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Apostila de Revisão
Prática para o Exame
de Suficiência CFC
para Bacharel
5ª. EDIÇÃO, atualizada até o Exame 02/2014

Licenciado para PATRICIA DOS SANTOS PEREIRA, E-mail: patricia22cubatao@hotmail.com, CPF: 03094338941
Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC 
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames  de 0
01/11 a 02/14 

5ª EDIÇÃO

Esta apostila foi produzida por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO para
uso exclusivo de quem a adquiriu, apenas para estudo.

Copyright © 2013-2013 por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO

Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução total ou parcial

Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, apropriada ou estocada


em sistemas eletrônicos ou qualquer outra forma de publicação ou
utilização sem a expressa autorização de MÁRIO JORGE CAMEAN
COELHO

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INTRODUÇÃO

Esta apostila tem por finalidade ser um instrumento complementar nos estudos
relacionados a preparação para o EXAME DE SUFICIÊNCIA – CFC, como tal ela
não aborda todos os temas requeridos no edital daquele EXAME .

Nosso objetivo com este material é auxiliar o estudante com os assuntos, que a
nosso ver, são os mais complexos e mais requisitados no EXAME DE
SUFICIÊNCIA – CFC, sem desmerecer de forma alguma os demais assuntos
requeridos no edital do referido Exame.

Recomendamos que o estudo para o referido exame não se limite ao conteúdo desta
apostila em função da restrição dos temas aqui abordados, e por este motivo
sugerimos a complementação dos estudos através de outros materiais relacionados
a estes e outros temas requeridos no edital do referido EXAME.

Prof. Mário Jorge Camean Coelho

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ÍNDICE
CUSTOS (50 QUESTÕES)
Questão 13 exame 01/11......................................................................................................... 10
Questão 14 exame 01/11......................................................................................................... 13
Questão 17 exame 01/11......................................................................................................... 14
Questão 18 exame 01/11......................................................................................................... 16
Questão 19 exame 01/11......................................................................................................... 17
Questão 23 exame 01/11......................................................................................................... 19
Questão 24 exame 01/11......................................................................................................... 20
Questão 25 exame 01/11......................................................................................................... 22
Questão 17 exame 01/12......................................................................................................... 23
Questão 18 exame 01/12......................................................................................................... 26
Questão 19 exame 01/12......................................................................................................... 27
Questão 20 exame 01/12......................................................................................................... 29
Questão 21 exame 01/12......................................................................................................... 30
Questão 22 exame 01/12......................................................................................................... 32
Questão 24 exame 01/12......................................................................................................... 34
Questão 17 exame 02/11......................................................................................................... 36
Questão 18 exame 02/11......................................................................................................... 38
Questão 19 exame 02/11......................................................................................................... 40
Questão 20 exame 02/11......................................................................................................... 42
Questão 23 exame 02/11......................................................................................................... 44
Questão 24 exame 02/11......................................................................................................... 45
Questão 16 exame 02/12......................................................................................................... 46
Questão 17 exame 02/12......................................................................................................... 47
Questão 18 exame 02/12......................................................................................................... 49
Questão 19 exame 02/12......................................................................................................... 49
Questão 23 exame 02/12......................................................................................................... 51
Questão 25 exame 02/12......................................................................................................... 52
Questão 16 exame 01/13......................................................................................................... 54
Questão 17 exame 01/13......................................................................................................... 55
Questão 18 exame 01/13......................................................................................................... 57
Questão 19 exame 01/13......................................................................................................... 58
Questão 25 exame 01/13......................................................................................................... 59
Questão 26 exame 01/13......................................................................................................... 61
Questão 22 exame 02/13......................................................................................................... 64
Questão 23 exame 02/13......................................................................................................... 67
Questão 24 exame 02/13......................................................................................................... 68
Questão 25 exame 02/13......................................................................................................... 69
Questão 26 exame 02/13......................................................................................................... 71
Questão 19 exame 01/14......................................................................................................... 73

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames  de 0
01/11 a 02/14 
Questão 20 exame 01/14......................................................................................................... 75
Questão 21 exame 01/14......................................................................................................... 76
Questão 22 exame 01/14......................................................................................................... 78
Questão 25 exame 01/14......................................................................................................... 79
Questão 26 exame 01/14......................................................................................................... 81
Questão 16 exame 02/14......................................................................................................... 84
Questão 17 exame 02/14......................................................................................................... 86
Questão 18 exame 02/14......................................................................................................... 87
Questão 19 exame 02/14......................................................................................................... 89
Questão 24 exame 02/14......................................................................................................... 91
Questão 26 exame 02/14......................................................................................................... 94
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – BP (23 QUESTÕES)
Questão 04 exame 01/11......................................................................................................... 97
Questão 05 exame 01/11......................................................................................................... 98
Questão 09 exame 01/11......................................................................................................... 99
Questão 22 exame 01/11......................................................................................................... 103
Questão 45 exame 01/11......................................................................................................... 105
Questão 03 exame 01/12......................................................................................................... 109
Questão 10 exame 01/12......................................................................................................... 111
Questão 01 exame 02/11......................................................................................................... 112
Questão 04 exame 02/11......................................................................................................... 114
Questão 08 exame 02/11......................................................................................................... 118
Questão 09 exame 02/11......................................................................................................... 120
Questão 21 exame 02/11......................................................................................................... 122
Questão 01 exame 02/12......................................................................................................... 123
Questão 11 exame 02/12......................................................................................................... 126
Questão 15 exame 02/12......................................................................................................... 127
Questão 02 exame 01/13......................................................................................................... 130
Questão 06 exame 01/13......................................................................................................... 131
Questão 08 exame 01/13......................................................................................................... 133
Questão 15 exame 01/13......................................................................................................... 135
Questão 04 exame 02/13......................................................................................................... 138
Questão 08 exame 02/13......................................................................................................... 140
Questão 16 exame 02/13......................................................................................................... 142
Questão 24 exame 01/14......................................................................................................... 144
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DMPL (05 QUESTÕES)
Questão 12 exame 02/12......................................................................................................... 145
Questão 13 exame 01/13......................................................................................................... 146
Questão 11 exame 02/13......................................................................................................... 147
Questão 18 exame 02/13......................................................................................................... 150
Questão 11 exame 01/14......................................................................................................... 152
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DFC (09 QUESTÕES)

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01/11 a 02/14 
Questão 10 exame 01/11......................................................................................................... 154
Questão 09 exame 01/12......................................................................................................... 156
Questão 11 exame 02/11......................................................................................................... 158
Questão 10 exame 02/12......................................................................................................... 160
Questão 11 exame 01/13......................................................................................................... 161
Questão 07 exame 02/13......................................................................................................... 163
Questão 03 exame 01/14......................................................................................................... 165
Questão 12 exame 01/14......................................................................................................... 168
Questão 10 exame 02/14......................................................................................................... 169
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DRE e DRA (14 QUESTÕES)
Questão 12 exame 01/11......................................................................................................... 174
Questão 04 exame 01/12......................................................................................................... 177
Questão 08 exame 01/12......................................................................................................... 179
Questão 08 exame 02/12......................................................................................................... 180
Questão 13 exame 02/12......................................................................................................... 181
Questão 04 exame 01/13......................................................................................................... 183
Questão 09 exame 01/13......................................................................................................... 184
Questão 03 exame 02/13......................................................................................................... 185
Questão 08 exame 01/14......................................................................................................... 187
Questão 03 exame 02/14......................................................................................................... 188
Questão 06 exame 02/14......................................................................................................... 189
Questão 08 exame 02/14......................................................................................................... 191
Questão 12 exame 02/14......................................................................................................... 193
Questão 14 exame 02/14......................................................................................................... 194
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DVA (08 QUESTÕES)
Questão 01 exame 01/11......................................................................................................... 197
Questão 01 exame 01/12......................................................................................................... 199
Questão 11 exame 01/12......................................................................................................... 201
Questão 14 exame 02/12......................................................................................................... 203
Questão 12 exame 01/13......................................................................................................... 206
Questão 09 exame 02/13......................................................................................................... 209
Questão 14 exame 02/13......................................................................................................... 211
Questão 11 exame 02/14......................................................................................................... 213
ESTOQUES (14 QUESTÕES)
Questão 15 exame 01/11......................................................................................................... 215
Questão 05 exame 01/12......................................................................................................... 216
Questão 07 exame 02/11......................................................................................................... 218
Questão 15 exame 02/11......................................................................................................... 219
Questão 05 exame 02/12......................................................................................................... 221
Questão 06 exame 02/12......................................................................................................... 222
Questão 05 exame 01/13......................................................................................................... 224
Questão 05 exame 02/13......................................................................................................... 226

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01/11 a 02/14 
Questão 01 exame 01/14......................................................................................................... 228
Questão 04 exame 01/14......................................................................................................... 230
Questão 10 exame 01/14......................................................................................................... 232
Questão 13 exame 01/14......................................................................................................... 233
Questão 15 exame 01/14......................................................................................................... 234
Questão 02 exame 02/14......................................................................................................... 236
IMOBILIZADO (17 QUESTÕES)
Questão 08 exame 01/11......................................................................................................... 238
Questão 15 exame 01/12......................................................................................................... 239
Questão 05 exame 02/11......................................................................................................... 241
Questão 02 exame 02/12......................................................................................................... 243
Questão 04 exame 02/12......................................................................................................... 244
Questão 09 exame 02/12......................................................................................................... 245
Questão 22 exame 02/12......................................................................................................... 247
Questão 07 exame 01/13......................................................................................................... 249
Questão 20 exame 01/13......................................................................................................... 250
Questão 32 exame 01/13......................................................................................................... 252
Questão 13 exame 02/13......................................................................................................... 254
Questão 14 exame 01/14......................................................................................................... 256
Questão 16 exame 01/14......................................................................................................... 257
Questão 05 exame 02/14......................................................................................................... 259
Questão 09 exame 02/14......................................................................................................... 262
Questão 22 exame 02/14......................................................................................................... 265
Questão 35 exame 02/14......................................................................................................... 268
DIVERSOS (30 QUESTÕES)
Questão 02 exame 01/11......................................................................................................... 270
Questão 06 exame 01/11......................................................................................................... 273
Questão 07 exame 01/11......................................................................................................... 274
Questão 11 exame 01/11......................................................................................................... 275
Questão 06 exame 01/12......................................................................................................... 276
Questão 07 exame 01/12......................................................................................................... 277
Questão 12 exame 01/12......................................................................................................... 278
Questão 02 exame 02/11......................................................................................................... 280
Questão 03 exame 02/11......................................................................................................... 281
Questão 06 exame 02/11......................................................................................................... 284
Questão 10 exame 02/11......................................................................................................... 286
Questão 07 exame 02/12......................................................................................................... 287
Questão 01 exame 01/13......................................................................................................... 289
Questão 03 exame 01/13......................................................................................................... 291
Questão 33 exame 01/13......................................................................................................... 293
Questão 01 exame 02/13......................................................................................................... 295
Questão 02 exame 02/13......................................................................................................... 296

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01/11 a 02/14 
Questão 10 exame 02/13......................................................................................................... 298
Questão 12 exame 02/13......................................................................................................... 299
Questão 17 exame 02/13......................................................................................................... 300
Questão 43 exame 02/13......................................................................................................... 301
Questão 02 exame 01/14......................................................................................................... 302
Questão 05 exame 01/14......................................................................................................... 304
Questão 07 exame 01/14......................................................................................................... 304
Questão 09 exame 01/14......................................................................................................... 306
Questão 01 exame 02/14......................................................................................................... 307
Questão 04 exame 02/14......................................................................................................... 309
Questão 13 exame 02/14......................................................................................................... 313
Questão 15 exame 02/14......................................................................................................... 315
Questão 07 exame 02/14......................................................................................................... 316
TEORIA (42 QUESTÕES)
Questão 35 exame 01/11......................................................................................................... 318
Questão 36 exame 01/11......................................................................................................... 319
Questão 41 exame 01/11......................................................................................................... 322
Questão 42 exame 01/11......................................................................................................... 324
Questão 34 exame 01/12......................................................................................................... 327
Questão 35 exame 01/12......................................................................................................... 328
Questão 36 exame 01/12......................................................................................................... 330
Questão 38 exame 01/12......................................................................................................... 331
Questão 45 exame 01/12......................................................................................................... 332
Questão 31 exame 02/11......................................................................................................... 333
Questão 32 exame 02/11......................................................................................................... 335
Questão 35 exame 02/11......................................................................................................... 338
Questão 36 exame 02/11......................................................................................................... 341
Questão 37 exame 02/11......................................................................................................... 342
Questão 33 exame 02/12......................................................................................................... 343
Questão 34 exame 02/12......................................................................................................... 344
Questão 35 exame 02/12......................................................................................................... 346
Questão 39 exame 02/12......................................................................................................... 347
Questão 40 exame 02/12......................................................................................................... 349
Questão 41 exame 02/12......................................................................................................... 350
Questão 42 exame 02/12......................................................................................................... 352
Questão 10 exame 01/13......................................................................................................... 353
Questão 14 exame 01/13......................................................................................................... 354
Questão 27 exame 01/13......................................................................................................... 355
Questão 28 exame 01/13......................................................................................................... 357
Questão 29 exame 01/13......................................................................................................... 357
Questão 31 exame 01/13......................................................................................................... 358
Questão 29 exame 02/13......................................................................................................... 359

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01/11 a 02/14 
Questão 35 exame 02/13......................................................................................................... 361
Questão 41 exame 02/13......................................................................................................... 363
Questão 42 exame 02/13......................................................................................................... 364
Questão 44 exame 02/13......................................................................................................... 364
Questão 33 exame 01/14......................................................................................................... 366
Questão 34 exame 01/14......................................................................................................... 368
Questão 38 exame 01/14......................................................................................................... 369
Questão 39 exame 01/14......................................................................................................... 370
Questão 40 exame 01/14......................................................................................................... 371
Questão 41 exame 01/14......................................................................................................... 372
Questão 33 exame 02/14......................................................................................................... 374
Questão 34 exame 02/14......................................................................................................... 376
Questão 40 exame 02/14......................................................................................................... 377
Questão 41exame 02/14......................................................................................................... 378

ANÁLISE DE BALANÇOS (10 QUESTÕES)


Questão 23 exame 01/12......................................................................................................... 382
Questão 25 exame 01/12......................................................................................................... 384
Questão 22 exame 02/11......................................................................................................... 387
Questão 24 exame 02/12......................................................................................................... 388
Questão 26 exame 02/12......................................................................................................... 390
Questão 23 exame 01/13......................................................................................................... 392
Questão 27 exame 02/13......................................................................................................... 394
Questão 28 exame 02/13......................................................................................................... 395
Questão 23 exame 01/14......................................................................................................... 396
Questão 25 exame 02/14......................................................................................................... 398
PALAVRAS DO PROFESSOR MÁRIO JORGE (como estudar para o exame) 400

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CUSTOS
(Q.13 – 01/11)
Uma indústria apresenta os seguintes dados:
Aluguel de setor administrativo R$ 80.000,00
Aluguel do setor de produção R$ 56.000,00
Depreciação da área de produção R$ 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção R$ 100.000,00
Mão de Obra Direta de vendas R$ 26.000,00
Material requisitado: diretos R$ 82.000,00
Material requisitado: indiretos R$ 70.000,00
Salários da diretoria de vendas R$ 34.000,00
Seguro da área de produção R$ 38.000,00

Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é a


soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.
b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos
os itens de sua atividade.
c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos
os itens apresentados.
d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em consideração a
soma da mão de obra e do material direto.

RESOLUÇÃO 

Para responder esta questão é necessário primeiramente o entendimento conceitual dos termos
utilizados nas respostas, a saber:

 Custo de Transformação
 Custo do período
 Custo primário da indústria

Custo de Transformação:

Segundo o PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 16 (R1) ESTOQUES, em seu item 12, o


conceito de Custo de Transformação é

"Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades
produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também
incluem a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos

para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles
que permanecem relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a
depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de
administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam

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diretamente, ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos
tipos de mão-de-obra indireta."

Custo do Período:

Refere-se a todos os custos de produção incorridos no período analisado, independentemente de sua


classificação em Direto, Indireto, Fixo ou Variável.

Custo Primário da Indústria:

É o somatório da Mão de Obra Direta e da Matéria Prima, utilizados na produção.

Todas as alternativas de respostas apresentadas, mencionam custos, portanto a primeira coisa a fazer é
separar as contas apresentadas em Custos e Despesas, a saber:

CONTAS DESPESAS CUSTOS

Aluguel de setor administrativo 80.000,00


Aluguel do setor de produção 56.000,00
Depreciação da área de produção 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção 100.000,00
Mão de Obra Direta de vendas 26.000,00
Material requisitado: diretos 82.000,00
Material requisitado: indiretos 70.000,00
Salários da diretoria de vendas 34.000,00
Seguro da área de produção 38.000,00

Com base nas definições conceituais, e na separação das contas, vamos analisar cada alternativa
proposta para a solução da questão:

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação


é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.

Alternativa correta,

Conforme definição, o custo de transformação deve somar a Mão de Obra Direta com os custos
indiretos de produção que, segundo os dados apresentados, serão:

CONTAS CUSTOS

Aluguel do setor de produção 56.000,00


Depreciação da área de produção 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção 100.000,00
Material requisitado: indiretos 70.000,00
Seguro da área de produção 38.000,00

302.000,00

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b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de


todos os itens de sua atividade.

c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de


todos os itens apresentados.

A definição destas duas respostas já está equivocada, pois o custo do período não é a soma de todos os
itens da atividade, e também não é a soma de todos os itens apresentados, e sim o total de todos os
custos de produção, independentemente das classificações, conforme demonstramos abaixo:

CONTAS CUSTOS

Aluguel do setor de produção 56.000,00


Depreciação da área de produção 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção 100.000,00
Material requisitado: diretos 82.000,00
Material requisitado: indiretos 70.000,00
Seguro da área de produção 38.000,00

384.000,00

d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em


consideração a soma da mão de obra e do material direto.

Teoricamente a resposta está correta, ou seja, o conceito é este: Mão de Obra direta somada ao
material direto, porém o valor está errado, conforme demonstrado abaixo:

CONTAS CUSTOS

Mão de Obra Direta de produção 100.000,00


Material requisitado: diretos 82.000,00

182.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação
é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação

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(Q.14 – 01/11)
No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de 1.500 unidades de um determinado produto.
Ao final do mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades em processo.
O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%. O custo total de produção do período
foi de R$558.000,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos
Produtos em Processo são, respectivamente:

a) R$446.400,00 e R$111.600,00.
b) R$480.000,00 e R$78.000,00.
c) R$558.000,00 e R$0,00.
d) R$558.000,00 e R$64.194,00.

RESOLUÇÃO: 

Neste caso, a solução é muito mais matemática do que contábil na verdade. Para resolver, vamos ter
que usar o critério de equivalência de produção.

1o. vamos calcular a equivalência dos produtos em processo em relação aos produtos acabados, ou
seja, 300 produtos em processo equivalem a quantos produtos acabados?. Isso é necessário, para
valorizarmos os produtos, uma vez que o custo está apresentado por total. Calculando:

300 (total de produtos em processo) x 65% percentual de acabamento = 195 produtos acabados

300 produtos com percentual de 65% de acabamento, equivalem a 195 produtos com 100% de
acabamento, ou seja, totalmente acabados.

Vamos agora calcular o custo individual, considerando que todos estivessem acabados.

558.000,00 ÷ 1.395 produtos acabados (1.200 + 195) = 400,00 Este é o valor unitário de um
produto acabado.

Como alguns produtos estão semi-acabados, vamos multiplicar o valor do produto acabado pelo
percentual de acabamento dos produtos em processo (semi-acabados), a saber:

400,00 x 65% = 260,00 Este é o custo unitário dos produtos em processo

Agora que temos o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo, podemos
responder a questão.

1.200 produtos acabados x 400,00 (custo unitário) = 480.000,00

300 produtos em processo x 260,00 (custo unitário) = 78.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$480.000,00 e R$78.000,00.

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(Q.17 – 01/11)

Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

- Estoque inicial igual a zero.


- Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades.
- Custo Variável unitário de R$15,00.
- Preço de Venda unitário de R$20,00.
- Custo Fixo anual de R$2.000,00.
- Despesas Fixas anuais de R$350,00.
- Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida.

Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o Resultado Líquido em
2010, são, respectivamente:

a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00.


b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00.
c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00.
d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

RESOLUÇÃO: 

Neste caso, teremos que fazer o Demonstrativo de Resultado (DRE), e para isso teremos que calcular
os custos das vendas, bem como as despesas variáveis, pois a despesa fixa já tem seu valor definido
anualmente.

Uma informação importante para resolver a questão é o método de custeio, ou seja, Custeio por
absorção, isso significa que todos os custos incorridos no período serão absorvidos pela produção
realizada, ou seja, serão apropriados aos produtos acabados (e em elaboração, se fosse o caso),
independentemente de serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos (subclassificação dos custos).

Vamos primeiramente calcular qual será o valor do custo de produção unitário.

Custo variável = 15,00 (informado no enunciado)


Custo fixo = 2.000,00 dividido por 500 unidades produzidas = 4,00 cada

Agora vamos calcular o Custo do Produto Vendido, que será importante para chegarmos ao resultado

Quantidade vendida = 400

Custo variável dos produtos vendidos


= 400 unidades x 15,00 por unidade = 6.000,00

Custo fixo, dos produtos vendidos


= 400 unidades x 4,00 por unidade = 1.600,00

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TOTAL DO CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV) =

6.000,00 (custo variável) + 1.600,00 (custo fixo) = 7.600,00

Com a apuração do CPV, já podemos ter o valor do Lucro bruto, que é a Receita Bruta com Vendas,
menos o Custo do Produto Vendido (CPV), a saber:

RECEITA BRUTA COM VENDAS = 8.000,00


400 unidades vendidas x 20,00 (valor unitário da venda)

(-) C.P.V. (Custo do Produto Vendido) = 7.600,00


Calculado acima

LUCRO BRUTO = 400,00

Para terminarmos de responder a questão, precisamos apurar o Resultado Líquido, que será igual ao
Lucro Bruto, menos as Despesas Operacionais (fixas e variáveis).

Calculando:

Despesas Fixas = 350,00 (valor informado no enunciado)

Despesas Variáveis = 1,50 para cada unidade vendida (informado no enunciado)

400 unidades vendidas x 1,50 por unidade = 600,00 = total de despesas variáveis

TOTAL DAS DESPESAS (fixas e variáveis) = 350,00 + 600,00 = 950,00

Calculando o Resultado Líquido (completo)

RECEITA BRUTA COM VENDAS = 8.000,00


400 x 20,00 (valor unitário da venda)

(-) C.P.V. (Custo do Produto Vendido) = 7.600,00

LUCRO BRUTO = 400,00

(-) DESPESAS OPERACIONAIS = 950,00


Fixas + variáveis

= RESULTADO LÍQUIDO = (550,00)

RESPOSTA CORRETA:
d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

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(Q.18 – 01/11)

Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no
valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os
custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês
10.000 unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por
Absorção e Custeio Variável é, respectivamente:

a) R$46,00 e R$44,00.
b) R$58,00 e R$46,00.
c) R$74,00 e R$58,00.
d) R$74,00 e R$74,00.

RESOLUÇÃO: 

Para respondermos a questão temos que entender os conceitos relativos a: Custeio por Absorção e
Custeio Variável

Custeio por absorção: é o método de custeio pelo qual todos os custos incorridos no período serão
absorvidos pela produção realizada, ou seja, todos os custos serão apropriados aos produtos acabados
(e em elaboração, se fosse o caso), independentemente de serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos.

Custeio Variável: Neste método, o custo unitário de produção do período será o total de custo variável
dividido pela quantidade produzida, e o custo fixo será apropriado direto ao resultado do exercício, não
passa pelo estoque.

Talvez para melhorar o entendimento seja necessário esclarecer custo variável e custo fixo, a saber

Custo Variável = São os custos que existem dependendo do volume de produção ou vendas. Quanto
mais vender ou produzir, mais teremos custos variáveis, como por exemplo:
Matéria prima e Insumos (água, energia etc).

Custo Fixo = São os custos que não dependem do volume de atividade (produção ou venda) para
sofrerem alterações para mais ou para menos, ou seja, existem independentemente do volume, como
por exemplo: Mão de Obra Indireta; Aluguel; Depreciação, etc.

Entendidos os conceitos, vamos calcular:

Custeio por absorção

Custos variáveis + Custos fixos =

Custos variáveis =
30,00 (materiais diretos) + 28,00 (m.o. direta) = 58,00 por unidade
58,00 x 10.000 unidades produzidos = 580.000,00

Custos Fixos = 160.000,00 (informado no enunciado)

Total dos custos, por absorção = 580.000,00 + 160.000,00 = 740.000,00

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Custo unitário pelo Custeio por Absorção =

740.000,00 (total dos custos) dividido por 10.000 unidades produzidas = 74,00

Custeio variável

Conforme vimos no conceito, devemos considerar apenas os custos variáveis, cujo valor unitário já foi
informado no enunciado.

Custos variáveis =
30,00 (materiais diretos) + 28,00 (m.o. direta) = 58,00 por unidade

RESPOSTA CORRETA
c) R$74,00 e R$58,00.

(Q.19 – 01/11)

Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2010, R$50.000,00 de
matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O
saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.7.2010, era no valor de R$15.000,00 e, em
31.8.2010, de R$20.000,00.
O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não havia Estoque de
Produtos Acabados em 31.7.2010. Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo
final, em 31.8.2010, dos Estoques de Produtos Acabados.

a) R$35.000,00.
b) R$55.000,00.
c) R$120.000,00.
d) R$135.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Esta questão trata principalmente da movimentação de estoques de produtos em processo e produtos


acabados, e exige de nós um entendimento sobre o fluxo dessa movimentação, então vejamos:

O estoque de produto em processo se movimenta basicamente por entrada de insumos de produção, e


saída para produtos acabados.

O estoque de Produtos acabados se movimenta por entradas de produtos acabados (vindos do estoque
de produtos em processo) e saídas por vendas.

Dessa maneira, o que precisamos construir é essa movimentação em termos numéricos, vamos lá.

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MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

Estoque inicial em 31/07/2010 = 15.000,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção do mês (em valores), ou seja:


50.000,00 de matéria prima
40.000,00 de mão de obra
30.000,00 de gastos gerais de fabricação

Subtrações (saídas)

Transferência da produção para produto acabado


Esta informação não foi fornecida, mas nos informaram qual foi o estoque de Produtos em processo
que sobrou (saldo final) no final do mês (31/08/2010), isso nos ajuda a calcular a produção de
acabados do mês por diferença, a saber:

Saldo inicial = 15.000,00


+ Entradas = 120.000,00 (Matéria prima + mão de obra + gastos gerais de fabr.)
- Saídas = ? (transferência para produto acabado, não informado. Vamos
calcular por diferença )
= Saldo Final = 20.000,00

Calculando o valor da transferência para produto acabado

20.000,00 - 120.000,00 - 15.000,00 = -115.000,00

Agora que temos o valor da transferência dos produtos em processo, para os produtos acabados,
podemos calcular o estoque final dos produtos acabados.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

Estoque inicial em 31/07/2010 = 0,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção de acabados do mês (em valores), ou seja, os valores que foram transferidos do
estoque de produtos em processo.

Subtrações (saídas)

Referem-se aos produtos que foram vendidos, ou seja, o valor do custo dos produtos vendidos

Calculando a movimentação e o estoque final:

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Saldo inicial = 0,00 (informado no enunciado)


+ Entradas = 115.000,00 (transf. de produtos em processo para prod.acabados)
- Saídas = 80.000,00 (Custo das vendas, informado no enunciado)
= Saldo Final = 35.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$35.000,00

(Q.23 – 01/11)

Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos são:
Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00, dos quais R$4.800,00
referem-se à depreciação de equipamentos a serem utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por
aluno. O Ponto de Equilíbrio Contábil se dá com:

a) 10 alunos.
b) 12 alunos.
c) 14 alunos.
d) 15 alunos.

RESOLUÇÃO: 

Para a solução desta questão é necessário esclarecer dois conceitos: Margem de Contribuição e Ponto
de Equilíbrio Contábil

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da


venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas
fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

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2) Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,
nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio Contábil se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo
percentual de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

Calculando a Margem de Contribuição unitária:

Valor de venda unitário = 6.000,00


(-) Custos variáveis por aluno = 1.200,00

=MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = 4.800,00

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL

= 80% (4.800,00 ÷ 6.000,00)

Calculando o Ponto de Equilíbrio:

Total de Custos e Despesas Fixas, dividido pelo percentual de Margem de contribuição, a saber:

72.000,00 ÷ 0,80 (80%) = 90.000,00

Esse é o valor do faturamento total no ponto de Equilíbrio, porém a questão pede o Ponto de Equilíbrio
em número de alunos. Neste caso devemos dividir o total de faturamento no ponto de equilíbrio, pelo
valor do curso (individual).

90.000,00 ÷ 6.000,00 = 15 alunos

RESPOSTA CORRETA:
d) 15 alunos.

(Q.24 – 01/11)

Uma fábrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço de R$5,00 cada. As
despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos variáveis são de R$1,20 por
unidade. A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo
fixo atual de R$6.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade,
haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês.
Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura
atual de custos fixos e capacidade produtiva, o resultado final da empresa:

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a) aumentará em R$2.200,00.
b) aumentará em R$200,00.
c) reduzirá em R$3.500,00.
d) reduzirá em R$800,00.

RESOLUÇÃO: 

Para resolver a questão devemos preparar dois demonstrativos de resultado, sendo um com a situação
atual, e outro com a situação proposta.

Demonstrativo de Resultado com a situação atual:

Dados:
Venda mensal de 3.500 camisetas ao preço de 5,00 cada = 17.500,00
Custo variável de 1,20 cada camiseta = 4.200,00 (3.500 x 1,20)
Despesa Variável de 20% do preço = 3.500,00 (20% x 17.500,00)
Custo Fixo = 6.000,00

Demonstrativo

Receita Bruta com Vendas 17.500,00


(-) Custo Variável 4.200,00
(-) Despesa Variável 3.500,00
(-) Custo Fixo 6.000,00

RESULTADO FINAL 3.800,00

Demonstrativo de Resultado com a situação proposta:

Antes de fazermos este demonstrativo, é preciso entender qual a quantidade de camisetas devem ser
consideradas para a venda.
No enunciado é mencionado “Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade,
haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês”, mas isso não quer dizer que serão
vendidas 6.000 unidades, este é o volume da demanda apenas, pois a quantidade a ser vendida está
limitada a capacidade de produção, que no caso é de 5.000, ou seja, não podemos vender mais do que
poderemos produzir. Desta forma o demonstrativo será feito levando-se em consideração uma venda
de 5.000 camisetas

Dados:
Venda mensal de 5.000 camisetas ao preço de 4,00 cada = 20.000,00
Custo variável de 1,20 cada camiseta = 6.000,00 (5.000 x 1,20)
Despesa Variável de 20% do preço = 4.000,00 (20% x 20.000,00)
Custo Fixo = 6.000,00

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Receita Bruta com Vendas 20.000,00
(-) Custo Variável 6.000,00
(-) Despesa Variável 4.000,00
(-) Custo Fixo 6.000,00
RESULTADO FINAL 4.000,00

Na questão o que se quer saber é quanto variou o resultado da situação atual para a situação proposta, e
para isso vamos comparar os dois resultados, a saber:

Situação atual Situação proposta variação


Receita Bruta com Vendas 17.500,00 20.000,00 2.500,00
(-) Custo Variável 4.200,00 6.000,00 1.800,00
(-) Despesa Variável 3.500,00 4.000,00 500,00
(-) Custo Fixo 6.000,00 6.000,00 0
RESULTADO FINAL 3.800,00 4.000,00 200,00

Conforme podemos ver, o Resultado líquido aumentou em 200,00

RESPOSTA CORRETA:
b) aumentará em R$200,00.

(Q.25 – 01/11)

Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil para
verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos
últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas
fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote.
A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00.
b) R$270.000,00.
c) R$826.875,00.
d) R$1.050.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A solução desta questão exige o entendimento de dois conceitos: Ponto de Equilíbrio Contábil e
Margem de Segurança Operacional, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,
nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual
de margem de contribuição.

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Margem de Segurança Operacional: Refere-se a diferença entre a quantidade atual de venda e a
quantidade de venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a
quantidade de margem de segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá
nem lucro nem prejuízo.

Para resolvermos a questão temos que calcular primeiro o ponto de equilíbrio em quantidades, depois a
quantidade correspondente a margem de segurança operacional, e por último a margem de segurança
operacional em valores.

Ponto de Equilíbrio em quantidades (pacotes):

Custos e Despesas Fixas ÷ (Valor de venda unitário - Custos e Despesas Variáveis unitário) =

Custos e Despesas Fixas = 472.500,00;


Valor de venda unitário = 35,00
Custos e Despesas Variáveis por unidade = 15,00
P.E. = 472.500,00 ÷ (35,00 - 15,00) =

P.E. = 472.500,00 ÷ 20,00 =

P.E. = 23.625 unidades (ponto de equilíbrio em quantidade de pacotes)

Margem de Segurança Operacional em quantidades (pacotes):

30.000 unidades (pacotes) vendidas - 23.625 unidades (pacotes) no ponto de equilíbrio =

= 6.375 unidades (pacotes) de margem de segurança operacional

6.375 x 35,00 = 223.125,00 Margem de Segurança Operacional em Reais

RESPOSTA CORRETA:
a) R$223.125,00.

(Q.17 – 01/12)

De acordo com a Terminologia de Custos, julgue os itens abaixo, como Verdadeiros (V) ou Falsos (F)
e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as atividades


operacionais.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que uma
empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

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III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido formal
do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as características
pedidas pelos clientes.

IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de rateio
previamente definido.

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos utilizados


pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos em uma conta
representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para obter o custo de uma
unidade de produto.

A sequência CORRETA é:

a) V, F, F, V, V.
b) V, F, F, V, F.
c) F, F, F, V, V.
d) F, V, V, V, F.

RESOLUÇÃO:  

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as


atividades operacionais.

Afirmação Correta
O termo é aplicado na existência de restrições, limitações. É uma derivação metafórica do gargalo de
uma garrafa, na qual a velocidade e/ou volume de saída do líquido é limitada pela dimensão do
gargalo.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que


uma empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

Afirmação Incorreta
Margem de Segurança Operacional é a diferença entre a quantidade atual de venda e a quantidade de
venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a margem de
segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá nem lucro nem prejuízo.

III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido


formal do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as
características pedidas pelos clientes.

Afirmação incorreta
A definição é exatamente contrária a afirmação feita. Trata-se de uma produção padronizada para a
qual normalmente se utiliza uma linha de montagem.

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IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de
rateio previamente definido.

Afirmação Correta

Trata-se de uma forma direta de segregar os recursos consumidos pelos objetos principais de custos em
determinado estágio de sua ocorrência
E. Martins 2003

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos


utilizados pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos
em uma conta representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para
obter o custo de uma unidade de produto.

Afirmação Correta
“Quando a empresa realiza produção em ordem contínua, de maneira padronizada, o melhor sistema é
o de custeamento por Processo e, nesse caso,seus produtos são produzidos em série e são
padronizados. Quando a empresa realiza produção por encomenda, o melhor sistema é o de
custeamento por Ordem de Produção e, nesse caso, os produtos são diferenciados e são feitos de
acordo com as especificações do cliente. De acordo com as características operacionais dos negócios,
as empresas podem operar utilizando-se os dois sistemas de acumulação de custos existentes, ou
variações deles que objetivam a determinação do custo de produção” (LEONE, 2000)

Segundo Bruni e Famá (2004, p.149), “quando uma empresa apresenta um processo de produção
estável, no qual; os produtos fabricados não apresentam grandes variações, torna-se usual o emprego
do sistema de acumulação de custos por processo”

Referências Bibliográficas
LEONE, George. Curso de Contabilidade de Custos, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços:com aplicações na
calculadora HP 12C e Excel. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

RESPOSTA CORRETA:
a) V, F, F, V, V.

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(Q.18 – 01/12)

Uma indústria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informações do mês de fevereiro de
2012:

 A empresa adota o Custeio por Absorção.

 Os Custos Fixos Totais são de R$21.610,00 e foram rateados aos produtos com base nos custos
variáveis totais.
 As Despesas Variáveis representam 5% do preço de vendas.
 As Despesas Fixas representam R$6.300,00.
 A Margem de Contribuição Total dos produtos A, B e C são, respectivamente:

a) R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00.


b) R$25.440,00; R$16.875,00; e R$30.940,00.
c) R$25.520,00; R$13.000,00; e R$34.320,00.
d) R$27.840,00; R$19.500,00; e R$34.320,00.

RESOLUÇÃO 

O enunciado da questão pede os valores relativos a Margem de Contribuição, então temos


primeiramente que entender o que é a Margem de Contribuição.

Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da


venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas
fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

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Partindo desse pressuposto, sabemos que os dados fornecidos sobre Custos Fixos e Despesas Fixas não
vão interferir no cálculo, portanto vamos deixá-los de lado.
Vamos agora calcular a Margem de Contribuição de cada produto, a saber:

Detalhando os Cálculos

Receita Bruta = Preço de Venda Unitário (fornecido no enunciado), multiplicado pela quantidade
vendida, também fornecida no enunciado.

Custos Variáveis = Custos Variáveis Totais (fornecido no enunciado), dividido pela quantidade
produzida e multiplicado pela quantidade vendida.
Os custos variáveis totais são incorridos em função da quantidade produzida, mas o valor do custo
variável utilizado na Margem de Contribuição refere-se apenas a proporção do que foi vendido
(resultado), e a diferença está no estoque de produto acabado.

Detalhes do Cálculo

Produto “A” = R$20.160,00 ÷ 1.200 un produzidas x 1.100 un vendidas = R$18.480,00


Produto “B” = R$33.000,00 ÷ 500 un produzidas x 750 un vendidas = R$22.000,00
Produto “C” = R$33.280,00 ÷ 5.200 un produzidas x 5.200 un vendidas = R$33.280,00

Despesas Variáveis = Referem-se a comissão calculada a 5% sobre o Faturamento total, ou seja, a


Receita Bruta.

RESPOSTA CORRETA:
a)R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00.

(Q.19 – 01/12)

Uma indústria apresenta o custo padrão necessário para comprar, cortar e beneficiar uma tora de
madeira.

 Custos com materiais R$125.000,00.


 Custos de transformação R$55.000,00.

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Do processo inicial, sairão dois produtos, partindo desses custos conjuntos: chapas de madeira e vigas
de madeira. Os valores de venda estimados desses dois produtos são os seguintes:

 Chapas R$252.000,00.
 Vigas R$378.000,00.

Os custos adicionais para venda das chapas são estimados em R$50.000,00 e para venda das vigas em
R$112.000,00.

Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e considerando os custos
conjuntos das chapas de madeira e das vigas de madeira, as margens líquidas em percentual de cada
produto são, respectivamente:

a) 40,00% e 60,00%.
b) 51,59% e 41,80%.
c) 71,43% e 71,43%.
d) 72,22% e 58,52%.

RESOLUÇÃO 

Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da


venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas
fixas.

Na questão apresentada, os Custos com Materiais e Custos de Transformação são considerados os


Custos Variáveis. Os Custos adicionais para vendas na verdade compõe as Despesas Variáveis.

As despesas variáveis foram apontadas por produto, mas os custos variáveis foram informados por
total, mas foi dito também que esses custos devem ser rateados considerando o valor das vendas, sendo
assim antes de montarmos a Margem de Contribuição vamos demonstrar o rateio dos custos com
materiais e os custos de transformação, a saber:

O rateio é feito com base na proporcionalidade da receita de cada produto.

Receita com Chapas = 252.000,00 = 40%


Receita com Vigas = 378.000,00 = 60%
TOTAL DA RECEITA = 630.000,00 = 100%

Rateio dos custos variáveis:

Total dos custos variáveis (materiais + transformação) = 180.000,00 X 40% (proporcionalidade da


receita das chapas) = 72.000,00 = Custo variável das Chapas.

Total dos custos variáveis (materiais + transformação) = 180.000,00 X 60% (proporcionalidade da


receita das vigas) = 108.000,00 = Custo variável das Vigas.

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Com base nos custos e despesas variáveis por produto, vamos elaborar então o cálculo da margem de
contribuição por produto

Os percentuais (51,59% e 41,80%) são obtidos dividindo-se a Margem Líquida pelo valor de venda

RESPOSTA CORRETA:
b) 51,59% e 41,80%.

(Q.20 – 01/12)

Em fevereiro de 2012, o estoque inicial de uma determinada matéria-prima numa indústria era de
R$82.500,00. Durante o mês, foram adquiridos R$1.950.000,00 desta matéria-prima. No final do mês,
o estoque era de R$340.000,00. Nessa operação, foram desconsideradas as operações com impostos.

O custo da matéria-prima consumida nesse período é de:

a) R$1.527.500,00.
b) R$1.692.500,00.
c) R$2.207.500,00
d) R$2.372.500,00.

RESOLUÇÃO:  

Nesta questão devemos apenas efetuar a simples movimentação dos estoques, a saber:

Saldo inicial = R$82.500,00


Aquisições = R$1.950.000,00
Saldo antes do consumo = R$2.032.500,00

Para apurarmos o consumo devemos apenas subtrair o saldo final do estoque, do saldo antes do
consumo, como segue:

Saldo antes do consumo = R$2.032.500,00


(-) Saldo Final do período = R$340.000,00

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Consumo do período = R$1.692.500,00

Verificação através da movimentação completa

Saldo inicial = R$82.500,00


+ Aquisições = R$1.950.000,00
(-) Consumo = R$1.692.500,00

= Saldo no final do período = R$340.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$1.692.500,00.

(Q.21 – 01/12)

Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custo Fixo ( ) É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar
imediatamente como parte do custo de determinado produto
(2) Custo Variável ( ) Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de
autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.
(3) Custo Direto ( ) Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se
altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos
unitários com o aumento do volume de produção.
(4) Custo Indireto ( ) É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte
do respectivo custo.
(5) Custo Controlável ( ) Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção
direta das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado

A sequência CORRETA é
a) 4, 5, 1, 3, 2.
b) 1, 5, 4, 3, 2.
c) 1, 3, 4, 5, 2.
d) 4, 3, 1, 5, 2.

RESOLUÇÃO:  

Para facilitar o entendimento da questão vamos fazer alguns comentários adicionais às definições
dadas no enunciado.

Custo Fixo = Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se altera em seu
valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento do volume de
produção.

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O custo fixo pode até alterar o valor de um mês para o outro, mas ele sempre existirá
independentemente do volume ou da existência da produção, como por exemplo um aluguel, porém
quanto mais produzir menor será o custo por produto. Usando como exemplo o aluguel, se pagarmos
R$1.000,00 de aluguel e produzirmos 500 unidades, cada uma delas terá R$2,00 de custo de aluguel,
mas se produzirmos 800 unidades, cada uma delas terá R$1,25 de custo pois o valor total de
R$1.000,00 não se altera

Custo Variável = Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta das
variações da atividade total ou do volume de produção relacionado.

Ao contrário do Custo Fixo, este terá seu valor alterado a medida que alterarmos as unidades
produzidas, ou seja, se produzirmos mais teremos mais custos, mas se não tivermos nenhuma produção
não teremos nenhum custo apontado. Como exemplo podemos citar a Matéria Prima, quanto mais
produzirmos, mais Matéria Prima utilizaremos.

Custo Direto = É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo
custo.

Na verdade este é o custo o qual é possível identificar diretamente ao produto, via apontamento, com
exemplo podemos citar Matéria Prima. Em qualquer produto é possível medir a quantidade usada de
matéria prima, mas na maioria dos casos não é possível medir quanto um produto consome de energia
elétrica por exemplo, por isso energia elétrica não é custo direto.

Custo Indireto = É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente
como parte do custo de determinado produto.

Estes custos normalmente só podem ser apropriados por meio de rateio, pois não há como identificá-
los diretamente na aplicação do produto. A Mão de Obra de um auxiliar de produção por exemplo é
tipicamente um custo indireto pois seu esforço de trabalho é para todos os produtos de uma linha de
produção, é praticamente impossível identificar exatamente o esforça empregado em cada produto,
salvo a excessão de uma produção de um único produto.

Custo Controlável = Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de
autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.

Talvez seja mais fácil entender por meio de exemplos:

Controlável: Matéria Prima; Insumos; Mão-de-Obra; Energia etc.


São custos que necessitam constantemente de controles de quantidades e valores, e consequentemente
são alvos de decisões em relação a tê-los ou não

Não Controlável: Aluguel; Impostos; Encargos; Depreciação etc.


Praticamente independem da vontade do administrador. É possível sua verificação, mas o controle
sobre estes custos é ineficaz, pois não podem sofrer interferência do administrador

RESPOSTA CORRETA:
a) 4, 5, 1, 3, 2.

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(Q.22 – 01/12)

Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade. Os custos
variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00 por ano, dos quais
R$4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua
taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano.

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.
b) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
c) 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
d) 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

RESOLUÇÃO:  

Para a solução desta questão é necessário esclarecer os seguintes conceitos: Margem de Contribuição,
Ponto de Equilíbrio Contábil, Ponto de Equilíbrio Econômico e Ponto de Equilíbrio Financeiro.

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da


venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas
fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

2) Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,
nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual
de margem de contribuição.

3) Ponto de Equilíbrio Econômico: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos
os gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis e também o Custo de Oportunidade, que pode
ser calculado pelo uso de Capital Próprio ou aluguel das edificações por exemplo, sem que haja
resultado. Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de: Custo e Despesa fixa + Custo de
Oportunidade, pelo percentual de margem de contribuição.

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4) Ponto de Equilíbrio Financeiro: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas (Exceto itens não monetários, como por exemplo
Depreciação) e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa (Exceto itens
monetários, como por exemplo depreciação), pelo percentual de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

Primeiro vamos calcular a Margem de Contribuição:

Preço unitário (receita) = 10,00


(-) Custo variável unitário = 8,00
Margem de contribuição unitário = 2,00 ou seja, 20% (2,00 ÷ 10,00)

Ponto de Equilíbrio Contábil:

Custo Fixo ÷ Percentual de Margem de Contribuição

18.000,00 ÷ 20% = 90.000,00 (Ponto de Equilíbrio Contábil em Reais)


90.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 9.000 (Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidade)

Ponto de Equilíbrio Econômico:

Custo Fixo + Custo de Oportunidade ÷ Percentual de Margem de Contribuição

Custo de Oportunidade = 50.000,00 X 10% = 5.000,00

18.000,00 + 5.000,00 ÷ 20% = 115.000,00 (Ponto de Equilíbrio Econômico em Reais)


115.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 11.500 (Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidade)

Ponto de Equilíbrio Financeiro:

Custo Fixo - Depreciação ÷ Percentual de Margem de Contribuição

18.000,00 – 4.000,00 ÷ 20% = 70.000,00 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em Reais)


70.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 7.000 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidade)

RESPOSTA CORRETA:
a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

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(Q.24 – 01/12)

Uma empresa industrial estabeleceu os seguintes padrões de custos diretos por unidade:

QUANTIDADE PREÇO
Matéria-Prima 0,5 kg R$4,00 por kg
Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora

Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais:

QUANTIDADE PREÇO
Matéria Prima 6.500 kg R$4,20 por kg
Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora

Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em comparação ao custo padrão,
assinale a opção INCORRETA..

a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.

c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matériaprima e R$2,50 de
custo com mão de obra.

c) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo da
matéria-prima e no custo da mão de obra.

RESOLUÇÃO:  

a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

Custo Padrão
Matéria Prima
0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Custo Real
Matéria Prima
6.500 kg ÷ 10.000 unidades = 0,65 kg por unidade
0,65 por unidade X R$4,20 kg = 2,73

Variação negativa de R$0,73 (R$2,00 - R$2,73)

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b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.

Custo Padrão
QUANTIDADE PREÇO
Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora

Custo Real
QUANTIDADE PREÇO
Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora

2.500hs X 60 minutos = 150.000 minutos ÷ 10.000 unidades = 15 minutos por unidade

O tempo não variou, então a variação deveu-se apenas ao preço.

c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matériaprima e R$2,50
de custo com mão de obra.

Custo Padrão
Matéria Prima
0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Mão-de-Obra
R$10,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$2,50

Total dos custos padrão = R$2,00 (mat.prima) + R$2,50 (mão-de-obra) = R$4,50

d) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo
da matéria-prima e no custo da mão de obra.

Custo Padrão
Matéria Prima
0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Mão-de-Obra
R$10,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$2,50

Total dos custos padrão = R$2,00 + R$2,50 = R$4,50

Custo Real
Matéria Prima
10.000 unidades ÷ 6.500 kg = 0,65 kg por unidade
0,65 por unidade X R$4,20 kg = 2,73

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Mão-de-Obra
2.500hs X 60 minutos = 150.000 minutos ÷ 10.000 unidades = 15 minutos por unidade
R$12,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$3,00

Total dos custos padrão = R$2,73 + R$3,00 = R$5,73

Variação negativa de R$1,23 (R$5,73 - R$4,50)

RESPOSTA CORRETA:
a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

(Q.17 – 02/11)

No primeiro semestre de 2011, uma determinada indústria tem os seguintes custos indiretos em seu
departamento de colocação de tampas em garrafas.

Mão de Obra Indireta R$11.200,00


Lubrificantes R$2.450,00
Energia Elétrica R$3.325,00
Depreciação R$1.750,00
Custos Indiretos Diversos R$4.200,00

Neste primeiro semestre, foram produzidas 24.500 dúzias de garrafas de 0,5 litro, 28.000 dúzias de
garrafas de 1,0 litro e 17.500 dúzias de garrafas de 1,5 litro.
Com base na quantidade produzida, assinale a opção que apresenta o rateio dos custos indiretos das
garrafas.

a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43.


b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79.
c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.
d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22.

RESOLUÇÃO: 

Como estamos falando de Custos Indiretos, a apuração por produto deverá ser feita através de rateio.
Os critérios de rateio podem ser diversos, porém neste caso consideramos que o trabalho de colocação
de tampas independe do tamanho das garrafas, pois o trabalho é o mesmo independentemente se
colocarmos tampa em uma garrafa de 0,5 litro ou 1,5 litro. Sendo assim, faremos o rateio baseado na
quantidade produzida de cada tipo de garrafa.

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CALCULANDO:

Custos Indiretos

Mão de Obra Indireta R$11.200,00


Lubrificantes R$2.450,00
Energia Elétrica R$3.325,00
Depreciação R$1.750,00
Custos Indiretos Diversos R$4.200,00
TOTAL R$22.925,00

Garrafas Produzidas

24.500 dúzias de garrafas de 0,5 litro;


28.000 dúzias de garrafas de 1,0 litro;
17.500 dúzias de garrafas de 1,5 litro.

70.000 dúzias de garrafas produzidas no total.

Cálculo do custo unitário

R$22.925,00 (custo indireto total)


÷ 70.000 (total de dúzias de garrafas produzidas)
= R$0,3275 , de custo indireto por dúzia de garrafa

Custo por tipo de garrafa

0,5 litro = 24.500 dúzias x R$0,3275 = 8,023,75


1,0 litro = 28.000 dúzias x R$0,3275 = 9.170,00
1,5 litro = 17.500 dúzias x R$0,3275 = 5.731,25

AVALIANDO AS RESPOSTAS

a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43.


O correto é R$9.170,00

b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79.


O correto é R$5.731,15

c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.


Resposta correta

d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22.


O correto é R$14.901,25 (R$9.170,00 + R$5.731,25)

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RESPOSTA CORRETA:
c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.

0,5 litro = 24.500 unidades x R$0,3275 = 8,023,75


1,0 litro = 28.000 unidades x R$0,3275 = 9.170,00
TOTAL = 17.193,75

(Q.18 – 02/11)

As seguintes informações foram extraídas do departamento de escuderia de uma indústria, no mês de


junho 2011, que utiliza o Sistema de Custeio ABC:

Produto MATERIAIS MÃO DE OBRA Pedidos de Quilowatt-


DIRETOS DIRETA alterações de hora
engenharia
A R$22.000,00 R$8.000,00 15 7.000 W
B R$28.000,00 R$12.000,00 25 13.000 W
Total R$50.000,00 R$20.000,00 40 20.000 W

Foram identificadas as seguintes atividades relevantes:

ATIVIDADE DIRECIONADOR DE CUSTO


Realizar engenharia Pedidos de alterações de engenharia
Energizar Quilowatt-hora

Os custos indiretos de manufatura para o mês foram:

Realizar engenharia R$84.000


Energizar R$15.000
Total dos custos indiretos de R$99.000
manufatura
Com base nos dados apresentados, assinale a opção que apresenta o custo total do Produto “A” e do
Produto “B”, utilizando o método ABC, respectivamente:

a) R$66.750,00 e R$102.250,00.
b) R$69.600,00 e R$99.400,00.
c) R$72.429,00 e R$96.571,00.
d) R$73.560,00 e R$ 95.440,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para encontrarmos o Custo Total de cada produto, teremos que somar os Custos Diretos (Materiais e
Mão de Obra) + Custos Indiretos (Realizar Engenharia e Energizar). Os Custos Diretos já são
apropriados a cada produto (diretamente), mas os Custos Indiretos deverão ser rateados de acordo com
o consumo de cada direcionador de custo.

Vamos então calcular primeiramente o rateio dos Custos Indiretos, e posteriormente somar os Custos
Diretos.

Rateio dos Custos Indiretos

Rateio do Custo de Realizar Engenharia:

R$84.000 ÷ 40 (Total de pedidos de alteração de engenharia)


= R$2.100,00 por pedido de alteração de engenharia

Custo de Realizar Engenharia produto A

15 (nr. De pedidos de alteração de engenharia) X R$2.100,00


= R$31.500,00

Custo de Realizar Engenharia produto B

25 (nr. De pedidos de alteração de engenharia) X R$2.100,00


= R$52.500,00

Rateio do Custo de Energizar:

R$15.000 ÷ 20.000 (Quilowatt-hora)


= R$0,75 por Quilowatt-hora

Custo de Energizar produto A

7.000 (Quantidade de Quilowatt-hora) X R$0,75


= R$5.250,00

Custo de Energizar produto B

13.000 (Quantidade de Quilowatt-hora) X R$0,75


= R$9.750,00

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Agora que nós já calculamos os Custos Indiretos de cada produto, vamos somá-los com os Custos
Diretos (informado no enunciado), e apurar o Custo total

CUSTOS PRODUTO PRODUTO TOTAL


“A” “B”
Custo Indireto de Realizar Engenharia R$31.500,00 R$52.500,00 R$84.000,00
Custo Indireto de Energizar R$5.250,00 R$9,750,00 R$15.000,00

Custo Materiais Diretos R$22.000,00 R$28.000,00 R$50.000,00


Custo Mão de Obra Direta R$8.000,00 R$12.000,00 R$20.000,00

R$66.750,00 R$102.250,00 R$169.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$66.750,00 e R$102.250,00.

(Q.19 – 02/11)

Uma determinada empresa iniciou suas atividades no mês de agosto fabricando mesas escolares. Nesse
mês, foram acabadas 700 unidades e 75 ficaram na produção em andamento com acabamento médio
de 36%.
Custos:

Matéria-prima R$124.000,00
Mão de Obra Direta R$50.000,00
Custos Indiretos R$36.700,00

A matéria-prima é totalmente requisitada do almoxarifado antes de se iniciar a produção.

Os custos da produção acabada e da produção em andamento são, respectivamente, de:

a) R$105.350,00 e R$105.350,00.
b) R$190.309,68 e R$20.390,32.
c) R$195.480,06 e R$15.219,94.
d) R$202.874,83 e R$7.825,17.

RESOLUÇÃO 

Neste caso, a solução é muito mais matemática do que contábil na verdade. Para resolver, vamos ter
que usar o critério de equivalência de produção.

1o. vamos calcular a equivalência dos produtos em processo em relação aos produtos acabados, ou
seja, 75 produtos em processo equivalem a quantos produtos acabados?. Isso é necessário, para
valorizarmos os produtos, uma vez que o custo está apresentado por total.

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Calculando:

75 (total de produtos em processo) x 36% percentual de acabamento = 27 produtos acabados

Interpretando:

75 produtos com percentual de 36% de acabamento, equivalem a 27 produtos com 100% de


acabamento, ou seja, totalmente acabados.

Vamos agora calcular o custo individual, considerando que todos estivessem acabados.

Total do custo ÷ total da produção 100% acabado (incluindo o cálculo de equivalência)

OBS.: Neste caso, o custo de matéria prima deverá ser calculado a parte, porque ela já é 100%
requisitada para a produção, então está calculada para os 75 produtos em andamento, não
podendo ser apropriada pelo cálculo de equivalência que fizemos antes.

86.700,00 ÷ 727 produtos acabados (700 + 27 (equivalentes))

= 119,26 Este é o valor unitário de um produto acabado, ainda sem o custo de matéria prima.
Já vamos calcular então o custo unitário da Matéria Prima

124.000 ÷ 775 = 160,00

Como alguns produtos estão semi-acabados, vamos multiplicar o valor do produto acabado (sem a
matéria prima) pelo percentual de acabamento dos produtos em processo (semi-acabados), a saber:

119,26 x 36% = 42,93 Este é o custo unitário dos produtos em processo, sem o custo da matéria
prima

Adicionando o custo da matéria prima

Produtos em processo
42,93 + 160,00 = 202,93 Este é o custo unitário dos produtos em processo, considerando todos os
custos

Produtos Acabados
119,26 + 160,00 = 279,26 Este é o custo unitário dos produtos acabados, considerando todos os
custos

Agora que temos o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo, podemos
responder a questão.

700 produtos acabados x 279,26 (custo unitário) = 195.482,00

75 produtos em processo x 202,93 (custo unitário) = 15.219,75

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RESPOSTA CORRETA:
c) R$195.480,06 e R$15.219,94.

Os números não ficaram exatamente iguais, em função de arredondamentos

(Q.20 – 02/11)

De acordo com a terminologia de custos, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F)
e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A depreciação de equipamentos que são utilizados em mais de um produto é classificada como


custos indiretos de fabricação.
II. Quando uma indústria produz apenas um produto, não existe alocação de custos indiretos de
fabricação.
III. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção são
incluídos como custo do período.
IV. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro
sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no
fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.
V. De acordo com o critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir
da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos
itens comprados ou produzidos durante o período.

A sequência CORRETA é:

a) V, F, V, F, F.
b) V, F, V, F, V.
c) V, V, F, V, F.
d) V, V, F, V, V.

RESOLUÇÃO 

Para responder essa questão será necessário a definição de alguns termos, a saber:

Custos Indiretos de Fabricação: São aqueles que não podem ser identificados diretamente ao
produto o serviços no momento de sua aplicação, necessitando de um critério de rateio para apropriá-
lo. Como exemplos, podemos citar: Custos de Mão de Obra de supervisores, que não podem ser

apropriados diretamente a um produto ou serviço, mas pode ser rateado por um critério de
horas/homem, por exemplo; Custos com energia também são muito difíceis para apropriar
diretamente a um produto ou serviço, mas podem ser rateados por exemplo por horas/máquina

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Desperdício de materiais: Desperdício são gastos não usuais, não fazem parte do processo normal
de produção e devem então ser considerados como perda, e como tal, devem ser contabilizados
diretamente em resultado (DRE), e não no custo do produto.

PEPS: É um critério de valorização dos estoques. Significa Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai,
ou seja, no momento de registrar a baixa iremos considerar o custo do primeiro lote comprado, até o
limite de quantidades desse lote e assim sucessivamente. Desta maneira, o estoque ficará sempre
valorizado pelos últimos lotes adquiridos, ou seja, o estoque terá sempre o valor mais atualizado.

Média Ponderada: Também é um critério de valorização dos estoques. Por este método a baixa dos
estoques é feita pelo último custo calculado, e o cálculo é feito dividindo-se o saldo
Em Reais pelo saldo em quantidade.

Após a definição dos termos, vamos analisar cada alternativa.

I. A depreciação de equipamentos que são utilizados em mais de um produto é classificada


como custos indiretos de fabricação.
Alternativa verdadeira, pois neste caso não é possível apropriar o custo de depreciação diretamente
ao produto

II. Quando uma indústria produz apenas um produto, não existe alocação de custos
indiretos de fabricação.
Alternativa verdadeira, pois como se trata de um único produto, todos os custos serão relacionados a
este produto, ou seja, serão custos diretos

III. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de


produção são incluídos como custo do período.
Alternativa falsa, pois por serem desperdícios anormais são considerados perda, e portanto
contabilizados diretamente em resultado.

IV. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos
primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que
permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou
produzidos.
Alternativa verdadeira

V. De acordo com o critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado
a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e
do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período.
Alternativa verdadeira

Resposta correta
d) V, V, F, V, V.

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(Q.23 – 02/11)

Uma empresa apresenta duas propostas de orçamento para o segundo semestre de 2012.

Orçamento 1 % Orçamento 2 %
Vendas R$8.550.000,00 100 R$14.400.000,00 100
Custos Variáveis R$5.130.000,00 60 R$5.760.000,00 40
Margem Contribuição R$3.420.000,00 40 R$8.640.000,00 60
Custos Fixos R$1.795.500,00 21 R$4.752.000,00 33
Lucro Líquido R$1.624.500,00 19 R$3.888.000,00 27

Os pontos de equilíbrio contábil dos Orçamentos 1 e 2, em valores monetários, são, respectivamente:

a) R$9.450.000,00 e R$17.600.000,00.
b) R$7.735.714,29 e R$11.781.818,18.
c) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.
d) R$4.061.250,00 e R$6.480.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para a solução desta questão é necessário esclarecer dois conceitos: Margem de Contribuição e Ponto
de Equilíbrio Contábil

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da


venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas
fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

2) Ponto de Equilíbrio: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os gastos, ou
seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem
prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual
de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

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Ponto de Equilíbrio:

Custo Fixo ÷ Percentual de Margem de Contribuição

Calculando:

Orçamento 1

R$1.795.500,00 ÷ 40% (informado no enunciado) = R$4.488.750,00

Orçamento 2

R$4.752.000,00 ÷ 60% (informado no enunciado) = R$7.920.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.

(Q.24 – 02/11)

Uma empresa apresenta seu orçamento de produção estimado para 2012, com um total de vendas de
1.485.000 unidades; um estoque estimado no início do ano de 412.500 unidades; e um estoque
desejado no final do ano de 294.000 unidades. A produção anual total indicada no orçamento de
produção em unidades será de:

a) 778.500 unidades.
b) 1.366.500 unidades.
c) 1.603.500 unidades.
d) 2.191.500 unidades.

RESOLUÇÃO: 

Esta questão diz respeito a movimentação de estoque, onde é necessário calcular a quantidade correta
de produção para um estoque desejado.
Para fazermos isso deveremos utilizar uma derivação da fórmula de cálculo do C.P.V., para
calcularmos a quantidade de produção (entradas no estoque).

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Calculando:

Fórmula para cálculo do C.P.V.

Estoque Inicial + Compras (entradas) – Estoque Final = C.P.V. (vendas)

Substituindo pelos dados do enunciado

412.500 + ? produção (precisamos calcular) – 294.000 = 1.485.000

Derivando a fórmula

Produção = Vendas + Estoque Final – Estoque Inicial

Produção = 1.485.000 + 294.000 - 412.500

Produção = 1.366.500

RESPOSTA CORRETA:
b) 1.366.500 unidades.

(Q.16 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes gastos efetuados no mês de agosto de 2012.

Aquisição de matéria-prima para industrialização sem incidência de tributos R$15.000,00


Fretes para transporte da matéria-prima adquirida R$400,00
Gastos com pessoal para transformação da matéria- prima em produto acabado R$1.800,00
Gastos com depreciação das máquinas da fábrica R$230,00
Gastos com pessoal da área administrativo-financeira e jurídico R$1.200,00
Gasto com frete da venda dos produtos acabados R$300,00
Gastos com comissão de vendedores R$900,00
Depreciação do veículo utilizado na entrega de produtos vendidos R$320,00

Considerando que 50% da matéria-prima adquirida foi consumida na produção, e que a


empresa apresentava no início do mês de agosto e no fim do mês de agosto estoque de produtos
em elaboração zero e, ainda, que vendeu 60% da sua produção, o Custo dos Produtos Vendidos
apurados pelo custeio por absorção é de:

a) R$5.718,00.
b) R$5.838,00.
c) R$6.090,00.
d) R$6.210,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para calcularmos o Custo dos Produtos Vendidos temos primeiro que encontrar o valor dos estoques
de produto acabado. Após apurarmos o estoque de produto acabado aplicaremos o percentual de venda
(60%) e assim encontraremos o custo dos Produtos Vendidos

Para chegarmos ao valor dos produtos acabados vamos considerar todos os custos de produção, a
saber:

 50% da matéria prima adquirida:

O valor da matéria prima adquirida é de R$15.000,00, porém temos que adicionar o frete
relativo ao transporte dessa matéria prima, no valor de R$400,00. O Valor total da aquisição da
matéria prima é de R$15.400,00, porém foram utilizadas na produção apenas 50%, ou seja,
R$7.700,00

Valor a ser considerado de matéria prima no custo do produto acabado = R$7.700,00

 Gastos com pessoal para transformação da matéria- prima em produto acabado R$1.800,00
 Gastos com depreciação das máquinas da fábrica R$230,00

Os demais gastos, são considerados despesas administrativas e comerciais portanto não fazem parte do
custo do produto acabado.

Total do Produto Acabado =R$9.730,00 (R$7.700,00 + R$1.800,00 + R$230,00)

Foram vendidos 60% do estoque de produtos acabados, ou seja,


R$9.730,00 X 60% = R$5.838,00
Este é o Custo dos Produtos Vendidos

RESPOSTA CORRETA:
b) R$5.838,00.

(Q.17 – 02/12)

Uma empresa industrial, no mês de julho de 2012, utilizou em seu processo produtivo o valor de
R$25.000,00 de matéria-prima; R$20.000,00 de mão de obra direta; e R$15.000,00 de gastos gerais de
fabricação.

O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 30.6.2012, era no valor de R$7.500,00 e, em


31.7.2012, de R$10.000,00.

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de julho, foi de R$40.000,00 e não havia Estoque de Produtos
Acabados em 30.6.2012.

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Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final dos Estoques de
Produtos Acabados em 31.7.2012.

a) R$17.500,00.
b) R$20.000,00.
c) R$57.500,00.
d) R$60.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para respondermos a esta questão precisaremos fazer a movimentação dos estoques de Produtos em
elaboração e Produtos Acabados, lembrando que os gastos de produção são somados ao Estoque de
Produtos em Elaboração e a saída dos Produtos em Elaboração tornam-se entradas no Estoque de
Produtos Acabados, representando assim o processo de produção.
Vamos primeiro movimentar o estoque de Produtos em elaboração, representando o início da
produção, a saber:

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS
EM ELABORAÇÃO
Saldo inicial em 30/06/2012 R$     7.500,00
+ Matéria prima uitilizada R$   25.000,00
+ Mão de obra direta R$   20.000,00
+ Gastos gerais de fabricação R$   15.000,00
‐ Transf para Produto Acabado R$  57.500,00
= Saldo final em 31/07/2012 R$   10.000,00

O valor referente a transferência para Produto Acabado (R$57.500,00) foi encontrado por diferença
pois tínhamos o saldo inicial, as entradas e o saldo final, faltava apenas a transferência para produto
acabado.

Vejamos agora a movimentação do estoque de Produto Acabado:

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS
ACABADOS
Saldo inicial em 30/06/2012 R$                 ‐
+ Transf de Produtos em elaboração R$    57.500,00
‐ Custo do Produto Vendido R$    40.000,00
= Saldo final em 31/07/2012 R$    17.500,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$17.500,00.
 

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(Q.18 – 02/12)

Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

(1) Bem ou serviço consumido com o objetivo de obter receita ( ) Custo

(2) Gasto ativado ( ) Desembolso


(3) Pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço ( ) Despesa
(4) Bens ou serviços empregados na produção ( ) Investimento

A sequência CORRETA é:
a) 3, 4, 2, 1.
b) 4, 3, 1, 2.
c) 4, 1, 2, 3.
d) 2, 3, 1, 4.

