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Definição de GRH
As práticas não são independentes umas das outras, ou seja, os seus impactos operam
em termos de influência conjunta e não individual ou isolada, o que não quer dizer
que não possam gerar efeitos aditivos, de substituição ou de interação, sendo que
proporciona um alinhamento (vertical ou horizontal) com as políticas organizacionais,
por forma a atingir os objetivos da organização e fazer com que tudo funcione caso haja
mudanças.
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Evolução de GRH
• As raízes da GRH como conhecemos hoje apareceram no final do século XIX; as funções
base dos RH eram praticadas de diferentes maneiras.
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• O departamento de RH moderno nasceu de dois desenvolvimentos prévio: trabalho de bem-
estar industrial (começo da preocupação sobre o bem-estar dos trabalhadores no local de
trabalho – salas de almoço, programas de entretenimento, apoio médico, … - criação de novos
postos de trabalho para estas funções – alemães foram pioneiros) e criação de escritórios de
emprego separado para centralizar e estandardizar funções relacionadas com GRH.
• Dois novos termos: gestão/administração pessoal (bem-estar no local de trabalho + gestão
dos empregados – após 2º guerra) e relações industriais ou relações dos empregados
(relação entre empregado e empregador).
• Na década de 1920, muitas organizações dissolveram o novo departamento de gestão de
pessoas como método de contenção de custos. No entanto, estas foram se começando
novamente a desenvolver gradualmente. Houve uma necessidade de tomar uma abordagem
estratégica.
• Na década de 1930, houve uma rápida expansão da negociação salarial e de outras
condições, mas também perdeu poder e ficou conhecida como uma” empty promise".
• Na década de 1940, começou a aplicação de psicologia e sociologia industrial e das relações
humanas para resolver problemas de emprego.
• Em 1955, quase todas as empresas médias/grandes tinham uma equipa de RH.
• Em 1960, a GRH foi posta de lado e começou-se a usar o termo “gestão de recursos humanos”
em vez de “gestão de pessoal” (ainda coexistiram durante 15-20 anos). A partir daqui esta
área da gestão começou a crescer lentamente.
• Na década de 1980, a versão moderna da GRH começou a ser espalhada pela América do
Norte e Europa depois do sucesso japonês que se acreditava dever-se do seu modelo de alta
performance de GRH.
• Na década de 1990, o estudo da GRH rejuvenesceu, aumentando muito o número de alunos
e profissionais da área, empresas com o departamento e as conversas em torno da GRH
(artigos jornais, …)
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Gestão Estratégica e Integrada de RH
O que é uma organização?
Competência central / Core competency - uma capacidade única na organização que cria alto
valor e que diferencia a organização de seus concorrentes, que cria alto valor e diferencia uma
organização de seus concorrentes. Como competência central da organização, os recursos
humanos têm uma capacidade única que cria alto valor e diferencia uma organização dos
concorrentes em áreas como produtividade, qualidade/ serviço, habilidades dos funcionários e
mudanças inovadoras.
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Gestão do Fator Humano
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Fatores comportamentais importantes na GRH
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Importância Estratégica da GRH
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• A gestão estratégica de RH (HRM) refere-se ao uso de práticas de HRM para obter ou manter
uma vantagem competitiva, alinhando o desempenho individual dos funcionários com os
objetivos estratégicos organizacionais. Dominar as complexidades globais da gestão de
recursos humanos é importante tanto para os resultados de RH quanto para o sucesso geral
da organização.
• A GRH estratégica procura que as componentes da GRH da empresa estejam postas em
práticas de acordo com os objetivos estratégicos definidos na organização (A estratégia da
empresa tem de se refletir na política de GRH). Alinhar as práticas de GRH com a gestão
estratégica da empresa, conduz a um maior sucesso das estratégias organizacionais.
• O RH desempenha um papel crucial em fusões e aquisições, principalmente ao lidar com
questões de integração e cultura organizacional.
• Gerenciar um excedente de talentos pode exigir a redução das horas de trabalho, downsizing
através do uso de atrito e congelamento de contratações, programas de desligamento
voluntário e downsizing da força de trabalhos.
• Os avanços na tecnologia afetaram o design do trabalho, a comunicação, os processos de
trabalho e as atividades de RH.
• A eficácia de RH deve ser medida usando métricas de RH que consideram a eficácia
estratégica e operacional.
GRH e Desempenho
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As pessoas podem ser uma vantagem para o desempenho organizacional, porque a forma como
lidamos e gerimos os indivíduos vai impactar o desempenho da organização. Existem práticas que
os gestores de RH pretendem integrar, em que existe um gap inicial com o que efetivamente se
integra, devido a vários fatores (Ex: justiça, confiança, identificação). Ao analisar as práticas de
RH aplicadas na organização, deve haver integração de sistemas. O GRH deve encontrar um best-
fit, ou seja, deve perceber quais das práticas, que ao serem implementadas numa organização,
vão resultar num melhor desempenho organizacional possível. Das práticas implementadas é
importante perceber a perceção do individuo face a essas práticas e perante essa perceção do
individuo gera-se uma atitude (as perceções e atitudes são diferentes de pessoa para pessoa). O
comportamento que advém da atitude também será diferente, influenciando assim o
desempenho/performance da organização. Os fatores do meio envolvente e a estrutura da
organização impacto todo o processo desde a integração das práticas até ao comportamento do
empregado. (Nota: Este processo é cíclico.)
Fatores de Contingência – não são parte integrante de GRH, mas impactam esta parte de GRH
e o desempenho organizacional.
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e Gerhart, 1996; Lado e Wilson, 1994). No que respeita à eficácia ou aos efeitos, esta
perspetiva tem como limitação o facto de não conseguir dar uma resposta consistente ao
problema da medição das práticas nem ao problema da relação entre a integração ou
complementaridade entre as práticas e o desempenho e/ou competitividade organizacional
(Marques, 2010).
