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7.2. Pré-Comissionamento ............................................................................................................ 26
7.3. Comissionamento do PRM ..................................................................................................... 26
8. Operação E Manutenção ............................................................................................................... 28
9. RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 30
9.1. EDP Gás Distribuição .............................................................................................................. 30
9.2. Cliente ................................................................................................................................... 31
9.3. Comercializador ..................................................................................................................... 31
10. DESENHO DO PROCESSO ............................................................................................................ 33
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REVISÕES EFECTUADAS
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1. SIGLAS E DEFINIÇÕES
PCS (Poder Calorífico Superior) – Quantidade de calor produzida na combustão completa, a pressão
constante, de uma unidade de massa ou de volume do gás combustível, considerando que os produtos
da combustão cedem o seu calor até atingirem a temperatura inicial dos reagentes e que toda a água
formada na combustão atinge o estado líquido.
PCI (Poder Calorífico Inferior)– Valor do PCS deduzido da quantidade de calor relativa à condensação do
vapor de água gerado na reação de combustão.
Cadeia de medida – É o conjunto constituído pela unidade de medida ou contagem (contador) troços de
tubagem a montante e a jusante, e quando aplicável, os dispositivos de correção de temperatura,
pressão e fator de compressibilidade (PTZ).
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2. OBJETIVO
Definir e estabelecer os requisitos técnicos e procedimentos a seguir nas operações de concepção,
construção, inspecção, ligação, operação e manutenção das Instalações Receptoras de Gás Natural para
Clientes não domésticos ligados à Rede de Distribuição, pelas várias entidades legalmente credenciadas,
respectivamente, as entidades Projetistas, Instaladoras, Inspectoras, Distribuidoras e os Clientes.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Postos de Redução e Medida para alimentação das instalações de Gás Natural de Clientesnão-
domésticos.
D.L. n.º 263/89, de 17 de Agosto -Aprova o Estatuto das Entidades Instaladoras e Montadoras e define
os grupos profissionais associados à indústria dos gases combustíveis.
Portaria n.º 376/94, de 14 de Junho - Regulamento Técnico Relativo à Instalação Exploração e Ensaio dos
Postos de Redução de Pressão a Instalar nos Gasodutos de Transporte e nas Redes de Distribuição de
Gases Combustíveis.
Portaria n.º 386/94, de 16 de Junho, revista pela Portaria 690/01 de10 de Julho - Regulamento Técnico
Relativo ao Projeto Construção, Exploração e Manutenção de Redes de Distribuição de Gases
Combustíveis.
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D.L. n.º 521/99, de 10 de Dezembro: Estabelece as normas a que ficam sujeitos os projetos de
instalações de gás a incluir nos projetos de construção, ampliação ou reconstrução de edifícios, bem
como o regime aplicável à execução da inspecção das instalações.
Portaria n.º 362/2000, de 20 de Junho, revista pela Portaria 690/01 de10 de Julho: Procedimentos
Relativos às Inspecções e à Manutenção das Redes e Ramais de Distribuição e Instalações de Gás.
Especificações europeias que não contradigam as anteriores, das quais serão considerados os critérios
mais exigentes.
NP 1037–1:2002 - Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com aparelhos a gás.
Edifícios de habitação – Ventilação natural.
NP 1037–2:2002 - Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com aparelhos a gás.
Edifícios de habitação. Ventilação mecânica centralizada (VMC) de simples fluxo.
NP 1037–3–1:2002 - Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com aparelhos a gás.
Edifícios de habitação – Instalação dos aparelhos a gás: volume dos locais; posicionamento dos
aparelhos e suas ligações aos vários sistemas de alimentação; ligações ao sistema de ventilação.
NP 1037–4–1:2002 - Ventilação e evacuação dos produtos da combustão dos locais com aparelhos a gás.
Instalação e ventilação de cozinhas profissionais.
RRC – Regulamento de Relações Comerciais do Sector do Gás Natural, Entidade Reguladora dos Serviços
Energético (ERSE), Maio 2008.
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RQS – Regulamento da Qualidade de Serviço do Setor do Gás Natural, Entidade Reguladora dos Serviços
Energético (ERSE), Fevereiro 2010.