RESOLUÇÃO: 

Para responder esta questão vamos conceituar cada item da segunda coluna e relacionar com a
primeira.

Custo: Refere-se a todos os gastos incorridos na produção. Todos os bens e serviços que forem
utilização para a produção de bens. Exemplos: Matéria Prima; Insumos; Mão de Obra da fábrica etc
Desembolso: Pagamento

Despesa: Todo sacrifício para gerar receita. A despesa é feita com o objetivo de gerar receita, mas não
pode ser atribuída a produção. As despesas estão relacionadas com a Administração, o Financiamento
e a Comercialização.

Investimento: São bens adquiridos normalmente em caráter permanente, e podem ou não ter relação
com a atividade fim da empresa. Exemplos: Imobilizados: Veículos, Máquinas etc; Investimentos:
Participação em outras empresas; Obras de arte etc.; Intangíveis: Marcas e Patentes de invenção.

RESPOSTA CORRETA:
b) 4, 3, 1, 2.

(Q.19 – 02/12)

No primeiro trimestre de 2012, uma Indústria concluiu a produção de 600 unidades de um produto,
tendo vendido 400 unidades ao preço unitário de R$120,00. No mesmo período, foram coletadas as
informações abaixo:

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Custo Variável Unitário R$20,00


Total de Custos Fixos R$18.000,00
Despesas Variáveis de Vendas R$2,00 por unidade
Estoque Inicial de Produtos Acabados R$0,00

Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, o Custo dos Produtos Vendidos
calculado, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e do Custeio Variável, alcançou
os seguintes valores:

a) R$18.000,00 e R$8.000,00.
b) R$18.000,00 e R$8.800,00.
c) R$20.000,00 e R$8.000,00.
d) R$20.000,00 e R$8.800,00.

RESOLUÇÃO: 

O Custo dos Produtos Vendidos compreende todos os gastos relacionados a produção, equivalentes
apenas as unidades vendidas. Os custos da produção se dividem basicamente em custos fixos e custos
variáveis.
A apuração do Custo dos Produtos Vendidos pelo método de absorção considera tanto os custos fixos
quanto os variáveis, porém o custo dos Produtos Vendidos pelo método do custeio Variável considera
apenas os custos Variáveis.
Para solucionar a questão Vamos primeiro calcular qual é o custo fixo unitário, uma vez que o custo
variável unitário já foi informado no enunciado.

O gasto com Custo Fixos foi no valor de R$18.000,00 e foram produzidas 600 unidades, sendo assim
R$18.000,00 ÷ 600 = R$30,00, ou seja, o custo fixo unitário é de R$30,00

Calculando o Custo dos Produtos Vendidos pelo método de absorção


Vamos considerar tanto o custo fixo quanto o variável, a saber

Custo fixo unitário = R$30,00


Custo variável unitário = R$20,00
Total do Custo unitário = R$50,00 X 400 unidades vendidas = R$20.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (método absorção) = R$20.000,00

Calculando o Custo dos Produtos Vendidos pelo método de custeio variável:


Aqui considera-se apenas os custos variáveis

Custo variável unitário = R$20,00 X 400 unidades vendidas = R$8.000,00


CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (método custeio variável) = R$8.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$20.000,00 e R$8.000,00.

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(Q.23 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados:

Vendas R$375.000,00
Custo Variável R$200.000,00
Despesas Variáveis R$45.000,00
Custos Fixos Totais R$100.000,00

Com base nesses dados, a Margem de Contribuição Total é:

a) R$30.000,00.
b) R$130.000,00.
c) R$175.000,00.
d) R$230.000,00.

RESOLUÇÃO: 

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da


venda menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas
fixas. Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

Calculando:

Receita com Vendas R$375.000,00

(-) Custo Variável R$200.000,00

(-) Despesas Variáveis R$45.000,00

= Margem de Contribuição = 130.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$130.000,00.

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(Q.25 – 02/12)

Uma sociedade estabeleceu os seguintes padrões para sua principal matériaprima e para a mão de obra
direta:

CONSUMO PREÇO
Matéria-prima 2kg por unidade R$4,00/kg
Mão de obra 3 horas por unidade R$2,00/hora

· A produção do período foi de 5.000 unidades.


· Foram utilizados 12.000kg de matéria-prima e 15.500 horas de mão de obra direta.
· O custo de mão obra direta foi de R$29.450,00.

· No início do período não havia Estoque de matéria-prima.


· Durante o período, foram comprados 50.000kg de matéria-prima ao custo total de R$205.000,00.

Considerando os dados e a apuração de custos, é CORRETO afirmar que, em relação à


quantidade:

a) a variação da Matéria Prima é R$1.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.550,00


positiva.

b) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.000,00


negativa.

c) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 positiva e a variação da Mão de obra é R$1.000,00


positiva.

d) a variação da Matéria Prima é R$9.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$550,00


positiva.

RESOLUÇÃO: 

Nesta questão devemos voltar nossa atenção para o que está sendo pedido. Eles querem saber qual é a
variação do custo padrão em relação a quantidade real. A palavra chave é “em relação a quantidade”.
Isso quer dizer que não é para comparar os valores reais com os valores do custo padrão, apenas a
variação do padrão em relação a mudança na quantidade, vejamos:

Variação da Matéria Prima:

O Custo Padrão informa que cada unidade consome 2kg de matéria prima, e que o valor do Kg da
matéria prima é de R$4,00.

Então se foram produzidas 5.000 unidades, vamos calcular o Custo padrão para a quantidade real, a
saber:

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5.000 unidades X 2,00kg (consumo unitário padrão) = 10.000 kg

10.000 kg (Mat.prima consumida padrão) X R$4,00 (preço padrão da matéria prima) = R$40.000,00

Considerando a quantidade real e consumo e preço de matéria prima pelo padrão, teríamos um Custo
com Matéria Prima no valor de R$40.000,00

Temos agora a informação de que foram consumidos 12.000kg de matéria prima, ou seja, consumo
real, vamos então comparar o Custo de Matéria Prima Real, com o custo de Matéria prima Padrão
considerando apenas a quantidade de 5.000 unidades para ambos os cálculos

12.000kg (consumo real para 5.000 unidades) x R$4,00 (custo padrão) = R$48.000,00

Considerando a quantidade produzida e consumo de matéria prima reais, e preço de matéria prima
pelo padrão, teríamos um Custo com Matéria Prima no valor de R$48.000,00

Neste quesito de Matéria Prima temos uma variação negativa de R$8.000,00. Negativa porque
gastamos mais com o consumo real

Variação da Mão de Obra:

O Custo Padrão informa que para cada unidade é gasta 3hs de mão de obra, e que o valor da hora é de
R$2,00.

Então se foram produzidas 5.000 unidades, vamos calcular o Custo padrão para a quantidade real, a
saber:

5.000 unidades X 3,00hs (consumo unitário padrão) = 15.000 horas

15.000 hs (Mão de obra padrão gasta) X R$2,00 (custo padrão da hora de mão de obra) =
R$30.000,00

Considerando a quantidade real e consumo e valor da mão de obra pelo padrão, teríamos um Custo
com Mão de Obra no valor de R$30.000,00

Temos agora a informação de que foram consumidas 15.500hs de mão de obra, ou seja, consumo real,
vamos então comparar o Custo de Mão de obra Real, com o custo de Mão de obra Padrão
considerando apenas a quantidade de 5.000 unidades para ambos os cálculos

15.500hs (consumo real para 5.000 unidades) x R$2,00 (custo padrão) = R$31.000,00

Considerando a quantidade produzida e consumo de mão de obra reais, e valor de mão de obra pelo
padrão, teríamos um Custo com Mão de obra no valor de R$31.000,00

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Neste quesito de Mão de obra temos uma variação negativa de R$1.000,00. Negativa porque
gastamos mais com o consumo real

RESPOSTA CORRETA:
b) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.000,00
negativa.

(Q.16 – 01/13)

Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:
 Matéria-prima consumida R$300.000,00
 Mão de obra direta R$190.000,00
 Mão de obra indireta R$65.000,00
 Energia elétrica R$35.000,00
 Seguro da fábrica R$6.000,00
 Depreciação de máquinas R$18.500,00
 Frete pago para transporte de produtos vendidos R$10.000,00

Com base nos dados apresentados, calcule o valor do Custo de Transformação.

a) R$555.000,00.
b) R$490.000,00.
c) R$324.500,00.
d) R$314.500,00.

RESOLUÇÃO 

Para responder essa questão vamos primeiro olhar o conceito de Custo de Transformação

Representa o esforço da empresa para transformar o material, adquirido do fornecedor, em produto


acabado. É a soma da mão-de-obra direta mais os Gastos Gerais de Fabricação (GGF) (Custos
Indiretos).

Baseado nesta definição podemos então classificar cada item apresentado no enunciado
Classificação
 Matéria-prima consumida R$300.000,00 Custo primário
 Mão de obra direta R$190.000,00 Custo Transf.
 Mão de obra indireta R$65.000,00 Custo Transf.
 Energia elétrica R$35.000,00 Custo Transf.
 Seguro da fábrica R$6.000,00 Custo Transf.
 Depreciação de máquinas R$18.500,00 Custo Transf.
 Frete pago para transporte de produtos R$10.000,00 Desp.Vendas
vendidos
 624.500,00

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Considerando apenas os itens relativos ao custo de transformação, teremos:


 Mão de obra direta R$190.000,00 Custo Transf.
 Mão de obra indireta R$65.000,00 Custo Transf.
 Energia elétrica R$35.000,00 Custo Transf.
 Seguro da fábrica R$6.000,00 Custo Transf.
 Depreciação de máquinas R$18.500,00 Custo Transf.
314.500,00

RESPOSTA CORRETA:
D) R$314.500,00.

(Q.17– 01/13)

Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção:

Matéria-Prima R$83.500,00
Mão de Obra Direta R$66.800,00
Custos Indiretos de Fabricação R$41.750,00

Os saldos dos Estoques de Produtos em Elaboração eram:

Inicial R$25.050,00
Final R$33.400,00

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de fevereiro, foi de R$133.600,00 e não havia Estoques de
Produtos Acabados em 31.1.2013.

Com base nos dados acima, o saldo de Estoques de Produtos Acabados, em 28.2.2013, é de:

a) R$50.100,00.
b) R$58.450,00.
c) R$183.700,00.
d) R$192.050,00.

RESOLUÇÃO 

Esta questão trata principalmente da movimentação de estoques de produtos em processo e produtos


acabados, e exige de nós um entendimento sobre o fluxo dessa movimentação, então vejamos:

O estoque de produto em processo se movimenta basicamente por entrada de insumos de produção, e


saída para produtos acabados.

O estoque de Produtos acabados se movimenta por entradas de produtos acabados (vindos do estoque
de produtos em processo) e saídas por vendas.

Dessa maneira, o que precisamos construir é essa movimentação em termos numéricos, vamos lá.

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MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

Estoque inicial em 31/01/2013 = 25.050,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção do mês (em valores), ou seja:


83.500,00 de matéria prima
66.800,00 de mão de obra direta
41.750,00 de gastos gerais de fabricação
192.050,00

Subtrações (saídas)

Transferência da produção para produto acabado


Esta informação não foi fornecida, mas nos informaram qual foi o estoque de Produtos em processo
que sobrou (saldo final) no final do mês (28/02/2013), isso nos ajuda a calcular a produção de
acabados do mês por diferença, a saber:

Saldo inicial = 25.050,00


+ Entradas = 192.050,00 (Matéria prima + mão de obra direta + gastos gerais de fabr.)
- Saídas = ? (transferência para produto acabado, não informado. Vamos
calcular por diferença )
= Saldo Final = 33.400,00

Calculando o valor da transferência para produto acabado

33.400,00 - 192.050,00 - 25.050,00 = -183.700,00

Agora que temos o valor da transferência dos produtos em processo, para os produtos acabados,
podemos calcular o estoque final dos produtos acabados.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

Estoque inicial em 31/01/2013 = 0,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção de acabados do mês (em valores), ou seja, os valores que foram transferidos do
estoque de produtos em processo.

Subtrações (saídas)

Referem-se aos produtos que foram vendidos, ou seja, o valor do custo dos produtos vendidos

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Calculando a movimentação e o estoque final:

Saldo inicial = 0,00 (informado no enunciado)


+ Entradas = 183.700,00 (transf. de produtos em processo para prod.acabados)
- Saídas = 133.600,00 (Custo das vendas, informado no enunciado)
= Saldo Final = 50.100,00

RESPOSTA CORRETA:
A) R$50.100,00.

(Q.18 – 01/13)

Uma indústria de confecções tem sua produção dividida em três setores: corte, costura e acabamento.
No setor de corte, um funcionário, com remuneração mensal de R$8.000,00, tem como única atividade
a supervisão do corte de 50 tipos de produto, executado por 10 funcionários.

A remuneração do supervisor é um custo:

a) direto, independentemente de o objeto do custeio ser o produto ou o setor.


b) direto, se o objeto do custeio for o produto e indireto, se o objeto do custeio for o setor.
c) indireto, independentemente de o objeto do custeio ser o produto ou o setor.
d) indireto, se o objeto do custeio for o produto e direto, se o objeto do custeio for o setor.

RESOLUÇÃO 

Para responder a questão vamos primeiro verificar os conceitos

Custo Direto = É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo
custo.

Na verdade este é o custo o qual é possível identificar diretamente ao produto, via apontamento, com
exemplo podemos citar Matéria Prima. Em qualquer produto é possível medir a quantidade usada de
matéria prima, mas na maioria dos casos não é possível medir quanto um produto consome de energia
elétrica por exemplo, por isso energia elétrica não é custo direto.

Custo Indireto = É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente
como parte do custo de determinado produto.

Estes custos normalmente só podem ser apropriados por meio de rateio, pois não há como identificá-
los diretamente na aplicação do produto. A Mão de Obra de um auxiliar de produção por exemplo é
tipicamente um custo indireto pois seu esforço de trabalho é para todos os produtos de uma linha de
produção, é praticamente impossível identificar exatamente o esforça empregado em cada produto,
salvo a excessão de uma produção de um único produto.

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A questão divide a resposta em duas possibilidades, a primeira é considerando o rateio dos custos ao
produto e a segunda considerando o rateio do custo ao departamento, neste caso seria a possibilidade
do custo ABC, quando é importante estabelecer os custos por atividade.

Se considerarmos o custo dessa mão de obra em relação aos produtos devemos definir como Indireta
porque são 50 tipos de produtos, ou seja, para saber o quanto desse custo vai para cada produto
precisaremos fazer um rateio. Quando há a necessidade de rateio, os custos são Indiretos.

Se considerarmos a mão de obra por setor, vamos definir o custo do supervisor como direto porque ele
está para um único setor. Caso ele supervisionasse mais de um setor, seria indireto.

RESPOSTA CORRETA:
D) INDIRETO, SE O OBJETO DO CUSTEIO FOR O PRODUTO E DIRETO, SE O OBJETO
DO CUSTEIO FOR O SETOR.

(Q.19 – 01/13)

Uma empresa fabrica e vende os produtos A e B. Durante o mês de fevereiro de 2013, o departamento
fabril reportou para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

Itens de Custo Produto A Produto B Valor Total


Matéria-prima consumida R$1.800,00 R$1.200,00 R$3.000,00
Mão de obra direta R$1.000,00 R$1.000,00 R$2.000,00
Unidades produzidas no período 4.000 12.000 16.000
Custos indiretos de fabricação R$10.000,00

No referido mês, não havia saldos iniciais e finais de produtos em elaboração. A empresa utiliza, como
base de rateio dos Custos Indiretos de Fabricação, o valor da matéria-prima consumida para cada
produto.

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o Custo Total do Produto A, no mês, é de:

a) R$8.800,00.
b) R$8.400,00.
c) R$7.800,00.
d) R$5.300,00.

RESOLUÇÃO 

Para determinarmos o custo total de cada produto, precisaremos primeiro ratear os custos indiretos de
fabricação. Segundo o enunciado os custos indiretos devem ser rateados de acordo com o valor
consumido de matéria prima para cada produto. Vamos então efetuar os cálculos de rateio abaixo.

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MATÉRIA CUSTOS
PRIMA INDIRETOS
Produto "A" 1.800,00 60% 6.000,00
Produto "B" 1.200,00 40% 4.000,00
TOTAL 3.000,00 100% 10.000,00

Após termos feito o rateio dos Custos Indiretos, nos resta agora somar todos os custos
MATÉRIA MÃO DE OBRA CUSTOS TOTAL DE
PRIMA DIRETA INDIRETOS CUSTOS
Produto "A" 1.800,00 1.000,00 6.000,00 8.800,00
Produto "B" 1.200,00 1.000,00 4.000,00 6.200,00
TOTAL 3.000,00 2.000,00 10.000,00 15.000,00

RESPOSTA CORRETA:
A) R$8.800,00.

(Q.25 – 01/13)

Uma indústria fabrica um produto em série.

Os seguintes Custos Padrão foram Quantidade Preço por Custo Padrão Total
estabelecidos no mês de fevereiro de consumida quantidade
2013: Item por unidade consumida
fabricada
Materiais Diretos 1,50 metros R$3,20 por metro R$4,80por unidade
por unidade
Mão de Obra Direta 30 minutos R$8,00por hora R$4,00 por unidade
por unidade
Custos Indiretos de Fabricação R$3,20por R$3,20 por unidade
unidade
Custo Padrão Total R$12,00 por unidade

Os seguintes resultados efetivos foram constatados no mês de fevereiro:

Item Quantidade Preço por Custo Efetivo Total


consumida quantidade
por unidade consumida
fabricada
Materiais Diretos 1,50 metros R$3,00 por metro R$4,50 por unidade
por unidade
Mão de Obra Direta 45 minutos por R$7,00 por hora R$5,25 por unidade
unidade
Custos Indiretos de Fabricação R$3,20 por R$3,20 por unidade
unidade
Custo Efetivo Total R$12,95 por unidade

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Com base nos dados acima, julgue as afirmações como Verdadeira (V) ou Falsa (F) e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em relação ao
custo padrão.

II. A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da redução do
custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.

III. A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência do
aumento da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da variação no
custo da mão de obra.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, V.
b) F, V, V.
c) V, F, F.
d) V, V, F.

RESOLUÇÃO 

I. A indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em


relação ao custo padrão.

R$12,00 de Custo padrão total por unidade


R$12,95 de Custo Efetivo Total

R$ 0,95 de variação negativa (gastou-se mais do que o padrão)


Alternativa Falsa

II. A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da
redução do custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.

Custo Padrão
Materiais Diretos 1,50 X R$3,20 = R$4,80

Custo Real
Materiais Diretos 1,50 X R$3,00 = R$4,50

Pelo custo real, o gasto foi menor (R$4,50) em R$0,30 em função do custo unitário do
material (de R$3,20 para R$3,00), pois o consumo foi o mesmo (1,50 metros por unidade).
Alternativa Verdadeira

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III. A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência
do aumento da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da
variação no custo da mão de obra.

Custo Padrão
Mão de Obra Direta 30 min. X R$8,00 p/hr = R$4,00

Custo Real
Mão de Obra Direta 45 min. X R$7,00 p/hr = R$5,25

Apesar do valor da hora ter diminuído, a quantidade de minutos gastos na produção


aumentou em 50%, por esse motivo gastou-se mais do que previsto no padrão
Alternativa Verdadeira

RESPOSTA CORRETA:
B) F, V, V.
__________________________________________________________________________________

(Q.26 – 01/13)

Uma indústria apresentou R$77.000,00, de custos fixos totais, e R$176.000,00, de custos variáveis
totais, tendo produzido e comercializado 1.100 unidades.

Considerando que a margem de contribuição unitária é de R$145,00 e desconsiderando as


despesas, é CORRETO afirmar que:

a) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera apenas os itens variáveis.

b) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada após considerar todos
os itens de custos.

c) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$167.200,00 no


período.

d) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$177.100,00 no


período.

RESOLUÇÃO 

Para entender e resolver a questão é melhor comentarmos cada alternativa

a) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera apenas os itens


variáveis.

Para achar o preço de venda unitário vamos utilizar o cálculo da Margem de Contribuição.

Margem de Contribuição = Preço de Venda menos os custos e Despesas Variáveis.

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O enunciado pede para desconsiderar as despesas, sendo assim o cálculo fica da seguinte forma

Margem de Contribuição = Preço de Venda menos os Custos Variáveis.

R$145,00 = Preço de Venda (?) menos R$160,00 (R$176.000,00 de Custo Variável total ÷ 1.100
unidades produzidas e vendidas)

Preço de Venda = Margem de Contribuição + Custo Variável Unitário

R$305,00 = R$145,00 + R$160,00

Afirmativa Correta

b) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada após considerar


todos os itens de custos.

A Margem de Contribuição é calculada após considerar apenas os custos e as despesas variáveis.

Afirmativa Incorreta

c) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$167.200,00 no


período.

Para verificar esta alternativa podemos usar os cálculos feitos para a alternativa “a”, vejamos:

Margem de contribuição

Preço 305,00 100,%


Custo variável 145,00 48,55%
Margem de contribuição 160,00 52,45%

Pelo cálculo feito, o custo variável representa 48,55% da receita (145,00 ÷ 305,00). Como os custos
variáveis alteram de acordo com o valor de venda então devemos calcular uma nova margem
considerando um novo preço e o mesmo percentual de custos variáveis.

Calculando
Preço 222,00 100,%
Custo variável 107,78 48,55%
Margem de contribuição 114,22 52,45%

Após o cálculo da Margem de contribuição devemos subtrair os custos Fixos para encontrarmos o
Lucro Líquido.

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Margem de contribuição 114,22 unitário


Quantidade vendida 1.100 Unidades
Margem de Contribuição 125.642,00 Total
(-) Custos Fixos 77.000,00
= Lucro Líquido 48.642,00

Afirmativa Incorreta

d) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$177.100,00 no


período.

Vamos fazer os mesmos cálculos que a alternativa anterior

Margem de contribuição

Preço 305,00 100,%


Custo variável 145,00 48,55%
Margem de contribuição 160,00 52,45%

Pelo cálculo feito, o custo variável representa 48,55% da receita (145,00 ÷ 305,00). Como os custos
variáveis alteram de acordo com o valor de venda então devemos calcular uma nova margem
considerando um novo preço e o mesmo percentual de custos variáveis.

Calculando
Preço 321,00 100,%
Custo variável 155,85 48,55%
Margem de contribuição 165,15 52,45%

Após o cálculo da Margem de contribuição devemos subtrair os custos Fixos para encontrarmos o
Lucro Líquido.

Margem de contribuição 165,15 unitário


Quantidade vendida 1.100 Unidades
Margem de Contribuição 181.665,00 Total
(-) Custos Fixos 77.000,00
= Lucro Líquido 104.665,00

Afirmativa Incorreta

RESPOSTA CORRETA:
A) O PREÇO DE VENDA É DE R$305,00, POIS A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CONSIDERA APENAS OS ITENS VARIÁVEIS.

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(Q22– 02/13)
Uma sociedade industrial produz dois tipos de produtos: camisa e calça masculina. A produção se dá
em dois departamentos: Corte e Costura.

Sua estrutura de custos em determinado período foi a seguinte:

Custos diretos referentes aos produtos

Custos Diretos Totais


Calça R$126.000,00
Camisa R$54.000,00

Custo indireto de produção comum aos dois produtos

Aluguel R$6.500,00
Energia elétrica R$5.800,00

Outros dados coletados no período:

 Área e consumo de energia de cada Departamento

Departamento de Departamento de Total


Corte Costura
Área em m2 195 455 650
Consumo de energia em KWH 108 432 540

 A empresa utiliza o critério de departamentalização para alocação dos custos aos produtos.
 O aluguel é distribuído de acordo com a área e a energia elétrica é distribuída de acordo com o
consumo de cada Departamento.
 Os custos departamentais são distribuídos aos produtos nas seguintes proporções:

Departamento de Corte Departamento de Costura


Calça 40% 30%
Camisa 60% 70%

 Quantidade de produção

Quantidade Produzida
Calça 10.000 unidades
Camisa 7.000 unidades

Considerando que a empresa produziu no período 10.000 calças, o custo de produção de uma
calça é de:

a) R$13,00.
b) R$13,22.
c) R$13,33.
d) R$13,46.

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Resolução: 

Para resolver a questão vamos primeiro dar uma olhada nos conceitos de Custos Diretos e Indiretos.

CUSTOS DIRETOS
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados. Porque há uma medida
objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Exemplos:
• Matéria-prima;
• Mão-de-obra direta;
• Material de embalagem;
• Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto;
• Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de
cada produto.

CUSTOS INDIRETOS
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes
produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro
utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.

Exemplos:
• Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto;
• Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;
• Aluguel da fábrica;
• Gastos com limpeza da fábrica;
• Energia elétrica que não pode ser associada ao produto.

Com relação aos cálculos vamos primeiro calcular o rateio dos custos indiretos para os departamentos
e posteriormente ratear esses custos departamentais por produto.

Vamos aos cálculos

1o. Rateio dos Custos Indiretos aos departamentos

Depto de Corte Depto de Costura Total


Unidade Valor Unidade Valor Unidade Valor
medida medida medida
Área em m² 195   1.950,00 455 4.550,00 650     6.500,00
Consumo de Energia em KWH 108   1.160,00 432 4.640,00 540     5.800,00
Total Aluguel e Energia Elétrica   3.110,00 9.190,00   12.300,00

O rateio de valores foi feito com base nas unidades de medida de cada Custo, a saber

Aluguel
Rateio feito de acordo com a área ocupada por departamento

Corte
195 ÷ 650 x R$6.500,00 = R$1.950,00

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01/11 a 02/14 

Costura
455 ÷ 650 x R$6.500,00 = R$4.550,00

Energia
Rateio feito de acordo com o consumo de KWH por departamento

Corte
108 ÷ 540 x R$5.800,00 = R$1.160,00

Costura
432 ÷ 540 x R$5.800,00 = R$4.640,00
Agora que nós já temos o valor dos custos indiretos por departamento, vamos distribuí-los pela
utilização de cada produto

Calça Camisa Total


Utilização Valor Utilização Valor Utilização Valor
Depto de Corte 40%   1.244,00 60% 1.866,00 100%     3.110,00
Depto de Costura 30%   2.757,00 70% 6.433,00 100%     9.190,00
Total Custo Indireto por produto   4.001,00 8.299,00   12.300,00

O Rateio dos custos departamentais foi feito com base na utilização de cada departamento pelos
produtos, a saber

Depto corte

Calça
R$3.110,00 x 40% = R$1.244,00

Camisa
R$3.110,00 x 60% = R$1.866,00

Depto de costura

Calça
R$9.190,00 x 30% = R$2.757,00

Camisa
R$9.190,00 x 70% = R$6.433,00

Agora já temos o Custo Indireto por produto. Vamos então somar os Custos Diretos para termos os
Custos Totais e responder a questão

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Calça Camisa Total

Total Custo Indireto por produto        4.001,00    8.299,00    12.300,00


Total Custo Direto por produto   126.000,00 54.000,00 180.000,00
Total Custo  por produto   130.001,00 62.299,00 192.300,00

Quantidade produzida           10.000          7.000          17.000

Custo por produto             13,00            8,90            21,90

Resposta correta:
a) R$13,00.

(Q23– 02/13)
Uma indústria, em determinado período, apresentou os seguintes dados:

Descrição Valores
Compra de matéria-prima R$15.600,00
Custos indiretos de produção R$10.400,00
Despesas administrativas R$2.600,00
Estoque final de matéria-prima R$9.100,00
Estoque final de produtos em processo R$6.500,00
Estoque inicial de matéria-prima R$6.500,00
Estoque inicial de produtos acabados R$7.800,00
Estoque inicial de produtos em processo R$5.200,00
Mão de obra direta R$13.000,00

Considerando que o Estoque Final de Produtos Acabados é igual a zero, o Custo de Produção do
Período é de:

a) R$33.800,00.
b) R$35.100,00.
c) R$36.400,00.
d) R$42.900,00.

RESOLUÇÃO: 

A questão pede o custo de produção do período, que nada mais é do que todos os custos gastos no
período, ou seja, Matéria prima consumida e todos os outros Custos Diretos e Indiretos consumidos na
produção.

No enunciado já temos a informação do custo de Mão de Obra direta e dos Custos Indiretos
consumidos, faltando apenas o custo da Matéria prima consumida.

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Para obtermos o valor da Matéria Prima consumida, vamos fazer a movimentação do estoque de
matéria prima, a saber:

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA
Saldo inicial R$       6.500,00
+ Compra de Matéria prima R$     15.600,00
‐ Transf para Produto em Elaboração ?
= Saldo final R$       9.100,00

Para calcularmos o consumo vamos fazer a seguinte conta:

R$9.100,00 - R$15.600,00 - R$6.500,00 = R$13.000,00

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA
Saldo inicial em 30/06/2012 R$       6.500,00
+ Compra de Matéria prima R$     15.600,00
‐ Transf para Produto em Elaboração ‐R$    13.000,00
= Saldo final em 31/07/2012 R$       9.100,00

Agora que já temos o consumo de matéria prima, vamos somar todos os custos

Consumo de Matéria Prima R$     13.000,00


Custos Indiretos de produção R$     10.400,00
Mão de Obra direta R$     13.000,00
CUSTO DE PRODUÇÃO TOTAL R$    36.400,00

Resposta correta:
c) R$36.400,00.

(Q24– 02/13)
Uma sociedade empresária prestadora de serviços apresentou os seguintes dados no mês de julho de
2013.

Vendas de serviços R$250.000,00


Despesas financeiras R$8.200,00
Custo de mão de obra R$65.000,00
Baixa por perda de bens do imobilizado R$25.000,00
Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00
Impostos sobre serviços R$12.500,00
Custo do material aplicado R$45.000,00

De acordo com os dados fornecidos acima, o valor do custo dos serviços prestados corresponde a:

a) R$114.000,00.
b) R$122.200,00.
c) R$139.000,00.
d) R$151.500,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para responder a esta questão é necessário entender a diferença entre Custos e Despesas.
Custos são todos os gastos relativos a prestação do serviço, tais como a Mão de Obra e os materiais
empregados na prestação do serviço e Despesas são todos os gastos para Administrar a empresa, tais
como despesas administrativas, comerciais e financeiras.

Vejamos então a classificação das contas apresentadas

Vendas de serviços R$250.000,00 Receita


Despesas financeiras R$8.200,00 Despesa
Custo de mão de obra R$65.000,00 Custo
Baixa por perda de bens do imobilizado R$25.000,00 Perda
Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00 Custo
Impostos sobre serviços R$12.500,00 Deduções
Custo do material aplicado R$45.000,00 Custo

Custo de mão de obra R$65.000,00


Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00
Custo do material aplicado R$45.000,00
TOTAL DOS CUSTOS R$114.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$114.000,00.
 
 

(Q25– 02/13)

Uma sociedade empresária apresenta os seguintes itens de custo projetado para


a produção de 500 unidades do Produto A e 300 unidades do Produto B:

 Aluguel do galpão da área de produção no valor de R$4.000,00 mensais.


 Custo de matéria-prima: R$2,00 por unidade para o Produto A e R$3,00 por unidade para o
produto B.
 Custo com mão de obra direta: R$6,00 por unidade tanto para o Produto A quanto para o
Produto B.
 Custo com depreciação das máquinas utilizadas na produção de ambos os produtos, calculado
pelo método linear, no valor mensal de R$1.000,00.

No que diz respeito à relação com os produtos, é CORRETO afirmar que:

a) o custo com aluguel é um custo variável e indireto.


b) o custo com depreciação é fixo e direto.
c) o custo com mão de obra é fixo e indireto.
d) o custo com matéria-prima é um custo variável e direto

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RESOLUÇÃO: 

Para respondermos a esta questão precisaremos primeiro alinhar os conceitos sobre Custos: Diretos,
Indiretos, Fixos e Variáveis

CUSTOS DIRETOS
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados. Porque há uma medida
objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Exemplos:
• Matéria-prima;
• Mão-de-obra direta;
• Material de embalagem;
• Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto;
• Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de
cada produto.

CUSTOS INDIRETOS
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes
produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro
utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.

Exemplos:
• Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto;
• Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;
• Aluguel da fábrica;
• Gastos com limpeza da fábrica;
• Energia elétrica que não pode ser associada ao produto.

CUSTOS FIXOS

São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa.

Exemplos:
• Aluguel da fábrica;
• Imposto Predial;
• Depreciação dos equipamentos (pelo método linear);
• Salários de vigias e porteiros da fábrica;
• Prêmios de seguro.

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CUSTOS VARIÁVEIS

São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.

Exemplos:
• Matéria-prima;
• Materiais indiretos consumidos;
• Depreciação dos equipamentos (quando for feita em função das horas/máquina trabalhadas ou
qtde produzida);
• Gastos com horas-extras na produção.

Em relação aos itens apresentados nas alternativas podemos resumir:

DIRETOS INDIRETOS

Depreciação (Pelo método


linear, relativa a máquinas que
FIXOS M.O.D. (operador) produzem produtos diferentes)
Aluguel

VARIÁVEIS Matéria Prima

Resposta correta:
d) o custo com matéria-prima é um custo variável e direto.

(Q26– 02/13)

Uma Sociedade elaborou o orçamento para o ano de 2013 com base em dados históricos do ano de
2012 e com base nas estimativas estabelecidas por seus gestores.

 Os seguintes dados históricos foram apresentados:

Custo das mercadorias vendidas no ano de 2012 R$1.050.000,00


Estoque médio do ano de 2012 R$175.000,00

 Dados estimados para o ano de 2013:

Estoque médio R$200.000,00


Fator de multiplicação Markup 1,80
Tributos incidentes sobre a receita 20%

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Considera-se que a empresa estima que o giro do estoque será igual ao de 2012 e que o preço de
venda é estabelecido, multiplicando-se o custo estimado da mercadoria. De acordo com o giro do
estoque, pelo Markup, o Lucro Bruto orçado para o ano de 2013 será de:

a) R$462.000,00.
b) R$492.800,00.
c) R$528.000,00.
d) R$678.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para respondermos esta questão é necessário fazer uma simulação de resultados baseado em dados
históricos apresentados.
O enunciado informa que a Receita será a multiplicação do Markup pelo Custo, porém o custo
projetado precisaremos calcular, e para fazer isso vamos usar o cálculo do giro dos Estoque, então
vejamos

1o. Cálculo do giro dos Estoques

(Estoque médio 2012 x 360) ÷ Custo das Mercadorias Vendidas 2012

(R$175.000,00 x 360) ÷ R$1.050.000,00 = 60 dias

360 = número de dias do ano comercial

2o Cálculo de projeção do Custo das Mercadorias Vendidas para 2013

(Estoque médio x 360) ÷ Giro dos Estoques em 2013 = Custo das Mercadorias Vendidas 2013

(R$200.000,00 x 360) ÷ 60 = R$1.200.000,00


OBS.: A fórmula utilizada é simplesmente a derivação da fórmula utilizada para calcular o giro dos
estoques.

3o. Cálculo da Receita

Segundo o enunciado, a Receita é igual ao Custo das Vendas multiplicado pelo Markup

R$1.200.000,00 x 1,80 = R$2.160.000,00

4o. Cálculo dos Tributos incidentes sobre as vendas

R$2.160.000,00 x 20% (informado no enunciado)

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5o. CÁLCULO DO LUCRO BRUTO

Receita = R$2.160.000,00
(-) Impostos = R$432.000,00
= Receita Líquida = R$1.728.000,00

(-) C.M.V. = R$1.200.000,00

= LUCRO BRUTO = R$528.000,00

Resposta correta:
c) R$528.000,00.

(Q.19 – 01/14)

Uma Indústria produz apenas um produto e incorreu nos seguintes gastos durante o mês de fevereiro
de 2014:

 Mão de obra direta R$99.000,00


 Salário da supervisão da fábrica R$22.500,00
 Salário da administração geral da empresa R$31.500,00
 Comissões dos vendedores R$18.000,00
 Outros custos de fabricação R$36.000,00
 Compra de matéria-prima (líquida dos tributos recuperáveis) R$45.000,00

Saldos em fevereiro de 2014

Estoque Inicial de Produtos em Processo R$54.000,00


Estoque Final de Produtos em Processo R$9.000,00
Estoque Inicial de Matéria-Prima R$13.500,00
Estoque Final de Matéria-Prima R$31.500,00

O Custo da Produção Acabada em fevereiro de 2014, pelo Método de Custeio por Absorção, é
de:

a) R$184.500,00.
b) R$202.500,00.
c) R$211.500,00.
d) R$229.500,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para resolver a questão vamos primeiro olhar a definição de Custeio por Absorção:

Custeio por Absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de todos os
custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao produto,
quer se refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados
indiretamente, isto é, mediante rateio.

Agora que vimos a definição de custeio por Absorção vamos fazer a movimentação dos estoques de
Produtos em elaboração e Produtos Acabados, lembrando que os gastos de produção são somados ao
Estoque de Produtos em Elaboração e a saída dos Produtos em Elaboração tornam-se entradas no
Estoque de Produtos Acabados, representando assim o processo de produção.

1º - Cálculo do consumo de Matéria Prima

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

Saldo inicial em 31/01/2014 R$      13.500,00
+ Compras de Matéria Prima R$      45.000,00
‐ Consumo de Matéria Prima ?
= Saldo final em 28/02/2014 R$      31.500,00

Consumo de Matéria Prima = R$27.000,00

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

Saldo inicial em 31/01/2014 R$      13.500,00
+ Compras de Matéria Prima R$      45.000,00
‐ Consumo de Matéria Prima R$      27.000,00
= Saldo final em 28/02/2014 R$      31.500,00

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2º - Total de custos dos Produtos Acabados

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS
EM PROCESSO
Saldo inicial em 31/01/2014 R$      54.000,00
+ Mão de obra direta R$      99.000,00
+ Consumo de Matéria Prima R$      27.000,00
+ Salário supervisão da Fábrica R$      22.500,00
+ Outros custos de fabricação R$      36.000,00
‐ Transf para Produto Acabado ?
= Saldo final em 28/02/2014 R$         9.000,00
Total dos Custos = 229.500,000

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS
EM PROCESSO
Saldo inicial em 31/01/2014 R$       54.000,00
+ Mão de obra direta R$       99.000,00
+ Consumo de Matéria Prima R$       27.000,00
+ Salário supervisão da Fábrica R$       22.500,00
+ Outros custos de fabricação R$       36.000,00
‐ Transf para Produto Acabado R$    229.500,00
= Saldo final em 28/02/2014 R$         9.000,00
Resposta correta:
d) R$229.500,00.

(Q.20 – 01/14)

Uma sociedade industrial fabrica e vende um único produto. No mês de janeiro de 2014, foram
apresentados os seguintes dados:

 Estoque inicial de produto em elaboração R$0,00


 Compra de matéria-prima no período R$20.000,00
 Consumo de matéria-prima no período R$12.000,00
 Mão de obra utilizada na produção no período R$8.000,00
 Energia elétrica consumida na produção R$1.000,00
 Despesas administrativas do período R$10.000,00
 Custo da produção acabada no período R$6.000,00

Considerando os dados apresentados, o saldo do Estoque de Produtos em Elaboração, em


31.1.2014, é de:

a) R$15.000,00.
b) R$25.000,00.
c) R$27.000,00.
d) R$35.000,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para resolver devemos fazer a movimentação do Estoque de Produtos em Elaboração. Para tanto
vamos utilizar os dados do enunciado

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS
EM ELABORAÇÃO
Saldo inicial em 31/12/2013 R$                   ‐
+ Mão de obra utilizada R$         8.000,00
+ Consumo de Matéria Prima R$      12.000,00
+ Energia elétrica R$         1.000,00
‐ Custo da Produção acabada no período R$        6.000,00
Saldo Final R$      15.000,00

Algumas observações

 Lançamos na movimentação dos produtos em elaboração somente os custos consumidos. A


matéria prima compra, por exemplo, não entra na movimentação pois essa é a matéria prima
que foi para o Estoque de Patéria Prima, o que nos interessa é a Matéria Prima que saiu de lá e
foi utilizada na produção, ou seja, a Matéria Prima consumida.
 As Despesas Administrativas não são utilizadas pois não se trata de custo de produção, e sim
despesas.
 O custo de produção acabada é justamente o valor do produção em elaboração que foi
transferido para Produto Acabado, em função do ´termino da produção

Resposta correta:
a) R$15.000,00.

(Q.21 – 01/14)

Uma indústria fabrica dois produtos. Em um determinado mês, o departamento de produção envia para
a contabilidade os seguintes dados da produção:

Custos Produto X Produto Z Valor Total

Matéria-Prima Consumida R$8.000,00 R$10.000,00 R$18.000,00


Mão de Obra Direta Consumida R$6.000,00 R$6.000,00 R$12.000,00
Unidades Produzidas no Mês 1.000 500 1.500
CIF – Custo Indireto de Fabricação R$15.000,00

Sabendo-se que a indústria distribui seus custos indiretos de fabricação de acordo com as
unidades produzidas, os custos unitários dos produtos X e Z são, respectivamente:

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a) R$24,00 e R$42,00.
b) R$20,67 e R$48,67.
c) R$21,00 e R$48,00.
d) R$21,50 e R$47,00.

RESOLUÇÃO: 

Para determinarmos o custo total de cada produto, precisaremos primeiro ratear os custos indiretos de
fabricação. Segundo o enunciado os custos indiretos devem ser rateados de acordo com as unidades
produzidas de cada produto. Vamos então efetuar os cálculos de rateio abaixo.

PRODUTOS QTDE % partic. CIF


PRODUZIDA
Produto X 1.000 66,67% R$10.000,00
Produto Z 500 33,33% R$4.999,00
15.000,00

Depois de fazermos o rateio, vamos alocar o total do CIF em cada produto respectivo. Foram feitos
arredondamentos nos centavos

Custos Produto X Produto Z Valor Total

Matéria-Prima Consumida R$8.000,00 R$10.000,00 R$18.000,00


Mão de Obra Direta Consumida R$6.000,00 R$6.000,00 R$12.000,00
CIF – Custo Indireto de Fabricação R$10.000,00 R$5.000,00 R$15.000,00
TOTAL DOS CUSTOS POR PRODUTO R$24.000,00 R$21.000,00 R$45.000,00
Unidades Produzidas no Mês 1.000 500 1.500
Custo Unitário R$24,00 R$42,00

O total dos custos por produto, dividido pela quantidade produzida será o valor do custo Unitário

Resposta correta:
a) R$24,00 e R$42,00.

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(Q.22 – 01/14)

Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados referentes a um mês de produção.

Saldo Inicial Saldo Final


Produtos em Elaboração R$320,00 R$560,00
Produtos Acabados R$930,00 R$330,00

Foram contabilizados no período os seguintes gastos:

Consumo de matérias-primas R$1.980,00


Mão de obra direta R$890,00
Impostos sobre as vendas R$200,00
Gastos gerais de fabricação R$670,00

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o valor apurado como Custo dos Produtos
Vendidos no período é de:

a) R$3.300,00.
b) R$3.540,00.
c) R$3.740,00.
d) R$3.900,00.

RESOLUÇÃO: 

O custo dos Produtos Vendidos será exatamente o valor das saídas do Produto Acabado, mas para
encontrarmos esse valor precisamos fazer a movimentação do Estoque de Produto em Elaboração,
encontrando o valor dos produtos que foram transferidos para o Estoque de produto Acabado e
posteriormente fazer a movimentação do Estoque de produtos Acabados.

1º Movimentação do Estoque de Produtos em Elaboração

Saldo Inicial R$320,00


+ Consumo de matérias-primas R$1.980,00
+ Mão de obra direta R$890,00
+ Gastos gerais de fabricação R$670,00
- Transferência para Prod. Acabados ?
= Saldo final R$560,00

Achando o valor da transferência

+560,00 – 670,00 – 890,00 - 1.980,00 - 320,00 = -3.300,00 (negativo porque é saída)

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Saldo Inicial R$320,00


+ Consumo de matérias-primas R$1.980,00
+ Mão de obra direta R$890,00
+ Gastos gerais de fabricação R$670,00
- Transferência para Prod. Acabados R$3.300,00
= Saldo final R$560,00

2º Movimentação do Estoque de Produtos Acabados

Saldo Inicial R$930,00


+ Transferência de Produtos em Elaboração R$3.300,00
- Custo dos Produtos Vendidos ?
= Saldo final R$330,00

Achando o valor do custo dos Produtos Vendidos

+ 330,00 - 3.300,00 – 930,00 = - 3.900,00 (negativo porque é saída)

Saldo Inicial R$930,00


+ Transferência de Produtos em Elaboração R$3.300,00
- Custo dos Produtos Vendidos R$3.900,00
= Saldo final R$330,00

Resposta correta:
d) R$3.900,00.

(Q.25 – 01/14)

Uma empresa produz e vende três modelos diferentes de produtos, conforme apresentado abaixo.
Demonstração da Margem de Contribuição
Produtos A B C TOTAL
Quantidades 2.000 4.000 4.000 10.000
Receita com Vendas R$200.000,00 R$240.000,00 R$160.000,00 R$600.000,00
(–) Custos Variáveis (R$100.000,00) (R$96.000,00) (R$48.000,00) (R$244.000,00)
Margem de Contribuição R$100.000,00 R$144.000,00 R$112.000,00 R$356.000,00
(–) Custos Fixos (R$206.000,00)
Lucro Líquido R$150.000,00

A Média Ponderada da Margem de Contribuição unitária e o Ponto de Equilíbrio Contábil em


unidades, desconsiderando as casas decimais no resultado final são, respectivamente:

a) R$20,60 e 10.000 unidades.


b) R$35,60 e 5.786 unidades.
c) R$45,00 e 12.640 unidades.
d) R$60,00 e 3.433 unidades.

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RESOLUÇÃO: 

Vamos primeiro resolver a questão da Margem de contribuição.


Calcular a média ponderada unitária é dividir o total da Margem de Contribuição pelo total de
unidades vendidas, a saber:

Demonstração da Margem de Contribuição


Produtos A B C TOTAL
Quantidades 2.000 4.000 4.000 10.000
Receita com Vendas R$200.000,00 R$240.000,00 R$160.000,00 R$600.000,00
(–) Custos Variáveis (R$100.000,00) (R$96.000,00) (R$48.000,00) (R$244.000,00)
Margem de Contribuição R$100.000,00 R$144.000,00 R$112.000,00 R$356.000,00

R$356.000,00 ÷ 10.000 = R$35,60 = média ponderada unitária

Agora vamos a questão do Ponto de Equilíbrio Contábil

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o
ponto em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:


RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO
Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes

Ponto de Equilíbrio Econômico


RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.
Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas e também um custo de
Oportunidade

Ponto de Equilíbrio Financeiro


RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,
EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO
Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Para a questão que estamos resolvendo é pedido o Ponto de equilíbrio contábil em unidades

Vejamos então como faremos o cálculo

Primeiro vamos encontrar a Margem de contribuição percentual

R$356.000,00 ÷ R$600.000,00 = 59,33%

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Dividindo o Custo Fixo Total pelo percentual de Margem de contribuição, encontraremos a Receita
Total no Ponto de Equilíbrio

R$206.000,00 ÷ 59,33% = R$347.210,52

Agora dividindo a Receita Total no Ponto de Equilíbrio pelo preço médio unitário teremos então o
Ponto de Equilíbrio Contábil em unidades

R$347.210,52 ÷ R$60,00 (R$600.000,00 ÷ 10.000) = 5.786 unidades

Resposta correta:
b) R$35,60 e 5.786 unidades.

(Q.26 – 01/14)

Uma indústria estabeleceu os seguintes padrões de consumo de matéria-prima para cada unidade de
produto fabricado:

Tipo de Matéria-Prima Quantidade Preço


A 2 kg R$1,50 por kg
B 3 m2 R$4,00 por m2

No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, e ocorreu o seguinte
consumo de matéria-prima:

Tipo de Matéria-Prima Quantidade total Custo da matéria-prima


consumida consumida
A 4.000 kg R$6.800,00
B 6.500 m2 R$26.000,00

Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima:

a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima
B.

b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-
prima B.

c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima
B.

d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-
prima B.

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RESOLUÇÃO: 

A questão, em todas as alternativas, sugere uma comparação do custo total padrão com o custo total
real e menciona o tipo de variação, se foi em quantidade ou valores.

Para resolver, vamos efetuar os cálculos comparativos e posteriormente analisar cada alternativa.

1º Cálculo = Custo total PADRÃO de cada tipo de matéria prima por unidade

Tipo de Matéria- Quantidade Preço Custo total da


Prima matéria-prima
consumida
A 2 kg R$1,50 por kg R$3,00
B 3 m2 R$4,00 por m2 R$12,00

Encontramos o Custo total por unidade produzida, multiplicando a quantidade pelo preço

2º Cálculo = Custo REAL de cada tipo de matéria prima por unidade


Tipo de Custo da Quantidade Custo total
Matéria-Prima matéria-prima produzida por unidade
consumida produzida
A R$6.800,00 2.000 R$3,40
B R$26.000,00 2.000 R$13,00

3º Cálculo = Consumo REAL de cada tipo de matéria prima por unidade


Tipo de Quantidade Quantidade Consumo por
Matéria-Prima total consumida produzida unidade
produzida
A 4.000 kg 2.000 2,00 Kg
B 6.500 m2 2.000 3,25 m2

4º Cálculo = Comparação do Consumo unitário Padrão com o Consumo unitário Real


Tipo de Matéria- Consumo Consumo REAL
Prima PADRÃO por por unidade
unidade produzida produzida
A 2,00 Kg 2,00 Kg
B 3,00 m2 3,25 m2

5º Cálculo = Comparação do Custo unitário Padrão com o Custo unitário Real


Tipo de Matéria- Custo PADRÃO Custo REAL total
Prima total por unidade por unidade
produzida produzida
A R$3,00 R$3,40
B R$12,00 R$13,00

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6º Cálculo = Comparação do Custo Total Padrão com o Custo Total Real


Tipo de Matéria- Custo PADRÃO Custo REAL total
Prima total da matéria- da matéria prima
prima consumida consumida
A R$6.000,00 R$6.800,00
B R$24.000,00 R$26.000,00
Total geral R$30.000,00 R$32.800,00

a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na
matéria-prima B.

INCORRETA, pois o Custo REAL é que superou o Custo PADRÃO em R$2.800,00, conforme
nosso 4º. Cálculo acima

b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na
matéria-prima B.

INCORRETA, pois o Custo REAL é que superou o Custo PADRÃO em R$2.800,00, conforme
nosso 4º. Cálculo acima

c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na
matéria-prima B.

CORRETA, conforme nos cálculos 4º e 5º

d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na
matéria-prima B.

INCORRETA
Apesar do custo real ter superado o Custo Padrão em R$2.800,00, isso não ocorreu em função
da variação de quantidade desfavorável na matéria-prima A conforme nosso 4º cálculo que
demonstra a mesma quantidade de consumo

Resposta correta:
c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima
B.

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(Q.16 – 02/14)

Uma sociedade Empresária tem custos fixos totais de R$190.000,00 por mês, custos de variáveis de
R$12,00 por unidade produzida e despesas variáveis com vendas de R$2,00 por unidade vendida.

No mês de junho de 2014, o volume produzido foi de 10.000 unidades, e todas as unidades produzidas
no mês foram vendidas ao preço de R$60,00 por unidade, liquido de impostos.

Não havia estoques iniciais.

Utilizando-se o Custeio por absorção, é CORRETO afirma que o Lucro Bruto, em junho de
2014, foi de:

a) R$270.000,00
b) R$290.000,00
c) R$410.000,00
d) R$460.000,00

RESOLUÇÃO: 

Antes de calcularmos e respondermos a questão, vamos rever alguns conceitos:

CUSTO FIXO: São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume e produção da
empresa.

Exemplos:
• Aluguel da fábrica;
• Imposto Predial;
• Depreciação dos equipamentos (pelo método linear);
• Salários de vigias e porteiros da fábrica;
• Prêmios de seguro.

CUSTOS VARIÁVEIS: São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da
empresa.

Exemplos:
 Matéria-prima;
 Materiais indiretos consumidos;
 Depreciação dos equipamentos (quando for feita em função das horas/máquina trabalhadas ou
qtde produzida);
 Gastos com horas-extras na produção

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CUSTEIO POR ABSORÇÃO: Significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de
todos os custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao
produto, quer se refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados
indiretamente, isto é, mediante rateio.

Vejamos graficamente:

Após os esclarecimentos, vamos efetuar os cálculos

A questão pede o Lucro Bruto, que é igual a Receita Líquida menos o Custos dos Produtos Vendidos.
Como o custeio utilizado será o de absorção, o custo do Produto Vendido será composto de custo fixo
e variável, conforme vimos acima.

RECEITA:

10.000 unidades vendidas ao valor de R$60,00 = R$600.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO

Custos Fixos = R$190.000,00


Custos Variáveis = 10.000 unidades vendidas x Custo unitário de R$12,00 = R$120.000,00

RECEITA R$600.000,00
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$310.000,00
LUCRO BRUTO R$290.000,00

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Observações importantes:

 Como a questão pede o Lucro Bruto, não consideramos para cálculo o valor das despesas
variáveis com vendas, pois a mesma viria após o Lucro Bruto na DRE;
 No cálculo do CPV consideramos 10.000 unidades porque o enunciado dizia que a quantidade
vendida era a mesma quantidade produzida

RESPOSTA CORRETA:
b) R$290.000,00

(Q.17 – 02/14)
Relacione os métodos de custeio, enumerados na primeira coluna, com as respectivas descrições na
segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custeio Baseado Método que aloca os custos variáveis aos produtos e considera os
em Atividades ( ) custos fixos como despesa do período, afetando o resultado desse
período.
(2) Custeio por Forma de alocação de custos que consiste no rateio dos custos de
absorção ( ) produção e de todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras,
a todos os produtos.
(3) Custeio Variável Procura reduzir as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos
( ) custos indiretos, por meio da utilização de direcionadores de custos.
(4) Custeio Pleno ou Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens
RKW ( ) elaborados. Todos os gastos relativos ao esforço de produção ou
serviços feitos.

A sequência CORRETA é:

a) 2, 1, 4, 3.
b) 2, 4, 1, 3.
c) 3, 1, 4, 2.
d) 3, 4, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão é necessário relembrar um pouco de teoria, vejamos:

CUSTEIO ABC (baseado em atividade)


O ABC determina que atividades consomem os recursos da empresa, agregando-as em centros de
custos por atividades. Em seguida, e para cada um desses centros de atividades, atribui custos aos
produtos baseado em seu consumo de recursos, utilizando direcionadores de custos.

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CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Custeio por Absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de todos os
custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao produto, quer se
refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados indiretamente,
isto é, mediante rateio.

CUSTEIO VARIÁVEL
Custeio Direto (ou Variável) é o método de se avaliar os estoques de produtos atribuindo-se a eles
apenas e tão somente os custos variáveis de fabricação, sendo os custos fixos descarregados
diretamente como despesas do período.

CUSTEIO PLENO - RKW


Segundo Santos (1999, p. 66), este método “caracteriza-se pela apropriação de todos os custos e
despesas aos produtos fabricados. Esses custos e despesas são custos diretos e indiretos, fixos e
variáveis, de comercialização, de distribuição, de administração em geral”. Para Vartanian e
Nascimento (1999, p. 34) o “método de custeio pleno é aquele em que todos os custos e despesas de
uma entidade são levados aos objetos de custeio, normalmente unidades de produtos e/ou ordens de
serviço”.

RESPOSTA CORRETA:
d) 3, 4, 1, 2

(Q.18 – 02/14)

Uma indústria produz um determinado produto e apresentou as seguintes movimentações em


determinado período.

 Estoque inicial de produtos acabados Zero unidade


 Quantidade produzida no período 200 unidades
 Quantidade vendida no período 150 unidades
 Preço de venda unitário R$ 50,00
 Custo fixo total R$5.000,00
 Custo variável por unidade R$15,00

Com base no custeio por Absorção, e desconsiderando os tributos incidentes, os valores do Estoque
final e do Resultado Liquido com Mercadorias respectivamente, são de:

a) R$1.812,50 e R$2.062,50.
b) R$1.812.50 e R$4.262,50.
c) R$2.000,00 e R$1.500,00.
d) R$2.000,00 e R$4.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para respondermos a essa questão precisaremos:


 Fazer a movimentação dos Estoques;
 Encontrarmos o valor do CPV e
 Apurar o Lucro Bruto, que é a mesma coisa que Resultado Líquido com Mercadorias.

MOVIMENTAÇÃO DOS ESTOQUES

Necessário para encontrarmos o valor do Estoque Final, que é solicitado na questão

Estoque Inicial + Produção do Período - Custo dos Produtos Vendidos = ESTOQUE FINAL

Substituindo os valores

Estoque Inicial = zero unidade (informado no enunciado da questão);

Produção do Período = Custo Variável + Custo Fixo

• Custo variável = R$15,00 (informado no enunciado) x 200 unidades produzidas (indormado


no enunciado) = R$3.000,00

• Custo Fixo = R$5.000,00

Valor da Produção do período = R$3.000,00 + R$5.000,00 = R$8.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO:

Custo total ÷ total produzido x total vendido

R$8.000,00 ÷ 200 (unidades produzidas) x 150 (unidades vendidas) = R$6.000,00


Saldo do Estoque Final

Estoque Inicial + Produção do Período - Custo das Vendas = Estoque final

0 + R$8.000,00 - R$6.000,00 = R$2.000,00

Resultado Líquido com Mercadorias =

Receita com Vendas - Custo das vendas = Lucro Bruto ou Resultado Líquido com Mercadorias

Receita com vendas = Preço de venda unitário x quantidade vendida


Receita com Vendas = R$50,00 x 150 = R$7.500,00

R$7.500,00 - R$6.000,00 = R$1.500,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$2.000,00 e R$1.500,00

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(Q.19 – 02/14)

Durante o mês de julho de 2014, uma indústria que produz seus produtos em ambientes separados do
local de comercialização obteve os seguintes gastos:

 Aluguel do prédio da área de vendas R$3.620,00


 Depreciação das máquinas da produção R$3.180,00
 Energia elétrica consumida pela fábrica R$5.240,00
 Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00
 Matéria-prima consumida R$31.800,00
 Telefone utilizado pelo setor comercial R$530,00

Informações adicionais:
Todas as unidades iniciadas foram concluídas no período.
Não havia produtos em processo no início e no final do período.

Com base nos dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O Custo da Produção Acabada no período foi de R$86.770,00.


b) O custo de Produção do período foi de R$86.240,00.
c) O Custo de transformação no período foi de R$8.420,00.
d) O Custo Primário no período foi de R$74.200,00

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão precisamos rever os conceitos relativos aos custos para Determinação do
Lucro, e ao mesmo tempo vamos identificando os valores no enunciado para verificarmos a
alternativa correta

CUSTO PRIMÁRIO
É a soma da matéria-prima mais a mão-de-obra direta.

Segundo o enunciado, os valores são:

 Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00


 Matéria-prima consumida R$31.800,00
TOTAL R$74.200,00

CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO
Representa o esforço da empresa para transformar o material, adquirido do fornecedor, em produto
acabado. É a soma da mão-de-obra direta mais os Gastos Gerais de Fabricação (GGF) (Custos
Indiretos).

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Segundo o enunciado, os valores são:
 Depreciação das máquinas da produção R$3.180,00
 Energia elétrica consumida pela fábrica R$5.240,00
 Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00
TOTAL R$50.820,00

CUSTO DE PRODUÇÃO
É o custo do que foi produzido no período. É composto pelo somatório dos materiais diretos, mão-de-
obra direta e GGF.

Segundo o enunciado, os valores são:


 Depreciação das máquinas da produção R$3.180,00
 Energia elétrica consumida pela fábrica R$5.240,00
 Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00
 Matéria-prima consumida R$31.800,00
TOTAL R$82.620,00

CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS


Representa a soma dos custos dos produtos fabricados até o momento do encerramento do exercício,
ou seja, é o custo da produção do período mais o custo da produção dos períodos anteriores ainda em
estoque.

Não há informações suficientes no enunciado

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS


É o custo dos produtos entregues aos clientes no período. Representa a parcela de custo confrontada
com a receita visando a apuração do resultado.

Não há informações suficientes no enunciado

Vejamos a imagem ilustrativa abaixo para uma melhor compreensão

RESPOSTA CORRETA:
d) O Custo Primário no período foi de R$74.200,00

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(Q.24 – 02/14)
Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes projeções de custos para o ano de 2014:

 Preço de venda: R$40,00 por unidade


 Custos variáveis: R$32,00 por unidade
 Custos fixo totais: R$80.000,00 por ano
 Depreciação: R$6.400,00 por ano, já incluída nos Custos Fixos Totais,

Em 31.12.2013, o Patrimônio Líquido da empresa era de R$160.000,00, e administração da empresa


determinou que o lucro do ano de 2014 deverá ser o equivalente a 7% do Patrimônio Líquido de 2013.

Com base nos dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O ponto de Equilíbrio Contábil da empresa, em 2014, é de 10.800 unidades, e o Ponto de


Equilíbrio Econômico, em 2014 é de 10.000 unidades.
b) O ponto de Equilíbrio Contábil da empresa, em 2014, é de 9.200 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Econômico, em 2014 é de 10.800 unidades.
c) O ponto de Equilíbrio Econômico da empresa, em 2014, é de 11.400 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Financeiro da empresa, em 2014 é de 9.200 unidades.
d) O ponto de Equilíbrio Financeiro da empresa, em 2014, é de 10.000 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Contábil, em 2014 é de 11.400 unidades.

Resolução:

A questão aborda o tema Ponto de Equilíbrio, e apresenta em suas alternativas três tipos de Ponto de
Equilíbrio: Contábil, Financeiro e Econômico.
Para resolvermos a questão vamos primeiro fazer uma revisão conceitual nos três tipos de Ponto de
Equilíbrio e também na Margem de Contribuição que será utilizada para cálculo do Ponto de
Equilíbrio, vejamos.

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o
ponto em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO


Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes (fixos e variáveis)

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Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas) ÷ % da Margem de Contribuição

Ponto de Equilíbrio Econômico

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.


Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas (fixas e variáveis) e também um
custo de Oportunidade

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

Ponto de Equilíbrio Financeiro

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,


EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO
Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação, Exaustão ou Amortização) ÷ % da Margem de


Contribuição

Como vimos, todos os cálculos do Ponto de Equilíbrio são feitos utilizando-se o % (percentual) da
Margem de Contribuição, então vamos ver como chegar a esse % (percentual) de Margem

Margem de contribuição

= Receita Líquida - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis ) = Margem de Contribuição em Reais

Marge de contribuição em Reais ÷ Receita Líquida = Margem de Contribuição em Percentual

Com base nessa revisão conceitual, vamos efetuar os cálculos

1º Calculando a Margem de contribuição percentual

R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)


(R$32,00) = Custos Variáveis por unidade
R$8,00 = Margem de Contribuição em Reais

R$8,00 ÷ R$40,00 = 20% Margem de Contribuição em percentual

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2º Calculando o Ponto de Equilíbrio Contábil

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$400.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
10.000 = unidades no Ponto de Equilíbrio Contábil

3º Calculando o Ponto de Equilíbrio Econômico

Custo de Oportunidade = R$160.000,00 (Patrimônio Líquido) x 7% (enunciado) = R$11.200,00

Ponto de Equilíbrio Econômico

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


R$11.200,00 = Custo de Oportunidade
R$91.200,00
÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$456.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
11.400 = unidades no Ponto de Equilíbrio Econômico

4º Calculando o Ponto de Equilíbrio Financeiro

Depreciação anual (já incluída nos Custos Fixos) = R$6.400,00

Ponto de Equilíbrio Financeiro

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


(R$6.400,00) = Depreciação
R$73.600,00
÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$368.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
9.200 = unidades no Ponto de Equilíbrio Financeiro

RESPOSTA CORRETA:
c) O Ponto de Equilíbrio Econômico da empresa, em 2014, é de 11.400 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Financeiro da empresa, em 2014, é de 9.200 unidades.

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(Q.26 – 02/14)

Uma sociedade empresária está analisando a venda de seu produto, lançado recentemente, a R$5,00
por unidade. Os custos e despesas variáveis desse produto totalizam R$4,00 por unidade, e suas
despesas fixas são de R$220.000,00 por ano.

O ativo total da empresa. em 31 de dezembro de 2013, era de R$600.000,00, e espera-se obter um


retorno sobre o ativo total que seja superior em 5% á média do retorno do mercado, que é de 18% ao
ano.

Sabendo-se que a margem de contribuição unitária é de R$1,00 e, ainda, desconsiderando-se a


incidência de impostos sobre o lucro, a quantidade de unidades a serem vendidas para se obter o
retorno é de:

a) 220.000 unidades.
b) 250.000 unidades
c) 328.000 unidades
d) 358.000 unidades

RESOLUÇÃO: 

A questão pede a quantidade de unidades a serem vendidas para se obter o retorno desejado, ou seja,
pede para calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidades. Podemos entender como a
quantidade a ser vendida para que possamos cobrir custos e despesas fixas e ainda gerar um lucro de
23% sobre o Ativo total.
Esses 23% refere-se a 5% acima dos 18% de retorno médio ao ano.

Antes de calcularmos, vamos fazer uma revisão conceitual

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o
ponto em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO


Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes (fixos e variáveis)

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas) ÷ % da Margem de Contribuição

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Ponto de Equilíbrio Econômico

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.


Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas (fixas e variáveis) e também um
custo de Oportunidade

Como se calcula?

(Custos Fixos + Custos Variáveis + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

(ESTE É O CÁLCULO QUE DEVEMOS FAZER PARA ESTA QUESTÃO)

Ponto de Equilíbrio Financeiro

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,


EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO
Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação, Exaustão ou Amortização) ÷ % da Margem de


Contribuição

CALCULANDO

1º vamos calcular o retorno sobre o Ativo Total, pois o Ponto de Equilíbrio tem que levar este número
em consideração

Retorno do Ativo Total = Ativo total x % esperado de Lucro

R$600.000,00 x 23% (5% + 18%) = R$138.000,00

Obs: Consideramos 23% porque no enunciado está dizendo que os sócios esperam obter um retorno
de 5% acima dos 18% que é a média já conseguida

Agora que sabemos o valor do retorno esperado, vamos calcular o Ponto de Equilíbrio econômico, a
saber:

Ponto de Equilíbrio Econômico

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

(R$220.000,00 + R$138.000,00) ÷ Margem de Contribuição = Ponto de Equilíbrio Econômico em


Reais

R$358.000,00 ÷ 20% = R$1.790,000,00

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R$1.790.000,00 ÷ R$5,00 (preço de venda por unidade) = 358.000 unidades (Ponto de Equilíbrio
Econômico em quantidades)
OBS.: os 20% utilizados referem-se a Margem de Contribuição, calculado da seguinte maneira:

Valor de venda - Custos e Despesas Variáveis = Margem de contribuição em Reais

Margem de Contribuição em Reais ÷ Valor de venda = Margem de Contribuição em %

R$5,00 - R$4,00 = R$1,00 (Margem de Contribuição em Reais)

R$1,00 ÷ R$5,00 = 20%

RESPOSTA CORRETA:
d) 358.000 unidades

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – BP
(Q.4 – 01/11)
Uma determinada sociedade empresária, em 31.12.2010, apresentou os seguintes saldos:
Caixa R$ 6.500,00
Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00
Capital Social R$ 20.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00
Depreciação Acumulada R$ 1.500,00
Despesas Gerais R$ 23.600,00
Fornecedores R$ 9.300,00
Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00
Equipamentos R$ 10.000,00
Reserva de Lucros R$ 3.000,00
Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00
Receitas de Vendas R$ 97.700,00
Salários a Pagar R$ 3.500,00

Após a apuração do Resultado do Período e antes da sua destinação, o total do Patrimônio Líquido e o
total do Ativo Circulante são, respectivamente:

a) R$37.100,00 e R$41.400,00.
b) R$37.100,00 e R$46.100,00.
c) R$41.100,00 e R$45.400,00.
d) R$41.100,00 e R$50.400,00.