• A perspetiva contingencial é uma perspetiva organizacional, assentando na ligação entre
estes dois paradigmas, ou seja, a GRH não vai ter só um papel mediador, mas também
está ligada ao desempenho organizacional. A relação entre a GRH e o desempenho
organizacional é medida através de diferentes fatores de contingência, fatores estes que
têm de ser considerados na GRH para impactar positivamente o desempenho
organizacional. Fatores de contingência são fatores que não fazem parte das práticas de
GRH, mas que impactam a relação entre a GRH e o desempenho organizacional, como
por exemplo, a dimensão da empresa, o setor onde a empresa opera, antiguidade do
trabalhador, indicadores de performance do trabalhador, entre outros. Conclusão, a prática
de GRH é implementada e sofre alterações tendo em conta os fatores contingências
• A Perspetiva contextual ou configuracional é a mais complexa e defende que o
resultado final (desempenho organizacional) depende também das diferentes condições
iniciais e dos meios existentes e usados na GRH. Há impacto da GRH sobre o desempenho
organizacional, tendo em conta, as práticas de GRH, os fatores contingenciais, mas
também as enumeras opções de combinação de práticas e de fatores contingenciais que
possam existir.
Desempenho Individual
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organização, mas também do meio envolvente. Na GRH, também é importante criar práticas que
exploram não só o desempenho organizacional, como o desempenho individual. Praticas
alinhadas com a gestão estratégica da empresa, ou seja, práticas de gestão estratégica de RH,
consideram o desempenho individual e o desempenho organizacional.
As Competências, que podem ser técnicas (podendo ser desenvolvidas com formação) ou
transversais (são mais difíceis de desenvolver e dependem do perfil e da atitude do trabalhador
(Ex: soft skills)), a Motivação (permite ao individuo ter maior ânsia de chegar ao objetivo da
organização) e a Participação na empresa. Estes três fatores são importantes para o
desempenho individual do trabalhador.
Os RH devem ser considerados como fator estratégico, onde as práticas de GRH poderão ajudar
a criar uma fonte sustentada de vantagem competitiva, especialmente quando estas estão
alinhadas com os objetivos da organização (Delaney and Huselid, 1996).
Teorias da Motivação
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o Teorias de Processos: mais dinâmicas, definem os processos que influenciam o
comportamento, descrevem como acontece a motivação, baseados nos valores e
crenças; focam-se nos processos psicológicos que afetam a motivação; permitem ao
gestor compreender os processos cognitivos ou de pensamento do indivíduo que vão
influenciar o seu comportamento e atitudes; o processo que leva o indivíduo a estar
motivado; estas teorias olham para a motivação como algo que resulta de desejos e
vontades; processos são expectativas realização de objetivos e equidade. Exemplos:
Teoria da Expectação - Porter e Lawler; Teoria da Expectativa - Vroom; Teoria do
Campo – Kurt Lewin; Teoria da Equidade – Adams; Teoria do Estabelecimento de
Metas.
o As teorias motivacionais "de processo", por sua vez, pretendem explicar o processo pelo
qual a conduta se inicia, se mantém e termina. Estas teorias operam com variáveis
maiores de processo e explicam a participação de cada um, bem como a natureza de
sua interação.
o Teorias de Conteúdos: estáticas e descritivas, determinam o que motiva, as razões,
os motivos e os desejos relacionados à motivação; agir para satisfazer necessidades;
foca-se no conteúdo da motivação; relacionam-se principalmente com aquilo que está
dentro de um indivíduo ou o ambiente que o envolve; uma necessidade insatisfeita gera
tensão e desequilíbrio; o conteúdo é o que sustenta o comportamento do individuo;
proporcionam uma visão geral das necessidades humanas e ajuda o gestor a perceber
o que as pessoas desejam e o que as vai satisfazer; estas teorias olham para o que
motiva as pessoas; a mesma necessidade pode ser satisfeita por uma série de objetivos
diferentes e quanto mais forte a necessidade e maior a sua duração e mais ampla será
a gama de objetivos possíveis, ao mesmo tempo, um objetivo pode satisfazer uma série
de necessidades. A perspetiva de motivação que as teorias de conteúdo nos dão têm a
ver com direção, intensidade, persistência de um comportamento ao longo do tempo,
ou seja, o conteúdo que motiva a pessoa que ocorre com recorrência ao longo do tempo.
Exemplos: Hierarquia de Maslow; Bifatorial de Herzberg; Teoria X e Y de McGregor;
Teoria ERC de Cleyton Alderfer; Teoria de Motivação pelo êxito ou medo.
o As teorias motivacionais "de conteúdo" englobam especificamente variáveis individuais
ou situacionais que se supõem responsáveis pela conduta. A crítica geral a estas teorias
é de que não explicam nem o processo, nem as condições sob as quais estas variáveis
(individuais ou situacionais) operam; finalmente, estas teorias também não indicam sob
que condições aquelas variáveis não se apresentam ou simplesmente não funcionam.
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TEORIAS DO CONTEÚDO TEORIAS DO PROCESSO
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Algumas notas:
• Suporte empírico: Estudos que suportam e validam as teorias.
• Críticas das diferentes teorias:
o O individuo não é estático, portanto, qualquer teoria universal é facilmente, ou
parcialmente refutável.
o Vroom considera que o resultado é considerado pelo individuo, mas não questiona o
porquê. Assume que os indivíduos não têm atitudes, motivações ou comportamentos
que não sejam racionais.
o O modelo das características do trabalho é uma teoria muito onerosa.
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Teorias de Conteúdo
• Um nível tem que estar satisfeito para poder ser possível prosseguir para o próximo (mais
importante está na base). Há um processo de satisfação e progresso que pode acontecer
com regressão de nível. Algo só nos motiva enquanto não a atingimos e só podemos
avançar para a próxima quando está resolvida (princípio da progressão e do défice). O que
motiva o indivíduo são as necessidades em falta.
• Pontos positivos da teoria: Maslow foi o primeiro a construir uma teoria coerente e solida
sobre o que é a motivação humana. É uma teoria intuitiva e de fácil compreensão.
• Uma das implicações da teoria de Maslow é que as necessidades de ordem superior para
estima e autorrealização fornecem o maior impulso para a motivação - eles crescem em
força quando estão satisfeitos, enquanto as necessidades inferiores diminuem em força
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quando satisfeitas. Mas os trabalhos que as pessoas fazem não necessariamente satisfarão
suas necessidades, especialmente quando eles são rotineiros ou desqualificados.