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4.2. Referências internas
ET 101 - Tubos de aço para gás
ET 105 - Juntas planas, não metálicas, para flanges de face saliente (raised face) ASME/ANSI B16.5 classe
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ET 519 - Pintura
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ET 524 - Requisitos a considerar na selecção do local de instalação de postos de redução e medida de 2ª
classe
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5. PROJETO
O Projetista deverá definir a qualidade dos materiais no geral e deverá, sempre que se justifique, fazer
uma referência em particular às normas nas quais se baseia.
• a perda de carga;
• a pressão de funcionamento.
O projeto deve estar de acordo com os requisitos especificados na ET 206 - Postos de regulação e medida
de 2ª classe 3ª classeda EDP Gás Distribuição.
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O Projetista deverá assegurar-se de que as condições de ventilação dos locais e a evacuação dos
produtos da combustão satisfazem os requisitos estabelecidos das Norma Portuguesa NP1037 (partes 1,
2, 3 e 4).
Quando aplicável, os sistemas de iluminação a instalar deverão cumprir com os requisitos da Directiva
ATEX e o manual ATEX da EDP Gás Distribuição.
Depois de visado pela Entidade Inspetora, deve ser entregueo projeto visado à EDP Gás Distribuição
1) Identificação do Projetista:
Termo de responsabilidade do Projetista;
Cartão de Licença de Projetista em vigor (cópia);
Bilhete de identidade/Cartão de Cidadão (cópia).
3) Cálculos da instalação
Princípios de cálculo considerados, fórmulas utilizadas, resultados obtidos;
Cálculo dos elementos do PRM.
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Planta geral com a implantação dos aparelhos e o traçado da rede de tubagens;
Desenho de pormenor do PRM;
Localização do PRM;
Contudo, caso se verifique a necessidade de abastecimento a uma pressão superior a 300 mbar, é
necessário consultar e obter autorização por escrito da EDP Gás Distribuição, que deverá ser colocada
como anexo no projecto da instalação.
Sempre que existam dúvidas na definição da pressão de fornecimento mínima garantida no local das
instalações do cliente, o Projetista deverá certificar-se do respectivo valor junto da EDP Gás Distribuição.
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5.4.5. Velocidade máxima de escoamento
A velocidade de escoamento máxima admissível do gás no PRMé de 20 m/s. O Projetista deveconsiderar
que o nível sonoro máximo previsto para o local onde será instalado não deve ultrapassar nos valores
previstos no Dec. Lei n.º 9/2007 e atender à carta de ruído, caso exista, do município onde fique
instalada o equipamento.
O tipo de PRM a instalar em cada Cliente será em função do contrato de fornecimento de gás de acordo
com as necessidades do Cliente, sendo obrigatório a consulta da EDP Gás Distribuição, para a selecção
do contador previsto e a solução técnica a implementar.
O PRM deve ser sempre dimensionado para 100% do caudal horário máximo. No caso de PRM com mais
de uma linha de regulação cada linha de regulação deve ser calculada para a totalidade do caudal.
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5.6. Localização do PRM
Os PRM ficarão sempre instalados no limite da propriedade do Cliente, virados para o exterior,com
acesso permanente e franco para a EDP Gás Distribuição.
Os armários dos PRM deverão garantiro fácil acesso para realização de operações de manutenção, sem
necessidade de meios mecânicos de apoio, razão pela qual devem ter espaço entre equipamentos e
entre estes e o armário envolvente, suficientemente amplo, que garantam o objectivo atrás descrito.
Por outro lado, a altura dos equipamentos deve ser tal que permita a manutenção confortável e
ergonómica, sem necessidade de utilização de escada e/ou outros dispositivos auxiliares. Os armários
são equipados com fechaduras que permitem a abertura das portas, exclusivamente, pela EDP Gás
Distribuição e o cliente. Estas fechaduras e respetivas chaves serão fornecidas pela EDP Gás Distribuição.
O PRM será instalado em local seguro, exclusivamente destinadas a esse fim, ao abrigo de possíveis
inundações, a uma distância de segurança de zonas com atmosferas corrosivas e afastados de postos de
transformação de energia eléctrica. A seleção do local deve ter em consideração a salvaguarda da
integridade do posto, minimizando a probabilidade de acidentes, porém, quando se verificar a
possibilidade de eventuais colisões com veículos ou outros equipamentos móveis,os PRM deverão estar
equipados com um sistema eficaz de proteção mecânica contra impactos. Por outro lado, a zona
envolvente ao PRM deve estar permanentemente livre, não destinada a aparcamento automóvel
e/oupara armazenamento de materiais mesmo que temporário e com espaço suficiente para que as
equipas de manutenção e viatura de apoio possam realizar as suas operações em segurança.