RESOLUÇÃO 

Primeiramente vamos separar as contas contábeis, de acordo com a origem de cada uma
CONTAS R$ ATIVO ATIVO PASSIVO PATR. RESULTA
CONTÁBEIS CIRCULAN NÃO CIRCULAN LIQUIDO DO
TE CIRCULAN TE
TE
Caixa 6.500,00 6.500,00
Bancos Conta Movimento 14.000,00 14.000,00
Capital Social 20.000,00 20.000,00
Custo das Mercadorias 56.000,00 56.000,00
Vendidas
Depreciação Acumulada 1.500,00 1.500,00
Despesas Gerais 23.600,00 23.600,00
Fornecedores 9.300,00 9.300,00
Duplicatas a Receber em 20.900,00 20.900,00
60 dias
Equipamentos 10.000,00 10.000,00
Reserva de Lucros 3.000,00 3.000,00
Estoque de Mercadorias 4.000,00 4.000,00
Receitas de Vendas 97.700,00 97.700,00
Salários a Pagar 3.500,00 3.500,00
TOTAIS 45.400,00 8.500,00 12.800,00 23.000,00 18.100,00

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Para termos o saldo final do Patrimônio Líquido,devemos primeiro apurar o resultado e depois
incorporá-lo ao Patrimônio Líquido, para apurarmos o saldo final.

APURAÇÃO DO RESULTADO
RECEITA 97.700,00
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (56.000,00)
DESPESAS GERAIS (23.600,00)
RESULTADO ANTES DA DESTINAÇÃO 18.100,00

SALDO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:


PATRIMÔNIO LÍQUIDO = 41.100,00 (23.000,00 + 18.100,00)

SALDO DO ATIVO CIRCULANTE = 45.400,00, conforme demonstrado acima

RESPOSTA CORRETA:
c) R$41.100,00 e R$45.400,00.

(Q.5 – 01/11)
A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um determinado período é
evidenciada na seguinte demonstração contábil:

a) Balanço Patrimonial
b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
c) Demonstração dos Fluxos de Caixa
d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

RESOLUÇÃO: 

Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis, a saber:

Balanço Patrimonial.

Demonstra o saldo de todas as contas patrimoniais: Bens, Direitos e Obrigações, em determinada data,
portanto é um demonstrativo estático, como se fosse uma foto da situação patrimonial tirada numa data
específica, não apresenta movimentações.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido:

Demonstrativo que apresenta todas as contas que compõe o Patrimônio Líquido, individualmente, cujo
conteúdo é exatamente a movimentação ocorrida durante o exercício a que se quer demonstrar. O
nome mutações é justamente porque apresenta as movimentações por data uma a uma.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Este demonstrativo pode ser feito de duas formas: Método Direto ou Método Indireto

Método Direto
Demonstra a movimentação resumida das operações que afetaram o caixa, separando-as por
Operacionais, Financeiras e de Investimentos. Os valores apresentados são totais do período,por
operação

Método Indireto
Demonstração a alteração do saldo do disponível de período para o outro, através dos aumentos ou
diminuições ocorridas nas contas do Balanço Patrimonial

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Demonstra uma a uma as movimentações ocorridas somente na conta Lucros ou Prejuízos


Acumulados durante o exercício.

Como a questão está pedindo o nome do Demonstrativo que tenha a movimentação ocorrida nas contas
de Reservas de Lucros em um determinado período, e essa conta faz parte do Patrimônio Líquido, a
resposta correta é:

RESPOSTA CORRETA
b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

(Q.9 – 01/11)

Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:


CONTAS Saldos (R$)

Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00


Ações em Tesouraria 300,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00
Bancos Conta Movimento 6.000,00
Caixa 700,00
Capital Social 40.000,00
Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00
Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00
Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00
Depreciação Acumulada 8.800,00
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até dezembro/2011) 300,00
Estoque de Matéria-Prima 5.000,00
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual valor, vencendo a 30.000,00
primeira em janeiro de 2011)
Fornecedores 19.000,00
ICMS a Recuperar 600,00
Imóveis de Uso 26.000,00

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Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00
Máquinas 18.000,00
Obras de Arte 4.000,00
Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00
Reserva Legal 4.000,00
Reservas de Capital 2.200,00
Veículos 8.000,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a:


a) R$24.300,00.
b) R$25.000,00.
c) R$27.200,00.
d) R$27.600,00.

RESOLUÇÃO: 

Para a resolução desta questão é necessário classificar cada conta dentro de seu grupo correspondente,
no Balanço Patrimonial.

Para a correta classificação, vide o PRONUNCIAMENTO TÉCNICO PME, CONTABILIDADE


PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, em

http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_PMEeGlossario_R1.pdf

Como a questão menciona o ATIVO CIRCULANTE vamos apresentar apenas a definição do Ativo
Circulante, conforme o pronunciamento supra citado.

Distinção entre circulante e não circulante

4.4 A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não
circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 4.5 a 4.8,
exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais
relevante.
Quando essa exceção se aplicar, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de
liquidez (ascendente ou descendente), obedecida a legislação vigente.

Ativo Circulante

4.5 A entidade deve classificar um ativo como circulante quando:


(a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da
entidade;
(b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;
(c) esperar realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou
(d) o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo
seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis.

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4.6 A entidade deve classificar todos os outros ativos como não circulantes. Quando o ciclo
operacional normal da entidade não for claramente identificável, presume-se que sua duração seja de
doze meses.

Entre outras palavras, Ativo Circulante deve conter as contas cujos saldos irão se realizar no prazo de
até um ano, ou ciclo operacional, dos dois o maior, a partir da data do fechamento do balanço
patrimonial.

Vamos agora esclarecer o significado de algumas contas, e em seguida classificar as contas elencadas
na questão, de acordo com os respectivos grupos de conta, considerando as seguintes siglas:

AT.CIRC. = Ativo Circulante;


AT.N.CIRC. = Ativo Não Circulante;
PASS.CIRC. = Passivo Circulante;
PATR.LIQ. = Patrimônio Líquido.

ESCLARECIMENTOS SOBRE ALGUMAS CONTAS APARENTEMENTE NÃO MUITO


COMUNS.

Ações em Tesouraria: Referem-se a ações da sociedade que forem adquiridas pela própria sociedade.
As operações com as próprias ações estão previstas no art. 30 da Lei no. 6.404/76

Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor): Esta conta foi introduzida pela Lei 11.638/07, com
o objetivo de registrar a contrapartida dos aumentos ou diminuições contabilizadas nas contas Ativas e
Passivas, em função da avaliação destas ao Valor Justo, antes de computar esses aumentos e
diminuições no resultado do exercício conforme o regime de competência.

Despesas Pagas Antecipadamente: São despesas cujos benefícios ou prestação de serviços tem início
após o período de contratação e pagamento, como por exemplo Apólice de Seguros com vigência de
12 meses. Mesmo que a apólice venha a ser paga parceladamente, a apropriação da despesa será feita
pelo prazo do contrato, que é o prazo do benefício, e não pelas parcelas pagas.

Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00 AT.CIRC.


Ações em Tesouraria 300,00 PATR.LIQ.
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00 PATR.LIQ.
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 AT.CIRC.
Bancos Conta Movimento 6.000,00 AT.CIRC.
Caixa 700,00 AT.CIRC.
Capital Social 40.000,00 PATR.LIQ.
Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 AT.CIRC.
Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 AT.N.CIRC.
Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00 AT.N.CIRC.
Depreciação Acumulada 8.800,00 AT.N.CIRC.
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até 300,00 AT.CIRC.
dezembro/2011)
Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 AT.CIRC.
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual 30.000,00 PASS.CIRC.
valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011)
Fornecedores 19.000,00 PASS.CIRC.

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ICMS a Recuperar 600,00 AT.CIRC.
Imóveis de Uso 26.000,00 AT.N.CIRC.
Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00 PASS.CIRC.
Máquinas 18.000,00 AT.N.CIRC.
Obras de Arte 4.000,00 AT.N.CIRC.
Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00 AT.N.CIRC.
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00 AT.N.CIRC.
Reserva Legal 4.000,00 PATR.LIQ.
Reservas de Capital 2.200,00 PATR.LIQ.
Veículos 8.000,00 AT.N.CIRC.

ATIVO CIRCULANTE     27.600,00
Bancos Conta Movimento         6.000,00
Caixa            700,00
Clientes ‐ Vencimento em março/2011      12.000,00
Estoque de Matéria‐Prima         5.000,00
ICMS a Recuperar            600,00
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com 
vigência até dezembro/2011)            300,00
Ações de Outras Empresas ‐ Para Negociação Imediata            400,00
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 
       2.600,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE     72.800,00
Realizável a Longo Prazo
Clientes ‐ Vencimento em março/2012         6.600,00
Clientes ‐ Vencimento em março/2013         4.000,00
Investimentos
Participação Societária em Empresas Controladas      14.000,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas         1.000,00
Obras de Arte         4.000,00
Imobilizado
Imóveis de Uso      26.000,00
Máquinas      18.000,00
Veículos         8.000,00
Depreciação Acumulada  ‐       8.800,00

TOTAL DO ATIVO   100.400,00

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PASSIVO CIRCULANTE    55.400,00
Fornecedores     19.000,00
Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011)        6.400,00
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual 
valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011)      30.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO    45.000,00
Capital Social     40.000,00
Reserva Legal        4.000,00
Reservas de Capital        2.200,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor)  ‐          900,00
Ações em Tesouraria  ‐          300,00

TOTAL DO PASSIVO 100.400,00

RESPOSTA CORRETA
d) 27.600,00

(Q.22 – 01/11)

Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguinte demonstração contábil:

ATIVO 88.400,00 107.000,00 PASSIVO E PL 88.400,00 107.000,00


Ativo Circulante 57.400,00 61.800,00 Passivo Circulante 36.600,00 43.400,00
Disponível 1.400,00 6.600,00 Fornecedores 22.000,00 28.000,00
Clientes 24.000,00 27.200,00 Contas a Pagar 5.600,00 9.400,00
Estoques 32.000,00 28.000,00 Empréstimos 9.000,00 6.000,00

Ativo Não Circulante 31.000,00 45.200,00 Passivo Não Circulante 21.800,00 30.000,00
Realizável a Longo 12.000,00 18.000,00 Empréstimos 21.800,00 30.000,00
Prazo
Imobilizado 19.000,00 27.200,00 Patrimônio Líquido 30.000,00 33.600,00
Capital 30.000,00 33;600,00

Com relação ao Balanço Patrimonial acima, assinale a opção CORRETA:

a) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,15.
b) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,10.
c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,15.
d) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,10.

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RESOLUÇÃO: 

A questão trata de dois temas interligados:


1o. - Capital Circulante Líquido;
2o. - Quociente de Liquidez Corrente

Vamos primeiro entender esses termos e depois resolver a questão

Capital Circulante Líquido é o que sobra entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Quando
nós temos um Ativo Circulante maior que o Passivo Circulante significa dizer que temos Capital
Circulante Líquido, porém se o Ativo Circulante for menor que o Passivo Circulante nós teremos um
Capital Circulante Negativo, vejamos os exemplos;

Empresa "A"
Ativo Circulante = 23.550,00
Passivo Circulante = 18.350,00
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 5.200,00

Empresa "B"
Ativo Circulante = 17.150,00
Passivo Circulante = 28.350,00
CAPITAL CIRCULANTE NEGATIVO =( 11.200,00)

Quociente de Liquidez Corrente é um cálculo utilizado para medir em índice a capacidade de


pagamento de curto prazo. O cálculo é feito dividindo-se o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante, e
o resultado significará o valor disponível no Ativo Circulante para pagar o Passivo Circulante a cada
1,00 (um real). Exemplificando:

Empresa "A"

Ativo Circulante = 23.550,00 ÷ Passivo Circulante = 18.350,00 = 1,28

Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dívida (Passivo Circulante) a empresa possui R$1,28 (um
real e vinte e oito centavos) de Ativos Disponíveis para realização (Ativo Circulante).

Empresa "B"

Ativo Circulante = 17.150,00 ÷ Passivo Circulante = 28.350,00 = 0,60

Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dívida (Passivo Circulante) a empresa possui R$0,60
(sessenta centavos) de Ativos Disponíveis para realização (Ativo Circulante).

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RESOLVENDO A QUESTÃO

As respostas da questão falam sobre a variação positiva ou negativa desses dois conceitos, do ano de
2009 para o ano de 2010, então vamos calcular a variação do Capital Circulante Líquido e do
Quociente de Liquidez Corrente de 2009 para 2010, e encontrar a afirmativa correta

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DE 2009

Ativo Circulante = 57.400,00


Passivo Circulante = 36.600,00
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 20.800,00

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DE 2010

Ativo Circulante = 61.800,00


Passivo Circulante = 43.400,00
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 18.400,00

De 2009 para 2010, o CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO reduziu em 2.400,00 (20.800,00 -


18.400,00)

QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2009

Ativo Circulante = 57.400,00 ÷ Passivo Circulante = 36.600,00 = 1,57

QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2010

Ativo Circulante = 61.800,00 ÷ Passivo Circulante = 43.400,00 = 1,42

De 2009 para 2010, o QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE reduziu em 0,15 (1,57 - 1,42)

RESPOSTA CORRETA:
c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente
foi reduzido em 0,15.

(Q.45 – 01/11)

Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as seguintes participações: sócio
A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%; e sócio E: 20%. O sócio D foi excluído da
sociedade pelos demais sócios, os quais arquivaram uma Alteração Contratual na Junta Comercial, na
qual constou em uma das cláusulas que os haveres do sócio excluído estariam a sua disposição, cuja
apuração de haveres teria sido realizada com base em Balanço Patrimonial Especial. O sócio D ajuizou
uma ação de apuração de haveres na qual pediu a avaliação dos bens da sociedade, com base em
valores de mercado. O juiz nomeou dois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um

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perito engenheiro e para a apuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O trabalho do perito-
contador utilizou os dados apresentados pela perícia de engenharia e os valores do Balanço Patrimonial
Especial juntados aos autos, para, por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado.

O Balanço Patrimonial Especial era assim representado:

Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011

ATIVO
Ativo Circulante R$ 742.465,53
Caixa R$ 3.466,40
Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36
Aplicações R$ 51.656,48
Estoques R$ 124.019,03
Duplicatas a Receber R$ 214.734,00
Adiantamentos R$ 8.728,57
Impostos a Recuperar R$ 35.834,51
Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18
Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61
Investimentos R$ 14.814,87
Imobilizado R$ 1.884.292,23
Intangível R$ 826,51
Total do Ativo R$ 2.642.399,14
Passivo a Descoberto R$ 389.219,93
Capital Social Realizado (R$ 121.260,00)
Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93
Total do Ativo + Passivo a Descoberto R$ 3.031.619,07

PASSIVO
Passivo Circulante R$ 2.366.717,69
Fornecedores R$ 1.332.217,17
Empréstimos Bancários R$ 20.000,00
Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21
Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18
Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21
Provisões R$ 37.324,65
Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27
Passivo Não Circulante R$ 664.901,38
Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96
Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42
Total do Passivo R$ 3.031.619,07

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Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme a seguir:
DESCRIÇÃO Valor antes da Valor após a
avaliação avaliação

Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 R$ 2.456.701,90


Investimentos R$ 14.814,87 R$ 714.944,89
Propriedades para Investimento R$ 13.769,98 R$ 713.900,00
Participações em Sociedade de Crédito R$ 1.044,89 R$ 1.044,89
Imobilizado R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50
Máquinas e Equipamentos R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50
Intangível R$ 826,51 R$ 826,51
Marcas e Patentes R$ 826,51 R$ 826,51

O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial, no qual os haveres


do sócio excluído ficaram apurados em:

a) R$33.509,67.
b) R$167.548.36.
c) R$491.340,38.
d) R$639.833,49.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão deve ficar claro algumas premissas básicas:

1. O valor patrimonial da empresa, é igual ao seu Patrimonio Líquido (positivo ou negativo);


2. A divisão de haveres é feita com base no Patrimônio Líquido, multiplicado pelo percentual de
participação;
3. O Valor do Patrimônio Líquido será apurado mediante levantamento de Balanço Especial, para este
fim;
4. A partir da Lei 11.638/07 ficou instituída a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, para registrar a
contrapartida de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo, em
função de sua avaliação a valor justo, a valor de mercado.

Com base nisso, vamos ao caso:

Apesar do Balanço Patrimonial apresentar um Patrimônio Líquido negativo, foi solicitado um


levantamento atualizado dos Bens, a valor de mercado, e isso foi aceito, então devemos apurar um
novo Balanço Patrimonial e consequentemente um novo Patrimônio Líquido.

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Ativo Circulante R$ 742.465,53
Caixa R$ 3.466,40
Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36
Aplicações R$ 51.656,48
Estoques R$ 124.019,03
Duplicatas a Receber R$ 214.734,00
Adiantamentos R$ 8.728,57
Impostos a Recuperar R$ 35.834,51
Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18
Ativo Não Circulante R$ 2.456.701,90
Investimentos R$ 714.944,89
Imobilizado R$ 1.740.930,50
Intangível R$ 826,51
Total do Ativo R$ 3.199.167,43

PASSIVO
Passivo Circulante R$ 2.366.717,69
Fornecedores R$ 1.332.217,17
Empréstimos Bancários R$ 20.000,00
Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21
Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18
Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21
Provisões R$ 37.324,65
Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27
Passivo Não Circulante R$ 664.901,38
Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96
Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42
Patrimônio Líquido R$ 167.548,36
Capital Social Realizado R$ 121.260,00
Prejuízos Acumulados (R$ 510.479,93
Ajuste Patrimonial R$ 556.768,29
Total do Passivo R$ 3.199.167,43

O Ajuste Patrimonial lançado no Patrimônio Líquido é resultado da diferença do novo Ativo Não
Circulante de R$2.456.701,90 em relação ao Ativo Não Circulante anterior a nova avaliação, no valor
de R$1.899.933,61
Em função do ajuste realizado, o Patrimônio Líquido tornou-se positivo no valor de R$167.548,36, e
foi reclassificado para sua origem no PASSIVO.
Conforme havíamos esclarecido anteriormente, a divisão dos haveres dos sócios é feita baseada no
Patrimônio Líquido, multiplicado pelo percentual de participação de cada sócio, sendo assim vamos ao
cálculo da participação do sócio “D”, que é na verdade o objetivo da questão

Novo Patrimônio Líquido = R$167.548,36


Percentual de participação do sócio “D” = 20%

R$167.548,36 X 20% = R$33.509,67

RESPOSTA CORRETA:
a) R$33.509,67.

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(Q.3 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balancete de Verificação em 31.1.2012:

Débito Crédito
Intangível R$80.000,00
Financiamento Bancário – Longo Prazo R$450.000,00
Encargos Financeiros Passivos a Transcorrer R$25.500,00
Contas a Receber – Curto Prazo R$380.000,00
Fornecedores – Curto Prazo R$65.000,00
Provisão para Riscos Ambientais R$8.000,00
Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa R$1.000,00
Mútuo com Partes Relacionadas R$30.000,00
Caixa R$20.000,00
Estoque R$90.000,00
Imobilizado R$200.000,00
Amortização Acumulada R$48.000,00
Depreciação Acumulada R$20.000,00
Férias e Encargos R$70.000,00
Décimo Terceiro e Encargos R$80.500,00
ICMS a Recolher R$17.000,00
Ajuste de Avaliação Patrimonial R$24.000,00
Capital Social R$90.000,00
TOTAL R$849.500,00R$849.500,00

Considerando os dados do Balancete de Verificação, assinale a opção CORRETA.

a) O Ativo Circulante totaliza R$519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$237.500,00.


b) O Ativo Circulante totaliza R$519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.
c) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.
d) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$267.500,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para facilitar a resolução vamos, através de uma planilha, classificar todas as contas elencadas, cada
uma em seu grupo correspondente, assim ao final poderemos checar inclusive se o balanço Patrimonial
está fechando.

Ativo Ativo não Passivo Passivo não


Débito Crédito
Circulante Circulante Circulante Circulante
Intangível 80.000,00 80.000,00
Financiament Bancário - Longo Prazo 450.000,00 450.000,00
Encargos financeiros passivos a Transcorrer 25.500,00 (25.500,00)
Contas a receber - Curto Prazo 380.000,00 380.000,00
Fornecedores - Curto Prazo 65.000,00 65.000,00
Provisão para Riscos Ambientais 8.000,00 8.000,00
Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosas 1.000,00 (1.000,00)
Mútuo com Partes Relacionadas 30.000,00 30.000,00
Caixa 20.000,00 20.000,00
Estoque 90.000,00 90.000,00
Imobilizado 200.000,00 200.000,00
Amortização Acumulada 48.000,00 (48.000,00)
Depreciação Acumulada 20.000,00 (20.000,00)
Férias e encargos 70.000,00 70.000,00
Décimo terceiro e encargos 80.500,00 80.500,00
ICMS a Recolher 17.000,00 17.000,00
Ajuste de Avaliação Patrimonial 24.000,00 (24.000,00)
Capital social 90.000,00 90.000,00
TOTAIS 849.500,00 849.500,00 489.000,00 242.000,00 215.000,00 516.000,00
731.000,00 731.000,00

Ativo Circulante + Ativo Não circulante = Total do Ativo


489.000,00 + 242.000,00 = 731.000,00

Passivo circulante + Passivo Não Circulante = Total do Passivo


215.000,00 + 516.000,00 = 731.000,00

Apenas para melhorar a explicação, vamos comentar algumas contas, em relação a sua classificação, a
saber:
Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa: Trata-se de uma conta redutora da conta
Duplicatas a Receber. Refere-se ao reconhecimento da possível perda no recebimento de duplicatas,
baseada em histórico existente nos últimos três exercícios.

Mútuo com Partes Relacionadas: De forma bem geral, refere-se a transações de empréstimo entre
empresas que participam do mesmo frupo econômico, ou na situação em que uma detem o controle de
outra. Este é um esclarecimento bem simplista, pois o objetivo aqui é simplesmente a classificação da
conta no Balanço Patrimonial. Para um entendimento mais profundo do tema é necessário buscar a
legislação e as normas pertinentes.

Ajuste de Avaliação Patrimonial: Refere-se ao ajuste feito quando da Avaliação do Ativo


Imobilizado ao seu Valor Justo. Esta conta é registrada diretamente no Patrimônio Líquido.

RESPOSTA CORRETA:
c) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.

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(Q.10 – 01/12)

Uma sociedade empresária, cujo Patrimônio Líquido no início do período somava R$100.000,00,
apresentou, no ano de 2011, as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
Lucro Líquido do Período R$20.000,00
Destinação do lucro para reservas R$15.000,00
Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$5.000,00
Aquisição de ações da própria companhia R$2.000,00
Integralização de Capital em dinheiro R$9.000,00
Incorporação de Reservas ao Capital R$4.000,00

Em 31.12.2011, o saldo do Patrimônio Líquido será:

a) R$108.000,00.
b) R$118.000,00.
c) R$122.000,00.
d) R$161.000,00

RESOLUÇÃO: 

Para chegarmos ao saldo do Patrimônio Lìquido, vamos demonstrar as adições e exclusões relativas
aos acontecimentos mencionados no enunciado da questão, e esclarecer cada uma delas.

= Saldo inicial do Patrimônio Lìquido 100.000,00


+ Lucro Líquido do período 20.000,00
- Destinação do Lucro para Dividendos Obrigatórios 5.000,00
- Aquisição de ações da própria companhia 2.000,00
+ Integralização de Capital em dinheiro 9.000,00

= Saldo final do Patrimônio Líquido 122.000,00

Estas operações alteram o Patrimônio Líquido porque a contra partida do lançamento é feita em outro
grupo de contas.
As demais operações não alteram o Patrimônio Líquido justamente porque a contra partida é no
mesmo grupo, ou seja, no patrimônio Líquido.

Para melhorar a explicação vamos efetuar os lançamentos relativos a todas as operações, a saber:

Lucro Líquido do Período R$20.000,00


DÉBITO Resultado do Exercício (DRE) 20.000,00
CRÉDITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 20.000,00

Destinação do lucro para reservas R$15.000,00


DÉBITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 15.000,00
CRÉDITO Reserva Legal (P.L.) 15.000,00

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Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$5.000,00


DÉBITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 5.000,00
CRÉDITO Dividendos a pagar (P.C.) 5.000,00

Aquisição de ações da própria companhia R$2.000,00


DÉBITO Ações em Tesouraria (P.L.) 2.000,00
CRÉDITO Caixa / Bancos (A.C.) 2.000,00

Integralização de Capital em dinheiro R$9.000,00


DÉBITO Caixa / Bancos (A.C.) 9.000,00
CRÉDITO Capital Social (P.L.) 9.000,00

Incorporação de Reservas ao Capital R$4.000,00


DÉBITO Reservas de Capital (P.L.) 9.000,00
CRÉDITO Capital Social (P.L.) 9.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$122.000,00.

(Q.1 – 02/11)

Acerca das demonstrações contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.

I. O recebimento de caixa resultante da venda de Ativo Imobilizado e Intangível é apresentado na


Demonstração dos Fluxos de Caixa como atividade operacional.

II. No Balanço Patrimonial, os ativos mantidos com o propósito de serem negociados classificam-se no
grupo do Ativo Circulante.

III. Uma empresa que realize uma operação de venda do seu estoque por R$21.000,00, que foi
adquirido por R$11.000,00 e que, ainda, tenha incorrido em comissões sobre venda no valor total de
R$2.000,00 apresentará na Demonstração do Resultado um Lucro Bruto de R$8.000,00.

Está(ão) certo(s) apenas o(s) item(ns):


a) I e II.
b) II e III.
c) II.
d) III.
 

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RESOLUÇÃO: 

Vamos entender cada afirmação

I. O recebimento de caixa resultante da venda de Ativo Imobilizado e Intangível é apresentado


na Demonstração dos Fluxos de Caixa como atividade operacional.

Atividades Operacionais são aquelas que tem relação direta com a atividade fim da empresa, e
normalmente estão ligadas a recebimento de Clientes (à vista ou a prazo) ou adiantamento a
fornecedores, e pagamentos de: Fornecedores, Funcionários, Impostos e outros ligados a operação
principal da empresa.
As movimentações financeiras relativas a Ativo Imobilizado, Intangível e Investimentos, são
consideradas Atividades de Investimentos, pois não tem relação direta com a atividade fim da empresa,
embora saibamos que o imobilizado é utilizado na operação, na verdade o é de forma indireta, pois a
operação da empresa (objeto social) é a compra e venda de produtos ou serviços, que podem ou não
ser produzidos e/ou comercializados através destes imobilizados. O Imobilizado, o Intangível e os
Investimentos não existem com a finalidade de realização em dinheiro, por este motivo são
considerados atividades de Investimento.
Está afirmativa está incorreta

II. No Balanço Patrimonial, os ativos mantidos com o propósito de serem negociados classificam-
se no grupo do Ativo Circulante.

Esta afirmativa está correta. O Ativo Circulante, por definição, é um grupo que classifica todas as
contas representativas de Caixa ou equivalentes de Caixa que serão, ou deverão ser negociados,
realizados, até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo

III. Uma empresa que realize uma operação de venda do seu estoque por R$21.000,00, que foi
adquirido por R$11.000,00 e que, ainda, tenha incorrido em comissões sobre venda no valor total
de R$2.000,00 apresentará na Demonstração do Resultado um Lucro Bruto de R$8.000,00.

Temos que entender primeiro o que é, ou como se apura o Lucro Bruto, a saber:

+ Receita Bruta com Vendas


(-) Deduções:
Impostos sobre as vendas
Devoluções
Abatimentos
= Receita Líquida com Vendas
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto

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Na afirmativa, temos a informação do Valor da Venda, do valor de aquisição do produto (que é o


Custo da Mercadoria Vendida) e o valor da comissão.
Comissão é uma despesa comercial, e não faz parte do custo da mercadoria, sendo assim, a
demonstração de apuração do Lucro Bruto, será:

+ Receita Bruta com Vendas 21.000,00


(-) Deduções: 0,00
Impostos sobre as vendas
Devoluções
Abatimentos
= Receita Líquida com Vendas 21.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 11.000,00
= Lucro Bruto 10.000,00

Está afirmativa está incorreta.

RESPOSTA CORRETA
c) II.

(Q.4 – 02/11)

Uma sociedade empresária apresenta no seu Ativo Não Circulante investimento em uma
Subsidiária Integral. Em 31 de dezembro de 2010, foi apresentado o seguinte papel de trabalho
para que fossem identificados os registros de eliminações e os saldos consolidados. Não existem
lucros não realizados decorrentes de transações entre as companhias.

Eliminação Consolidação Saldos
CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE                       525.000,00                 225.000,00 


Caixa                         75.000,00                   85.000,00
Clientes – Terceiros                       150.000,00                   40.000,00
Clientes – Subsidiária                       100.000,00 
Estoques                       200.000,00                100.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE                       475.000,00                                  ‐   
Investimentos em Subsidiária                       125.000,00 
Imobilizado                       350.000,00 
TOTAL DO ATIVO                    1.000.000,00                 225.000,00 

PASSIVO                       450.000,00                 100.000,00 


Fornecedores – Terceiros                       450.000,00 
Fornecedores – Controladora   ‐                 100.000,00
PASSIVO NÃO CIRCULANTE                                        ‐   
PATRIMÔNIO LÍQUIDO                       550.000,00                 125.000,00 
Capital Social                       500.000,00                125.000,00
Reserva de Lucro                         50.000,00 
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO                   1.000.000,00               225.000,00

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A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA.


a) O Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00.
b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00.
c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$550.000,00.
d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Entendimento....

Qual o objetivo da consolidação?

Segundo IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBKE, e SANTOS, “O objetivo da consolidação é


apresentar aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados
das operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o
grupo econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e
melhor compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo”.

Como se faz a consolidação?

Consolidação é matéria complexa e com regras próprias. Para entendermos com profundidade o
tema, é necessária a leitura do CPC 36, porém para que possamos apenas resolver esta questão
podemos simplificar dizendo que consolidação é o somatório de saldos das contas patrimoniais dos
balanços da controladora e das controladas, porém o balanço consolidado deve representar a
situação financeira e patrimonial do grupo econômico considerando apenas transações realizadas
com terceiros, dessa forma ao somar os saldos contábeis das contas patrimoniais deveremos fazer
ajustes (eliminações) entre as contas que representam transações entre controladora e controlada.

Na prática:

Pela questão apresentada, temos uma apresentação dos balanços da controladora e da controlada,
que apresentam saldos representando transações entre elas, e que pela regra da consolidação
devem ser eliminados. Dessa forma identificamos primeiro na controladora a conta “Clientes –
Subsidiária”, ou seja, uma conta que representa o direito de receber valores de sua controlada. Por
outro lado temos o saldo da conta “Fornecedores – Controladora”, no balanço da controlada que
representa a contra partida da primeira, ou seja, representa o quanto a controlada deve para a
controladora. Identificadas as contas, devemos fazer a eliminação, como segue:

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Eliminação Consolidação Saldos
CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE                       525.000,00                 225.000,00                         ‐          100.000,00


Caixa                         75.000,00                   85.000,00
Clientes – Terceiros                       150.000,00                   40.000,00
Clientes – Subsidiária                       100.000,00           100.000,00
Estoques                       200.000,00                100.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE                       475.000,00                                  ‐                           ‐                        ‐
Investimentos em Subsidiária                       125.000,00 
Imobilizado                       350.000,00 
TOTAL DO ATIVO                    1.000.000,00                 225.000,00                         ‐          100.000,00

PASSIVO                       450.000,00                 100.000,00           100.000,00                        ‐


Fornecedores – Terceiros                       450.000,00 
Fornecedores – Controladora                100.000,00          100.000,00
PASSIVO NÃO CIRCULANTE                                        ‐                           ‐                        ‐
PATRIMÔNIO LÍQUIDO                       550.000,00                 125.000,00                         ‐                        ‐
Capital Social                       500.000,00                125.000,00
Reserva de Lucro                         50.000,00 
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO                   1.000.000,00               225.000,00          100.000,00                        ‐

Além de contas a receber e contas a pagar entre as empresas do mesmo grupo, temos também a
conta de Investimentos. Ao adquirir a participação societária de outra empresa, contabilizamos a
mesma na conta de Investimentos, e seu valor será o desembolso efetuado, que normalmente é o
percentual de participação multiplicado pelo patrimônio líquido da investida, dessa forma se a
Investidora adquiriu 100% da investida (como é o caso da questão apresentada), seu investimento
será exatamente igual ao valor do Patrimônio Líquido da Investida (neste caso, controlada), sendo
assim, deveremos fazer a eliminação como segue:

Eliminação Consolidação Saldos
CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE                       525.000,00                 225.000,00                         ‐                        ‐


Caixa                         75.000,00                   85.000,00
Clientes – Terceiros                       150.000,00                   40.000,00
Clientes – Subsidiária                       100.000,00 
Estoques                       200.000,00                100.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE                       475.000,00                                  ‐                           ‐          125.000,00
Investimentos em Subsidiária                       125.000,00           125.000,00
Imobilizado                       350.000,00 
TOTAL DO ATIVO                    1.000.000,00                 225.000,00                         ‐          125.000,00

PASSIVO                       450.000,00                 100.000,00                         ‐                        ‐


Fornecedores – Terceiros                       450.000,00 
Fornecedores – Controladora                100.000,00
PASSIVO NÃO CIRCULANTE                                        ‐                           ‐                        ‐
PATRIMÔNIO LÍQUIDO                       550.000,00                 125.000,00           125.000,00                        ‐
Capital Social                       500.000,00                125.000,00          125.000,00
Reserva de Lucro                         50.000,00 
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO                   1.000.000,00               225.000,00          125.000,00                        ‐

As eliminações realizadas, não geram lançamentos contábeis em diário em nenhuma das empresas,
pois é apenas um papel de trabalho que serve apenas para a apuração extra contábil do balanço
consolidado.

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Após os ajustes de eliminação, teremos o seguinte papel de trabalho com os saldos consolidados

Eliminação Consolidação Saldos
CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE                       525.000,00                 225.000,00                         ‐          100.000,00             650.000,00


Caixa                         75.000,00                   85.000,00             160.000,00
Clientes – Terceiros                       150.000,00                   40.000,00             190.000,00
Clientes – Subsidiária                       100.000,00           100.000,00                           ‐
Estoques                       200.000,00                100.000,00             300.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE                       475.000,00                                  ‐                           ‐          125.000,00             350.000,00
Investimentos em Subsidiária                       125.000,00           125.000,00                           ‐
Imobilizado                       350.000,00              350.000,00
TOTAL DO ATIVO                    1.000.000,00                 225.000,00                         ‐          225.000,00         1.000.000,00

PASSIVO                       450.000,00                 100.000,00           100.000,00                        ‐             450.000,00


Fornecedores – Terceiros                       450.000,00              450.000,00
Fornecedores – Controladora                100.000,00          100.000,00                           ‐
PASSIVO NÃO CIRCULANTE                                        ‐                           ‐                        ‐                           ‐
PATRIMÔNIO LÍQUIDO                       550.000,00                 125.000,00           125.000,00                        ‐             550.000,00
Capital Social                       500.000,00                125.000,00          125.000,00             500.000,00
Reserva de Lucro                         50.000,00                50.000,00
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO                   1.000.000,00               225.000,00          225.000,00                        ‐         1.000.000,00

Com o Balanço consolidado apurado deveremos responder ao questionamento

A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA.

a) O Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00.


b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00.
c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$550.000,00.
d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

RESPOSTA CORRETA,
d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

Bibliografia

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo
dos; Manual de Contabilidade Societária, Editora Atlas, 2010, SP

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(Q.8 – 02/11)

Uma entidade apresentou, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:


Contas Saldos
Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00
Ações em Tesouraria R$500,00
Bancos Conta Movimento R$7.500,00
Caixa R$1.000,00
Capital Social R$26.500,00
Depreciação Acumulada R$11.000,00
Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00
Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00
Imóveis de Uso R$32.500,00
Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00
Propriedades para Investimento R$5.000,00
Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00
Reserva Legal R$4.500,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do grupo Investimentos do Ativo Não Circulante é igual a:

a) R$21.300,00.
b) R$23.000,00.
c) R$24.000,00.
d) R$26.300,00.

RESOLUÇÃO: 

Para resolver, vamos primeiramente classificar todas as contas segundo suas características, de
acordo com os grupos de contas do Balanço Patrimonial:

Classif. Contas Saldos


AC Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00
PL Ações em Tesouraria R$500,00
AC Bancos Conta Movimento R$7.500,00
AC Caixa R$1.000,00
PL Capital Social R$26.500,00
IMOB Depreciação Acumulada R$11.000,00
AC Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00
PC Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00
IMOB Imóveis de Uso R$32.500,00
PC Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00
INV Propriedades para Investimento R$5.000,00
INV Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00
INV Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00
PL Reserva Legal R$4.500,00

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AC = Ativo Circulante
PL = Patrimônio Líquido
IMOB = Imobilizado
PC = Passivo Circulante
INV = Investimentos
Com as contas classificadas, vamos montar o Balanço Patrimonial:

ATIVO R$ PASSIVO R$
ATIVO CIRCULANTE R$17.000,00 PASSIVO CIRCULANTE R$32.000,00
Caixa R$1.000,00 Fornecedores – Vencimento R$24.000,00
em setembro de 2011
Bancos Conta Movimento R$7.500,00 Impostos a Pagar – R$8.000,00
Vencimento em janeiro de
2011
Estoque de Mercadoria para R$6.200,00
Revenda
Ações de Outras Empresas – para R$2.300,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$30.500,00
negociação
Capital Social R$26.500,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$45.500,00 Ações em Tesouraria (R$500,00)
IMOBILIZADO R$21.500,00 Reserva Legal R$4.500,00
Imóveis de Uso R$32.500,00 --------------
Depreciação Acumulada (R$11.000,00) --------------
--------------
INVESTIMENTOS R$24.000,00 --------------
Propriedades para Investimento R$5.000,00 --------------
Participação Societária em R$17.500,00 -------------
Empresas Controladas -
Participações Permanentes no R$1.500,00 ----------
Capital de Outras Empresas -
--------------
TOTAL DO ATIVO R$62.500,00 TOTAL DO PASSIVO E R$62.500,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO

RESPOSTA CORRETA:
c) R$24.000,00.

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(Q.9 – 02/11)

Em relação às Notas Explicativas e às Demonstrações Contábeis, assinale a opção INCORRETA.

a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas
à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores
contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de


mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis
utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja
relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.

d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

RESOLUÇÃO: 

Para resolvermos a questão será melhor analisar cada afirmativa

a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das
estimativas à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação
material nos valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Principais fontes da incerteza das estimativas

125. A entidade deve divulgar nas notas explicativas informação acerca dos principais
pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes principais da incerteza das estimativas à
data do balanço, que tenham risco significativo de provocar modificação material nos
valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo. Com respeito a esses ativos e
passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes informativos acerca:

(a) da sua natureza; e

(b) do seu valor contábil à data do balanço.

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b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de


mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas
contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Divulgação de políticas contábeis

117. A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:

(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações


contábeis; e

(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das
demonstrações contábeis.

c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas
que seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Estrutura

112. As notas explicativas devem:

(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis
e das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;

(b) divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos


que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das
políticas contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

Não há, na NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis menção sobre esta
afirmativa, portanto é uma afirmativa incorreta

RESPOSTA CORRETA
d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das
políticas contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

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(Q.21 – 02/11)

Uma empresa possui as seguintes informações extraídas de seu Balancete de Verificação em 30 de


junho de 2011, em milhões de reais:

Grupos de Contas 1º.1.2011 30.6.2011


Ativo Circulante R$17.500.000,00 R$39.625.000,00
Passivo Circulante R$9.500.000,00 R$20.500.000,00

Em relação à variação do Capital Circulante Líquido da empresa, no primeiro semestre de 2011,


assinale a opção CORRETA.

a) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante de


R$11.125.000,00.
b) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de
R$11.125,000,00.
c) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante de
R$19.125.000,00.
d) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de
R$19.125.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para resolvermos esta questão, precisamos entender o Capital Circulante Líquido

Capital Circulante Líquido, é a diferença positiva entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante,
exemplificando:

Ativo Circulante = R$128.450,00


(-) Passivo Circulante = R$112.350,00

Capital Circulante Líquido = R$16.100,00

Nesta questão o que se quer é achar a variação do Capital Circulante Líquido, de 01/01/2011 à
30/06/2011

Calculando:

Capital Circulante Líquido em 01/01/2011

Ativo Circulante = R$17.500.000,00


(-) Passivo Circulante = R$9.500.000,00

Capital Circulante Líquido = R$8.000.000,00

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Capital Circulante Líquido em 30/06/2011

Ativo Circulante = R$39.625.000,00


(-) Passivo Circulante = R$20.500.000,00

Capital Circulante Líquido = R$19.125.000,00

Variação do Capital Circulante Líquido de 01/01/2011 à 30/06/2011

Calculando:

Capital Circulante Líquido 30/06/2011 = R$19.125.000,00

(-) Capital Circulante Líquido 01/01/2011 = R$8.000.000,00

Variação positiva de R$11.125.000,00

RESPOSTA CORRETA,
b) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de
R$11.125,000,00.

(Q.1 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes saldos:

CONTAS  SALDO ATUAL
Ajuste a Valor Presente ‐ Contas a Receber R$      35.000,00
Caixa R$   100.000,00
Capital Social R$   120.000,00
Contas a Receber R$   380.000,00
Contas a Receber ‐ Longo Prazo R$   120.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$   540.000,00
Décimo Terceiro e Encargos a Pagar R$   160.500,00
Depreciação Acumulada R$      20.000,00
Despesas Administrativas R$      45.000,00
Despesas Pagas Antecipadamente ‐ Seguros a Apropriar R$      24.000,00
Despesas com Vendas R$      19.050,00
Estoque R$      90.000,00
Férias e Encargos a Pagar R$   130.000,00
Fornecedores R$   251.400,00
ICMS a Recolher R$      57.000,00
Imobilizado R$   200.000,00
Impostos Incidentes sobre Vendas R$   185.850,00
Receitas de vendas R$   900.000,00
Receita Financeira R$      30.000,00

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Considerando os dados, o total dos saldos credores é de:


a) R$1.611.900,00.
b) R$1.648.900,00.
c) R$1.668.900,00.
d) R$1.703.900,00.

RESOLUÇÃO:  

Para resolver esta questão temos que entender a classificação das contas, a saber:
Temos dois grandes grupos de contas: As contas patrimoniais subdivididas em ATIVAS e PASSIVAS
e as contas de Resultado que se dividem em RECEITAS E DESPESAS.
As contas ATIVAS e as contas de DESPESAS apresentam sempre saldo devedor, e as contas
PASSIVAS e de RECEITAS apresentam sempre saldo credor.

Existem algumas situações em que contas de ATIVO apresentam saldo credor, essas contas são
conhecidas como contas redutoras, que sempre estarão ligadas a uma conta principal do ATIVO. O
mesmo caso pode acontecer com as contas do PASSIVO.
As contas redutoras servem para demonstrar uma situação momentânea de redução da conta principal
para atender um dos princípios contábeis, o de Registro pelo Valor Original.
Nesta questão temos duas contas redutoras do ATIVO, ou seja, duas contas do ATIVO que apresentam
saldo credor ao invés de devedor, são elas:

Ajuste a Valor Presente


Esta conta deve registrar o custo financeiro embutido nas operações de longo prazo, de maneira que se
possa saber qual é o efetivo valor da operação no presente.

Ler: NBC TG 12 – Resolução CFC 1.151/09

Depreciação Acumulada
Esta conta irá registrar a perda da capacidade produtiva e ou do valor econômico do bem de acordo
com sua vida útil estimada

As demais contas, em relação ao saldo, seguem sua natureza conforme esclarecido acima.

Para solucionar a questão vamos classificar cada conta de acordo com a natureza do saldo, a saber:

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DÉBITO CRÉDITO
Ajuste a Valor Presente ‐ Contas a Receber         35.000,00
Caixa      100.000,00
Capital Social       120.000,00
Contas a Receber      380.000,00
Contas a Receber ‐ Longo Prazo      120.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas      540.000,00
Décimo Terceiro e Encargos a Pagar       160.500,00
Depreciação Acumulada         20.000,00
Despesas Administrativas        45.000,00
Despesas Pagas Antecipadamente ‐ Seguros a Apropriar        24.000,00
Despesas com Vendas        19.050,00
Estoque        90.000,00
Férias e Encargos a Pagar       130.000,00
Fornecedores       251.400,00
ICMS a Recolher         57.000,00
Imobilizado      200.000,00
Impostos Incidentes sobre Vendas      185.850,00
Receitas de vendas       900.000,00
Receita Financeira         30.000,00
 1.703.900,00    1.703.900,00

RESPOSTA CORRETA:
d) R$1.703.900,00.

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(Q.11 – 02/12)

Uma sociedade empresária foi constituída, em 31.10.2011, com capital de R$100.000,00, totalmente
integralizado em moeda corrente nesta data. Nos meses de novembro e dezembro, foram realizadas as
seguintes transações:

Data Transação Valor


10.11.2011 Aquisição de terreno à vista, para futura construção da sede própria R$40.000,00
19.12.2011 Aquisição de mercadoria para revenda com prazo de pagamento para 20 R$70.000,00
dias
20.12.2011 Venda de 60% das mercadorias adquiridas com prazo de recebimento de R$80.000,00
15 dias
.
Considerando que não haverá distribuição de lucros e nem incidência de impostos, após o
registro das transações ocorridas, o total do Ativo Circulante, em 31.12.2011, é igual a:

a) R$140.000,00.
b) R$168.000,00.
c) R$208.000,00.
d) R$210.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão devemos primeiro fazer todos os lançamentos, inclusive o de integralização
inicial, a saber:

31.10.2011 – Constituição da empresa com Capital Inicial de R$100.000,00, totalmente integralizado


em moeda corrente
DÉBITO Caixa (AC) R$100.000,00
CRÉDITO Capital social (PL) R$100.000,00

10.11.2011 - Aquisição de terreno à vista, para futura construção da sede própria no valor de
R$40.000,00

DÉBITO Terrenos (ANC) R$40.000,00


CRÉDITO Caixa (AC) R$40.000,00

19.12.2011 - Aquisição de mercadoria para revenda com prazo de pagamento para 20 dias, no valor de
R$70.000,00

DÉBITO Estoque de Mercadorias (AC) R$70.000,00


CRÉDITO Fornecedores (PC) R$70.000,00

20.12.2011 - Venda de 60% das mercadorias adquiridas com prazo de recebimento de 15 dias, no valor
de R$80.000,00

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Pela venda:
DÉBITO Duplicatas a Receber (AC) R$80.000,00
CRÉDITO Receita bruta com vendas (DRE) R$80.000,00

Pela baixa do estoque:


DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (DRE) R$42.000,00
CRÉDITO Estoque de Mercadorias R$42.000,00
(70.000,00 x 60%)

Para responder a pergunta devemos fazer a movimentação somente das contas do Ativo circulante,
quais sejam:
Caixa; Duplicatas a Receber e Estoque de Mercadorias

Calculando:

Caixa = R$100.000,00 - R$40.000,00 = R$60.000,00

Duplicatas a Receber: R$80.000,00

Estoque de Mercadorias: R$70.000,00 - R$42.000,00 = R$28.000,00

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE EM 31.12.2011 =

R$60.000,00 + R$80.000,00 + R$28.000,00 = R$168.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$168.000,00.

(Q.15 – 02/12)

A empresa X é controladora da empresa Y. O controle foi obtido quando a empresa X adquiriu 100%
das ações da empresa Y, pelo valor de R$50.000,00. Em 31.12.2011, a empresa X emprestou
R$5.000,00 para a empresa Y.

Sabendo que o ativo da empresa Y é de R$55.800,00 e o ativo da empresa X é de R$100.000,00 e,


ainda, que não existe nenhuma outra transação entre as empresas, além da relatada, assinale a
opção que apresenta o valor do ativo resultante da demonstração contábil consolidada em
31.12.2011.

a) R$100.800,00.
b) R$105.800,00.
c) R$150.800,00.
d) R$155.800,00.

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RESOLUÇÃO: 

Entendimento....

Qual o objetivo da consolidação?

Segundo IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBKE, e SANTOS, “O objetivo da consolidação é


apresentar aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados
das operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o
grupo econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e
melhor compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo”.

Como se faz a consolidação?

Consolidação é matéria complexa e com regras próprias. Para entendermos com profundidade o
tema, é necessária a leitura do CPC 36, porém para que possamos apenas resolver esta questão
podemos simplificar dizendo que consolidação é o somatório de saldos das contas patrimoniais dos
balanços da controladora e das controladas, porém o balanço consolidado deve representar a
situação financeira e patrimonial do grupo econômico considerando apenas transações realizadas
com terceiros, dessa forma ao somar os saldos contábeis das contas patrimoniais deveremos fazer
ajustes (eliminações) entre as contas que representam transações entre controladora e controlada.

Na prática:

Vamos primeiro montar os ativos das duas empresas antes da consolidação


EMPRESA EMPRESA
ATIVO X Y

Empréstimos a Receber de controlada R$       5.000,00
Investimentos R$     50.000,00
Outros Ativos R$     45.000,00 R$   55.800,00
TOTAL DO ATIVO R$   100.000,00 R$   55.800,00

PASSIVO
Empréstimos a pagar a controladora R$     5.000,00
Outros Passivos R$   100.000,00 R$         800,00
Patrimônio Líquido R$   50.000,00
R$   100.000,00 R$   55.800,00

Alguns esclarecimentos:

O Ativo da empresa X é de R$100.000,00, porém deste valor R$50.000,00 refere-se ao investimento


feito na empresa Y e R$5.000,00 refere-se ao valor emprestado para a empresa Y, a diferença
consideramos como outros ativos. O passivo da Empresa X não foi informado, mas consideramos o
mesmo valor do Ativo, apenas para facilitar o entendimento da consolidação.

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O Ativo da empresa Y foi colocado também apenas para montar o balanço consolidado. O passivo da
empresa Y foi informado como R$55.800,00, porém outras duas informações foram dadas, ou seja,
empresa X emprestou R$5.000,00 para a empresa Y, então esta deve considerar uma dívida, e a outra
informação é que a empresa X adquiriu 100% da empresa Y por R$50.000,00, então o valor do
Patrimônio Liquido da empresa Y é de R$50.000,00.

Para a consolidação o que importa é identificarmos os saldos a serem eliminados, pois os outros saldos
serão somados para efeito de consolidação.
Vejamos então como ficam as eliminações e os saldos finais:

EMPRESA EMPRESA Eliminação na consolidação SALDO


ATIVO X Y Débito Crédito CONSOLIDADO

Empréstimos a Receber de controlada R$       5.000,00 R$     5.000,00 R$                  ‐


Investimentos R$     50.000,00 R$   50.000,00 R$                  ‐
Outros Ativos R$     45.000,00 R$   55.800,00 R$   100.800,00
TOTAL DO ATIVO R$   100.000,00 R$   55.800,00 R$               ‐ R$   55.000,00 R$   100.800,00

PASSIVO
Empréstimos a pagar a controladora R$     5.000,00 R$     5.000,00 R$                  ‐
Outros Passivos R$   100.000,00 R$         800,00 R$   100.800,00
Patrimônio Líquido R$   50.000,00 R$   50.000,00 R$                  ‐
R$   100.000,00 R$   55.800,00 R$   55.000,00 R$               ‐ R$   100.800,00

Primeiro eliminamos o valor a receber na empresa X referente ao empréstimo feito a empresa Y. A


eliminação é feita creditando o valor a receber (empresa X) e debitando o valor a pagar (empresa Y)
Depois Eliminamos o Investimento Creditando o Investimento (empresa X) e debitando o Patrimônio
Líquido (empresa Y).

RESPOSTA CORRETA:
a) R$100.800,00.

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(Q.02 – 01/13)

Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na
segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Ativo Circulante ( ) Ativos mantidos para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros ou para fins administrativos, e que se espera
utilizar por mais de um período.
(2) Investimentos ( ) Ativos que serão realizados, vendidos ou consumidos no decurso normal do
ciclo operacional da entidade, mantidos essencialmente com o propósito de ser
negociado.
(3) Imobilizado ( ) Ativos não monetários, sem substância física,
identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros, tais
como: projeto e implantação de novos processos ou sistemas.
(4) Intangível ( ) Ativos mantidos para obtenção de rendas ou para
valorização do capital ou para ambas, tais como:
terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a
curto prazo no curso ordinário dos negócios.

A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 1, 3, 2, 4.
c) 3, 1, 4, 2.
d) 3, 4, 1, 2.

RESOLUÇÃO 

Para responder a questão precisamos conhecer a definição de cada grupo do Ativo, mesmo que não
seja no detalhe, mas uma definição macro já ajudaria, vejamos:

Ativo Circulante: Bens e direitos realizáveis a curto prazo (até o final do exercício seguinte) ou ciclo
operacional, dos dois o menor. É praticamente tudo que está relacionado a operação da empresa
(comprar, produzir e vender), estamos falando de Estoques, Contas a Receber, Impostos a recuperar,
Caixa etc.

Investimentos: Bens adquiridos em caráter permanente, ou seja, sem a intenção de realizá-los em


dinheiro, isso até poderá acontecer, mas não é o objetivo, não foram adquiridos para isso, ao contrário.
Esses bens não tem relação direta com a atividade fim da empresa, aquela que está definida no contrato
ou estatuto social.

Imobilizado: Bens adquiridos em caráter permanente, ou seja, sem a intenção de realizá-los em


dinheiro, isso até poderá acontecer, mas não é o objetivo, não foram adquiridos para isso, ao contrário.
Ao contrário dos investimentos, esses bens tem total relação com a atividade fim da empresa, aquela
que está definida no contrato ou estatuto social. São bens utilizados na produção de outros bens, ou
utilizados na operação da empresa, tais como: Máquinas, Móveis, Veículos etc.

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Intangíveis: Neste caso estamos falando de bens imateriais, que trarão benefícios futuros portanto tem
relação direta com a atividade fim.

RESPOSTA CORRETA:
C) 3, 1, 4, 2.

(Q.06 – 01/13)

Analise os eventos descritos a seguir, em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Total de uma
sociedade empresária e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Evento Descrição
A Aquisição de mercadorias à vista.
B Pagamento a fornecedor.
C Aquisição de veículo a prazo.
D Pagamento, em janeiro, do aluguel relativo ao mês de dezembro.
E Depósito realizado com recursos da própria sociedade empresária, em sua conta corrente
bancária.
F Registro de depreciação do veículo.
G Aumento de capital com incorporação de reservas de lucros.
H Venda de mercadoria a prazo, com lucro.

Em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Total, é CORRETO afirmar que:


a) Apenas os eventos A e G provocam um aumento no Ativo Total.
b) Apenas os eventos B e F provocam uma redução no Ativo Total.
c) Apenas os eventos C e H provocam um aumento no Ativo Total.
d) Apenas os eventos D e E provocam uma redução no Ativo Total.

RESOLUÇÃO: 

Vamos primeiro fazer todos os lançamentos, e posteriormente elaborar os demonstrativos para


responder a questão

A
DÉBITO Estoque de Mercadorias (AC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Sem modificação no ativo total

B
DÉBITO Fornecedores (PC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Redução no Ativo total

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C
DÉBITO Veículos (ANC)
CRÉDITO Contas a Pagar (PC)
Aumento no Ativo total

D
DÉBITO Aluguéis a Pagar (PC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Redução no Ativo Total
E
DÉBITO Banco CTA movimento (AC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Sem modificação no ativo total

F
DÉBITO Despesa com Depreciação (DRE)
CRÉDITO Depreciação Acumulada (ANC)
Redução no Ativo Total

G
DÉBITO Reserva de Lucros (PL)
CRÉDITO Capital Social (PL)
Sem modificação no ativo total

H
DÉBITO Duplicatas a receber (AC)
CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (DRE)

DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (DRE)


CRÉDITO Estoque de mercadorias (AC)
Aumento no Ativo total

Vamos agora analisar cada alternativa

a) Apenas os eventos A e G provocam um aumento no Ativo Total.

Incorreta
O evento A, não provoca modificação do Ativo
O evento G movimenta apenas o Patrimônio Líquido

b) Apenas os eventos B e F provocam uma redução no Ativo Total.

Incorreta
Apesar dos eventos B e F provocarem redução no Ativo Total, não são os únicos, pois o evento D
também provoca redução.

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c) Apenas os eventos C e H provocam um aumento no Ativo Total.

Correta

d) Apenas os eventos D e E provocam uma redução no Ativo Total.

Incorreta
O evento E não provoca redução no Ativo total

RESPOSTA CORRETA
C) APENAS OS EVENTOS C E H PROVOCAM UM AUMENTO NO ATIVO TOTAL.

(Q.08 – 01/13)
Uma sociedade empresária apresentava, em 31.12.2012, os seguintes saldos, antes da apuração do
resultado do período:
Contas Saldos Saldos
Devedores Credores
Ágio Pago na Aquisição de Investimentos Avaliados pelo Método R$46.800,00
a Equivalência Patrimonial
Caixa R$12.400,00
Capital a Integralizar R$30.000,00
Capital Subscrito R$250.000,00
COFINS a Recuperar R$3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$504.000,00
Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso R$44.400,00
Despesas Administrativas R$33.600,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre as Vendas R$96.000,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre o Lucro R$36.000,00
Despesas Financeiras R$40.800,00
Despesas Pagas Antecipadamente a Apropriar R$14.400,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 2013 R$196.800,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 2014 R$72.000,00
Duplicatas Descontadas R$31.200,00
Estoque de Mercadorias R$103.200,00
Financiamentos Bancários R$112.800,00
Fornecedores R$50.400,00
ICMS a Recolher R$15.600,00
Imóveis de Uso R$114.000,00
Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar R$36.000,00
Investimentos Avaliados pelo Método da Equivalência R$86.400,00
Patrimonial
PIS a Recuperar R$600,00
Receita com Venda de Mercadorias R$840.000,00
Reservas de Lucros R$9.600,00
Total R$1.390.000,00 R$1.390.000,00

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Considerando que nenhum dividendo será distribuído no período, no Balanço Patrimonial em


31.12.2012, o Patrimônio Líquido é igual a:

a) R$312.400,00.
b) R$344.800,00.
c) R$359.200,00.
d) R$389.200,00.

RESOLUÇÃO  

A questão pede o valor do Patrimônio Líquido considerando que não haverá distribuição de
dividendos, isso quer dizer que precisamos apurar o resultado e somar ao Patrimônio Líquido.

Para ficar mais clara a resolução vamos separar todas as contas em seus grupos correspondentes, para
termos o valor do Patrimônio Líquido antes do resultado e também o valor do próprio resultado. Após
essa divisão é só nós somarmos o valor do Resultado com o Patrimônio Líquido para obtermos o saldo
atualizado
PATRIM
ATIVO PASSIVO LÍQUIDO DRE
Ágio Pago na Aquisição de Investimentos 46.800,00 46.800,00
Avaliados pelo Método da Equivalência
Patrimonial
Caixa 12.400,00 12.400,00
Capital a Integralizar 30.000,00 - 30.000,00
Capital Subscrito 250.000,00 250.000,00
COFINS a Recuperar 3.000,00 3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas 504.000,00 - 504.000,00
Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso 44.400,00
- 44.400,00
Despesas Administrativas 33.600,00 - 33.600,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre as 96.000,00
Vendas - 96.000,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre o 36.000,00
Lucro - 36.000,00
Despesas Financeiras 40.800,00 - 40.800,00
Despesas Pagas Antecipadamente a 14.400,00
Apropriar 14.400,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 196.800,00
2013 196.800,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 72.000,00
2014 72.000,00
Duplicatas Descontadas 31.200,00 - 31.200,00
Estoque de Mercadorias 103.200,00 103.200,00
Financiamentos Bancários 112.800,00 112.800,00
Fornecedores 50.400,00 50.400,00
ICMS a Recolher 15.600,00 15.600,00
Imóveis de Uso 114.000,00 114.000,00
Imposto de Renda e Contribuição Social a 36.000,00
Pagar 36.000,00
Investimentos Avaliados pelo Método da 86.400,00
Equivalência Patrimonial 86.400,00
PIS a Recuperar 600,00 600,00
Receita com Venda de Mercadorias 840.000,00 840.000,00
Reservas de Lucros 9.600,00 9.600,00
1.390.000,00 1.390.000,00 574.000,00 214.800,00 229.600,00 129.600,00
                                                   574.000,00

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Patrimônio Líquido antes da apuração do resultado = 229.600,00

Resultado apurado = 129.600,00

Patrimônio Líquido após o resultado, considerando que não serão distribuídos resultado no período

229.600,00 + 129.600,00 = 359.200,00

RESPOSTA CORRETA:
C) R$359.200,00.

(Q.15 – 01/13)

Uma sociedade empresária, controlada por um grupo empresarial sediado em Portugal, iniciou suas
atividades no Brasil em 1º.1.2012. Na mesma data, o capital social foi totalmente integralizado. Em
31.12.2012, foram apresentadas as seguintes demonstrações, em Reais, que é a moeda funcional da
entidade:

Balanço Patrimonial
Período de 1º.1.2012 a 31.12.2012 (Em R$ mil)

ATIVO R$28.000. PASSIVO R$28.000.


Ativo Circulante R$12.000. Passivo Circulante R$18.000.
Contas a Receber R$4.000. Contas a Pagar R$18.000.
Estoque R$8.000.
Patrimônio Líquido R$10.000.
Ativo Não Circulante R$16.000. Capital Social R$12.000.
Imobilizado R$16.000. Prejuízo Acumulado (R$2.000.)

Demonstração do Resultado
31 de dezembro de 2012 (Em R$ mil)

Receita Líquida de Vendas R$60.000.


Custo das Mercadorias Vendidas (R$40.000.)
Lucro Bruto R$20.000.
(-) Despesas Gerais (R$22.000.)
(=) Resultado Antes dos Tributos (R$2.000.)
sobre o Lucro
Tributos sobre o Lucro (R$0.)
Prejuízo (R$2.000.)

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No ano de 2012, a cotação para cada Euro, €1,00, foi a seguinte:

Cotações
R$2,00 em 1º.1.2012
R$3,00 em 31.12.2012
R$2,50 cotação média no período

A empresa utilizou a taxa de câmbio média para conversão das contas de resultado, uma vez que o
resultado foi gerado uniformemente ao longo do ano e não ocorreram flutuações significativas na taxa
de câmbio, ao longo do ano.

Assinale a opção INCORRETA em relação às demonstrações contábeis convertidas para Euro


(€):

a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde a


€20.000mil.
b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil.
c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil.
d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão vamos primeiro elaborar os demonstrativos com as conversões feitas.

Balanço Patrimonial
31 de dezenbro de 2012 (Em R$ mil)

cotação cotação
R$ € mil R$ € mil
      3,00       3,00
ATIVO 28.000 9.333 PASSIVO 28.000   9.333
Ativo Circulante 12.000 4.000 Passivo Circulante 18.000   6.000
Contas a Receber 4.000 1.333 Contas a Pagar 18.000   6.000
Estoque 8.000 2.667                 ‐          ‐
- Patrimônio Líquido 10.000   3.333
Ativo Não Circulante 16.000 5.333 Capital Social 12.000   4.000
Imobilizado 16.000 5.333 Prejuízo Acumulado - 2.000 ‐      667

Para a conversão do Balanço Patrimonial, vamos dividir os valores em Reais pela cotação do Euro em
31/12/2012, ou seja, R$ 3,00. Veja que se o Balanço está em milhares de reais, e dividimos pela
cotação do Euro em reais, a resposta será em milhares de Euros

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Demonstração do Resultado
31 de dezembro de 2012 (Em R$ mil) cotação
2,50
R$ mil € mil
Receita Líquida de Vendas 60.000   24.000
Custo das Mercadorias Vendidas - 40.000 ‐  16.000
Lucro Bruto 20.000     8.000
(-) Despesas Gerais - 22.000 ‐    8.800
(=) Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro - 2.000 ‐        800
Tributos sobre o Lucro -          ‐
Prejuízo - 2.000 ‐        800

Para a conversão da Demonstração do Resultado, vamos dividir os valores em Reais pela cotação
média do Euro, ou seja, R$2,50. Veja que se a Demonstração do Resultado está em milhares de reais, e
dividimos pela cotação do Euro em reais, a resposta será em milhares de Euros

Vamos agora analisar cada alternativa, a saber:

a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período


corresponde a €20.000mil.

Errado,
Segundo nosso cálculo o valor será de €24.000mil.

b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil.

Correto

c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil.

Correto,
Conforme nosso cálculo o valor será de €9.333mil.

d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

Correto,
Conforme nosso cálculo o valor será de €3.333mil.

RESPOSTA CORRETA:
A) NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO EM EUROS, A RECEITA LÍQUIDA DE
VENDAS DO PERÍODO CORRESPONDE A €20.000MIL.

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(Q.04 – 02/13)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte balancete de verificação levantado em 31.7.2013:

CONTAS DEVEDORES CREDORES


Bancos Conta Movimento R$8.180,00
Caixa R$3.600,00
Capital Social R$10.340,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00
Custo Venda Imobilizado R$3.000,00
Depreciações Acumuladas R$2.500,00
Despesas com Depreciação R$1.600,00
Despesas com Salários R$3.380,00
Despesas com Vendas R$1.200,00
Despesas com Aluguéis R$500,00
Despesas Financeiras R$450,00
Despesas Gerais R$1.200,00
Devolução de Vendas R$250,00
Duplicatas a Receber R$11.000,00
Duplicatas Descontadas R$6.370,00
Empréstimos de Longo Prazo R$15.000,00
Estoques de Mercadorias R$7.200,00
Fornecedores R$8.250,00
ICMS Sobre Vendas R$3.740,00
Juros a Transcorrer de Longo Prazo R$4.150,00
Moveis e Utensílios R$19.430,00
Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00
Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00
Receitas Financeiras R$1.470,00
Reservas de Lucros R$4.500,00
TOTAL R$74.080,00 R$74.080,00

Com base nos dados apresentados no balancete acima e desconsiderando a incidência tributária,
o valor do lucro líquido é:

a) R$5.950,00.
b) R$6.200,00.
c) R$6.600,00.
d) R$6.850,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão, vamos primeiro classificar todas as contas, identificando principalmente as
contas que representam Receitas e Despesas, pois estas farão parte da apuração do Resultado

CONTAS DEVEDORES CREDORES CLASSIF.


Bancos Conta Movimento R$8.180,00 AC
Caixa R$3.600,00 AC
Capital Social R$10.340,00 PL
Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00 DRE
Custo Venda Imobilizado R$3.000,00 DRE
Depreciações Acumuladas R$2.500,00 ANC
Despesas com Depreciação R$1.600,00 DRE
Despesas com Salários R$3.380,00 DRE
Despesas com Vendas R$1.200,00 DRE
Despesas com Aluguéis R$500,00 DRE
Despesas Financeiras R$450,00 DRE
Despesas Gerais R$1.200,00 DRE
CDevolução de Vendas R$250,00 DRE
Duplicatas a Receber R$11.000,00 AC
Duplicatas Descontadas R$6.370,00 PC
Empréstimos de Longo Prazo R$15.000,00 PNC
Estoques de Mercadorias R$7.200,00 AC
Fornecedores R$8.250,00 PC
ICMS Sobre Vendas R$3.740,00 DRE
Juros a Transcorrer de Longo Prazo R$4.150,00 ANC
Moveis e Utensílios R$19.430,00 ANC
Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00 DRE
Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00 DRE
Receitas Financeiras R$1.470,00 DRE
Reservas de Lucros R$4.500,00 PL
TOTAL R$74.080,00 R$74.080,00

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00


(-) ICMS Sobre Vendas R$3.740,00
(-) Devolução de Vendas R$250,00
Receita Líquida com Vendas de Mercadorias R$18.010,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00
LUCRO BRUTO R$12.810,00
(-) Despesas Operacionais:
Despesas com Depreciação R$1.600,00
Despesas com Salários R$3.380,00
Despesas com Vendas R$1.200,00
Despesas com Aluguéis R$500,00
Despesas Gerais R$1.200,00
RESULTADO ANTES DAS DESP. e RECEITAS FINANCEIRAS R$4.930,00
(-) Despesas Financeiras R$450,00
Receitas Financeiras R$1.470,00
RESULTADO OPERACIONAL R$5.950,00
Receitas e Desp. não Operacionais
Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00
(-)Custo Venda Imobilizado R$3.000,00
RESULTADO LÍQUIDO R$6.600,00

RESPOSTA CORRETA
c) R$6.600,00.