• Teoria muito criticada, mas leva as empresas a perceber como podem contribuir para os
indivíduos atingirem estas necessidades.
→ Esta proposta aproxima-se de uma versão revista da teoria de Maslow, sendo que defende
que a satisfação das necessidades é simultânea e não sequencial e tem por base dois
princípios:
o Mais que uma necessidade pode funcionar ao mesmo tempo, na hipótese de uma
necessidade na parte superior permanecer insatisfeita
o Aumenta o desejo de satisfazer uma necessidade da parte inferior.
→ Não há necessidades mais importantes que outras.
→ Agrupou as 5 necessidades de Maslow em 3 grupos:
o Existência: São necessidades relacionadas com a sobrevivência (necessidades
fisiológicas e de segurança de Maslow). Estas necessidades sustentam a base da
existência humana.
o Relacionamento: Baseia-se numa premissa de que os seres humanos são animais
sociais e precisam do reconhecimento das pessoas diretamente envolvidas consigo
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(necessidades sociais e de estima externa de Maslow). A estima externa é a
satisfação que o ser humano retira por estar inserido num grupo.
o Crescimento: Concentra as necessidades que as pessoas têm de crescerem e
desenvolverem. Necessidade das pessoas focarem-se no desenvolvimento pessoal
através da realização de algo (necessidades de estima interna e Autorrealização de
Maslow). Estima interna é a satisfação que o ser humano demonstra por si próprio.
→ Diferenças fundamentais da teoria de Alderfer face à teoria de Maslow:
o Simultaneidade: As pessoas são motivadas por necessidades de mais de um nível
ao mesmo tempo.
o Circunstâncias: As necessidades variam tendo em conta o individuo, o contexto e a
circunstância.
o Regressão: Se não nos sentirmos satisfeitos com as necessidades de cima,
tentamos aumentar a satisfação das necessidades de baixo, para sentirmo-nos mais
satisfeitos. ´Funciona como uma forma de compensação.
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Poder – é a necessidade de controlar pessoas dentro do
ambiente institucional e, portanto, é muito requerida no
papel de liderança
Teoria X e Y – McGregor
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Teoria dos Dois Fatores – Herzberg
• Fatores de Higiene: Fatores com os quais não apercebemos que os temos e sem os quais
ficamos insatisfeitos. São fatores que não promovem motivação, mas sim combatem a
insatisfação, ou seja, promovem satisfação na sua presença e insatisfação na sua ausência
(Ex: Ter cadeiras na sala de aula)
• Fatores Motivadores: São fatores que aumentam a motivação do trabalhador.
• Foi assumido que as pessoas têm a capacidade de relatar com precisão as condições que
os deixaram satisfeitos e insatisfeitos com seus empregos.
• As necessidades dos funcionários se dividem em dois grupos. Um grupo gira em torno da
necessidade de desenvolver-se na ocupação como fonte de crescimento pessoal. O
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segundo grupo opera como uma base essencial para a primeira e está associada a um
tratamento justo na compensação, supervisão, condições de trabalho e práticas
administrativas. Os cumprimentos das necessidades do segundo grupo não motivam o
indivíduo a altos níveis de satisfação no trabalho e para desempenho extra no trabalho. Tudo
o que podemos esperar de satisfazer este o segundo grupo de necessidades é a prevenção
da insatisfação e do mau desempenho no trabalho.
• O modelo tem sido criticado porque nenhuma tentativa foi feita para medir a relação entre a
satisfação e desempenho. Foi sugerido que a natureza de dois fatores da teoria é um
resultado inevitável do método de questionamento utilizado pelos entrevistadores. Também
foi sugerido que inferências amplas e injustificadas foram tiradas de pequenas e amostras
especializadas e que não há evidências que sugiram que os avaliadores façam melhorar a
produtividade.
Teorias de Processos
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• Teoria de motivação que coloca a enfase na perceção do individuo, sobre a justiça existente
(funções cumpridas de forma semelhante, tem de ser remuneradas e recompensadas de
forma semelhante). A motivação advém da perceção pessoal do individuo sobre a
razoabilidade ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização, ou seja, segundo
esta teoria a motivação depende do equilíbrio entre o que a pessoa oferece à organização
e o que a pessoa recebe da mesma (compensação). O individuo considera que é bem
recompensado através de um fator de comparação, ou seja, a perceção que um individuo
tem da sua remuneração é feita com base na comparação com a remuneração dos outros.
As pessoas sentem-se motivadas quando esperam receber da organização uma
compensação justa pelos seus esforços em favor da organização. Adams refere: “o individuo
pode estar motivado, até ao dia que o mesmo se apercebe que não há equidade no
pagamento”.
• Crítica: a teoria aborda o facto dos indivíduos quererem diminuir a iniquidade, mas não diz
como nem quando
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• Expectância: A expectância tem haver com o grau de dificuldade da tarefa e com a
influencia que este grau de dificuldade, percecionado pelo individuo, tem na sua decisão de
que se vale apena, ou não, imputar esforço pessoal para alcançar o desempenho da tarefa.
Se uma tarefa é percecionada pelo individuo como impossível, a vontade para a realizar vai
ser baixa, uma vez que a expectativa de resultados que produzam uma boa recompensa é
muito baixa. A expectância é a perceção que o individuo tem de que o esforço individual vai
conduzir a um desempenho individual passível de alcançar a recompensa prometida.
• Instrumentalidade: A perceção que o individuo tem de que quanto maior for o seu
desempenho maior será a probabilidade de obter a sua recompensa. Se for uma
recompensa para a qual a organização não parece que tem capacidade de resposta, o
individuo vai percecionar que por mais alto que for o seu desempenho, a sua recompensa
sairá defraudada. A instrumentalidade é aquilo que da perspetiva do individuo vai relacionar
o desempenho individual com a recompensa que vai existir.
• Valência: É o valor que o individuo dá às recompensas que lhes estão a ser prometidas
como resultado do seu desempenho. A valência é a importância que o individuo dá à
recompensa no contexto das suas metas pessoais.
