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25/04/2022 12:38 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 724, DE 31 DE MAIO DE 2016 - Imprensa Nacional

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 07/06/2016
| Edição: 107
| Seção: 1
| Página: 34
Órgão: Ministério de Minas e Energia/AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 724, DE 31 DE MAIO DE 2016

Aprova revisões dos Módulos 3 e 5 dosProcedimentos de Distribuição de


EnergiaElétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODISTe altera as Resoluções
Normativasnº 395/2009, nº 414/2010 e nº506/2012.
O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DEENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas
atribuições regimentais,de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista odisposto no art. 15, § 6º,
da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995; noart. 3°, incisos II e III, art. 4°, incisos IV e VII, e art. 21 do AnexoI do
Decreto nº 2.335, de 6 de outubro de 1997; no art. 9º da Lei nº9.648, de 27 de maio de 1998; nos arts. 2º e
7º do Decreto nº 2.655,de 2 de julho de 1998; o que consta do Processo nº48500.005139/2014-49, e
considerando que:

Por ocasião da Audiência Pública n° 037/2015 e da AudiênciaPública n° 075/2015 - Processo n°


48500.007083/2013-86 -,foram recebidas contribuições de agentes do setor de energia elétrica,bem
como da sociedade em geral, as quais colaboraram para o aperfeiçoamentodeste ato regulamentar,
resolve:

Art. 1º Aprovar as revisões do Módulo 3, Acesso ao Sistemade Distribuição, e do Módulo 5,


Sistemas de Medição, dos Procedimentosde Distribuição de Energia Elétrica no Sistema ElétricoNacional -
PRODIST, conforme o seguinte:

I - a revisão do Módulo 3 deve ser realizada de acordo comas alterações indicadas nos Anexos I
e II desta Resolução;

II - fica revogada a Cartilha de Acesso ao Sistema de Distribuição;e

III - a revisão do Módulo 5 deve ser realizada por meio darevogação da alínea "e" do item 3.16.2
da Seção 5.2 e da figuracorrespondente.

Art. 2º Revogar os incisos V, IX e X do art. 2º; o parágrafoúnico do art. 5º; os §§ 1º e 2º do art. 6º; o
§ 3º do art. 7º; o art. 11;o art. 12; o art. 13; o art. 24; o § 2º do art. 33; o inciso I do caput eo § 4º do art. 37; o art.
43; o art. 44; o título da Seção I do CapítuloIV; o título da Seção II do Capítulo VI da Resolução Normativa
nº506, de 4 de setembro de 2012.

Art. 3º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 8º, 28, 33, 34, 37, 40,41, 42, e o título da Seção III do
Capítulo V da Resolução Normativanº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com
asseguintes redações:

"Art. 1º.....................................................................................

.................................................................................................

Parágrafo único. Centrais geradoras, importadores e exportadoresque acessam o sistema de


distribuição por meio de conexão àsDemais Instalações de Transmissão - DIT devem observar o
dispostonesta Resolução acerca dos seguintes itens:

.................................................................................................."

"Art. 2º.....................................................................................

...................................................................................................

II - acessante: central geradora, importador, exportador oudistribuidora que conecta suas


instalações próprias a instalações depropriedade de distribuidora;

..................................................................................................

VII - ........................................................................................

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/23045049#:~:text=Diário Oficial da União,-Publicado em%3A 07&text=Aprova revisões dos Módulos 3,%2F2010 e nº506%2F2012. 1/5
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..................................................................................................

c) eventual carga diretamente conectada à central geradora,desde que pertencente à mesma


pessoa jurídica e existente no mesmolocal ou em área contígua à área da central geradora;

................................................................................................"

"Art. 5º ...................................................................................

.................................................................................................

§ 1º As etapas de solicitação e parecer de acesso devemtambém ser aplicadas às solicitações


de alteração de tensão de atendimentoe de aumento do MUSD contratado por acessantes já conectados.

§2º As centrais geradoras interessadas em cadastramentocom vistas à habilitação técnica para


participação em leilões de energiano Ambiente de Contratação Regulada - ACR devem
formalizarsolicitação à distribuidora acessada para obtenção do Documento deAcesso para Leilão - DAL,
observando responsabilidades, critérios eprazos estabelecidos no PRODIST."

"Art. 6º Na hipótese de necessidade de obras para o atendimento,o parecer de acesso deve


conter, além de demais informaçõesdispostas em regulamentação específica para cada tipo deacessante,
o seguinte:

I - relação de instalações de responsabilidade do acessante,incluindo, a depender do tipo de


acessante, eventuais instalações deinteresse restrito; e

II - relação de instalações de responsabilidade da acessada,com correspondentes estimativas


de cronograma de execução deobras e de prazo final para disponibilização do sistema para conexãodas
instalações do acessante.

............................................................................................."

"Art. 7º O acesso deve ser inicialmente solicitado à distribuidoratitular de concessão ou


permissão na área geográfica emque se localizam as instalações do acessante.

................................................................................................"

