavam viagens a outros mundos, máquinas e
dispositivos tecnológicos avançados, e especulações sobre as possibilidades da ciência e
da tecnologia.
As utopias terrestres e a ficção científica têm uma relação complexa e multifacetada, com
a utopia fornecendo uma fonte importante de inspiração para a imaginação de
sociedades ideais em outros planetas, mas também sendo distinguida da ficção científica
por sua ênfase na obra estática e na descrição de sociedades ideais enraizadas na Terra.
O que se pode falar sobre relatos futuros e história alternativa na ficção científica?
Capítulo 5 -
A ficção científica do século XVIII foi uma forma de literatura que se expandiu
significativamente em termos de popularidade e influência, e que apresentava uma
ampla gama de temas, incluindo viagens espaciais, tecnologia avançada, utopias,
questões sociais e políticas.
A ficção científica do século XVIII pode ter apresentado algumas ideias sobre a existência
de vida extraterrestre, mas não há informações específicas sobre como os alienígenas
eram vistos na literatura da época.
Como Voltaire se relaciona com a Ficção científica?
Voltaire é considerado um dos precursores da ficção científica, tendo escrito a obra
"Micrômegas", que é uma história de ficção científica sobre um gigante de outra estrela
que visita a Terra. A obra de Voltaire apresenta elementos de ficção científica, como
viagem interplanetária, alienígenas e discussões sobre ciência e filosofia. Além disso, a
obra de Voltaire foi muito bem-sucedida e influente, tendo inspirado outros autores a
explorar temas semelhantes em suas próprias obras. [Fonte: "História da Ficção Científica"
de Adam Roberts, p. 16-17]
Algumas das principais novelas de viagens extraordinárias do século XVIII incluem: - "As
Viagens de Gulliver" de Jonathan Swift - "Micrômegas" de Voltaire - "Viagem à Lua" de
Cyrano de Bergerac - "Viagem ao Centro da Terra" de Jules Verne - "Robinson Crusoé" de
Daniel Defoe (que também pode ser considerado uma história de viagem extraordinária)
Essas obras foram muito bem-sucedidas e influentes, e ajudaram a estabelecer o gênero
de ficção científica como o conhecemos hoje.
Além disso, a Lua era vista como um objeto importante para a navegação e a medição
do tempo, e muitos relógios e instrumentos de navegação da época eram ajustados de
acordo com as fases da Lua
A ficção gótica surgiu no final do século XVIII e início do século XIX, e apresentava
histórias de terror e mistério, muitas vezes ambientadas em castelos antigos e sombrios.
A ficção científica, por sua vez, surgiu no século XIX e apresentava histórias que
exploravam temas científicos e tecnológicos, muitas vezes em um contexto futurista ou
imaginário
Por exemplo, muitas obras de ficção científica do século XIX apresentavam elementos de
horror e mistério, e exploravam temas como a ressurreição dos mortos, a criação de vida
artificial e a exploração de mundos desconhecidos.
Por exemplo, a obra "A Volta ao Mundo em 80 Dias" de Júlio Verne apresenta uma crítica
à sociedade burguesa do século XIX, enquanto a obra "Frankenstein" de Mary Shelley
apresenta uma crítica à ciência e à tecnologia descontroladas.
Muitas das obras de ficção científica das décadas de 1820 e 1830 foram escritas por
autores britânicos, como Mary Shelley, Percy Shelley e Edward Bulwer-Lytton. Essas obras
apresentavam histórias que exploravam temas como a vida artificial, a viagem no tempo,
a vida em outros planetas e a criação de máquinas voadoras. Além disso, a ficção
científica das décadas de 1820 e 1830 também explorou temas como a criação de
sociedades ideais e a crítica das sociedades existentes.
No entanto, muitas das histórias de Poe apresentam elementos que são comuns na ficção
científica, como a exploração de temas científicos e tecnológicos, a especulação sobre o
futuro da humanidade e a criação de mundos imaginários. Por exemplo, a obra "A
Narrativa de Arthur Gordon Pym" apresenta uma história de aventura no mar que inclui
elementos de exploração polar e viagem interplanetária.
Sua teoria literária e crítica ajudou a moldar a ficção científica como um gênero literário
distinto.