A distância entre a projeção vertical no solo de linhas eléctricas de alta tensão e os limites do recinto do
PRM terá um valor mínimo de 20 metros. No caso das linhas de média tensão a distância mínima a
respeitar deve ser 10 metros.
A distância mínima entre os limites do recinto do PRM e qualquer edifício deve ser igual ou superior a 2
metros, incluindo o edifício que este serve.
Deve ser colocado no exterior da cabine, sinalização com a informação de proibido fumar e foguear e de
presença de atmosfera explosiva (de acordo com a ET 206).
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Figura 1 – Distâncias mínimas de segurança
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6. CONSTRUÇÃO
As figuras que se seguem (2, 3 e 4)são meramente exemplificativas dos diferentes tipos de classificação
dos PRM. A ET 206 da EDP Gás Distribuição apresenta todos os layoutspossíveis e a sua consulta é
indispensável em todos os casos.
Em função da importância da continuidade de funcionamento do PRM para o cliente o PRM poderá ser
classificado como:
Linha dupla de regulação e linha simples de contagem:Este PRM deve ser seleccionado sempre que
uma interrupção não programada do fornecimento de gás pode causar graves problemas e/ou prejuízos
na produção do cliente. A constituição do PRM deve prever a existência de duas linhas de regulação de
maneira a que uma delas esteja sempre de reserva (ver figura 2).
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Linha dupla de regulação e linha dupla de contagem: À semelhança da situação descrita anteriormente
existem neste caso duas linhas de regulação com o acréscimo de uma linha de contagem adicional (ver
figura 3).
Linha simples de regulação e única linha de contagem:Este PRM deve ser seleccionado nos casos em
que uma interrupção não programada do fornecimento de gás é considerada uma anomalia mas a sua
ocorrência não causará graves problemas na produção do cliente. O PRM poderá ser construído com
uma única linha de regulação (ver figura 4).
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Figura 4 – PRM de linha simples de regulação e única linha de contagem
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6.2. Instalação de contador
A ET 206 - Postos de regulação e medida de 2ª classe 3ª classe, especifica as regras para a instalação da
cadeia de medida e respectivo contador no PRM.
As dimensões dos contadores, bem como o tipo de ligações a respeitar, estão especificadas nas
seguintes especificações:
6.3. Armário
A construção do armário deve estar de acordo com a ET 206 que especifica:
Dimensões;
Materiais;
Ventilação;
Fechaduras;
Sinalização;
Acessibilidade.
Os armários dos PRM do tipo 1B e 2B (ver ET 206) podem ser construídos em:
Caixa metálica;
Caixa de material termoplástico;
Alojamentos em alvenaria ou betão com porta metálica;
Alojamentos em alvenaria ou betão com porta em termoplástico.
As dimensões das caixas e abrigos variam em função dos equipamentos que albergam (redutores de
maior ou menor capacidade, contador de maior ou menor capacidade, etc.). As dimensões de referência
do armário devem ser consultadas na tabela 10 da ET 206.
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6.4. Características do equipamento aincorporar no PRM
Todo o equipamento a instalar no PRM deverá cumprir as especificações técnicas da tabela 1 e deverão
cumprir as disposições do Decreto-Lei nº 211/99de 14 de Junho que lhes sejam aplicáveis e apresentar
marcação <CE>, devendo ser acompanhados das correspondentes Declarações de Conformidade CE, de
acordo com os anexos V e VI do mesmo diploma legal.
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ET 519 Pintura
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6.5. Ligação à terra
Todos os elementos do PRM (armário, estrutura, tubagens e equipamentos), deverão ter
permanentemente o mesmo potencial eléctrico e estar ligados à terra através de uma ligação de
resistência inferior a 100 Ohm dedicada, única e exclusiva, ao posto de redução, através de um condutor
de cobre ligado à instalação de recepção de gás através de uma braçadeira resistente àcorrosão.
Os restantes elementos construtivos metálicos que pertençam à cabina do PRM devem também ser
ligados à terra e, do mesmo modo, o potencial eléctrico deverá ser igual ao resto da instalação. As
ligações flangeadas devem estar ligadas entre si, por meio de ligações metálicas, de forma a assegurar a
condutibilidade eléctrica.
