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^
O Comunismo
A teu
^
Carta
e mandamento
pastoral do
epicopado brasileiro.
a seguinte
acompanhada
pastoral, de um mandamento:
CARTA PASTORAL
A necessidade indeclinável
de a integri-
preservar
impoe-nos,
çam, neste momento de incertezas
e apreen-
defesa do
e insubstituível
precioso espiritual
patrimonio
seguimos
respeitosa e fielmente o alto exemplo e insis-
tentes
conselhos do Pai comum da cristandade, a
quem,
na
de Pedro, Cristo,
pessoa Senhor Nosso, confiou a
missão
de apascentar o seu rebanho e confirmar na
fe a seus irmãos.
Gravíssimo,
entre os mais e angustiosos da
graves
historia,
é o momento atual, em se debate a hu-
que
manidade,
inquietada, em todos os continentes,
pelos
assaltos
organizados
do comunismo sem Deus. Não
a duvida:
é sobre a existencia do cristianismo ou a
sua
negação
radical, se trava a luta
que
gigantesca.
a se
J nao discute sobre esta ou aquela religião; o
que
se
pretende, num esforço de imenso orgulho, é elimi-
nar
a Deus da vida humana e construir o futuro sobre
286 A ORDEM
o ateismo intratavel,
com o cortejo tetrico de todas
as
sabeis, no materialismo
absoluto, materialismo
na con-
cepção da natureza
humana, materialismo na conceDcão
da historia.
jjia
a totalida3k
de seus desejos e a imensidade
de suas
esperanças.
orientação dos
>Na
destinos,
proprios como
no desenvolvimento
da historia, nenhuma
função
desem-
a sua liberdade,
penha impiedosamente
negada e subs-
tituida
determinismo
pelo cego dos fatores
economicos
condicionam inexoravelmente
que toda a concatenação
troada a constituir
o ambiente
natural
e sobrenatural,
insubstituível,
a transmissão
para e desenvolvimento
da vida, em harmonia
com os desígnios
da Providencia)
bem a santidade
do sacramento
a consagra,
que será
a estabilidade
dos laços
a
que preparam a no-
para
breza da sua missão,
ver-se-á
degradada
ao nivel de
uniões
precarias, de
joguetes
sem freio.
paixões
^ s°nhada organização
comunista
da
h»«St-Í!i
humanidade
futura,
desaparecerá
inútil.
por Na fase
transição,
deverá
transformar-se,
nas
,de
f?1' /°rem;.
mãos do
em órgão
partido^
poderoso e dócil de todas
S*/ ZaÇ06«^Asslm'
°
civil,
P°der Deus
por
constituído
como
o bem"
para XIII,
(Rom.,
^ministro
promotor da
prosperidade
social uma^v e
ez esvi
das
suas finalidades
j essenciais,
nt°,
cego
e Irresponsável
de todas
,/j
deS 6 v,ülencias'
' ^ agente impune de
^o, nl
eS' em °Press?r
das liberdades
mais sa-
ÍSfSL' .
s e mseparaveis^
da
dignidade
humana.
0 re
°> vota-lhe
o comunismo
ateu
um f
ljnp acavel
de exterminifo.
O mundo transcen-
dpn*#»
e sobrenatural,
com
a
de seus valores
graídeza
OUTUBRO —
1937
287
é, ele, inexistente.
espirituais, para Fruto
de uma or-
economica em declínio,
a religião,
ganização nela
que
crise revolucionaria
mundial.
grande Por isso,
foi cha-
"o
opio do
mada Combatê-la
povo". sem trégua, e
Nunca a historia
da humanidade
assistiu a con-
D concepção materialista
fJesta da vida resulta, es-
e explicitamente aceito e
pontaneo o mais
proclamado,
absoluto amoralismoy
não ha bem
Já nem mal.
Já
e implantação
propaganda destas ideologias
(Na
os violentosj
Onde ainda não conseguiu firmar o seu
domínio,
apresenta-se com um aspeto fascine as
que
massas
e desoriente os
E' a fase das
governos.
pro-
fusões
despistadoras, da exploração hábil de divergências
de
de raças e de regiões.
partidos, Onde logrou im-
plantar-se, de modo
ou estável, aparece
passageiro
então
com a fisionomia, dura, cruel, violenta.
própria
modo,
indesejáveis na nova
julgue ordem de coisas.
Por
a e em todos os
toda em con-
parte,
paises que
seguiu
dominar, instala-se o terrorismo coletivo: incen-
dio
das Igrejas, assassinio dos sacerdotes, desacato e
morticínio
de religiosas consagradas á oração e á cari-
288
A ORDEM
Não
acreditar na
quizeramos
de tantos
possibilidade
excessos,
tão deshumanos
e tão cruéis, mas os fatos
impõem-se
com evidencia tão dolorosa
incon-
quanto
trastavel.
processos do comunismo
ateu. Não exageramos,
nem
deformamos;
ativemo-nos,
com rigor,
á mais
estrita
objetividade.
