UNIDADE C
Capítulo
7 Neve para se aquecer
A propagação do calor pode
realizar-se de três diferentes
maneiras: condução,
convecção e irradiação,
estando presente em várias
situações práticas. Em uma
garrafa térmica, por exemplo,
procura-se minimizar as trocas
de calor que ocorreriam por
meio dos três processos.
7.1 Fluxo de calor
O fluxo de calor através de uma
superfície é a quantidade de calor
transmitida por unidade de tempo.
7.2 Condução térmica
Para que ocorra transmissão de
calor por condução térmica, é
necessária a presença de um meio
material.
7.3 Convecção térmica
A convecção térmica consiste no
movimento de massas fluidas que
trocam de posição por diferença de
densidade.
7.4 Noções de irradiação
térmica
Na irradiação térmica a
transmissão de energia ocorre
sem a necessidade de um
meio material.
Os inuítes
Os inuítes são um grupo de
esquimós que habitam o
norte do Canadá, o Alasca e a
Groenlândia. É deles o costume
de construir iglus.
Propagação do calor
Lkhkjknpa(pailan]pqn]]^]etk`ko/,k?jac]perko*
Isolantes na natureza
A pelagem, densa e de comprimentos variados,
dos ursos-polares armazena ar em seu interior
Kmqark_Œb]ne]l]n]oalnkpacan`kbnek;?kjopnq]qi] e juntamente com uma espessa camada de
gordura sob a pele isola o corpo do animal
_]o]`ajaraKmqal]na_aaopn]jdkŠqi]okhq‰‡k do meio ambiente, protegendo-o do frio.
^]op]jpaajcajdko]*Koechqoo‡k_kjopnq‰—aoaomqei“o
iqepk]jpec]omqac]n]jpen]i]ok^narerŒj_e]`aooalkrk
jqi`kohqc]naoi]eoej“olepko`klh]jap]*
Para se construir um iglu
a neve usada nos blocos
deve estar bem dura O revestimento das paredes e dos
(para sustentar o peso dormitórios é feito com peles de
dos outros blocos). foca, para que o esquimó não fique
em contato direto com a neve.
1 mm
1 mm
A gordura também é um
ótimo isolante térmico. Os
esquimós seguem uma dieta Neve, não gelo!
com grandes concentrações
A neve funciona muito bem
de lipídios, para que, assim
como isolante térmico, pois,
como os ursos, possam
quando compactada, guarda
armazenar boa quantidade
pequenas bolsas de ar em seu
de gordura sob a pele.
interior, diferentemente do
gelo, embora este também seja
isolante. Isso faz toda diferença,
Hoje em dia não se usam pois o ar é um ótimo isolante
os iglus como moradia, térmico, evitando a transferência
apenas como abrigo em de calor por condução.
temporadas de caça.
Círculo
Alasca Polar Ártico
Canadá
Rússia
A fogueira e o calor
emanado pelo
-3 oC
corpo aquecem o
ar, elevando-o junto
Para pensar
Groenlândia com a umidade, que
Oceano
Ártico
congela ao passar pelas
frestas entre os blocos,
1. Por que um iglu de gelo não seria tão eficien-
te quanto um de neve?
Vale a pena
Dentro do iglu, a temperatura -30 oC
vedando os espaços e pode chegar a “confortáveis” -3 oC.
2. É comum ouvirmos falar que uma blusa de
reforçando a estrutura. Considerando que a temperatura externa
lã nos esquenta no frio. Essa afirmação está
fica próxima dos -30 oC, dormir dentro
correta? Justifique.
de um iglu é uma ótima alternativa.
 Seção 7.1
Objetivo
Conceituar fluxo de
calor e conhecer suas
unidades de medida.
Termos e conceitos
˜eiUbh]XUXYXYWU`cf
Unidade C˜5YbYf[]Uhfa]WUYahf|bg]hc
O calor gerado na combustão propaga-se da fogueira ao seu entorno, aquecendo o ambiente e as pessoas próximas.
126
Fluxo de calor
5dfcdU[U€~cXcWU`cfdcXYcWcffYfdcfhfƒgdfcWYggcgX]ZYfYbhYg.
condução  convecção Y irradiação" EiU`eiYf eiY gY^U c dfcWYggc  U
hfUbga]gg~cXcWU`cfcVYXYWY{gY[i]bhY`Y][YfU`.
Espontaneamente cWU`cfgYadfYgYdfcdU[UXYiaWcfdcWca
aU]cfhYadYfUhifUdUfUiaWcfdcXYaYbcfhYadYfUhifU"
DUfUcghfƒgacXcgXYdfcdU[U€~c XYZ]b]acgU[fUbXYnUfluxo de
calor (&).


S
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 1. O fluxo & de calor através de S é numericamente igual
à quantidade de calor transmitida na unidade de tempo.
GY^USiaUgidYfZ…W]Y`cWU`]nUXUbUfY[]~cYaeiYcWcffYUdfcdU[U€~c
XYWU`cf"CZ`ilcXYWU`cf&UhfUjgXUgidYfZ…W]YSXUXcdY`UfY`U€~c
YbhfYUeiUbh]XUXYXYWU`cfQeiYUhfUjYggUUgidYfZ…W]YYc]bhYfjU`c
XYhYadcStXYWcff]Xc.
Q
&5 ___
St
5gib]XUXYgigiU]gXYZ`ilcXYWU`cfg~cWU`#gY_WU`#g"BcG]ghYaU
=bhYfbUW]cbU`XYIb]XUXYgG= Uib]XUXYckUhhK eiYWcffYgdcbXY
Uc^ci`YdcfgY[ibXc>#g"
 Seção 7.2 Condução térmica
Objetivos GY[ifYUYlhfYa]XUXYAXYiaUVUffUXYZYffcAB (fig. 2)Y`YjYUcihfU
Compreender como YlhfYa]XUXYUiaUW\UaU"5dŠgia]bhYfjU`cXYhYadcfY`Uh]jUaYbhY
ocorre o processo de Wifhc UYlhfYa]XUXYeiYjcWƒgY[ifUYghUfzeiYbhY ceiYfYeiYfcigc
condução térmica. XYiaU`ijUdfchYhcfU"
Enunciar a lei de
Fourier da condução
térmica.
Reconhecer a Figura 2. O ferro
é bom condutor: o
ocorrência e as calor se propaga
A
aplicações da condução B rapidamente da
térmica no cotidiano. extremidade B à
extremidade A.

Termos e conceitos
˜fY[]aYYghUW]cbzf]c
CdfcWYggcdY`ceiU`cWU`cfgYdfcdU[ciXUW\UaUdUfUUgiUa~c
de condução de calor
XYbca]bUXccondução térmica"CWU`cfhfUbga]h]XcXYiaUYlhfY!
˜WcYZ]W]YbhYXY
a]XUXYUcihfUdcfaY]cXUU[]hU€~cac`YWi`UfYXcgW\ceiYgYbhfYUg
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

condutibilidade
ac`Wi`Ug"5fUd]XYnWcaeiYUYlhfYa]XUXYAgYUdfYgYbhciUeiYW]XU
térmica WUfUWhYf]nUUWcbX]€~cXYVcaWcbXihcfXcZYffc"GYUYldYf]ƒbW]UXYg!
˜WcbXihcfhfa]Wc Wf]hUZcggYfYU`]nUXUWcaiaUVUffUXYj]Xfc gcaYbhYXYdc]gXYai]hc
˜]gc`UbhYhfa]Wc hYadcUYlhfYa]XUXYAYghUf]UUeiYW]XU dc]gcj]XfciaaUiWcbXihcf
XYWU`cf cigY^U ia]gc`UbhYhfa]Wc"
DUfUcWcffYfUWcbXi€~c XYjYYl]gh]fiaaY]caUhYf]U`"BcYbhUbhc 
UYbYf[]UeiYgYdfcdU[U/UgdUfhYgXcWcfdcb~cgYXYg`cWUa \UjYbXc
UdYbUghfUbga]gg~cXUU[]hU€~cac`YWi`Uf"
=aU[]bYacgiaUVUffUaYhz`]WU]b]W]U`aYbhYU&$wC (fig. 3A)"IaU
XYgiUgYlhfYa]XUXYgWc`cWUXUYa[Y`cZibXYbhY$w7YUcihfUYa
jUdcfXYz[iUYaYVi`]€~c%$$wC).