+ Valias da Teoria: prática e útil porque permite identificar as práticas que as empresas devem
seguir para cada colaborador e para a organização em si: Metas e recompensas organizacionais
com vista a maximizar a eficiência dos colaboradores para os objetivos organizacionais
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Teoria dos Objetivos de Locke
A Teoria Goal Setting de Locke e Latham postula que o estabelecimento de objetivos para
uma determinada tarefa influencia o modo como esta é desempenhada e especifica os fatores que
afetam os objetivos e suas relações com a ação e desempenho. O Método SMART é uma poderosa
ferramenta que ajuda a colocar em prática a Teoria da Fixação de Objetivos, estruturar os alvos e
ajudar em sua concretização efetivamente. SMART consiste na tradução do acrônimo em inglês:
Specifics (específicos), Measurable (mensuráveis), Agreed (alcançáveis), Realistic (desafiantes
mas realistas) e Timed (datas e prazos).
Esta teoria baseia-se num processo mental que consiste em duas variáveis:
→ conteúdo do objetivo - o resultado que advém do objetivo (tem de ter um grau de precisam
quantitativa, tem de ser específico e tem de se saber o nível de desempenho ou de
dificuldade pretendido)
→ intensidade do objetivo - forma como o objetivo poderá ser alcançado (grau de esforço
necessário, importância que o trabalhador vê no objetivo e o processo psicológico, a
perceção de intensidade que o trabalhador vê no objetivo para o cumprir)
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Modelo das características do trabalho de Hackman e Oldman
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→ Este modelo refere que o simples facto de terminar a tarefa vai ser motivador para quem a
completa. Defende que a forma como os gestores desenham as tarefas, ou seja, a forma
como constroem as diferentes dimensões da tarefa, vai impactar os estados
psicológicos/críticos do trabalhador e os resultados pessoais e de trabalho. Este modelo
pretende não motivar os indivíduos diretamente (Ex: benefícios), mas dá importância à forma
como as tarefas são desenhadas, de modo que os indivíduos se sintam identificados com o
trabalho (significância do trabalho), satisfeitos com o trabalho e para terem motivação interna
para o trabalho. Variar as tarefas, ou seja, fazer variar as competências requeridas nos
trabalhadores, o que pode levar a uma maior significância do papel do trabalhador. Delegar
tarefas, ou seja, dar maior autonomia ao trabalhador, leva a que haja uma perceção de
responsabilidade por parte do individuo e leva a uma maior necessidade de trabalhar com
qualidade. Dar feedback interno (permitir que o trabalhador tenha espaço para associar o
resultado da sua tarefa aquilo que lhe era pedido) e feedback externo (extrínseco), faz com
que haja conhecimento dos reais resultados do trabalho e identificação com a organização,
diminuindo níveis de absentismo e de rotatividade.
→ Hackman e Oldman chegaram à conclusão de que são cinco as características do trabalho
que contribuem para fazer da função uma fonte de motivação: Variedade: uma função será
tanto menos variada quanto mais consistir numa repetição rotineira de atividades; esta
característica refere-se ao grau de exigência no que diz respeito ao uso de competências,
atividades e conhecimentos diversificados. Identidade: o grau em que a função requer a
execução de um trabalho identificável com princípio e fim, e que origina um resultado visível.
Um exemplo de uma função com elevado grau de identidade é o trabalho do artesão que
produz uma peça na sua totalidade, e por a ter produzido do princípio ao fim que lhe confere
esse nível de identificação com ele próprio. Significado: diz respeito ao impacto do trabalho
nas vidas dos outros, seja de dentro oufora de uma organização; quanto maior o impacto
maior o significado do trabalho. Autonomia: o nível de independência no planeamento do
trabalho e na respetiva forma de organização. P Feedback: a quantidade e qualidade da
informação sobre o progresso do individuo na execução da tarefa e os níveis de
desempenho alcançados.
→ Em tempos a perspetiva de salários aliciantes era suficiente para fazer mudar um quadro
dentro de uma organização. Esse tempo já não existe.
→ Fatores que contribuem para a motivação:
o Ampliação do trabalho: + atividades distintas;
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o Enriquecer as tarefas: + responsabilidade e + controlo;
o Flexibilidade de horários;
o Condições de trabalho favoráveis;
o Possibilidade de progressão na carreira;
o Outros:
▪ Formação de Impressões,
▪ Atribuição causal;
▪ Valores;
▪ Crenças;
▪ Conformismo;
▪ Submissão à autoridade;
▪ Pensamento de grupo.
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Estratégias da Motivação
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Revolução 4.0 e o Futuro do Trabalho
(Em caso de pânico, ver texto do elearning)
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com as organizações – bem como, contribuir para a sustentabilidade e desenvolvimento da
organização, das pessoas, da sociedade e de todos os stakeholders.
Num contexto de rápidas e profundas mudanças, marcado pela incerteza e complexidade, o modelo
tradicional de gestão, ancorado na conformidade e controlo, já não corresponde às necessidades
organizacionais.
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Abandonando a tradicional visão da organização, geograficamente localizada, ancorada nos
processos e com uma força de trabalho estável e previsível, é agora obrigada a redesenhar-se
numa lógica orientada para os resultados e a diversidade. Integrando tecnologias de acessibilidade
cada vez mais virtualizadas, é obrigada a redesenhar os processos e as tecnologias de criação e
gestão de dados (e.g. human analytics). Simultaneamente, também a reinventar formas alternativas
de comunicação (chatbots, portais interativos, etc.) que suportem novas formas de organização do
trabalho (trabalho remoto, deslocalizado, outsourcing e gestão virtual do conhecimento). Cada vez
mais, a aposta está na virtualização da Gestão de Pessoas.
Por outro lado, com a evolução do mercado e a volatilidade da própria relação de emprego a Gestão
de Pessoas é obrigada a integrar novas preocupações, tão distintas quanto:
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a trazer de fora para dentro da empresa (Ex: o trabalhador passa 3 dias a ver vídeos e no
ultimo dia é que realiza a sua tarefa à pressa. É difícil para o gestor de RH controlar).
Os desafios descritos fazem com que novos modelos de gestão de pessoas se tornem um
imperativo, uma vez que são já, uma necessidade presente. Um contributo essencial é o
desenvolvimento de um modelo integrado de Gestão de Pessoas que reflita, nas suas dinâmicas,
as pressões do contexto e as articule com os determinantes organizacionais, dando pistas sobre os
domínios-chave de intervenção e potenciais resultados - o Modelo de Gestão de Pessoas 4.0 (GP
4.0).