(Q.08 – 02/13)

Assinale a opção que apresenta apenas contas de natureza devedora passíveis de integrar o Ativo de
uma empresa comercial.

a) Adiantamentos a Clientes; Provisão para Riscos Fiscais; Credores por Financiamentos; Imposto de
Renda Incidente sobre salários.

b) Ágio na Emissão de Ações; Alienação de Bônus de Subscrição; Doações e Subvenções para


Investimentos; Reservas de Incentivos Fiscais.

c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a


Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

d) Perdas Estimadas na Realização de Créditos; Perdas por Redução ao Valor de Mercado; Ajuste a
Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada.

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RESOLUÇÃO: 

Para ajudar na compreensão vamos primeiro ver o que diz a Resolução CFC 1.374/11

“...Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são
os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se
espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.”

Com base no texto da resolução vamos agora analisar cada alternativa

a) Adiantamentos a Clientes; Provisão para Riscos Fiscais; Credores por Financiamentos;


Imposto de Renda Incidente sobre salários.

Nesta alternativa As contas Provisão para Riscos Fiscais e Credores por financiamentos são contas de
natureza credora, pois representam dívidas.
A conta Adiantamento a Clientes não existe, o correto é Adiantamento de Clientes, e esta seria de
natureza Credora. A conta de Imposto de Renda sobre Salários, deveria ser chamada de Imposto de
Renda Retido na Fonte, cuja natureza é devedora.
ALTERNATIVA INCORRETA

b) Ágio na Emissão de Ações; Alienação de Bônus de Subscrição; Doações e Subvenções para


Investimentos; Reservas de Incentivos Fiscais.

Ágio na emissão de Ações = O Capital Social deve ser registrado pelo valor nominal das ações. Se
houver diferença entre o valor pago nas ações pelos acionistas e seu valor nominal, tal diferença
deverá ser contabilizada como Ágio na emissão de Ações, na Reserva de Capital, portanto uma conta
de natureza credora.

Alienação de Bônus de Subscrição = Representa uma forma de captação de recursos junto aos
acionistas. São emitidos títulos de bônus. Os acionistas efetuam o pagamento e podem negociar esses
bônus no mercado. Conta de natureza credora

Doações e Subvenções para Investimentos = De acordo com a NBC T 10.16 – ENTIDADES QUE
RECEBEM SUBVENÇÕES, CONTRIBUIÇÕES, AUXÍLIOS E DOAÇÕES, as Doações e Subvenções
devem ser contabilizadas como receitas, portanto de natureza credora

Reservas de Incentivos Fiscais = Todas as Reservas são contabilizadas no Patrimônio Líquido,


portanto de natureza credora

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c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a


Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

ATERNATIVA CORRETA
Aqui todas as contas são de natureza devedora, e representam recursos controlados pela entidade como
resultado de eventos passados e dos quais se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a
entidade, ou seja, Ativos

d) Perdas Estimadas na Realização de Créditos; Perdas por Redução ao Valor de Mercado;


Ajuste a Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada.

Aqui todas as contas são classificadas no Ativo, porém como redutoras de outras contas do ativo, dessa
forma a natureza é credora.
ALTERNATIVA INCORRETA

Resposta correta:
c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a
Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

(Q.16– 02/13)
Uma sociedade empresária apresentou os seguintes saldos após a destinação do resultado de 2012:

CONTAS SALDOS
Bancos Conta Movimento R$25.000,00
Caixa R$10.000,00
Capital a Integralizar R$50.000,00
Capital Subscrito R$100.000,00
Depreciação Acumulada R$15.000,00
Duplicatas a Receber R$47.000,00
Duplicatas Descontadas R$27.000,00
Estoques de Mercadorias R$28.000,00
Fornecedores R$70.000,00
ICMS a Recuperar R$2.000,00
Investimentos em Coligadas R$49.000,00
Reservas de Lucros R$38.000,00
Veículos de Uso R$39.000,00

No Balanço Patrimonial, o Ativo Total é igual a:

a) R$135.000,00.
b) R$158.000,00.
c) R$183.000,00.
d) R$185.000,00.

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RESOLUÇÃO: 

Vamos elaborar um demonstrativo apenas separando contas Ativas e Passivas

CONTAS ATIVO PASSIVO


Bancos Conta Movi a R$25.000,00
Caixa R$10.000,00
Capital a Integralizar R$50.000,00
Capital Subscrito R$100.000,00
Depreciação Acumulada R$15.000,00
Duplicatas a Receber R$47.000,00
Duplicatas Descontadas R$27.000,00
Estoques de Mercadorias R$28.000,00
Fornecedores R$70.000,00
ICMS a Recuperar R$2.000,00
Investimentos em Coligadas R$49.000,00
Reservas de Lucros R$38.000,00
Veículos de Uso R$39.000,00
TOTAL R$185.000,00 R$185.000,00

Observações Importantes

A conta Capital a Integralizar, é uma conta do Patrimônio Líquido, porém de natureza devedora
(redutora), ou seja, deverá ser subtraída, pois representa a parte do Capital Social que ainda não
foi integralizada pelos sócios;

A conta Depreciação Acumulada é classificada no Ativo Não Circulante, como redutora da


conta Imobilizado, ou seja, tem natureza credora e por isso deve ser subtraída;

A Conta Duplicatas Descontadas é classificada no Passivo Circulante, pois por essência a


operação de Desconto de Duplicatas representa um financiamento tendo como garantia as
duplicatas a receber.

RESPOSTA CORRETA:
d) R$185.000,00.

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(Q.24 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados do Balanço Patrimonial, em 31.12.2013.

ATIVO R$196.000,00 PASSIVO R$196.000,00


Ativo Circulante R$96.800,00 Passivo Circulante R$67.000,00
Ativo Não Circulante R$99.200,00 Passivo Não Circulante R$82.000,00
Realizável a Longo Prazo R$35.000,00 Patrimônio Líquido R$47.000,00
Investimentos R$4.300,00
Imobilizado R$59.100,00
Intangível R$800,00

Considerando os dados do Balanço Patrimonial acima, o valor do Capital Circulante Líquido –


CCL da empresa, em 31.12.2013:

a) corresponde a R$17.200,00 decorrente da diferença entre o Ativo Não Circulante e o Passivo Não
Circulante.
b) corresponde a R$29.800,00 decorrente da diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
c) corresponde a R$47.000,00, pois CCL corresponde aos Recursos Próprios do Patrimônio Líquido.
d) corresponde a R$96.800,00, pois CCL é disponível no Ativo Circulante.

Resolução: 

Capital Circulante Líquido é igual a diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante

Calculando:

Ativo Circulante = R$96.800,00


Passivo Circulante = R$67.000,00

CCL = R$29.800,00

Resposta correta:
b) corresponde a R$29.800,00 decorrente da diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo
Circulante.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DMPL


(Q.12 – 02/12)

Com base nas informações a seguir, elabore a Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido
(DMPL), e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Patrimônio Líquido 31.12.2011


Capital Social R$230.000,00
Reservas de Lucro R$65.000,00
Reserva Legal R$10.000,00
Reservas de Lucros para Expansão R$30.000,00
Reservas para Contingências R$25.000,00
Total do Patrimônio Líquido R$295.000,00

Informações adicionais:

O lucro do Exercício foi de R$70.000,00.


A Reserva Legal é de 5% do Lucro do Exercício.
Houve reversão total das Reservas para Contingências por deixarem de existir as razões que
justificaram a sua constituição.
Foram constituídas Reservas de lucros para Expansão de R$50.000,00.

O valor destinado para dividendos é de:


a) R$41.500,00.
b) R$45.000,00.
c) R$66.500,00.
d) R$91.500,00.

RESOLUÇÃO: 

Para responder, temos que elaborar a DMPL.

A elaboração da DMPL leva em consideração a movimentação de todas as contas do Patrimônio


Líquido, lembrando que a conta Lucros Acumulados, onde é registrado inicialmente o resultado do
exercício, deve ser zerada, pois todo lucro deve ser distribuído.
Nesta questão o enunciado indica algumas distribuições do Lucro, e o saldo dessa conta será o valor a
ser distribuído para dividendos. Esse é o valor requisitado como resposta. Depois da distribuição de
dividendos o valor será zerado.

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CAPITAL  Reservas de Lucro lucros  TOTAL 


SOCIAL Legal para Expansão Contingências acumulados PATRIM LIQ.

Saldo em 31/12/2011   230.000,00 10.000,00                30.000,00         25.000,00 295.000,00


Reversão da Reserva de Contingências ‐         25.000,00          25.000,00                ‐
Lucro do Exercício          70.000,00    70.000,00
Constituição da Reserva Legal    3.500,00 ‐            3.500,00                ‐
Constituição da Reserva p/Expansão                50.000,00 ‐         50.000,00                ‐
  230.000,00 13.500,00                80.000,00                     ‐          41.500,00 365.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$41.500,00.

(Q.13 – 01/13)

Uma sociedade empresária possuía, em 1º.1.2012, os seguintes saldos em suas contas patrimoniais:

 Capital Subscrito R$100.000,00


 Capital a Integralizar R$40.000,00
 Reserva Legal R$1.800,00
 Reserva para Contingências R$4.320,00

Durante o ano de 2012 ocorreram as seguintes movimentações:


 Integralização de capital no valor de R$15.000,00.
 Lucro apurado no exercício no valor de R$45.000,00.

Do resultado do período, 5% foi destinado à Reserva Legal, 12% à Reserva para Contingências e o
restante para Dividendos a Pagar.

O valor total do Patrimônio Líquido ao final do ano de 2012 é:

a) R$68.770,00.
b) R$88.770,00.
c) R$126.120,00.
d) R$128.770,00.

RESOLUÇÃO: 

A resolução desta questão na verdade é basicamente a elaboração da DMPL (Demonstração das


Mutações do Patrimônio Líquido)

Como as reservas fazem parte do Patrimônio Líquido então a criação delas não altera o saldo final do
PL. O que vai alterar o saldo do PL é a integralização do capital no valor de 15.000,00 (porque a
contra partida não é no próprio PL) e o Lucro de 45.000,00 diminuído dos dividendos a pagar no valor
de 37.350,00

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Capital social Reserva Reserva Lucros


Capital Capital Legal para Acumulados TOTAL
Subscrito a Integralizar Contingências
Saldo inicial em 01.01.2012    100.000,00 ‐     40.000,00 1.800,00           4.320,00 66.120,00
Integralização do capital     15.000,00 15.000,00
Lucro apurado no exercício      45.000,00 45.000,00
Constituição de Reserva Legal 2.250,00 ‐       2.250,00              ‐
Constituição de Reserva para contingências 5.400,00 ‐       5.400,00              ‐
Dividendos a Pagar ‐     37.350,00 ‐  37.350,00
   100.000,00 ‐     25.000,00 9.450,00           4.320,00                  ‐ 88.770,00

Resumindo a alteração

Saldo inicial 66.120,00


+ Integralização do Capital 15.000,00
+ Lucro do exercício 45.000,00
(-) Dividendos a pagar - 37.350,00
Saldo final 88.770,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$88.770,00.

(Q.11– 02/13)

Uma sociedade apresentou os seguintes dados extraídos do Balanço Patrimonial, apresentado no


conjunto de suas demonstrações contábeis do ano de 2012, e da movimentação contábil do Patrimônio
Líquido no período, expressos em milhares de reais:

Saldos do Patrimônio Líquido 31.12.2012 31.12.2011


Patrimônio Líquido
Capital Social R$1.200.000 R$1.200.000
Reserva de Lucros R$240.000 R$200.000
Ajuste de Avaliação Patrimonial R$6.500 R$5.000
Total do Patrimônio Líquido R$1.446.500 R$1.405.000

Movimentação do Patrimônio Líquido

Constituição da Reserva Legal R$40.000


Lucro Líquido do Exercício R$900.000
Dividendos Obrigatórios do Período R$860.000
Ganho em Instrumento Financeiro Disponível para Venda R$1.500

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Com base nos dados apresentados, considerando que a única Reserva de Lucro constituída é a
Reserva Legal, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, em milhares de reais,
para o ano de 2012, será:

a) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE  TOTAL DO 
RESERVAS DE  LUCROS 
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO  PATRIMÔNIO 
LUCROS ACUMULADOS
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio Líquido em 
31/12/2011 R$    1.200.000,00 R$    200.000,00 R$      5.000,00 R$    1.405.000,00
Ganho em instrumento 
financeiro disponível para venda
R$      1.500,00 R$           1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$   900.000,00 R$       900.000,00
Constituição de Reserva Legal
R$      40.000,00 ‐R$      40.000,00 R$                     ‐

Dividendos do Período
‐R$   860.000,00 ‐R$       860.000,00
Saldo do Patrimônio Líquido em 
31/12/2012 R$    1.200.000,00 R$   240.000,00 R$      6.500,00 R$                  ‐ R$    1.446.500,00

b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE  TOTAL DO 
RESERVAS DE 
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO  PATRIMÔNIO 
LUCROS
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio 
Líquido em 31/12/2011 R$    1.200.000,00 R$   200.000,00 R$         5.000,00 R$      1.405.000,00
Ganho em instrumento 
financeiro disponível para 
venda R$         1.500,00 R$              1.500,00
Constituição de Reserva 
Legal R$     40.000,00 R$            40.000,00
Saldo do Patrimônio 
Líquido em 31/12/2012 R$    1.200.000,00 R$  240.000,00 R$        6.500,00 R$      1.446.500,00

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c) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

TOTAL DO 
RESERVAS DE  LUCROS 
CAPITAL SOCIAL PATRIMÔNIO 
LUCROS ACUMULADOS
LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio 
Líquido em 31/12/2011 R$    1.200.000,00 R$  200.000,00 R$         5.000,00 R$      1.405.000,00
Ganho em instrumento 
financeiro disponível para  R$         1.500,00 R$              1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$    900.000,00 R$          900.000,00
Constituição de Reserva 
Legal R$     40.000,00 ‐R$      40.000,00 R$                        ‐
Dividendos do Período
‐R$    860.000,00 ‐R$          860.000,00
Saldo do Patrimônio 
Líquido em 31/12/2012 R$    1.200.000,00 R$  240.000,00 R$        6.500,00 R$      1.446.500,00

d) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE  TOTAL DO 
RESERVAS DE  RESERVA 
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO  PATRIMÔNIO 
LUCROS LEGAL
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio Líquido em 
31/12/2011 R$    1.200.000,00 R$   200.000,00 R$        5.000,00 R$    1.405.000,00
Ganho em instrumento 
financeiro disponível para venda R$        1.500,00 R$           1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$   900.000,00 R$       900.000,00
Constituição de Reserva Legal
R$    40.000,00 ‐R$      40.000,00 R$                     ‐
Dividendos do Período
‐R$   860.000,00 ‐R$       860.000,00
Saldo do Patrimônio Líquido em 
31/12/2012 R$   1.200.000,00 R$   200.000,00 R$    40.000,00 R$        6.500,00 R$    1.446.500,00

RESOLUÇÃO: 

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo
de contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;
Os ajustes de Ativos e Passivos a Valor Justo devem ser acrescidos ou diminuídos da conta
Ajuste de Avaliação Patrimonial.

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RESPOSTA CORRETA:
a) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE  TOTAL DO 
RESERVAS DE  LUCROS 
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO  PATRIMÔNIO 
LUCROS ACUMULADOS
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio Líquido em 
31/12/2011 R$    1.200.000,00 R$    200.000,00 R$      5.000,00 R$    1.405.000,00
Ganho em instrumento 
financeiro disponível para venda
R$      1.500,00 R$           1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$   900.000,00 R$       900.000,00
Constituição de Reserva Legal
R$      40.000,00 ‐R$      40.000,00 R$                     ‐

Dividendos do Período
‐R$   860.000,00 ‐R$       860.000,00
Saldo do Patrimônio Líquido em 
31/12/2012 R$   1.200.000,00 R$   240.000,00 R$      6.500,00 R$                  ‐ R$    1.446.500,00

(Q.18– 02/13)
Uma sociedade empresária em seu exercício findo em 2012, apresentava os seguintes dados extraídos
da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL.

Descrição Valores
Destinação para reserva de lucros a realizar R$180,00
Aquisição de ações de emissão própria R$336,00
Destinação para reserva legal R$840,00
Reversão de reservas de contingências R$4.896,00
Destinação para reserva estatutária R$6.180,00
Distribuição de dividendos obrigatórios R$14.496,00
Aumento de capital social com incorporação de reservas de R$15.600,00
lucros
Lucro líquido do exercício R$16.800,00
Aumento de capital social com integralização em dinheiro R$20.400,00

De acordo com os dados acima, a variação total do Patrimônio Líquido, apresentada na DMPL,
foi de:

a) R$22.368,00.
b) R$22.704,00.
c) R$37.968,00.
d) R$38.304,00.

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RESOLUÇÃO: 

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo
de contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Só provocarão alterações no saldo do Patrimônio Líquido as operações cujo lançamento terá


uma conta no Patrimônio Líquido e outra em outro grupo no Balanço Patrimonial ou DRE. As
operações cujos lançamentos forem constituídos por Débito e Crédito em contas do Patrimônio
Líquido no mesmo lançamento, não provocarão alterações no saldo do grupo Patrimônio
Líquido.

Vejamos agora como ficou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

TOTAL DO 
RESERVAS DE  RESERVA  RESERVA  RESERVAS DE  LUCROS 
CAPITAL SOCIAL PATRIMÔNIO 
CONTINGÊNCIAS ESTATUTÁRIA LEGAL LUCROS ACUMULADOS
LÍQUIDO
Aquisição de Ações de emissão 
própria ‐R$           336,00 ‐R$         336,00
Reversão de Reserva de 
Contingência ‐R$        4.896,00 R$       4.896,00 R$               ‐
Aumento de Capital com 
Reservas de Lucros R$     15.600,00 ‐R$   15.600,00 R$               ‐
Aumento de Capital com 
Integralização em dinheiro R$     20.400,00 R$   20.400,00
Lucro Líquido do Exercício
R$    16.800,00 R$   16.800,00
Destinação para Reserva de 
Lucros a Realizar R$        180,00 ‐R$          180,00 R$               ‐
Destinação para Reserva Legal
R$  840,00 ‐R$          840,00 R$               ‐
Destinação para Reserva 
Estatutária R$   6.180,00 ‐R$       6.180,00
Distribuição de Dividendos 
Obrigatórios ‐R$    14.496,00 ‐R$   14.496,00
Saldo do Patrimônio Líquido em 
31/12/2012 R$     35.664,00 ‐R$        4.896,00 R$   6.180,00 R$  840,00 ‐R$   15.420,00 R$                ‐ R$   22.368,00

RESPOSTA CORRETA:
A) R$22.368,00.

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(Q.11 – 01/14)

Considere os dados extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de uma empresa,
referentes ao exercício de 2013.

 Aumento de Capital Social com Reservas R$45.500,00


 Aumento de Capital Social por Integralização R$59.500,00
 Reversão de Reservas de Contingências R$10.500,00
 Reversão de Reservas de Lucros a Realizar R$3.780,00
 Aquisição de ações da própria empresa R$980,00
 Lucro Líquido do Exercício R$49.000,00

Proposta da administração de destinação do lucro:

Transferências para reservas:


 Reserva Legal R$2.450,00
 Reserva Estatutária R$18.025,00
 Reserva de Lucros a Realizar R$525,00
 Distribuição de Dividendos Obrigatórios R$42.280,00

A variação total do Patrimônio Líquido é de:


a) R$53.760,00 negativa.
b) R$53.760,00 positiva.
c) R$65.240,00 negativa.
d) R$65.240,00 positiva.

RESOLUÇÃO: 

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo
de contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Só provocarão alterações no saldo do Patrimônio Líquido as operações cujo lançamento terá uma conta
no Patrimônio Líquido e outra em outro grupo no Balanço Patrimonial ou DRE. As operações cujos
lançamentos forem constituídos por Débito e Crédito em contas do Patrimônio Líquido no mesmo
lançamento, não provocarão alterações no saldo do grupo Patrimônio Líquido.

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Vamos ver como ficou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Lìquido

TOTAL DO 
CAPITAL  RESERVAS DE  RESERVA  RESERVA  RESERVAS DE  LUCROS 
CONTINGÊNCIAS ESTATUTÁRIA ACUMULADOS
PATRIMÔNIO 
SOCIAL LEGAL LUCROS
LÍQUIDO
Aumento de Capital com 
Reservas de Lucros R$    45.500,00 ‐R$     45.500,00 R$                 ‐
Aumento de Capital com 
Integralização em dinheiro R$    59.500,00 R$    59.500,00
Reversão de Reserva de 
Contingência ‐R$     10.500,00 R$   10.500,00 R$                 ‐
Reversão de Reserva de 
Lucros a Realizar ‐R$    3.780,00 R$      3.780,00 R$                 ‐
Aquisição de Ações da própria 
empresa ‐R$          980,00 ‐R$          980,00
Lucro Líquido do Exercício
R$   49.000,00 R$    49.000,00
Destinação para Reserva Legal
R$  2.450,00 ‐R$      2.450,00 R$                 ‐
Destinação para Reserva 
Estatutária R$     18.025,00 ‐R$   18.025,00
Destinação para Reserva de 
Lucros a Reazliar R$        525,00 ‐R$         525,00
Distribuição de Dividendos 
Obrigatórios ‐R$   42.280,00 ‐R$    42.280,00
Saldo do Patrimônio Líquido 
em 31/12/2012 R$  104.020,00 ‐R$     10.500,00 ‐R$     27.475,00 R$  2.450,00 ‐R$    3.255,00 R$                ‐ R$    65.240,00

RESPOSTA CORRETA:
d) R$65.240,00 positiva.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DFC


(Q.10 – 01/11)

Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa
e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades
operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de
R$25.000,00, as atividades de financiamento:

a) geraram um caixa de R$21.0000,00.


b) consumiram um caixa de R$15.000,00.
c) consumiram um caixa de R$21.000,00.
d) geraram um caixa de R$15.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A resolução desta questão passa pelo entendimento na elaboração da Demonstração dos Fluxos de
Caixa, ou seja a DFC.

A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou indireto, porém em ambos os casos a estrutura da
demonstração é a mesma conforme exemplo abaixo

DFC - MÉTODO INDIRETO

1 - ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido

(-) Aumento Estoques


(-) Aumento Clientes
(+) Aumento Salarios Encargos a pagar
(+) Aumento Ctas pagar operacional
(+) Aumento Tributos a pagar
(+) Aumento Fornecedores
= Fluxo de caixa operacional líquido

2 - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Terrenos
Obras civis
Moveis e utensilios
Maquinas e equipamentos
Veiculos de uso
Computadores / software
(-) Investimentos a pagar
= Fluxo de caixa da atividade de investimentos

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3 - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Recursos proprios (capital) 280.000
Financiamentos leasing
= Fluxo de caixa da atividade de Financiamentos

= (1 + 2 + 3) Caixa líquido do período


Saldo inicial de disponibilidades
Saldo final de disponibilidades

RESOLUÇÃO: 

DADOS DO ENUNCIADO

 variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00


 caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,0
 caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00

Fluxo de caixa operacional 28.000,00
Fluxo de caixa Investimentos ‐  25.000,00
Fluxo de caixa Financiamento ?
Variação positiva no saldo do caixa 18.000,00

A SOLUÇÃO AGORA É MATEMÁTICA:

Fluxo de caixa operacional 28.000,00
Fluxo de caixa Investimentos ‐  25.000,00
Fluxo de caixa Financiamento 15.000,00
Variação positiva no saldo do caixa 18.000,00

OBS.: A interpretação importante para a solução desta questão é quanto aos termos utilizados:
 Quando o autor menciona "caixa gerado" devemos interpretar como saldo positivo (caso das
atividades operacionais);
 Quando o autor menciona "caixa consumido" devemos interpretar como saldo negativo (caso
das atividades de investimentos)

RESPOSTA CORRETA:
d) geraram um caixa de R$15.000,00.

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(Q.9 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma
coluna de variação, e também a Demonstração do Resultado do período encerrado em 31.12.2011:

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, as atividades
operacionais geraram caixa no valor de:

a) R$59.800,00.
b) R$82.800,00.
c) R$138.000,00.
d) R$161.000,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para respondermos a essa questão vamos primeiramente elaborar o Demonstrativo do Fluxo de Caixa,
pelo método Indireto, e posteriormente fazer os comentários necessários para um melhor entendimento

O segredo para uma boa elaboração do Fluxo de Caixa, é saber primeiro quais os ajustes que devemos
fazer no Lucro, e posteriormente identificar cada conta do Balanço Patrimonial com as Atividades:
Operacionais, de Investimento e de Financiamento

Quanto aos ajustes no Lucro, devemos somar ou diminuir os lançamentos que afetam o Lucro mas, que
não tem e nunca terão efeito no caixa, ou que terão efeito num prazo muito longo. Como exemplo
podemos citar: Depreciação, Amortização, Resultado de Equivalência Patrimonial, Despesas
Financeiras de Longo Prazo etc.

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Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a
produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de
investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante)
que representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de
Instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e
de participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização


ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a
estes, de retorno de seus investimentos.

RESPOSTA CORRETA:
e) R$161.000,00.

(Q.11 – 02/11)

Uma sociedade empresária foi constituída em 31.12.2010 com capital de R$100.000,00, dos quais
R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Em janeiro de 2011, os sócios
entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00 em terrenos. Ainda em janeiro, a
sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade à vista e
metade para pagamento em 30 dias.

Desconsiderando a incidência de tributos e com base nos dados informados, é CORRETO afirmar
que, na Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao mês de janeiro de 2011:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00.


b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00.
c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00.
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Lançamentos contábeis

Pela constituição e integralização do Capital:

31.12.2010
Débito Caixa R$10.000,00
Débito Capital a Integralizar R$90.000,00
Crédito Capital Social R$100.000,00

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Pela 2ª. parte da integralização:

Janeiro de 2011
Débito Caixa R$30.000,00
Débito Terrenos R$40.000,00
Crédito Capital a Integralizar R$70.000,00

Aquisição de mercadorias para revenda:

Janeiro de 2011
Débito Estoque Mercadorias para Revenda R$32.000,00
Crédito Caixa R$16.000,00
Crédito Fornecedores R$16.000,00

Para responder a questão é necessário entender quais tipos de atividades foram movimentadas nos
lançamentos realizados em Janeiro de 2011, considerando que para a Demonstração dos Fluxos de
Caixa, as atividades são separadas em três tipos: Operacionais, Investimentos e Financeiras, a
saber:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social


da empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de


Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,
como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a
atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o
imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos


para suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a
empréstimos de credores ou investidores.

Depois de definidos os conceitos de cada atividade, vamos elaborar a DFC de janeiro de 2011

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ATIVIDADES OPERACIONAIS - R$16.000,00


Pagamento a fornecedores - R$16.000,00

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 0,00

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS R$30.000,00


Integralização de Capital R$30.000,00

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Alternativas da questão:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00.


b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00.
c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00.
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

RESPOSTA CORRETA
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

(Q.10 – 02/12)

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo Método Direto, serão evidenciados
como Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento,
respectivamente:

a) pagamento de empréstimos, aquisição de imobilizado e aumento de capital com reservas de lucros.

b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em dinheiro.

c) recebimentos de clientes, transferência do saldo em conta corrente para aplicações de liquidez


imediata e integralização de capital com terrenos.

d) recebimentos por vendas de mercadorias à vista, compra de veículo financiado a longo prazo e
venda de imóveis de uso.

RESOLUÇÃO: 

O entendimento sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser obtido através da NBC TG 03 –
Resolução CFC 1.296/10. Lá estão detalhadas todas as situações relacionadas a cada Atividade
distinta, porém para ajudar na resolução desta questão podemos nos ater a um resumo breve, a saber:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da


empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de


Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,
como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a
atividade fim, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de
credores ou investidores.

RESPOSTA CORRETA:
b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em dinheiro.

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(Q.11 – 01/13)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para elaboração da Demonstração dos
Fluxos de Caixa:

Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual


Caixa e Equivalentes de R$10.000,00 R$230.000,00 R$200.000,00 R$40.000,00
Caixa
Contas a Receber R$30.000,00 R$340.000,00 R$280.000,00 R$90.000,00
Estoque R$20.000,00 R$80.000,00 R$60.000,00 R$40.000,00
Investimentos R$290.000,00 R$70.000,00 R$360.000,00
Imobilizado R$50.000,00 R$35.000,00 R$7.000,00 R$78.000,00
Total Ativo R$400.000,00 R$755.000,00 R$547.000,00 R$608.000,00
Fornecedores R$40.000,00 R$85.000,00 R$80.000,00 R$35.000,00
Contas a Pagar R$10.000,00 R$10.000,00 R$8.000,00 R$8.000,00
Dividendos Obrigatórios a Pagar R$15.000,00 R$15.000,00
Financiamentos – Longo Prazo R$110.000,00 R$110.000,00
Capital Social R$350.000,00 R$90.000,00 R$440.000,00
Lucro do Exercício R$15.000,00 R$15.000,00 R$0,00
Corrente
Total Passivo e R$400.000,00 R$110.000,00 R$318.000,00 R$608.000,00
Patrimônio Líquido

Dados adicionais:

 A variação em Contas a Receber decorreu de vendas a prazo e recebimentos.


 Os investimentos são avaliados pelo método de custo.
 A variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e depreciação.
 O financiamento foi contratado no último dia do período.

Considerando os dados fornecidos, o Caixa Consumido nas Atividades Operacionais, apurado na


Demonstração dos Fluxos de Caixa, é de:

a) R$10.000,00.
b) R$65.000,00.
c) R$72.000,00.
d) R$100.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A DFC pode ser elaborada de duas formas diferente, pelo método direto ou pelo método indireto.
Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se
buscássemos essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a fornecedores,
recolhimento de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito adiantamento a funcionários, etc.

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Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível fazer a DFC
através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para fazermos por este
método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro em relação ao saldo de cada
conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC, porém é preciso separar as movimentações
em atividades, conforme esclarecimentos a seguir:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da


empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de


Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,
como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a
atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de
credores ou investidores.

Como a questão apresenta as variações de saldos, fica claro que a elaboração deverá ser feita pelo
método indireto, então não há necessidades de saber detalhes sobre a variação. Na verdade, de todas as
informações complementares do enunciado, a informação sobre depreciação é importante pois ajusta o
lucro uma vez que esta despesa é um item não monetário, ou seja, não passa e nunca irá passar pelo
caixa.

Para elaborar a DFC baseado nas variações, vamos considerar a seguinte regra

Como transcrever as contas do BP para a DFC

Var. Positiva Var. Negativa


Contas do Ativo Diminuir Somar
Contas do Passivo Somar Diminuir

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

1) ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro 15.000,00
+ Depreciação 7.000,00
Lucro ajustado 22.000,00
Aumento em Contas a Receber (60.000,00)
Aumento em Estoques (20.000,00)
Diminuição em fornecedores (5.000,00)
Diminuição em contas a Pagar (2.000,00)
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL (65.000,00)

2) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aumento em Investimentos (70.000,00)
Aumento em Imobilizado (35.000,00)
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS (105.000,00)

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3) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Aumento em financiamentos 110.000,00
Aumento de Capital 90.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS 200.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2+3) 30.000,00

1) Saldo inicial das disponibilidades 10.000,00


2) Saldo final das disponibilidades 40.000,00
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (2 - 1) 30.000,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$65.000,00.

(Q.07 – 02/13)

Uma sociedade empresária foi constituída em novembro de 2012. Após a constituição, foram
realizadas as seguintes transações no referido ano:

TRANSAÇÕES VALORES
Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00
Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a R$80.000,00
serem pagos em 2013
ICMS a recuperar sobre aquisição de mercadorias R$9.600,00
Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado R$50.000,00
Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00
Tributos incidentes sobre a venda a serem pagos em 2013 R$15.000,00

Considerando que estas foram as únicas transações realizadas no ano de 2012 e desconsiderando
a incidência de tributos sobre o Lucro, é CORRETO afirmar que na Demonstração dos Fluxos
de Caixa do ano de 2012:

a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de


Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram
caixa no valor de R$500.000,00.

b) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de


Investimento geraram caixa no valor de R$450.000,00; e as Atividades de Financiamento não
consumiram nem geraram caixa.

c) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento


não consumiram nem geraram caixa; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de
R$500.000,00.

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d) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento
consumiram caixa no valor de R$500.000,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem
geraram caixa.

RESOLUÇÃO: 

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e
saídas de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais;
Investimentos e Financiamentos

Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a
produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de
investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante)
que representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de
Instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e
de participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização


ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a
estes, de retorno de seus investimentos.

Com base nesses conceitos, vamos primeiro identificar somente as operações que provocaram
movimentação financeira, ou seja, entrada ou saída de caixa, e posteriormente classificar essas
operações de acordo com suas respectivas atividades.

TRANSAÇÕES VALORES
Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00
Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a R$80.000,00
serem pagos em 2013
Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado R$50.000,00
Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00

TRANSAÇÕES VALORES
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00
Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a (R$40.000,00)
serem pagos em 2013
Saldo dos Fluxos Operacionais R$110.000,00

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado (R$50.000,00)
Saldo dos Fluxos de Investimentos (R$50.000,00)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00
Saldo dos fluxos de Financiamentos R$500.000,00

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OBS.: Para o valor bruto da aquisição de mercadorias foi considerado apenas o valor pago
(50%) pois estamos falando de movimentação de dinheiro

RESPOSTA CORRETA:
a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de
Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento
geraram caixa no valor de R$500.000,00.

(Q.03 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou as seguintes informações, para fins de elaboração da


Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Dados do Balanço Patrimonial, em Reais (R$)


31.12.2013 31.12.2012 Variação
Ativo Circulante 46.000,00 37.000,00

Caixa 5.000,00 2.000,00 3.000,00

Bancos Conta Movimento 2.000,00 3.000,00 (1.000,00)


Estoque 17.000,00 12.000,00 5.000,00
Duplicatas a Receber 22.000,00 20.000,00 2.000,00
Ativo Não Circulante 48.000,00 43.000,00
Investimentos 34.000,00 27.000,00
Investimentos avaliados pela equivalência patrimonial 34.000,00 27.000,00 7.000,00
Permanente 14.000,00 16.000,00
Máquinas 18.000,00 18.000,00
( - ) Depreciação Acumulada (4.000,00) (2.000,00) (2.000,00)
Total do Ativo 94.000,00 80.000,00
Passivo Circulante 53.000,00 45.000,00
Fornecedores 18.000,00 45.000,00 (27.000,00)
Empréstimos Bancários 32.000,00 32.000,00
Imposto e Contribuição Social a Pagar 1.000,00 1.000,00
Dividendos Obrigatórios a Pagar 2.000,00 2.000,00
Patrimônio Líquido 41.000,00 35.000,00
Capital Social 35.000,00 20.000,00 15.000,00
Reserva de Lucros 6.000,00 15.000,00 (9.000,00)
Total do Passivo + Patrimônio Líquido 94.000,00 80.000,00

Demonstração do Resultado, em Reais (R$)


31.12.2013
Vendas Líquidas 70.000,00
Custo dos ProdutosVendidos (40.000,00)
Lucro Bruto 30.000,00
Despesas com Depreciação (2.000,00)
Despesas com Pessoal (18.000,00)
Despesas com Aluguel (5.000,00)
Receita de Equivalência Patrimonial 7.000,00
Lucro antes dos Tributos sobre o Lucro 12.000,00
Imposto de Renda e Contribuição Social (4.000,00)
Lucro Líquido 8.000,00

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Outras Informações:
 Do lucro líquido do período, R$2.000,00 foram destinados para dividendos obrigatórios, ainda
não pagos.
 O empréstimo bancário foi contratado em 31.12.2013.
 O aumento de Capital foi realizado com reservas de lucros.
 O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pagos no período foram
tratados como Atividade Operacional.

Em relação aos itens que compõem a Demonstração dos Fluxos de Caixa,


é CORRETO afirmar que:

a) as Atividades de Investimento consumiram caixa no montante de R$7.000,00.


b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00.
c) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de R$47.000,00.
d) o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa apresentou uma variação positiva de R$3.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A DFC pode ser elaborada de duas formas diferente, pelo método direto ou pelo método indireto.
Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se
buscássemos essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a fornecedores,
recolhimento de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito adiantamento a funcionários, etc.

Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível fazer a DFC
através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para fazermos por este
método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro em relação ao saldo de cada
conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC, porém é preciso separar as movimentações
em atividades, conforme esclarecimentos a seguir:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da


empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de


Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,
como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a
atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de
credores ou investidores.

Como a questão apresenta as variações de saldos, fica claro que a elaboração deverá ser feita pelo
método indireto.

Para elaborar a DFC baseado nas variações, vamos considerar a seguinte regra

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Como transcrever as contas do BP para a DFC


Var. Positiva Var. Negativa
Contas do Ativo Diminuir Somar
Contas do Passivo Somar Diminuir

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

4) ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro 8.000,00
+ Depreciação 2.000,00
+ Receita de Equivalência Patrimonial (7.000,00)
Lucro ajustado 3.000,00
Aumento em Estoques (5.000,00)
Aumento em Duplicatas a Receber (2.000,00)
Diminuição em fornecedores (27.000,00)
Aumento em Imposto e Contrib Social a Pagar 1.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL (30.000,00)

5) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Aumento em Empréstimos Bancários 32.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS 32.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2) 4.000,00

1) Saldo inicial das disponibilidades 5.000,00


2) Saldo final das disponibilidades 7.000,00
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (2 - 1) 2.000,00

Vamos salientar três observações importantes:

1º - O aumento da conta dividendos obrigatórios a pagar não é considerado pois foi destinado após a
apuração do resultado

2º - A Receita de Equivalência Patrimonial deve ajustar o Lucro Líquido na DFC porque é um item
não monetário, ou seja não passa e não passará pelo caixa;

3º - A Depreciação também ajusta o Lucro Líquido na DFC pelo mesmo motivo da Receita de
Equivalência Patrimonial

Resposta correta:
b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00.

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(Q.12 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 03(R1) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a opção que
apresenta apenas exemplos de itens de Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos.

a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os


pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade.
b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a
empregados pelos serviços prestados.
c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por
aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.
d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa
decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

RESOLUÇÃO: 

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e
saídas de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais;
Investimentos e Financiamentos

Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a
produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de
investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante)
que representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de
Instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e
de participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização


ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a
estes, de retorno de seus investimentos.

Com base nessa teoria vamos avaliar cada alternativa

a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os


pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade.

Nesta alternativa os contratos mantidos para negociação imediata são operacionais, mas o resgate de
ações da própria companhia são considerados financiamentos

OPÇÃO ERRADA

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b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a


empregados pelos serviços prestados.

Aqui a aquisição de Ativos Intangíveis são considerados Investimentos, mas os pagamentos a


empregados, são considerados atividade operacional

OPÇÃO ERRADA

c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por


aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.

Nesta opção ambos os valores, recebimentos e pagamentos, referem-se a atividades de investimentos

OPÇÃO CORRETA

d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa


decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

Neste caso, ambos são considerados atividades de Financiamentos

OPÇÃO ERRADA

Resposta Correta:
c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por
aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.

(Q.10 – 02/14)

Com base na NBC TG 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, na elaboração da Demonstração
dos Fluxos de Caixa, classificam-se como atividade de financiamento os:

a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações societárias.


b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de
outras entidades e participações societárias em joint ventures.
c) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de
longo prazo.
d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros
títulos de dívida, hipoteca e outros empréstimos de curto e longo prazos.

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RESOLUÇÃO: 

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e
saídas de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais;
Investimentos e Financiamentos.

Vamos abaixo olhar o texto da NBC TG 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa que diz
respeito a separação dessas três atividades, e posteriormente vamos analisar cada alternativa proposta
na questão.

(...)
Atividades operacionais

13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da
extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para
amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros
sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de
financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa 5
CPC_03(R2) operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção
de fluxos futuros de caixa operacionais.

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais
atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de
outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros
benefícios da apólice;

(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser
especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou


disponíveis para venda futura.

Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda,
que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais
transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto,

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pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros
que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico
CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os
recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa
das atividades operacionais.

15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura (dealing
or trading purposes), os quais, no caso, são semelhantes a estoques adquiridos especificamente
para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são
classificados como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os
empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades
operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades.

Atividades de investimento

16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é
importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios 6
CPC_03(R2) de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de
caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações
contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de
caixa advindos das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de
longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento
ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos
de longo prazo;

(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida


de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para
negociação imediata ou futura);

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos


de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles
recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos
para negociação imediata ou futura);

(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e


empréstimos feitos por instituição financeira);

(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos


concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);

(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem
classificados como atividades de financiamento; e

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(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem
classificados como atividades de financiamento.

Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos
de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos
de caixa da posição que estiver sendo protegida.

Atividades de financiamento

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante
por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de
capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: 7
CPC_03(R2)

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos
de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento
mercantil financeiro.

Vamos agora analisar cada alternativa da questão, a luz da NBC TG 03 (R2) – Demonstração dos
Fluxos de Caixa

a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações societárias.

De acordo com o item 16 b essa ocorrência é relativa a atividade de investimentos

“(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos
de longo prazo;“

Veja que as participações societárias estão inclusas em “outros ativos de longo prazo”

b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de


dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures.

Aqui também uma atividade de investimento, conforme o item 16 c, cujo texto segue abaixo

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(...)
“(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida
de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para
negociação imediata ou futura);”

c) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros


ativos de longo prazo.

Esta alternativa també é uma atividade de investimentos, conforme o texto do ítem 16 b, abaixo

“(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos
de longo prazo;“

d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias,


outros títulos de dívida, hipoteca e outros empréstimos de curto e longo prazos.

Esta sim é a alternativa correta, conforme item 17 c, transcrito abaixo

(...)
“(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos
de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;”

RESPOSTA CORRETA:
d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias,
outros títulos de dívida, hipoteca e outros empréstimos de curto e longo prazos.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DRE


DRA
Q.12 – 01/11)

De acordo com os dados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias totaliza
R$350.000,00, em 31.12.2010, o Resultado Líquido é de:

Contas Valor
Caixa R$ 80.000,00
Capital Social R$ 50.000,00
Compras de Mercadorias R$ 800.000,00
Depreciação Acumulada R$ 65.000,00
Despesas com Juros R$ 110.000,00
Despesas Gerais R$ 150.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00
Duplicatas a Receber R$ 140.000,00
Estoque Inicial de Mercadorias R$ 200.000,00
Móveis e Utensílios R$ 70.000,00
Receita com Juros R$ 80.000,00
Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00

a) R$170.000,00.
b) R$240.000,00.
c) R$350.000,00.
d) R$390.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A questão pede o Resultado Líquido, então temos primeiro que identificar as contas que farão parte da
elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
A DRE é um demonstrativo elaborado de forma dedutiva, que apresenta as Receitas, Despesas e
Custos do período, e consequentemente o Resultado Líquido do Exercício.

Resultado Líquido = Receitas (-) Despesas Operacionais (-) Custos

Vamos agora classificar as contas apresentadas na questão, objetivando separar aquelas que farão parte
da DRE:

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CONTAS B.P. DRE

Caixa 80.000,00
Capital Social 50.000,00
Compras de Mercadorias 800.000,00
Depreciação Acumulada 65.000,00
Despesas com Juros 110.000,00
Despesas Gerais 150.000,00
Duplicatas a Pagar 355.000,00
Duplicatas a Receber 140.000,00
Estoque Inicial de Mercadorias 200.000,00
Móveis e Utensílios 70.000,00
Receita com Juros 80.000,00
Receitas com Vendas 1.000.000,00

Como resultado da separação das contas, temos na coluna B.P. as contas patrimoniais, ou seja, fazem
parte do Balanço Patrimonial, observando que Estoque Inicial, Estoque Final e Compras de
Mercadorias, fazem parte da movimentação dos estoques.
Na coluna DRE estão as contas de resultado, ou seja, Receitas, Despesas e Custos. Estas são as contas
que nos interessam para apurar o resultado.
Vejamos agora como fica a apuração do resultado considerando estas contas

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita com Vendas      1.000.000,00
(‐) Custo das Vendas ?

= Lucro Bruto

(‐) Despesas Operacionais ‐          180.000,00


(‐) Despesas Gerais          150.000,00
(‐) Despesas com Juros          110.000,00
 +  Receita com Juros            80.000,00

= Resultado Líquido

Mesmo tendo alocado todas as contas de resultado que encontramos, não conseguimos apurar o
resultado líquido, por que?

Porque é necessário saber qual foi o custo da venda do período, ou seja o C.M.V. (Custo da
Mercadoria Vendida). Esta conta não está apresentada na relação de contas porque muitas empresas,
que não mantém um controle de estoque a cada operação, só conseguem apurar o custo das vendas
quando efetuam o procedimento de contagem de estoque, ou seja, o inventário. Após saber qual é o
estoque final (através do inventário), é possível, através da movimentação dos estoque, saber o valor
do custo das mercadorias que foram vendidas, e o cálculo é feito da seguinte maneira:

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CMV = E.I. + COMPRAS ‐ E.F.

CMV = 200.000,00  +  800.000,00  ‐  350.000,00

CMV = 650.000,00

LEGENDA:
C.M.V. = Custo das Mercadorias Vendidas
E.I. = Estoque Inicial
E.F. = Estoque Final

Após apurarmos o custo das mercadorias vendidas, já é possível apurar o resultado líquido do
exercícios, pois teremos todos os elementos da DRE, quais sejam: Receitas, Despesas e Custos.
Vejamos então como fica.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receita com Vendas      1.000.000,00
(‐) Custo das Vendas ‐          650.000,00

= Lucro Bruto          350.000,00

(‐) Despesas Operacionais ‐          180.000,00


(‐) Despesas Gerais          150.000,00
(‐) Despesas com Juros          110.000,00
 +  Receita com Juros            80.000,00

= Resultado Líquido          170.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$170.000,00.

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(Q.4 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados de um determinado período:

Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$ 20.000,00

Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis


para venda líquidos dos tributos R$ 30.000,00

Lucro bruto do período R$ 240.000,00

Lucro líquido do período R$ 270.000,00

Perdas derivadas de conversão de demonstrações


contábeis de operações no exterior menos tributos sobre
ajuste de conversão R$ 170.000,00

Receita de vendas realizadas durante o período R$ 800.000,00


Resultado do período antes das receitas e despesas
financeiras R$ 230.000,00

Na Demonstração do Resultado Abrangente, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor do


Resultado Abrangente é igual a:

a) R$90.000,00.
b) R$100.000,00.
c) R$110.000,00.
d) R$130.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Vamos as definições:
Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem
as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui
alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse
trânsito.”

Exemplos:
A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no
Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem
passar pelo resultado do período.
A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

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Quanto a questão:
Vamos avaliar cada situação apresentada e identificar aua participação ou não no Resultado
Abrangente.

Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$ 20.000,00


São despesas do período, portanto fazem parte do resultado do período e não do resultado abrangente

Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda líquidos dos tributos R$
30.000,00

Esse resultado não faz parte do período, pois é uma atualização de ativos para venda futura, ou seja, a
contabilização é feita diretamente no Patrimônio Líquido. Neste caso esse valor faz parte do Resultado
Abrangente

Lucro bruto do período R$ 240.000,00


Esse lucro faz parte do Resultado do Exercício (Receita Líquida menos Custo das vendas)

Lucro líquido do período R$ 270.000,00


Esse é o Lucro do Período, ou seja, partimos desse valor chegarmos ao Resultado Abrangente

Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior menos


tributos sobre ajuste de conversão R$ 170.000,00
Resultado de conversão não faz parte do resultado do período, portanto será incluído no Resultado
Abrangente

Receita de vendas realizadas durante o período R$ 800.000,00


Vendas realizadas no período fazem parte do resultado do período e não do Resultado Abrangente

Resultado do período antes das receitas e despesas financeiras R$ 230.000,00


Refere-se ao Lucro Bruto menos as despesas Administrativase comerciais do período, portanto não
fazem parte do Resultado Abrangente

Com base nos esclarecimentois, vamos elaborar a Demonstração do Resultado Abrangente.

Lucro Líquido do Período R$270.000,00

+ Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis


para venda líquidos dos tributos R$ 30.000,00

- Perdas derivadas de conversão de demonstrações


contábeis de operações no exterior menos tributos sobre
ajuste de conversão R$ 170.000,00

= RESULTADO ABRANGENTE R$ 130.000,00

RESPOSTA CORRETA:
d) R$130.000,00.

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(Q.8 – 01/12)

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00.

Neste valor estão incluídos impostos recuperáveis no valor de R$600,00. No mesmo período, a
totalidade das mercadorias adquiridas foi vendida por R$8.000,00. Sobre o valor da venda, incidiram
impostos no montante de R$1.732,00, embutidos no preço de venda. A comissão devida aos
vendedores, no valor de R$80,00, também foi registrada no período.

Na Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto é igual a:

a) R$1.788,00.
b) R$1.868,00.
c) R$3.600,00.
d) R$6.268,00.

RESOLUÇÃO: 

Para facilitar o entendimento vamos apresentar primeiro a Demonstração do Resultado do Exercício, e


em seguida vamos esclarecer cada valor adicionado na Demonstração

1 – Refere-se aos impostos incidentes sobre a venda. Como eles fazem parte do valor de venda,
precisamos subtraí-los na DRE para obtermos a Receita Líquida

2 – O C.M.V. representa o Custo da Mercadoria que foi Vendida. Neste caso o custo é o valor pago
pela mercadoria (R$5.000,00) menos os impostos recuperáveis (R$600,00). Conforme a NBC TG
19.20 – ESTOQUES, os impostos recuperáveis não fazem parte do custo do estoque, portanto devem
ser subtraídos e contabilizados como Impostos a Recuperar.

3 – As comissões sobre vendas fazem parte das Despesas Operacionais e por isso são consideradas na
DRE após o Lucro Bruto

A questão pedia o valor do Lucro Bruto, que neste caso é de R$1.868,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$1.868,00.

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(Q.8 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou as informações abaixo do mês de agosto de 2012.

Receitas realizadas e não recebidas R$150.000,00


Despesas pagas antecipadamente e não incorridas R$110.000,00
Receitas realizadas e recebidas R$220.000,00
Despesas incorridas e não pagas R$90.000,00
Receitas recebidas antecipadamente e não realizadas R$130.000,00
Despesas incorridas e pagas R$85.000,00

Utilizando o Princípio da Competência, o valor do resultado do período é um lucro de:

a) R$155.000,00.
b) R$195.000,00.
c) R$315.000,00.
d) R$325.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Pelo Princípio da Competência devemos contabilizar como Receitas e Despesas do período apenas as
que forem realizadas e incorridas no período, respectivamente, independentemente de ter recebido ou
pago as mesmas, portanto as Receitas e Despesas que ainda não foram realizadas e incorridas
respectivamente, deverão estar contabilizadas no Balanço Patrimonial e não no Resultado do Exercício

Para facilitar o entendimento, vamos classificar as Receitas e Despesas apresentadas, segundo o


Princípio da Competência, a saber:

ATIVO PASSIVO RESULTADO


Receitas realizadas e não recebidas R$  150.000,00
Despesas pagas antecipadamente e não incorridas R$  110.000,00
Receitas realizadas e recebidas R$  220.000,00
Despesas incorridas e não pagas R$     90.000,00
Receitas recebidas antecipadamente e não realizadas R$   130.000,00
Despesas incorridas e pagas R$     85.000,00

RESULTADO  => R$   195.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$195.000,00.

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(Q.13 – 02/12)

A contabilidade de uma empresa apresentou, no dia 31.12.2011, os seguintes saldos:


CONTAS SALDO
Banco Conta Movimento R$ 40.000,00
Capital a Integralizar R$ 10.000,00
Capital Subscrito R$ 98.000,00
COFINS Incidente sobre Vendas R$ 6.240,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 90.000,00
Despesas com Salários R$ 32.000,00
Despesas de Comissões de Vendedores R$ 18.000,00
Despesas de Juros R$ 1.700,00
Despesas Pagas Antecipadamente de Seguros R$ 4.500,00
Devolução de Vendas R$ 12.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 65.000,00
Duplicatas a Receber R$ 16.576,00
Estoque de Mercadorias R$ 90.000,00
ICMS a Recuperar R$ 7.372,00
ICMS Incidente sobre Vendas R$ 35.360,00
Imóveis de Uso da Empresa R$ 50.500,00
PIS Incidente sobre Vendas R$ 1.352,00
Receita Bruta Tributável de Vendas R$ 220.000,00
Receitas de Juros R$ 2.600,00
Reserva de Lucros R$ 30.000,00

Tendo em vista as informações acima, o valor do Resultado Líquido do exercício, não levando
em consideração o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro, é
de:

a) R$20.748,00.
b) R$25.948,00.
c) R$37.948,00.
d) R$43.948,00.

RESOLUÇÃO: 

Para resolver esta questão devemos classificar todas as contas, considerando que teremos contas de
ATIVO, PASSIVO e RESULTADO.
As contas que vão nos interessar são contas de Resultado, ou seja, Receitas e Despesas do período.
Vamos em seguida fazer as classificações e posteriormente vamos comentar algumas contas que
poderiam gerar dúvidas.

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CONTAS SALDO ATIVO PASSIVO e P.L. RESULTADO


Banco Conta Movimento R$ 40.000,00 R$ 40.000,00
Capital a Integralizar R$ 10.000,00 -R$ 10.000,00
Capital Subscrito R$ 98.000,00 R$ 98.000,00
COFINS Incidente sobre Vendas R$ 6.240,00 R$ 6.240,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 90.000,00 R$ 90.000,00
Despesas com Salários R$ 32.000,00 R$ 32.000,00
Despesas de Comissões de Vendedores R$ 18.000,00 R$ 18.000,00
Despesas de Juros R$ 1.700,00 R$ 1.700,00
Despesas Pagas Antecipadamente de Seguros R$ 4.500,00 R$ 4.500,00
Devolução de Vendas R$ 12.000,00 R$ 12.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 65.000,00 R$ 65.000,00
Duplicatas a Receber R$ 16.576,00 R$ 16.576,00
Estoque de Mercadorias R$ 90.000,00 R$ 90.000,00
ICMS a Recuperar R$ 7.372,00 R$ 7.372,00
ICMS Incidente sobre Vendas R$ 35.360,00 R$ 35.360,00
Imóveis de Uso da Empresa R$ 50.500,00 R$ 50.500,00
PIS Incidente sobre Vendas R$ 1.352,00 R$ 1.352,00
Receita Bruta Tributável de Vendas R$ 220.000,00 R$ 220.000,00
Receitas de Juros R$ 2.600,00 R$ 2.600,00
Reserva de Lucros R$ 30.000,00 R$ 30.000,00
R$ 208.948,00 R$ 183.000,00 R$ 25.948,00

OBS.: Podemos verificar que o Ativo fecha com o Passivo somado ao resultado

Contas que poderão gerar dúvidas:

Despesas pagas antecipadamente de Seguros: Apesar do nome e da característica da conta ser


Despesa, quando contratamos seguro normalmente fazemos por um prazo maior que um mês,
geralmente por um ano, dessa maneira não podemos contabilizar como despesa do mês (resultado) o
valor do prêmio do seguro contratado, pois beneficiará mais de um período, no caso 12 meses, sendo
assim contabilizaremos primeiro no Ativo e mensalmente faremos a apropriação para resultado,
Debitando Despesa com Seguros e Creditando Despesas Pagas Antecipadamente (Seguros a
apropriar).

RESPOSTA CORRETA:
b) R$25.948,00.

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(Q.04 – 01/13)
Com os saldos das contas de resultado apresentados abaixo, elabore a Demonstração de Resultado.

 Custo das Mercadorias Vendidas R$78.530,00


 Despesa com Tributos Sobre o Lucro R$17.577,00
 Despesas Administrativas R$13.740,00
 Despesas com Vendas R$43.510,00
 Despesas Financeiras R$3.720,00
 Despesas Gerais R$21.820,00
 ICMS Incidente Sobre Vendas R$16.450,00
 Outras Despesas Operacionais R$2.120,00
 Receita Bruta de Vendas R$235.000,00
 Receita de Equivalência Patrimonial R$3.450,00
 Receitas Financeiras R$1.780,00
 Vendas Canceladas R$1.750,00

Com base na Demonstração de Resultados elaborada, assinale a opção CORRETA.

a) O Resultado Antes dos Tributos Sobre o Lucro é de R$58.590,00.


b) O Resultado Líquido do Período é de R$37.563,00.
c) O valor da Receita Líquida de Vendas é de R$220.250,00.
d) O valor do Lucro Bruto é de R$156.470,00..

RESOLUÇÃO 

A DRE é um demonstrativo que apresenta o resultado do exercício de forma dedutiva, ou seja,


partimos da Receita Bruta e vamos deduzindo as Despesas e Custos do período, lembrando que deve
ser elaborado pelo regime de competência, ou seja, todas as Receitas e Despesas devem contabilizadas
no momento em que são geradas e incorridas respectivamente.
Receita Bruta de Vendas 235.000,00
(-) Deduções
ICMS incidente sobre vendas 16.450,00
Vendas canceladas 1.750,00
= Receita Líquida de Vendas 216.800,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 78.530,00
= Lucro Bruto 138.270,00
(-) Despesas Administrativas 13.740,00
(-) Despesas com vendas 43.510,00
(-) Despesas Gerais 21.820,00
(-) Outras Despesas Operacionais 2.120,00
Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras 57.080,00
+ Receita financeira 1.780,00
(-) Despesa Financeira 3.720,00
Resultado Operacional 55.140,00
+ Receita de Equivalência Patrimonial 3.450,00
Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro (IR e CSLL) 58.590,00
(-) Tributos sobre o lucro 17.577,00
Resultado líquido do período 41.013,00

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RESPOSTA CORRETA:
A) O RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO É DE R$58.590,00.

(Q.09– 01/13)

Uma sociedade empresária apresentava, ao final do ano de 2012, as seguintes movimentações de


contas patrimoniais e de resultado para a elaboração da Demonstração do Resultado e Demonstração
do Resultado Abrangente do período:

Contas Patrimoniais e de Resultado Movimentação Natureza da


Movimentação
Ajustes de Avaliação Patrimonial de Instrumentos Financeiros R$18.000,00 Credora
Classificados como Disponíveis para Venda
Custo dos Produtos Vendidos R$270.000,00 Devedora
Despesas Administrativas R$42.000,00 Devedora
Despesas com Vendas R$60.000,00 Devedora
Despesas Financeiras R$48.000,00 Devedora
Equivalência Patrimonial sobre Resultados Abrangentes de R$15.000,00 Credora
Coligadas
Receita de Equivalência Patrimonial R$25.000,00 Credora
Receita com Vendas de Produtos R$600.000,00 Credora
Receitas Financeiras R$36.000,00 Credora
Tributos sobre Ajustes de Instrumentos Financeiros R$6.000,00 Devedora
classificados como Disponíveis para Venda
Tributos sobre o Lucro R$55.000,00 Devedora
Tributos sobre Vendas R$96.000,00 Devedora

Na Demonstração do Resultado do período, o Lucro Líquido é igual a:

a) R$84.000,00.
b) R$90.000,00.
c) R$105.000,00.
d) R$117.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Vamos as definições:

Resultado Abrangente

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem


as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui
alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse
trânsito.”

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Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no


Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem
passar pelo resultado do período.
A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

Resultado do Exercício

Refere-se as Receitas e Despesas (operacionais ou não) ocorridas no exercício, baseado no regime de


competência

Baseado nestas definições podemos classificar as movimentações como sendo da DRE ou da DRA
DRE DRA
Ajustes de Avaliação Patrimonial de 18.000,00 Credora
Instrumentos Financeiros Classificados
como Disponíveis para Venda
Custo dos Produtos Vendidos 270.000,00 Devedora ‐  270.000,00
Despesas Administrativas 42.000,00 Devedora ‐    42.000,00
Despesas com Vendas 60.000,00 Devedora ‐    60.000,00
Despesas Financeiras 48.000,00 Devedora ‐    48.000,00
Equivalência Patrimonial sobre Resultados 15.000,00 Credora
Abrangentes de Coligadas   15.000,00
Receita de Equivalência Patrimonial 25.000,00 Credora    25.000,00
Receita com Vendas de Produtos 600.000,00 Credora 600.000,00
Receitas Financeiras 36.000,00 Credora    36.000,00
Tributos sobre Ajustes de Instrumentos 6.000,00 Devedora
Financeiros classificados como Disponíveis
para Venda     6.000,00
Tributos sobre o Lucro 55.000,00 Devedora ‐    55.000,00
Tributos sobre Vendas 96.000,00 Devedora ‐    96.000,00
   90.000,00   21.000,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$90.000,00.

(Q.03 – 02/13)

Uma sociedade empresária apresentou em 31.12.2012 as seguintes informações:

CONTAS SALDOS
Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial R$400,00
Ajuste Credor de Conversão do Período R$400,00
Aumento do Capital Social R$1.600,00
Custo da Mercadoria Vendida R$2.400,00
Despesa com IRPJ e CSLL R$80,00
ICMS Incidentes sobre Vendas R$400,00
Receita Bruta de Vendas R$4.000,00
Receitas Financeiras R$800,00

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Com base nessas informações, assinale a opção que apresenta o Resultado Abrangente Total do
Período.

a) R$2.320,00.
b) R$2.720,00.
c) R$3.520,00.
d) R$4.320,00.

RESOLUÇÃO: 

Vamos as definições:

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem


as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui
alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse
trânsito.”

Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no


Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem
passar pelo resultado do período.

A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

A apuração do Resultado Abrangente é feita em continuidade a apuração do Resultado Líquido do


Período, conforme demonstrado a seguir

CONTAS SALDOS
Receita Bruta de Vendas R$4.000,00
(-) ICMS Incidentes sobre Vendas R$400,00
Receita Líquida de Vendas R$3.600,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida R$2.400,00
LUCRO BRUTO R$1.200,00
Receitas Financeiras R$800,00
Resultado Antes do IR e CSLL R$2.000,00
(-) Despesa com IRPJ e CSLL R$80,00
Resultado líquido do Período R$1.920,00
Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial R$400,00
Ajuste Credor de Conversão do Período R$400,00
Resultado Abrangente R$2.720,00

O único valor que ficou fora da apuração foi o de Aumento do Capital Social pois não
representa alteração de resultado.

RESPOSTA CORRETA:
B) R$2.720,00.

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(Q.08 – 01/14)

Uma sociedade empresária vendeu mercadorias em 2.1.2014, pelo valor de R$200.000,00, com entrega
imediata das mercadorias e recebimento do valor da venda em 2.3.2014. O Custo da Mercadoria
Vendida é de R$50.000,00. A empresa remunera seus vendedores, a título de comissão sobre vendas,
no valor de R$6.000,00, a ser paga quando do recebimento da venda efetuada.

Em relação ao registro da transação, é CORRETO afirmar que em:

a) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida no


valor de R$50.000,00 e uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

b) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida no


valor de R$50.000,00 e, em 2.3.2014, uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

c) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00 e o custo da mercadoria vendida no


valor de R$56.000,00.

d) 2.3.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00 e o custo da mercadoria vendida no


valor de R$56.000,00.

Resolução: 

Na resolução desta questão temos que atentar especialmente para o Regime de Competência, onde as
Receitas e Despesas devem ser contabilizadas no momento em que são geradas e incorridas,
respectivamente.

Vamos então efetuar as contabilizações para um melhor entendimento

1º - Pelo Reconhecimento da receita de vendas em 2.1.2014

Uma sociedade empresária vendeu mercadorias em 2.1.2014, pelo valor de R$200.000,00, com entrega
imediata das mercadorias e recebimento do valor da venda em 2.3.2014
DÉBITO Clientes ou Duplicatas a Receber (A.C.) 200.000,00
CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (D.R.E.) 200.000,00

2º - Pela apropriação do custo em 2.1.2014

O Custo da Mercadoria Vendida é de R$50.000,00


DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (D.R.E.) 50.000,00
CRÉDITO Estoque de Mercadorias (A.C.) 50.000,00

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3º - Reconhecimento da Despesa com Comissões em 2.1.2014, ou seja no momento da venda

A empresa remunera seus vendedores, a título de comissão sobre vendas, no valor de R$6.000,00, a ser
paga quando do recebimento da venda efetuada.
DÉBITO Despesa com Comissões (D.R.E.) 6.000,00
CRÉDITO Comissões a Pagar (P.C.) 6.000,00

Resposta Correta
a) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida
no valor de R$50.000,00 e uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

(Q.03 – 02/14)

De acordo com a NBC TG 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, são exemplos de
informações apresentadas na Demonstração do Resultado Abrangente, EXCETO:

a) Ajustes de conversão do período.


b) Aumento do capital em dinheiro.
c) Equivalência patrimonial sobre ganhos abrangentes de coligadas.
d) Realização da reserva de reavaliação.

RESOLUÇÃO: 

Para respondermos a esta questão, precisamos revisar o conceito de Resultado Abrangente, a saber:

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem


as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui
alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse
trânsito.”

Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no


Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem
passar pelo resultado do período.

A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

Em resumo, Resultado Abrangente são modificações no Patrimônio Líquido, relativos a Despesas ou


Receitas que não passam ou não passarão pelo Resultado do Exercício.

Para entender melhor ainda, vamos avaliar e comentar cada uma das alternativas

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a) Ajustes de conversão do período;

Trata-se de resultado positivo (ganho) ou negativo (perda) no momento em que se faz a


conversão dos demonstrativos contábeis para outra moeda. Esse “resultado”, não interfere no
Resultado do Período, portanto faz parte do Resultado Abrangente

b) Aumento de capital em dinheiro;

Esse registro provoca aumento do Patrimônio Liquido e não transita pelo Resultado, porém não
envolver Despesas ou Receitas, Ganhos ou Perdas, sendo assim não faz parte do Resultado
abrangente

c) Equivalência Patrimonial sobre ganhos abrangentes de coligadas;

Essa equivalência não altera o Resultado do Exercício, pois é calculada sobre Resultado
Abrangentes, portanto faz parte do Resultado Abrangente

d) Realização de reserva de reavaliação.

Conforme nosso exemplo anterior, a Realização da reserva de reavaliação altera o Patrimônio


mas não tem reflexo no Resultado do Exercício e sim no resultado Abrangente

RESPOSTA CORRETA:
b) Aumento de capital em dinheiro;

(Q.06 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados das transações realizadas.

 Estoque inicial de mercadorias R$6.250,000


 Compras de mercadorias – valor total da nota fiscal R$16.000,00
 Vendas de mercadorias – valor total da nota fiscal R$18.500,00
 Estoque final de mercadorias R$10.250,00
 ICMS recuperável, destacado na nota fiscal de compra R$2.400,00
 ICMS a recolher R$375.00
 ICMS sobre vendas. Destacado na nota fiscal de venda R$2.775,00
 Despesas com salários R$4.000,00
 Despesas com encargos trabalhistas R$480,00

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Com base nos dados acima, e sabendo-se que o ICMS sobre as compras é recuperável, a
apuração do resultado apresenta:

a) Lucro Bruto de R$3.725,00


b) Lucro Bruto de R$6.125,00
c) Lucro Líquido de R$2.125,00
d) Lucro Líquido de R$8.845,00

RESOLUÇÃO:

Nesta questão são dadas algumas informações sobre Receitas e Despesas e também algumas
informações sobre a movimentação do estoque, isso porque eles pedem a apuração do resultado, e
para apurar o resultado precisaremos primeiro apurar o CMV.
A questão mostra alternativas de resposta com o Lucro Bruto e com o Lucro Líquido, portanto
deveremos elaborar a D.R.E. até o resultado líquido, então vamos aos cálculos.

1º CALCULANDO O C.M.V.

CMV = Estoque Inicial + Compras (líquido dos impostos) - Estoque Final

CMV = 6.250,00 + (16.000,00 – 2.400,00) - 10.250,00 = 9.600,00

SOBRE O VALOR DAS COMPRAS

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e
que deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor entendimento

(...)
“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

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2º - ELABORANDO A DRE

Vendas 18.500,00
(-) ICMS sobre vendas 2.775,00
= Vendas Líquidas 15.725,00
(-) C.M.V. 9.600,00
= Lucro Bruto 6.125,00
(-) Despesas com salários 4.000,00
(-) Despesas com Encargos Trabalhistas 480,00
= Lucro Líquido 1.645,00

3º. OBSERVAÇÃO SOBRE A CONTA ICMS A RECOLHER

 ICMS a Recolher = não é uma conta da DRE, não é despesa, mas sim uma conta Patrimonial,
ou seja, uma conta do Balanço Patrimonial que representa o quanto a empresa irá recolher de
ICMS, por isso não aparece na DRE.

