FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST

CURSO DE DIREITO 1º PERÍODO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA
PROFESSORA: ISABEL FREIRE
DISCENTE: YSADORA PAIVA
DATA: 18/04/2023

RESUMO : POVOS INDÍGENAS, EDUCAÇÃO, SAÚDE E DIREITO

A palestra ocorrida no dia dezessete de abril, teve como grande importância apresentar aos
alunos da faculdade Cest os primeiros moradores desta terra. Cometar sobre alguns dos povos
indígenas já conhecidos no estado do Maranhão, ouvir sobre a questão dos direitos á saúde,
educação, e principalmente sobre a questão da falta de apoio governamental durante o tempo
da pandemia da Covid-19.

A roda de conversa foi iniciada pela professora Inay`uri Guajajara, que deu início a sua fala
comentando sobre a tribo Yanomami, dizendo que não foi a única tribo afetada durante o
tempo da pandemia. A professora comentou também sobre a questão do preconceito que
sofreu junto aos seus colegas no tempo em que era universitária, e sobre o fato de muitos
ainda não compreenderem todos possuem direitos, independente de sua crença, nacionalidade,
e etnia. A Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) se tornou a maior inimiga desses
povos durante o tempo da covid, pois ao invés de ajuda-los e fornecer apoio, a fundação
estava tentando silenciá-los.
Rosa Tremembé é uma representante do povo Tremembé, a artesã comentou sobre como São
Luís tem um significado importante para eles e para seus ancestrais. Rosa comentou sobre a
falta de direitos que muitos indivíduos do povo Tremembé não possuem, e como a luta do
povo finalmente está sendo reconhecida e que cada vez mais pessoas estão apoiando a luta
para finalmente terem o devido reconhecimento de seus direitos.
Dando continuidade a roda de conversa, é apresentada para os alunos Pjihcre Akroá Gamella,
componente do conselho do povo Gamella que defende o papel da mulher indígena Gamella.
Pjihcre para alguns foi uma das convidadas que mais comoveu os discentes, comentou sobre a
falta de reconhecimento governamental do povo Gamella, e sobre a misoginia que ela e outras
mulheres indígenas sofreram ao longo dos anos, sobre o porquê de não saber falar a língua
materna dos Gamella, e principalmente sobre as dificuldades que o povo está tendo para
retomar seus territórios.
Já no final da palestra o professor Magno Guajajara comentou sobre a questão que muitos pais
indígenas colocam nomes mais comuns para seus filho, assim dando a eles uma oportunidade
melhor de serem reconhecidos pela sociedade, ainda muito preconceituosa. Comentou ainda
sobre a questão ambiental, como o homem aos poucos continua destruindo a terra em que
vive e como os indígenas e os animais são os mais prejudicados.
E para finalizar a palestra foi passada a fala para a professora e doutora, Ana Caroline
Amorim Oliveira. A professora comentou sobre outros povos indígenas que vivem no
território brasileiro, e sobre como a imagem da ministra dos povos indígenas, Sonia Guajajara
fortaleceu e os fez relembrar de quem são os verdadeiros donos desta terra.
2