Caraher (2015) afirma que os Millennials querem ser felizes no trabalho. Atrevemo-nos a defender
que este propósito deve ser o light motive da GP 4.0 - independentemente da geração ou do tipo
de relação com as organizações – bem como, contribuir para a sustentabilidade e desenvolvimento
da organização, das pessoas, da sociedade e de todos os stakeholders.
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desenvolvimento de conhecimento – papel da experiência e da aprendizagem ao longo da
vida.
→ Trabalhadores sempre conectados, em múltiplos contextos, num modelo de anytime,
anywhere e, cada vez mais, em relações virtualizadas e distantes.
→ Trabalhador exige que haja desenvolvimento mútuo (organizacional e individual) e uma
liderança participada pelo exemplo e não por hierarquia e poder.
o Liderança cada vez mais ancorada no modelo e no exemplo e menos na hierarquia,
no poder ou expertise
→ Noção sistémica de que qualquer alteração na tecnologia, terá efeitos rápidos, profundos
e abrangentes no domínio da vida profissional e pessoas, nas organizações e na sociedade
- um dos maiores desafios da GRH atualmente.
Tendências atuais
→ Nos últimos anos, tem-se verificado o aumento da tendência para o recurso a outsourcing e
deslocalização.
Outsourcing
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→ Processo no qual uma empresa contrata outra empresa para a realização de determinados
serviços. (permite focar no produto para gerar uma vantagem competitiva). Utilização de
fornecedores e produtores de bens e serviços e/ou utilização de trabalhadores
subcontratados. Isto é possível dado que nos enquadramos numa era digital, com grandes
formas de comunicação e grande nível de conectividade.
→ Ex: A empresa A subcontrata um individuo da empresa B. O vínculo laboral é feito entre a
empresa B e o individuo. O individuo tem comprometimento com a empresa B e
comprometimento com a empresa A em fazer com que os objetivos estratégicos sejam
alcançados
→ Vantagens:
o Mais flexível para a empresa
o Pode disponibilizar capital humano com menor custo fixo
o Permite centrar a gestão de pessoas nos ativos ligados às atividades essenciais para
a organização.
→ Desvantagens:
o Perda de controlo sobre o resultado
o As empresas fornecedoras do serviço não estão envolvidas com a empresa
contratante
o Possível ameaça para a estabilidade e para a efetiva criação de emprego
o Perda de controle sobre o conhecimento adquirido.
Deslocalização
→ Deslocação estratégica das atividades de uma empresa de um lugar para outro com o fim
de obter ganhos através da diminuição dos custos de produção. Ocorre
maioritariamente na indústria (mas não só). Consiste na deslocação da força de trabalho
para outras regiões/países, visando melhores condições e mais proveitos
→ Estratégia vai ter que refletir uma possível preocupação dos consumidores a nível de
condições dadas aos trabalhadores
→ Deslocalização Industrial: Ocorre a partir dos países ricos, sobretudo através das
multinacionais, cujo objetivos são a procura de melhores condições de produção (mão de
obra e matérias-primas abundantes e a baixo custo) e a conquista de novos mercados.
Primeiramente, alguns centros de poder das regiões desenvolvidas, deslocalizavam
estrategicamente algumas funções para algumas regiões em desenvolvimento de 1º e 2º
nível. Atualmente, algumas regiões em desenvolvimento de 1º nível, deslocalizam
estrategicamente algumas funções para algumas regiões em desenvolvimento de 2º nível.
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Isto é possível dado que nos enquadramos numa era digital, com grandes formas de
comunicação e grande nível de conectividade.
→ Objetivos
o Regiões desenvolvidas para em desenvolvimento (1º nível) para procurar melhores
condições de produção (mão de obra mais barata, matérias-primas, …)
o Conquista de novos mercados
→ Vantagens:
o Redução de custos de produção (mão de obra e transporte)
o Redução de custos fixos
o Redução da massa salarial
o Aumento da produtividade salarial
o Criação de emprego no local de implantação.
o Regras menos restritivas
o Condições fiscais mais favoráveis
→ Desvantagens
o As empresas fornecedoras do serviço não estão envolvidas com a empresa
contratante
o Ameaça para a estabilidade do emprego e a efetiva criação de emprego
o Degradação ambiental
o Questões éticas (mão de obra ilegal)
Diversidade
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→ Diversidade informativa/funcional: diversidade associada a diferenças de nível mais
profundo, que se tornam mais evidentes à medida que os funcionários se conhecem
(valores, personalidade, preferências de trabalho)
GRH e a Sustentabilidade
→ Sustentabilidade: vivência da empresa durante mais tempo, perspetiva de gestão ética das
pessoas
→ O contributo da GRH para a sustentabilidade deve ser objeto de preocupação.
Sustentabilidade referente à organização, ou seja, fazer com que a mesma “viva” o máximo
possível, sem muita rotatividade e de forma sólida
→ Constituem exemplos de ações a desenvolver (tendo em conta os desafios atuais):
o Dotar o indivíduo de valores e competências que lhe permitam agir e transformar
o projeto de trabalho - Dimensão de seleção de pessoal;
o Criar condições de aposta na organização e no trabalho, independentemente da
relação de vínculo - Remuneração;
o Fomentar condições de autonomia, capacidade de decisão e
empreendedorismo do indivíduo;
o Garantir condições individuais e organizacionais de aprendizagem ao longo da
vida e valorização de talentos - Formação;
o Informar, responsabilizar e prestar contas da sua ação e dos impactos e medidas
preventivas/corretivas - Comunicação;
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o Fomentar a coesão e desenvolvimento através da diversidade, multiculturalismo
e colaboração - Gestão ética.
Os Recursos Humanos devem ser considerados como fator estratégico, onde as práticas de
GRH poderão ajudar a criar uma fonte sustentada de vantagem competitiva, especialmente quando
alinhadas com os objetivos da organização. A participação dos colaboradores e a reformulação das
tarefas, incluindo sistemas de produção baseados em equipas, são os indicadores que fazem
acreditar no desenvolvimento da performance organizacional, bem como no desempenho individual
dos colaboradores.