RESPOSTA CORRETA:
b) Lucro Bruto de R$6.125,00

(Q.08 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária realizou as seguintes transações, no mês de dezembro de 2013.

Transação
 Venda de mercadorias, à vista, entregues em dezembro de 2013 R$80.000,00
 Venda de mercadorias, a prazo, entregues em dezembro de R$30.000,00
2013
 Venda de mercadorias, à vista, a serem compradas e entregues R$10.000,00
em janeiro de 2014

Considere a alíquota de 10% para o cálculo dos tributos incidentes sobre a venda.
A empresa apresentou os seguintes dados do estoque de mercadorias para revenda:

 Estoque inicial de mercadorias em 30.11.2013 R$10.000,00


 Custo de aquisição das compras de mercadorias do mês de R$60.000,00
dezembro de 2013
 Estoque final de mercadorias em 31.12.2013 R$20.000,00

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Com base nos dados apresentados, o Lucro Bruto apurado em dezembro de 2013, de acordo com
as Normas Brasileiras de Contabilidade, é de:

a) R$22.000,00
b) R$29.000,00
c) R$49.000,00
d) R$58.000,00

RESOLUÇÃO: 

Nesta questão são dadas algumas informações sobre Receitas e também algumas informações sobre a
movimentação do estoque, isso porque eles pedem a apuração do resultado, e para apurar o resultado
precisaremos primeiro apurar o CMV, e para isso precisamos da movimentação dos estoques.

1º CALCULANDO O C.M.V.

CMV = Estoque Inicial + Compras (líquido dos impostos) - Estoque Final

CMV = 10.000,00 + 60.000,00 - 20.000,00 = 50.000,00

SOBRE O VALOR DAS COMPRAS

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e
que deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor entendimento

(...)
“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

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2º ELABORAÇÃO DA D.R.E.

Vendas de mercadorias 110.000,00 a


(-) Impostos 11.000,00 b
= Vendas Líquidas 99.000,00
(-) C.M.V. 50.000,00 c
LUCRO BRUTO 49.000,00

a) Vendas de mercadorias a vista = 80.000,00 + Vendas de mercadorias a prazo = 30.000,00.


Pelo regime de competência devemos registrar as Receitas no momento em que são geradas,
independentemente da data em que serão recebidas. Nesta questão a venda de mercadorias que
serão compradas e entregues em Janeiro de 2014 não são consideradas na D.R.E., pois sua
geração acontece justamente com a entrega, que neste caso será em janeiro e não dezembro.

b) Os tributos sobre as vendas são calculados ao percentual de 10%, conforme enunciado, ou


seja, 110.000,00 de receita x 10% = 11.000,00

c) O C.M.V. foi calculado no ítem 1 desta resolução.

RESPOSTA CORRETA:
c) R$49.000,00

(Q.12 – 02/14)
Uma Sociedade Empresária apresentou os dados abaixo, referente ao ano de 2014:

 Despesas incorridas em agosto e paga em julho R$4.000,00


 Despesas incorridas em julho e paga em agosto R$2.000,00
 Despesas incorridas em julho e paga em julho R$8.000,00
 Receita realizada em agosto e recebida em julho R$32.000,00
 Receita realizada em julho e recebida em agosto R$16.000,00
 Receita realizada em julho e recebida em julho R$64.000,00

O lucro apurado do mês de julho, observando o Regime de Competência, foi de:

a) R$70.000,00
b) R$84.000,00
c) R$98.000,00
d) R$102.000,00

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RESOLUÇÃO: 

Pelo regime de competência todas as Receitas e todas as Despesas devem ser contabilizadas no
momento em que são geradas e incorridas, respectivamente, independentemente de seu recebimento e
pagamento.
Com base nesta afirmação vamos assinalar abaixo as situação que serão consideradas para efeito da
elaboração da DRE, ou seja, apuração do resultado.

OCORRÊNCIA VALOR DRE?


Despesa incorrida em agosto e paga em julho 4.000,00 Não
Despesa incorrida em julho e paga em agosto 2.000,00 Sim
Despesa incorrida em julho e paga em julho 8.000,00 Sim
Receita realizada em agosto e recebida em julho 32.000,00 Não
Receita realizada em julho e recebida em agosto 16.000,00 Sim
Receita realizada em julho e recebida em julho 64.000,00 Sim

OCORRÊNCIA VALOR
Receita realizada em julho e recebida em agosto 16.000,00
Receita realizada em julho e recebida em julho 64.000,00
= TOTAL DAS RECEITAS 80.000,00
(-) Despesa incorrida em julho e paga em agosto 2.000,00
(-) Despesa incorrida em julho e paga em julho 8.000,00
= LUCRO 70.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$70.000,00

(Q.14 – 02/14)

Uma indústria vendeu produtos por R$250.000,00. Neste valor, estão incluídos R$30.000,00 e ICMS e
R$25.000,00 de IPI. Essa operação resultou um prejuízo de R$22.000,00.

De acordo com os dados acima, os valores da Receita Líquida e dos Custo dos Produtos
Vendidos foram, respectivamente, de:

a) R$195.000,00 e R$217.000,00
b) R$220,000,00 e R$242.000,00
c) R$225.000,00 e R$247.000,00
d) R$250.000,00 e R$272.000,00

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RESOLUÇÃO:

Esta questão será respondida com base na elaboração da D.R.E., portanto precisamos apenas saber
sua estrutura, conforme esclarecemos abaixo

Receita Operacional Bruta


(-) Deduções
(-) Impostos sobre vendas
(-) Devoluções e Abatimentos
= Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
= Resultado antes das Despesas Financeiras
(-) Despesas financeiras líquidas
= Resultado Operacional
+ Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
= Resultado antes do I.R. / CSLL
(-) I.R. / C.S.L.L.
= Resultado após I.R. / C.S.L.L.
(-) Distribuições e participações
= Resultado Líquido

Vamos agora preencher essa estrutura com os dados do enunciado da questão

Receita Operacional Bruta 250.000,00 a


(-) Deduções
(-) Impostos sobre vendas 55.000,00 b
(-) Devoluções e Abatimentos
= Receita Operacional Líquida 195.000,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida ? c
= Lucro Bruto (22.000,00) d
(-) Despesas Operacionais
= Resultado antes das Despesas Financeiras (22.000,00)
(-) Despesas financeiras líquidas
= Resultado Operacional (22.000,00)
+ Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
= Resultado antes do I.R. / CSLL (22.000,00)
(-) I.R. / C.S.L.L.
= Resultado após I.R. / C.S.L.L. (22.000,00)
(-) Distribuições e participações
= Resultado Líquido (22.000,00)
a) Valor informado no enunciado;
b) Refere-se a 30.000,00 de ICMS e 25.000,00 de IPI informados no enunciado;
c) A ser calculado
d) Valor Informado no enunciado

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Preenchendo a demonstração dom os valores, percebemos que é necessário calcular o C.M.V., mas
que isso é possível em função dos demais dados informados, sendo assim para calcular o C.M.V.
deveremos somar o resultado negativo com o valor da Receita Líquida, ou seja

195.000,00 + 22.000,00 = 217.000,00

Fazendo o preenchimento correto agora

Receita Operacional Bruta 250.000,00


(-) Deduções
(-) Impostos sobre vendas 55.000,00
(-) Devoluções e Abatimentos
= Receita Operacional Líquida 195.000,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida 217.000,00
= Lucro Bruto (22.000,00)
(-) Despesas Operacionais
= Resultado antes das Despesas Financeiras (22.000,00)
(-) Despesas financeiras líquidas
= Resultado Operacional (22.000,00)
+ Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
= Resultado antes do I.R. / CSLL (22.000,00)
(-) I.R. / C.S.L.L.
= Resultado após I.R. / C.S.L.L. (22.000,00)
(-) Distribuições e participações
= Resultado Líquido (22.000,00)

RESPOSTA CORRETA:
a) R$195.000,00 e R$217.000,00

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DVA


(Q.01 – 01/11)
Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00, neste valor incluído
ICMS de R$1.000,00. No mesmo período, revendeu toda a mercadoria adquirida por R$9.000,00,
neste valor incluído ICMS de R$1.800,00. A sociedade empresária registrou, no período, despesas com
representação comercial no montante de R$1.200,00 e depreciação de veículos de R$200,00.

Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor
adicionado a distribuir é igual a:

a) R$1.800,00.
b) R$2.600,00.
c) R$3.200,00.
d) R$4.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Apenas com o objetivo de ajudar na solução, vamos apresentar a Demonstração do Resultado do


Exercício, que é uma Demonstração mais conhecida

RECEITAS 9.000,00
(-) IMPOSTOS (1.800,00)
RECEITA LÍQUIDA 7.200,00
(-) CMV (4.000,00)
LUCRO BRUTO 3.200,00
(-) DESPESAS (1.200,00)
COMERCIAIS
(-) DEPRECIAÇÃO (200,00)
RESULTADO 1.800,00

A Demonstração do Resultado do Exercício é elaborado de forma dedutiva, ordenando Receitas e


Despesas, apurando o resultado econômico ao final.

A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado) através
da operação principal da empresa (compra, produção e venda), e a distribuição dessa riqueza
basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionários, Instituições Financeiras e Sócios.

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Vejamos então a DVA

RECEITAS
Vendas de Mercadorias 9.000,00
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas (5.000,00)
Serviços de Terceiros - Representantes Comerciais (1.200,00)
VALOR ADICIONADO BRUTO 2.800,00
RETENÇÕES
Depreciação, Amortização e Exaustão (200,00)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 2.600,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 2.600,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2.600,00


Impostos 800,00
Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 1800,00

Como podemos ver, o Valor Adicionado foi gerado pela operação normal da empresa. Neste caso, essa
riqueza gerada é distribuída ao Governo, através dos Impostos e aos Sócios, através do Lucro

Apenas a título de esclarecimento, vamos detalhar os impostos distribuídos, a saber:

Sobre as entradas = 1.000,00 (crédito contábil)


Sobre as saídas = 1.800,00 (débito contábil)

Líquido = 800,00 (saldo contábil devedor, portanto reduz o resultado)

RESPOSTA CORRETA:
b) R$2.600,00.

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(Q.1 – 1/12)
Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração da Demonstração do Valor
Adicionado:

Receita Bruta de Vendas R$800.000,00


(-) Tributos sobre as Vendas R$136.000,00
Receita Líquida R$664.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$498.000,00
Lucro Bruto R$166.000,00
Despesa com Pessoal R$90.000,00
Despesa com Depreciação R$8.000,00
Despesa de Juros sobre Empréstimos R$3.000,00
Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro R$65.000,00
Imposto de Renda R$16.250,00
Contribuição Social R$5.850,00
Resultado do Período R$42.900,00
Informações adicionais:

I. O custo de aquisição da mercadoria vendida foi calculado da seguinte forma:


Valor da Mercadoria R$600.000,00
ICMS Recuperado R$102.000,00
Custo Aquisição R$498.000,00

II. O valor da despesa com Pessoal é composto dos seguintes gastos:


Salários, Férias e 13º Salário R$65.000,00
INSS R$25.000,00
Total R$90.000,00

De acordo com a Demonstração do Valor Adicionado, elaborada a partir dos dados fornecidos,
assinale a opção INCORRETA.

a) O Valor adicionado a distribuir é R$192.000,00.


b) O Valor adicionado a distribuir é R$294.000,00.
c) O valor da remuneração de capital de terceiros é de R$3.000,00.
d) O valor distribuído para pessoal é de R$65.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A Demonstração do Resultado do Exercício é elaborado de forma dedutiva, ordenando Receitas e


Despesas, apurando o resultado econômico ao final.

A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado) através
da operação principal da empresa (compra, produção e venda), e a distribuição dessa riqueza
basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionários, Instituições Financeiras e Sócios

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Vejamos então a DVA

RECEITAS
Vendas de Mercadorias 800.000,00
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas (600.000,00)
Serviços de Terceiros - Representantes Comerciais
VALOR ADICIONADO BRUTO 200.000,00
RETENÇÕES
Depreciação, Amortização e Exaustão (8.000,00)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 192.000,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 192.000,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 192.000,00


Despesas com Pessoal 65.000,00
Impostos 81.100,00
Juros 3.000,00
Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 42.900,00

Como podemos ver, o Valor Adicionado foi gerado pela operação normal da empresa. Neste caso, essa
riqueza gerada é distribuída:

 aos funcionários, através da despesa com pessoal


 ao Governo, através dos Impostos;
 as Instituições financeiras, através das despesas financeiras
 aos Sócios, através do Lucro

Apenas a título de esclarecimento, vamos detalhar alguns valores, a saber:

os impostos distribuídos, a saber:


Sobre as entradas = 102.000,00 (crédito contábil na DRE)
Sobre as saídas = 136.000,00 (débito contábil na DRE)
Imposto de Renda = 16.250,00 (débito contábil na DRE)
Contribuição social = 5.850,00 (débito contábil na DRE)]
INSS = 25.000,00

Líquido = 81.100,00 (saldo contábil devedor, portanto reduz o resultado)

Os valores relativos a Vendas e Compras, devem ser lançados na DVA sem a consideração dos
impostos.

RESPOSTA CORRETA
b) O Valor adicionado a distribuir é R$294.000,00.

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(Q.11 – 01/12)

Na Demonstração do Valor Adicionado, a despesa com aluguel, a energia elétrica consumida no


período e o resultado positivo da equivalência patrimonial são evidenciados, respectivamente, como:

a) insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração


do capital próprio.
b) insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido
em transferência.
c) remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em
transferência.
d) remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração do capital
próprio.

RESOLUÇÃO: 

Primeiramente vamos olhar um exemplo completo da Demonstração do Valor adicionado, e em


seguida vamos esclarecer o preenchiemento, para podermos responder a questão

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Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.
De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).
Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços:
Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS)
menos as devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada
1.2) Outras receitas:
Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios:

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)


Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:


Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do
Custo das Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem
etc. Esses valores devem ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo
tratamento deve ser dado para o caso de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:
Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente
são considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a
dedução de impostos, como no item 2.1
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:
Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização
e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial:


Resultado de equivalência patrimonial positivo ou negativo e dividendos recebidos de
investimentos avaliados pelo método de custo.
6.2) Receitas financeiras:
Todas as receitas financeiras, incluídas no resultado, independente de sua origem.

Após apurarmos o Valor Adicionado total, devemos distribuí-lo em até 4 grupos, a saber:

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8.1) Pessoal
Valores relativos as despesas com mão de obra (incluindo FGTS), que podem estar
apropriados no custo do produto vendido ou nas despesas, na Demonstração do
Resultado.

8.2) Impostos, taxas e contribuições


Todos os impostos, Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o INSS parte do
empregador. Os impostos compensáveis devem ser apresentados de forma líquida, ou
seja, a parte incidente sobre as vendas deduzida da parte considerada nos insumos
adquiridos de terceiros.

8.3) Remuneração de capitais de terceiros


Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, incluindo aluguéis ou
outra remunerção que configure transferência de riqueza a terceiros

8.4) Remuneração de Capitais Próprios


Remuneração atribuída a sócios e acionistas

A questão pede a classificação dos seguintes itens de valor adicionado:

Despesa com aluguel


Energia elétrica, e
Resultado positivo da equivalência patrimonial

Segundo os esclarecimentos anteriores, devemos classificá-los como:


Despesa com aluguel: Remuneração de Capital de Terceiros
Energia elétrica: Insumos adquiridos de terceiros
Resultado positivo da equivalência patrimonial: Valores recebidos de terceiros

RESPOSTA CORRETA:
c) remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado
recebido em transferência.

(Q.14 – 02/12)

Assinale a opção que apresenta exemplo de valores que reduzem o valor adicionado bruto, por estarem
incluídos nos insumos adquiridos de terceiros, na Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

a) Salários de empregados, computados no custo dos produtos vendidos.


b) Estoque de matéria-prima.
c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.
d) Aluguéis de máquinas utilizadas na produção.

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RESOLUÇÃO: 

Primeiramente vamos olhar um exemplo completo da Demonstração do Valor adicionado, e em


seguida vamos esclarecer o preenchiemento, para podermos responder a questão

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.
De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).
Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

1 – RECEITAS
1.4) Vendas de mercadorias, produtos e serviços:
Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS)
menos as devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada
1.5) Outras receitas:
Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos
1.6) Receitas relativas à construção de ativos próprios:

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)


Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS


2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:
Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do
Custo das Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem
etc. Esses valores devem ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo
tratamento deve ser dado para o caso de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:
Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente
são considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a
dedução de impostos, como no item 2.1
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:
Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização
e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA


6.1) Resultado de equivalência patrimonial:
Resultado de equivalência patrimonial positivo ou negativo e dividendos recebidos de
investimentos avaliados pelo método de custo.
6.2) Receitas financeiras:
Todas as receitas financeiras, incluídas no resultado, independente de sua origem.

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Após apurarmos o Valor Adicionado total, devemos distribuí-lo em até 4 grupos, a saber:

8.1) Pessoal
Valores relativos as despesas com mão de obra (incluindo FGTS), que podem estar
apropriados no custo do produto vendido ou nas despesas, na Demonstração do
Resultado.
8.2) Impostos, taxas e contribuições
Todos os impostos, Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o INSS parte do
empregador. Os impostos compensáveis devem ser apresentados de forma líquida, ou
seja, a parte incidente sobre as vendas deduzida da parte considerada nos insumos
adquiridos de terceiros.
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, incluindo aluguéis ou
outra remunerção que configure transferência de riqueza a terceiros
8.4) Remuneração de Capitais Próprios
Remuneração atribuída a sócios e acionistas

A questão pede a classificação dos seguintes itens de valor adicionado:


Despesa com aluguel
Energia elétrica, e
Resultado positivo da equivalência patrimonial

Segundo os esclarecimentos anteriores, devemos classificá-los como:


Despesa com aluguel: Remuneração de Capital de Terceiros
Energia elétrica: Insumos adquiridos de terceiros
Resultado positivo da equivalência patrimonial: Valores recebidos de terceiros

Com base nos esclarecimentos anteriores, vamos analisar cada alternativa da questão, para podermos
responder

a) Salários de empregados, computados no custo dos produtos vendidos.

Estes itens fazem parte da distribuição do Valor Adicionado, ou seja, da riqueza gerada e encontra-se
no item 8.1, portanto não está correto

b) Estoque de matéria-prima.

O Estoque não é apresentado na DVA, somente o seu consumo na produção, portanto alternativa
errada

c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.

Sim, estes valores reduzem o Valor adicionado bruto e encontram-se no item 2.2 de noossos
esclarecimentos, portanto alternativa correta

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d) Aluguéis de máquinas utilizadas na produção.

Estes itens fazem parte da distribuição do Valor Adicionado, ou seja, da riqueza gerada e encontra-se
no item 8.3, portanto não está correto

RESPOSTA CORRETA:
c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.

(Q.12 – 01/13)
Uma sociedade empresária é constituída com um capital de R$100.000,00, totalmente integralizado em
dinheiro. Após a constituição, a empresa realizou as seguintes transações:

 Aquisição de mercadorias por R$50.000,00, neste valor incluído o valor de R$6.000,00,


relativo ao ICMS recuperável.
 Venda das mercadorias por R$90.000,00, neste valor incluído ICMS, no valor de R$15.300,00.
 Despesas com energia do período, no valor de R$900,00.
 PIS e COFINS incidentes sobre vendas, no valor de R$3.285,00.
 Despesa com aluguéis, no valor de R$1.000,00.
 Despesas com salários e FGTS, no valor de R$2.000,00.
 Despesa com INSS, no valor de R$400,00.
 O lucro foi destinado como se segue:
5% para reserva legal;
40% para dividendos obrigatórios; e
55% para lucros para deliberação da assembleia.

Na Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Total a Distribuir, é de:

a) R$45.100,00.
b) R$44.100,00.
c) R$39.100,00.
d) R$38.100,00.

RESOLUÇÃO 

Para entendermos a elaboração da DVA, vamos primeiro efetuar os lançamentos, posteriormente


elaborar a DRE, e finalmente a DVA

Integralização do Capital

DÉBITO Caixa 100.000,00


CRÉDITO Capital Social 100.000,00

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Aquisição de mercadorias por R$50.000,00, neste valor incluído o valor de R$6.000,00, relativo ao
ICMS recuperável

DÉBITO Estoque de mercadorias 44.000,00


DÉBITO ICMS a Recuperar 6.000,00
CRÉDITO Fornecedores ou caixa 50.000,00

Venda de mercadorias por R$90.000,00, neste valor incluído ICMS, no valor de R$15.300,00

DÉBITO Clientes ou Caixa 90.000,00


CRÉDITO Receita com vendas 90.000,00

DÉBITO Custo das Mercadorias Vendidas 44.000,00


CRÉDITO Estoque de mercadorias 44.000,00

DÉBITO ICMS s/ Vendas 15.300,00


DÉBITO ICMS a Recolher 15.300,00

Despesas com energia do período, no valor de R$900,00

DÉBITO Despesas com Energia 900,00


CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 900,00

PIS e COFINS incidentes sobre as vendas

DÉBITO PIS e COFINS sobre vendas 3.285,00


CRÉDITO PIS e COFINS a Recolher 3.285,00

Despesas com alugueis

DÉBITO Despesas com aluguéis 1.000,00


CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 1.000,00

Despesas com salários

DÉBITO Despesas com salários e encargos 2.000,00


CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 2.000,00

Despesas com INSS

DÉBITO Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00


CRÉDITO INSS a Pagar 400,00

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Apuração do Resultado

DÉBITO Receita com vendas 90.000,00


CRÉDITO Custo das Mercadorias Vendidas 44.000,00
CRÉDITO ICMS s/ Vendas 15.300,00
CRÉDITO Despesas com Energia 900,00
CRÉDITO PIS e COFINS sobre vendas 3.285,00
CRÉDITO Despesas com aluguéis 1.000,00
CRÉDITO Despesas com salários e encargos 2.000,00
CRÉDITO Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00
CRÉDITO Resultado do Exercício 23.115,00

Destinação do Lucro

DÉBITO Resultado do Exercício 23.115,00


CRÉDITO Reserva Legal 1.155,75
CRÉDITO Dividendos a pagar 9.246,00
CRÉDITO Lucros a distribuir 12.713,25

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

RECEITA BRUTA COM VENDAS 90.000,00


(-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS
ICMS S/ Vendas 15.300,00
PIS e COFINS s/Vendas 3.285,00
RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS 71.415,00
(-) Custo das mercadorias vendidas 44.000,00

= LUCRO BRUTO 27.415,00


Despesas com Energia 900,00
Despesas com aluguéis 1.000,00
Despesas com salários e encargos 2.000,00
Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00

= LUCRO LÍQUIDO 23.115,00

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO


Vejamos então a DVA

RECEITAS
Vendas de Mercadorias 90.000,00
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas 50.000,00
Energia elétrica 900,00
VALOR ADICIONADO BRUTO 39.100,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 39.100,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


Despesas com Pessoal 2.000,00
Impostos 12.985,00
Aluguéis 1.000,00
Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 23.115,00

Composição dos Impostos

ICMS pela entrada de mercadorias = ( 6.000,00)


ICMS pela saída de mercadorias = 15.300,00
PIS e COFINS = 3.285,00
INSS = 400,00
-------------------
12.985,00

RESPOSTA CORRETA:
C) 39.100,00

(Q.09 – 02/13)

Em relação às informações relativas à riqueza criada e sua distribuição apresentada na Demonstração


do Valor Adicionado de uma empresa industrial, assinale a opção INCORRETA.

a) A distribuição do valor adicionado abrange, entre outros, a remuneração direta com pessoal,
benefícios, FGTS, imposto, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais e a remuneração de
capitais próprios, tais como dividendos e juros do capital próprio.

b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a pagar, os


juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

c) O valor adicionado recebido em transferência abrange, entre outros, o resultado da equivalência


patrimonial e as receitas financeiras.

d) Os insumos adquiridos de terceiros abrangem, entre outros, os custos das matérias-primas incluídos
no custo dos produtos vendidos, energia e serviços de terceiros.

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RESOLUÇÃO: 

Para resolver a questão, será mais fácil analisarmos cada alternativa, a saber:

a) A distribuição do valor adicionado abrange, entre outros, a remuneração direta com pessoal,
benefícios, FGTS, imposto, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais e a
remuneração de capitais próprios, tais como dividendos e juros do capital próprio.

Perfeito. A distribuição da riqueza é feita para quatro grupos distintos:

 Pessoal / funcionários: Remuneração e encargos;


 Governos: Impostos (Municipal, Estadual e Federal);
 Remuneração de terceiros: Aluguéis, juros etc, e
 Remuneração de sócios e acionistas: Dividendos, juros do capital próprio etc

b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a


pagar, os juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

Esta alternativa está INCORRETA porque a remuneração de capital de terceiros abrange apenas juros
e aluguéis, ou seja, representa a remuneração que a empresa pega pelo uso de bens e capital de
terceiros.
As conta de fornecedores, provisões e reservas não aparecem na DVA, pois são contas patrimoniais, e
na DVA são incluídas apenas contas de resultado

c) O valor adicionado recebido em transferência abrange, entre outros, o resultado da


equivalência patrimonial e as receitas financeiras.

CORRETA

O valor adicionado recebido em transferência significa o ganho pertencente a empresa, mas que foi
gerado pela operação de terceiros.
O resultado de equivalência patrimonial é o reconhecimento do lucro gerado na controlada
proporcionalmente ao percentual de participação da controladora.
As receitas financeiras também são geradas nas operações de terceiros transferidos para a empresa,
como por exemplo a Receita de Aplicações Financeiras

d) Os insumos adquiridos de terceiros abrangem, entre outros, os custos das matérias-primas


incluídos no custo dos produtos vendidos, energia e serviços de terceiros.

CORRETA
Os insumos adquiridos de terceiros representam todos os bens e serviços vindos de terceiros.
Não esquecer que os valores não são líquidos de impostos

RESPOSTA CORRETA:
b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a
pagar, os juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

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(Q.14– 02/13)
Uma sociedade empresária realizou, em janeiro de 2013, as seguintes operações:

 Aquisição de mercadoria para revenda por R$50.000,00, neste valor incluídos R$7.500,00
referentes aos impostos recuperáveis.
 Das mercadorias adquiridas, 50% foram vendidas por R$102.800,00, neste valor incluídos
R$25.700,00 referentes aos impostos incidentes sobre as vendas.

Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, na Demonstração do
Valor Adicionado, o valor adicionado bruto será igual a:

a) R$55.850,00.
b) R$60.300,00.
c) R$77.800,00.
d) R$81.550,00.

RESOLUÇÃO: 

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

Vejamos um modelo da Demonstração do Valor Adicionado:

DESCRIÇÃO
1-RECEITAS 81.000,00
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 81.000,00

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS/IPI/PIS/COFINS


RECUPERADO) 29.630,26
2.1) Materiais consumidos 3.267,04
2.2) Custos das mercadorias vendidos 19.585,22
2.3) Serviços de terceiros e outros 6.778,00

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 51.369,74


4 – RETENÇÕES 4.376,00
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 4.376,00

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5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 46.993,74

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 41.236,00


6.1) Resultado de equivalência patrimonial 32.006,00
6.2) Receitas financeiras 9.230,00

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 88.229,74

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 88.229,74


8.1) Pessoal e encargos (28.000,00 + 3.867,00 + 5.536,00) 37.403,00
8.2) Impostos, taxas e contribuições (392,03 + 2.350,23 - 9.720,00) 11.145,74
8.3) Juros e aluguéis 19.332,00
8.4) Lucros retidos / prejuízo do exercício 20.349,00
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Pelo modelo apresentado podemos ver que o Valor Adicionado Bruto, será igual a Receita subtraída
dos Insumos adquiridos de Terceiros (incluindo impostos)

Vamos então efetuar o cálculo

Vendas = R$102.800,00
(-) Insumos adquiridos de Terceiros = R$25.000,00

= Valor Adicionado Bruto de R$77.800,00 (R$102.800,00 - R$25.000,00)

Observações Importantes:

Consideramos como insumos adquiridos de terceiros o valor de R$25.000,00 porque eles


compraram R$50.000,00 mas desses R$50.000,00, venderam 50%, ou seja, R$25.000,00 pelo
valor de R$102.800,00.

Nós não descontamos os impostos da compra, porque da DVA os impostos são considerados
apenas na distribuição do Valor Adicionado, conforme demonstrado no ítem 8.2 do modelo
acima

RESPOSTA CORRETA:
c) R$77.800,00.

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(Q.11 – 02/14)
Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes transações de uma determinada mercadoria, mês
de dezembro de 2013:

 Aquisição de mercadorias no valor de R$100.000,00, Neste valor, estão


incluídos os seguintes tributos recuperáveis: ICMS na alíquota de 12%; PIS
na alíquota 1,65%; e Cofins na alíquota 7,6%
 Venda, por R$250.000,00, de 50% das mercadorias adquiridas. ICM sobre a
venda: 12%; PIS sobre a venda: 1,65%; e Cofins sobre a venda: 7,6%.
 Não havia saldo inicial de mercadorias

De acordo com os dados apresentados, afirma-se que a contribuição dessas transação para o
valor adicionado da empresa, em dezembro de 2013, é de :

a) R$150.000,00.
b) R$171.250,00.
c) R$200.000,00.
d) R$210.625,00.

RESOLUÇÃO: 

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

Vejamos um modelo da Demonstração do Valor Adicionado:

DESCRIÇÃO
1-RECEITAS 81.000,00
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 81.000,00

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui


ICMS/IPI/PIS/COFINS RECUPERADO) 29.630,26
2.1) Materiais consumidos 3.267,04
2.2) Custos das mercadorias vendidos 19.585,22
2.3) Serviços de terceiros e outros 6.778,00

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 51.369,74

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4 – RETENÇÕES 4.376,00
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 4.376,00

5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA


ENTIDADE (3-4) 46.993,74

O importante para responder a esta questão é entender que as receitas e os custos (itens 1 e 2) não tem
os impostos subtraídos dos valores, ou seja, são demonstrados pelo valor bruto, isso acontece porque
os impostos são demonstrados em outro lugar na DVA, eles aparecem na distribuição do Valor
Adicionado.

Sendo assim, para calcular a contribuição para o valor adicionado nesta questão, basta subtrair o custo
(valor bruto) de 50% das mercadorias, do valor de venda (valor bruto).

Vejamos:

Valor de venda de 50% das mercadorias compradas 250.000,00


(-) Valor de custo, correspondente a 50% das mercadorias 50.000,00 a
compradas
= contribuição ao valor adicionado 200.000,00

a) Valor da aquisição das mercadorias = 100.000,00 x 50% de mercadorias vendidas =


50.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$200.000,00

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ESTOQUES
(Q.15 – 01/11)
Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor R$150,00 referentes a IPI e
R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi pago pelo vendedor, que enviou o material via
aérea, mas a empresa compradora teve que arcar com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que
custou R$204,00. Considerando-se que os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques
será:

a) R$2.508,00.
b) R$2.712,00.
c) R$3.018,00.
d) R$3.204,00.

RESOLUÇÃO: 

O registro do estoque deve ser o valor da nota fiscal, subtraído de todos os impostos recuperáveis, e
adicionado de todas as despesas incorridas para deixá-lo disponível na unidade compradora.

Pelo enunciado da questão, podemos imaginar a seguinte nota fiscal:

Valor da mercadoria  2.850,00
I.P.I.      150,00

Valor total da nota fiscal  3.000,00

I.C.M.S.      342,00

Além do valor da nota fiscal, a empresa compradora ainda teve um gasto com o frete rodoviário, no
valor de 204,00

Para apurar o valor registrado do estoque, faremos o seguinte cálculo:

Valor da Nota Fiscal  3.000,00
(‐) I.P.I (recuperável) ‐     150,00
(‐) I.CM.S (recuperável) ‐     342,00
Valor da Nota Fiscal liq. dos impostos  2.508,00
 + frete rodoviário      204,00
Valor a ser registrado no estoque  2.712,00

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Débito Estoque de Matéria Prima 2.508,00


Débito I.P.I. a Recuperar 150,00
Débito I.C.M.S. a Recuperar 342,00
Crédito Fornecedores ou Caixa ou Bancos

Débito Estoque de Matéria Prima 204,00


Crédito Fretes a pagar ou Caixa ou Bancos 204,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$2.712,00.

(Q.5 – 01/12)

Em 2.10.2011, uma sociedade empresária adquiriu uma mercadoria para revenda. Os dados da
transação são os seguintes:

Preço de compra antes do abatimento...... R$21.000,00


ICMS s/ compra – recuperável....................R$3.400,00
Abatimentos............................................... R$1.000,00
Gasto com transporte da mercadoria........ R$2.000,00
ICMS s/ Frete – recuperável .......................R$340,00

Em 15.11.2011, a empresa vendeu 50% do estoque.

Em 31.12.2011, a empresa apurou que o preço estimado de venda no curso normal dos negócios,
deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se
concretizar a venda para esta mercadoria, é de R$8.000,00.

Considerando que a empresa não possui estoque inicial, o valor do estoque em 31.12.2011 a ser
apresentado no Balanço Patrimonial nesta data é de:

a) R$8.000,00.
b) R$8.800,00.
c) R$9.130,00.
d) R$9.630,00.

RESOLUÇÃO: 

Para a resolução desta questão há a necessidade de entendimento da NBC TG 19.20 – ESTOQUES


A luz da NBC TG 19.20, vamos primeiramente verificar os conceitos relativos a mensuração e custo
dos estoques, a saber:

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Conforme a NBC TG 19.20 – ESTOQUES:
“Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.
Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Com base na NBC TG vamos primeiro calcular o valor a ser contabilizado como entrada do estoque, a
saber:
Composição do valor de compra a ser lançado no estoque

Valor da mercadoria = R$21.000,00


ICMS S/compra (recuperável) = (R$3.400,00)
Abatimento = (R$1.000,00)
Gastos com transporte da mercadoria R$2.000,00
ICMS s/Frete (recuperável) (R$340,00)
TOTAL R$18.260,00

Após calculado o valor de entrada das mercadorias, vamos preencher a planilha de movimentação dos
estoques, considerando na coluna de saída a quantidade vendida valorizada pelo último custo médio
unitário, ou seja, 18.260,00

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
  1,0    18.260,00  18.260,00   1,0  18.260,00    18.260,00
  0,5  9.130,00   0,5  18.260,00      9.130,00

Pelo preenchimento da movimentação dos estoques apresentamos o saldo final de R$9.130,00, porém,
segundo a NBCT TG 19.20 ítem 09 o valor a ser contabilizado deverá ser o menor entre o valor de
custo e o valor recuperável líquido, sendo assim precisaremos fazer mais um cálculo, ou seja, a
comparação entre os dois valores. Vamos a ele.

Saldo do estoque pelo custo médio = R$9.130,00


Valor realizável líquido, segundo informação dada no enunciado = R$8.000,00
Como o valor realizável líquido é menor, este será o valor a ser contabilizado como saldo do estoque.

RESPOSTA CORRETA
a) R$8.000,00.

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(Q.7 – 02/11)

Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de mercadorias para revenda três tipos de
mercadorias: I, II e III. O valor total do custo de aquisição, preço de vendas e gastos com vendas, em
31.12.2010, estão detalhados a seguir:

Tipo de Estoque Custo Preço de Venda Gastos com


vendas
I R$660,00 R$820,00 R$100,00
II R$385,00 R$366,00 R$38,00
III R$800,00 R$750,00 R$45,00

No Balanço Patrimonial em 31.12.2010, o saldo de Estoque de acordo com a NBC TG 16 é de:

a) R$1.693,00.
b) R$1.753,00.
c) R$1.845,00.
d) R$1.936,00.

RESOLUÇÃO:  

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) nr. 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques.
No item 9 do pronunciamento, relativo a Mensuração dos estoques, está escrito:

O CPC nr 16 estabele em vários itens os critérios utilizados para a devida apuração do custo do
estoque, porém no item 10, temos uma definição mais genérica, que nos ajuda a resolver esta questão,
a saber:

“Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.”

Sobre o Valor Realizável Líquido, o tratamento é dado nos itens 28 a 33 do referido CPC 16, porém
em resumo significa o valor de mercado subtraído de todas as despesas comerciais inerentes a venda
do produto em análise, como por exemplo: comissões, fretes etc.

Para a resolução da questão, temos que fazer um confronto entre o Custo e o Valor Realizável
Líquido de cada item, e considerar para efeito de saldo de estoque o valor menor entre os dois.

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Produto I

Preço de venda líquido = R$820,00 - R$100,00 = R$720,00

Custo = R$660,00

Valor a ser considerado para estoque = R$660,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto II

Preço de venda líquido = R$366,00 - R$38,00 = R$328,00

Custo = R$366,00

Valor a ser considerado para estoque = R$328,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto III

Preço de venda líquido = R$750,00 - R$45,00 = R$705,00

Custo = R$800,00

Valor a ser considerado para estoque = R$705,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Valor total dos estoques:

Produto I = R$660,00
Produto II = R$328,00
Produto III = R$705,00
TOTAL = R$1.693,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$1.693,00.

(Q.15 – 02/11)

Uma empresa realizou seu inventário físico em 1º.8.2011, identificando em seu estoque de
mercadorias 8.000 unidades, avaliadas ao custo médio unitário de R$180,00. Em 5.8.2011 vendeu
6.000 unidades, à vista, por R$1.650.000,00, numa operação isenta de tributos de qualquer natureza. O
comprador, no dia 10.8.2011, devolveu 20% da compra e ainda conseguiu obter um abatimento de

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20% no preço. Considerando essas transações as únicas do mês de agosto, a empresa apresentou um
estoque em 31.8.2011 de:

a) 3.200 unidades a R$144,00, totalizando R$460.800,00.


b) 3.200 unidades a R$166,50, totalizando R$532.800,00.
c) 3.200 unidades a R$180,00, totalizando R$576.000,00.
d) 3.200 unidades a R$193,50, totalizando R$619.200,00.

RESOLUÇÃO : 

Para resolver, é necessário montar o mapa de movimentação dos estoques, a saber

data ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
01.08.2011 8.000   180,00    1.440.000,00
05.08.2011   6.000 180,00  1.080.000,00 2.000   180,00       360.000,00
20.08.2011 ‐  1.200 180,00 ‐      216.000,00 3.200   180,00       576.000,00

A movimentação dos estoques foi registrada segundo o método da Média Ponderada Móvel. Por
este método o saldo é apurado a cada movimentação, dividindo-se o saldo em Reais pelo saldo em
Quantidade. As saídas devem ser registradas pelo último custo apurado, e as devoluções devem ser
registradas pelo mesmo valor do lançamento original (venda ou compra).

Observação: Consideramos a devolução de vendas como valor negativo na coluna de saída, porque
apesar de ser uma entrada de mercadorias (nosso cliente devolveu), refere-se a uma movimentação
relacionada a venda e por isso altera o CMV (Custo da Mercadoria Vendida), portanto se quisermos
saber qual é o valor do CMV do período é só somar a coluna de Saídas, ou seja, fizemos isso apenas
para facilitar uma informação.

No caso desta questão o custo médio unitário não foi alterado porque não houve nenhuma entrada
de mercadorias com valor diferente, a partir do saldo inicial de 01.08.2011

RESPOSTA CORRETA:
c) 3.200 unidades a R$180,00, totalizando R$576.000,00.

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(Q.5 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda com pagamento à vista. O valor total da
Nota Fiscal do fornecedor foi de R$105.000,00. Neste valor, estão incluídos R$5.000,00 referentes a
frete e R$12.000,00 referentes a impostos recuperáveis.

Assinale a opção que apresenta o lançamento da operação a ser realizado.

a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$93.000,00


DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00

b) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$100.000,00


DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete R$5.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar R$12.000,00

c) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$105.000,00


CRÉDITO Caixa R$93.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar R$12.000,00

d) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$88.000,00


DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete R$5.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00

RESOLUÇÃO: 

Conforme consta da NBC TG 16 – Resolução CFC no. 1.273/10, o Estoque deve ser registrado pelo
seu custo de aquisição, que compreende o valor da mercadoria adicionado de todos os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados,
materiais e serviços, e ainda subtraído de todos os impostos recuperáveis.

Com base na norma acima teremos que contabilizar o estoque adicionado da despesa com frete e
subtraído dos impostos recuperáveis, sendo assim os impostos serão contabilizados em conta própria,
no Ativo.

A contabilização:

DÉBITO = Estoque de Mercadorias no valor de R$93.000,00 (que compreende o valor da mercadoria


de R$88.000,00 + R$5.000,00 de frete)

DÉBITO = Impostos a Recuperar no valor de R$12.000,00 (relativo aos impostso recuperáveis,


informados no enunciado)

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CRÉDITO = Caixa no valor de 105.000,00 (relativo ao valor total da Nota Fiscal, ou seja, o valor pago
ao fornecedor)

COMPOSIÇÃO DA COMPRA

Mercadoria = R$88.000,00
Frete = R$5.000,00
Impostos Recuperáveis = R$12.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$93.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00

(Q.6 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu, em junho, 100 unidades de uma mercadoria ao preço unitário de
R$10,00, com ICMS incluso no preço de 18%.
Em outra aquisição, ainda no mesmo mês, porém de fornecedor de fora do Estado, a Nota Fiscal
apresentou os seguintes valores:

Quantidade adquirida 200 unidades


Custo unitário R$9,00
Valor total da Nota Fiscal R$1.800,00
Alíquota do ICMS 12%

Ainda no mês de junho, foram vendidas as 300 unidades pelo preço unitário de
R$15,00. A alíquota de ICMS da transação de venda é de 18%.

Assinale a opção que apresenta o valor do Lucro Bruto no mês de junho.

a) R$890,00.
b) R$1.226,00.
c) R$1.286,00.
d) R$1.394,00.

RESOLUÇÃO:  

O lucro Bruto será apurado subtraindo-se o custo da mercadoria vendida da Receita Líquida com
vendas.

Precisamos então calcular primeiro a Receita Líquida com vendas

Receita Bruta = 300 unidades ao preço de R$15,00 a unidade = R$4.500,00

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I.C.M.S. sobre a venda = R$4.500,00 X 18% = R$810,00

Receita Líquida com vendas = Receita Bruta menos o I.C.M.S. =

R$4.500,00 - R$810,00 = R$3.690,00

Agora precisamos calcular o Custo da Mercadoria Vendida

O custo será apurado mediante a movimentação dos estoques com base no cálculo da média
ponderada, a saber:

data ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
JUNHO   100                8,20       820,00 100       8,20     820,00
JUNHO   200                7,92   1.584,00            ‐ 300       8,01 2.404,00
20.08.2011 300     8,01 2.404,00   ‐            ‐

Observação Importante: os valores relativos as entradas estão subtraídos do I.C.M.S. por ser um
imposto recuperável. O Valor da saída corresponde ao CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA, e
considera o último custo unitário médio ponderado e não o valor de venda.

Considerando então que o valor da saída no mapa de estoque é o Custo da Mercadoria Vendida, já
podemos demonstrar a Apuração do Lucro Bruto, a saber:

RECEITA BRUTA COM VENDAS 4.500,00
(‐) Deduções
   I.C.M.S ‐     810,00
RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS 3.690,00

(‐) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS ‐  2.404,00

= LUCRO BRUTO 1.286,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$1.286,00.

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(Q.05 – 01/13)

Uma sociedade empresária fez as seguintes aquisições de mercadorias para revenda no mês de
dezembro de 2012:

Datas das aquisições


10.12.2012 19.12.2012
Valor total da Nota Fiscal de compra R$1.440,00 R$4.340,00
Tributos recuperáveis, incluídos no total da Nota Fiscal R$240,00 R$720,00
Frete pago pela empresa compradora R$150,00 R$200,00
Quantidade adquirida 100 400
unidades unidades

No final do mês de novembro, o saldo de mercadorias em estoque era igual a R$1.900,00,


correspondente a 200 unidades. A única venda efetuada no mês de dezembro ocorreu no dia
27.12.2012, quando foram vendidas 400 unidades.

Considerando que a empresa utiliza o Método da Média Ponderada para avaliação de seus estoques, o
custo da mercadoria vendida no mês de dezembro de 2012, foi de:

a) R$4.136,00.
b) R$4.040,00.
c) R$3.856,00.
d) R$3.840,00.

RESOLUÇÃO: 

Para a resolução desta questão há a necessidade de entendimento da NBC TG 19.20 – ESTOQUES


A luz da NBC TG 19.20, vamos primeiramente verificar os conceitos relativos a mensuração e custo
dos estoques, a saber:
Conforme a NBC TG 19.20 – ESTOQUES:

“Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

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Resolvendo:
A questão pede o valor do CMV, como o saldo final não é informado não poderemos calcular pela
fórmula: CMV= E.I + C – E.F., onde

CMV = Custo das mercadorias vendidas


E.I. = Estoques inicial
C = compras
E.F. = Estoque final

Calculando o CMV pela movimentação

Primeiro vamos calcular o valor das compras (entradas), conforme a NBC TG 19.20

Datas das aquisições


10.12.2012 19.12.2012
Valor total da Nota Fiscal de compra R$1.440,00 R$4.340,00
Tributos recuperáveis, incluídos no total da Nota Fiscal R$240,00 R$720,00
Frete pago pela empresa compradora R$150,00 R$200,00
Quantidade adquirida 100 400
unidades unidades

10.12.2012
1.440,00 - 240,00 + 150,00 = 1.350,00

19.12.2012
4.340,00 - 720,00 + 200,00 = 3.820,00

Movimentação do Estoques
ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL
Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
200     9,50   1.900,00
  100             13,50   1.350,00 300   10,83   3.250,00
  400                9,55   3.820,00            ‐ 700   10,10   7.070,00
  400   10,10 4.040,00 300   10,10   3.030,00

O CMV é o valor calculado para as saídas, ou seja, R$4.040,00, que é igual a quantidade de vendas
(400) multiplicado pelo último custo médio (10,10)

RESPOSTA CORRETA
B) R$4.040,00.

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(Q.05 – 02/13)

Uma sociedade empresária adota como método de avaliação de seu estoque o custo médio ponderado
móvel.

Em 31.12.2012, seu estoque de mercadorias para venda estava assim constituído:

Estoque Inicial R$20.000,00


Quantidade 200 unidades
Valor Unitário R$100,00

No decorrer do mês de janeiro de 2013, ocorreram as seguintes operações com mercadorias:

_ 3.1.2013 - Aquisição de mercadorias para revenda, conforme abaixo:

Quantidade 120 unidades


Preço Unitário R$106,67
Frete R$500,00
Seguro R$300,00

_ 12.1.2013 - Venda de mercadorias, conforme abaixo:

Quantidade 180 unidades


Preço Unitário R$250,00

_ 22.1.2013 - Aquisição de mercadorias para revenda, conforme abaixo:

Quantidade 150 unidades


Preço Unitário R$111,58
Frete R$350,00
Seguro R$200,00

Com base nas informações acima e desconsiderando a incidência de tributos, o custo médio
unitário utilizado para a baixa do estoque em 12.1.2013 foi de:

a) R$100,00.
b) R$102,50.
c) R$104,06.
d) R$105,00

Resolução: 

Primeiramente vamos verificar o que diz a NBC TG 19.20 - Estoques, sobre a valorização dos
Estoques, a saber:

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(...)
Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Custos de
aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Agora que já sabemos quais os valores devem ser considerados como custo dos estoques, vamos
verificar o conceito de Média Ponderada Móvel:

É assim chamado aquele mantido por empresa com controle constante de seus estoques e que por isso
atualiza seu preço médio após cada aquisição.

Vejamos então como fica a movimentação dos Estoques considerando tudo o que foi visto na Teoria.

SALDO INICIAL ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
31/12/2012   200   100,00   20.000,00   200   100,00 20.000,00
03/01/2013   200   100,00   20.000,00   120   113,34 13.600,40   320   105,00 33.600,40
12/01/2013   320   105,00   33.600,40              ‐ 180 105,00 18.900,23   140   105,00 14.700,18
22/01/2013   140   105,00   14.700,18   150   115,25 17.287,00   290   110,30 31.987,18

Composição dos valores de entrada

03/01/2013
O preço unitário informado (106,67), precisa ser adicionado do Frete e do Seguro, para isso
precisamos primeiro achar o valor total da mercadoria, depois somar o Frete e o Seguro e
posteriormente dividir novamente pela quantidade para encontrar o custo unitário correto.

R$106,67 X 120 unidades = R$12.800,40 + R$500,00 + R$300,00 = R$13.600,40

A questão pede o valor dos Estoques em 12/01/2013, portanto não precisaríamos calcular o custo da
entrada de 22/01/2013, mas vamos fazê-lo apenas para reforçar o entendimento do cálculo

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22/01/2013
O preço unitário informado (R$111,58), precisa ser adicionado do Frete e do Seguro, para isso
precisamos primeiro achar o valor total da mercadoria, depois somar o Frete e o Seguro e
posteriormente dividir novamente pela quantidade para encontrar o custo unitário correto.

R$111,58 X 150 unidades = R$16.737,00 + R$350,00 + R$200,00 = R$17.287,00

OBS: A saída por venda sempre será valorizada pelo último custo médio calculado, e não pelo
preço de venda. A movimentação dos estoques é feita pelo Custo

Resposta correta:
d) R$105,00.

(Q.01 – 01/14)

Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de produtos para venda as mercadorias
A, B e C. Os valores totais de custo de aquisição, preço de vendas e previsão de gastos com
vendas, para fins de cálculo do Valor Realizável Líquido, na posição de 31.12.2013, estão
detalhados a seguir:

Mercadoria Custo de Preço de Venda Gastos com


Aquisição venda
A R$420,00 R$500,00 R$100,00
B R$650,00 R$900,00 R$130,00
C R$900 R$850,00 R$170,00

Considerando o que determina a NBC TG 16 (R1) - Estoques, o saldo da conta Estoques de


Mercadorias em 31.12.2013 será de:

a) R$1.730,00.
b) R$1.750,00.
c) R$1.850,00.
d) R$1.970,00.

Resolução: 

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) nr. 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques.

No item 9 do pronunciamento, relativo a Mensuração dos estoques, está escrito:

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“9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.”

O CPC nr 16 estabelece em vários itens os critérios utilizados para a devida apuração do custo do
estoque, porém no item 10, temos uma definição mais genérica, que nos ajuda a resolver esta questão,
a saber:

“Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.”

Sobre o Valor Realizável Líquido, o tratamento é dado nos itens 28 a 33 do referido CPC 16, porém
em resumo significa o valor de mercado subtraído de todas as despesas comerciais inerentes a venda
do produto em análise, como por exemplo: comissões, fretes etc.

Definição dada pelo pronunciamento a respeito do Valor Realizável Líquido:

“Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.”

Para a resolução da questão, temos que fazer um confronto entre o Custo e o Valor Realizável
Líquido de cada item, e considerar para efeito de saldo de estoque o valor menor entre os dois.

Produto A

Preço de venda líquido = R$500,00 - R$100,00 = R$400,00

Custo = R$420,00

Valor a ser considerado para estoque = R$400,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto B

Preço de venda líquido = R$900,00 - R$130,00 = R$770,00

Custo = R$650,00

Valor a ser considerado para estoque = R$650,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto C

Preço de venda líquido = R$850,00 - R$170,00 = R$680,00

Custo = R$900,00

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Valor a ser considerado para estoque = R$680,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Valor total dos estoques:

Produto I = R$400,00
Produto II = R$650,00
Produto III = R$680,00
TOTAL = R$1.730,00

Resposta correta:
a) R$1.730,00.

(Q.04 – 01/14)

Uma sociedade empresária adota o sistema de inventário periódico e utiliza o Método PEPS
para controle dos estoques. O estoque inicial era de 70 unidades, adquiridas ao custo
unitário de R$15,00. No mês de dezembro de 2013, foram feitas as seguintes aquisições:

Data Quantidade Total da Nota Impostos


Fiscal Recuperáveis
2.12.2013 100 R$2.400,00 R$528,00
23.12.2013 50 R$1.300,00 R$286,00
23.12.2013 60 R$1.400,00 R$308,00

Em 31.12.2013, o inventário indicou a existência de 120 unidades em estoque.

Com base nos dados informados, o Custo da Mercadoria Vendida em


dezembro de 2013 foi de:

a) R$2.293,20.
b) R$2.734,80.
c) R$3.042,00.
d) R$3.210,00.

Resolução: 

No meu entendimento essa questão tem um equívoco, porém isso não é motivo para anulação, pois
este equívoco não atrapalha em nada a resolução e não confundi o candidato, trata-se da informação de
que o inventário é periódico, pois inventário periódico é quando não se tem um controle da
movimentação dos estoques a cada entrada e a cada saída, porém para apurar os estoques pelo método
PEPS é necessário termos esse controle, e os dados apresentados para o cálculo demonstram que este
controle existe, portanto será possível calcular o que está sendo pedido na questão mesmo com este
equívoco.

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Primeiramente vejamos o que é o Método PEPS:
Trata-se da valorização dos estoques considerando que o custo das vendas será igual ao custo da
primeira entrada, ou da mais antiga até o limite do seu saldo. Caso a quantidade de venda seja superior
ao lote mais antigo em estoque, devemos ir baixando com os custos dos lotes posteriores, até
atingirmos a quantidade vendida.

Vamos verificar primeiro como ficou o mapa de estoques após a movimentação mencionada no
enunciado.

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total
30/11/2013              70        15,00  1.050,00
02/12/2013           100       18,72  1.872,00              70        15,00  1.050,00
          100        18,72  1.872,00
23/12/2013             50       20,28  1.014,00              70        15,00  1.050,00
            60       18,20  1.092,00           100        18,72  1.872,00
             50        20,28  1.014,00
             60        18,20  1.092,00
            70       15,00  1.050,00
90 18,72  1.684,80              10        18,72      187,20
             50        20,28  1.014,00
             60        18,20  1.092,00
cmv =   2.734,80

No enunciado não foi dito que o total das vendas foi de 160 unidades, mas por outro lado foi
informado o Saldo Inicial, as quantidades compras e o saldo final, portanto o total das saídas
saberíamos por diferença, porém precisaríamos ainda calcular o custo dessas 160 unidades, que era
justamente a pergunta da questão.

Se sabemos que o método PEPS considera que o primeiro que entra no estoque é o primeiro que sai,
então teríamos que saber quais os lotes que tínhamos e posteriormente ir diminuindo as quantidades
correspondentes a cada lote até chegar às 160 unidades.
Dessa forma, como está demonstrado acima, tiramos 70 unidades do saldo inicial (que era o lote mais
antigo) e posteriormente tiramos 90 unidades do primeiro lote comprado em dezembro, que era de 100
unidades.

O valor do CMV (que está sendo pedido) equivale aos valores da coluna de saídas, a saber:
SAÍDAS
Qte Vlr unit. Vlr total
            70       15,00  1.050,00
90 18,72  1.684,80

cmv =   2.734,80

Resposta correta:
b) 2.734,80

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(Q.10 – 01/14)

Uma indústria comprou matérias-primas no valor de R$35.000,00. No total da nota fiscal de


R$36.750,00, estavam embutidos os seguintes impostos recuperáveis perante o fisco:

 IPI R$1.750,00
 ICMS R$6.300,00
 PIS R$577,50
 COFINS R$2.660,00

O valor do custo de aquisição que deve ser contabilizado no estoque de matéria-prima é de:

a) R$25.462,50.
b) R$28.700,00.
c) R$35.000,00.
d) R$36.750,00.

Resolução: 

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e
que deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor
entendimento

(...)
“Custos do estoque 

10.   O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como 
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 

Custos de aquisição 

11.    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros 
tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio 
e  outros  diretamente  atribuíveis  à  aquisição  de  produtos  acabados,  materiais  e  serviços.  Descontos 
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de 
aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)” 

Com base na NBC TG vamos efetuar os cálculos

O enunciado fala em uma nota fiscal no valor de R$36.750,00, com mercadorias no valor de
R$35.000,00, e ainda dá a informação sobre impostos, dentre eles o IPI, sendo assim a nota fiscal fica
da seguinte maneira

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Mercadorias R$35.000,00
+ IPI R$1.750,00

Total da NF R$36.750,00

O valor do custo da mercadoria será calculado:

Valor total da NF R$36.750,00


(-) IPI R$1.750,00
(-) ICMS R$6.300,00
(-) PIS R$577,50
(-) COFINS R$2.660,00

Custo da Mercadoria R$25.462,50

Contabilização

DÉBITO Estoques R$25.462,50


DÉBITO IPI a Recuperar R$1.750,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$6.300,00
DÉBITO PIS a Recuperar R$577,50
DÉBITO COFINS a Recuperar R$2.660,00
CRÉDITO CAIXA ou BANCOS ou FORNECEDORES R$36.750,00

Resposta Correta:
a) R$25.462,50.

(Q.13 – 01/14)

13. De acordo com a NBC TG 16(R1) – Estoques, os estoques devem ser mensurados:

a) Pelo valor de compra ou pelo valor justo, dos dois o menor.


b) Pelo valor de compra ou pelo valor realizável líquido, dos dois o maior.
c) Pelo valor de custo ou pelo valor justo, dos dois o maior.
d) Pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

RESOLUÇÃO: 

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e
que deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

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Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor
entendimento

(...)

“Mensuração de estoque 
9.   Os  estoques  objeto  desta  Norma  devem  ser  mensurados  pelo  valor  de  custo  ou  pelo  valor  realizável 
líquido, dos dois o menor. 

Custos do estoque 

10.   O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como 
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 

Custos de aquisição 

11.    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros 
tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio 
e  outros  diretamente  atribuíveis  à  aquisição  de  produtos  acabados,  materiais  e  serviços.  Descontos 
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de 
aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)” 

Resposta Correta:
d) Pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

(Q.15 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte dado e transações do seu Estoque de mercadorias
para revenda.

Composição do Estoque em 31.12.2013:


 300 unidades mercadorias no valor total de R$66.000,00

Transações realizadas em janeiro de 2014:


 Venda de 200 unidades da mercadoria por R$70.000,00
 Sobre a venda incidiram Tributos nas alíquotas de: ICMS – 12%; PIS – 1,65%; e COFINS -
7,6%.
 Devolução pelo comprador de 50 unidades da mercadoria vendida no mês.

Considerando que as transações foram as únicas realizadas pela empresa em janeiro de 2014, o
Resultado Bruto da empresa é de:

a) R$2.656,25 negativo.
b) R$4.625,00 positivo.
c) R$6.375,00 negativo.
d) R$8.343,75 positivo.

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RESOLUÇÃO: 

Para apurarmos o Resultado Bruto conforme pede o enunciado, necessitamos calcular o CMV para
podermos elaborar a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, já que os outros dados
necessários estão no enunciado

Para chegarmos ao valor do CMV vamos fazer a movimentação do Estoque, a saber:

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total
300      220,00   66.000,00
     200,00    220,00 44.000,00
‐       50,00    220,00 ‐  11.000,00

cmv =  33.000,00

Vamos agora calcular os impostos sobre as vendas

ICMS = R$70.000,00 X 12% = R$8.400,00


PIS = R$70.000,00 X 1,65% = R$1.155,00
COFINS = R$70.000,00 X 7,6% = R$5.320,00
ICMS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 12% = R$2.100,00
PIS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 1,65% = R$288,75
COFINS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 7,6% = R$1.330,00

RECEITA BRUTA COM VENDAS R$70.000,00


(-) Deduções
(-) Impostos R$11.156,25
(-) Devoluções R$17.500,00
= RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS R$41.343,75
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$33.000,00

= RESULTADO BRUTO R$8.343,75

Detalhando os números:

Impostos:

ICMS s/vendas R$8.400,00


PIS s/vendas R$1.155,00
COFINS s/vendas R$5.320,00
(-) ICMS s/devol. vendas R$2.100,00
(-) PIS s/devol. vendas R$288,75
(-) COFINS s/devol. vendas R$1.330,00

R$11.156,25

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Devolução de Vendas:

50 x R$350,00 (R$70.000,00 ÷ 200) = R$17.500,00

Resposta correta:
d) R$8.343,75 positivo.

(Q.02 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes informações relacionadas às operações com


mercadorias:

 Receita bruta com venda de mercadorias R$210.000,00


 Seguro sobre mercadorias adquiridas no período R$300,00
 Fretes sobre mercadorias adquiridas no período R$400,00
 Estoque inicial de mercadorias R$35.000,00
 Abatimentos sobre vendas R$1.500,00
 Devolução de mercadorias adquiridas no período R$3.000,00
 Custo das mercadorias vendidas R$140.000,00
 Compras de mercadorias no período R$135.000,00

Considerando-se que o seguro e o frete sobre as mercadorias adquiridas no período foram pagos
pela empresa compradora, e desconsiderando os efeitos tributários das operações, é CORRETO
afirmar que o Estoque Final de Mercadorias é de:

a) R$24.800,00
b) R$26.300,00
c) R$27.400,00
d) R$27.700,00

RESOLUÇÃO: 

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e
que deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor
entendimento

(...)
“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

Com base na NBC TG vamos efetuar os cálculos

Para calcularmos o Estoque final conforme pede a questão, devemos fazer a seguinte operação:

E.I. + C - Dc - C.M.V. = Estoque Final, sendo que:

E.I. = Estoque Inicial


C = Compras
DC = Devolução de Compras
C.M.V. = Custo das Mercadorias Vendidas

Substituindo os itens da Fórmula, segundo dados do enunciado

35.000,00 + ? - 3.000,00 - 140.000,00

O valor de compras precisamos calcular, a saber

Compras = Vlr da Mercadoria + Frete + Seguro (quando pagos pelo comprador)

Compras = 135.000,00 + 400,00 + 300,00 = 135.700,00

Agora sim completando a fórmula para calcular o Estoque Final

35.000,00 + 135.700,00 - 3.000,00 - 140.000,00 = 27.700,00

RESPOSTA CORRETA:
d) 27.700,00

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IMOBILIZADO
(Q.8 – 01/11)

Uma empresa adquiriu um ativo em 1º de janeiro de 2009, o qual foi registrado contabilmente por
R$15.000,00. A vida útil do ativo foi estimada em cinco anos. Espera-se que o ativo, ao final dos cinco
anos, possa ser vendido por R$3.000,00. Utilizando-se o método linear para cálculo da depreciação e
supondo-se que não houve modificação na vida útil estimada e nem no valor residual, ao final do ano
de 2010, o valor contábil do ativo líquido será de:

a) R$7.200,00.
b) R$9.000,00.
c) R$10.200,00.
d) R$12.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Todo Ativo Imobilizado deve ser registrado pelo seu valor de aquisição em conta específica, no grupo
Imobilizado, no Ativo Não Circulante, de acordo com o Princípio do Registro pelo Valor Original.

Com base no Princípio da Competência e no Princípio da Oportunidade, a empresa deve calcular e


contabilizar o valor correspondente a Depreciação, mensalmente. Para o cálculo, poderá ser utilizado
um, dentre vários tipos de cálculos existentes, porém o valor a ser depreciado (base de cálculo) deve
ser o Valor Original (custo original) subtraído do Valor Residual.

Métodos de cálculo da Depreciação:

Método das Quotas Constantes (Método Linear);


Método da Soma dos Dígitos dos Anos;
Método de Unidades Produzidas;
Método de Horas Trabalhadas.

Valor Residual: Refere-se ao valor estimado de venda do imobilizado após o término de sua vida útil,
ou seja, por quanto conseguiremos vender o imobilizado depois de estar 100% depreciado.

Calculando:

Considerando:
Valor Residual Estimado = 3.000,00
Vida útil = 5 anos
Método de depreciação = Linear (Quotas Constantes)

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Temos:

R$15.000,00 - R3.000,00 = R$12.000,00 = Valor a ser Depreciado

R$12.000,00 ÷ 5 (vida útil) em no. anos = R$2.400,00 Depreciação Anual

R$2.400,00 x 2 (dois anos, 2009 e 2010) = R$4.800,00 = Depreciação Total

Valor do Imobilizado = R$15.000,00


Depreciação Acumulada = R$ 4.800,00

Valor contábil do Ativo Líquido = R$10.200,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$10.200,00.

(Q.15 – 01/12)

Uma entidade pública pretende adquirir um veículo e quer analisar qual o efeito da depreciação,
usando o método das cotas constantes e o método da soma dos dígitos. O valor bruto contábil é
R$52.000,00; foi determinado o valor residual de R$12.000,00 e valor depreciável de R$40.000,00. A
vida útil do bem é de 5 anos, conforme a política da entidade. A taxa de depreciação será calculada
anualmente para efeito de decisão.

Assim, mantidas as demais premissas, os valores líquidos contábeis, no uso do cálculo da depreciação
pelo método das cotas constantes e pelo método da soma dos dígitos, respectivamente, ao final do
quarto ano, são:

a) R$10.400,00 e R$3.466,67.
b) R$20.000,00 e R$14.666,67.
c) R$20.800,00 e R$10.400,00.
d) R$28.000,00 e R$20.000,00.

Resolução
Esclarecimento sobre os métodos

Cotas Constantes:

É calculado dividindo-se o valor depreciável pelo tempo de vida útil do bem. Dessa forma os valores
anuais serão sempre os mesmos, por isso cotas constantes

Exemplo:
Valor a depreciar: 1.000,00
vida útil: 4 anos
Valor mensal da depreciação = 1.000,00 / 4 anos = 250,00

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Soma dos dígitos dos anos:


É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil
do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim
sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Exemplo:
Valor a depreciar: 1.000,00
vida útil: 4
Restante da vida útil total: 10 anos (= 4 + 3 +2 +1)
Primeiro ano de depreciação = 1.000,00 * 4 / 10 = 400,00
Segundo ano de depreciação = 1.000,00 * 3 / 10 = 300,00
Terceiro ano de depreciação = 1.000,00 * 2 / 10 = 200,00
Quarto ano de depreciação = 1.000,00 * 1 / 10 = 100,00

Quanto a questão
Valor depreciável = 40.000,00
Vida útil = 5 anos

Cotas constantes:
Valor a depreciar: 40.000,00
vida útil: 5 anos

Valor anual da depreciação = 40.000,00 / 5 = 8.000,00


Valor da depreciação acumulada no 4º. Ano

8.000,00 (anual) X 4 (anos) = 32.000,00

Valor contábil do bem = 52.000,00


Depreciação acumulada = 32.000,00
Valor contábil líquido = 20.000,00

Soma dos dígitos dos anos:


Valor a depreciar: 40.000,00
Soma dos dígitos da vida útil: 15 = (5+4+3+2+1)
Primeiro ano de depreciação = 40.000,00 * 5 / 15 = 13.333,33
Segundo ano de depreciação = 40.000,00 * 4 / 15 = 10.666,67
Terceiro ano de depreciação = 40.000,00 * 3 / 15 = 8.000,00
Quarto ano de depreciação = 40.000,00 * 2 / 15 = 5.333,33

Total de Depreciação Acumulada = 37.333,33

Valor contábil do bem = 52.000,00


Depreciação acumulada = 37.333,33
Valor contábil líquido = 14.666,67

RESPOSTA CORRETA:
b) R$20.000,00 e R$14.666,67.

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(Q.5 – 02/11)

Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo custo histórico é igual a R$50.000,00 e cuja
depreciação acumulada equivale a R$12.000,00. A empresa apurou, para esse ativo, um valor justo
líquido de despesas de venda de R$10.000,00 e um valor em uso de R$20.000,00.
Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de
Ativos –, o valor a ser registrado como perda por desvalorização do Ativo Imobilizado será de:

a) R$18.000,00.
b) R$28.000,00.
c) R$30.000,00.
d) R$40.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A base para responder a esta questão está no PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução
ao Valor Recuperável de Ativos

Tal pronunciamento menciona:

“Mensuração do valor recuperável

18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19
a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o
termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade
geradora de caixa.”

19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. (...)

21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor
justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser
considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é
mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação
corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de
caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.”

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...

“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido
de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável
de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57
deve ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”.”

Resolvendo

Então, como vimos no texto do Pronunciamento, haverá desvalorização quando na comparação do


Valor Contábil do Ativo com seu Valor Recuperável, aquele (Valor Contábil) for maior.

Primeiro devemos saber qual é o Valor Recuperável que utilizaremos para comparar com o Valor
Contábil.