A =b]W]U`aYbhY.Qe , Q
S
Q' Q
0 °C 100 °C

B 5dŠgWYfhchYadc.Qe 5 Q
S
Q' Q
0 °C 100 °C

Figura 3. Inicialmente, o regime é variável (Qe , Q). Após certo tempo, o regime
Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf

torna-se estacionário (Qe 5 Q).

=b]W]U`aYbhY UeiUbh]XUXYXYWU`cfQfYWYV]XUdcfiaY`YaYbhcSXU
VUffUaU]cfeiYUeiUbh]XUXYQeWYX]XUdUfUcY`YaYbhcgY[i]bhY"5
X]ZYfYb€UQ 2 Qeih]`]nUXUbcUeiYW]aYbhcXcY`YaYbhcS"BYggUgWcb!
X]€ŽYg X]nYacgeiYcfY[]aYXYWcbXi€~cjUf]zjY` dc]gUhYadYfUhifU
XcgY`YaYbhcgXUVUffUjUf]U{aYX]XUeiYcWU`cfWcbXin]Xc"
5dUfh]fXYWYfhc]bghUbhY UhYadYfUhifUXcY`YaYbhcSXUVUffUb~c
aU]gjUf]U.UeiUbh]XUXYXYWU`cfQfYWYV]XUdY`cY`YaYbhcS][iU`{
eiUbh]XUXYXYWU`cf QeWYX]XUUcY`YaYbhcgY[i]bhY(fig. 3B)"CfY[]aY
XYWcbXi€~chcfbU!gYYbh~cYghUW]cbzf]cYUhYadYfUhifUXcgY`YaYbhcg
XUVUffUb~cjUf]UbcXYWcffYfXchYadc"
127
 BUdfzh]WU cfY[]aYYghUW]cbzf]cXYWcbXi€~cdcXYgYfcVh]XcWcaUVUffUYbjc`j]XUdcf
ia]gc`UbhYYagiUgidYfZ…W]Y`UhYfU`fig. 4 UZ]aXYgYYj]hUfUhfUbga]gg~cXYWU`cfdUfUc
aY]cUaV]YbhY"

Barra

Figura 4. Para se obter o

regime estacionário, a barra
é isolada lateralmente.

Isolante

5gg]a  gY U VUffU hYa iaU YlhfYa]XUXY Ya WcbhUhc Wca ia fYW]d]YbhY bc eiU` W]fWi`U
jUdcfXYz[iUYaYVi`]€~c U%$$w7 YUcihfUYlhfYa]XUXYYaWcbhUhcWcaiafYW]d]YbhY
WcbhYbXc[Y`cYaZig~c U$wC (fig. 5) UdŠgWYfhchYadcgYYghUVY`YWYcfY[]aYYghUW]cbzf]c
XYWcbXi€~c"EiUbXc]ggcUWcbhYWY jYf]Z]WU!gYeiY XYiaYlhfYacUcihfcXUVUffU \ziaU
X]ghf]Vi]€~cib]ZcfaYXYhYadYfUhifU Wcac]bX]WUc[fzZ]WcXUfigura 5.

(0
C)
L

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Fluxo de Gelo em
(100
C)
vapor fusão

Isolante
Barra

Figura 5. No regime estacionário,

a temperatura varia de um extremo
 (
C)
a outro, uniformemente, como
indica o gráfico.
100

0 L x

1 Lei da condução térmica

7cbg]XYfYXc]gUaV]YbhYgUhYadYfUhifUgJ%YJ&hU]geiYJ& . J% gYdUfUXcgdcfiaUdUfYXY
XYzfYUAYYgdYggifUe (fig. 6).
Unidade C˜5YbYf[]Uhfa]WUYahf|bg]hc

A
2

1
e

Figura 6. O fluxo de calor & é diretamente Terapia de relaxamento com pedras quentes. As
proporcional à área A e à diferença de temperatura pedras, com maior temperatura que o corpo humano,
SJ, e inversamente proporcional à espessura e. geram um fluxo de calor no sentido das pedras para o
corpo do paciente.

128
 9afY[]aYYghUW]cbzf]c cZ`ilcXYWU`cf&eiUbh]XUXYXYWU`cfeiYUhfUjYggUiaUgidYf!
Z…W]YdY`c]bhYfjU`cXYhYadcXYdYbXYXUzfYUAXUdUfYXY XUYgdYggifUe XUX]ZYfYb€UXY
hYadYfUhifUSJ 5 J& 2 J%YXUbUhifYnUXcaUhYf]U`eiYWcbgh]hi]UdUfYXY"
JYf]Z]WU!gYYldYf]aYbhU`aYbhYeiY dUfUiaXUXcaUhYf]U` cZ`ilcXYWU`cfhUbhcaU]cfeiUb!
hcaU]cfUzfYUA eiUbhcaU]cfUX]ZYfYb€UXYhYadYfUhifUSJYeiUbhcaYbcfUYgdYggifUe.

9afY[]aYYghUW]cbzf]c cZ`ilcXYWU`cfdcfWcbXi€~cbiaaUhYf]U`\cac[ƒbYcX]fYhUaYbhY
dfcdcfW]cbU`{zfYUXUgY€~chfUbgjYfgU`UhfUjYggUXUY{X]ZYfYb€UXYhYadYfUhifUYbhfY
cgYlhfYacg Y]bjYfgUaYbhYdfcdcfW]cbU`{YgdYggifUXUWUaUXUWcbg]XYfUXU"

9ggYYbibW]UXcWcb\YW]XcWcaclei de Fourier YldfYggUdY`UZŠfai`U.

K 3 A 3 (J& 2 J%)
& 5 _______________
e

5WcbghUbhYXYdfcdcfW]cbU`]XUXYKXYdYbXYXUbUhifYnUXcaUhYf]U` gYbXcXYbca]bUXU
coeficiente de condutibilidade térmica"GYijU`cfY`YjUXcdUfUcgVcbgWcbXihcfYgXYWU`cf
WcbXihcfYghfa]Wcg WcaccgaYhU]g YVU]lcdUfUcg]gc`UbhYghfa]Wcg"9lYad`cg.

0RATA $ --WU`#g3Wa3 wC ÆGUA $ $$%(WU`#g3Wa3 wC

!LUMqNIO $ )$WU`#g3Wa3 wC ,j $ $$$$,*WU`#g3Wa3 wC

&ERRO $ %*WU`#g3Wa3 wC !RSECO $ $$$$*%WU`#g3Wa3 wC

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
R. 38 Quantas calorias são transmitidas por metro quadrado de um cobertor de 2,5 cm de espessura,
durante uma hora, estando a pele a 33 wC e o ambiente a 0 wC? O coeficiente de condutibilidade
térmica do cobertor é 0,00008 cal/s 3 cm 3 °C.
Solução:

A
2

e 1

Temos: K 5 0,00008 cal/s 3 cm 3 wC; A 5 1 m2 5 104 cm2; J2 2 J1 5 33 wC; e 5 2,5 cm

Admitindo ser estacionário o regime de condução, o fluxo de calor & vale:
Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf

K 3 A 3 (J2 2 J1) 0,00008 3 104 3 33

& 5 ______________ 5 _________________ ] & 5 10,56 cal/s
e 2,5
Q
De &5 ___, vem: Q 5 & 3 St
St
Mas: St 5 1 h 5 3.600 s

Portanto: Q 5 10,56 3 3.600 ] Q 5 38.016 cal

Resposta: 38.016 cal

* BKQNEAN(Fa]j>]lpeopaFkoald$-324)-4/,%(bŽoe_kai]paiƒpe_kbn]j_Œo(reraqj]Šlk_]`aJ]lkha‡k(l]n]mqaipn]^])
hdkqj]Bn]j‰]ajkAcepk*=kaopq`]n]lnkl]c]‰‡k`a_]hknai_knlkoo“he`ko(`aoajrkhraqqina_qnoki]paiƒpe_k
eilknp]jpa$]ooŠneao`aBkqnean%(mqab]_ehep]]`ao_ne‰‡k`abqj‰—ao_kilhe_]`]o*