→ Para que uma organização sobreviva e prospere, deve conseguir atingir objetivos em
diferentes domínios de GRH, segundo a abordagem tradicional:
o Gestão dos efetivos
o Gestão do desempenho
o Gestão da mudança
o Gestão administrativa
→ Numa abordagem estratégica é do interesse da gestão:
o Compreender e lidar da melhor forma com as expectativas dos colaboradores
o Focar no planeamento, monitorização e controlo.
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→ Contribuições da GRH para os resultados organizacionais:
o Ajuda a organização a atingir os seus objetivos
o Aproveitamento adequado das capacidades e competências dos trabalhadores
o Aumento da satisfação e qualidade de vida no trabalho
Principais atividades
o Divisão do Trabalho
o Análise e Descrição de Funções
o Qualificação de Funções
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Quanto maior a organização, maior é a necessidade de organização, de estruturar as
funções. É preciso numa organização analisar as diferentes tarefas a realizar e alocar os
trabalhadores às diferentes tarefas. Ao definirmos as funções desempenhadas por cada
trabalhador, permite à organização avaliar a performance do individuo e o desempenho
organizacional.
2. Suprimento de RH
Recrutamento Seleção
O Processo de Recrutamento e Seleção de pessoas deve estar enquadrado não só com o
ambiente da organização, mas também com o mercado de trabalho atual. O gestor de RH
ao fazer o recrutamento deve pensar na imagem que quer passar da vaga que tem
disponível, consoante o perfil de candidato que deseja para ocupar a vaga, mas nunca
esquecendo que essa imagem representa a organização. (Ex: Num processo de candidatura
em que se tem de preencher vários documentos, o individuo fica com a ideia de que a
empresa é bastante burocrática)
• O Recrutamento é a aplicação de um conjunto de procedimentos de modo a atrair a
atenção de candidatos que se considerem potencialmente qualificados. Por exemplo,
divulgação de um anúncio na Net-Empregos (captação de candidatos para a organização,
reúne potenciais candidatos).
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adequados para a empresa, e depois a escolha ser feita e haver uma contratação (avaliação
de candidatos e escolha).
Contratação
Existem 2 tipos de contrato. Por conta de outrem (com termo, sem termo ou termo incerto)
ou Prestação de serviços/trabalho independente. Uma das principais diferenças é o vínculo
estabelecido entre o trabalhador e o contratante. O prestador de serviços/trabalhador
independente, tem de cumprir o objetivo final para o qual foi contratado, mas tem maior
autonomia (Ex: relativo ao local de trabalho, horário de trabalho, o formato…) e as
contribuições são realizadas de forma diferente (o prestador de serviços é quem paga os
impostos devidos, sendo-lhe entregue o ordenado bruto). No caso do contrato de trabalho
por conta de outrem, a entidade empregadora (a organização), antes de pagar ao
funcionário, é responsável por reter os impostos que o funcionário tem de pagar ao Estado
(IRS + Segurança Social), sendo entregue ao funcionário o ordenado líquido.
O contrato de trabalho (vínculo) por conta de outrem pode ser:
• Contrato de trabalho sem termo=> Após os 6 meses do período probatório, previsto
no código laboral, o trabalhador passa a efetivo.
• Contrato de trabalho a termo => Sabe-se que tem termo e quando vai ser o termo
(está previsto no contrato).
• Contrato de trabalho a termo incerto => Sabe-se que tem termo, a entidade
empregadora tem de avisar antecipadamente quando é que será o termo, mas não está
previsto logo no contrato.
• Contrato de trabalho a tempo parcial => part-time
• Contrato de trabalho temporário => número limitado de dias, semanas ou meses
• Contrato de serviço doméstico => para empregadas(os) porque é um contexto
diferente
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Integração e socialização
A GRH é responsável pela integração e socialização e por promover a adaptação dos novos
trabalhadores, em linha com os objetivos estratégicos da empresa.
Nota: GRH tem que saber as questões obrigatórias no contexto laboral (condições, medicina e
segurança no trabalho) e saber o que fazer para motivar os trabalhadores a nível de benefícios.
Nota: O recrutamento tem que estar em linha com estratégia de GRH da organização.
3. Desenvolvimento de RH
4. Avaliação do desempenho
→ Conceção e definição de métodos de avaliação, de acordo com a aquilo que a empresa mais
valoriza nos trabalhadores.
5. Remunerações e recompensas
o Condições de trabalho
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o Medicina do trabalho
o Segurança no trabalho
ANÁLISE DO TRABALHO
Descrição de funções
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o Exigências da função
• Exemplo: Reporte funcional – quem lhe reporta e o que e também a quem reporta e o que
Análise de Funções
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o Perspetiva Atual: Importância observar as funções e os postos de trabalho e
entender de que forma é que as diferentes funções da empresa se interagem e que
responsabilidades e competências são exigidas às diferentes funções
▪ Análise dos sistemas de trabalho
▪ Análise das interações entre funções
▪ Análise das linhas de reporte entre funções
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Análise de Funções: Requisitos da Pessoa
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→ Responsabilidade – O nível de responsabilidade é definido
o Pelo tipo de prestação de contas que pode ser atribuído ao titular da função (Ex:
se é métrico, mensurável, por relatório, uma reunião mensal…)
o Pelas possibilidades que o indivíduo tem de influenciar os resultados de
determinados eventos (Possibilidades que a função tem de influenciar a equipa.
Quanto maior a possibilidade de influência, maior a responsabilidade da função.)
o Pela autonomia atribuída no desempenho da função (Quanto maior a
responsabilidade, maior a autonomia.)
o Pelos tipos de autoridade exercidos (As competências que se consideram
importantes no contexto funcional, têm sempre de ter em conta as responsabilidades
que a função tem, tendo em conta o tipo de autoridade exercida. É diferente as
competências a dar a uma vaga para operacional e a uma vaga para líder)
→ Exigências da função – Que tipo de requisitos se indicam nas descrições de funções?
o Competências
o Qualificações profissionais específicas ou graus académicos
o Níveis de experiência anterior
o Condições de saúde
o Condições especiais (disponibilidade para viajar, horários especiais, …)
→ Métodos
o Observação direta
o Diários (trabalhadores descrevem e grh analisa)
o Entrevistas
o Questionários e inventários de tarefas
o Estudo de especificações de equipamentos (quando há uma vaga, a grh tem que
conhecer especificidades para contratar alguém que cumpra os requisitos
necessários)
o Entrevistas e Inventários de competências
→ Competência – é característica individual que tem uma relação casual com o desempenho
médio ou superior numa dada situação profissional.
o Como definir
▪ Comparar trabalhadores que têm a mesma função, com diferentes níveis de
desempenho, para perceber que tipo de competências são necessárias
para a função.