• A ligação do condutor de terra ao elétrodo de terra deverá garantir que a natureza ou o revestimento
destes elementos não dê origem a corrosão quando na ligação intervenham metais diferentes em
contacto. A zona da ligação deverá estar isolada da humidade por uma camada protetora impermeável
e durável, de massa isolante ou tinta plástica;
Para elétrodos constituídos por materiais, tais como aço inoxidável, bronze, etc., as respectivas
dimensões serão as seguidamente indicadas para os elétrodos de Cobre.
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Tabela 2 – Dimensões dos elétrodos de terra
• O elétrodo de terra deverá ficar enterrado em local tão húmido quanto possível, de preferência em
terra vegetal, fora de zonas de passagem e a uma distância conveniente a depósitos contendo
substâncias corrosivas que possam infiltrar-se no terreno;
• As chapas, as varetas, os tubos e os perfilados deverão ficar enterrados verticalmente de acordo com a
figura 5.
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Figura 5 – Instalação de elétrodos de terra.
Caso haja necessidade de diminuir o valor de resistência de terra, pode recorrer-se aos seguintes
processos:
c) Enterrar no solo um número de eléctrodos suficientes para que, uma vez ligados em paralelo, se
atinja o valor desejado da resistência de terra, convindo que os vários elementos fiquem a uma distância
mínima entre si de 3m.
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7. COMISSIONAMENTO
7.2. Pré-Comissionamento
As actividades de comissionamento deverão ser efectuadas previamente à data prevista para efectiva
ligação, condicionando dessa forma o pedido de ligação à aprovação do comissionamento.
A EDP Gás Distribuição a pedido do comercializador desloca-se ao local para efectuar um pré-
comissionamento ao PRM. Para o efeito irá verificar:
A EDP Gás Distribuição tem o direito a recusar fornecer o CUI ao cliente/comercializador de forma a
iniciar o processode agendamento quando não sejam cumpridas quaisquer dos requisitos abaixo
indicados:
Localização do PRM fora do local previamente acordado ou quando este não cumpre com o
estabelecido neste manual técnico;
O não cumprimento do especificado na ET 206 na construção do PRM;
Deteção de deficiências na instalação encontradas pelo técnico de exploração ou outras
anomalias contrárias ao que é legalmente exigido na legislação em vigor;
Ausência de terras ou os seus valores são superiores ao permitido;
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Os ensaios serão controlados pela EDP Gás Distribuição. Em regra ficam isentos de ensaios os
reguladores, os filtros, os contadores e outros órgãos desde que tenham sido submetidos a ensaio na
fábrica e estejam acompanhados do respectivo certificado para as condições de serviço requeridas.
Quando o ensaio é realizado com o equipamento instalado, referido anteriormente, devem ser
introduzidas juntas cegas que garantam a sua proteção, de forma a evitar danos indesejáveis.
A colocação em serviço com a respetiva regulação dos reguladores e válvulas de segurança será
efetuada segundo os valores previamente aprovados pela EDP Gás Distribuição. É obrigatória a
realização dos ensaios de funcionamento do PRM, da atuação dos sistemas de proteção dos reguladores
(bloqueio por pressão mínima e máxima), e também da calibração das válvulas de alívio quando estas
equipem o PRM. Em particular deve ser assegurado o funcionamento para a pressão de fornecimento
mínima garantida no ponto de entrega pela EDP Gás Distribuição. De acordo com as pressões de serviço
da instalação (“set point” ou pressão de regulação) os equipamentos de regulação ficarão ajustados da
seguinte forma:
Figura 6 - Mapa de ajuste dos pontos de consignação dos equipamentos dos PRM com duas linhas de regulação. (VS - Válvula
de segurança incorporada no regulador; VEA - Válvula de escape atmosférico)
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A introdução de gás no PRM será feita de forma a evitar a formação de misturas ar/gás. Para isso, a
introdução de gás realizar-se-á de forma contínua e moderada para reduzir o risco de aparecimento de
misturas inflamáveis. Esta operação é realizada garantindo um controlo permanente, através de
medição, do teor de gás na atmosfera.
Depois da colocação em serviço do PRM será verificado de novo a estanquidade de todas as uniões,
mediante a utilização de um produto espumífero (a EDP Gás Distribuição não admite o uso de
detergentes como solução espumífera).