129
 R. 39 Uma barra de alumínio (K 5 0,5 cal/s 3 cm 3 wC) está em contato, numa extremidade, com gelo
em fusão e, na outra, com vapor de água em ebulição sob pressão normal. Seu comprimento
é 25 cm, e a seção transversal tem 5 cm2 de área. Sendo a barra isolada lateralmente e dados
os calores latentes de fusão do gelo e de vaporização da água (LF 5 80 cal/g; LV 5 540 cal/g),
determine:
a) a massa do gelo que se funde em meia hora;
b) a massa de vapor que se condensa no mesmo tempo;
c) a temperatura numa seção da barra a 5 cm da extremidade fria.
Solução:
Dados: e 5 25 cm; A 5 5 cm2; K 5 0,5 cal/s 3 cm 3 wC
O fluxo de calor que atravessa a barra é igual a: A
Gelo
K 3 A 3 (J2 2 J1) 0,5 3 5 3 (100 2 0) Vapor a
a 0 °C
& 5 ______________ 5 _________________ ] & 5 10 cal/s 100 °C
e 25
e
Em meia hora, isto é, em St 5 1.800 s, a quantidade de calor recebida
pelo gelo e perdida pelo vapor será:

Q 5 & 3 St ] Q 5 10 3 1.800 ] Q 5 18.000 cal

a) Recebendo essa quantidade de calor, o gelo sofre fusão. A massa que se funde será dada
por:
Q
Q 5 m 3 LF ] m 5 __
LF

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Como LF 5 80 cal/g, vem:
18.000
m 5 _______ ] m 5 225 g
80

b) Perdendo essa quantidade de calor (Qe 5 218.000 cal) e sendo o calor latente de condensação
do vapor LC 5 2540 cal/g, a massa de vapor que se condensa será dada por:

Qe 218.000
Qe 5 me 3 LC ] me 5 ___ ] me 5 ________ ] me7 33,3 g
Lc 2540

c) Em relação à extremidade quente:

25 cm
e 5 25 2 5 ] e 5 20 cm 
1
=
0 C 2
=
100 C
Sabe-se ainda que:
5 cm e
& 5 10 cal/s; A 5 5 cm ; K 5 0,5 cal/s 3 cm 3 wC
2

Na fórmula do fluxo de calor:

K 3 A 3 (J2 2 J) 0,5 3 5 3 (100 2 J)

& 5 ______________ ] 10 5 _________________ ] J 5 20 wC
e 20

Respostas: a) 225 g; b) 733,3 g; c) 20 wC

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P. 123 Uma placa é atravessada por uma quantidade de
calor igual a 3,0 3 103 cal em um intervalo de tempo
de 5 minutos. Determine o fluxo de calor através
dessa placa expressa em cal/s e em watt. Considere
1 cal 5 4 J.
P. 124 (IME-RJ) Um vidro plano, com coeficiente de conduti-
bilidade térmica 0,00183 cal/s 3 cm 3 wC, tem uma área
de 1.000 cm2 e espessura de 3,66 mm. Sendo o fluxo
de calor por condução através do vidro de 2.000 cal/s,
calcule a diferença de temperatura entre suas faces.
P. 125 Uma das extremidades de uma barra de cobre, com
100 cm de comprimento e 5 cm2 de seção trans-
versal, está situada num banho de vapor-d’água
sob pressão normal, e a outra extremidade, numa
mistura de gelo fundente e água. Despreze as per-
das de calor pela superfície lateral da barra. Sendo
0,92 cal/s 3 cm 3 wC o coeficiente de condutibilidade
térmica do cobre, determine:
a) o fluxo de calor através da barra;
b) a temperatura numa seção da barra situada a
20 cm da extremidade fria.

130
 P. 126 Um recipiente consta de duas partes separadas
por uma placa de zinco (K 5 0,3 cal/s 3 cm 3 wC)
com 10 mm de espessura, 20 cm de altura e 40 cm
de largura. Num dos compartimentos há gelo a
0 wC e, através do outro, passa continuamente vapor
de água a 100 wC. Sendo 80 cal/g o calor latente de
fusão do gelo, determine a massa de gelo que se
derrete em cada minuto.
P. 127 Uma barra de prata tem seção de 1 cm2 e 50 cm de
comprimento. Uma de suas extremidades está em
contato com água fervendo, sob pressão normal, e a
outra é envolvida por uma “camisa” refrigerada por
água corrente, que entra a 10 wC na camisa. Sendo
o coeficiente de condutibilidade térmica da prata
1,00 cal/cm 3 s 3 wC e supondo que em 6 min passem
200 g de água pela camisa, calcule o aumento de
temperatura experimentado por esse líquido.

2 Aplicações da condução térmica

C ]gc`UaYbhc hfa]Wc  iaU ]adcfhUbhY Ud`]WU€~c fY`UW]cbUXU Wca U WcbXi€~c" 5gg]a 
ih]`]nUa!gYaUhYf]U]g]gc`UbhYghfa]WcgdUfUa]b]a]nUfUhfUbgZYfƒbW]UXYWU`cfYbhfYWcfdcg
UX]ZYfYbhYghYadYfUhifUg"vceiYUWcbhYWYbUg[Y`UXY]fUgXY]gcdcf bcgU[UgU`\cgZY]hcgXY
aUhYf]U`]gc`UbhY bUgdUfYXYgXYZc[ŽYgYfYZf][YfUXcfYg ]gc`UXcgXcYlhYf]cfdcfaUhYf]U]g
Wcac`~XYj]XfcYdc`]ifYhUbc YbcgWUVcgXYdUbY`Ug"
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

A panela deve ter cabo isolante para As caixas de isopor são largamente utilizadas para manter
possibilitar seu manuseio pelo cozinheiro. a temperatura dos objetos em seu interior.

CihfUUd`]WU€~c]bhYfYggUbhYXcZYbŒaYbcXUWcbXi€~chfa]WUcigcXYhY`UgaYhz`]WUg"
GUVYacgeiY Wc`cWUbXc!gYiafYW]d]YbhYXYj]XfcWcaiaX]fYhUaYbhYbiaUW\UaU(fig. 7A) 
Y`YgYfcadY dc]gUfY[]~cX]fYhUaYbhYUeiYW]XUgYX]`UhUaU]geiYUgfY[]ŽYgj]n]b\Ug"Bc
YbhUbhc ]bhYfdcbXc!gYiaUhY`UaYhz`]WUYbhfYUW\UaUYcfYW]d]YbhY UfidhifUb~cUWcbhYWY
(fig. 7B)"GYbXcVcUWcbXihcfU UhY`UhfUbga]hYfUd]XUaYbhYcWU`cfdUfUhcXcgcgdcbhcgXY
giUdfŠdf]UYlhYbg~c [UfUbh]bXciaUeiYW]aYbhcib]ZcfaYdUfUcfYW]d]YbhY"
BchY bUZchcUVU]lc eiYUW\UaUb~ci`hfUdUggUUhY`U Yaj]fhiXYXYcWU`cfgYX]ghf]Vi]f
YahcXUUgiUYlhYbg~c"5gg]a cg[UgYgb~ceiY]aUabUfY[]~c`c[cUW]aUXUhY`U dc]gU`]U
hYadYfUhifUb~cU`WUb€UjU`cfYggiZ]W]YbhYaYbhYY`YjUXcg"
Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf

A B

Tela

Figura 7. A tela metálica distribui uniformemente o A tela retém a chama.

calor pela base do recipiente.

131
 BcaYgacdf]bW…d]cgYVUgY]UU`|adUXUXYgY[ifUb!
€UXcga]bY]fcgci`|adUXUXY8Ujm YgeiYaUh]nUXUbU
figura 8 bUeiU`iaUdYeiYbUW\UaUZ]WUYbjc`j]XUdcf
iaUhY`UaYhz`]WU"BUga]bUgXYWUfj~c YggU`|adUXU
igUXUdUfUXYhYWhUfUdfYgYb€UXcYld`cg]jc[zggrisu Tela
aYhUbc"CWcbhUhcXYggY[zgWcaUW\UaUXU`|adUXU
dfcXin iaU dYeiYbU Yld`cg~c  eiY UdU[U U W\UaU" C
WU`cf`]VYfUXcbUeiY]aUb~cZUnYld`cX]fcfYghUbhYXc
[zg[f]gi dc]gYggYWU`cfgYX]ghf]Vi]dY`UYlhYbg~cXU
hY`U"5dYeiYbUYld`cg~cYcZUhcXYUW\UaUgYUdU[Uf
g~cg]bU]gXYU`YfhU"
Figura 8. Lâmpada de Davy.