Muito bem, deveremos utilizar sempre o maior valor entre o Valor justo líquido das despesas com
vendas, e o valor em uso.

Segundo o enunciado os valores respectivos são:

Valor justo líquido das despesas com vendas = 10.000,00


Valor em uso = 20.000,00

Valor Recuperável = 20.000,00 (dos dois, o maior)

Neste caso, para sabermos o valor da desvalorização, vamos comparar o Valor Contábil com o Valor
Recuperável

Calculando o valor contábil:

Valor Contábil = Custo histórico menos depreciação acumulada

Valor Contábil = 50.000,00 - 12.000,00 = 38.000,00

Calculando a perda por desvalorização

Valor contábil menos Valor em uso (neste caso)

38.000,00 - 20.000,00 = 18.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$18.000,00.

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01/11 a 02/14 

(Q.2 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina em 3.1.2012, em dez parcelas de R$6.240,00, cujo
valor presente total corresponde a R$60.000,00, considerando a taxa de juros da operação que coincide
com a taxa de juros de mercado. A máquina ficou pronta para entrar em funcionamento em 1º.2.2012,
e sua vida útil foi estimada em 5 anos, com valor residual igual a zero.

Considerando os dados fornecidos, o saldo da conta Depreciação Acumulada, pelo método


linear, em 31.12.2012, será de:

a) R$11.000,00.
b) R$11.440,00.
c) R$12.000,00.
d) R$12.480,00.

RESOLUÇÃO: 

De acordo com a NBC TG 27 – Resolução CFC 1.177/09, a Depreciação deve ser calculada e
contabilizada a partir do momento em que o bem estiver pronta para o uso. O valor depreciável será o
valor presente na data da compra menos o valor residual estimado. A depreciação será calculada e
contabilizada de acordo com a vida útil estimada para o bem.

Sendo assim, vamos efetuar o cálculo

Valor a ser depreciado:


Valor presente na data da compra, menos o valor residual estimado
R$60.000,00 - R$0,00 = 60.000,00

Vida útil estimada = 5 anos, ou seja 60 meses

Cálculo da depreciação mensal

R$60.000,00 ÷ 60 meses = R$1.000,00 mensal


Depreciação para o ano de 2012
11 meses (de 01/02/2012 a 31/12/2012)

Saldo da Depreciação Acumulada em 31/12/2012

11 meses X R$1.000,00 mensal = R$11.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$11.000,00.

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(Q.4 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados relativos a um bem registrado no


Imobilizado da empresa:

Descrição Saldos em 31.12.2011


Custo de Aquisição R$15.000,00
(-) Depreciação Acumulada R$7.500,00
Vida útil 4 anos
Valor residual R$5.000,00

No dia 1º.7.2012, o bem é vendido por R$8.000,00, à vista.

O resultado contábil da venda do imobilizado, considerando que o bem foi depreciado pelo
método linear até 30.6.2012, é:

a) R$812,50.
b) R$1.437,50.
c) R$1.750,00.
d) R$2.375,00.

RESOLUÇÃO: 

O resultado na venda do Imobilizado é apurado confrontando-se o valor da Venda com o Valor líquido
contábil, considerando que o Valor líquido contábil é o Valor de custo do Imobilizado subtraído do
saldo da conta Depreciação Acumulada.

Vamos então efetuar os cálculos

1º. Vamos calcular a depreciação relativa ao ano de 2012, ou seja, de Janeiro a Junho de 2012

Valor de custo do bem menos o valor residual é igual ao valor depreciável, a saber:
R$15.000,00 - R$5.000,00 = R$10.000,00 (valor depreciável)
Vida útil = 4 anos

Depreciação anual = R$2.500,00 (R$10.000,00 ÷ 4)


A depreciação deve ser calculada até junho/12, portanto 6 meses (meio ano)
Depreciação de 2012 = R$1.250,00 (R$2.500,00 ÷ 2)

2º. Vamos calcular o valor contábil líquido

Valor do custo de aquisição menos o saldo da Depreciação acumulada, ou seja:


R$15.000,00 - 8.750,00 (saldo da depreciação acumulada até 31/12/2011 R$7.500,00 + R$1.250,00
referente a depreciação de Janeiro a Junho/12)

= R$6.250,00

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3º. Vamos calcular o resultado da venda

Valor de Venda menos o Valor Contábil Líquido

R$8.000,00 - R$R$6.250,00 = R$1.750,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$1.750,00.

(Q.9 – 02/12)

Um item do imobilizado foi registrado, ao custo de aquisição, por R$60.000,00 e tem depreciação
acumulada de R$12.000,00. As informações coletadas pela empresa indicam:

Valor em uso R$47.000,00


Valor justo líquido da despesa de venda R$50.000,00

Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o valor recuperável do ativo é de:

a) R$47.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

b) R$47.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável negativo de


R$1.000,00.

c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

d) R$50.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável positivo de


R$3.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A base para responder a esta questão está no PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução
ao Valor Recuperável de Ativos

Tal pronunciamento menciona:

“Mensuração do valor recuperável

18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19
a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o
termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade
geradora de caixa.”

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19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. (...)

21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor
justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser
considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é
mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação
corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de
caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.”
...

“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido
de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável
de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57
deve ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”.”

Resolvendo

Então, como vimos no texto do Pronunciamento, haverá desvalorização quando na comparação do


Valor Contábil do Ativo com seu Valor Recuperável, aquele (Valor Contábil) for maior.

Primeiro devemos saber qual é o Valor Recuperável que utilizaremos para comparar com o Valor
Contábil.

Muito bem, deveremos utilizar sempre o maior valor entre o Valor justo líquido das despesas com
vendas, e o valor em uso.

Segundo o enunciado os valores respectivos são:

Valor justo líquido das despesas com vendas = R$50.000,00


Valor em uso = R$47.000,00

Valor Recuperável = R$50.000,00

Neste caso, para sabermos o valor da desvalorização, vamos comparar o Valor Contábil com o Valor
Recuperável

Calculando o valor contábil:

Valor Contábil = Custo histórico menos depreciação acumulada

Valor Contábil = R$60.000,00 - R$12.000,00 = R$48.000,00

Calculando a perda por desvalorização

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Valor contábil menos Valor justo líquido das despesas com vendas (neste caso)

R$48.000,00 - R$50.000,00 = (R$2.000,00)

NESTE CASO NÃO HOUVE PERDA A SER CONTABILIZADA POIS O VALOR


RECUPERÁVEL (R$50.000,00) É MAIOR QUE O VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO (R$48.000,00)

RESPOSTA CORRETA:
c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

(Q.22 – 02/12)

Uma prefeitura estabeleceu que seus bens seriam depreciados pelo método da soma dos dígitos. No dia
2.1.2009, foi adquirida e colocada em funcionamento uma máquina nova para recuperação de estradas
no valor de R$45.000,00, com vida útil de 10 anos.

Considerando como base apenas a depreciação, o valor da Depreciação Acumulada e do Valor


Líquido Contábil, será de, respectivamente:

a) R$22.090,91 e R$22.909,09 no final do 8º ano.


b) R$27.818,18 e R$17.181,82 no final do 3º ano.
c) R$32.727,27 e R$12.272,73 no final do 5º ano.
d) R$36.818,18 e R$8.181,82 no final do 7º ano.

RESOLUÇÃO: 

Todo Ativo Imobilizado deve ser registrado pelo seu valor de aquisição em conta específica, no grupo
Imobilizado, no Ativo Não Circulante, de acordo com o Princípio do Registro pelo Valor Original.

Com base no Princípio da Competência e no Princípio da Oportunidade, a empresa deve calcular e


contabilizar o valor correspondente a Depreciação, mensalmente. Para o cálculo, poderá ser utilizado
um, dentre vários tipos de cálculos existentes, porém o valor a ser depreciado (base de cálculo) deve
ser o Valor Original subtraído do Valor Residual.

Métodos de cálculo da Depreciação:

Método das Quotas Constantes (Método Linear);


Método da Soma dos Dígitos dos Anos;
Método de Unidades Produzidas;
Método de Horas Trabalhadas.
Soma dos dígitos dos anos:
É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil
do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim
sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

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Calculando:
Valor a depreciar: 45.000,00
vida útil: 10
Restante da vida útil total: 55 (= 10 + 9 +8 +7+6+5+4+3+2+1))

DEPRECIAÇÃO ANUAL DEPRECIAÇÃO


ACUMULADA
1º. ano 45.000,00 * 10 / 55 = 8.181,81 8.181,81
2º. ano 45.000,00 * 9 / 55 = 7.363,63 15.545,44
3º. ano 45.000,00 * 8 / 55 = 6.545,45 22.090,89
4º. ano 45.000,00 * 7 / 55 = 5.727,27 27.818,16
5º. ano 45.000,00 * 6 / 55 = 4.909,09 32.727,25
6º. ano 45.000,00 * 5 / 55 = 4.090,90 36.818,15
7º. ano 45.000,00 * 4 / 55 = 3.272,72 40.090,87
8º. ano 45.000,00 * 3 / 55 = 2.454,54 42.545,41
9º. ano 45.000,00 * 2 / 55 = 1.636,36 44.181,77
10º. ano 45.000,00 * 1 / 55 = 818,18 44.999,95
Arredondamento de 0,05 45.000,00

Vamos calcular agora o Valor Líquido

É igual ao Custo de Aquisição menos o valor da depreciação acumulada

CUSTO DE DEPRECIAÇÃO VALOR LÍQUIDO


AQUISIÇÃO ACUMULADA CONTÁBIL
1º. ano 45.000,00 8.181,81 36.818,19
2º. ano 15.545,44 29.454,56
3º. ano 22.090,89 22.909,11
4º. ano 27.818,16 17.181,84
5º. ano 32.727,25 12.272,75
6º. ano 36.818,15 8.181,85
7º. ano 40.090,87 4.909,13
8º. ano 42.545,41 2.454,59
9º. ano 44.181,77 818,23
10º. ano 44.999,95 0,05
45.000,00 0,00

OBS. Deve-se considerar diferença de centavos em função de arredondamentos feitos pela máquina de
calcular

RESPOSTA CORRETA:
c) R$32.727,27 e R$12.272,73 no final do 5º ano.

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(Q.07 – 01/13)

Uma sociedade apresentou a composição dos seguintes saldos de um item do Ativo Imobilizado em
30.11.2012:

Veículos R$200.000,00
(-) Depreciação Acumulada (R$15.000,00)
(-) Perda por Desvalorização (R$30.000,00)
Saldo em 30.11.2012 R$155.000,00

No mês de dezembro de 2012, a empresa vendeu este item, a prazo, por R$176.000,00, para
recebimento em uma única parcela, com vencimento em 15 meses e com juros embutidos na transação
de 10% no mesmo período.

Desconsiderando a incidência de tributo sobre esta transação, o lançamento da venda e baixa do


item provocará um impacto líquido nas contas de resultado de:

a) R$5.000,00, positivo.
b) R$9.000,00, negativo.
c) R$21.000,00, positivo.
d) R$25.000,00, negativo.

RESOLUÇÃO: 

Algumas observações importantes antes de fazermos a contabilização da baixa para podermos


responder a questão:

1) O Resultado da baixa do imobilizado é apurado comparando-se o valor da venda com o valor


contábil líquido do imobilizado. Este valor contábil líquido é igual ao Custo do Imobilizado
subtraído da Depreciação Acumulada e da Perda por desvalorização, se houver.

2) Quando houver uma venda a prazo com juros embutidos, significa dizer que esses juros foram
calculados considerando todo o prazo dado para pagamento, sendo assim esta receita não pode
ser contabilizada integralmente no momento da venda e sim mensalmente durante todo o
período que irá transcorrer até a data de vencimento.

Faremos agora as contabilizações e os comentários necessários

DÉBITO Contas a receber (ANC - RLP) 176.000,00


CRÉDITO Juros a apropriar (ANC - RLP) 16.000,00
CRÉDITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 160.000,00

DÉBITO Depreciação Acumulada (ANC) 15.000,00


DÉBITO Perda por desvalorização (ANC) 30.000,00
DÉBITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 155.000,00
CRÉDITO Veículos (ANC) 200.000,00

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Esclarecimentos:

Juros a apropriar: Conta redutora da conta “Contas a Receber” pois os juros cobrados referem-se ao
período total e por isso deverá ser apropriado ao resultado a medida que for transcorrendo o período.
No caso desta questão começará a ser apropriado ao resultado a partir de Janeiro/13, através do
seguinte lançamento

DÉBITO Juros a apropriar (ANC - RLP) 1.066,67


CRÉDITO Receita com juros 1.066,67
(16.000,00 ÷ 15 meses)

Resultado na venda de imobilizado: conta utilizada para apurar o resultado após a baixa do
imobilizado

RESPOSTA CORRETA:
A) R$5.000,00, POSITIVO.

(Q.20 – 01/13)

O Ativo Imobilizado de uma determinada repartição pública estava assim constituído em 31.12.2011:

Itens Custo de Vida útil Valor Residual Depreciação


Aquisição Acumulada
Veículos R$60.000,00 4 anos R$12.000,00 R$36.000,00
Máquinas e R$150.000,00 10 anos R$20.000,00 R$39.000,00
Equipamentos
Móveis e R$20.000,00 10 anos R$2.000,00 R$5.400,00
Utensílios
Instalações R$150.000,00 15 anos R$15.000,00 R$27.000,00
Total R$380.000,00 R$107.400,00

No decorrer do ano de 2012, não houve novas aquisições e nem baixas e não foram alterados os
critérios de vida útil e valor residual.

Considerando as informações fornecidas, o valor contábil do Ativo Imobilizado apresentado no


Balanço Patrimonial em 31.12.2012 é de:

a) R$143.200,00.
b) R$230.600,00.
c) R$236.800,00.
d) R$239.500,00.

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RESOLUÇÃO: 

Primeiro vamos calcular o valor depreciável

Itens Custo de Aquisição Valor Valor


Residual Depreciável
Veículos R$60.000,00 R$12.000,00 R$48.000,00
Máquinas e Equipamentos R$150.000,00 R$20.000,00 R$130.000,00
Móveis e R$20.000,00 R$2.000,00 R$18.000,00
Utensílios
Instalações R$150.000,00 R$15.000,00 R$135.000,00
Total R$380.000,00 R$331.000,00

Valor Depreciável = Custo de Aquisição menos Valor residual

Com o valor depreciável e a vida útil, conseguiremos saber qual é o valor da depreciação anual (Valor
depreciável ÷ pela vida útil)

Itens Valor Depreciável Vida útil Depreciação


anual
Veículos R$48.000,00 4 anos R$12.000,00
Máquinas e Equipamentos R$130.000,00 10 anos R$13.000,00
Móveis e R$18.000,00 10 anos R$1.800,00
Utensílios
Instalações R$135.000,00 15 anos R$9.000,00
Total R$331.000,00 R$35.800,00

Sabendo o valor da depreciação anual, conseguimos achar o valor da Depreciação Acumulada


(Depreciação acumulada até 2011 + Depreciação do ano de 2012)

Itens Depreciação Depreciação Depreciação


Acumulada 2012 Acumulada
2011 2012
Veículos R$36.000,00 R$12.000,00 R$48.000,00
Máquinas e Equipamentos R$39.000,00 R$13.000,00 R$52.000,00
Móveis e Utensílios R$5.400,00 R$1.800,00 R$7.200,00
Instalações R$27.000,00 R$9.000,00 R$36.000,00
Total R$107.400,00 R$35.800,00 R$143.200,00

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Custo de aquisição menos o saldo da depreciação acumulada chegamos ao valor Líquido do


Imobilizado

Itens Custo de Depreciação Valor


Aquisição Acumulada Líquido
Veículos R$60.000,00 R$48.000,00 R$12.000,00
Máquinas e Equipamentos R$150.000,00 R$52.000,00 R$98.000,00
Móveis e Utensílios R$20.000,00 R$7.200,00 R$12.800,00
Instalações R$150.000,00 R$36.000,00 R$114.000,00
Total R$380.000,00 R$143.200,00 R$236.800,00

RESPOSTA CORRETA:
C) R$236.800,00.

(Q.32 – 01/13)

Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina, no dia 14.6.2012, por R$190.000,00. Para deixar a
máquina em condições de produzir, arcou ainda com gastos de R$12.000,00 referentes à instalação,
concluída em 31.7.2012.
Em 1º.8.2012, a máquina estava em condições de funcionamento e, em 1º.10.2012, começou a ser
utilizada na produção. A empresa estima que a vida útil da máquina é de oito anos e utilizará o método
das quotas constantes para cálculo da depreciação. O valor residual estimado para a máquina é de
R$10.000,00.

De acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ao final do ano de 2012, o saldo da conta
Depreciação Acumulada relativo à máquina será de:

a) R$5.625,00.
b) R$6.000,00.
c) R$9.375,00.
d) R$10.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Essa questão merece muita atenção, e é recomendável a leitura na norma citada.

O que diz a norma em relação a depreciação:

“Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.

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01/11 a 02/14 

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,
desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção
de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o
cálculo do valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o
valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação
de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou
incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC
TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na
data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente
depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de
depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.”

Alguns pontos importantes para resolvermos a questão e que estão contidos no texto da norma
apresentado acima

 O Valor depreciável é igual ao Valor de Custo menos o Valor Residual;


 A depreciação se inicia quando o bem está disponível para uso (item 55);
 Valor de custo do ativo é o valor pago pelo bem acrescido de todas as despesas para colocá-lo
em condições de funcionamento.

Depois dos esclarecimentos, vamos aos cálculos.

Valor Depreciável =

R$190.000,00 (valor pago pelo bem)


+ R$12.000,00 (gasto com instalação)
- R$10.000,00 (valor residual)
= R$192.000,00 = Valor Depreciável

Depreciação =

R$192.000,00 ÷ 8 anos = R$24.000,00 (depreciação Anual)

Depreciação de 01/08/12 a 31/12/12 = Depreciação Acumulada em 31/12/12

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R$24.000,00 ÷ 12 = R$2.000,00 depreciação mensal X 5 meses ( ago até dez)

R$10.000,00 = Depreciação Acumulada

RESPOSTA CORRETA:
D) R$10.000,00.

(Q.13– 02/13)
Uma máquina tem custo de aquisição de R$100.000,00, valor residual de R$10.000,00 e vida útil de
cinco anos.

Ao final do segundo ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando o método linear e o


método de soma dos dígitos dos anos, será respectivamente de:

a) R$36.000,00 e R$18.000,00.
b) R$36.000,00 e R$54.000,00.
c) R$40.000,00 e R$18.000,00.
d) R$40.000,00 e R$54.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 -
Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

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55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um
grupo de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data
em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se
torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No
entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero
enquanto não houver produção.
..
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Com base nos textos anteriores, vamos efetuar os cálculos:

MÉTODO LINEAR

Neste método, aplicamos um percentual de Depreciação anual, baseado na vida útil do bem. O valor
anual de depreciação será igual todos os anos, durante a vida útil

Valor do bem = R$100.000,00


Valor Residual = R$10.000,00

Valor Depreciável = R$90.000,00

Vida útil = 5 anos

Depreciação anual = R$90.000,00 ÷ 5 anos = 18.000,00

Depreciação Acumulada 1o. ano = R$18.000,00


Depreciação Acumulada 2o. ano = R$36.000,00

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MÉTODO SOMA DOS DÍGITOS

É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil
do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim
sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Exemplo:
Valor a depreciar: 1.000,00
vida útil: 4
Restante da vida útil total: 10 (= 4 + 3 +2 +1)

Primeiro ano de depreciação = 1.000,00 * 4 / 10 = 400,00


Segundo ano de depreciação = 1.000,00 * 3 / 10 = 300,00
Terceiro ano de depreciação = 1.000,00 * 2 / 10 = 200,00
Quarto ano de depreciação = 1.000,00 * 1 / 10 = 100,00

Quanto a questão

Valor a depreciar: 90.000,00


Soma dos dígitos da vida útil: 15 = (5+4+3+2+1)
Primeiro ano de depreciação = 90.000,00 * 5 / 15 = 30.000,00
Segundo ano de depreciação = 90.000,00 * 4 / 15 = 24.000,00

Depreciação Acumulada 1o. ano = R$30.000,00


Depreciação Acumulada 2o. ano = R$54.000,00 (R$30.000,00 + R$24.000,00)

Resposta correta:
b) R$36.000,00 e R$54.000,00.

(Q.14 – 01/14)

Uma sociedade empresária possui um bem que consta no seu imobilizado, em 31.12.2013, composto
pelos seguintes valores:

Custo de Aquisição R$80.000,00


(-) Depreciação Acumulada R$20.000,00
(-) Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável R$5.000,00

Em 2.1.2014, o bem foi vendido à vista por R$54.000,00.

O resultado apurado nesta operação é uma perda de:


a) R$1.000,00.
b) R$6.000,00.
c) R$21.000,00.
d) R$26.000,00.

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Resolução: 

Observação importante antes de fazermos a contabilização da baixa para podermos responder a


questão:

 O Resultado da baixa do imobilizado é apurado comparando-se o valor da venda com o valor


contábil líquido do imobilizado. Este valor contábil líquido é igual ao Custo do Imobilizado
subtraído da Depreciação Acumulada e da Perda por desvalorização, se houver.

Faremos agora as contabilizações e os comentários necessários

DÉBITO Caixa (AC) 54.000,00


CRÉDITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 54.000,00

DÉBITO Depreciação Acumulada (ANC) 20.000,00


DÉBITO Perda por desvalorização (ANC) 5.000,00
DÉBITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 55.000,00
CRÉDITO Veículos (ANC) 80.000,00

Esclarecimentos:

Resultado na venda de imobilizado: conta utilizada para apurar o resultado após a baixa do
imobilizado

Resultado na venda de Imobilizado


55.000,00 54.000,00

1.000,00 resultado

Resposta correta:
a) R$1.000,00.

(Q.16 – 01/14)

Uma entidade pública registrou um veículo para compor seu ativo imobilizado pelo custo de aquisição
de R$78.000,00.

No ato da contabilização, a entidade determinou que esse veículo terá um valor residual de
R$21.000,00 e uma vida útil de cinco anos; o Método das Cotas Constantes foi escolhido para
apropriação da depreciação.

Diante dessas informações, assinale a opção CORRETA.

a) A depreciação anual é no valor de R$4.200,00.


b) A depreciação mensal é no valor de R$1.300,00.
c) O valor depreciável do veículo será de R$57.000,00.
d) O valor depreciável do veículo será de R$78.000,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 -
Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um
grupo de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data
em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se
torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No
entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero
enquanto não houver produção.
..
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
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Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Com base nos textos anteriores, vamos efetuar os cálculos:

MÉTODO DAS COTAS CONSTANTES

Neste método, aplicamos um percentual de Depreciação anual, baseado na vida útil do bem. O valor
anual de depreciação será igual todos os anos, durante a vida útil, por isso Cotas constantes

Valor do bem = R$78.000,00


Valor Residual = R$21.000,00

Valor Depreciável = R$57.000,00

Vida útil = 5 anos

Depreciação anual = R$57.000,00 ÷ 5 anos = R$11.400,00

Depreciação mensal = R$11.400,00 ÷ 12 = R$950,00

Resposta correta:
c) O valor depreciável do veículo será de R$57.000,00.

(Q.05– 02/14)

Uma Sociedade empresária apresentava, ao final do exercício de 2013, um saldo de R$1.530.000,00 na


conta Máquinas e Equipamentos, assim discriminado:

Equipamento Aquisição Custo de Aquisição


A 2.3.2012 R$680.000,00
B 1º.6.2013 R$510.000,00
C 1º.10.2013 R$340.000,00

A empresa realiza a contabilização mensal dos encargos de depreciação e utiliza, para todos os
equipamentos, uma taxa anual de 24%. Além disso, considera o valor residual igual a zero. Todos os
equipamentos entraram em uso na data de sua aquisição.

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Considerando-se os dados acima, assinale a opção que apresenta o valor dos encargos com
depreciação no ano de 2013.

a) R$255.000,00
b) R$367.200,00
c) R$391.000,00
d) R$503.200,00

RESOLUÇÃO:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 -
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(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
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enquanto não houver produção.
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política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Nesta questão algumas informações importantes no enunciado vão determinar o cálculo da


depreciação, para então chegarmos aos encargos com depreciação no ano de 2013, são elas:

a) Custo de aquisição;
b) A taxa de depreciação é de 24% a.a. para todos os itens, ou seja, é uma depreciação pelo
método linear (igual todos os anos);
c) O valor residual é igual a zero para todos os itens, ou seja, o valor a depreciar será o mesmo
custo de aquisição; e
d) Todos os equipamentos entraram em uso na data da aquisição. Isso quer dizer que o cálculo
começa a partir do dia de aquisição

Vamos aos cálculos:

Equipamento “A”

Valor da depreciação = 680.000,00 x 24% a.a. = 163.200,00


Neste caso, como o bem foi adquirido em 2.3.2012, a depreciação de 2013 será o valor integral, ou
seja, equivalente a um ano de depreciação

Equipamento “B”

Valor da depreciação =
510.000,00 x 24% a.a. = 122.400,00
122.400,00 ÷ 12 = 10.200,00 (depreciação mensal)
10.200,00 x 7 meses = 71.400,00

Neste caso, como o bem foi adquirido em 1.06.2013, a depreciação de 2013 será equivalente a 7
meses (junho a dezembro).

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Equipamento “C”

Valor da depreciação =
340.000,00 x 24% a.a. = 81.600,00
81.600,00 ÷ 12 = 6.800,00 (depreciação mensal)
6.800,00 x 3 meses = 20.400,00

Neste caso, como o bem foi adquirido em 1.10.2013, a depreciação de 2013 será equivalente a 3
meses (outubro a dezembro).

TOTAL DA DESPESA COM DEPRECIAÇÃO EM 2013

163.200,00 + 71.400,00 + 20.400,00 = 255.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$255.000,00

(Q.09 – 02/14)
Em 20.12.2013, uma Sociedade Empresária adquiriu um terreno, á vista, para a extração de minério.
Com relação á aquisição, os seguintes dados foram apresentados:

 Preço de terreno R$2.400.000,00


 Quantidade estimada de minérios da jazida 240.000m3

A empresa apresentou as seguintes estimativas de uso do terreno:

 Estimativa de exploração total da jazida 200.000m3


 Tempo de extração 5 anos
 Valor residual R$600.000,00

Em agosto de 2014, foram explorados 3.000m3 de minério.

A empresa utiliza o método das unidades produzidas para cálculos da exaustão.

Conforme as informações acima é CORRETO afirmar que o valor do custo da exaustão, em


agosto de 2014, é de:

a) R$21.600,00
b) R$27.000,00
c) R$28.800,00
d) R$36.000,00

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RESOLUÇÃO: 

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 -
Imobilizado

Muito embora o ítem abaixo fale das considerações para efetuarmos a Depreciação, podemos
considerar os mesmos critérios para a Exaustão (que é o caso desta questão)

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um
grupo de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data
em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se
torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No
entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero
enquanto não houver produção.

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...

57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

VAMOS AOS CÁLCULOS

Preço do terreno 2.400.000,00


(-) Valor Residual 600.000,00
= Valor a ser Exaurido 1.800.000,00
÷ Estimativa de exploração total da jazida 200.000 m3
= Valor da Exaustão por metro cúbico 9,00
x Quantidade de metros cúbicos explorados em agosto/2014 3.000 m3
= Valor da Exaustão em agosto/2014 27.000,00

O cálculo é feito dividindo-se o valor a ser exaurido (1.800.000,00), pelo total em quantidade a ser
explorado no prazo total da exploração(200.000 m3), multiplicado pela quantidade explorada no mês
(3.000 m3).

RESPOSTA CORRETA:
b) R$27.000,00

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(Q.22 – 02/14)

Com base na NBC T 16.9 – Depreciação, amortização e Exaustão assinale a opção CORRETA.

O imobilizado de uma entidade do setor público estava assim constituído:

Itens Custo de Vida útil Valor Residual Depreciação


Aquisição acumulada
em 31.12.2012
Veículos R$240.000,00 6 anos R$24.000,00 R$108.000,00
Máquinas e Equipamentos R$650.000,00 8 aos R$35.000,00 R$230.625,00
Móveis e Utensílio R$120.000,00 10 anos R$12.000,00 R$32.400,00
Computadores e Periféricos R$180.000,00 4 anos - R$135.000,00
Total R$1.190.000,00 - - R$506.025,00

No decorre do ano de 2013, não houve novas aquisições, nem baixas. Foram mantidos os critérios
devida útil e valor residual, e não foram identificadas perdas por recuperabilidade.

Acerca da situação, acima, o valor contábil do imobilizado apresentado no Balanço Patrimonial,


em 31.12.2013 é de:

a) R$505.725,00
b) R$515.300,00
c) R$572.075,00
d) R$674.700,00

RESOLUÇÃO: 

Nesta questão é informado o saldo líquido do imobilizado em 31.12.2012 e pede-se o saldo líquido de
31.12.2013, considerando que não houveram aquisições ou baixas, não foram identificadas perdas por
recuperabilidade e os critérios de vida útil e valor residual foram mantidos, ou seja, a única alteração
para 2013 será a consideração da depreciação.

Para efetuarmos o cálculo da depreciação, vamos primeiro rever alguns conceitos, segundo a
Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
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52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um
grupo de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data
em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se
torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No
entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero
enquanto não houver produção.
..
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros

incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

No caso desta questão o método a ser utilizado é o linear, uma vez que a única informação disponível
e a quantidade de anos da vida útil.

Vamos então aos cálculos:

Conforme vimos no texto da Resolução 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado acima, para todos os
itens do imobilizado calcularemos a depreciação da seguinte forma:

Custo de Aquisição - Valor Residual = Valor Depreciável ÷ vida útil = Valor da Depreciação
Anual

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Depreciação anual (2013) + Depreciação acumulada em 2012 = Depreciação Acumulada em 2013

Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada em 2103 = Valor Contábil Líquido do Imobilizado

CALCULANDO:

VEÍCULOS:

R$240.000,00 – R$24.000,00 = R$216.000,00 ÷ 6 anos = R$36.000,00


R$36.000,00 + R$108.000,00 = R$144.000,00

R$240.000,00 - R$144.000,00 = R$96.000,00

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

R$650.000,00 – R$35.000,00 = R$615.000,00 ÷ 8 anos = R$76.875,00


R$76.875,00 + R$230.625,00 = R$307.500,00

R$650.000,00 - R$307.500,00 = R$342.500,00

MÓVEIS E UTENSÍLIOS:

R$120.000,00 – R$12.000,00 = R$108.000,00 ÷ 10 anos = R$10.800,00


R$10.800,00 + R$32.400,00 = R$43.200,00

R$120.000,00 - R$43.200,00 = R$76.800,00

COMPUTADORES E PERIFÉRICOS:

R$180.000,00 – R$0,00 = R$180.000,00 ÷ 4 anos = R$45.000,00


R$45.000,00 + R$135.000,00 = R$180.000,00

R$180.000,00 - R$180.000,00 = R$0,00

TOTAL DO VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO DO IMOBILIZADO

R$96.000,00 + R$342.500,00 + R$76.800,00 + R$0,00 = R$515.300,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$515.300,00

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(Q.35 – 02/14)

Uma empresa de transporte de cargas adquiriu, á vista, um furgão, em 2.1.2012, por R$70.000,00.

Durante o ano de 2013, esse furgão gerou fluxos de caixa líquidos, no montante total de R$ 20.000,00
,e apresenta perspectivas de gerar o mesmo montante anual de fluxos de caixa líquidos durante o
restante da sua vida útil.

Sabe-se que:

 O valor residual desse furgão, após 5 anos de uso, é de R$10.000,00;


 A empresa pretende manter esse bem em uso por mais 4 anos;
 A taxa de juros prevista para o período de vida útil do bem é de10% ao ano;
 O valor de compra, na data de 31.12.2013, de um furgão equivalente, no mesmo estado, do
mesmo fabricante e modelo, é de R$65.000,00;
 A empresa recebeu proposta para vender o furgão pelo valor do mercado, em 31.12.203, por
R$60.000,00

Considerando-se as bases de mensuração expostas na NBC TG – Estrutura Conceitual, assinale


a opção INCORRETA.

a) O custo de aquisição em 31.12.2013, é de R$48.000,00


b) O valor realizável líquido, em 31.12.2013, é de R$60.000,00.
c) O valor presente dos fluxos de caixa líquidos, em 31.12.2013, é de R$63.397,61.
d) O custo corrente, em 31.12.2013, é de R$65.000,00

RESOLUÇÃO: 

a) O custo de aquisição em 31.12.2013, é de R$48.000,00

O custo de aquisição é exatamente o valor presente pago na data da compra. Compra a compra foi
paga à vista por R$70.000,00, então este é o custo de aquisição.

Alternativa Incorreta

b) O valor realizável líquido, em 31.12.2013, é de R$60.000,00.

Valor realizável líquido, é o valor de venda subtraído de todas as despesas para se efetuar a venda,
sendo assim o valor deste furgão será os R$60.000,00 informados no enunciado como o valor da
proposta de venda recebida pela empresa.

Alternativa correta

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c) O valor presente dos fluxos de caixa líquidos, em 31.12.2013, é de R$63.397,61.

O valor presente dos fluxos de caixa líquidos é calculado considerando a taxa de juros prevista para
todo o período de vida útil, que nesse caso foi informado como 10% a.a.

Vejamos os cálculos (feitos com a calculadora HP 12C )

Valor futuro: R$20.000,00 (informado no enunciado como o valor dos fluxos de caixa futuros, para os
próximos 4 anos de vida útil).

Taxa: 10% a.a

1º. Ano
20.000,00 FV
10 i
1N
PV = 18.181,81

2º. Ano
20.000,00 FV
2N
PV = 16.528,93

3º. Ano
20.000,00 FV
3N
PV = 15.026.30

4º ano
20.000,00 FV
4N
PV = 13.660,27

Total do Valor Presente = 18.181,81 + 16.528,93 + 15.026,30 + 13.660,27 = 63.397,31

Alternativa correta

d) O custo corrente, em 31.12.2013, é de R$65.000,00

Custo corrente é o valor de compra na data de fechamento do balanço, ou seja, R$65.000,00 conforme
mencionado no enunciado

Alternativa correta

Resposta correta
a) O custo de aquisição em 31.12.2013, é de R$48.000,00

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LANÇAMENTOS DIVERSOS
(Q.2 – 01/11)

Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para recebimento com prazo
de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no período. O valor da nota fiscal foi de
R$110.000,00.
O registro contábil CORRETO no ato da transação é:

a) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00


Crédito:Receita Bruta de Vendas R$110.000,00

b) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00


Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00
Crédito: Receita Financeira R$10.000,00

c) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$100.000,00


Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00


Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00
Crédito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$10.000,00

RESOLUÇÃO: 

Primeiramente vamos entender os detalhes da questão. A venda foi feita com o compromisso de
recebimento à prazo, e por este motivo foi adicionado ao valor da mercadoria um custo financeiro de
10%, assim temos:

VALOR DA MERCADORIA = R$100.000,00

CUSTO FINANCEIRO (embutido) = R$10.000,00 (ou seja, R$100.000,00 x 10%)

Podemos então entender que R$100.000,00 é o valor à vista, ou seja, o valor presente, e R$110.000,00
é o valor futuro, ou seja, o valor a prazo,cujo vencimento será daqui a 13 meses.

Nesta operação,estão envolvidos dois princípios contábeis, a saber:

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS:

Registro pelo Valor Original e Competência

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Texto atual conforme Resolução CFC 1.282/10

PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo
do tempo, de diferentes formas:

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e


de despesas correlatas.

Conforme determina os princípios contábeis, e as Novas normas contábeis,com base nos IFRS, toda
operação de longo prazo, deverá ser contabilizada pelo ser valor presente, ou seja, pelo valor à vista,
separando assim os custos financeiros,que deverão ser contabilizados no resultado de acordo com o
período de competência.

A Contabilidade não é uma ciência exata, e por isso é possível termos mais de uma maneira para
contabilizarmos o mesmo fato sem alterarmos o resultado final, mantendo a transparência e a
fidedignidade da informação. Dessa forma estarei resolvendo a questão acima de duas formas,
obedecendo os princípios e as normas contábeis, sendo que uma será a minha proposta e a outra, a
proposta segundo a solução do Exame de Suficiência.

MINHA SUGESTÃO DE CONTABILIZAÇÃO:

Pela Venda
Débito Contas a Receber (Ativo não circulante)  110.000,00
Crédito Receita Bruta com Vendas  110.000,00

Débito Despesas com Financiamento de Vendas     10.000,00


Crédito Provisão para ajuste a valor presente (Ativo não Circulante)     10.000,00

Pela Apropriação dos juros mensais
Débito Provisão para ajuste a valor presente           770,00
Crédito Receita com financiamento de vendas           770,00

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Como fica demonstrado no ativo Circulante não Circulante

Contas a Receber 110.000,00


(-) Provisão para ajuste a Valor Presente (10.000,00)

OBS.: A apropriação dos juros não é proposta pela questão, mas fizemos apenas para completar
o raciocínio. Este é um lançamento que deve ser feito mensalmente até o vencimento da
duplicata.

SUGESTÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Pela Venda
Débito Contas a Receber (Ativo não circulante)  110.000,00
Crédito Receita Bruta com Vendas  100.000,00
Crédito Encargos Financeiros a Apropriar     10.000,00

Pela Apropriação dos juros mensais
Débito Encargos Financeiros a Apropriar           770,00
Crédito Receita com financiamento de vendas           770,00

Como fica demonstrado no ativo Circulante não Circulante

Contas a Receber 110.000,00


(-) Encargos Financeiros a Apropriar (10.000,00)

OBS.: A apropriação dos juros não é proposta pela questão, mas fizemos apenas para completar
o raciocínio. Este é um lançamento que deve ser feito mensalmente até o vencimento da duplicata

Pela resolução, fica claro que as receitas financeiras de vendas a prazo, devem ser contabilizadas no
resultado somente no período em que elas são auferidas, e devem ser consideradas em conta própria de
Receita Financeira, demonstrando na Receita de Vendas, apenas o valor de Venda de Mercadorias.

RESPOSTRA CORRETA:
d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00
Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00
Crédito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$10.000,00

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(Q.6 – 01/11)

Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes dados extraídos da folha de


pagamento:

Empregados Salário mensal


Empregado A R$1.500,00
Empregado B R$1.200,00

Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro de 2011.
Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dos Encargos
Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá registrar um gasto total com o 13º Salário e
Encargos Sociais no montante de:

a) R$112,50.
b) R$225,00.
c) R$270,00.
d) R$540,00.

RESOLUÇÃO: 

Antes de resolver, vamos rever o conceito de Provisão

PROVISÕES: São cálculos matemáticos feitos na maioria das vezes com embasamento histórico, e
serve de base para se contabilizar uma variação patrimonial ocorrida, cujo valor exato ainda não
conhecemos, ou seja, temos a certeza do acontecimento mas a incerteza do valor envolvido.
PROVISÃO DE 13o. SALÁRIO: Calcula-se mensalmente 1/12 sobre o salário dos funcionários, e os
encargos inerentes. Esta contabilização se justifica pelo direito adquirido pelo funcionário a cada mês
trabalhado. Em respeito aos princípios de Competência e Oportunidade, temos que efetuar a
contabilização a cada mês em que o funcionário adquiri o direito, e não o valor total do 13o. salário no
momento do pagamento, pois assim estaríamos onerando um período com despesas que dizem respeito
a outros períodos. A contabilização é feita por provisão, pois no momento em que se faz, não se tem o
conhecimento do valor real a que o funcionário terá direito no momento de usufruir das férias, pois
alguns fatores poderão alterar este valor, como por exemplo: Reajuste salarial; Faltas injustificadas e
outros.

Calculando:
Total dos salários = R$2.700,00
1/12 = R$2.700,00 ÷ 12 = R$225,00

Encargos = 20% sobre R$225,00 = R$45,00


Total de gastos com13o. Salário e Encargos:

TOTAL GERAL (Férias + Encargos)


R$225,00 + R$45,00 = R$270,00

RESPOSTA CORRETA
c) R$270,00.

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(Q.7 – 01/11)

Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua controladora por R$300.000,00,
auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da controladora
50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para
fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:

a) R$25.000,00.
b) R$50.000,00.
c) R$150.000,00.
d) R$300.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Esta situação está prevista na Lei das Sociedades por Ações, no item I do art. 248, onde estabelece que,
no valor do patrimônio da coligada ou controlada, "não serão computados os resultados não realizados
decorrentes de negócios com companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela
controladas".

Por que esta definição?

Isto acontece porque, de fato, somente se deve reconhecer lucro em operações com terceiros, porque
em termos de grupo empresarial, as vendas ocorridas entre coligadas, controladas e controladoras, não
geram efetivamente lucro para o grupo, uma vez que as diferenças de preços ficam dentro do grupo.

Dessa maneira, todas as vezes em que tivermos uma venda de uma coligada ou controlada, para a
controladora, só poderemos reconhecer como lucro na controladora a parte desse estoque que for
vendida a terceiros.
Antes de solucionar a questão, vejamos um exemplo mais didático:

A empresa BETA, é coligada da empresa ALFA.

BETA vende para ALFA, mercadorias pelo valor de 100.000,00, porém essas mercadorias haviam sido
adquiridas por 65.000,00 e BETA ainda incorreu em custos equivalentes a 10.000,00 até o momento
da venda, neste caso a venda está com um lucro embutido de 25.000,00.

ALFA por sua vez, registra em seu estoque estas mercadorias pelo valor de 100.000,00, ou seja, valor
de compra.

Como BETA e ALFA participam do mesmo grupo empresarial (coligada e controladora,


respectivamente), no momento de fazermos a equivalência patrimonial, o lucro auferido por BETA
(25.000,00) nessa transação, só será considerado, se ALFA tiver vendido todo o estoque (100.000,00)
para terceiros, caso contrário o lucro de 25.000,00 será considerado como "não realizado". Isso
funciona para parte do estoque também.

Vamos considerar que do estoque comprado por ALFA (100.000,00), ela conseguiu vender 40% até a
data do fechamento do balanço. Neste caso vamos considerar como lucro não realizado, o equivalente
ao estoque que permanece com ALFA, a saber

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Estoque remanescente em ALFA = 60.000,00 (60% de 100.000,00)

Lucro de BETA na transação = 25.000,00

LUCRO NÃO REALIZADO = 25.000,00 x 60% = 15.000,00

Vamos agora resolver a questão:

Estoque remanescente na CONTROLADORA = 150.000,00 (50% de 300.000,00)

Lucro da COLIGADA na transação = 50.000,00

LUCRO NÃO REALIZADO = 50.000,00 x 50% = 25.000,00

RESPOSTA CORRETA
a) R$25.000,00.

(Q.11 – 01/11)

Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área de produção, relativo
ao mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao pagamento do aluguel irá provocar:

a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo.


b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo.
c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.
d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão é necessário estar ciente que o Resultado do exercício, é apurado segundo o
regime de competência, ou seja, todas as despesas e receitas devem ser contabilizadas no momento em
que são incorridas (despesas) e geradas (receitas).
Neste caso, se o pagamento feito em Janeiro de 2010 refere-se ao aluguel de dezembro de 2009,
significa dizer que a dívida do aluguel já foi contabilizada em dezembro, e consequentemente a
despesa também, vejamos então como foi contabilizado em Dezembro de 2009. Vamos considerar o
valor de R$1.000,00 apenas para melhorar a interpretação.

1
DÉBITO Despesas com aluguel (despesas) R$ 1.000,00
CRÉDITO Aluguéis a pagar (passivo) R$ 1.000,00
Histórico: Despesa de aluguel do mês
Como em dezembro de 2009 já foi reconhecida a despesa e a dívida (passivo), o pagamento feito em
janeiro deve baixar esta dívida e não reconhecer despesa novamente, então vejamos como fica a
contabilização em janeiro de 2010.

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2
DÉBITO Aluguéis a pagar (passivo) R$ 1.000,00
CRÉDITO Caixa ou Bancos (ativo) R$ 1.000,00
Pagamento de despesa de aluguel do mês
de dezembro de 2009
A contabilização do pagamento irá gerar uma diminuição da dívida (Aluguéis a pagar), ou seja, do
Passivo, e uma diminuição do Ativo (caixa ou bancos) pelo mesmo valor.

db DESPESA COM ALUGUEL cr db ALUGUÉIS A PAGAR cr
    1                    1.000,00                   1.000,00 1
saldo em dez/2009                   1.000,00

   2                   1.000,00
saldo em dez/2010 zero

db CAIXA ou BANCOS cr
                   1.000,00 2

RESPOSTA CORRETA:
c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.

(Q.6 – 01/12)

Uma sociedade empresária prestou serviço a outra pessoa jurídica, no valor de R$100.000,00, com
incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 1,5%, recuperável, faturado para trinta dias.

Acerca do lançamento contábil na empresa que prestou o serviço, assinale a


opção CORRETA.

a) Débito: Caixa R$98.500,00


Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

b) Débito: Caixa R$98.500,00


Débito: Despesas Tributárias R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

c) Débito: Clientes R$98.500,00


Débito: Despesas Tributárias R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

d) Débito: Clientes R$98.500,00


Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

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RESOLUÇÃO: 

Bom, talvez a dúvida desta questão esteja no Imposto de Renda retido na fonte. Quando isso acontece
o prestador de serviço recebe o valor líquido, ou seja, o valor da receita diminuído do Imposto de
Renda, isso porque a responsabilidade do recolhimento do Imposto é de quem contratou o serviço.
A nota fiscal foi emitida como segue:

O valor do Imposto de Renda descontado na Nota Fiscal, passa a ser um direito de compensação para o
prestador de serviço, ou seja, quando ele calcular o Imposto de Renda a pagar irá abater do cálculo o
valor total de Imposto a recuperar. Por este motivo ao contabilizarmos a Nota Fiscal precisamos
registrar esse direito

O Lançamento contábil então será

Débito: Clientes R$98.500,00


Reconhecimento do valor a ser recebido a prazo, em 30 dias

Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00


Reconhecimento o imposto a ser recuperado (direito) no momento em que se calcular o Imposto a
pagar

Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00


Reconhecimento do valor total da receita, pois foi o valor contratado

RESPOSTA CORRETA:
d) Débito: Clientes R$98.500,00
Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

(Q.7 – 01/12)

Uma sociedade empresária realizou uma venda a prazo no valor de R$110.250,00, para recebimento
em uma única parcela, após o prazo de dois anos. Observando o que dispõe a NBC TG 12 – Ajuste a
Valor Presente, foi registrado um ajuste a valor presente desta operação, considerando-se uma taxa de
juros composta de 5% a.a.

O montante do ajuste a valor presente da operação, na data de seu registro


inicial, é de:

a) R$10.022,73.
b) R$10.250,00.
c) R$11.025,00.
d) R$11.300,63.

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RESOLUÇÃO: 

Na verdade essa questão está mais para Matemática Financeira, que não é minha praia, mas vou
responder baseado na calculadora HP 12c, lembrando que o ajuste a valor presente refere-se ao valor
dos juros calculado no valor a prazo, sendo assim a resolução na calculadora fica:

R$110.250,00 [chs] [enter] [fv]


5 [i]
2 [n] [PV]

O resultado será o valor presente = 100.000,00

Se o Favor Futuro (FV) é 110.250,00 e o Valor Presente é 100.000,00, a diferença entre os dois é o
Ajuste a Valor Presente, ou seja, o juros embutido no valor, que neste caso é igual a 10.250,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$10.250,00.

(Q.12 – 01/12)

A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por


R$1.000.000,00 pagos em dinheiro. Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos
identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de
acordo com a NBC TG 15 – Combinações de Negócios, somava R$1.200.000,00. Na mesma
data, o saldo contábil do Patrimônio Líquido da Sociedade Investida B era de R$800.000,00.

Como resultado desta combinação de negócios, a Sociedade Investidora A deverá registrar:

a) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, em conta


do Ativo Não Circulante.

b) uma compra vantajosa de R$200.000,00 em conta do Ativo Não Circulante.

c) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, no


resultado do período.

d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período.

RESOLUÇÃO: 

Primeiramente vamos recorrer a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, para verificarmos como


deve ser feita a contabilização neste caso.

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Reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do


ganho proveniente de compra vantajosa

32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data
da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:
(a) a soma:
(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de
acordo com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da
aquisição (ver item 37);
(ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida,
mensuradas de acordo com esta Norma; e
(iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o
valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida
imediatamente antes da combinação;
(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos
assumidos, mensurados de acordo com esta Norma.
33. Em combinação de negócios em que o adquirente e a adquirida (ou seus ex-proprietários)
trocam somente participações societárias, o valor justo, na data da aquisição, da participação na
adquirida pode ser mensurado com maior confiabilidade que o valor justo da participação
societária no adquirente. Se for esse o caso, o adquirente deve determinar o valor do ágio por
expectativa de rentabilidade futura (goodwill) utilizando o valor justo, na data da aquisição, da
participação societária na adquirida em vez do valor justo da participação societária transferida.
Para determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em
combinação de negócios onde nenhuma contraprestação é efetuada para obter o controle da
adquirida, o adquirente deve utilizar o valor justo, na data da aquisição, da participação do
adquirente na adquirida, obtido por meio de técnica de avaliação, no lugar do valor justo, na data
da aquisição, da contraprestação transferida – item 32(a)(i). Os itens B46 a B49 fornecem
orientações para aplicação dessa exigência.

Compra vantajosa
34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como
sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma
dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação
das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na
demonstração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao
adquirente.

De acordo com o ítem 34 da NBC TG 15 – Combinação de Negócios, quando o valor líquido, na data
da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos for maior que a
contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (valor pago), a diferença deve ser
contabilizada no Resultado do Exercício, e isso cacteriza uma compra vantajosa
Na questão o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos é de
1.200.000,00, e o valor pago é de 1.000.000,00, portanto a resposta correta é:

RESPOSTA CORRETA:
d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período.”

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(Q.2 – 02/11)

Uma indústria de alimentos pagou em 1º de dezembro de 2010 o valor de R$4.800,00 pela


contratação de prêmio de seguro dos veículos utilizados para entrega dos produtos
vendidos, vigente de dezembro de 2010 a novembro de 2011.

Em janeiro de 2011, o registro contábil correspondente ao gasto com seguros gerou um


aumento de:
a) R$400,00 em Despesa.
b) R$400,00 em Custo de Produção.
c) R$4.400,00 em Despesa.
d) R$4.400,00 em Custo de Produção.

RESOLUÇÃO: 

Para resolver a questão, devemos primeiro entender o Princípio da Competência, que rege
este tipo de operação.

Segundo o Princípio da Competência, todas as Despesas e Receitas devem ser


contabilizadas no momento em que são incorridas e no momento em que são geradas,
respectivamente, independentemente da condição de pagamento, se à vista ou a prazo. O
movimento de caixa não interfere no reconhecimento da Despesa ou da Receita, segundo o
Princípio da Competência.

Neste caso, a apólice de seguro refere-se a uma despesa, porém é uma despesa contratada
em Dez/10 (vale o período de vigência), que trará benefícios até Nov/11, quando do
encerramento da vigência do contrato.
Como o benefício desta despesa se estende a períodos futuros, seria injusto e inadequado
atribuir toda a despesa (4.800,00) somente para o mês de contratação, ou seja, Dez/10.
Quando ocorre a contratação de uma despesa, que gere benefícios futuros, é correto,
segundo o Princípio de Competência, contabilizá-la por todo o período de vigência do
benefício, dessa maneira esta apólice de seguro deveria ter a despesa lançada a cada mês
durante todo o prazo de vigência.

Vejamos como seria o cálculo de apropriação mensal:

Valor total da apólice R$4.800,00


(÷) (÷)
Prazo do contrato (Dez/10 a Nov/11) 12 meses
= Valor mensal a ser apropriado R$400,00

Como ficam os lançamentos contábeis?

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1º. De dezembro de 2010


Pela contratação e pagamento

Débito Seguros a Apropriar 4.800,00


Crédito Caixa 4.800,00

31 de dezembro de 2010
Pela apropriação da despesa relativa a Dezembro/2010

Débito Despesa com seguros 400,00


Crédito Seguros a apropriar 400,00

31 de janeiro de 2011
Pela apropriação da despesa relativa a Janeiro/2011

Débito Despesa com seguros 400,00


Crédito Seguros a apropriar 400,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$400,00 em Despesa.

(Q.3 – 02/11)

Uma sociedade empresária que tem como atividade operacional a prestação de serviços registrou
as seguintes transações no mês de agosto de 2011.

Aquisição de peças para reposição no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na prestação de
serviços do mês de setembro de 2011.

Prestação de serviços no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a execução
desses serviços, a sociedade utilizou-se de peças que haviam custado R$5.000,00 e o custo total
com pessoal totalizou R$25.000,00.

Pagamento do valor de R$100,00 referente à comissão sobre as vendas do mês de julho de 2011.

Obtenção de empréstimo bancário no início do mês de agosto de 2011, no valor de R$40.000,00,


a ser pago no fim do mês de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% para o período.

Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro de 2011.

Recebimento do valor de R$60.000,00 referente aos serviços prestados no mês de maio de 2011.

Pagamento de salários referente à folha do mês de julho de 2011 no valor de R$20.000,00.

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Considerando as transações do mês de agosto de 2011, o Resultado do Período apurado é:


a) R$78.900,00.
b) R$49.000,00.
c) R$47.800,00.
d) R$37.800,00.

RESOLUÇÃO: 

Entre as transações mencionadas acima, algumas alteram o resultado do período por tratarem de
despesas, custos e/ou receitas, mas outras transações tratam apenas de Contas Patrimoniais e não
afetam o resultado, sendo assim, para apurarmos o Resultado do período, conforme solicitado pela
questão, teremos que contabilizar cada transação e considerar para apuração do resultado somente
aquelas que envolvam as contas de resultado.

Resolvendo:

Aquisição de peças para reposição no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na prestação
de serviços do mês de setembro de 2011.

DÉBITO Estoque de Peças para reposição 10.000,00


CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Fornecedores 10.000,00

Prestação de serviços no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a execução
desses serviços, a sociedade utilizou-se de peças que haviam custado R$5.000,00 e o custo total
com pessoal totalizou R$25.000,00.

1º. Reconhecimento da Receita


DÉBITO Caixa, ou Bancos, ou Clientes 80.000,00
CRÉDITO Receita Bruta com Serviços 80.000,00

2º. Apropriação do custo com as peças utilizadas


DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 5.000,00
CRÉDITO Estoque de Peças 5.000,00

3º. Apropriação do custo com Mão de Obra


DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 25.000,00
CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Salários a Pagar 25.000,00

Pagamento do valor de R$100,00 referente à comissão sobre as vendas do mês de julho de 2011.

Como a comissão é relativa a Julho/11, quer dizer que a apropriação da despesa e a contabilização
no Passivo (Comissões a pagar) foi feito em Julho/11.

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Aqui contabiliza-se somente o pagamento


DÉBITO Comissões a Pagar 100,00
CRÉDITO Caixa, ou Bancos 100,00

Obtenção de empréstimo bancário no início do mês de agosto de 2011, no valor de R$40.000,00,


a ser pago no fim do mês de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% para o período.

1º. Obtenção do empréstimo


DÉBITO Bancos 40.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar 40.000,00

2º. Pagamento do empréstimo com juros


DÉBITO Despesa com juros (3% x R$40.000,00) 1.200,00
DÉBITO Empréstimos a Pagar 40.000,00
CRÉDITO Bancos 41.200,00

Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro de 2011.

DÉBITO Despesa com salários 1.000,00


CRÉDITO Salários a Pagar 1.000,00

Recebimento do valor de R$60.000,00 referente aos serviços prestados no mês de maio de 2011.

DÉBITO Caixa ou Bancos 60.000,00


CRÉDITO Clientes 60.000,00

Pagamento de salários referente à folha do mês de julho de 2011 no valor de R$20.000,00.

Como os salários referem-se a folha de julho/2011, significa dizer que a despesa com salários já foi
contabilizada em Julho/2011, cuja contra partida foi Salários a Pagar, sendo assim no mês de Agosto
cabe apenas a contabilização do pagamento, a débito de Salários a Pagar

DÉBITO Salários a Pagar 20.000,00


CRÉDITO Caixa ou Bancos 20.000,00

Quais os lançamentos que envolveram contas de resultado?

DÉBITO Caixa, ou Bancos, ou Clientes 80.000,00


CRÉDITO Receita Bruta com Serviços 80.000,00

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 5.000,00


CRÉDITO Estoque de Peças 5.000,00

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 25.000,00


CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Salários a Pagar 25.000,00

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DÉBITO Despesa com juros 1.200,00


DÉBITO Empréstimos a Pagar 40.000,00
CRÉDITO Bancos 41.200,00

DÉBITO Despesa com salários 1.000,00


CRÉDITO Salários a Pagar 1.000,00

Receita Bruta com Serviços 80.000,00


(-) Custo dos Serviços Prestados (30.000,00)
= Lucro Bruto 50.000,00
(-) Despesas Administrativas 1.000,00
= Resultado antes das Desp. Financeiras 49.000,00
(-) Despesas Financeiras 1.200,00
= Resultado Operacional 47.800,00

RESPOSTA CORRETA
c) R$47.800,00.

(Q.6 – 02/11)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte quadro, construído a partir da identificação de


diversas obrigações presentes decorrentes de eventos passados, cujas probabilidades de saída de
recurso foram classificadas como prováveis ou possíveis.

Natureza da Obrigação Saída de Mensuração Estimativa


Recurso
Garantias Provável Estimativas confiáveis R$150.000,00
Danos ambientais Provável Inexistência de R$10.000,00
estimativas confiáveis
Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provável Estimativas confiáveis R$700.000,00
Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Possível Estimativas confiáveis R$300.000,00
Danos ambientais Possível Estimativas confiáveis R$100.000,00

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o valor de


provisões a ser constituído e apresentado no Balanço Patrimonial será de:

a) R$400.000,00.
b) R$850.000,00.
c) R$860.000,00.
d) R$1.250.000,00.

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RESOLUÇÃO: 

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25, conforme esclarece
o próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:

(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou
não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos; ou

(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta


Norma (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita
uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

Esclarecendo e resolvendo.

Como podemos ver, a Provisão será contabilizada apenas quando a saída de recursos for Provável e
baseada em Estimativas confiáveis.

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Na questão apresentada, apenas duas situações atendem essas condições, pois as demais situações
referem-se a saída possível, ou provável com inexistência de estimativa confiável

Natureza da Obrigação Saída de Mensuração Estimativa


Recurso
Garantias Provável Estimativas confiáveis R$150.000,00
Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provável Estimativas confiáveis R$700.000,00

Sendo assim o valor das provisões a serem constituídas será de R$850.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$850.000,00.

(Q.10 – 02/11)

Uma sociedade empresária “A” apresentou em seu Balanço Patrimonial, no grupo de Passivo
Circulante, a quantia de R$1.000.000,00 a titulo de Dividendos Propostos e, na Demonstração de
Resultado, um Lucro do Período no valor de R$4.000.000,00.

Considerando que uma determinada sociedade investidora “B” participa do Capital dessa empresa
com um percentual de 10% e que apresenta no Ativo Não Circulante a participação na sociedade
“A”, classificada como Investimento avaliado pelo método de custo, por ser a forma adequada de
classificação, o registro contábil desta mutação patrimonial na investidora “B”, será:

a) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

b) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Débito Investimentos R$400.000,00
Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$500.000,00

c) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Crédito Investimentos R$100.000,00

d) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Débito Investimentos R$300.000,00
Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$400.000,00

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão é preciso entender que os Investimentos Permanentes podem ser
avaliados de duas maneiras: Pelo método de Equivalência Patrimonial, aplicado aos investimentos
em Coligadas, Controladas e Grupo Econômico, conforme determina o Pronunciamento Contábil
CPC 18 e NBC TG 18, ou método de custo, a ser aplicado aos demais investimentos permanentes.

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Nesta questão apresentada, já está definido que o método de valorização e contabilização é o
método de custo. Por este método, as receitas dos investimentos são reconhecidas pelos
dividendos, sendo assim o recebimento ou reconhecimento dos dividendos a receber serão
contabilizados em contra partida a uma conta de Receita Operacional nos termos da legislação,
porém será feito em grupo de contas em separado das demais receitas operacionais, ou seja, em
Outras Receitas e Despesas Operacionais.

A investidora, ao obter a informação do reconhecimento dos Dividendos Propostos pela Investida,


deverá providenciar o reconhecimento deste direito, em seu balanço, contabilizando o mesmo em
Receita de Dividendos, no Subgrupo Outras Receitas e Despesas Operacionais, a saber:

Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

Resposta correta:
a) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00
Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

(Q.7 – 02/12)

Uma empresa comercial efetuou uma aplicação financeira de R$150.000,00, em 3.8.2012, e resgatou
esta mesma aplicação, em 28.8.2012, pelo valor líquido de R$152.000,00, assim discriminado pela
instituição financeira:

Valor do Resgate = aplicação inicial + rendimentos R$152.500,00


(–) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) R$490,00
(–) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) R$10,00
(=) Valor líquido creditado em conta corrente R$152.000,00

Sabendo-se que a tributação do IOF é definitiva e que o IRRF deverá ser compensado com o
imposto de renda devido pela empresa no futuro, o lançamento relativo ao resgate da operação
provocará um impacto líquido em contas de resultado de:

a) R$2.500,00.
b) R$2.490,00.
c) R$2.010,00.
d) R$2.000,00.

RESOLUÇÃO: 

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Para entendermos melhor a resolução desta questão, vamos efetuar os lançamentos e ir esclarecendo as
dúvidas ao mesmo tempo

1º. LANÇAMENTO RELATIVO A APLICAÇÃO FINANCEIRA

No momento da aplicação financeira em 03/08/2012 foi efetuado o seguinte lançamento

DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$150.000,00


CRÉDITO Conta corrente bancária (Ativo Circulante) R$150.000,00
Lançamento simples identificando apenas a mudança da conta corrente para a conta de aplicação

2º. LANÇAMENTO RELATIVO AO RESGATE DA APLICAÇÃO FINANCEIRA

DÉBITO Conta corrente bancária (Ativo Circulante) R$152.000,00


Valor líquido creditado em conta corrente
DÉBITO I.R.R.F. a recuperar (Ativo circulante) R$490,00
Valor referente ao Imposto de renda descontado no momento do
resgate, mas que não é despesa pois será compensado no momento
da entrega da Declaração de Imposto de Renda, ou seja, é um
imposto recuperável
DÉBITO IOF (Despesa financeira - DRE) R$10,00
Refere-se a taxas financeiras cobradas pelo Banco, ou seja, é
considerada uma despesa financeira
CRÉDITO Receita Financeira (DRE) R$2.500,00
Refere-se ao ganho bruto obtido pelo valor aplicado no prazo
determinado
CRÉDITO Aplicação financeira (Ativo circulante) R$150.000,00
Baixa da conta de aplicação referente ao valor aplicado

Como podemos verificar apenas duas contas de resultado foram utilizadas:


A conta de Receita Financeira no valor de R$2.500,00 e a conta de Despesa Financeira no valor de
R$10,00, sendo assim o resultado líquido será de R$2.490,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$2.490,00.

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(Q.01 – 01/13)

Uma sociedade empresária, composta por dois sócios, iniciou suas atividades em 1º.3.2013, com as
seguintes informações:

 O contrato social estabelece que cada sócio integralizará R$50.000,00, até 31.12 do corrente
ano.
 Em 15.3.2013, ambos os sócios integralizaram R$30.000,00, cada um.
 O sócio A integralizou a sua parcela de capital em dinheiro, por meio de depósito, diretamente
na conta bancária da empresa.
 O sócio B integralizou com uma sala comercial e mercadorias para revenda, nos valores de
R$25.000,00 e R$5.000,00, respectivamente.

Assinale a opção que apresenta os lançamentos para contabilização destes fatos.


a)
DÉBITO Capital Social R$60.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

b)
DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

c)
DÉBITO Capital Social R$100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$40.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

d)
DÉBITO Capital a Integralizar R$100.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$50.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$50.000,00

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00


CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

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RESOLUÇÃO: 

Quando é feito o registro do Capital social, a contabilidade deve efetuar a contabilização desse registro
como Capital a integralizar e posteriormente, a medida que o Capital vai sendo integralizado é feita a
contabilização de acordo com a forma de integralização. O capital poderá ser integralizado em dinheiro
(espécie), depósito bancário, direitos a receber (endossado pelo sócio para a empresa), imóveis,
máquinas, veículos ou qualquer outro bem que seja de interesse da sociedade, ou seja, não há restrição
para a integralização com bens e/ou direitos independente de quais sejam desde que aceito pelos
sócios.

Vamos analisar cada alternativa:

a)
DÉBITO Capital Social R$60.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

Essa alternativa é impossível, aqui temos vários erros, mas o principal é que as contas foram debitadas
e creditadas de forma contrária. O capital social compõe a dívida da empresa para com os sócios e por
isso deve ser creditada quando há o registro do capital. As demais contas devem ser debitadas pois
fazem parte do Ativo, são bens e direitos, que devem ser debitadas quando aumentarem. Além disso os
valores estão incorretos e faltou a conta capital a Integralizar uma vez que o capital não foi
integralizado simultaneamente ao registro.

b)
DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

Essa questão até estaria certa, mas está faltando o Registro inicial do Capital, ou seja, a integralização
está sendo diminuída da conta Capital a Integralizar, mas essa conta não recebeu contabilização
alguma no registro, esse foi o erro.

c)
DÉBITO Capital Social R$100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$40.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
Aqui os comentários são os mesmos da alternativa “a”, mudando apenas os valores

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d)
DÉBITO Capital a Integralizar R$100.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$50.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$50.000,00

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00


CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

Alternativa correta.
O primeiro lançamento diz respeito ao registro do capital, para posterior integralização, por isso
usamos a conta Capital a Integralizar.

O segundo lançamento refere-se a integralização em dinheiro (depósito) do sócio “A”

O terceiro refere-se a integralização do sócio “B”

RESPOSTA CORRETA:
D)
DÉBITO CAPITAL A INTEGRALIZAR R$100.000,00
CRÉDITO CAPITAL SUBSCRITO SÓCIO A R$50.000,00
CRÉDITO CAPITAL SUBSCRITO SÓCIO B R$50.000,00

DÉBITO BANCOS CONTA MOVIMENTO R$30.000,00


CRÉDITO CAPITAL A INTEGRALIZAR R$30.000,00

DÉBITO ATIVO IMOBILIZADO R$25.000,00


DÉBITO MERCADORIAS PARA REVENDA R$5.000,00
CRÉDITO CAPITAL A INTEGRALIZAR R$30.000,00

(Q.03 – 01/13)

Uma sociedade empresária apresenta os seguintes dados para a contabilização da folha de pagamento,
que será paga até o quinto dia útil do mês subsequente:

 Remuneração bruta dos funcionários R$175.000,00.


 Remuneração líquida dos funcionários R$158.800,00.
 INSS – Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários R$16.200,00.
 INSS – Contribuição Previdenciária Patronal R$38.700,00.

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A contabilização da folha de pagamento, considerando apenas os dados acima, resultará em um
aumento no Passivo Circulante de:

a) R$175.000,00.
b) R$191.200,00.
c) R$213.700,00.
d) R$229.900,00.

RESOLUÇÃO: 

PROVENTOS R$ DESCONTOS R$
Salário Bruto 175.000,00 INSS 16.200,00
Salário Líquido 158.800,00

Para facilitar a contabilização da folha devemos sempre pensar que os Proventos deverão ser debitados
nas despesas, com exceção do salário família que é debitado de INSS a pagar pois não é despesa da
empresa e sim do próprio INSS, e o valor compensado na guia de recolhimento, e os descontos
deverão sempre ser creditados em contas do passivo ou em adiantamentos no ativo.