É uma forma de especulação sobre como o mundo poderia ter sido diferente, e como
essas mudanças teriam afetado a humanidade e o mundo em geral.
Uma das principais mudanças na ficção científica durante esse período foi o aumento do
interesse na ciência e na tecnologia como temas literários.
A ficção científica nos anos 1850 a 1900 também foi influenciada por mudanças sociais e
políticas significativas, como a Revolução Industrial, a Guerra Civil Americana e a
expansão do imperialismo europeu.
Outra mudança significativa na ficção científica durante esse período foi o aumento do
interesse na exploração espacial e na vida em outros planetas. Autores como Jules Verne
e H.G. Wells escreveram histórias que exploravam temas como a viagem no tempo, a
exploração do espaço e a vida em outros planetas, e ajudaram a popularizar esses temas
entre o público em geral
No geral, a ficção científica nos anos 1850 a 1900 foi um período de mudanças
significativas e de crescimento para o gênero.
"A Tale of Negative Gravity" (1884) de Frank Stockton: um romance que segue um
inventor que cria uma mochila antigravidade que permite que ele faça caminhadas,
escalar montanhas e levantar objetos pesados.
"A Journey to Other Worlds" (1894) de John Jacob Astor: um romance que segue um
grupo de exploradores que viajam para outros planetas usando uma tecnologia chamada
"apergy", que é uma forma de antigravidade. -
"The Skylark of Space" (1928) de E.E. "Doc" Smith: um romance que segue um grupo de
exploradores que viajam para outros planetas usando uma nave espacial equipada com
uma tecnologia de antigravidade.
Starman Jones" (1953) de Robert A. Heinlein: um romance que segue um jovem que se
junta a uma tripulação de uma nave espacial que usa uma tecnologia de antigravidade
para viajar pelo espaço. -
"The Mote in God's Eye" (1974) de Larry Niven e Jerry Pournelle: um romance que segue
uma equipe de exploradores que viajam para um sistema estelar distante usando uma
nave espacial equipada com uma tecnologia de antigravidade
The Battle of Dorking [A Batalha de Dorking] (1871), de Chesney, uma fábula do futuro
próximo em que um exército alemão muito eficiente invade a Grã-Bretanha e derrota as
tropas de reserva britânicas, entusiásticas, mas precariamente organizadas, treinadas e
armadas.
La Guerre au vingtième siècle [A Guerra no Século XX] (1887) de Robida, que é às vezes
incluída na categoria de fantasias militaristas, mas de modo injusto. Robida foi uma figura
singular na FC do século XIX, tendo trabalhado como ilustrador e escritor, e produzido o
que Philippe Willems, de forma anacronística, mas sugestiva, chamou de “novela
hipermídia de FC” – obras em que o texto inventivo e espirituoso era suplementado por
esplêndidas imagens.
O que se pode falar sobre "A Eva Futura"?
"A Eva Futura" é uma novela simbolista de Auguste Villiers de l’Isle-Adam, publicada em
1886, que apresenta uma perspectiva diferente sobre as mulheres e é considerada
curiosa, mas misógina. A obra antecipava preocupações pós-modernas e é comparada
com "Frankenstein" em termos de sua representação de criaturas artificiais.
Para alguns, o perigo era a crescente mecanização da esfera social, com a crença de que
os indivíduos humanos passariam a ser tratados como meras engrenagens de uma
máquina.
Para outros, toda a deriva da sociedade contemporânea rumo à tecnologia envolvia uma
perda deplorável da "naturalidade" primitiva e do contato com o orgânico, o não
tecnológico e o espiritual.
O autor também destaca que os antimaquinistas tendem para uma visão mitopoética que,
com muita frequência, deságua no misticismo ou na religião; tendem para formas de arte
incorporadas à tradição (tradições sociais, antecedentes literários, citação, alusão e
intertextualidade), mesmo quando aspiram com timidez à novidade. 72
Karel Čapek é conhecido por sua peça teatral "Os Robôs Universais de Rossum" (R.U.R.),
publicada em 1921, que cunhou o termo "robô" e apresentou a ideia de máquinas
inteligentes que se rebelam contra seus criadores humanos. A peça é considerada um
marco na história da ficção científica e influenciou muitos autores posteriores.