!CONDUljODOCALORNODIAADIA

!PREOCUPAljOCOMACONDUljODOCALORESTfPRESENTEEMVfRIASSITUAlzESPRfTICAS
 /SESQUIMvSFAZEMSUASCASASOSIGLUSCOMBLOCOSDENEVECOMPACTADAQUEmASSIMCOMO
OGELOUMEXCELENTEISOLANTETmRMICOMANTENDOOAMBIENTEINTERNOMAISQUENTEQUEO
EXTERNO

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

 !SROUPASDELjDOSBEDUqNOSDODESERTOISOLAMSEUCORPODEMODOAMINIMIZARASTROCAS
DECALORDOAMBIENTEPARAOCORPODURANTEODIAEDOCORPOPARAOAMBIENTEgNOITE
 0ERIODICAMENTENASGELADEIRASMAISANTIGASOGELOQUESEFORMASOBREOCONGELADORDEVE
SERREMOVIDOPARANjOPREJUDICARASTROCASDECALORCOMOINTERIORDAGELADEIRA
 .OINVERNOOSPfSSAROSCOSTUMAMERIlARSUASPENASPARAACUMULARARENTREELAS3ENDO
ISOLANTETmRMICOOARDIMINUIASPERDASDECALORPARAOAMBIENTE

Um esquimó construindo seu iglu. Ave com penas eriçadas.

Unidade C˜5YbYf[]Uhfa]WUYahf|bg]hc

Beduíno coberto com roupas

de lã em um deserto.

132
 Seção 7.3 Convecção térmica
Objetivos 5WcbjYW€~cWcbg]ghYbchfUbgdcfhYXYYbYf[]Uhfa]WUXYiaUfY[]~c
Compreender como dUfUcihfUdcfaY]cXctransporte de matéria ceiYgŠdcXYcWcffYf
ocorre o processo de bcgZ`i]Xcg`…ei]XcgY[UgYg"
convecção térmica. 5acj]aYbhU€~cXUgX]ZYfYbhYgdUfhYgXcZ`i]XccWcffYdY`UX]ZYfYb€U
Reconhecer a XYXYbg]XUXYeiYgif[YYaj]fhiXYXcgYiUeiYW]aYbhccifYgZf]UaYbhc"
ocorrência e as BUfigura 9YghzfYdfYgYbhUXcia`…ei]XcgYbXcUeiYW]XcYagiUdUf!
consequências da hY]bZYf]cf"5gdcf€ŽYgaU]geiYbhYgXUgfY[]ŽYg]bZYf]cfYg hYbXcgiU
convecção térmica. XYbg]XUXYX]a]bi…XU gcVYa"5gdcf€ŽYgaU]gZf]UgXUfY[]~cgidYf]cf 
hYbXc aU]cf XYbg]XUXY  XYgWYa" 7c`cWUbXc!gY gYffU[Ya bc `…ei]Xc  
Termos e conceitos dcgg…jY` j]giU`]nUf Ug WcffYbhYg `…ei]XUg UgWYbXYbhYg eiYbhYg Y XYg!
˜WcffYbhYgXY WYbXYbhYgZf]Ug"9ggUgWcffYbhYg`…ei]XUgg~cXYbca]bUXUgcorrentes
convecção de convecção.
˜Vf]gUaUf…h]aU
˜Vf]gUhYffYghfY
˜]bjYfg~chfa]WU
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Figura 9. Correntes
de convecção num
líquido em aquecimento.

7]hUacg UgY[i]f U`[iaUgUd`]WU€ŽYgYWcbgYeiƒbW]UgXUWcbjYW€~c

hfa]WU"
˜ BUfYh]fUXUXY[UgYgdY`UgW\Ua]bg cg[UgYgUeiYW]Xcg fYgi`hUbhYg
XUWcaVigh~c hƒaXYbg]XUXYX]a]bi…XUYgcVYa gYbXcY`]a]bUXcg"
5cfYXcfXUW\UaU Wf]U!gYiaUfY[]~cXYVU]lUdfYgg~ceiY´Ugd]fUµc
UfYlhYfbc aUbhYbXcUWcaVigh~c"
˜ 8Yj]XcUX]ZYfYb€UgXYhYadYfUhifUYaX]ZYfYbhYgdcbhcgXUUhacgZYfU 
YghUVY`YWYa!gYWcffYbhYgXYWcbjYW€~cUgWYbXYbhYg XYUfeiYbhY 
Y XYgWYbXYbhYg  XY Uf Zf]c" D`UbUXcfYg  UgUg!XY`hU Y cihfcg jY…Wi`cg
b~c achcf]nUXcg acj]aYbhUa!gY bc Uf [fU€Ug U YggUg WcffYbhYg" C
jY…Wi`cgcaYbhY[Ub\UU`h]hiXYeiUbXcU`WUb€UiaUWcffYbhYeiYbhY
UgWYbXYbhY dc]gYajccd`UbUXcYghzgYadfYXYgWYbXc"

1 2
Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf

Para permitir a convecção

térmica, o congelador
da geladeira deve estar
na parte superior (1),
mas o aquecedor de
um ambiente deve ser
colocado no solo (2).

Conteúdo digital Moderna PLUS \hhd.##kkk"acXYfbUd`ig"Wca"Vf

5h]j]XUXYYldYf]aYbhU`.O gelo que não derrete

133
 ˜ Bcg fUX]UXcfYg XY UihcaŠjY]g  U z[iU eiYbhY UeiYW]XU dY`c achcf  gYbXc aYbcg XYbgU 
gcVYYUz[iUaU]gZf]UXUdUfhYgidYf]cfXYgWY"DUfUaY`\cfYZ]W]ƒbW]U UWcbjYW€~cdcXY
gYfZcf€UXUdcfiaUVcaVU!X·z[iU"
˜ EiUbXciaUaV]YbhYfYgZf]UXc YggYfYgZf]UaYbhcZY]hcUdUfh]fXUfY[]~cgidYf]cf dcfeiY
cZ`i]XcZf]chYbXYUXYgWYf"5gg]a.cWcb[Y`UXcfXUg[Y`UXY]fUgXYiaUdcfhUgŠWc`cWUXc
bUdUfhYgidYf]cf/cUf!WcbX]W]cbUXcXYiaUgU`UXYW]bYaU`cWU`]nUXcbchYhc/UcfYgZf]Uf!
!gYiaVUff]`XYW\cdY c[Y`cWc`cWUXcgcVfYcVUff]`"
˜ 5z[iU hYbXcU`hcWU`cfYgdYW…Z]Wc gcZfYjUf]U€ŽYgXYhYadYfUhifUfY`Uh]jUaYbhYdYeiYbUg"
8YggYacXc biaUfY[]~c`]hcf|bYU UhYffUgYUeiYWYaU]gXceiYcaUfXifUbhYcX]U"CUf
UeiYW]Xc YaWcbhUhcWcaUhYffU gcVYYdfcXiniaUfY[]~cXYVU]lUdfYgg~c Ugd]fUbXcc
UfeiYYghzgcVfYcaUf"GcdfUUVf]gUaUf…h]aUfig. 10A"­bc]hY UcdYfXYfWU`cf UhYffUgY
fYgZf]UaU]gXceiYcaUf"CdfcWYggcgY]bjYfhYYgcdfUUVf]gUhYffYghfYfig. 10B).

A B
Dia Noite

Brisa terrestre

Brisa marítima

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Mar frio Terra quente Mar quente Terra fria

Figura 10. Durante o dia, sopra a brisa marítima e, à noite, sopra a brisa terrestre.