"Art. 8º Quando de consulta ou solicitação de acesso, adistribuidora deve verificar a

necessidade de solicitar ao ONS ou a outras distribuidorasparecer técnico acerca de impactos


do acesso sobre o sistema detransmissão ou de distribuição, respectivamente, para elaboração
deinformação ou parecer de acesso.

1º As informações fornecidas pelo ONS ou por outras distribuidorasdevem ser consideradas na


análise do critério de mínimocusto global relativo ao acesso.

................................................................................................."

"Art. 28. ...............................................................................

.................................................................................................

Parágrafo único. Centrais geradoras, importadores ou exportadoresque acessam o sistema de


distribuição por meio de conexão ainstalações de propriedade de transmissora de âmbito próprio da
distribuiçãoe classificadas como DIT devem celebrar CUSD com adistribuidora titular de concessão ou
permissão na área geográfica emque se localizam as instalações do ponto de conexão do
acessante,devendo o respectivo contrato seguir as disposições estabelecidasnesta Resolução."

"Art. 33. O MUSD a ser utilizado no cálculo do encargo deuso do sistema de distribuição de
distribuidora deve ser o maior valorentre o contratado e o verificado por medição, por ponto de
conexão,em cada posto tarifário."

................................................................................................."

"Art. 34. O MUSD contratado por central geradora deve sero valor por ela declarado de sua
máxima potência injetável no sistema,a qual deve ter valor igual, no mínimo, à potência instaladasubtraída
a mínima carga própria, devendo constar do correspondenteCUSD os referidos valores de potência
instalada e de carga própria.

https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/23045049#:~:text=Diário Oficial da União,-Publicado em%3A 07&text=Aprova revisões dos Módulos 3,%2F2010 e nº506%2F2012. 2/5
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§ 1º Para a definição do valor de MUSD a ser contratado,adicionalmente à carga própria, a


central geradora pode considerarcarga a ela diretamente conectada pertencente a outra pessoa jurídicae
existente no mesmo local ou em área contígua à área da centralgeradora, desde que a conexão direta
esteja enquadrada nos casospermitidos pela legislação.

.................................................................................................."

"Art. 37. ...................................................................................

...................................................................................................

III - o valor de MUSD medido for superior a cento e um porcento do MUSD contratado, quando o
acessante for central geradora,importador ou exportador.

..................................................................................................

§ 2º Nos casos de distribuidora, o disposto no caput deve seraplicado individualmente para


cada posto tarifário.

.................................................................................................."

"Art. 40. O acesso nas modalidades de caráter eventual,temporário e na modalidade de reserva


de capacidade caracteriza-sepelo uso de capacidade remanescente do sistema elétrico por
prazopreviamente determinado.

.................................................................................................

§ 1º .........................................................................................

I - CUSD e CCD específicos por ponto de conexão, quandodo acesso nas modalidades de
caráter eventual ou temporário; ou

..................................................................................................

§ 3º O MUSD contratado pelo acessante deve ser de valorúnico durante o período de

vigência do CUSD, diferenciado apenas por postos tarifáriospara as modalidades de caráter


eventual e de reserva de capacidade."

"Art.41. O atendimento à solicitação de acesso nas modalidadesde caráter eventual, temporário


e na modalidade de reservade capacidade deve ser feito com base na existência de
capacidaderemanescente de potência do sistema elétrico e na disponibilidade deMUST contratado pela
distribuidora, devendo estes requisitos seremavaliados no início de cada ciclo contratual em parecer
emitido peladistribuidora, inclusive nos casos de renovação contratual.

..................................................................................................

§ 1º Para elaboração de seu parecer, a distribuidora acessadadeve verificar a necessidade de


solicitar ao ONS ou a outras distribuidorasinformações acerca de impactos do acesso de caráter
nãopermanente sobre o sistema de transmissão ou de distribuição, respectivamente.

..................................................................................................

§2º Quando da resposta à solicitação de acesso em carátereventual, temporário ou de reserva


de capacidade, a acessada deveobservar a prioridade de atendimento a demais solicitações de acessoem
caráter permanente.

.................................................................................................."

"Art. 42. A contratação, incluindo os casos de renovaçãocontratual, de acesso em

caráter eventual, temporário ou de reserva de capacidadedeve obedecer às etapas de


solicitação e parecer de acesso, observandoresponsabilidades, critérios e prazos estabelecidos no
PRODIST."

"SeçãoIII Do Encargo de Uso de Distribuidoras".

Art. 4º Incluir o Anexo I na Resolução Normativa nº 506, de4 de setembro de 2012,


contemplando um índice para seus capítulose seções.

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Art. 5º Incluir o inciso LXXI-A no art. 2º; o § 6º no art. 32;o art. 83-A; o título da Seção III do
Capítulo VI entre o art. 83 e oart. 83-A na Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010,com as
seguintes redações:

"Art. 2º ....................................................................................

..................................................................................................

LXXI-A - sistema de medição para faturamento - SMF:sistema composto pelos

medidores principal e retaguarda, pelos transformadores deinstrumentos - TI (transformadores


de potencial - TP e de corrente TC),pelos canais de comunicação entre os agentes e a CCEE, epelos
sistemas de coleta de dados de medição para faturamento;

................................................................................................."