▪ Identificar características ou comportamentos que se associem diretamente
aos desempenhos evidenciados
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→ Requisitos para cumprir o desempenho desejado: ter as competências necessárias
agora e no futuro e quais as competências que permitem um desempenho médio e aquelas
que permitem um desempenho superior.
PLANEAMENTO DE RH
Integração de atividades
Definição de Planeamento
→ Planeamento de RH
o Mais que um conjunto de planos
o Olha para a GRH como uma gestão estratégica e integrada, nunca se podendo
distanciar de uma ou de outra. Analisa o que a empresa tem em termos de efetivos
e aquilo que precisa em termos de efetivos, arranjando práticas e procedimentos que
conduzam a empresa ao equilíbrio. É um processo cíclico, em constante mutação e
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análise, ou seja, o nº de efetivos necessários não é sempre o mesmo e as
perspetivas futuras podem ser sempre alteradas.
o É o processo de análise das necessidades de RH da organização e
desenvolvimento de planos, políticas e ações que permitam satisfazer essas
necessidades, de forma concertada com a estratégia e objetivos organizacionais
▪ Suporte à GRH e facilitador desta na sua principal finalidade para as
organizações, a qual, em termos genéricos, consiste em captar, motivar,
capacitar e reter clientes;
▪ “Constitui a base das principais práticas de GRH, pois permite estabelecer
suas principais direções.”
o Processo através do qual as organizações avaliam a sua procura e oferta futura de
RH; providencia mecanismos para equilibrar a oferta e a procura; determina o
número de características dos funcionários a recrutar ou a dispensar; pretende
alcançar uma utilização mais eficaz e eficiente dos RH e trabalhadores mais
satisfeitos e motivados
A GRH estratégica é uma GRH que incorpora nas suas práticas, procedimentos e
processos, a estratégia a estrutura e o objetivo da organização.
A GRH integrada é olhar para a GRH como um conjunto de práticas, processos e atividades
altamente interligadas e não podem ser desassociadas entre si. Todas as atividades que fazem
parte da dinâmica e responsabilidade da GRH dentro da empresa têm de estar altamente
interligadas e integradas umas nas outras. Por exemplo, não posso dissociar recrutamento de
gestão de desempenho, ou carreiras de formação.
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o Redução de custos
o Melhor gestão do tempo
o Melhor gestão do desenvolvimento do potencial
• O planeamento de RH está vinculado ao processo mais amplo de planeamento estratégico,
começando com a identificação da filosofia e da missão da organização.
• Recursos humanos podem fornecer uma competência central para a organização, que pode
representar capacidades únicas da organização.
• O planeamento de RH envolve a análise e identificação das necessidades futuras e da
disponibilidade de recursos humanos para a organização. A unidade de RH tem grandes
responsabilidades no planejamento de RH, mas os gerentes devem fornecer informações e
contribuições de apoio.
• Ao desenvolver planos de RH, é importante que os gerentes examinem o ambiente externo
para identificar os efeitos das influências governamentais, condições econômicas,
preocupações geográficas e competitivas e composição e padrões da força de trabalho.
Determinantes do Planeamento
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Etapas do PRH
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Planeamento
→ O planeamento é um ciclo.
→ É influenciado pela cultura organizacional.
→ Análise de necessidades
Coordenar a GRH com as outras gestões dentro da organização, para fazer uma estimativa
da evolução do negócio. Para analisar as necessidades é preciso saber os objetivos
estratégicos da empresa e perceber o que é necessário em termos de RH para alcançar os
objetivos estratégicos.
o Estimativas de gestão - gestão (O que a empresa pretende? Qual o Business Plan?)
o Projeções (Qual a perspetiva de crescimento de vendas ou custos? Quais são os
FSE, juros, créditos neste momento? Qual a margem para aumentar gastos com
pessoal?)
o Simulações de Mobilidade de pessoal (Se aumentar o nº de postos de trabalho num
departamento e diminuir noutro, como é que variam as vendas?)
Análise de disponibilidades
Perceber como é que as pessoas dentro da organização estão alocadas, como
podem ser substituídas, quais as suas competências e requisitos, o que é necessário
e analisar o mercado externo.
o Quadros de sucessão e substituição (É necessário haver um mapa que faça face a
possíveis saídas).
o Inventários de competências (que são necessárias para um desempenho mediano
ou superior)
o Análise de mercados (perceber se existe o que preciso para a empresa no mercado),
o Matriz de transição (Perceber quais as perspetivas de promoção e evolução na
carreira)
o Rácios de pessoal (quantas pessoas são necessárias para um certo nível de
produção)
Planeamento Estratégico
→ Determinação de necessidades
o Quantos indivíduos e para que funções?
o Quais os requisitos e especificações para cada função?
o Existem alternativas em termos de organização do trabalho?
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→ Determinação de disponibilidades
o Identificação e caracterização do efetivo e a sua alocação
o Escolha das estratégias de resposta
o Identificação das exigências e potenciais impactos de cada decisão.
Aplicação do PRH
Aplicação da aplicabilidade
→ Avaliação da usabilidade
o Exige conhecimento dos diferentes processos, limitações externas (legais,
técnicas, ética) e condicionantes internas (características do efetivo, recursos
financeiros, modelo de gestão, cultura, etc.)
→ Avaliação do Custo/ Benefício
PRH deve:
o Servir de guia à GRH e ser utilizado de forma a sustentar toda a estratégia global;
o Atender às questões internas e externas (determinantes, limitações, orientações)
→ Planear (antecipar a ação)
→ Estratégico (estreita relação com os diferentes níveis estratégicos)
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• Objetivo primordial do PRH – permitir à empresa identificar, com antecedência, os pontos
críticos em que é mais provável que ocorram faltas, excessos ou uso ineficiente de pessoal.