A EDP Gás Distribuição tem o direito a recusar fazer o início de abastecimento quando não sejam
cumpridas quaisquer dos requisitos abaixo indicados:
Localização do PRM fora do local previamente acordado ou quando este não cumpre com o
estabelecido neste manual técnico;
O não cumprimento do especificado na ET 206 na construção do PRM;
Deteção de deficiências na instalação encontradas pelo técnico de exploração no momento da
ligação, tais como: existência de fuga de gás ou outras anomalias contrárias ao que é legalmente
exigido na legislação em vigor;
Ausência ou falta da entrega dos documentos exigidos neste manual;
Ausência de terras ou os seus valores são superiores ao permitido;
Depois da colocação em serviço do PRM, a sua pressão de serviço não poderá ser alterada sem uma
prévia autorização da EDP Gás Distribuição.
8. Operação E Manutenção
A EDP Gás Distribuição, fornece e instala os contadores, conversores de volume (PTZ) e unidades de
transmissão de dados de contagem de acordo com os casos previstos no RRC e, relativamente aos
equipamentos por si fornecidos,efetua as operações de manutenção preventiva e verificações com a
periodicidade referida no Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados do Sector do Gás
Natural ou de acordo com os procedimentos técnicos da EDPGás Distribuição.
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Os restantes equipamentos que constituem o PRM devem ser objeto de manutenção preventiva por
parte do proprietário do mesmo, nomeadamente:
Filtros;
Reguladores;
Válvulas de corte;
Válvulas de escape para a atmosfera;
Manómetros;
Tubagem;
Chassis;
Armário.
Porém, qualquer intervenção no PRM deve ser objeto de comunicação entre as partes (sempre que
possível previamente à intervenção).
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9. RESPONSABILIDADES
Projeto
Escolha e fornecimento da cadeia de medida e outros equipamentos (como por exemplo os
equipamentos de telecontagem)
Validaconformidade do projeto de acordo com as exigências da EDP Gás Distribuição.
Operação e Manutenção
Garantir o correto funcionamento da cadeia de medida e equipamento detelecontagem (se
instalado)
Efetuar as verificações periódicas aos equipamento de medição de acordo com os
procedimentos internos, nos termos da legislação em vigor.
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9.2. Cliente
O cliente é responsável pelo PRM, devendo este escolher entidades devidamente credenciadas
(projetistas, instaladores e inspetores) para realização do projeto, construção, manutenção e inspeção
do posto.
O cliente deve fornecer todos os dados necessários ao projetista e à EDP Gás Distribuição para o correto
dimensionamento dos equipamentos.
De acordo com o referido neste Manual, o cliente deve garantir o acesso à EDP Gás Distribuição para
esta efetuar as tarefas de emergência, de operação e manutenção à cadeia de medida e equipamento
de telecontagem (se instalada).
O cliente compromete-se a cumprir com os requisitos deste Manual, respeitando as indicações da EDP
Gás Distribuição.
9.3. Comercializador
O comercializador é responsável por assessorar o cliente desde a fase de contacto com o cliente até à
ligação, devendo informar o cliente de forma transparente sobre os impactos do não cumprimento dos
requisitos deste manual e das normas em vigor.
Sempre que solicitado pelo cliente é da sua responsabilidade intermediar a relação entre o cliente e a
EDP Gás Distribuição devendo informar os clientes das matérias a tratar directamente com o ORD
(Operador da Rede de Distribuição), indicando os meios de contacto adequados para o efeito.
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Se não se reunirem as condições técnicas necessárias à ligação do cliente, será necessário
efectuar novo agendamento
Se no segundo agendamento também não for possível a ligação do cliente, o pedido de entrada
direta (B1) será objetado, sendo necessário efetuar novo pedido quando se reunirem as
condições técnicas impostas pelo ORD
O comercializador tem a obrigação de cumprir com estes procedimentos não devendo
pressionar ou tentar a ligação por outras vias que não as definidas neste manual sob a condição
de a ligação do cliente se atrasar ou criando falsas expetativas no cliente.
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10. DESENHO DO PROCESSO
Projeto
Projetista executa
Sim
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Construção e Comissionamento
1 Construção
Realização de pré-
comissionamento
PRM
Corrigir não-conformidades
conforme?
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Cliente deve obter o Certificado
A documentação deve
de Inspeção da Entidade
2 ser entregue à EDP
Inspetora e o Termo de
Gás Distribuição
Responsabilidade do Instalador
Comercializador
introduz pedido
no e-Switch
não
Instalação Cliente
Gasificação Inspeção não
conforme? Industrial?
sim
Gasificação
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