"Art. 32 ...................................................................................

..................................................................................................

§ 6º A distribuidora deve disponibilizar ao interessado, quandosolicitada, os estudos que


serviram de base para a definição dascondições de fornecimento."

"Art. 83-A Para o caso de acesso de consumidor livre ouespecial ao sistema de distribuição, o
SMF deve ser instalado peladistribuidora que atua na área de concessão ou permissão em que
selocalizam as instalações do ponto de entrega do acessante.

§ 1º O consumidor livre ou especial é responsável:

I - por ressarcir a distribuidora pelo custo de aquisição eimplantação do medidor de

retaguarda e do sistema de comunicação de dados; e

II - no momento da implantação, pelas obras civis e adequaçõesdas instalações associadas ao


SMF.

§ 2º A distribuidora que atua na área de concessão ou permissãoem que se localizam as


instalações do ponto de entrega doacessante é responsável:

I - financeiramente pela implantação do medidor principal edos transformadores de

instrumentos;

II - tecnicamente por todo o SMF, inclusive perante a CCEE;e

III - após a implantação, pela operação e manutenção de todoo SMF, incluindo os

custos de eventual substituição ou adequação.

§ 3º A distribuidora deve contabilizar os valores associadosao ressarcimento de que

trata o § 1º, inciso I, no Subgrupo Créditos, Valores e Bens,conforme o Manual de Contabilidade


do Setor Elétrico.

§ 4º As instalações referenciadas no § 1º, inciso I, devem servinculadas à respectiva

concessão ou permissão e registradas pela distribuidora noseu ativo imobilizado em serviço, em


contrapartida do SubgrupoObrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de EnergiaElétrica,
conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico.

§ 5º Os custos incorridos com operação e manutenção dosistema de comunicação de

dados, devidamente comprovados, devem ser repassados aoconsumidor livre ou especial sem
nenhum acréscimo, devendo constarde cláusula específica do CCD na forma de encargo de conexão.

§6º As especificações técnicas relativas ao SMF devem estaradequadas previamente à entrada


em operação comercial do consumidorlivre ou especial.

§ 7º É facultada aos consumidores especiais a instalação domedidor de retaguarda para


compor o SMF de novas conexões aosistema de distribuição, observando que a opção pela instalação
obrigaráao consumidor os custos de eventual substituição ou adequaçãoa que alude o inciso III do § 2º.

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§ 8º Caso o consumidor livre ou especial opte por utilizarequipamentos distintos dos


especificados pela distribuidora, os eventuaiscustos para permitir a leitura remota pelo sistema de coleta
dedados da distribuidora devem ser atribuídos ao consumidor.

§ 9º A leitura para fins de faturamento deve ocorrer emintervalos de integralização

de quinze minutos."

"Seção III Do Sistema de Medição para Faturamento".

Art. 6º Alterar o caput do art. 7º da Resolução Normativa nº395, de 15 de dezembro de 2009,


que passa a vigorar com a seguinteredação:

"Art. 7º As condições de acesso, compreendendo a conexãoe o uso, ao sistema de

distribuição, não abrangendo as Demais Instalações deTransmissão - DIT, e a definição dos


critérios técnicos e operacionais,dos requisitos de projeto e dos requisitos para implementação daconexão
são definidos no Módulo 3 - Acesso ao Sistema de Distribuição.".

Art.7º Revogar o parágrafo único do art. 7º; o art. 8º; o art.9º da Resolução Normativa nº 395, de
15 de dezembro de 2009.

Art. 8º A revogação da Cartilha de Acesso ao Sistema deDistribuição, a revisão do Módulo 5 do


PRODIST e as alterações naResolução Normativa nº 395/2009 devem entrar em vigor na data
depublicação desta Resolução.

Art. 9º A revisão do Módulo 3 do PRODIST e as alteraçõesnas Resoluções Normativas nº


414/2010 e nº 506/2012 devem entrarem vigor em 1º de junho de 2017.

Art. 10. As etapas de consulta de acesso e solicitação deacesso que iniciarem a partir de 1º de
junho de 2017 devem seguir asdisposições estabelecidas por esta Resolução, sendo permitida
antecipação,a critério da distribuidora acessada.

Art. 11. A distribuidora acessada deve passar a elaborar oDocumento de Acesso para Leilão -
DAL para os leilões de energiano Ambiente de Contratação Regulada - ACR cujo período
pararequerimento de cadastramento e habilitação técnica inicie a partir de1º de junho de 2017, sendo
permitida antecipação, a critério dadistribuidora acessada.

Art. 12. Os CUSDs, CCDs e respectivos termos aditivos,incluindo renovações contratuais,


celebrados a partir de 1º de junhode 2017 devem estar adequados às disposições ora estabelecidas
nosarts. 34 e 37 da Resolução Normativa nº 506/2012, sendo permitidaantecipação, a critério da
distribuidora acessada.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ROMEU DONIZETE
RUFINO

ROMEU DONIZETE RUFINO

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

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