Bulgákov, por sua vez, é conhecido por seu romance "O Mestre e Margarida", publicado
em 1967, que apresenta elementos de fantasia e ficção científica em uma história que
mistura realidade e imaginação.
Embora não seja considerado um autor de ficção científica no sentido estrito, Bulgákov é
valorizado por sua habilidade em misturar gêneros e criar histórias complexas e
imaginativas.
Seu livro "Last and First Men: A Story of the Near and Far Future" (1930) é uma história
do futuro que abrange dois bilhões de anos e descreve a evolução da humanidade e de
outras espécies inteligentes.
Outra obra importante de Stapledon é "Star Maker" (1937), que apresenta uma visão
cósmica da história e da evolução do universo.
As obras de Stapledon são valorizadas por sua ambição e escopo, bem como por sua
habilidade em explorar ideias filosóficas e científicas complexas.
Ele influenciou muitos autores posteriores, incluindo Arthur C. Clarke e Brian Aldiss.
Marcel Proust e Dorothy Richardson são dois importantes escritores do Alto Modernismo
que não são geralmente associados à ficção científica.
Embora não tenham escrito obras de ficção científica no sentido estrito, ambos
exploraram temas e técnicas que são relevantes para o gênero.
Proust, por exemplo, estava fascinado pela tecnologia moderna, como telefones e aviões,
e os incorporou em sua obra "Em Busca do Tempo Perdido".
Richardson, por sua vez, empregou técnicas cinematográficas em sua obra "Pilgrimage",
que apresenta uma visão detalhada da subjetividade feminina.
Embora não sejam considerados autores de ficção científica, Proust e Richardson são
valorizados por sua habilidade em explorar temas e técnicas que são relevantes para a
literatura especulativa.
Elas eram conhecidas por seu papel na popularização do gênero e por sua ênfase em
histórias de aventura e ação. As revistas pulp de ficção científica eram publicadas com
menos frequência do que as de outros gêneros e pagavam menos aos escritores.
As revistas pulp de ficção científica também foram responsáveis por lançar muitos
autores importantes, como Isaac Asimov, Ray Bradbury e Robert Heinlein.
Elas também apresentaram muitas ideias e conceitos que se tornaram fundamentais para
o gênero, como viagens espaciais, robôs e alienígenas.
Algumas das mais conhecidas incluem "Amazing Stories", fundada por Hugo Gernsback
em 1926, "Astounding Science Fiction", fundada em 1930, "Weird Tales", que publicou
histórias de horror e fantasia, e "Black Mask", que publicou histórias de detetive e crime.
Outras publicações pulp incluem "Argosy", "Adventure", "Detective Fiction Weekly", "Love
Story Magazine" e "Western Story Magazine". Embora muitas dessas publicações tenham
deixado de existir, seu legado continua a influenciar a ficção popular até hoje. 105
As revistas pulp também foram responsáveis por lançar muitos autores importantes,
como Isaac Asimov, Ray Bradbury e Robert Heinlein, que se tornaram figuras-chave no
desenvolvimento do gênero. Embora as revistas pulp tenham sido criticadas por sua
ênfase em histórias de ação e aventura em detrimento da qualidade literária, elas foram
fundamentais para a popularização da ficção científica e para a criação de uma base de
fãs dedicada ao gênero. 110
Ele é mais conhecido por criar o personagem Tarzan, mas também escreveu uma série de
romances de ficção científica, incluindo a série "Barsoom", que se passa em Marte, e a
série "Pellucidar", que se passa no interior da Terra.
As histórias de Burroughs apresentavam mundos imaginários e personagens exóticos, e
eram conhecidas por sua ação e aventura.
Sua influência pode ser vista em muitos autores posteriores de ficção científica, incluindo
Ray Bradbury e Robert A. Heinlein.
Além disso, as histórias de Burroughs foram adaptadas para o cinema e a televisão, o que
ajudou a popularizar o gênero de ficção científica entre o público em geral.
Além disso, ele foi um dos primeiros a criar universos ficcionais complexos e detalhados,
com uma cronologia própria e uma mitologia única.