Os lançamentos podem também ser feitos por partida simples ou por partida dobrada, vejamos:

PARTIDA DOBRADA

Proventos
DÉBITO Despesa com Salários 175.000,00
CRÉDITO Salários a Pagar 175.000,00

Descontos
DÉBITO Salários a Pagar 16.200,00
CRÉDITO INSS a Recolher 16.200,00

Encargos empregador
DÉBITO INSS 38.700,00
CRÉDITO INSS a Pagar 38.700,00

PARTIDA SIMPLES

Proventos
DÉBITO Despesa com Salários 175.000,00
CRÉDITO INSS a Recolher 16.200,00
CRÉDITO Salários a Pagar 158.800,00

Encargos empregador
DÉBITO INSS 38.700,00
CRÉDITO INSS a Pagar 38.700,00

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A questão pede o valor do aumento no Passivo Circulante

INSS a Recolher 16.200,00


Salários a Pagar 158.800,00
INSS a Pagar 38.700,00
TOTAL de aumento PC 213.700,00

RESPOSTA CORRETA
C) R$213.700,00.

(Q.33 – 01/13)

Uma sociedade empresária adquiriu, em 16.11.2012, mercadorias de um fornecedor estrangeiro por


US$100,000.00 para pagamento no prazo de 90 dias. A moeda funcional da entidade é o Real.

A cotação do dólar era de R$2,25, em 16.11.2012, e de R$2,42, em 31.12.2012. Até o encerramento do


balanço, as mercadorias permaneciam em estoque, e o saldo de fornecedores permanecia em aberto.

Considerando o que determina a NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e
Conversão de Demonstrações Contábeis, em 31.12.2012, os saldos de Estoque de Mercadorias e
Fornecedores no Balanço Patrimonial eram, respectivamente:

a) R$225.000,00 e R$225.000,00.
b) R$225.000,00 e R$242.000,00.
c) R$242.000,00 e R$225.000,00.
d) R$242.000,00 e R$242.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para entender melhora a questão vamos ler parte do texto da NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças
nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Apresentação de transação em moeda estrangeira na moeda funcional

Reconhecimento inicial

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em
moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade:

(a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;

(b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em
moeda estrangeira; ou

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(c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos
fixados em moeda estrangeira.

21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,
pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional
e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de
reconhecimento, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos,
a taxa de câmbio que se aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada,
como, por exemplo, a taxa de câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas
as transações, em cada moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de
câmbio flutuarem significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período não é
apropriada.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de
câmbio de fechamento;

(b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e

(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem
ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for
determinado.

Observações importantes, para entendimento

A conta Fornecedores, ou Duplicatas a Pagar representa um item monetário. Estoque representa um


item não monetário.

As dívidas deverão estar atualizadas pela última cotação da moeda estrangeira no fechamento do
período, pois a dívida foi pactuada e será cobrada na proporção da moeda estrangeira.

Os estoques devem permanecer registrados pelo seu valor convertido na data da transação.

Sendo assim, o cálculo será:

Estoques = US$100.000,00 X R$2,25 (na data da transação) = R$225.000,00

Fornecedores = US$100.000,00 X R$2,42 (na data do fechamento 31/12/12) = R$242.000,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$225.000,00 E R$242.000,00.

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(Q.01 – 02/13)

1. Uma sociedade empresária apresentou saldo inicial de caixa de R$30.000,00 e saldo final de
R$22.000,00.
Assinale a opção que representa a operação efetuada pela empresa que justifica a mudança no
saldo:

a) pagamento de dívidas no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.


b) pagamento de dívidas no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.
c) recebimento de direitos no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.
d) recebimento de direitos no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A questão diz respeito a uma movimentação simples de caixa, mas para resolvê-la é necessário o
entendimento sobre os lançamentos que devem ser feitos em cada alternativa, vejamos:

Pelos dados apresentados no enunciado, a alternativa correta deverá apresentar uma movimentação de
saída de caixa no valor de R$8.000,00, assim demonstrado

Saldo Inicial = R$30.000,00 (valor informado)


Saídas = R$8.000,00 (calculado por diferença)
Saldo final = R$22.000,00 (valor informado)

Vejamos agora qual das alternativas provoca uma saída de caixa de R$8.000,00, ou seja, um Crédito
na conta Caixa no valor de R$8.000,00

a) pagamento de dívidas no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

Débito : Contas a Pagar = R$6.000,00


Débito: Despesas com juros = R$2.000,00
Crédito: Caixa = R$8.000,00

ALTERNATIVA CORRETA

b) pagamento de dívidas no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

Débito : Contas a Pagar = R$8.000,00


Crédito: Descontos Obtidos = R$2.000,00
Crédito: Caixa = R$6.000,00

ALTERNATIVA INCORRETA

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c) recebimento de direitos no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

Débito : Caixa = R$8.000,00


Crédito: Receita com Juros = R$2.000,00
Crédito: Duplicatas a Receber = R$6.000,00
ALTERNATIVA INCORRETA

d) recebimento de direitos no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

Débito : Caixa = R$6.000,00


Débito: Descontos Concedidos = R$2.000,00
Crédito: Duplicatas a Receber = R$8.000,00

ALTERNATIVA INCORRETA

RESPOSTA CORRETA:
A) PAGAMENTO DE DÍVIDAS NO VALOR DE R$6.000,00 COM ENCARGOS DE
R$2.000,00.

(Q.02 – 02/13)

Em 14.11.2012, uma sociedade empresária adquiriu, a prazo, de um fornecedor situado no exterior,


uma máquina para incorporar ao seu Ativo Imobilizado por 100.000,00 dólares americanos.

Considerando que a taxa de câmbio utilizada para converter um Dólar em Real, em 14.11.2012, era de
R$2,06 e, em 31.12.2012, era de R$2,04, é CORRETO afirmar que:

a) O valor que constará no Contas a Pagar da sociedade em 31.12.2012 será de R$204.000,00.


b) O valor que constará no Contas a Pagar da sociedade em 31.12.2012 será de R$206.000,00.
c) O valor que constará no Contas a Pagar e no Imobilizado, em 31.12.2012, será de R$204.000,00.
d) O valor que constará no Contas a Pagar e no Imobilizado, em 31.12.2012, será de R$206.000,00.

RESOLUÇÃO: 

A resolução desta questão está baseada na NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de
Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis.

Vejamos o que diz a NBC TG em seu texto

(...)

"Reconhecimento inicial

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em
moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade:
a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;

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b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em moeda
estrangeira; ou
c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos fixados
em moeda estrangeira.

21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,
pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a
moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de
reconhecimento, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos, a taxa
de câmbio que se aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada, como, por
exemplo, a taxa de câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas as transações, em
cada moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de câmbio flutuarem
significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período não é apropriada.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:

a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio
de fechamento;
b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem
ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e
c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser
convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for
determinado.

Pela NBC TG, todos os itens monetários que dizem respeito a transações em moeda estrangeira
deverão ser atualizadas pela cotação da moeda na data do encerramento do período, porém os itens não
monetários não precisam dessa atualização.

Nesta questão a compra a prazo em moeda estrangeira está representada por um item monetário
(Contas a Pagar) e um item não monetário (Imobilizado). A única conta a ser atualizada será a conta
"Contas a Pagar", a saber

100.000,00 dólares americanos X 2,04 (cotação do dólar em 31.12.2012) = R$204.000,00

RESPOSTA CORRETA:
A) O VALOR QUE CONSTARÁ NO CONTAS A PAGAR DA SOCIEDADE EM 31.12.2012
SERÁ DE R$204.000,00.

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(Q.10– 02/13)
Em 31.7.2013, uma sociedade empresária firmou contrato de seguros com cláusula de cobertura dos
ativos para o período de 1º.8.2013 a 31.7.2014. A empresa pagou em 31.7.2013, em parcela única, o
montante de R$1.200,00 referente ao prêmio de seguro.

De acordo com o contrato, em caso de sinistro, a empresa poderá receber indenização no montante de
até R$100.000,00, e o valor da franquia a ser paga será de R$840,00.

No Balanço Patrimonial de 31.7.2013, a empresa apresentará a seguinte situação patrimonial:


a) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Circulante, R$1.200,00.
b) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Não Circulante, R$360,00.
c) Despesas Realizadas com Seguros, na Demonstração de Resultado, R$ 840,00.
d) Seguros a Receber, no Ativo Não Circulante, R$100.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para um melhor entendimento, vamos efetuar a contabilização

O prêmio pago pela apólice de seguros normalmente é para um período de 12 meses, portanto o seu
valor não pode ser contabilizado 100% em despesa no momento da contratação da apólice justamente
pelo fato de que o benefício será usufruído pelo prazo total da apólice, desta maneira é necessário
primeiro contabilizar o valor da apólice no ativo, e posteriormente, a cada mês apropriar o equivalente
a 1/12 para as despesas, reconhecendo a despesa efetivamente incorrida.

Nesta questão a apólice foi contratada em 31/07/2013 pelo valor de R$1.200,00, vejamos então a
contabilização.

DÉBITO Despesas Pagas Antecipadamente (AC) R$1.200,00


CRÉDITO Caixa R$1.200,00

Algumas observações:
Essa forma de contabilização independe da forma de pagamento. A contabilização não foi feita
assim porque o pagamento foi efetuado em uma única parcela. Se fosse a prazo, teríamos
apenas que substituir a conta caixa pela conta "Contas a Pagar".
A apropriação mensal da despesa é feita após o lançamento da apólice (lançamento acima), e
também não tem relação com a forma de pagamento. A apropriação para despesa é feita com
base no prazo contratual. Se o contrato for anual, a apropriação é feita mensalmente durante um
ano na proporção de 1/12. Se for semestral, a apropriação é feita mensalmente durante seis
meses na proporção de 1/6, e assim sucessivamente.
Não é feita nenhuma contabilização relativa ao valor previsto para ressarcimento e/ou franquia.
somente faremos lançamentos para estes valores quando os fatos acontecerem.

Resposta correta:
a) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Circulante, R$1.200,00.

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(Q.12– 02/13)
Uma sociedade empresária vende mercadorias a varejo e adota o slogan “satisfação garantida ou o seu
dinheiro de volta” apenas para o segmento de produtos de luxo, comprometendo-se a devolver aos
clientes o valor pago pelas mercadorias, caso não fiquem satisfeitos. O prazo para solicitação da
indenização pelo cliente é de 30 dias após a data da compra.

No mês de julho de 2013, foram realizadas vendas de mercadorias à vista e com pronta entrega no
valor de R$400.000,00, dos quais R$100.000,00 referem-se ao segmento de produtos de luxo.

A área de atendimento ao cliente estima, com base na experiência passada e outros fatores relevantes,
que 2% do valor das vendas sujeitas à devolução de pagamento deverá ser objeto de indenização.

De acordo com a NBC TG 30 – Receitas e desconsiderando os efeitos tributários, a sociedade


empresária deverá registrar:

a) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho de 2013, e o restante apenas quando vencido o
prazo para reclamação.
b) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho; receita com vendas de R$100.000,00; e despesa
com provisão de R$2.000,00, em agosto de 2013.
c) Receita com vendas de R$400.000,00 e despesa com provisão de R$2.000,00 em julho de 2013.
d) Receita com vendas de R$400.000,00 e nenhuma despesa com provisão em julho de 2013.

RESOLUÇÃO:

Esta questão poderia ser respondida apenas com base no Princípio da Competência, por este Princípio
todas as Receitas e todas as Despesas devem ser contabilizadas no momento em que são geradas e
incorridas respectivamente.
Nesta questão a empresa oferece o ressarcimento ao segmento de produtos de luxo, e tem registro
histórico de ressarcimentos feitos no passado, sendo assim, por essência devemos entender que todas
as vezes que a empresa vender nesse segmento ela tem a probabilidade de ter que fazer ressarcimento
na proporção apurada historicamente, e por este motivo deverá constituir uma provisão para este valor.

Vejamos os cálculos:

Faturamento para o segmento de produtos de luxo = R$100.000,00


% de ressarcimento feito historicamente = 2%

Valor da provisão = R$100.000,00 x 2% = R$2.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) Receita com vendas de R$400.000,00 e despesa com provisão de R$2.000,00 em julho de 2013.

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(Q.17– 02/13)
Uma sociedade empresária recebeu por meio de cobrança bancária de clientes em 30.6.2013 duplicatas
vencidas desde 31.5.2013, no valor de R$120.000,00 com juros de 10% de seu valor.

O registro CORRETO desta operação de recebimento é:


a)
DÉBITO Duplicatas a Receber R$120.000,00
DÉBITO Juros Ativos R$12.000,00
CRÉDITO Banco conta Movimento R$132.000,00

b)
DÉBITO Banco conta Movimento R$132.000,00
CRÉDITO Duplicatas a Receber R$120.000,00
CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00

c)
DÉBITO Duplicatas a Receber R$132.000,00
CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00
CRÉDITO Banco conta Movimento R$120.000,00

d)
DÉBITO Banco conta Movimento R$120.000,00
DÉBITO Juros Ativos R$12.000,00
CRÉDITO Duplicatas a Receber R$132.000,00

RESOLUÇÃO: 

Neste lançamento deveremos separar o que é valor principal e o que é valor de juros, pois o valor
principal baixaremos de duplicatas a receber, e o valor dos juros cobrados devemos lançar como
receita de juros

Cálculo:
R$120.000,00 x 10% = R$12.000,00 de juros

Observação Importante:

As receitas com juros, podem ser contabilizadas como "Receitas com Juros", "Receitas Financeiras" ou
ainda como "Juros Ativos"

Resposta correta:
b)
DÉBITO Banco conta Movimento R$132.000,00
CRÉDITO Duplicatas a Receber R$120.000,00
CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00

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(Q43– 02/13)

Uma sociedade empresária contratou um seguro anual, em 1º de agosto de 2013, para cobertura de
incêndio, avaliado no valor de R$180.000,00, com vigência a partir da assinatura do contrato.

O prêmio cobrado pela seguradora é equivalente a 10% do valor da cobertura e foi pago em 31
de agosto de 2013. O saldo da conta Prêmios de Seguros pagos Antecipadamente, em 31 de
dezembro de 2013, de acordo com o princípio da competência, será de:

a) R$7.500,00.
b) R$10.500,00.
c) R$75.000,00.
d) R$105.000,00.

RESOLUÇÃO:

De acordo com o Princípio da Competência, as Receitas e as Despesas devem ser contabilizadas no


momento em que são geradas e incorridas respectivamente, portanto ao contratar uma apólice de
seguros com vigência superior a um mês não podemos contabilizar seu valor total como despesa no
mês da contratação, deveremos classificar a apólice no Ativo e apropriar a despesa mensalmente pelo
prazo contratual.

Nesta questão a apólice foi contratada em 01/08/13 para o prazo de um ano, sendo assim o valor da
apólice deve ser contabilizada no Ativo, em Prêmios de Seguros pagos Antecipadamente, pelo valor
total e apropriado para despesa mensalmente pelo valor equivalente a 1/12. A apropriação para despesa
deverá ser feita inclusive em Agosto pois a vigência iniciou no começo de agosto. vejamos as
contabilizações

01/08/13 - Pela contratação:


DÉBITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$18.000,00
(R$180.000,00 x 10%)
CRÉDITO Contas a Pagar R$18.000,00

31/08/13 - Pelo pagamento da apólice:


DÉBITO Contas a Pagar R$18.000,00
CRÉDITO Caixa / Bancos R$18.000,00

31/08/13 - Pela apropriação da despesa de agosto:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

30/09/13 - Pela apropriação da despesa de setembro:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

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31/10/13 - Pela apropriação da despesa de outubro:
DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

30/11/13 - Pela apropriação da despesa de novembro:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

31/12/13 - Pela apropriação da despesa de dezembro:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

APURAÇÃO DOS SALDOS

PRÊMIOS DE
SEGUROS PAGOS DESPESAS COM
ANTECIPADAMENTE SEGUROS CONTAS A PAGAR
18.000,00 1.500,00 1.500,00 18.000,00 18.000,00
1.500,00 1.500,00
1.500,00 1.500,00
1.500,00 1.500,00
1.500,00 1.500,00
SALDO 10.500,00 7.500,00 SALDO SALDO ZERO

CAIXA / BANCOS
18.000,00
SALDO 18.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$10.500,00.

(Q.02 – 01/14)

Uma sociedade empresária é arrendatária em um contrato de Arrendamento Mercantil Financeiro. O


valor presente das contraprestações é de $280.000,00 e o valor justo do bem arrendado é de
R$285.000,00. O contrato estabelece o pagamento de 36 parcelas mensais de R$10.000,00.

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01/11 a 02/14 

O reconhecimento inicial da operação de arrendamento resultará em:

a) aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo.


b) aumento de R$285.000,00 no Ativo e de R$285.000,00 no Passivo.
c) reconhecimento de R$280.000,00 como Despesa e de R$280.000,00 no Passivo.
d) reconhecimento de R$360.000,00 como Despesa e de R$360.000,00 no Passivo..

RESOLUÇÃO: 

Primeiramente vamos entender que Arrendamento Mercantil Financeiro, na prática, funciona como um
financiamento, e sendo assim o ativo deverá ser lançado pelo seu valor nominal, sem ônus financeiro,
e o Passivo deve ser demonstrado a valor presente, ou seja em duas contas, uma que registrará o valor
total do contrato (com ônus financeiro) e outra que será o valor do ônus financeiro a transcorrer.

Dessa forma, contabilizaríamos da seguinte maneira:

DÉBITO Imobilizado R$280.000,00


DÉBITO Juros sobre financiamentos a transcorrer R$80.000,00
CRÉDITO Financiamentos (leasing) a pagar R$360.000,00

Como fica demonstrado no Balanço Patrimonial

ATIVO
Imobilizado R$280.000,00

PASSIVO
Financiamentos (leasing) R$360.000,00
(=) Juros s/ financiamentos a transcorrer ( R$80.000,00)

R$280.000,00

A conta de Juros sobre financiamentos a transcorrer, é uma conta redutora (devedora) da conta
Financiamentos (leasing), pois refere-se a despesa com juros que será apropriada ao resultado durante
o transcorrer do contrato.

OBS.: O “valor justo” mencionado no enunciado está ali somente para confundir. Veja qual a
definição de Valor Justo:

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Se o valor pago pelo bem é de R$280.000,00, então este é o valor justo, e não R$285.000,00

Resposta correta
a) Aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo

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(Q.05 – 01/14)

Uma sociedade empresária adquiriu o controle de duas outras sociedades durante o ano de 2013.

Na aquisição do controle da sociedade “A”, foi apurado um ágio por expectativa de rentabilidade
futura - goodwill no valor de R$2.000.000,00.

Na aquisição do controle da sociedade “B”, foi apurada uma compra vantajosa no valor de
R$200.000,00.

O registro contábil dos valores apurados irá gerar:

a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no


Resultado do Período.
b) um aumento de R$2.200.000,00 no Ativo Não Circulante.
c) uma redução de R$1.800.000,00 no Resultado do Período.
d) uma redução de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no
Resultado do Período.

RESOLUÇÃO:

De acordo com a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, o Ágio por expectativa de rentabilidade


futura – goodwill deve ser contabilizado no Ativo não Circulante em conjunto com a conta de
Investimento respectiva, e o valor apurado em uma compra vantajosa deve ser contabilizado em
Receita não Operacional no Resultado do Exercício.

Dessa forma a aquisição das duas empresas trará um aumento de R$2.000,000,00 no Ativo não
circulante por conta do Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill, e um aumento no
Resultado (Receita não Operacional) no valor de R$200.000,00 por conta da compra vantajosa

RESPOSTA CORRETA:
a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no
Resultado do Período.

(Q.07 – 01/14)

A respeito dos critérios de reconhecimento de provisões, conforme o estabelecido na NBC TG 25 –


Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, jugue as situações hipotéticas apresentadas
nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não há
legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma política ambiental amplamente
divulgada, na qual ela assume a limpeza de toda a contaminação que causa. A entidade tem
um histórico de honrar essa política publicada e é possível estimar, confiavelmente, os
gastos com a limpeza de toda a contaminação causada.

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II. Em 12 de dezembro de 2013, o conselho da entidade decidiu encerrar as atividades de uma
divisão. Os gastos com o encerramento das atividades foram estimados em R$1.000.000,00,
e esta estimativa é confiável. Antes do fechamento do balanço de 31 de dezembro de 2013,
a decisão não havia sido comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra
providência havia sido tomada para implementar a decisão.

III. Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes insatisfeitos, mesmo que
não haja obrigação legal para isso. Sua política de efetuar reembolso é amplamente
conhecida. Com base no histórico anterior, é possível mensurar, confiavelmente, o
montante dos reembolsos a serem efetuados.

Devem ser objeto de constituição de provisão as situações apresentadas nos itens:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

Resolução: 

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, conforme esclarece o próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:


a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos
que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:
i. obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não
uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos; ou
ii. obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta Norma
(porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem
benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa
suficientemente confiável do valor da obrigação).

Reconhecimento
Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;
b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

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Como podemos ver, a Provisão será contabilizada apenas quando a saída de recursos for Provável e
baseada em Estimativas confiáveis.

Em relação as alternativas apresentas, a de número II não pode ser reconhecida como provisão, pois
apesar de ter uma estimativa confiável, a decisão de encerramento das atividades de uma divisão não
foi consumada conforme foi esclarecido na própria alternativa onde lê-se “a decisão não havia sido
comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra providência havia sido tomada para
implementar a decisão”

RESPOSTA CORRETA:
b) I e III, apenas.

(Q.09 – 01/14)

Uma sociedade empresária adquiriu um ativo imobilizado por meio de arrendamento mercantil
financeiro em 60 parcelas mensais de R$1.000,00 cada.

O valor presente das prestações equivale ao valor justo do ativo arrendado que é de R$43.500,00.

No momento da aquisição, a sociedade empresária deve reconhecer:

a) Um ativo de R$43.500,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00.


b) Um ativo de R$43.500,00.
c) Um ativo de R$60.000,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00.
d) Um ativo de R$60.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a esta questão é extremamente importante a leitura da NBC TG 12 – Ajuste a Valor
Presente, porém vamos salientar aqui apenas um tópico, que a nosso ver resume o que pede aqui nessa
questão, a saber:

32. A operação comercial que se caracterize como de financiamento, nos termos do item 7 desta
Norma, deve ser reconhecida como tal, sendo que o valor consignado na documentação fiscal que
serve de suporte para a operação deve ser adequadamente decomposto para efeito contábil. Juros
embutidos devem ser expurgados do custo de aquisição das mercadorias e devem ser apropriados
pela fluência do prazo. É importante relembrar que o ajuste de passivos, por vezes, implica ajuste
no custo de aquisição de ativos. É o caso, por exemplo, de operações de aquisição e de venda a
prazo de estoques e ativo imobilizado, posto que juros imputados nos preços devem ser
expurgados na mensuração inicial desses ativos.

Pelo que está na NBC TG mencionada, as dívidas ou valores a receber de longo prazo, ou de curto
prazo relevantes, devem ser demonstradas a seu valor presente, ou seja, expurgados os juros e
contabilizados como despesa durante o prazo contratual. Dessa forma a contabilização dessa questão
fica da seguinte maneira

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DÉBITO Imobilizado – Veículos R$43.500,00


DÉBITO Juros a apropriar R$16.500,00
CRÉDITO Financiamentos – Leasing R$60.000,00

Veja que nesta contabilização, a dívida aparece com seu valor presente (R$60.000,00 menos
R$16.500,00 de juros) pois a conta Juros a apropriar é redutora da conta Financiamentos Leasing.

Vejamos a demonstração no Balanço Patrimonial:

Obs: Não estamos considerando a divisão das parcelas de Curto e Longo prazo, pois não é objeto da
questão

ATIVO R$43.500,00
Imobilizado
Veículo R$43.500,00

PASSIVO R$43.500,00
Financiamentos R$60.000,00
(-) Juros a Apropriar (R$16.500,00)

RESPOSTA CORRETA:
b) Um ativo de R$43.500,00.

(Q.01 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária contraiu, em 30.06.2014, um empréstimo, para pagamento em 6 meses, no


valor de R$24.000,00. Foi descontada, no ato da liberação do referido empréstimo, a importância de
R$2.000,00, a título de juros relativos ao contrato de empréstimo.

Considerando-se que a apuração do resultado é mensal, o registro contábil dessa transação, no


momento da concessão do empréstimo, será:

a) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$22.000,00


DÉBITO Juros a Transcorrer – Passivo R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$24.000,00

b) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$24.000,00


CRÉDITO Juros a Transcorrer – Passivo R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$22.000,00

c) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$24.000,00


CRÉDITO Despesas Financeiras - Resultado R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$22.000,00

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d) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$22.000,00
DÉBITO Despesas Financeiras - Resultado R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$24.000,00

RESOLUÇÃO:

Esta questão leva em consideração o Princípio da Competência, ou seja, contabilizar as Despesas e as


Receitas no momento em que elas acontecem, independentemente do momento de pagamento e
recebimento respectivamente.

Na questão, os juros foram descontados no momento da concessão do empréstimo, que será pago em
seis meses, ou seja, o prazo contratual é de seis meses, então os juros cobrados foram calculados para
o prazo contratual (6 meses), sendo assim não podemos contabilizar o valor total dos juros na data da
concessão do empréstimo, pois essa despesa deve ser apropriada por todo o prazo contratual.

Para apropriar as despesas de juros pelo prazo contratual é necessário primeiro contabilizar o valor
total dos juros em uma conta patrimonial, e posteriormente ir baixando desta conta e apropriando em
conta de despesa.

Vejamos então como deve ser a contabilização

DÉBITO Bancos conta Movimento 22.000,00


DÉBITO Juros a transcorrer – Passivo 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo 24.000,00

No Banco deve ser debitado o valor líquido, pois esse foi o valor creditado pelo Banco na conta da
Empresa

A conta Juros a Transcorrer é uma conta patrimonial redutora da conta Empréstimos a pagar e seu
saldo deve ser igual as Despesas com Juros que ainda serão apropriadas até o final do contrato

A conta Empréstimos a Pagar será contabilizada pelo valor total da dívida com o Banco

Caso continuássemos a contabilização, deveríamos no mês de julho/2014 fazer a contabilização da


apropriação da Despesa, a saber:

DÉBITO Despesas com Juros 333,33


CRÉDITO Juros a transcorrer – Passivo 333,33
2.000,00 ÷ 6 = 333,33

Após esta contabilização, entendendo que ainda não houve pagamentos, teríamos a seguinte
demonstração:

PASSIVO CIRCULANTE 23.666,67


Empréstimos a Pagar 24.000,00
Juros a Transcorrer (1.666,67)

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RESPOSTA CORRETA
a) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$22.000,00
DÉBITO Juros a Transcorrer – Passivo R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$24.000,00

(Q.04 – 02/14)

Com relação à ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte,
identifique nos itens abaixo o(s) elemento(s) que deve(m) constar, obrigatoriamente, nas Notas
Explicativas relativas às Demonstrações Contábeis.

I. Declaração explícita e não reservada em conformidade com a ITG 1000.


II. Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades.
III. Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações
contábeis.
IV. Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade.

Deve(m) constar, obrigatoriamente, nas Notas Explicativas, o(s) elemento(s) apresentado(s) no(s)
item(s):

a) I e II, apenas.
b) I, II, III e IV
c) II e III, apenas
d) III, apenas.

RESOLUÇÃO: 

Para respondermos a esta questão, devemos ler a seção 8 e item 3.3 do PRONUNCIAMENTO
TÉCNICO PME CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, cujo texto é o
mesmo da ITG 1000 – Modelo /contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, que trata
das Notas Explicativas. Vejamos agora o texto na íntegra

(...)

Identificação das Conjunto completo de demonstrações contábeis

3.17 O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes
demonstrações:

(a) balanço patrimonial ao final do período;


(b) demonstração do resultado do período de divulgação;
(c) demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado
abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do
patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada

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separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros
resultados abrangentes;
(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;
(e) demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação;
(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explanatórias.

(...)

Identificação das demonstrações contábeis

3.23 A entidade deve identificar claramente cada demonstração contábil e notas explicativas e
distingui-las de outras informações eventualmente apresentadas no mesmo documento. Além
disso, a entidade deve evidenciar as seguintes informações de forma destacada, e repetida
quando for necessário para a devida compreensão da informação apresentada:

(a) o nome da entidade às quais as demonstrações contábeis se referem, bem


como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa identificação desde o
término do exercício anterior;

(b) se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;

(c) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto pelas demonstrações


contábeis;

(d) a moeda de apresentação, conforme definido na Seção 30 Efeitos das


Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis;

(e) o nível de arredondamento, se existente, usado na apresentação de valores nas demonstrações


contábeis.

3.24 A entidade deve divulgar as seguintes informações nas notas explicativas:

(a) o domicilio e a forma legal da entidade, seu país de registro e o endereço de seu escritório central
(ou principal local de operação, se diferente do
escritório central);

(b) descrição da natureza das operações da entidade e de suas principais


atividades.

(...)

Adequação ao pronunciamento “Contabilidade para PMEs”

3.3 A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com este Pronunciamento
deve fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas notas explicativas.
As demonstrações contábeis não devem ser descritas como em conformidade com este
Pronunciamento a não ser que estejam em conformidade com todos os requerimentos deste
Pronunciamento.

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(...)

Seção 8
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Alcance desta seção


8.1 Esta seção dispõe sobre os princípios subjacentes às informações que devem ser apresentadas nas
notas explicativas às demonstrações contábeis e como apresentá-las. As notas explicativas
contêm informações adicionais àquelas apresentadas no balanço patrimonial, na demonstração do
resultado, na demonstração do resultado abrangente, na demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados (se apresentada), na demonstração das mutações do patrimônio líquido e na
demonstração dos fluxos de caixa. As notas explicativas fornecem descrições narrativas e
detalhes de itens apresentados nessas demonstrações e informações acerca de itens que não se
qualificam para reconhecimento nessas demonstrações. Adicionalmente às exigências desta
seção, quase todas as outras seções deste Pronunciamento exigem divulgações que são
normalmente apresentadas nas notas explicativas.

Estrutura das notas explicativas

8.2 As notas explicativas devem:


(a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das
práticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7;
(b) divulgar as informações exigidas por este Pronunciamento que não tenham sido apresentadas
em outras partes das demonstrações contábeis; e
(c) prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações
contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las.

8.3 A entidade deve, tanto quanto seja praticável, apresentar as notas explicativas de forma
sistemática. A entidade deve indicar em cada item das demonstrações contábeis a referência com
a respectiva informação nas notas explicativas.

8.4 A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte ordem:


(a) declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com este
Pronunciamento (ver item 3.3);
(b) resumo das principais práticas contábeis utilizadas (ver item 8.5);
(c) informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que
cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na
demonstração; e
(d) quaisquer outras divulgações.

Divulgação das práticas contábeis

8.5 A entidade deve divulgar no resumo das principais práticas contábeis:


(a) a base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis;
(b) as outras práticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das
demonstrações contábeis.

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Informação sobre julgamento

8.6 A entidade deve divulgar, no resumo das principais práticas contábeis ou em outras notas
explicativas, os julgamentos, separadamente daqueles envolvendo estimativas (ver item 8.7), que
a administração utilizou no processo de aplicação das práticas contábeis da entidade e que
possuem efeito mais significativo nos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis.

Informação sobre as principais fontes de incerteza das estimativas

8.7 A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informações sobre os principais pressupostos
relativos ao futuro, e outras fontes importantes de incerteza das estimativas na data de
divulgação, que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores
contabilizados de ativos e passivos durante o próximo exercício financeiro. Com respeito a esses
ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes sobre:
(a) sua natureza; e
(b) seus valores contabilizados ao final do período de divulgação.

Conforme vimos os textos acima, as 4 alternativas estão corretas.

Apenas para melhorar o entendimento, vamos identificar cada alternativa com seu respectivo item no
pronunciamento

I. Declaração explicita e não reservada em conformidade com a ITG 1000;

Vide item 3.3

II. Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades;

Vide item 3.24 (b)

III. Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações


contábeis.

Vide item 8.5 (a)

IV. Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade.

Vide item 3.17 (f)

RESPOSTA CORRETA:
b) I, II, III e IV

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(Q.13 – 02/14)

Em relação ao impacto provocado pelo registro contábil no Ativo circulante de uma Sociedade
Empresaria Industrial, analise os eventos descritos e, em seguida, assinale a opção CORRETA,

Eventos Descrições
A Aquisição, á vista, de terreno para construção da nova sede da empresa.
B Aquisição de matéria-prima, a prazo, para uso durante o ciclo operacional.
C Aplicação financeira em fundo de renda fixa com resgate diário, realizada com recursos
provenientes da conta corrente de depósito á vista da sociedade empresária no banco.
D Pagamento de adiantamento de salário aos empregados, para compensação na data do
pagamento da folha de salários, que ocorrerá no último dia útil do mês.
E Recebimento de adiantamento de clientes, por conta de produtos a ser fabricado, por
encomenda, com prazo de entrega previsto para 18 meses.
F Apropriação, como despesas do período, de parcela do seguro pago antecipadamente.
G Aumento de capital com incorporação de reservas de lucros.
H Pagamento de aluguel relativo ao mês anterior.

Em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Circulante, assinale a opção CORRETA.

a) Apenas os eventos A e H têm como resultado um aumento no Ativo Circulante.


b) Apenas os eventos B e E têm como resultado um aumento no Ativo Circulante.
c) Apenas os eventos C e D têm como resultado uma redução no Ativo Circulante.
d) Apenas os eventos F e G têm como resultado uma redução no Ativo Circulante.

RESOLUÇÃO: 

Para facilitar o entendimento desta questão, vamos efetuar a contabilização de cada ocorrência e
identificar o impacto líquido provocado no Ativo circulante.

A) Aquisição, à vista, de terreno para construção da nova sede da empresa.

DÉBITO Terrenos (Ativo não Circulante)


CRÉDITO Caixa (Ativo Circulante)

Provoca uma diminuição no Ativo Circulante

B) Aquisição de matéria-prima, a prazo, para uso durante o ciclo operacional.

DÉBITO Estoque (Ativo Circulante)


CRÉDITO Fornecedores (Passivo Circulante)

Provoca aumento no Ativo Circulante

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C) Aplicação financeira em fundo de renda fixa com resgate diário, realizada com recursos
provenientes da conta corrente de depósito à vista da sociedade empresária no banco.

DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante)


CRÉDITO Banco cta Movimento (Ativo Circulante)

Sem efeito no Ativo Circulante

D) Pagamento de adiantamento de salário aos empregados, para compensação na data do


pagamento da folha de salários, que ocorrerá no último dia útil do mês.

DÉBITO Adiantamento de Salário (Ativo Circulante)


CRÉDITO Caixa (Ativo Circulante)

Sem efeito no Ativo Circulante

E) Recebimento de adiantamento de clientes, por conta do produto a ser fabricado, por


encomenda, com prazo de entrega previsto para 18 meses.

DÉBITO Caixa (Ativo Circulante)


CRÉDITO Adiantamento de cliente (Passivo Circulante)

Provoca aumento no Ativo Circulante

F) Apropriação, como despesa do período, de parcela do seguro para antecipadamente.

DÉBITO Despesa com seguros (D.R.E.)


CRÉDITO Seguros a apropriar (Ativo Circulante)

Provoca diminuição no Ativo Circulante

G) Aumento de Capital com incorporação de reservas de lucros.

DÉBITO Reserva de lucros (Patrimônio Líquido)


CRÉDITO Capital social (Patrimônio Líquido)

Sem efeito no Ativo Circulante

H) Pagamento de aluguel relativo ao mês anterior.

DÉBITO Aluguéis a pagar (Passivo Circulante)


CRÉDITO Caixa (Ativo Circulante)

Provoca diminuição no Ativo Circulante

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RESPOSTA CORRETA:
b) Apenas os eventos B e E têm como resultado um aumento no Ativo Circulante

(Q.15 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados, extraídos da folha de pagamento do mês de
agosto de 2014.

 Imposto de Renda Retido na fonte dos Funcionários R$5.500,00


 Horas -Extras R$4.800,00
 Contribuição Previdenciária dos Funcionários R$7.200,00
 Contribuição Previdenciária - Patronal R$23.168,40
 Salário-Família R$380,00
 Salário-Maternidade R$1.200,00
 Salário-base dos Funcionários R$85.000,00
 FGTS R$7.184,00
 Vale-Transporte – Parte Funcionários R$1.600,00
 Vale-Transporte – Parte da Empresa R$4.500,00

Considerando-se apenas os dados acima, o valor total da despesa do mês de agosto de 2014
corresponde a:

a) R$124.652,40.
b) R$127.832,40.
c) R$131.752,40.
d) R$133.432,40.

RESOLUÇÃO: 

Para respondermos a esta questão deveremos identificar todos os itens que são despesas assumidas
pela empresa e as despesas que são assumidas pelos funcionários. A resposta correta será aquela
correspondente a soma das despesas da empresa.

Para facilitar, vamos colocar ao lado de cada despesa a indicação se ela é da empresa (E) ou do
funcionário (F), e para aquelas que poderão trazer dúvidas faremos alguns esclarecimentos
posteriores

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Imposto de Renda Retido na Fonte dos Funcionários 5.500,00 F


Horas-Extras 4.800,00 E
Contribuição Previdenciária dos Funcionários 7.200,00 F
Contribuição Previdenciária Patronal 23.168,40 E
Salário-Família 380,00 ?
Salário-Maternidade 1.200,00 ?
Salários-base dos Funcionários 85.000,00 E
FGTS 7.184,00 E
Vale-Transporte - Parte Funcionários 1.600,00 F
Vale-Transporte – Parte da Empresa 4.500,00 E

? – O Salário-Familia e o Salário-Maternidade, apesar de serem pagos pela empresa, são descontados


da guia de recolhimento do INSS da empresa, ou seja, esta despesa não é nem da empresa, nem do
funcionário, é uma despesa do próprio INSS (governo)

Vejamos agora quais despesas são consideradas somente da empresa:

Horas-Extras 4.800,00
Contribuição Previdenciária Patronal 23.168,40
Salários-base dos Funcionários 85.000,00
FGTS 7.184,00
Vale-Transporte – Parte da Empresa 4.500,00
TOTAL 124.652,40

RESPOSTA CORRETA:
a) R$124.652,40

(Q.07 – 02/14)

Uma sociedade Empresária celebrou um contrato de arrendamento mercantil, na condição de


arrendatária, com as seguintes informações:

 Bem arrendado: Máquina


 Prazo de arrendamento: 48 meses
 Valor mensal das prestações: R$1.000,00
 Valor residual a ser pago no final dos 48 meses: R$1.200,00
 Valor presente das prestações mais valor presente do valor residual: R$38.700,00
 Valor do bem no mercado para compra à vista: R$39.000,00

De acordo com os critérios da NBC TG 06 (R1) – Arrendamento Mercantil, a operação foi classificada
como arrendamento mercantil financeiro.

Conforme as informações acima, o reconhecimento inicial irá gerar um registro no ativo


imobilizado no valor de:

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a) R$38.700,00
b) R$39.000,00
c) R$48.000,00
d) R$49.200,00

RESOLUÇÃO: 

Vejamos o que diz a NBC TG 06 (R1) – Arrendamento Mercantil a respeito do registro contábil de
um bem adquirido por arrendamento mercantil

(...)

“Arrendamento mercantil nas demonstrações contábeis do arrendatário


Arrendamento mercantil financeiro
Reconhecimento inicial

20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas


específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por
quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento
mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos
do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for
praticável determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do
arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia
reconhecida como ativo.”

Segundo o texto da NBC TG 06 (R1) – Arrendamento Mercantil, o bem em questão será registrado
pelo valor presente das prestações mais o valor presente do valor residual, porque esses valores são
menores que o valor de mercado

RESPOSTA CORRETA:
a) R$38.700,00

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TEORIA
(Q.35 – 01/11)

Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem
reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as
demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base
deverá ser divulgada.
A afirmação acima tem por base o Princípio da:

a) Continuidade.
b) Oportunidade.
c) Prudência.
d) Relevância.

RESOLUÇÃO: 

É de fundamental importância conhecer todos os Princípios Contábeis, pois eles são a base, a linha
mestra de nossa ciência. Para resolver esta questão, vamos ao menos verificar o que está publicado nas
Normas Técnicas a respeito de cada Princípio mencionado nas alternativas.

Texto atual conforme Resolução CFC 1.282/10

Continuidade:
“Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,
portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância.”
Pelo princípio da continuidade, deve existir uma diferenciação na valorização de Ativos e Passivos
dependendo da continuidade ou não das atividades da empresa. Uma empresa em continuidade deve
avaliar seus Ativos e Passivos pelo seu valor original, enquanto que uma empresa em liquidação, deve
avaliar seus Ativos e Passivos ao valor de realização futura.

Oportunidade:
“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação
contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação.”
O Princípio da Oportunidade existe para garantir que toda variação patrimonial seja contabilizada no
momento em que ela acontece, independentemente inclusive de documentos comprobatórios, desde
haja uma condição e um critério técnico de apuração.

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Prudência:
“Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no
exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de
que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais.”
Este Princípio está presente sempre em que houver dúvida entre dois valores, ou dois critérios de
mensuração. Neste caso ser prudente significa contabilizar o menor valor para Ativos e o maior valor
para Passivos.

Relevância:
Relevância não é um Princípio Contábil, e sim uma característica qualitativa da informação contábil.
São quatro as características qualitativas da informação contábil: Compreensibilidade, Relevância,
Confiabilidade e Comparabilidade

RESPOSTA CORRETA:
a) Continuidade.

(Q.36 – 01/11)

Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser
possível mensurá-las de forma confiável.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.

RESOLUÇÃO: 

A questão fala sobre a definição de Passivo, dessa maneira, vamos ler o que está escrito na NBC TG -
ESTRUTURA CONCEITUAL, publicada pela Resolução CFC no. 1.121/08

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Posição Patrimonial e Financeira


49. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira
são ativos, passivos e patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

(a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade;

(b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos;

(c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.
50. As definições de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas não tentam
especificar os critérios que precisam ser atendidos para que possam ser reconhecidos no balanço
patrimonial. Assim, as definições abrangem itens que não são reconhecidos como ativos ou
passivos no balanço porque não satisfazem aos critérios de reconhecimento discutidos nos itens
82 a 98. Especificamente, a expectativa de que futuros benefícios econômicos fluam para a
entidade ou deixem a entidade deve ser suficientemente certa para que seja atendido o critério de
probabilidade do item 83, antes que um ativo ou um passivo seja reconhecido.

51. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se
atentar para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal. Assim, por
exemplo, no caso do arrendamento financeiro, a essência e a realidade econômica são que o
arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da
sua vida útil, como contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito um valor
próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o arrendamento
financeiro dá origem a itens que satisfazem a definição de um ativo e um passivo e, portanto,
são reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário.

52. Balanços patrimoniais elaborados de acordo com as normas devem incluir como ativo ou
passivo itens que satisfaçam a essas definições.

“Passivos
53. Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma
obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma
certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato
ou de requisitos estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por
mercadorias e serviços recebidos. Obrigações surgem também de práticas usuais de negócios,
usos e costumes e o desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira eqüitativa.
Se, por exemplo, uma entidade decide, por uma questão de política mercadológica ou de
imagem, retificar defeitos em seus produtos, mesmo quando tais defeitos tenham se tornado
conhecidos depois que expirou o período da garantia, as importâncias que espera gastar com os
produtos já vendidos constituem-se passivos.

54. Deve-se fazer uma distinção entre uma obrigação presente e um compromisso futuro. A decisão
da Administração de uma entidade de adquirir ativos no futuro não constitui, por si só, uma
obrigação presente. A obrigação normalmente surge somente quando o ativo é recebido ou a

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entidade assina um acordo irrevogável de aquisição do ativo. Neste último caso, a natureza
irrevogável do acordo significa que as conseqüências econômicas de deixar de cumprir a
obrigação, por exemplo, por causa da existência de uma penalidade significativa, deixem a
entidade com pouca ou nenhuma alternativa para evitar o desembolso de recursos em favor da
outra parte.

55. A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica na utilização, pela entidade, de
recursos capazes de gerar benefícios econômicos a fim de satisfazer o direito da outra parte. A
extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, por exemplo, por meio
de:

(a) pagamento em dinheiro;

(b) transferência de outros ativos;

(c) prestação de serviços;

(d) substituição da obrigação por outra; ou

(e) conversão da obrigação em capital.

Uma obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou
pela perda dos seus direitos creditícios.

56. Passivos resultam de transações ou outros eventos passados. Assim, por exemplo, a aquisição de
mercadorias e o uso de serviços resultam em contas a pagar (a não ser que pagos
adiantadamente ou na entrega) e o recebimento de um empréstimo resulta na obrigação de
liquidá-lo. Ou uma entidade pode ter a necessidade de reconhecer como passivo futuros
abatimentos baseados no volume das compras anuais dos clientes; nesse caso, a venda das
mercadorias no passado é a transação da qual deriva o passivo.

57. Alguns passivos somente podem ser mensurados com o emprego de um elevado grau de
estimativa. No Brasil esses passivos são descritos como provisões. A definição de passivo,
constante do item 49, tem um enfoque amplo e assim, se a provisão envolve uma obrigação
presente e satisfaz os demais critérios da definição, ela é um passivo, ainda que seu valor tenha
que ser estimado. Exemplos incluem provisões por pagamentos a serem feitos para satisfazer
acordos com garantias em vigor e provisões para fazer face a obrigações de aposentadoria.”

OBS.: Obviamente a definição de Passivos é complexa e merece a leitura de todos os ítens acima, mas
para sermos objetivos em relação a questão, identificaremos abaixo cada alternativa de resposta, com o
item exposto acima conforme a NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL, publicada pela Resolução
CFC no. 1.121/08

Opção “I”

“Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.”


Ler na NBCT TG os itens 49 b, e 53

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Opção “II”
“Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser
possível mensurá-las de forma confiável.”

Ler na NBCT TG o ítem 57


Neste caso devemos entender que, se não houver condições de mensurar, não será feita a provisão, mas
isso não descaracteriza o passivo. Nos casos em que o fato se mostrar relevante, deve-se ao menos
colocar em nota explicativa.

Opção “III”

A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Ler na NBCT TG o ítem 55 c

RESPOSTA CORRETA:
a) I, II e III.

(Q.41 – 01/11)

Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado na segunda coluna
e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Há obrigação presente que, provavelmente, ( ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é


requer uma saída de recursos. exigida divulgação para o passivo
contingente.
(2) Há obrigação possível ou obrigação ( ) Nenhuma provisão é reconhecida e
presente que pode requerer, mas nenhuma divulgação é exigida.
provavelmente não irá requerer uma saída
de recursos.
(3) Há obrigação possível ou obrigação ( ) A provisão é reconhecida e é exigida
presente cuja probabilidade de uma saída divulgação para a provisão.
de recursos é remota.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 3, 1.
b) 1, 3, 2.
c) 2, 1, 3.
d) 1, 2, 3.

RESOLUÇÃO: 

Para entendimento da resolução é necessário a leitura do itens abaixo, extraídos do Pronunciamento


Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

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“...Provisão e outros passivos

11. As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados
de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do
desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste:
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que
tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e

(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens ou
serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente
acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores
relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou
prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.

Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente divulgados


como parte das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

Relação entre provisão e passivo contingente

12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou
valor. Porém, neste Pronunciamento Técnico o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que
não sejam reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de
um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o
termo passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.

13. Este Pronunciamento Técnico distingue entre:


(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa
confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação
presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou

(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento
Técnico (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável
do valor da obrigação).

Reconhecimento
Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos
para liquidar a obrigação; e

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(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. Obrigação presente
15. Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos, presume-se que
um evento passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em consideração toda a evidência
disponível, é mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do
balanço...”

Baseado na leitura acima, teremos a seguinte resposta:

( 2 ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é exigida divulgação para o passivo contingente.

( 3 ) Nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida.

( 1 ) A provisão é reconhecida e é exigida divulgação para a provisão.

RESPOSTA CORRETA:
a) 2, 3, 1.

(Q.42 – 01/11)

A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os


conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a
usuários externos.
Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

() Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins
exclusivamente fiscais.
() Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que
elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos
complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não
conheçam as particularidades do negócio.
() Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual para
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.
() Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na
Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como
pressupostos básicos.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, F, V, F.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, F.

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RESOLUÇÃO: 

A resolução desta questão está no texto da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura


Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis., portanto, para cada
alternativa iremos identificar imediatamente abaixo o item correspondente na Norma, esclarecendo a
opção de Falso ou Verdadeiro.

() Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras


elaboradas para fins exclusivamente fiscais.

Segundo a NBCT TG
“...Alcance

58. Esta Estrutura Conceitual aborda:

(a) o objetivo das demonstrações contábeis;

(b) as características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas
demonstrações contábeis;

(c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as


demonstrações contábeis; e

(d) os conceitos de capital e de manutenção do capital.

59. Esta Estrutura Conceitual trata das demonstrações contábeis para fins gerais (daqui por diante
designadas como "demonstrações contábeis"), inclusive das demonstrações contábeis
consolidadas. Tais demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas pelo menos
anualmente e visam atender às necessidades comuns de informações de um grande número de
usuários. Alguns desses usuários talvez necessitem de informações, e tenham o poder de obtê-
las, além daquelas contidas nas demonstrações contábeis. Muitos usuários, todavia, têm de
confiar nas demonstrações contábeis como a principal fonte de informações financeiras. Tais
demonstrações, portanto, devem ser preparadas e apresentadas tendo em vista essas
necessidades. Estão fora do alcance desta Estrutura Conceitual informações financeiras
elaboradas para fins especiais, como, por exemplo, aquelas incluídas em prospectos para
lançamentos de ações no mercado e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não
obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação dessas demonstrações para
fins especiais, quando as exigências de tais demonstrações o permitirem....”

Alternativa VERDADEIRA

() Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é


que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações
sobre assuntos complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para
usuários que não conheçam as particularidades do negócio.

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Segundo a NBCT TG

“...Compreensibilidade
25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas
sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham
um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição
de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos
complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância
para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma
hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem....”
Alternativa FALSA

() Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual


para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos
básicos.

Segundo a NBCT TG

“...Pressupostos Básicos
Regime de Competência
22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime
contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são
reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos
ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos
períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência
informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e
recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de
pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam
informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na
tomada de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre
receitas e despesas que é destacada nos itens 95 e 96.

Continuidade
23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade
continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a
intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das
suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser
preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

Alternativa VERDADEIRA

() Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na


Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como
pressupostos básicos.

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Segundo a NBCT TG

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 24 – 46


CONTÁBEIS
Compreensibilidade 25
Relevância 26 – 30
Materialidade 29 – 30
Confiabilidade 31 – 38
Representação adequada 33 – 34
Primazia da essência sobre a forma 35
Neutralidade 36
Prudência 37
Integridade 38
Comparabilidade 39 – 42

Alternativa FALSA

RESPOSTA CORRETA:
c) V, F, V, F.

(Q.34 – 01/12)

Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e


Apresentação das Demonstrações Contábeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda
ao conceito de Ativo, é característica essencial a:

a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeiros para a aquisição.

b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da entidade.

c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base em documentação hábil.

e) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade.

RESOLUÇÃO: 

A resolução desta questão está baseada exlusivamente na leitura da NBC TG ESTRUTURA


CONCEITUAL, mencionada no enunciado da questão

Abaixo texto da referida NBC TG

Posição patrimonial e financeira


4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são
os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

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(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se
espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus
passivos.

Reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis


4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:

(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua
da entidade; e

(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade4.

RESPOSTA CORRETA:
d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade.

(Q.35 – 01/12)

Aproveitando o desconto fornecido para pagamento antecipado do imposto em cota única, uma
sociedade empresária efetuou, em janeiro de 2012, o pagamento do Imposto sobre Veículos
Automotores – IPVA incidente sobre os veículos de sua propriedade e relativo ao ano de 2012. Os
veículos são utilizados para entregas das mercadorias vendidas aos clientes. O registro do imposto
pago foi efetuado a débito de conta de despesa a parcela relativa ao mês de janeiro, e a débito de conta
de ativo o montante relativo aos demais meses.

De acordo com a Resolução CFC n.º 750/93, o princípio que justifica o registro descrito de apenas uma
parcela do valor pago em conta de despesa é o Princípio da:

a) Competência.
b) Objetividade.
c) Prudência.
d) Tempestividade..

RESOLUÇÃO: 

COMPETÊNCIA

Coforme texto da Resolução 750/93, mencionada no enunciado da questão

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“SEÇÃO VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e
de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10).”

Competência então significa a contabilização de Despesas e Receitas, no momento em que elas


acontecem, independentemente das formas de pagamento. Sendo assim, se tivermos que contabilizar
uma despesa referente ao período de 12 meses por exemplo devemos contabilizar o valor total no
Ativo, como despesas antecipadas, e apropriar mensalmente o valor correspondente a 1/12 durante
todo o período do contrato

OBJETIVIDADE

Na verdade esta é uma convenção contábil e não um princípio. A objetividade garante a eliminação ou
restringe áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios, rpincipalmente valores

PRUDÊNCIA

“SEÇÃO VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no
exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de
que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)

Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e”
do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista. (Redação dada pelaResolução CFC nº. 1282/10)

Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro
de 1994. “

O Princípio da Prudência trata do critério de escolha entre dois valores a serem contabilizados, mas
não trata do momento em que esta contabilização deve ser feita

TEMPESTIVIDADE

Conforme texto do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)

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“QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de
poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos
utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o
encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem
identificar e avaliar tendências.”

Tempestividade trata-se de uma qualidade das informações contábeis. Em outras palavras, uma
informação contábil que não seja gerada a tempo para que se possa tomar decisões é uma informação
sem utilidade

RESPOSTA CORRETA:
a) Competência.

(Q.36 – 01/12)

Um profissional, ao elaborar a escrituração contábil de uma empresa enquadrada e registrada no


Simples Nacional, deve:

a) deve deixar de elaborar a escrituração contábil uma vez que a empresa está dispensada diante do
enquadramento tributário.

b) deve observar o princípio da competência.

c) deve observar o regime de caixa ou competência de acordo com o que for mais vantajoso para a
empresa.

d) deve observar o regime de caixa.

RESOLUÇÃO: 

Toda entidade deve manter sua escrituração contábil pelo regime de competência, pois refere-se a um
Princípio Contábil. O enquadramento tributário não pode interferir nas regras contábeis, o máximo que
pode acontecer é um ajuste para a apuração de impostos, mas a escrituração contábil deve ser íntegra e
estar de acordo com os Princípios e Normas contábeis

RESPOSTA CORRETA:
b) deve observar o princípio da competência.

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(Q.38 – 01/12)

Uma sociedade empresária recebeu uma subvenção governamental, destinada a compensar as despesas
com contratação, treinamento e manutenção de uma quantidade mínima de empregados durante os três
primeiros anos de funcionamento. O recebimento da subvenção se deu mediante depósito em conta
corrente de livre movimentação, no momento da assinatura do protocolo com o governo do estado.

De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o valor recebido pela


sociedade empresária deverá ser:

a) reconhecido imediatamente no Patrimônio Líquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais.

b) reconhecido imediatamente no resultado do período e, uma vez apurado o resultado, registrado na


conta Reserva de Incentivos Fiscais.

c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as


despesas que pretende compensar, em base sistemática.

d) registrado no patrimônio líquido e reconhecido como receita ao final do período em que deverão.

RESOLUÇÃO: 

Conforme o Texto da NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais

“Apresentação da subvenção no balanço patrimonial

24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários
mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como
receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

25. São considerados aceitáveis dois métodos de apresentação, nas demonstrações contábeis, da
subvenção (ou parte apropriada de subvenção) não vinculada a obrigações futuras, relacionada com
ativos.

26. Um dos métodos reconhece a subvenção governamental como receita diferida no passivo, sendo
reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida útil do ativo.

Apresentação da subvenção na demonstração do resultado

29. A subvenção é algumas vezes apresentada como crédito na demonstração do resultado, quer
separadamente sob um título geral tal como ”outras receitas“, quer, alternativamente, como dedução da
despesa relacionada. A subvenção, seja por acréscimo de rendimento proporcionado ao
empreendimento, ou por meio de redução de tributos ou outras despesas, deve ser registrada na
demonstração do resultado no grupo de contas de acordo com a sua natureza.”

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RESPOSTA CORRETA:
c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as
despesas que pretende compensar, em base sistemática.

(Q.45 – 01/12)

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, quando a


provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação pode ser estimada
utilizando o método estatístico de estimativa denominado valor esperado.

Uma sociedade empresária vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos
pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente, dentro dos primeiros
seis meses, após a compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a
entidade irá incorrer em custos de reparação de R$1.000.000,00.
Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos
de reparação de R$4.000.000,00. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam
que, para o próximo ano, 75% dos bens vendidos não terão defeito, 20% dos bens vendidos terão
defeitos menores e 5% dos bens vendidos terão defeitos maiores.

O valor da provisão a ser constituída utilizando o Método Estatístico de Estimativa pelo Valor
Esperado é de:
a) R$400.000,00.
b) R$1.250.000,00.
c) R$1.600.000,00.
d) R$5.000.000,00

RESOLUÇÃO: 

Nesta questão o importante é estabeler uma relação entre o que está previsto e o que aconteceu no
passado

Primeiro vamos fazer uma relação para os defeitos menores, a saber:

Defeitos menores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de


R$1.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas
20% dos bens vendidos terão defeitos menores. Sendo assim, faremos o cálculo:

R$1.000.000,00 X 20% = R$200.000,00

Segundo, vamos fazer uma relação para os defeitos maiores, a saber:


Defeitos maiores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de
R$4.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas
5% dos bens vendidos terão defeitos maiores. Sendo assim, faremos o cálculo:

R$4.000.000,00 X 5% = R$200.000,00

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TOTAL DA PROVISÃO
R$200.000,00 para defeitos menores
R$200.000,00 para defeitos maiores
R$400.000,00 TOTAL DA PROVISÃO

RESPOSTA CORRETA:
a) R$400.000,00.

(Q.31 – 02/11)

Relacione a base de mensuração na primeira coluna com a descrição respectiva na segunda coluna e,
em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custo Histórico ( ) Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou


equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou
ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço.
(2) Custo Corrente ( ) Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos
em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos
recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição.
(3) Valor de Realização ou ( ) Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes
Liquidação de caixa que poderiam ser obtidos pela venda em uma forma
ordenada.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 1, 3.
b) 2, 3, 1.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

A resposta a esta questão está apresentada no conteúdo do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL


BÁSICO (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro,
emitido pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e pela NBC TG Estrutura Conceitual –
Resolução no. 1.374/11.

Vamos então verificar o que diz o texto do Pronunciamento a respeito dos critérios de mensuração.

“Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis

4.54. Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos
quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no
balanço patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base
específica de mensuração.

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4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas
combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:

(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os
passivos são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em
algumas circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das
operações.

(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa
que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data
do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa,
não descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma
ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes
em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações.

(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de
caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.”

Tentando evitar o entendimento do texto por mera “decoreba”, vou resumir as formas de
mensuração de uma maneira mais simples.

Custo histórico. É o valor da negociação efetuada, tanto para contas do Ativo quanto para
contas do Passivo. É o valor nominal do contrato, da Nota Fiscal, da negociação.

Custo corrente. É o valor atualizado do Item, seja Ativo ou Passivo. No caso do Ativo é como
se eu atualizasse meus estoques por exemplo pelo valor de compra na data do balanço. No
Passivo é como se eu atualizasse as dívidas para a data do balanço, o que poderia incorrer em
acréscimos de valores até a data do balanço.

Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). É o valor atual de mercado. Em outras


palavras é o valor que eu conseguiria obter se me desfizesse do Ativo na data do balanço. No
caso do Passivo funciona a mesma sistemática.

Valor presente. Tanto para o Ativo quanto para o Passivo refere-se ao valor histórico subtraído
dos ônus financeiros adicionados na data da contratação. Como exemplo, podemos citar as
compras e vendas a prazo, pois toda compra ou venda a prazo está adicionada de custo
financeiro, porém contabilizamos sempre o valor total da nota fiscal como Contas a Pagar ou
Contas a Receber respectivamente. O valor presente é o Valor total da Nota Fiscal subtraído do
custo financeiro embutido nela.

RESPOSTA CORRETA:
a) 2, 1, 3.

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(Q.32 – 02/11)

Em relação às características qualitativas das informações contábeis, assinale a opção INCORRETA.

a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros


eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas
contábeis somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis
aperfeiçoadas.

b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários,
ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou
corrigindo as suas avaliações anteriores.

c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é,
imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da
informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento específico, visando atingir um
resultado ou desfecho predeterminado.

d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas
sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários tenham um
conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de
estudar as informações com razoável diligência.

RESOLUÇÃO: 

A resposta a esta questão está apresentada no conteúdo do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL


BÁSICO (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro,
emitido pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), pela correspondente NBC TG Estrutura
Conceitual – Resolução no. 1.374/11., e pelo Pronunciamento CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança
de Estimativa e Retificação de Erro e sua correspondente NBC TG 23 Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro – Resolução no. 1.179/09

Para facilitar a resolução e o entendimento vamos comentar cada alternativa com base nos
pronunciamentos referenciados anteriormente.

a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros


eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas
contábeis somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas
contábeis aperfeiçoadas.

Segundo o CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, emitido pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

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“Mudança nas políticas contábeis

14. A entidade deve alterar uma política contábil apenas se a mudança:


(a) for exigida por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; ou

(b) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os
efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial e financeira,
do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade.

15. Os usuários das demonstrações contábeis devem ter a possibilidade de comparar as demonstrações
contábeis da entidade ao longo do tempo para identificar tendências na sua posição patrimonial e
financeira, no seu desempenho e nos seus fluxos de caixa. Por isso, devem ser aplicadas as
mesmas políticas contábeis em cada período e de um período para o outro, a menos que uma
mudança em política contábil esteja em conformidade com um dos critérios enunciados no item
14.”

Alternativa incorreta, pois além de novas normas ou normas aperfeiçoadas, as mudanças das
políticas contábeis podem acontecer pelos motivos elencados no item 14 b do pronunciamento
CPC 23

b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos


usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou
confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“Características qualitativas fundamentais


QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação
fidedigna.

Relevância
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.

QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,
valor confirmatório ou ambos.

QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de
entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação
contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor
preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao
fazerem suas próprias predições.

QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback


– avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

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QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-
relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor
confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser
utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com
predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados
dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que
foram utilizados para fazer tais predições.”

Alternativa correta,

c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra,
isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou
apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento
específico, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“QC14. Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na seleção ou na apresentação


da informação contábil-financeira. Um retrato neutro não deve ser distorcido com contornos que
possa receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer outro tipo
de manipulação que aumente a probabilidade de a informação contábil-financeira ser recebida
pelos seus usuários de modo favorável ou desfavorável. Informação neutra não significa
informação sem propósito ou sem influência no comportamento dos usuários. A bem da verdade,
informação contábil-financeira relevante, por definição, é aquela capaz de fazer diferença nas
decisões tomadas pelos usuários.”

Alternativa correta,

d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é


que elas sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários
tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e
a disposição de estudar as informações com razoável diligência.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável
de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente.
Por vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de
procurar ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico
complexo.”

Alternativa correta,

RESPOSTA CORRETA:
a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros
eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas contábeis
somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis aperfeiçoadas.

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(Q.35 – 02/11)

Em relação à aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original, assinale a opção CORRETA.

a) A aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original implica que os ativos e passivos sejam
registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, não sendo admitida outras bases de
mensuração, tais como valor realizável, valor presente e valor justo.

b) A atualização monetária representa nova avaliação, mediante a aplicação de indexadores ou outros


elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda em um dado período, constituindo-
se, portanto, em um descumprimento do Princípio do Registro pelo Valor Original.

c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para determinada data,
mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder
aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não representando um descumprimento Princípio
ao Registro pelo Valor Original.

d) A redação atualizada da Resolução CFC n.º 750/93, que trata dos Princípios de Contabilidade, feita
pela Resolução n.º 1.282/10, aboliu o Princípio do Registro pelo Valor Original por estar em desacordo
com as novas normas contábeis brasileiras, convergentes às normas internacionais de contabilidade.

RESOLUÇÃO: 

A resolução desta questão está baseada na RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10 que atualiza e consolida
dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de
Contabilidade.

Vamos verificar cada uma das alternativas, a saber:

a) A aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original implica que os ativos e passivos
sejam registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, não sendo admitida
outras bases de mensuração, tais como valor realizável, valor presente e valor justo.

Conforme Resolução N.º 1.282/10

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo
do tempo, de diferentes formas:

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I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,


ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no
período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

Alternativa Incorreta, pois a própria resolução admite e esclarece outras bases de mensuração

b) A atualização monetária representa nova avaliação, mediante a aplicação de indexadores


ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda em um
dado período, constituindo-se, portanto, em um descumprimento do Princípio do Registro
pelo Valor Original.

Conforme Resolução N.º 1.282/10

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e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante
em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário
atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente
corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos
aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

Alternativa Incorreta, conforme inciso III do parágrafo 2º do Art. 7º da Resolução 1.282/10

c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para


determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a
traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não
representando um descumprimento Princípio ao Registro pelo Valor Original.

Alternativa correta, conforme inciso III do parágrafo 2º do Art. 7º da Resolução 1.282/10

d) A redação atualizada da Resolução CFC n.º 750/93, que trata dos Princípios de Contabilidade,
feita pela Resolução n.º 1.282/10, aboliu o Princípio do Registro pelo Valor Original por estar em
desacordo com as novas normas contábeis brasileiras, convergentes às normas internacionais de
contabilidade.

Alternativa Incorreta, conforme Art. 7º da Resolução 1.282/10

RESPOSTA CORRETA:
c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para determinada
data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do
poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não representando um
descumprimento Princípio ao Registro pelo Valor Original.

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(Q.36 – 02/11)

Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a:

a) Ativo Intangível.
b) Estoque.
c) Imobilizado.
d) Investimento em Controlada

RESOLUÇÃO: 

Esta questão diz respeito ao PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução ao Valor
Recuperável de Ativos e a correspondente NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos,
aprovada pela RESOLUÇÃO CFC N.º 1.292/10

Neste Pronunciamento, leia-se:


“Alcance
2. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por
desvalorização de todos os ativos, exceto:

(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);

(b) ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos
de Construção);

(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);

(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 –
Benefícios a Empregados);

(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que
disciplinam instrumentos financeiros;

(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico
CPC 28 – Propriedade para Investimento);

(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido
de despesas de venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto
Agrícola);

(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia
de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC
11 – Contratos de Seguro; e

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(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como
mantidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.

3. Este Pronunciamento Técnico não se aplica a estoques, ativos advindos de contratos de construção,
ativos fiscais diferidos, ativos advindos de planos de benefícios a empregados ou ativos
classificados como mantidos para venda (ou incluídos em grupo de ativos que seja classificado
como disponível para venda) em decorrência de os Pronunciamentos Técnicos do CPC vigentes
aplicáveis a esses ativos conterem disposições orientadoras para reconhecimento e mensuração
desses ativos.”

RESPOSTA CORRETA:
b) Estoque.

(Q.37 – 02/11)

Em relação à aplicação do Princípio da Oportunidade, assinale a opção INCORRETA.

a) A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil


pode ocasionar a perda de sua relevância.

b) É necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação, de


forma a tentar equilibrar as duas qualidades.

c) É necessário considerar que a confiabilidade tem prioridade em relação à tempestividade da


informação produzida, sendo sempre preferível sacrificar a tempestividade em prol da
confiabilidade.

d) Este Princípio de Contabilidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

RESOLUÇÃO: 

Esta questão é respondida pela RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10 que Atualiza e consolida dispositivos
da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Onde se lê:

“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a
relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

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RESPOSTA CORRETA:
a) É necessário considerar que a confiabilidade tem prioridade em relação à tempestividade
da informação produzida, sendo sempre preferível sacrificar a tempestividade em prol da
confiabilidade.

(Q.33 – 02/12)

Uma companhia de aviação vendeu, em 14.3.2012, à vista, uma passagem aérea de ida e volta para
utilização nos dias 15 e 21.1.2013, respectivamente. Caso o cliente desista de fazer a viagem, terá
direito a ressarcimento do valor
pago, e, caso deseje mudar a data do voo, deverá pagar a diferença para a tarifa em vigor na data da
mudança.

O registro da operação de venda da passagem aérea será feito a crédito de:

a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.


b) Receita com Vendas de Passagens no Resultado.
c) Resultados de Exercícios Futuros no Patrimônio Líquido.
d) Serviços a Faturar no Ativo.