BUg[fUbXYgW]XUXYg UWcbjYW€~ciaZYbŒaYbcai]hc]adcfhUbhYdUfUUX]gdYfg~cXcg
dc`iYbhYgUhacgZf]Wcg"9ghUbXccg[UgYgY`]a]bUXcgdY`cgjY…Wi`cgUihcachcfYgYdY`Ug]b!
Xghf]UgaU]geiYbhYgeiYcUfXUgWUaUXUggidYf]cfYg Y`YggcVYaYgYX]`iYabUUhacgZYfU"
Bc]bjYfbc YbhfYhUbhc WcaiacUfdc`i…XcdfŠl]acUcgc`cYghUfaU]gZf]ceiYcUfdifcXUg
fY[]ŽYgaU]gY`YjUXUg"8YggYacXc XY]lUXYcWcffYfUWcbjYW€~c UiaYbhUbXcUWcbWYbhfU!
€~cXcgdc`iYbhYgbcUfeiYUdcdi`U€~cfYgd]fU Wca[fUjYgWcbgYeiƒbW]Ug gcVfYhiXcdUfU
Wf]Ub€UgYdYggcUg]XcgUgciXcYbhYg"9ggUcWcffƒbW]UfYWYVYcbcaYXYinversão térmicaY
dcXYgYfU[fUjUXUbUUigƒbW]UXYjYbhcgYXYW\ijU"
Unidade C˜5YbYf[]Uhfa]WUYahf|bg]hc

A cidade de São Paulo, em uma manhã de inversão térmica, vista da Serra da Cantareira.

134
 Seção 7.4 Noções de irradiação térmica
Objetivos 5hfUbga]gg~cXYYbYf[]UdcfaY]cXYcbXUgY`YhfcaU[bh]WUgcbXUg
Compreender como XYfzX]c `inj]g…jY`YfU]cgi`hfUj]c`YhU YbhfYcihfUgXYbca]bUXUirra-
ocorre o processo de diaçãociradiação"EiUbXcYggUgcbXUgg~ccgfU]cg]bZfUjYfaY`\cg 
irradiação. ZU`UacgYairradiação térmica.
Conceituar 5cWcbhfzf]cXUWcbXi€~chfa]WUYXUWcbjYW€~chfa]WU U]ffUX]U€~c
absorvidade, cWcffYgYaUbYWYgg]XUXYXYiaaY]caUhYf]U`.chfUbgdcfhYYlW`ig]!
refletividade e jUaYbhYXYYbYf[]U gcVUZcfaUXYcbXUg"
transmissividade. DcfYlYad`c eiUbXcWc`cWUacgUa~cYaVU]lcXYiaU`|adUXUUWYgU 
Enunciar a lei dos gYahcWz!`U hYacgUgYbgU€~cXYWU`cf"7caccUfaUiWcbXihcfhfa]!
intercâmbios. Wc dfUh]WUaYbhYb~ccWcffYWcbXi€~c"HUaVab~c\zWcbjYW€~cdcfeiY
Conceituar corpo negro cUfeiYbhYgcVY"9bh~c cWU`cfeiYbcgUh]b[YgŠdcXYgYfcf][]bUXc
e poder emissivo de XYcbXUgeiYgYdfcdU[UaXU`|adUXUdUfUbcggUa~c"CihfcYlYad`c
um corpo. cWUgcXU YbYf[]UeiYfYWYVYacgXcGc` eiYgŠdcXYbcgUh]b[]fdcf
]ffUX]U€~c dcghceiYbcjzWicb~cYl]ghYaY]caUhYf]U`"
Enunciar e aplicar a lei
de Stefan-Boltzman e a EiUbXcUYbYf[]UfUX]UbhY]bW]XYbUgidYfZ…W]YXYiaWcfdc Y`UdUf!
lei de Kirchhoff. W]U`aYbhYUVgcfj]XU dUfW]U`aYbhYfYZ`Yh]XUYdUfW]U`aYbhYhfUbga]h]XU
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

UhfUjgXcWcfdc"5dUfWY`UUVgcfj]XUUiaYbhUUYbYf[]UXYU[]hU€~cXUg
Reconhecer a
ac`Wi`UgWcbgh]hi]bhYgXcWcfdcYbYf[]Uhfa]WU"BUfigura 11 XUeiUb!
ocorrência da irradiação
h]XUXYhchU`XYYbYf[]UQ]]bW]XYbhY UVgcfj]XUUdUfWY`UQU fYZ`YhY!gYU
térmica em fenômenos
dUfWY`UQfYhfUbga]h]XUUdUfWY`UQh XYacXceiY.
cotidianos.

Termos e conceitos Q] 5 QU 1 Qf 1 Qh
˜YgdY`\c]XYU`
˜Ya]gg]j]XUXY
˜YZY]hcYghiZU DUfUUjU`]UfUdfcdcf€~cXUYbYf[]U]bW]XYbhYeiYgcZfYcgZYbŒaYbcg
˜hYfac[fUZ]U XYUVgcf€~c fYZ`Yl~cYhfUbga]gg~c XYZ]b]acgUggY[i]bhYg[fUbXYnUg
UX]aYbg]cbU]g.

Absorvidade Refletividade Transmissividade

QU Qf Qh
a 5 ___ r 5 ___ t 5 ___
Q] Q] Q]

GcaUbXcUghfƒg[fUbXYnUg cVhYacg.
QU Qf Qh
a 1 r 1 t 5 ___ 1 ___ 1 ___ ]
Q] Q] Q]

QU 1 Qf 1 Qh Q]
Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf

] a 1 r 1 t 5 ____________ 5 __ ] a 1 r 1 t 5%
Q] Q]
Qi
Qr
5gg]a dcfYlYad`c iaWcfdchYfUVgcfj]XUXYa 5$ ,g][b]Z]WUeiY
,$XUYbYf[]UbY`Y]bW]XYbhYZc]UVgcfj]XU"CgfYghUbhYg&$XUYbYf[]U
hchU`XYjYagYX]j]X]fYbhfYfYZ`Yl~cYhfUbga]gg~c"
Qa
EiUbXcb~c\zhfUbga]gg~cXYYbYf[]UfUX]UbhYUhfUjgXcWcfdc U
hfUbga]gg]j]XUXYbi`Ut 5$"BYggYWUgc.

Qt a 1 r 5%
Figura 11.

135
 5g[fUbXYnUga rYtdcXYaU]bXUgYfXYbca]bUXUg fYgdYWh]jUaYbhY poder absorvedor 
poder refletorYpoder transmissor.
Dcf XYZ]b]€~c  corpo negro  ia Wcfdc ]XYU` eiY UVgcfjY hcXU U YbYf[]U fUX]UbhY bY`Y
]bW]XYbhY"8YWcffYXU…eiYgiUUVgcfj]XUXYa 5%%$$YgiUfYZ`Yh]j]XUXYbi`Ur 5$"
CYgdY`\c]XYU`iaWcfdceiYfYZ`YhYhchU`aYbhYUYbYf[]UfUX]UbhYeiYbY`Y]bW]XY hYbXc
UVgcfj]XUXYbi`Ua 5 $YfYZ`Yh]j]XUXYr 5%%$$"

Corpo negro a 5% r 5$ Espelho ideal a 5 $ r5%

EiUbXcjzf]cgWcfdcgUX]ZYfYbhYghYadYfUhifUgg~cWc`cWUXcgbiafYW]bhchYfa]WUaYbhY
]gc`UXcXcYlhYf]cf UcZ]aXYU`[iahYadchcXcgYghUf~c{aYgaUhYadYfUhifU"BcYbhUbhc 
hcXcg cg Wcfdcg continuam a irradiar energia" 9ghUVY`YWY!gY ia Yei]`…Vf]c X]b|a]Wc eiY
dcXYgYfYldfYggcbUZcfaUXUlei dos intercâmbios YbibW]UXU Ya%+-& dY`cZ…g]Wcgi…€c
D]YffYDfjcgh.