Sua primeira novela, The Skylark of Space, foi publicada em 1928 e se tornou um sucesso
imediato, dando início a uma série de continuações e estabelecendo o padrão para
muitas outras space operas que viriam depois.
Em resumo, a contribuição de Doc Smith para a ficção científica foi enorme, ajudando a
moldar o gênero e a inspirar gerações de leitores e escritores.
Entre as séries pulp populares estavam Sâr Dubnotal (1909-1910; o personagem do título
era um detetive psíquico) e Rocambole (1912-1913; o personagem do título era um
aventureiro).
No final dos anos 1930, a ficção científica se tornou "plenamente reconhecida" na Europa,
com suas próprias revistas especializadas e leitores especializados, embora, como a ficção
científica nos Estados Unidos estava em grande parte restrita às pulps, não desfrutava de
um mínimo que fosse do prestígio literário que, com relutância, fora concedido a uma
parte da ficção científica na Europa. 7
O que se pode dizer sobre os textos visuais na ficção científica?
O 83 menciona que Chesley Bonestell criou ilustrações quase fotográficas de pontos
famosos do sistema solar, que causaram sensação com sua verossimilhança.
Richard Powers, por sua vez, adotou um idioma visual mais deliberadamente surrealista e
chegou a se descrever como "um norte-americano surrealista" em essência, um modo
apropriado para as visões de estranhamento da FC.
O livro e as capas de revista de Powers quase nunca tinham relação direta com o que eles
se propunham a ilustrar; a lógica era associativa, onírica, e articulava uma sinceridade
subconsciente.
O 14 também menciona que as imagens poéticas são o que tornam brilhante a ficção
científica, e cita exemplos de imagens ressonantes e belas no cinema de FC.
Em resumo, a ficção científica tem uma longa tradição de uso de imagens visuais para
complementar e enriquecer a narrativa, seja por meio de ilustrações realistas ou
surrealistas, ou por meio de imagens poéticas que evocam emoções e sensações. 83
Um dos primeiros exemplos é "Le Voyage dans la lune" (1902), dirigido pelo pioneiro
francês Georges Méliès, que apresenta exploradores lunares alcançando a Lua em uma
espaçonave verneana lançada por um canhão e descobrindo alienígenas insectoides
wellsianos antes de voltar à Terra.
Portanto, a ficção científica cinematográfica de cinema mudo era caracterizada por uma
abordagem mais fantasiosa e lúdica, com ênfase em efeitos visuais e truques de câmera
para criar uma atmosfera de maravilha e surpresa.
Quais as principais obras de ficção científica cinematográfica de cinema mudo?
O 13 menciona "Le Voyage dans la lune" (1902), dirigido pelo pioneiro francês Georges
Méliès, como um dos primeiros filmes de ficção científica.
Além disso, o 13 afirma que a ficção científica cinematográfica de cinema mudo era
caracterizada por uma abordagem mais fantasiosa e lúdica, com ênfase em efeitos visuais
e truques de câmera para criar uma atmosfera de maravilha e surpresa.
O que se pode dizer sobre a ficção científica cinematográfica dos anos 1930?
De acordo com o 19, o surgimento do cinema sonoro nos anos 1930 alterou o modo
como o cinema funcionava em mais do que apenas o sentido óbvio do caráter auditivo
sendo acrescentado ao visual.
Filmes mudos poderiam ser feitos e exibidos em qualquer país, com as legendas
passando de uma língua para outra conforme necessário.
O cinema sonoro, embora possa ser dublado ou provido de legendas, é muito menos
portátil. Traz, em grau muito maior, a marca do país e da cultura que o produziu.
Uma consequência para o cinema de FC foi que, dos anos 1930 em diante, os filmes mais
importantes de ficção científica foram produzidos em países de língua inglesa.
O bom cinema de FC também era feito, é claro, em outras línguas, mas, em um século XX
dominado pelo inglês, com frequência não conseguia atingir a penetração cultural do
cinema anglófono.
Portanto, a ficção científica cinematográfica dos anos 1930 foi influenciada pelo
surgimento do cinema sonoro e pela predominância do inglês como língua dominante
no cinema de FC.
O que se pode dizer sobre os seriados de ficção científica dos anos 1930?