RESOLUÇÃO:  

A dúvida nesta questão está relacionada ao momento do reconhecimento da receita, ou seja, se vamos
reconhecer a receita no momento da venda ou no momento em que o cliente realizar sua viagem.
Vejamos então o que dia o Pronunciamento CPC 30 (R1) - Receitas
...
20. Quando a conclusão de uma transação que envolva a prestação de serviços puder ser estimada com
confiabilidade, a receita associada à transação deve ser reconhecida tomando por base o estágio de
execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte. O desfecho de uma
transação pode ser estimado com confiabilidade quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

(a) o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade;

(b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade;

(c) o estágio de execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte puder
ser mensurado com confiabilidade; e

(d) as despesas incorridas com a transação assim como as despesas para concluí-la puderem ser
mensuradas com confiabilidade4.
...
22. A receita somente deve ser reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos
associados à transação fluirão para a entidade. Porém, quando surgir incerteza acerca da realização de
valor já incluído na receita, o valor incobrável, ou o valor com respeito ao qual a recuperação tenha

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deixado de ser provável, deve ser reconhecido como despesa, e não como ajuste (dedução) do valor da
receita originalmente reconhecida.

Conforme podemos ver no texto do pronunciamento, a receita de prestação de serviços só poderá ser
reconhecida quando os benefícios econômicos da transação puderem fluir para a entidade. No caso
desta questão isso somente ocorrerá quando o cliente efetuar a viagem, dessa forma não poderemos
contabilizar a receita no momento da venda.

De acordo com o esclarecimento, a alternativa “b” está descartada

Vejamos as demais alternativas:

a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.

Está é a única opção possível, haja vista que, além da receita não ter sido realizada haverá a
possibilidade da negociação ser desfeita e o cliente ressarcido, recebendo o valor correspondente de
volta, portanto não poderemos no momento da venda contabilizar a receita e tão pouco uma receita a
transcorrer, pois ela pode não acontecer

c) Resultados de Exercícios Futuros no Patrimônio Líquido.

Esta alternativa também está descartada, pois além dos motivos acima, pesa o fato da não existência
mais do grupo de contas “Resultados de Exercícios Futuros”, conforme processo de convergência
contábil.

d) Serviços a Faturar no Ativo.

Esta alternativa também está descartada, principalmente pelo fato de que “Serviços a faturar” não
estaria classificada no Ativo se ela existisse, mas sim no Passivo, pois seria uma conta representativa
de receita e portanto originalmente credora.

RESPOSTA CORRETA:
a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.

(Q.34 – 02/12)

Em 22.12.201, uma sociedade efetuou uma exportação de mercadorias, no valor de U$470.000,00,


com recebimento previsto para 15 dias. Na data da transação, o valor da venda correspondia a
R$900.000,00. Considerando que o valor a receber da empresa varia de acordo com a cotação da
moeda americana e, considerando, ainda, os Princípios de Contabilidade estabelecidos na Resolução
750/93 e alterações posteriores, é CORRETO afirmar que o valor a receber:

a) na data da transação será registrado pelo seu valor histórico e a diferença na variação da moeda
deverá ser reconhecida no resultado somente na data da liquidação da operação com o recebimento do
valor alterado.

b) na data da transação deverá ser registrado, considerando a previsão da taxa de câmbio na data da
liquidação e, dessa forma, se houver uma previsão na redução da taxa de câmbio a receita da venda a
ser reconhecida será reduzida por esta variação.

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c) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional,


devendo ser reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da
alteração na taxa de câmbio de acordo com Princípio da Competência.

d) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda estrangeira, devendo ser
reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da alteração na taxa de câmbio de acordo
com Regime de Caixa.

RESOLUÇÃO: 

Esta questão é respondida com base no Princípio do Registro pelo Valor Original.
No enunciado está mencionada a Resolução 750/93 e alterações posteriores. Para resolvermos esta
questão estamos reproduzindo abaixo o texto da resolução 1.282/10 que substituiu a Resolução 750/93.

...
Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo
do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,


ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no
período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

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01/11 a 02/14 
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante
em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário
atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente
corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos
aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

Conforme esclarece o Princípio do Registro pelo Valor Original, o ajustamento do valor pela taxa do
dólar diz respeito a atualização monetária, ou seja, os valores a receber devem ser atualizados de
acordo com a mudança na taxa, e essa variação deve ser registrada de acordo com o princípio da
competência, ou seja, nas datas de encerramento de exercícios ou na data do efetivo recebimento.

RESPOSTA CORRETA:
c) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional,devendo ser
reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da alteração na taxa de câmbio de
acordo com Princípio da Competência.

(Q.35 – 02/12)

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, para a informação contábil-financeira ser


útil, ela precisa ter as seguintes características qualitativas fundamentais:

a) comparabilidade e valor justo.


b) relevância e representação fidedigna.
c) tempestividade e materialidade.
d) verificabilidade e objetividade.

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RESOLUÇÃO: 

Nesta questão temos que recorrer ao texto do pronunciamento apenas


A saber:
...
Características qualitativas da informação contábil-financeira útil

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é
melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

RESPOSTA CORRETA:
b) relevância e representação fidedigna.

(Q.39 – 02/12)

Uma sociedade empresária instalou uma nova fábrica em um terreno doado pela prefeitura. A
subvenção foi concedida pelo município mediante o compromisso assumido pela empresa de construir
a fábrica e permanecer no município por, no mínimo, dez anos.

De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o registro inicial do


terreno recebido dar-se-á a débito de conta do Ativo Não Circulante – Imobilizado e a crédito da
conta de:

a) Passivo ou, alternativamente, conta redutora do Imobilizado.


b) Passivo ou, alternativamente, conta de Receita.
c) Receita.
d) Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO: 

Texto da NBC TG 07 - Subvenção e Assistência Governamentais


...
60. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às
condições deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente
no patrimônio líquido.

61. O tratamento contábil da subvenção governamental como receita deriva dos seguintes principais
argumentos:

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(a) Uma vez que a subvenção governamental é recebida de uma fonte que não os acionistas e
deriva de ato de gestão em benefício da entidade, não deve ser creditada diretamente no
patrimônio líquido, mas, sim, reconhecida como receita nos períodos apropriados.

(b) Subvenção governamental apenas excepcionalmente é gratuita. A entidade ganha


efetivamente essa receita quando está de acordo com as regras das subvenções e cumpre
determinadas obrigações.

(c) Assim como os tributos são lançados no resultado, é lógico registrar a subvenção
governamental, que é, em essência, uma extensão da política fiscal na demonstração do
resultado.

62. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da


subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica do passivo.

63. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído ou
de qualquer forma repassado aos sócios, fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pelo
resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido para comprovação do atendimento dessa
condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido no resultado, pode ser creditado à
reserva própria (Reserva de Incentivos Fiscais), a partir da conta de Lucros ou Prejuízos
Acumulados.

64. É fundamental, pelo regime de competência, que a receita de subvenção governamental seja
reconhecida em bases sistemáticas e racionais, ao longo do período necessário e confrontada com
as despesas correspondentes. Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no
momento de seu recebimento somente é admitido nos casos em que não há base de alocação da
subvenção ao longo dos períodos beneficiados.

65. Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e a subvenção é reconhecida em confronto
com as despesas correspondentes. Semelhantemente, subvenção relacionada a ativo depreciável
deve ser reconhecida como receita ao longo do período da vida útil do bem e na mesma proporção
de sua depreciação.

66. Subvenção relacionada a ativo não depreciável pode requerer o cumprimento de certas obrigações.
O reconhecimento como receita deve então acompanhar a apropriação das despesas necessárias ao
cumprimento das obrigações. Exemplificando: uma subvenção que transfira a propriedade
definitiva de um terreno pode ter como condição a construção de uma planta industrial e é
apropriada como receita na mesma proporção da depreciação dessa planta. Poderão existir
situações em que essa correlação exija que parcelas da subvenção sejam reconhecidas segundo
critérios diferentes.

A questão diz respeito ao lançamento inicial do recebimento da subvenção. De acordo com o texto da
NBC TG 07, uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita e não pode ser
creditada diretamente no patrimônio líquido, o que descarta de imediato a alternativa “d”. Segundo o
texto a contabilização como receita deve ser feita durante o período apropriados oq eu também
descarta as alternativas “b” e “c”, pois estamos falando do lançamento inicial, ou seja, no momento
em que se recebe a subvenção.
De acordo com o item 14 do texto acima, enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento
no resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta
específica do passivo.

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RESPOSTA CORRETA:
a) Passivo ou, alternativamente, conta redutora do Imobilizado.

(Q.40 – 02/12)

Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, no


tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.

I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das
mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados
abrangentes por item.

II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação
patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se
legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo
Conselho Federal de Contabilidade.

III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o
período e o respectivo montante por ação.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a) I e II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

RESOLUÇÃO: 

Para responder ao enunciado basta apenas ler o texto da NBC TG 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, o qual reproduzimos a seguir.
...
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração
das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados
abrangentes por item (ver item 106 (d)(ii)).

106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos
acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos
Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC.

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107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o
período e o respectivo montante dos dividendos por ação.

RESPOSTA CORRETA
c) I, II e III.

(Q.41 – 02/12)

Uma sociedade apresentou o seguinte Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado, entre outras
demonstrações contábeis a serem complementadas por Notas Explicativas.

Ativo 2011 2010


Circulante
Caixa e Equivalente de Caixa R$10.000,00 R$8.000,00
Contas a Receber R$18.000,00 R$16.000,00
Estoque R$18.000,00 R$14.000,00
Despesas Antecipadas R$1.000,00 R$2.000,00
Não Circulante
Imobilizado R$13.000,00 R$10.000,00
Total do Ativo R$60.000,00 R$50.000,00
Passivo Circulante
Fornecedores R$22.000,00 R$11.000,00
Não Circulante
Empréstimo a Longo Prazo R$5.000,00 R$12.000,00
Patrimônio Líquido
Capital R$20.000,00 R$20.000,00
Reservas R$6.000,00 R$6.000,00
Lucros Acumulados R$7.000,00 R$1.000,00
Total do Passivo e Patrimônio Líquido R$60.000,00 R$50.000,00

Em relação às necessidades de informações a serem apresentadas com o objetivo de auxiliar os


usuários a compreender as Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo de acordo com as Normas
Brasileiras de Contabilidade em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, a serem apresentadas pela
empresa e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A empresa deverá apresentar um resumo das políticas contábeis significativas aplicadas na


elaboração das demonstrações contábeis.

II. A empresa deverá identificar as origens e as aplicações de recursos do caixa e equivalente de caixa,
identificando o montante gerado nas atividades operacionais, de investimento e financiamentos e,
também, a análise das variações dos demais elementos das demonstrações contábeis.

III. A empresa deverá apresentar para o Balanço Patrimonial, exclusivamente, a base de mensuração
dos itens de estoque e imobilizado, informando o critério de avaliação de cada item, a realização de
testes de recuperabilidade e o percentual de realização desses itens.

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IV. A empresa deverá apresentar os objetivos e as políticas de gestão do risco financeiro da entidade
aplicável a seus instrumentos financeiros.

Estão CORRETOS apenas os itens:


a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.

RESOLUÇÃO: 

Esta questão para ser respondida necessita da leitura da NBC TG 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis

A seguir reproduzo a parte do texto que traz a resposta

...
As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxiliar os
usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações contábeis de
outras entidades:

(a) declaração de conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do


Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ver item 16);

(b) resumo das políticas contábeis significativas aplicadas (ver item 117);

(c) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada
demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e

(d) outras divulgações, incluindo:

(i) passivos contingentes (ver Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos


Contingentes e Ativos Contingentes) e compromissos contratuais não reconhecidos; e

(ii) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco
financeiro da entidade (ver Pronunciamento Técnico CPC 40 - Instrumentos
Financeiros: Evidenciação).

De acordo com o que está no texto acima, estão corretas as alternativas “I” e “IV”, porém faremos
algumas observações sobre as outras alternativas, a saber:

II. A empresa deverá identificar as origens e as aplicações de recursos do caixa e equivalente de caixa,
identificando o montante gerado nas atividades operacionais, de investimento e financiamentos e,
também, a análise das variações dos demais elementos das demonstrações contábeis.

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Esta alternativa não está correta pois essas informações dizem respeito a Demonstração dos Fluxos de
Caixa e não as Notas Explicativas.

III. A empresa deverá apresentar para o Balanço Patrimonial, exclusivamente, a base de mensuração
dos itens de estoque e imobilizado, informando o critério de avaliação de cada item, a realização de
testes de recuperabilidade e o percentual de realização desses itens.

Estas informações não estão previstas para as Notas Explicativas

RESPOSTA CORRETA:
b) I e IV.

(Q.42 – 02/12)

No encerramento do Balanço de 2011 de uma sociedade empresária, foi constatada a ausência de


registro de uma despesa financeira referente ao exercício de 2010, no montante de R$30.000,00. Na
mesma data, verificou-se que uma provisão para questões judiciais registrada em 2010 por
R$12.000,00 deveria ser revertida, uma vez que novos fatos ocorridos em 2011 levaram a equipe
jurídica a avaliar como remota a possibilidade de a empresa vir a perder a questão.

O registro contábil das duas situações irá provocar um impacto no resultado de 2011 de:

a) R$12.000,00.
b) R$18.000,00.
c) R$30.000,00.
d) R$42.000,00.

RESOLUÇÃO: 

Nesta questão aparecem duas situações totalmente diferentes, a saber:


1º) A despesa financeira que deveria ter sido contabilizada no exercício de 2010, será contabilizada
agora em 2011, porém não poderá afetar o resultado do exercício, pois trata-se de uma despesa de
exercício anterior, e sendo assim deverá ser contabilizada diretamente em Lucros Acumulados no
Patrimônio Líquido como ajuste de exercícios anteriores

2º) A reversão da provisão feita em 2010, será contabilizada em 2011 pois foi verificada sua
necessidade neste exercício. Como a Provisão (despesa) foi contabilizada em 2010, alterando o
resultado do exercício naquele momento, pois a realidade do momento mostrava sua necessidade,
agora na reversão deve-se também fazer o lançamento no resultado do exercício, a crédito, pois a
avaliação dessa necessidade foi feita agora, em 2011.

RESPOSTA CORRETA:
a) R$12.000,00.

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(Q.10 – 01/13)

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise os


requisitos abaixo em relação ao reconhecimento de uma provisão.

I. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma obrigação presente, legal ou
não formalizada, como resultado de evento passado.

II. Uma provisão deve ser reconhecida quando seja provável, que será necessária, uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação.

III Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma estimativa confiável do valor da
. obrigação.

São requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão o(s) item(ns):

a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.

RESOLUÇÃO 

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25, conforme esclarece
o próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:

(c) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(d) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(iii) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou
não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos; ou

(iv) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta


Norma (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita
uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

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Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(d) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;

(e) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e

(f) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

A questão apresenta as três alternativas, que na verdade compõe o item 13 “a” da norma.

RESPOSTA CORRETA:
D) I, II E III.

(Q.14 – 01/13)

Relacione o tipo de Prática Contábil, adotado por uma determinada Sociedade Anônima, descrito na
primeira coluna, com a respectiva nota apresentada no conjunto das Notas Explicativas, na segunda
coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Práticas contábeis em( ) São registrados pelos valores originais de captação, atualizados
relação ao Imobilizado monetariamente pelos indexadores pactuados contratualmente com
os credores, acrescidos de juros apropriados até a data dos
balanços.
(2) Práticas contábeis em( ) Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados
relação aos Investimentos por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá
imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da
constituição de provisão para perdas. Anualmente ou quando
houver indicação que uma perda foi sofrida, a companhia realiza o
teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim de
determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment” em
observância à NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável do
Ativo.
(3) Práticas contábeis em( ) Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência
relação aos Empréstimos e patrimonial.
Financiamentos

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A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3.
b) 2, 1, 3.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO: 

Para respondermos esta questão vamos analisar cada alternativa d coluna da direita, a saber:

São registrados pelos valores originais de captação, atualizados monetariamente pelos


indexadores pactuados contratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a
data dos balanços.

Neste texto algumas palavras identificam a resposta, como por exemplo: captação; indexadores,
contratualmente, juros, ou seja, são palavras que estão normalmente relacionadas a empréstimos e
financiamentos

Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no
futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da constituição
de provisão para perdas. Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a
companhia realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim de determinar
se estes ativos sofreram perdas por “impairment” em observância à NBC TG 01 – Redução ao
Valor Recuperável do Ativo.

O teste de recuperabilidade, ou impairment como é conhecido pelos IFRS, se aplica basicamente ao


Imobilizado

Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

A existência de controladas, e o método de equivalência patrimonial são características exclusivas ao


grupo de Investimentos.

RESPOSTA CORRETA:
D) 3, 1, 2.

(Q.27 – 01/13)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, é condição necessária à caracterização de uma


informação como relevante:

a) apresentar dados inéditos, não antecipados por outras fontes.


b) privilegiar a essência sobre a forma, sem, no entanto, descuidar da característica qualitativa da
prudência.
c) ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
d) ser efetivamente utilizada por todos os usuários.

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RESOLUÇÃO 

A respeito do item Relevância, vejamos o que diz a norma:

Relevância

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.

QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,
valor confirmatório ou ambos.

QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de
entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A
informação contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua
valor preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos
usuários ao fazerem suas próprias predições.

QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback


– avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-


relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor
confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser
utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com
predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados
dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que
foram utilizados para fazer tais predições.

O próprio texto da norma em seu parágrafo QC6, responde a questão

RESPOSTA CORRETA:
C) SER CAPAZ DE FAZER DIFERENÇA NAS DECISÕES QUE POSSAM SER TOMADAS
PELOS USUÁRIOS.

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(Q.28 – 01/13)

28. De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, as características qualitativas se subdividem em


características qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria.

NÃO é considerada característica qualitativa de melhoria:

a) Comparabilidade.
b) Compreensibilidade.
c) Conservadorismo.
d) Tempestividade.

RESOLUÇÃO: 

De acordo com o texto a NBC TG Estrutura Conceitual:

Características qualitativas de melhoria

QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características


qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com
fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a
determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de
relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

RESPOSTA CORRETA:
C) CONSERVADORISMO.

(Q.29 – 01/13)

De acordo com NBC TG 30 – Receitas, o reconhecimento da receita proveniente da venda de bens


deve ser efetuado quando forem satisfeitas algumas condições.

Analise as condições de reconhecimento de receitas abaixo e, em seguida, assinale a opção


CORRETA.

I. A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos


inerentes à propriedade dos bens.

II. O valor da receita possa ser confiavelmente mensurado.

III A entidade mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens, vendidos em grau associado
. à propriedade, mesmo sem o efetivo controle de tais bens.

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IV As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser confiavelmente
. mensuradas.

São condições para reconhecimento da receita da venda de bens, apenas o(s) item(ns):

a) I, e III.
b) I, II e IV.
c) II e IV.
d) III.

RESOLUÇÃO: 

Venda de bens

14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as
seguintes condições:

(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos
inerentes à propriedade dos bens;

(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos em grau
normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens;

(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade;

(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; e

(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas
com confiabilidade.

A resposta correta está de acordo com as letras “a”, “c”, “e” do item 14 da norma.

RESPOSTA CORRETA:
B) I, II E IV.

(Q.31 – 01/13)

Uma sociedade empresária reconhece uma provisão para garantias concedidas aos clientes, no mesmo
período em que são registradas as vendas. Apesar de não ser possível prever o valor exato a ser gasto
no futuro, com cada cliente, a provisão é constituída e o valor da provisão é calculado com base nas
melhores estimativas disponíveis, e em bases confiáveis.

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Justificam o procedimento adotado pela empresa os Princípios:

a) da Relevância e do Registro pelo Valor Original.


b) da Prudência e do Custo Histórico.
c) da Oportunidade e da Competência.
d) da Continuidade e da Objetividade.

RESOLUÇÃO: 

Para a resolução desta questão é extremamente importante a leitura da Resolução 1.282/10 que
Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios
Fundamentais de Contabilidade.

Os princípios de que tratam as provisões, são os Princípios de Oportunidade e Competência.


O Princípio da Oportunidade garante que todas as variações patrimoniais sejam registradas no
momento em que acontecem. Variações patrimoniais são as modificações ocorridas a qualquer item do
Patrimônio (Ativo ou Pasisvo) e do Resultado (Receitas e Despesas).

O Princípio da Competência determina que toda Receita e toda Despesa deve ser registrada também no
momento em que são geradas e incorridas respectivamente, independentemente do momento de
recebimento ou pagamento.

Quando uma empresa tem históricos de perdas com garantias contratuais entende-se que ao vender
com garantia ela corre o risco da perda na mesma proporção de sua perda histórica e por isso seu
patrimônio está sofrendo alterações que devem ser registradas contabilmente.

RESPOSTA CORRETA:
C) DA OPORTUNIDADE E DA COMPETÊNCIA.

(Q29– 02/13)

Uma Sociedade aprovou a aquisição da Companhia “A” em sua Assembleia, realizada na forma da Lei
nº. 6.404/76, e as atas foram disponibilizadas aos acionistas nos termos das normas da Comissão de
Valores Mobiliários - CVM. Na referida assembleia, foi aprovada a deliberação sobre a aquisição
integral das ações da Companhia “A”, que seria na sequência absorvida, integralmente, pela Sociedade
compradora, cumprindo-se todos os procedimentos estabelecidos na Lei Societária.

A operação que se seguiu após a aquisição integral das ações é nominada pela Lei nº. 6.404/76
como:

a) Cisão.
b) Fusão.
c) Incorporação.
d) Transformação.

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RESOLUÇÃO: 

Vamos ver o que diz o texto da Lei 6.404/76 e suas alterações

(...)

"CAPÍTULO XVIII

Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão

SEÇÃO I

Transformação

Conceito e Forma

Art. 220. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de


dissolução e liquidação, de um tipo para outro.

Parágrafo único. A transformação obedecerá aos preceitos que regulam a constituição e o registro
do tipo a ser adotado pela sociedade."

(...)

"Incorporação

Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por
outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações."

(...)

Fusão

"Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações."

(...)

"Cisão

Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para
uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia
cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão."

Basicamente, o que está determinando a resposta é o fato de estar escrito no enunciado que trata-se de
uma compra, e que a compradora assume integralmente a empresa adquirida, ou seja, todos os ativos e
passivos.

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Resposta correta:
c) Incorporação.

(Q35– 02/13)
Com base na Resolução NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, julgue os itens sobre Manutenção de
Capital como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de
compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido somente
se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade física produtiva
no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de
capital durante o período.

III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito de
manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da entidade,
devendo ser tratadas como lucro.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.

RESOLUÇÃO:

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de
compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)
"Conceitos de capital e de manutenção de capital

Conceitos de capital

4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na
elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como
o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou
patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional,
o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades
de produção diária."

ALTERNATIVA CORRETA

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II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade
física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos
proprietários e seus aportes de capital durante o período.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)

"Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro

4.59. Os conceitos de capital mencionados no item 4.57 dão origem aos seguintes conceitos de
manutenção de capital:
(a) Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considedrado
auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do
período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de
excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o
período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade
monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante.
(b) Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os
recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer
distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o período."

ALTERNATIVA CORRETA

III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito
de manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da
entidade, devendo ser tratadas como lucro.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)

"4.63. De acordo com o conceito de manutenção do capital financeiro, por meio do qual o capital é
definido em termos de unidades monetárias nominais, o lucro representa o aumento do capital
monetário nominal ao longo do período. Assim, os aumentos nos preços de ativos mantidos ao
longo do período, convencionalmente designados como ganhos de estocagem, são,
conceitualmente, lucros. Entretanto, eles podem não ser reconhecidos como tais até que os
ativos sejam realizados mediante transação de troca. Quando o conceito de manutenção do
capital financeiro é definido em termos de unidades de poder aquisitivo constante, o lucro
representa o aumento no poder de compra investido ao longo do período. Assim, somente a
parcela do aumento nos preços dos ativos que exceder o aumento no nível geral de preços é
considerada como lucro. O restante do aumento é tratado como ajuste para manutenção do
capital e, consequentemente, como parte integrante do patrimônio líquido."

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ALTERNATIVA INCORRETA

Resposta correta:
d) V, V, F.

(Q41– 02/13)
A NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração fundamenta que “se a
transferência não resultar em desreconhecimento porque a entidade reteve, substancialmente, todos os
riscos e benefícios da propriedade do ativo transferido, a entidade deve continuar a reconhecer o ativo
transferido na sua totalidade e deve reconhecer um passivo financeiro pela retribuição recebida. Em
períodos posteriores, a entidade deve reconhecer qualquer rendimento do ativo transferido e qualquer
gasto incorrido como passivo financeiro”.

Essa fundamentação teórica se aplica aos casos de:

a) Depreciação Acumulada.
b) Duplicatas Descontadas.
c) Estoques de Mercadorias.
d) Impostos a Recuperar.

RESOLUÇÃO: 

a) Depreciação Acumulada.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Depreciação acumula.
Esta alternativa pode ser descartada

b) Duplicatas Descontadas.

A situação descrita na NBC TG diz respeito exatamente a esta situação de Duplicatas Descontadas,
pois apesar da empresa entregar as Duplicatas ao banco por conta do recebimento antecipado, ela (a
empresa) não está transferindo riscos e benefícios, está apenas oferecendo as duplicatas como garantia,
por esse motivo não pode baixá-las do contas a receber enquanto não houver a liquidação por parte dos
clientes. Essa situação caracteriza-se por essência como uma operação financeira, e por isso deve
figurar no Passivo circulante a dívida com o banco

c) Estoques de Mercadorias.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Estoque de Mercadorias.
Esta alternativa pode ser descartada

d) Impostos a Recuperar.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Impostos a Recuperar.
Esta alternativa pode ser descartada

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Resposta correta:
b) Duplicatas Descontadas.

(Q42– 02/13)

De acordo com a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, a
afirmação “...tem por objetivo salvaguardar o profissional da Contabilidade no que se refere a sua
responsabilidade pela realização da escrituração contábil do período-base encerrado, segregando-a e
distinguindo-a das responsabilidades da administração da entidade, sobretudo no que se refere à
manutenção dos controles internos e ao acesso às informações.” refere-se a

a) Carta de Responsabilidade da Administração.


b) Nota Fiscal de Prestação de Serviços.
c) Proposta de Prestação de Serviços de Contabilidade.
d) Termo de Transferência de Responsabilidade Técnica.

RESOLUÇÃO: 

Apesar do texto acima não estar na ITG 1000, como sugere a questão, o texto diz respeito a Carta de
Responsabilidade da Administração, onde a administração deixa claro sua responsabilidade sobre as
informações fornecidas e sobre principalmente a manutenção dos Controles Internos.

Resposta correta:
a) Carta de Responsabilidade da Administração.

(Q44– 02/13)

De acordo com a NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo, assinale a opção INCORRETA.

a) O valor em uso utilizado no teste de recuperabilidade de um ativo imobilizado desconsidera na sua


mensuração o Valor Justo.

b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados pelo
valor realizável líquido.

c) O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração.

e) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado..

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RESOLUÇÃO: 

Primeiramente vamos olhar o que diz a NBC TG 46 - Mensuração do Valor Justo em relação a
definição de Valor Justo

(...)

"2. O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da
entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de
mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. Contudo, o objetivo da
mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma
transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre
participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja,
um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que
detenha o ativo ou o passivo).

3. Quando o preço para um ativo ou passivo idêntico não é observável, a entidade mensura o valor
justo utilizando outra técnica de avaliação que maximiza o uso de dados observáveis relevantes e
minimiza o uso de dados não observáveis. Por ser uma mensuração baseada em mercado, o
valor justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam
ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. Como resultado, a intenção
da entidade de manter um ativo ou de liquidar ou, de outro modo, satisfazer um passivo não é
relevante ao mensurar o valor justo.

4. A definição de valor justo se concentra em ativos e passivos porque eles são o objeto primário da
mensuração contábil. Além disso, esta Norma deve ser aplicada aos instrumentos patrimoniais
próprios da entidade mensurados ao valor justo."

Vamos agora analisar cada alternativa

a) O valor em uso utilizado no teste de recuperabilidade de um ativo imobilizado desconsidera


na sua mensuração o Valor Justo.

Correto
O valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo
ou de unidade geradora de caixa.

b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados
pelo valor realizável líquido.

Errado
Valor justo é um critério de avaliação que leva em consideração o valor de mercado
As possíveis perdas nos estoques são consideradas na comparação do Valor de custo com o Valor
realizável líquido das despesas com vendas

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c) O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração.

Correto, conforme descrito no item 2 da NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo mencionado acima

d) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado..

Correto
Conforme descrito no item 2 da NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo mencionado acima

Resposta correta:
b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados
pelo valor realizável líquido.

(Q.33 – 01/14)

Considerando o que dispõe a NBC TG Estrutura Conceitual, a respeito das características qualitativas
da informação contábil-financeira útil, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e,
em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar.

II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável,


tempestiva e compreensível.

III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários.

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, V.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) V, V, V, F.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão é necessário conhecer a NBC TG Estrutura Conceitual.

No que diz respeito as características da informação contábil útil, elas se dividem em dois grupos:
Fundamentais e de Melhorias.

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As Fundamentais são as de Relevância e Fidedignidade e as de Melhorias são: Comparabilidade,
Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade. Para compreender melhor o significado e a
aplicabilidade de cada uma leia com atenção os itens de QC 01 a QC 39 da NBC TG Estrutura
Conceitual.

Com base nesse conhecimento vamos analisar cada afirmativa da questão

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e
representar com fidedignidade o que se propõe a representar.

CORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)
QC17. “A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade a
realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante,
tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a
tomarem boas decisões.”

II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável,


verificável, tempestiva e compreensível.

CORRETA, conforme mencionado em nossa introdução à resolução da questão

III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
que possam ser tomadas pelos usuários.

CORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)
QC6. “Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.”

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

INCORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)
QC22. “Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo.
Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período
para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único
período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse
objetivo.

QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável, coisas

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iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A
comparabilidade da informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que
coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.”

Resposta correta:
d) V, V, V, F.

(Q.34 – 01/14)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, quando os gastos incorridos não


proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a
entidade além do período contábil corrente, o item será reconhecido como:

a) Ativo.
b) Despesa.
c) Intangível.
d) Passivo.

RESOLUÇÃO: 

A resposta para esta questão é encontrada no próprio texto da NBC TG Estrutura Conceitual, conforme
está reproduzido abaixo:

(...)
“Reconhecimento de ativos

4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como
despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da
administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros
para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o
grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período
contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.”

Resumindo: todo gasto que gerar benefícios no mesmo período em que for incorrido deverá ser
considerado como despesa

Resposta correta:
b) Despesa.

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(Q.38 – 01/14)

Segundo a NBC TG 04(R1) – Ativo Intangível, são exemplos de atividades de pesquisa, EXCETO:

a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.


b) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento.
c) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos.
d) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão devemos ler a NBC TG 04 – Ativo Intangível que tem por base o
Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) (IAS 38 do IASB).

Abaixo o parte do texto da NBC TG 04 – Ativo Intangível que responde a questão

(...)
“Fase de pesquisa

54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve
ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser
reconhecidos como despesa quando incorridos.

55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência
de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos
devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

56. São exemplos de atividades de pesquisa:

(a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;

(b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros
conhecimentos;

(c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou


serviços; e

(d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais,
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.”

Resposta correta:
a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.

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(Q.39 – 01/14)

Em relação ao tratamento a ser dado ao valor dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos
durante o exercício, a NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:

a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais, mas
recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento.

b) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento,
mas recomenda fortemente a classificação como Atividades Operacionais.

c) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades de Financiamento e juros sobre capital próprio
pagos como Atividades Operacionais.

d) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades Operacionais e juros sobre capital próprio
pagos como Atividades de Financiamento.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a esta questão, vamos ler os itens que tratam deste assunto na NBC TG 03(R1) -
Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Segue texto extraído da NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:

(...)
“Juros e dividendos

31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e
pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de maneira
consistente, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de
investimento ou de financiamento.

32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na demonstração dos fluxos de
caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado, quer tenha
sido capitalizado, conforme a NBC TG 20 – Custos de Empréstimos.

33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são
comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras.
Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades.
Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem
ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do
lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros
sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de
caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de
recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.

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34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de
caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros.
Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser
classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de
auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o
capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.

34A. Esta Norma encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os
dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades
operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das
atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse
fato.”

A resposta está baseada especificamente no ítem 34A acima

Resposta correta:
a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais,
mas recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento.

(Q.40 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 30 – Receitas, o reconhecimento da receita proveniente da venda de bens


deve ser efetuado quando forem satisfeitas algumas condições.
Acerca desse assunto, julgue as condições de reconhecimento de receitas apresentadas, nos itens
abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A entidade tenha transferido para o comprador dos riscos e benefícios mais significativos
inerentes à propriedade dos bens.

II. O valor da receita possa ser confiavelmente mensurado.

III. A entidade mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens, vendidos em grau
associado à propriedade, mesmo sem o efetivo controle de tais bens.

IV. As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser


confiavelmente mensuradas.

É (são) condição(ões) para reconhecimento da receita da venda de bens aquela(s) apresentada(s)


apenas no(s) item(ns):

a) III.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, II e IV.

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RESOLUÇÃO: 

Vejamos a seguir parte do texto da NBC TG 30 – Receitas que irá embasar nossa resposta

(...)

“Venda de bens

14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as
seguintes condições:
(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes à 
propriedade dos bens;
(b) a  entidade  não  mantenha  envolvimento  continuado  na  gestão  dos  bens  vendidos  em  grau 
normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens; 
(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade; 
(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; e 
(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com 
confiabilidade.” 

RESPOSTA CORRETA:
d) I, II e IV.

(Q.41 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,
desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil.

II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.

III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.

IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada
como retificação de erro de período anterior.

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A sequência CORRETA é:

a) F, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, F, F.

RESOLUÇÃO: 

I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor
contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil.

O que diz a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado

(...)
52. “A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,
desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção
de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.”

AFIRMATIVA VERDADEIRA

II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.

A NBC TG 27 (R1) – Imobilizado não trata dessa questão de reparação e a manutenção, até porque
estes gastos devem ser considerados como Despesas e não incorporados ao Ativo.

AFIRMATIVA FALSA

III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua
vida útil estimada.

AFIRMATIVA VERDADEIRA, conforme texto da NBC TG 27 (R1) – Imobilizado abaixo

(...)
50. “O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.”

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IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve
ser contabilizada como retificação de erro de período anterior.

Segundo a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado

(...)
51. “O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.”

AFIRMATIVA FALSA

RESPOSTA CORRETA:
c) V, F, V, F.

(Q.33 – 02/14)

De acordo com as Normas brasileiras de contabilidade, relacione os critérios de mensuração


apresentados na primeira coluna com suas respectivas contas, apresentadas na segunda coluna e, em
seguida, assinale a opção CORRETA

(1) Item avaliado pelo Método de custo ou pelo Método ( ) Estoque de Mercadorias para
de Reavaliação, quando este for permitido por lei Revenda
( ) Imóveis de Uso

(2) Item avaliado pelo Valor de Custo ou pelo Valor ( ) Marcas e Patentes
Realizável Liquido, dos dois o menor

A sequência CORRETA é:

a) 1, 2 ,2.
b) 1, 1, 2.
c) 2 ,2, 1.
d) 2, 1, 1.

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RESOLUÇÃO: 

Para responder a esta questão, vamos fazer uma revisão olhando os textos das NBC TGs do Ativo
Imobilizado, Ativo Intangível e Estoques

NBC TG 27 (R1) – Ativo Imobilizado

(...)
Mensuração no reconhecimento

15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser
mensurado pelo seu custo.

NBC TG 04 (R1) – Ativo Intangível

(...)

21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em
favor da entidade; e

(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

22. A entidade deve avaliar a probabilidade de geração de benefícios econômicos futuros utilizando
premissas razoáveis e comprováveis que representem a melhor estimativa da administração em
relação ao conjunto de condições econômicas que existirão durante a vida útil do ativo.

23. A entidade deve utilizar seu julgamento para avaliar o grau de certeza relacionado ao fluxo de
benefícios econômicos futuros atribuíveis ao uso do ativo, com base nas evidências disponíveis no
momento do reconhecimento inicial, dando maior peso às evidências externas.

24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

NBC TG 16 (R1) - Estoques

(...)
Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.

RESPOSTA CORRETA:
d) 2, 1, 1

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(Q.34 – 02/14)

De acordo com a NBC TG30 – Receita:

``Quando o desfecho de transação que envolva a prestação de serviços puder se confiavelmente


estimado, a receita associada á transação deve ser reconhecida tomando por base a proporção dos
serviços prestados até a data do balanço.``

Acerca da afirmação acima, NÃO se constitui condição a ser satisfeita. Para que o desfecho da
transação possa ser confiavelmente estimado, quando:

a) Os serviços executados até a data do balanço puderem ser confiavelmente mensurados.


b) For provável que os benefícios econômicos associados a transação fluirão para a entidade.
c) For possível mensurar confiavelmente o valor da receita
d) Os serviços tiverem sido concluídos.

RESOLUÇÃO: 

A resposta a esta questão está no texto da NBC TG 30 – Receitas, o qual reproduzimos a seguir

(...)
Prestação de serviços

20. Quando a conclusão de uma transação que envolva a prestação de serviços puder ser estimada
com confiabilidade, a receita associada à transação deve ser reconhecida tomando por base o estágio
de execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte. O desfecho de uma
transação pode ser estimado com confiabilidade quando todas as seguintes condições forem
satisfeitas:

(a) o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade;


(b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade;
(c) o estágio de execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte puder
ser mensurado com confiabilidade; e
(d) as despesas incorridas com a transação assim como as despesas para concluí-la puderem ser
mensuradas com confiabilidade.

A questão pede para identificar entre as alternativas aquela que não é condição para o reconhecimento
da receita proporcionalmente aos serviços prestados até a data do balanço.

Mesmo sem ler o texto da NBC TG, seria possível identificar a alternativa, pois o tópico trata do
reconhecimento proporcional dos serviços prestados até a data do balanço e não da receita total pela
prestação completa dos serviços.

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RESPOSTA CORRETA:
d) Os serviços tiverem sido concluídos

(Q.40 – 02/14)

Em janeiro de 2014, uma Sociedade considerada média empresa alterou o modo de uso de alguns bens
integram o ativo e, consequentemente, modificou o valor residual e a vida útil desses bens.

De acordo com a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, uma
mudança no valor residual no método de depreciação ou na vida útil de um bem classificado
como ativo imobilizado deve ser tratada como:

a) Mudança de estimativa contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se novo valor residual e a vida
útil, com base no custo de aquisição do bem, e procede-se ao ajuste na depreciação no exercício da
mudança e em exercício futuros.
b) Mudança de estimativa contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a vida
útil, com base no custo de aquisição inicial do bem, e procede-se ao ajuste na depreciação em
exercícios anteriores e em exercícios futuros.
c) Mudança de politica contábil: calcula-se depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a vida útil,
com base no custo de aquisição inicial do bem, e procede-se ao ajuste n depreciação em exercícios
anteriores.
d) Mudança de politica contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a vida
útil, com base no custo de aquisição ajustado do bem, e procede-se ao ajuste na depreciação em
exercícios anteriores. 
 

RESOLUÇÃO: 

Para esta resolução, vamos verificar a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas, como o próprio enunciado sugere.

Abaixo o texto da NBC TG

(...)
Valor depreciável e período de depreciação
17.18 A entidade deve alocar o valor depreciável de ativo em base sistemática ao longo da sua vida
útil.

17.19 Fatores como, por exemplo, mudança na maneira como o ativo é utilizado, desgaste e quebra
relevante inesperada, progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado podem indicar
que o valor residual ou a vida útil do ativo mudou desde a data de divulgação anual mais
recente. Se tais indicações estiverem presentes, a entidade deve revisar suas estimavas

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anteriores e, caso as expectativas atuais divirjam, corrigir o valor residual, o método de
depreciação ou a vida útil. A entidade deve contabilizar a mudança no valor residual, no
método de depreciação ou na vida útil como mudança de estimativa contábil, em conformidade
com os itens 10.15 a 10.18.

Mudança nas estimativas contábeis


10.15 Uma mudança na estimativa contábil é um ajuste do valor contábil de ativo ou passivo, ou do
valor do consumo periódico de ativo decorrente da avaliação da posição corrente e esperada
dos benefícios futuros e obrigações associadas com ativos e passivos. Alterações nas
estimativas contábeis resultam de novas informações ou novos desenvolvimentos e, portanto,
não são correção de erros. Quando é difícil diferenciar uma mudança na prática contábil de
mudança em estimativa contábil, a mudança é tratada como mudança em estimativa contábil.

10.16 A entidade deve reconhecer o efeito de mudança em estimativa contábil, diferente de mudança
à qual se aplica o item 10.17, prospectivamente incluindo-a no resultado no:

(a) exercício da mudança, se a mudança afetar somente esse exercício; ou


(b) exercício da mudança e exercícios futuros, se a mudança afetar ambos.

10.17 Na medida em que uma mudança na estimativa contábil gera mudanças nos ativos e passivos,
ou está relacionada a um item do patrimônio líquido, a entidade deve reconhecê-la ajustando o
valor contábil do item relacionado do ativo, passivo ou do patrimônio líquido, no exercício da
mudança.

Divulgação de mudança na estimativa


10.18 A entidade deve divulgar a natureza de qualquer mudança em estimativa contábil, e o efeito
dessa mudança sobre os ativos, passivos, receitas e despesas do exercício corrente. Se a
entidade conseguir estimar o efeito da mudança em um ou mais exercícios futuros, ela deve
divulgar essa estimativa.

RESPOSTA CORRETA:
a) mudança de estimativa contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a
vida útil, com base no custo de aquisição ajustado do bem, e procede-se ao ajuste na
depreciação no exercício da mudança e em exercícios futuros.

(Q.41 – 02/14)

De acordo com o que estabelece a NBC TG 16 (R1) Estoques, a respeito do custo dos estoques, é
CORRETO afirmar que:

a) O custo de aquisição compreende o preço de compra acrescido ao impostos recuperáveis,


descontos e abatimentos.
b) O custo dos estoques pode ser atribuídos pelo uso dos critérios Primeiro a entrar, Primeiro a
Sair– PEPS, ou Ultimo a Entrar, Primeiro a Sair –UEPS.

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c) O custo-padrão ou o método de arejo podem ser usados por conveniência se os resultados se
aproximarem do custo real.
d) O total dos custos fixos indiretos de fabricação deve ser atribuído ás unidades produzidas. Em
nenhum caso, é admitido o registro de tais custo como despesas do período em que foram
incorridos

RESOLUÇÃO: 

Para responder a esta questão será melhor avaliarmos cada alternativa, a luz da NBC TG 16 (R1)
Estoques

a) O custo de aquisição compreende o preço de compra acrescido aos impostos


recuperáveis, descontos e abatimentos.

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados,
materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos na determinação do custo de aquisição.

FALSA
Os impostos recuperáveis, descontos e abatimentos são subtraídos e não somados ao valor da
mercadoria

b) O custo dos estoques pode ser atribuído pelo uso dos critérios Primeiro a Entrar,
Primeiro a Sair – PEPS, ou Último a Entrar, Primeiro a Sair – UEPS.

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)

Critérios de valoração de estoque

23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.

24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para
um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém,
quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a

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identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de
valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado.

25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo uso do
critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A
entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem
justificar-se diferentes critérios de valoração.

FALSA

Entre PEPS e UEPS, somente o PEPS pode ser um critério utilizado para a valorização dos estoques

c) O custo-padrão ou método de varejo podem ser usados por conveniência se os resultados


se aproximarem do custo real.

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)
Outras formas para mensuração do custo

21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de
varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-
padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo,
da mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente
revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao
custo devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de
volta a seu custo.

VERDADEIRA

d) O total dos custos fixos indiretos de fabricação deve ser atribuído às unidades
produzidas. Em nenhum caso, é admitido o registro de tais custos como despesa do
período em que foram incorridos

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)

13. A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na
capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir
ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para
a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de
manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados
normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade
normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode
ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não
alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são
incorridos. Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a

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cada unidade produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados
acima do custo. Os custos indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade
produzida com base no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real
utilizada.

FALSA

RESPOSTA CORRETA:
c) O custo-padrão ou método de varejo podem ser usados por conveniência se os resultados
se aproximarem do custo real.

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ANÁLISE DE BALANÇO
(Q.23 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balanço Patrimonial de 2011 e 2010:

Em relação à evolução dos Índices de Liquidez, para o período considerado,


assinale a opção CORRETA.

a) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram superiores aos apurados
em 2010.

b) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram inferiores aos apurados
em 2010.

c) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram piores em relação ao ano anterior, mas o
índice de liquidez seca apresentou uma melhora.

d) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relação ao ano anterior, mas
o índice de liquidez seca apresentou uma piora.

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RESOLUÇÃO:  

2011 superior a 2010

2011 superior a 2010

2011 inferior a 2010

RESPOSTA CORRETA:
d) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relação ao ano
anterior, mas o índice de liquidez seca apresentou uma piora.

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(Q.25 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes indicadores nos últimos três exercícios:

Indicador 2009 2010 2011


Quociente de Endividamento            1,0            2,0            3,0
Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido 18% 21% 24%
Rentabilidade sobre o Ativo 15% 15% 15%
Margem líquida 10% 6% 5%

A partir da análise dos indicadores, é CORRETO afirmar que:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada aos
proprietários.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida, porque
a empresa tem aumentado o giro do ativo.

c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menos arriscada.

d) o custo médio do capital de terceiros é inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade do
Patrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

RESOLUÇÃO: 

A melhor forma de responder a esta questão é analisando os reflexos de cada alternativa, a saber:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada


aos proprietários.

O quociente de endividamento é calculado dividindo-se o Ativo de Curto e Longo prazo, pelo Passivo
de Curto e Longo Prazo, e não leva em consideração o efeito provocado pelas despesas financeiras
calculadas sobre o passivo. A rentabilidade proporcionada aos proprietários, ou seja, a rentabilidade
sobre o Patrimônio Líquido é obtido dividindo-se o Lucro do Exercício pelo Patrimônio Líquido.
A partir desses cálculos podemos perceber que não há interferência direta do quociente de
endividamento no quociente de rentabilidade do Patrimônio Líquido. Por outro lado, indiretamente se
o aumento do endividamento provocar um aumento significativo das despesas financeiras, estas podem
interferir no lucro diminuindo a rentabilidade, mas não temos esta informação, e também podemos
perceber que a rentabilidade aumentou o que pode significar melhora do lucro. Sendo assim esta
alternativa está descartada.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida,
porque a empresa tem aumentado o giro do ativo.

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A rentabilidade do ativo pode ser obtida dividindo-se o Lucro pelo Ativo ou multiplicando-se a
Margem pelo Giro do Ativo
Detalhando as fórmulas:
Rentabilidade = Margem X Giro
Lucro ÷ Ativo = Lucro ÷ Receita Liq. = Receita Liq. ÷ Ativo

2009 (valores hipotéticos)


Rentabilidade = Margem X Giro
150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 1.500,00 X 1.500,00 ÷ 1.000,00
15% = 10% X 1,5

2010 (valores hipotéticos)


Rentabilidade = Margem X Giro
150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 2.500,00 X 2.500,00 ÷ 1.000,00
15% 6% 2,5

2011 (valores hipotéticos)


Rentabilidade = Margem X Giro
150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 3.000,00 X 3.000,00 ÷ 1.000,00
15% 5% 3,0

Pelos cálculos efetuados podemos ver que para manter a rentabilidade no mesmo nível com uma queda
na margem, só será possível com o aumento do giro do Ativo, portanto esta alternativa está correta

c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menos
arriscada.

Esta alternativa é muito subjetiva, pois para confirmá-la precisaríamos ter pelo menos o valor do lucro
anual. Por hipótese (ver alternativa anterior), poderemos inclusive ter lucros iguais nos três exercícios.
A questão do risco pode ser analisada tomando-se por base a evolução do endividamento, que no caso
desta empresa vem aumentando significativamente, portanto o risco é maior, contradizendo a
afirmativa. Alternativa incorreta

d) o custo médio do capital de terceiros é inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade do
Patrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

A rentabilidade é medida pelo Lucro e o Lucro é apurado com base em todas as receitas e despesas,
então não podemos afirmar que o percentual da Despesa financeira é maior ou menor que a
rentabilidade do Ativo, pois um aumento ou diminuição da despesa financeira pode ser compensada
por aumento ou diminuição em outra despesa, e assim o lucro pode permanecer o mesmo

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Valores hipotéticos

2009 2010 2011

TOTAL DO ATIVO  1.000,00  1.000,00  1.000,00

CAP. 3oS (endividamento)      167,00 17%      286,00 29%      375,00 38%


P.L. (Cap Próprio)      833,00 83%      714,00 71%      625,00 63%
TOTAL DO PASSIVO  1.000,00 100%  1.000,00 100%  1.000,00 100%

Receita  1.500,00  2.500,00  3.000,00

Lucro Líquido      150,00      150,00      150,00

Rentabilidade      150,00      150,00      150,00


 = 15%  = 15%  = 15%
(Lucro Liq. /  Ativo)  1.000,00  1.000,00  1.000,00

Margem      150,00      150,00      150,00


 = 10%  = 6%  = 5%
(Lucro Liq. / Receita)  1.500,00  2.500,00  3.000,00

Giro do Ativo  1.500,00  2.500,00  3.000,00


 =    1,5  =     2,5  =    3,0
(Receita  /  Ativo)  1.000,00  1.000,00  1.000,00

Retorno do P.L.      150,00      150,00      150,00


 = 18%  = 21%  = 24%
     833,00      714,00      625,00

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Receita  1.500,00
(‐) CPV ‐     900,00
Lucro Bruto      600,00
(‐) Desp Adm ‐     200,00
(‐) Desp Com ‐     225,00
(‐) Desp Financ. ‐       25,00

Lucro Líquido      150,00

Alternativa incorreta

RESPOSTA CORRETA:
b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida,
porque a empresa tem aumentado o giro do ativo.

(Q.22 – 02/11)

Relacione o Indicador Econômico Financeiro descrito na primeira coluna com exemplos de


indicadores na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Indicadores de Capacidade de ( ) Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Imediata,


Pagamento Liquidez Geral e Endividamento.
(2) Indicadores de Atividade ( ) Prazo Médio de Recebimento, Prazo Médio de
Pagamento, Giro de Estoques, Giro do Ativo Total.
(3) Indicadores de Rentabilidade ( ) Margem Operacional sobre Vendas, Margem Líquida
sobre Vendas, Rentabilidade do Ativo Total e
Rentabilidade do Patrimônio Líquido.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 3, 1.
b) 3, 1, 2.
c) 1, 3, 2.
d) 1, 2, 3.

RESOLUÇÃO: 

Para responder a questão é necessário saber o significado de cada grupo de indicadores, a saber:

Indicadores de Capacidade de Pagamento: Analisam a relação entre Ativos e Passivos,


identificando a capacidade de pagamento a Curto Prazo, a Longo Prazo e o total de endividamento. Os
cálculos são feitos através dos índices de Líquidez.

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Indicadores de Atividade: Também conhecidos como Indicadores de Produtividade, medem a
rotatividade das contas com Ativo e do Passivo. A resposta será em número de dias ou número de
vezes.

Indicadores de Rentabilidade: Medem o ganho das Vendas, e a capacidade de produzir lucro de todo
o Ativo Investido

RESPOSTA CORRETA:
d) 1, 2, 3.

(Q.24 – 02/12)

Uma empresa comercial apresentou os seguintes indicadores para os anos de 2010 e 2011:

Indicador 2010 2011


Prazo Médio de Pagamento de Compras 45 dias 25 dias
Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias

Com base nos indicadores fornecidos, é CORRETO afirmar que:

a) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pela redução do ciclo
operacional em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

b) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pelo aumento do ciclo
financeiro em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

c) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

RESOLUÇÃO: 

Primeiro vamos as definições de Ciclo operacional e ciclo financeiro.

Ciclo Operacional: Compreende todo o ciclo da empresa, e é medido da data da compra até a data do
recebimento da venda (da mercadoria comprada), ou seja, considera o tempo de estocagem, de
industrialização (se for o caso) e o prazo de recebimento.

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Calculando o ciclo operacional:

Indicador 2010 2011


Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias
+
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias
=
CICLO OPERACIONAL 90 dias 70 dias

Ciclo financeiro: Compreende o tempo que o dinheiro demora para retornar, considerando como inicio
do prazo o comprometimento na hora da compra. A medição é feita considerando o prazo médio de
estocagem + o prazo médio de recebimento dos clientes – o prazo médio de pagamento aos
fornecedores.

Calculando o ciclo financeiro

Indicador 2010 2011


Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias
+
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias
-
Prazo Médio de Pagamento de Compras 45 dias 25 dias
=
CICLO FINANCEIRO 45 dias 45 dias

Vamos analisar cada alternativa de resposta

a) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pela redução do ciclo
operacional em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

Errado, o prazo médio de pagamento de compras não entra no cálculo do ciclo operacional

b) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pelo aumento do ciclo
financeiro em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

Errado, o ciclo financeiro não aumentou, nem diminuiu, ficou com o mesmo prazo, ou seja, 45 dias

c) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

Errado, o ciclo operacional diminuiu de 90 dias em 2010 para 70 dias em 2011.

d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

OK, resposta correta

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RESPOSTA CORRETA:
d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

(Q.26 – 02/12)

Relacione os tipos de quociente de liquidez enumerados na primeira coluna com a descrição na


segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Quociente de Liquidez Geral ( ) Este quociente indica a porcentagem de dívidas a curto
prazo em condições de serem liquidadas imediatamente.
(2) Quociente de Liquidez ( ) Este quociente revela a capacidade de pagamento de
Corrente curto prazo da Sociedade Empresária mediante uso
basicamente de disponível e valores a receber.
(3) Quociente de Liquidez Seca ( ) Este quociente revela o quanto existe de ativo circulante
e ativo não circulante para cada R$1,00 de dívida
circulante e não circulante.
(4) Quociente de Liquidez ( ) Este quociente revela quanto existe de Ativo Circulante
Imediata para cada R$1,00 de dívida também circulante.

A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 2, 1, 4, 3.
c) 3, 4, 1, 2.
d) 4, 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO: 

Vamos descrever o cálculo e o entendimento de cada índice, para que possamos encontrar a resposta
correta
Quociente de Liquidez Geral
Compara todo o Ativo (Circulante e Não Circulante) com todo o Passivo (Circulante e Não
Circulante), ou seja, quanto a empresa possue em Reais de Curto e Longo prazo, para pagar as suas
dívidas também de Curto e Longo Prazos.
No caso do Ativo Não Circulante, para efeito desta fórmula, devemos considerar apenas os valores do
Realizável a Longo Prazo, desconsiderando então: Investimentos, Imobilizado e Intangível.

Fórmula:
Ativo Circulante + Ativo Não Circulante ÷ Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

Quociente de Liquidez Corrente


Compara o Ativo Circulante com o Passivo circulante, determinando assim a capacidade da empresa
em liquidar suas dívidas de Curto Prazo.

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Fórmula:
Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante

Quociente de Liquidez Seca


Compara o Ativo Circulante (excluindo os estoques) com o Passivo Circulante, determinando assim a
capacidade da empresa em liquidar suas dívidas de Curto Prazo, sem considerar os valores em
estoques, ou seja, pretende-se com este índice entender qual a dependência que a empresa tem dos
estoques para liquidar dívidas de Curto Prazo. Neste [índice considera-se apenas o disponível e os
valores a receber

Fórmula:
Ativo Circulante - Estoques ÷ Passivo Circulante

Quociente de Liquidez Imediata


Neste índice a capacidade de pagamento a Curto Prazo é medido considerando-se, no lado do Ativo,
apenas os valores que tenham liquidez imediata, ou seja, o disponível, que tem em sua composição:
Caixa; Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata

Fórmula:
Disponível ( grupo do Ativo Circulante) ÷ Passivo Circulante

Com base nos conceitos e fórmulas acima, podemos concluir que a resposta correta é:

(1) Quociente de Liquidez Geral 4 Este quociente indica a porcentagem de dívidas a curto
prazo em condições de serem liquidadas imediatamente.
(2) Quociente de Liquidez 3 Este quociente revela a capacidade de pagamento de
Corrente curto prazo da Sociedade Empresária mediante uso
basicamente de disponível e valores a receber.
(3) Quociente de Liquidez Seca 1 Este quociente revela o quanto existe de ativo circulante
e ativo não circulante para cada R$1,00 de dívida
circulante e não circulante.
(4) Quociente de Liquidez 2 Este quociente revela quanto existe de Ativo Circulante
Imediata para cada R$1,00 de dívida também circulante.

RESPOSTA CORRETA:
d) 4, 3, 1, 2.

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(Q.23– 01/13)

Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial dos anos de 2011 e 2012.

2012 AV 2011 AV
ATIVO R$128.400,00 100,00% R$113.000,00 100,00%

ATIVO CIRCULANTE R$65.400,00 50,93% R$47.000,00 41,59%


Caixa R$14.500,00 11,29% R$15.000,00 13,27%
Duplicatas a Receber R$42.900,00 33,41% R$12.000,00 10,62%
Estoques R$8.000,00 6,23% R$20.000,00 17,70%

ATIVO NÃO CIRCULANTE R$63.000,00 49,08% R$66.000,00 58,41%


Investimentos R$30.000,00 23,36% R$30.000,00 26,55%
Imobilizado R$36.700,00 28,58% R$40.000,00 35,40%
(-) Depreciação Acumulada (R$3.700,00) (2,88%) (R$4.000,00) (3,54%)

2012 AV 2011 AV
PASSIVO R$128.400,00 100,00% R$113.000,00 100,00%

PASSIVO CIRCULANTE R$26.900,00 20,95% R$23.000,00 20,35%


Duplicatas a Pagar R$18.900,00 14,72% R$11.000,00 9,73%
Impostos a Recolher R$8.000,00 6,23% R$12.000,00 10,62%

PASSIVO NÃO CIRCULANTE R$7.000,00 5,45% R$15.000,00 13,28%


Títulos a Pagar R$7.000,00 5,45% R$15.000,00 13,28%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$94.500,00 73,60% R$75.000,00 66,37%


Capital R$71.000,00 55,30% R$57.000,00 50,44%
Reserva de Lucros R$23.500,00 18,30% R$18.000,00 15,93%

Com base nos percentuais das análises verticais apresentados no Balanço Patrimonial acima,
assinale a afirmativa CORRETA:

a) ocorreu um aumento de 9,33 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Não Circulante
sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.
b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante sobre
o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.
c) ocorreu uma diminuição de 0,60 pontos percentuais, na participação relativa do Passivo Circulante
sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.
d) ocorreu uma diminuição de 7,23 pontos percentuais, na participação relativa do Patrimônio Líquido
sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

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RESOLUÇÃO: 

Para resolver a questão vamos comentar cada alternativa

a) ocorreu um aumento de 9,33 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Não


Circulante sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta
2012 AV 2011 AV
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$63.000,00 49,08% R$66.000,00 58,41%

O Ativo Não Circulante tinha mais participação em 2011 (58,41%) do que em 2012 (49,08%), portanto
houve uma diminuição de 2011 para 2012 e não um aumento.

b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante


sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Correta
2012 AV 2011 AV
ATIVO CIRCULANTE R$65.400,00 50,93% R$47.000,00 41,59%

O Ativo Circulante aumentou sua participação de 41,59% em 2011 para 50,93%, ou seja 9,34%

c) ocorreu uma diminuição de 0,60 pontos percentuais, na participação relativa do Passivo


Circulante sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta
2012 AV 2011 AV
PASSIVO CIRCULANTE R$26.900,00 20,95% R$23.000,00 20,35%

Houve um aumento de 0,60 pontos percentuais (20,95% - 20,35%) na participação do PSSIVO


Circulante de 2011 para 2012, e não uma diminuição

d) ocorreu uma diminuição de 7,23 pontos percentuais, na participação relativa do Patrimônio


Líquido sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta
2012 AV 2011 AV
PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$94.500,00 73,60% R$75.000,00 66,37%

Houve um aumento de 7,23 pontos percentuais (73,60% - 66,37%) na participação do Patrimônio


Líquido de 2011 para 2012

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RESPOSTA CORRETA:
b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante
sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

(Q27– 02/13)

A fórmula que calcula o índice de liquidez Geral é:

a) Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo


Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

b) Ativo Circulante
Passivo Circulante

c) Ativo Circulante – Estoques


Passivo Circulante

d) Disponibilidades
Passivo Circulante

RESOLUÇÃO:

O Índice de Liquidez Geral mede a capacidade de pagamento de Curto e Longo Prazo, então devemos
comparar o Ativo de Curto e Longo prazo, com o Passivo de Curto e Longo Prazo

OBS: Deve-se ter um cuidado para não considerar o total do Ativo não Circulante, pois neste
grupo além do Realizável a Longo Prazo temos também o Imobilizado, o Investimento e o
Intangível

RESPOSTA CORRETA:
A) ATIVO CIRCULANTE + ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PASSIVO CIRCULANTE + PASSIVO NÃO CIRCULANTE
_________________________________________________________________________________

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(Q28– 02/13)
Uma sociedade empresária contabilizou seus lucros e prejuízos (em milhares de reais) durante os oito
primeiros meses do ano de 2012, apresentando esses resultados mensais por meio do gráfico a seguir:

40
35
30
25
20
15 15
10
Série1
0 0 0
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12
‐10
‐15
‐20
‐25
‐30

Com base nos resultados mensais apresentados no gráfico acima, assinale


a opção INCORRETA:

a) Nos meses de abril e julho, a sociedade empresária não obteve lucro e nem prejuízo.

b) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, a sociedade empresária apurou prejuízos.

c) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e agosto, isto é, antes de abril e depois de julho, a sociedade
empresária apurou lucro.

d) Nos meses de maio e junho, a sociedade empresária apurou prejuízos.

Resolução:

No gráfico apresentado, a linha de resultado acima da linha de tempo representa lucro (números
positivos), e a linha abaixo representa prejuízos (números negativos).

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A questão pede a alternativa INCORRETA

Resposta correta:
b) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, a sociedade empresária apurou prejuízos

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(Q.23 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentava a seguinte evolução dos Índices de Liquidez, Endividamento e
Imobilização para os anos de 2011 a 2013:

2011 2012 2013


Liquidez Geral 1,25 0.90 0,82
Liquidez Corrente 1,25 1,50 1,75
Endividamento 50% 89% 110%
Imobilização 0.88 1.09 1,20

Com base nos índices informados, é INCORRETO afirmar que ao longo do período de 2011 a
2013 ocorreu uma:

a) melhora no índice de Imobilização.


b) melhora no índice de Liquidez Corrente.
c) piora no índice de Endividamento.
d) piora no índice de Liquidez Geral.

Resolução:

Para entendermos melhor a resolução dessa questão, vamos comentar cada alternativa

a) melhora no índice de Imobilização.

2011 2012 2013


Imobilização 0.88 1.09 1,20

O Índice de Imobilização mede quanto do ativo está imobilizado, e isso é feito dividindo-se o
Imobilizado, Intangível e Investimentos pelo total do Ativo. O ideal é que o Ativo tenha um volume
menor de imobilização pois o giro da imobilização é muito lento e no Ativo precisamos girar cada vez
mais pois é o Ativo que provoca a geração de resultados. Dessa forma quanto maior for esse índice
pior será para a empresa.

Alternativa Incorreta

b) melhora no índice de Liquidez Corrente.

2011 2012 2013


Liquidez Corrente 1,25 1,50 1,75

O Índice de liquidez corrente mede a capacidade de pagamento das dívidas a Curto Prazo. O índice é
calculado dividindo-se o Ativo circulante pelo Passivo Circulante, portanto se o resultado for maior
que um, quer dizer que o Ativo circulante é maior que o Passivo Circulante, e isso é muito bom, então
quanto mais alto for o resultado melhor será a capacidade de pagamento

Alternativa Correta

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c) piora no índice de Endividamento.

2011 2012 2013


Endividamento 50% 89% 110%

Este índice mede o nível de endividamento da empresa e é calculado dividindo-se o total do Passivo
circulante e Não Circulante pelo total do Passivo, quanto maior for este percentual mais endividada a
empresa estará, o que é ruim para a situação financeira

Alternativa Correta

d) piora no índice de Liquidez Geral.

2011 2012 2013


Liquidez Geral 1,25 0.90 0,82

O Índice de liquidez Geral mede a capacidade de pagamento de todas as dívidas ( Curto e Longo
Prazo). O índice é calculado dividindo-se o Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo pelo
Passivo Circulante mais o Passivo Não Circulante, portanto se o resultado for maior que um, quer dizer
que o Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo é maior que o Passivo Circulante mais o
Passivo Não Circulante, e isso é muito bom, então quanto mais alto for o resultado melhor será a
capacidade de pagamento, quanto menor o resultado menor será a capacidade de pagamento e isso é
ruim.

Alternativa Correta

RESPOSTA CORRETA:
a) melhora no índice de Imobilização.

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(Q.25 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados, extraídos da Demonstração do resultado e


do Balanço Patrimonial dos anos de 2012 e 2013:

Balanço Patrimonial 31.12.2013 31.12.2012


Estoque R$800.000,00 R$900.000,00

Demonstração de Resultado 31.12.2013 31.12.2012


Custo das Mercadorias Vendidas R$12.750.000,00 R$10.220.000,00

Para calcular os indicadores contábil, a empresa considera que o mês tem 30 dias e utiliza o estoque
médio.

O Giro e o Prazo Médio de rotação do Estoque relativos a 2013 são, respectivamente:

a) 13 vezes e 28 dias
b) 14 vezes e 25 dias
c) 15 vezes e 24 dias
d) 16 vezes e 23 dias

RESOLUÇÃO: 

A rotação dos Estoques pode ser calculada de duas formas: em número de vezes que ele girou no
período ou em número de dias que ficou parado nas prateleiras.
A questão pede os dois cálculos, os quais faremos a seguir

1º GIRO DOS ESTOQUES EM NÚMERO DE VEZES

Custo das Mercadorias Vendidas 
Fórmula =
Estoque médio do período 

Calculando =

R$12.750.000,00 ÷ ((R$900.000,00 + R$800.000,00)/2) = 15 vezes

2º GIRO DOS ESTOQUES EM NÚMERO DE DIAS

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Estoque médio do período  x  360  (total de dias úteis no ano) 
Fórmula =
Custo das Mercadorias Vendidas 

Calculando =

(((R$900.000,00 + R$800.000,00)/2) x 360) ÷ R$12.750.000,00 = 24 dias

RESPOSTA CORRETA:
c) 15 vezes e 24 dias

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Caro aluno,

Quero aproveitar esse momento para dar alguns conselhos (se é que posso), para o dia do próximo
exame do CFC

 Você já deve ter estudado muito para o exame, então pare de estudar hoje, e fique de folga neste
sábado;

 Aproveite o sábado para se distrair durante o dia, sem exageros, passeios descontraídos;

 Evite bebida alcoólica a partir de hoje, deixe para encher a cara depois do exame, rsrsrs;

 No sábado a noite, coma bem, mas uma comida leve. Assista um filme de comédia, dê muita
risada;

 No sábado, antes de dormir, respeitando sua religião, converse com Deus e peça a ele apenas que
te dê serenidade, paz e tranquilidade na hora da prova. Não peça as respostas, porque isso ele não
vai te dar, isso é com você;

 No dia da prova, acorde com tempo para tomar café com calma, e chegar com antecedência ao
local da prova. Não olhe material nenhum, isso te deixará ansioso(a) e nervoso(a);

 Durante a prova, mantenha a calma. Não fique muito tempo numa única questão, se não lembra,
pule e volte depois.

Desejo a todos um ótimo exame e sucesso

Não esqueçam de me contar depois como foram , e continuem visitando o blog, teremos mais novidades.

Forte abraço, e fiquem com Deus

Prof. Mário Jorge

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