HcXcgcgcV^YhcgYgh~c]ffUX]UbXcYbYf[]UWcbh]biUaYbhY"BcYei]`…Vf]chfa]Wc UdchƒbW]U
]ffUX]UXUciYa]h]XUdcfiacV^Yhc][iU`{dchƒbW]UeiYY`YUVgcfjY bUZcfaUXY
fUX]U€~c XcgcV^Yhcgj]n]b\cg"

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

9ghzW`UfceiY YaiaUaV]YbhY]gc`UXc gY\cijYfiaWcfdcdc`]XcYiaWcfdcYgWifc c
Wcfdcdc`]XcUVgcfjYfzdciWUYbYf[]U Ya]h]bXcdcfhUbhcdciWUYbYf[]U dc]gUaU]cfdUfhY
fYZ`Yh]XU"CWcfdcYgWifc dcfgiUjYn UVgcfjYfz[fUbXYeiUbh]XUXYXYYbYf[]UY YaWcb!
gYeiƒbW]U Ya]h]fzhUaVa[fUbXYeiUbh]XUXYXYYbYf[]U"9cYei]`…Vf]chfa]WcYbhfYY`Yg
gYfzaUbh]Xc"
8YggUZcfaU hcXcWcfdcVcaUVgcfjYXcfVcaYa]ggcfYhcXcWcfdcVcafYZ`YhcfaUi
Ya]ggcf"Ccorpo negro gYbXccUVgcfjYXcf]XYU` hUaVacemissor idealciperfeito.
BUdfzh]WU\zWcfdcgeiYUdfYgYbhUaUVgcfj]XUXYgeiUgYib]hzf]Ug WcacUZi`][Ya
(a 5$ -( eiYYlWY`YbhYUVgcfjYXcfUYYlWY`YbhYYa]ggcfU"CihfcgUdfYgYbhUaUVgcfj]XUXYg
eiUgYbi`Ug gYbXcaUigUVgcfjYXcfYgYaUigYa]ggcfYg WcacUdfUhUdc`]XUa 5$ $&"
8YacXc[YfU` cgWcfdcgYgWifcgUdfYgYbhUaUVgcfj]XUXYY`YjUXUYfYZ`Yh]j]XUXYVU]lU
gYbXcVcbgUVgcfjYXcfYgYYa]ggcfYg"5cWcbhfzf]c cgWcfdcgW`UfcgYdc`]Xcgg~caUigUV!
gcfjYXcfYgYYa]ggcfYg dc]gdcggiYaVU]lUUVgcfj]XUXYYY`YjUXUfYZ`Yh]j]XUXY"
BUgfY[]ŽYgXYW`]aUai]hceiYbhY Ug
fcidUgXYjYagYfW`UfUg UZ]aXYfYZ`Yh]f
UYbYf[]U]bW]XYbhY"vceiYcWcffYYaWYf!
hUgfY[]ŽYgXcXYgYfhccbXYcgVYXi…bcg
igUa `Uf[Ug hb]WUg W`UfUg" Dcfa  Ya
cihfUgfY[]ŽYg Ughb]WUgigUXUgg~cbY!
Unidade C˜5YbYf[]Uhfa]WUYahf|bg]hc

[fUg"AUgUgfcidUgYgWifUgb~cUeiYWYa
aU]geiYUgfcidUgW`UfUg38YZUhc Y`Ug
Uh]b[Ya iaU hYadYfUhifU aU]cf WYfWU
XY*w7/YbhfYhUbhc caU]cfUeiYW]aYb!
hc dfcjcWU  Ya fY`U€~c { hb]WU VfUbWU 
aU]cf WcffYbhY XY WcbjYW€~c Xc Uf  gcV
U fcidU Xc VYXi…bc" C Uf YlhYfbc YbhfU
dY`UUVYfhifU]bZYf]cfXUhb]WUYgU]dY`U
dUfhYgidYf]cf ZUjcfYWYbXcUYjUdcfU€~c
Xcgicf U^iXUbXcccf[Ub]gacUfY[i`Uf O carvão em brasa emite radiação luminosa como
UhYadYfUhifU" consequência de sua alta temperatura.

* hec]`]o]ki]cjapeoik*
LNRKOP(Leanna$-31-)-4/5%(bŽoe_kabeh“okbkoqŽ‰k*J]BŽoe_](]hŠi`aoaqoaopq`konabanajpao]k_]hkn(pn]^]hdkqmqaop—ao

136
 2ADIxMETRODE#ROOKES

/DISPOSITIVODENOMINADORADIxMETRODE#ROOKES
ESQUEMATIZADONAFIGURA
AOLADOmCONSTITUqDODEUMASmRIEDEPALHETASPOLIDASDEUMLADOEENEGRECIDAS
DOOUTROCOLOCADASNUMAAMPOLA COMGfSRAREFEITO1UANDOINCIDEENERGIA
RADIANTENOSISTEMAASPALHETASGIRAMNOSENTIDOINDICADOPORQUEAFACEENE
GRECIDAABSORVENDOMAISENERGIAAQUECEMAISOGfSAOREDOR!SMOLmCULASCOM
MAIORAGITAljODOLADOENEGRECIDOIMPULSIONAMAPALHETA
Radiômetro de Crookes.

1 Lei de Stefan-Boltzmann. Lei de Kirchhoff

DcXYfYa]gg]jcEXYiaWcfdcUdchƒbW]U]ffUX]UXUYa]h]XUdcfib]XUXYXYzfYU gYbXc
YldfYggUdcf.
P
E 5 __ Ib]XUXYgigiU]g.K#a2/WU`#g3Wa2
A

CdcXYfYa]gg]jcXYiaWcfdcXYdYbXYXUgiUbUhifYnUYXUhYadYfUhifUYaeiYgYYb-
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

WcbhfU"DUfUWUXUhYadYfUhifU caU]cfdcXYfYa]gg]jccXcWcfdcbY[fc gYbXcgYijU`cf

YghUVY`YW]XcdY`Ulei de Stefan**-Boltzmann.

CdcXYfYa]gg]jcXcWcfdcbY[fcdfcdcfW]cbU`{eiUfhUdchƒbW]U
XUgiUhYadYfUhifUUVgc`ihU"

ECN 5 k 3 T 4

5WcbghUbhYXYdfcdcfW]cbU`]XUXYkWcbghUbhYXYGhYZUb!6c`hnaUbbjU`Y Yaib]XUXYgXc
G]ghYaU=bhYfbUW]cbU`.
K
k 5) *+3%$28 _______
a 3?4
2

5gg]a gYh]jYfacgiaWcfdcbY[fcU%"$$$? gYidcXYfYa]gg]jcgYfz.

ECN 5) *+3%$28 3%"$$$4 ] ECN 5) *+3%$28 3%$12 ] ECN 5) *+3%$4K#a2
vWcaiaWcadUfUfacgcdcXYfYa]gg]jcEXYiaWcfdceiU`eiYfWcacXcWcfdcbY[fcECN 
dcfaY]cXYiaU[fUbXYnUXYbca]bUXUemissividadee.

E
e 5 ___
EWb

9j]XYbhYaYbhY cWcfdcbY[fcUdfYgYbhUYa]gg]j]XUXYib]hzf]U cigY^U.

Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf

eCN 5 1

DUfUiaWcfdceiU`eiYf U`Y]XYGhYZUb!6c`hnaUbbdcXYgYfYgWf]hUU`[YVf]WUaYbhYXYghU
aUbY]fU.
E 5 e 3 k 3 T4

* `ao_]nc]oahŠpne_]oaic]oaon]nabaepko*
?NKKGAO(Sehhe]i$-4/.)-5-5%(bŽoe_kamqŽie_kejchŒo(bkeo]cn]`k_]r]haenkai-453*Jkp]^ehevkq)oalahkaopq`k`]o

** OPAB=J(Fkoab$-4/1)-45/%(bŽoe_k]qopnŽ]_k(lnkl•o(ai-435(`aik`kej_kilhapk(]haemqahar]oaqjkia*Oaqo
pn]^]hdkobkn]i_kilhap]`kolknoaq`eo_ŽlqhkHq`sec>khpvi]jj*
*** eilknp]jpao]ej`]oaqopn]^]hdkoaiPanik`ej…ie_]*
 >KHPVI=JJ(Hq`sec$-400)-5,2%(jkpƒrahbŽoe_k]qopnŽ]_k(bkeqi`ko_ne]`knao`]pakne]_ejŠpe_]`koc]oao*O‡k

137
 J]acgeiYcWcfdcbY[fchYaUVgcfj]XUXYa7B 5%YYa]gg]j]XUXYe7B 5%a7B 5 e7B"DUfU

iaWcfdceiU`eiYf ?]fW\\cZZYghUVY`YWYieiY. e5a ]ghc.