Este objetivo permite:
o determinar as necessidades de recrutamento e a sua calendarização;
o detetar redundâncias, avaliar as possibilidades de reconversão e evitar
despedimentos desnecessários;
o definir com rigor as necessidades de formação e estabelecer uma base racional para
a construção de planos de desenvolvimento individual;
o avaliar o impacto das novas tecnologias no volume e na produtividade da mão-de-
obra;
o prever o impacto da introdução de novas formas de organização do trabalho,
designadamente o trabalho em equipa, a polivalência, a flexibilidade e a poli-
competência.
Exemplo:
Mapa Acessório
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GRH Verde
• Uso das políticas de GRH para promover um uso de recursos sustentável dentro das
organizações; responsável por criar uma força de trabalho mais verde que compreende e
apoia iniciativas verdes e mantém os seus objetivos verdes no processo da GRH.
• Já não é só uma chamada de atenção sobre a gestão ambiental e o desenvolvimento
sustentável, mas também preza pelo bem estar social e económico da organização e dos
seus empregados.
• Concentra-se no recrutamento, gestão, orientação e reter as pessoas enquanto elimina ou
reduz as ineficiências do local de trabalho; As empresas agora percebem que precisam
desenvolver um poderosa consciência social e senso verde de responsabilidade onde a
responsabilidade corporativa não é apenas um ferramenta para a construção da marca, mas
um fator essencial para os negócios desenvolvimento.
• Iniciativas de gestão verde tornam-se um fator importante para casas de negócios com visão
de futuro em todo o mundo. Iniciativas verdes de RH ajudam as empresas encontrar
maneiras alternativas de cortar custos sem perder o talento de topo;
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Inês Estrela 87462 | Mariana Fonseca 87204
• Estas práticas são ferramentas mais poderosas para tornar as organizações e suas
operações verdes. O desempenho verde, verde, comportamento, atitude verde e
competências verdes de os recursos humanos podem ser modelados e remodelados por
meio de adaptação das práticas verdes de gestão de recursos humanos e sugere que
organizações exigiram dar mais prioridade para fazer cada função de HRM verde.
• Os resultados incluíram: questionários eletrônicos, teleconferência e entrevistas virtuais,
compartilhamento de carro (boleia) e de trabalho, reciclagem, teletrabalho, treino online e
desenvolver espaços para escritórios com maior eficiência energética. A sociedade torna-se
mais consciente do meio ambiente, as empresas estão a começar a incluir propostas verdes
em seu trabalho diário ambiente. Propostas de RH ecologicamente corretas resultando em
maior eficiência, redução de custos e criação de um ambiente de melhor engajamento dos
funcionários, que por sua vez ajuda as organizações a operarem de forma ambientalmente
sustentável.
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INTRA-EMPREENDEDORISMO
Conceito “Empreendedorismo”
Existem quatro dimensões que devem sempre estar presentes em conjunto (ainda que em maior
ou menor grau), para se considerar determinado projeto/ideia/empresa empreendedora permitindo
assim distinguir entre o que é empreendedorismo e o que não é.
Schumpeter afirma que esta inovação poderá ser efetuada através de cinco formas:
Ser empreendedor implica, entre outras coisas, correr riscos e ter a capacidade para o gerir.
Se geralmente as pessoas ligam risco ao perigo, o nível de risco varia segundo o nível de
perigo e a exposição ao perigo. Segundo Trigo (2007), o risco que o empreendedor corre é
o de seu serviço/produto não ser aceite pelo mercado e o de não ser, portanto, bem-
sucedido.
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→ As dimensões anteriores devem sempre estar presentes em conjunto (ainda que em maior
ou menor grau), para se considerar determinado projeto/ideia/empresa empreendedora
permitindo assim distinguir entre o que é empreendedorismo e o que não é.
→ O empreendedorismo é um processo através do qual indivíduos ou grupos criam valor
reunindo para tal conjuntos únicos de recursos para explorar oportunidades existentes na
envolvente.
Empreendedor
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Processo Empreendedor
Tipos de “Empreendedorismo”
→ 3 tipos de empreendedorismos mais comuns e os que têm ganho maior relevância nos
últimos tempos:
• Empreendedorismo “Start-up”
• Intra-Empreendedorismo
• Empreendedorismo Social
Conceito de Intra-Empreendedorismo
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→ Existem evidências que o “intra-empreendedorismo” ajuda os gestores a renovar e revitalizar
os seus negócios, a inovar e a melhorar a performance do seu negócio.
O porquê do Intra-empreendedorismo?
1. As novas ideias, inovação e tecnologia deverão ser encorajadas, não o contrário, algo que
acontece frequentemente;
3. Uma empresa deverá assegurar que não existem parâmetros que inibam a criatividade
para resolver problemas (exemplo: inovação não pode ser testada porque entra no domínio
de outro departamento da empresa);
6. O espírito para o intra-empreendedorismo não pode ser forçado, deverá ser com base no
voluntariado. Ser intra-empreendedor é exigente, obrigará a dispensar horas extras e a um
esforço adicional para criar um novo empreendimento – ele apaixona-se pelo novo projeto e
fará quase tudo para assegurar o seu sucesso;
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empreendedorismo, é necessária que exista abertura da organização para alterar os planos
sem que ele esteja constantemente preocupado do quão próximo estão dos planos iniciais
e se irá atingir os objetivos definidos inicialmente;
Características do Intra-Empreendedor
2. Líder visionário que “sonha grandes sonhos”. O intra-empreendedor deverá ter um sonho
e enfrentar todos e quaisquer obstáculos (e a inércia) para o atingir, vendendo o seu sonho
aos que o rodeiam.
3. Deverá ser alguém irreverente que está desposto a desafiar as crenças existentes na
organização. O intra-empreendedor é aquele que tem a oportunidade de criar algo novo.
5. O intra-empreendedor deverá motivar cada elemento das suas equipas estando ao seu
lado para os motivar e compreender ao longo da jornada. Um bom intra-empreendedor faz
cada elemento da equipa sentir-se um herói.
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