Conforme mencionado no 23, os seriados de ficção científica foram uma forma popular
de cinema na década de 1930.
Eles eram exibidos a cada semana e foram posteriormente apropriados pela televisão,
mantendo os primeiros seriados cinematográficos em circulação mesmo durante as
décadas de 1960 e 1970.
Um exemplo é "Daqui a 100 Anos" (1936), uma versão com alto orçamento de "Shape of
Things to Come", de H.G. Wells, que fracassou em bilheteria.
Os acadêmicos têm sido generosos com esse filme opressivo, "artrítico" e pouco
convincente, mas ele não foi bem recebido pelo público em geral.
Portanto, os seriados de ficção científica dos anos 1930 eram uma forma popular de
cinema, mas os filmes mais "sérios" não foram tão bem-sucedidos em termos de
bilheteria.
Além disso, o filme termina com dizeres que se tornaram um slogan para aficionados de
FC e ufólogos: "Preste atenção nos céus! Continue prestando atenção nos céus!" Portanto,
a adaptação de Wells da Guerra dos Mundos foi bem-sucedida em termos de efeitos
especiais e impacto cultural, tornando-se um marco na história da ficção científica
cinematográfica.
Essa época foi marcada por uma grande quantidade de histórias de FC sendo publicadas
em revistas pulp, que eram baratas e acessíveis. A FC da Era de Ouro era frequentemente
otimista e apresentava uma visão positiva do futuro, com histórias que exploravam a
exploração espacial, a colonização de outros planetas e o contato com outras formas de
vida inteligente. Alguns dos autores mais famosos dessa época incluem Isaac Asimov,
Arthur C. Clarke e Robert A. Heinlein. A FC da Era de Ouro também teve um grande
impacto na cultura popular, influenciando o cinema, a televisão e a literatura popular.
é fácil subestimá-lo como escritor devido ao seu estilo árido e monótono de prosa,
personagens mal desenvolvidos e falta de encanto visual e descritivo.
Asimov tinha consideráveis poderes artísticos e que ele era um autor de entretenimento,
um criador de quebra-cabeças e humorista, um popularizador polimata e assim por
diante.
Asimov passou seus últimos vinte anos tentando sintetizar uma identidade mais ampla
dos diversos universos imaginários dos livros Fundação, dos livros dos robôs e dos
Eternos de O Fim da Eternidade.
Na raiz de todas as histórias de robôs estão ficções éticas em que Asimov coloca uma
espécie de seres éticos devidamente kantianos (os robôs) contra a ética muito mais
nebulosa que caracteriza a atividade humana real
A série foi posteriormente reunida em três livros: Fundação (1951), Fundação e Império
(Foundation and Empire) (1952) e Segunda Fundação (Second Foundation) (1953). A
história se passa em um futuro distante, onde um matemático chamado Hari Seldon
desenvolveu uma nova disciplina chamada "psico-história", que permite prever o futuro
de grandes populações. Seldon prevê a queda do Império Galáctico e a subsequente
Idade das Trevas, que duraria 30.000 anos. Para reduzir esse período para apenas mil
anos, Seldon cria um plano para estabelecer duas Fundações, uma no extremo da galáxia
e outra em um planeta chamado Terminus, para preservar o conhecimento humano e
acelerar o surgimento de uma nova era de prosperidade. A série segue a história da
Fundação em Terminus, enquanto ela enfrenta vários desafios e ameaças ao longo dos
anos.
O que se pode falar sobre a ficção científica europeia das décadas de 1940 e 1950?
O texto menciona que a FC europeia das décadas de 1940 e 1950 foi em grande parte
produto das convulsões da Segunda Guerra Mundial. Um exemplo citado é o livro
"Ravage" (1943), do escritor francês René Barjavel, que apresenta um mundo futurista
high-tech que vê de repente a eletricidade cortada e mergulha na anarquia. A partir do
desastre, se desenvolve uma nova e, segundo o livro, muito superior cultura agrária. No
entanto, a tese antitecnológica do livro é desenvolvida de maneira claramente
supersticiosa. 74 O texto não se aprofunda em uma análise mais ampla da ficção científica
europeia das décadas de 1940 e 1950.