BiaUaYgaUhYadYfUhifU UYa]gg]j]XUXYYUUVgcfj]XUXYXYiaWcfdcg~c][iU]g"

9ggYYbibW]UXc Wcb\YW]XcWcac`Y]XY?]fW\\cZZ jYaWcbZ]faUfceiYZcfUX]hcUbhYf]cf!

aYbhY.iaVcaUVgcfjYXcfXYWU`cfhUaVaiaVcaYa]ggcf"

Potência irradiada
5potência irradiada PdcfiaWcfdcXYYa]gg]j]XUXYe {hYadYfUhifUTYWi^UzfYUYldcghU
UcUaV]YbhYA YaZUWYXUgZŠfai`UgUdfYgYbhUXUg dcXYgYfYldfYggUdcf.

P5E3A ] P 5 e 3 k 3 T( 3 A

GYcWcfdcYgh]jYfYaYei]`…Vf]chfa]WcWcacUaV]YbhY giUhYadYfUhifUWcbghUbhYY 
dcfhUbhc Y`YYghUfzYa]h]bXcYUVgcfjYbXcYbYf[]UWcaUaYgaUfUd]XYn"9bhfYhUbhc gYUg
hYadYfUhifUgXY`YYXcUaV]YbhYZcfYaX]ZYfYbhYg \UjYfziaZ`ilc`…ei]XcXYYbYf[]U"5gg]a 
gYcWcfdcYgh]jYfUiaUhYadYfUhifUTYcUaV]YbhYUiaUhYadYfUhifUT5 UdchƒbW]U`…ei]XU

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

PLXY[Ub\ccidYfXUXYYbYf[]UgYfzXUXUdcf.

PL 5 e 3 A 3 k 3 (T (5 2 T ()

CVgYfjYeiYUdchƒbW]U`…ei]XUPLgYfzdcg]h]jUWUgccUaV]YbhYYghY^UaU]geiYbhYeiYc
WcfdcT5 . T g][b]Z]WUbXceiYcWcfdcYghzfYWYVYbXcYbYf[]U ]ghc UVgcfjYaU]gXceiY
Ya]hY"5dchƒbW]U`…ei]XUPLgYfzbY[Uh]jUgYcUaV]YbhYYgh]jYfaU]gZf]ceiYcWcfdcT5 , T  
ceiYg][b]Z]WUeiYcWcfdcdYfXYYbYf[]U ]ghc Ya]hYaU]gXceiYUVgcfjY"

EXERCÍCIO RESOLVIDO
R. 40 Considere que a pele de uma pessoa tenha emis- b) A temperatura ambiente vale:
sividade de 0,70 e sua área exposta seja de 0,27 m2. TA 5 J 1 273 5 27 1 273 ] TA 5 300 K
Supondo que a temperatura da pele seja 37 wC e que Aplicando a fórmula da potência líquida irra-
o ambiente esteja a 27 wC, calcule: diada pela pele, teremos:
a) o poder emissivo da pele;
PL5 e 3 A 3 k 3 (T A4 2 T 4) 5
b) a potência líquida que a pele irradia para o
ambiente; 5 0,70 3 0,27 3 5,67 3 1028 3 [(300)4 2 (310)4] ]
c) o módulo da quantidade de energia líquida
Unidade C˜5YbYf[]Uhfa]WUYahf|bg]hc

] PL 7 212,1 W
irradiada pela pele no intervalo de uma hora.
( Dado: constante de Stefan-Boltzmann O sinal negativo indica que a pele está perdendo
k 5 5,67 3 1028 W/m2 3 K4) calor (aproximadamente 12,1 joules por segun-
Solução: do), o que é lógico, uma vez que sua temperatura
a) O poder emissivo de um corpo é dado pela fór- é maior que a do ambiente.
mula E 5 e 3 k 3 T 4. Nessa fórmula, a temperatura c) No intervalo de tempo St 5 1 h 5 3.600 s, a
deve ser expressa em kelvins: energia líquida perdida tem módulo dado
T 5 J 1 273 5 37 1 273 ] T 5 310 K por:
Com esse valor, obtemos:
Q 5 OPLO 3 St 7 12,1 3 3.600 ] Q 7 4,36 3 104 J
E 5 0,70 3 5,67 3 1028 3 (310)4 ]
Respostas: a) 7 366,5 W/m2; b) 7 212,1 W;
] E 7 366,5 W/m2
c) 7 4,36 3 104 J

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138
 EXERCÍCIO PROPOSTO
P. 128 Um objeto de esmissividade 0,40 encontra-se à temperatura de 17w C. A temperatura ambiente
é de 37w C. Sendo 0,50 m2 sua área exposta, determine:
a) seu poder emissivo;
b) a potência líquida absorvida;
c) a quantidade de energia líquida absorvida no intervalo de 10 minutos.
( Dado: constante de Stefan-Boltzmann k 5 5,67 3 1028 W/m2 3 K4)

2 Aplicações e efeito da irradiação

Estufas
IaUestufa de plantas (fig. 12)hYadUfYXYgYhYhcXYj]XfchfUbgdUfYbhY{YbYf[]UfUX]UbhY
dfcjYb]YbhYXcGc`"CW\~cXUYghiZUbcfaU`aYbhYd]bhUXcXYdfYhcciXYiaUWcfYgWifU"5
YbYf[]UfUX]UbhYeiYdYbYhfUUhfUjgXcj]XfcUVgcfj]XUdY`cZibXcYgWifcYXYaU]gcV^Yhcg
Xc]bhYf]cfXUYghiZU gYbXcUgY[i]fbcjUaYbhY]ffUX]UXU"9bhfYhUbhc YggUfYYa]gg~cXYYbYf[]U
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

gYXzbUZcfaUXYfU]cg]bZfUjYfaY`\cgXYVU]lUZfYeiƒbW]U eiYcj]Xfcb~cXY]lUdUggUf"9a
WcbgYeiƒbW]U c]bhYf]cfXUYghiZUdYfaUbYWYgYadfYaU]geiYbhYeiYcYlhYf]cf" 5dYfXUXY
WU`cfdUfUcUaV]YbhYYlhYfbca…b]aU ceiYYgdYW]U`aYbhY]adcfhUbhYXifUbhYcdYf…cXc
YaeiYb~c\zU€~cX]fYhUXcGc`"

Figura 12. Estufa: o vidro

é transparente à energia
radiante incidente e opaco às
ondas de calor reemitidas.

BcaYgacdf]bW…d]cXUYghiZUVUgYUXcccoletor de energia solar ih]`]nUXcbcUeiYW]aYbhc

WYbhfU`XYz[iUYafYg]XƒbW]Ug"CWc`YhcfWcbghUVUg]WUaYbhYXYiafYW]bhcXYdUfYXYgXYj]Xfc
WcaZibXcYgWifc"BcgYi]bhYf]cfYghzcYbWUbUaYbhceiYWcbXinUz[iUUgYfUeiYW]XU"
Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf

Estufa de plantas Coletor solar

139
 O efeito estufa
5 dfYgYb€U Xc X]Šl]Xc XY WUfVcbc 7C &  c
aU]gUVibXUbhY XcŠl]Xcb]hfcgcB&C XcaYhU!
bc7<( XYz[iUgcVfYhiXcbUZcfaUXYjUdcf
Sol
Y XY cihfcg [UgYg  bU UhacgZYfU  XYhYfa]bU c
efeito estufahYfacWf]UXcdY`cei…a]WcgiYWc
GjUbhY 5ff\Yb]ig  bc gWi`c L=L" 9`Y Wcbgh]hi]
iaU WcbX]€~c bUhifU` XY bcggc d`UbYhU  eiY
[UfUbhY { HYffU iaU hYadYfUhifU aX]U UXY!
eiUXU{j]XU"
Cdf]bW…d]ccaYgacXUgYghiZUgXYd`Ub!
hUg" 5 HYffU fYWYVY  XifUbhY c X]U  U YbYf[]U Atmosfera
fUX]UbhYXcGc`Y XifUbhYUbc]hY ]ffUX]UYbYf!
[]UdUfUcYgdU€c"9bhfYhUbhc UggiVgh|bW]Ug
W]hUXUg ]adYXYa eiY U gidYfZ…W]Y hYffYghfY
dYfWU  XifUbhY U bc]hY  iaU eiUbh]XUXY YlU!
[YfUXU XY WU`cf dUfU c YgdU€c  UVgcfjYbXc Y Figura 13. Esquema do efeito estufa
fYYa]h]bXc VcU dUfhY XYggU fUX]U€~c dUfU U
HYffU"5figura 13acghfUYgeiYaUh]WUaYbhYWcaccWcffYcYZY]hcYghiZUbUUhacgZYfU"
7UgcY`Yb~ccWcffYggY UhYadYfUhifUaX]UXcbcggcd`UbYhUgYf]UXY2%,w7XYnc]hc

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

[fUigUVU]lcXYnYfc"
BcXYWcffYfXcgWi`c&$Ybc]b…W]cXc&% hYacWcff]XciaU]bhYbg]Z]WU€~cXcYZY]hcYg!
hiZU XYj]Xcdf]bW]dU`aYbhY{g]bXghf]UgYUcgjY…Wi`cgUihcachcfYg eiYhƒaYldY`]XcdUfU
UUhacgZYfUeiUbh]XUXYgai]hc[fUbXYgXY[UgYg!YghiZU ]ghc UggiVgh|bW]Ug[UgcgUgeiY
XYhYfa]bUacYZY]hc df]bW]dU`aYbhYc 7C&"9aWcbgYeiƒbW]U UhYadYfUhifUaX]UXUHYffU
hYbXYUUiaYbhUf Wca[fUjYgWcbgYeiƒbW]UgUaV]YbhU]g"

Conteúdo digital Moderna PLUS \hhd.##kkk"acXYfbUd`ig"Wca"Vf

5:…g]WUYabcggcAibXc.Efeito estufa e aquecimento global

Entre na rede No endereço eletrônico http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=22

(acesso em julho/2009), você encontra links para vários artigos e reportagens referentes ao efeito estufa e ao
aquecimento global, numa edição especial de revista eletrônica de jornalismo científico Com Ciência.

IgcgXcgfU]cg]bZfUjYfaY`\cg
CgfU]cg]bZfUjYfaY`\cg ]ghc UgcbXUgXYWU`cf hƒa`Uf[UUd`]WU€~c"
5`|adUXUXY]bZfUjYfaY`\c`|adUXUXYZ]`UaYbhcWcaZ]`hfceiYUVgcfjYUaU]cfdUfhY
XU`inj]g…jY` igUXUYaaYX]W]bU gYfjYhUaVadUfUUgYWU[YaXYh]bhUgYjYfb]nYgYdUfU
Unidade C˜5YbYf[]Uhfa]WUYahf|bg]hc

cUeiYW]aYbhcXYUaV]YbhYg"
5termografia hWb]WUai]hcih]`]nUXUUhiU`!
aYbhY bU aYX]W]bU Y bU ]bXghf]U  Wcbg]ghY bU
cVhYb€~cXY]aU[YbghYfac[fUaUgdcfaY]cXY
W|aYfUgYgdYW]U]ghYfacj]gcfYg eiYWUdhUaUg
fUX]U€ŽYg]bZfUjYfaY`\UgYa]h]XUgdY`cgcV^Yhcg"
5 Ubz`]gY Xc hYfac[fUaU ]adfYggc ci bU hY`U
XY ia WcadihUXcf  ci Xc dfŠdf]c hYfacj]gcf
dcgg]V]`]hU]XYbh]Z]WUffY[]ŽYgXYX]ZYfYbhYghYa!
dYfUhifUgYaiacV^Yhc"8YggYacXcdcgg…jY`
X]U[bcgh]WUf dcfYlYad`c iadfcWYggchiacfU` 
dc]g U hYadYfUhifU XUg W`i`Ug WUbWYfcgUg 
X]ZYfYbhYXUUdfYgYbhUXUdY`UgW`i`UgbcfaU]g
XcaYgachYW]Xc" Termografia de uma chaleira sobre o fogo.

140
 BUaYhYcfc`c[]U gUh`]hYgXYhYWhUaUgYa]ggŽYgXY]bZfUjYfaY`\cXUHYffU hcfbUbXcdcgg…!
jY]gdfYj]gŽYgXYhYadYfUhifUgYWcbX]€ŽYgW`]azh]WUg"7Yfhcga…ggY]g´ZUfY^UaµgYiU`jcdY`Ug
cbXUgXYWU`cfeiYYghYYa]hY"9a`ibYhUgYgdYW]U]g cgfU]cg]bZfUjYfaY`\cgYa]h]Xcgdcfia
Wcfdcg~cfYWYV]XcgYaiaUbhYdUfceiYcghfUbgZcfaUYa`inj]g…jY`"7caYggYUdUfY`\c
dcgg…jY`´YblYf[UfµYaWcad`YhUYgWif]X~c"9l]ghYadY`…Wi`UgZchc[fzZ]WUggYbg…jY]gUcgfU]cg
]bZfUjYfaY`\cg eiYdcgg]V]`]hUaUhcaUXUXYZchcgbiaUaV]YbhYhchU`aYbhYYgWifc"

Termografia da superfície terrestre. A figura é obtida, por meio de satélite, a partir da radiação infravermelha
emitida pela Terra.

!GARRAFATmRMICA

bUMDISPOSITIVOFEITOPARACONSERVARCOMALTERAljOMq

NIMADETEMPERATURAEPORLONGOTEMPOUMLqQUIDOGELADO
OUQUENTE.AGARRAFATmRMICASjOMINIMIZADASASTROCASDE
CALORQUEOCORRERIAMPELOSTRoSPROCESSOSDEPROPAGAljO
! GARRAFA FIGURA  m FEITA DE VIDRO MAU CONDUTOR
COMPAREDESDUPLASENTREASQUAISmFEITOOVfCUO!SSIM Vidro
RETIRANDO
SEMOLmCULASDESSEESPAlOMINIMIZA
SEAOCOR
espelhado Vácuo
RoNCIADECONDUljO!CONVECljOmREDUZIDAAOMqNIMOPOR
MEIODAVEDAljODAGARRAFACOMUMATAMPAAPROPRIADA
!SFACESEXTERNAEINTERNADAGARRAFASjOESPELHADASA
FIMDEMINIMIZARAIRRADIAljOTANTODEDENTROPARAFORA
COMODEFORAPARADENTRO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE RECAPITULAÇÃO
P. 129 (Olimpíada Brasileira de Física) Um galpão possui
área A 5 300 m2 de paredes laterais, laje, janelas
e portas. O coeficiente de condutibilidade térmica
média deste conjunto é K 5 0,50 W/m 3 wC; a espes-
sura média é x 5 0,20 m. Num inverno, deseja-se
manter constante, em 20 wC, a diferença de tempe-
ratura SJ do ar no interior e no exterior do galpão,
durante o período de um mês. Em paredes sólidas,
sabe-se que a quantidade de calor transmitida por
segundo de uma face à face oposta é diretamente
proporcional à área e à diferença de temperatura
entre as faces, e inversamente proporcional à es-
pessura. Essa quantidade de calor depende também
da natureza do material que conduz o calor, ou
Figura 14. Garrafa térmica.
Capítulo 7˜DfcdU[U€~cXcWU`cf
seja, do seu coeficiente de condutividade térmica.
Matematicamente:
K 3 A 3 SJ
Q 5 _________
x
a) Qual é o custo mensal para manter constante
a temperatura do ambiente interno por meio
de lâmpadas acesas, considerando que 1 MWh
de energia elétrica custa R$ 120,00?
b) Caso a temperatura interna seja mantida cons-
tante mediante um aquecedor a gás, qual será
o volume mensal necessário para um gás com
calor de combustão C 5 9.000 kcal/m3 e 100% de
rendimento do processo?
141