Podeis, agora, irmãos e filhos
muito ama-
em toda a sua
e oportuna
profunda
j j0mPreen<^er'
verdade,
a
gravíssima advertencia
do Santo Padre
rio Al: ü
primeiro o maior
perigo, e o mais
geral
e, sem duvida, o comunismo,
sob todas as suas formas
e em todos os
graus, ele tudo
porque ameaça,
de tudo
se apodera,
inflitra-se
em toda a
abruta ou
parte, subdo-
lamente
tudo
combate:
dignidade
humana,
santidade
ar ™ seêurranÇa
da sociedade,
-°~ e sobre-
WU iC
do a religião,
indo ate a negação
aberta de Deus e
a religião
católica"
particular
.°,
r!^Sr" l0 Io 7 (Alo-
1936). E, depois
• de recentes
l ?10
exDeríenr'
encias
p horrivelmente
confirmadoras
de suas
pa-
em docum^to
ainda
mais solene,
o Sumo
Pontífice "O
novamente
insiste:
comunismo
é in-
trinseeamente
perverso e não se
admitir,
pôde
«
com>le
da
^oração
nenhum' parte
<J|Ue
sa^var
a civilização
.^ese^e cristã,
E si alminUer*
induzidos
em erro, cooperassem
a
vitoria rlf para
c.omunismo
no seu
seriam
país, esses os
meiros a pri-
(fn?' Dhini
Redemptoris).
Não
é ™±el
TDfT
& °'
destruir
Para todos os
fundamento* rl ar
cristã.
Não é co-
lahort? civilização possível
desconhecendo
e menosprezando
a
eminente «víT'
d?
', da
6
Pes,soa humana,
torna írreali-
LTIa ,
ra,z' toda
P e
•
qualquer reforma
das condições
sociais, f
represente,
que
o homem
para integral, ver-
—
OUTUBRO
1937 289
e
dadeiro colaborar
progresso. possível com
|Nao quem
nos mereceu
natural, Cristo com o seu sacrifício
^ue
redentorJ
divina, e, os
proteção vos cercam, apos-
para que
documentos
e, nas Enci-
pontifícios, particularmente,
clicas
Anno e Diyini Redemptoris
Quadragesimo
46 a
(ns. 55), de Pio XI. Aí aprenderão os mais
qui-
nhoados
de bens terrenos a de suas respon-
grandeza
sabilidades
cristãs na economia da Providencia; aí
verão
as classes trabalhadoras ninguém melhor e
que
mais
eficazmente do o as
catolicismo
que proclama
suas
reivindicações e defende os seus legítimos
justas
interesses.
Para os operários e os humildes, os
para
labutam e vão
que sofrem, espontaneamente as
pre-
ferencias
do Evangelho; eles reserva também a
para
Igreja
o melhor de sua solicitude ope-
materna. Aos
ranos
catolicos confia ela de a
modo muito
particular
recristianização
dos seus irmãos extraviados,
para que
o
mundo
do trabalho volte a encontrar, em Cristo
seu
equilíbrio, o segredo de sua e felicidade.)
paz
290 A
ORDEM
\Nesta restauração
da vida
profunda cristã,
a Ação
Católica
esta destinada, «ma
pela natureza
própria
a
desempenhar
missão
providencial/) Aprimore-se,
de dia
dia
para a formação
espiritual
tias consciências,
acen-
lia-se,
cada vez
mais
ardente,
o zelo
eitensão
pela
do reinado
de Cristo na vida dos indivíduos
e da so-
ciedade,
e a
jerarquia da Igreja verá,
com
admiravel
eficacia,
porlongada e ampliada
a ação
benfazeia
do
apostolado
lhe confiou
que o divino
Salvador.
lratando-se
de
gravíssimo
perigo, que ameaça
desvalorizar
todo o
patrimonio de nossa
civilização
nao
esquecer
podemos o
importante
papel
em
que suá
defesa
cabe a nossa imprensa.
Folgamos
de registrar
i os
q nossos
aplausos
aos seus orgãos
principais
tomaram
que atitudes
decididas
na
grande caminha
em
da
prol e
patria da familia
brLitóra.
"S°
deíxe
contaminar
^
mal
coma pelo
tantaS vi*6
Sumo
Pel° Pontífice,
nestas
estas
oilavr^"" apontado
palavras merecem
que ser meditadas:
1 erceiro
fator
.
j i . poderoso do comunismo
é a ver-
dadeira
conspiração
do silencio
em
grande narte d*
imprensa a
mundial •
não-catoli™
TW P
C°nspiraçã°'
porque se não
póde de outro r
imprensa essa
f3ín m K" j explicar que
até °S
nZseTconteaVeU„tÒÇs°de me"
caVd" 7
'"d ''° temp°
silenciado ^
sobre
os horrores
Í>mJfT
"a Russ.a, no
México
e também
«
^71°'
EsPan.ha'
fale e
relativamente
ZucÕ d. f? ?
vas*a
organização
mundial
nual
é • ?
em
parte, Taf
siLdoTra^fe
df
-%uma menos
Polltlca
previdente, favorecida
nor
forças
ocultas
ha muito
Drocurpm varias que,
^ ^v"'
(Encicl. Divini
Redemptoris/'
Só*?
assim
se explica
talvez
poraue mal j i
aImas
fé de boa
se tènlm
deixado' 1^™*
Pe^as do
munismo. ir promessas co-
primeiro "aTmportendr-\levfr^0dcéumenÇS°
^nfiante.^Pedi
a DaeSúseque°rprfsVvrdní e
nosso
querido Brasil;
pedi-lfe
qt 3TE
Ü
OUTUBRO —
1937
291
no cumprimento
autoridades dos árduos
deveres de
a ordem social
conservar c defender
o
^ da
patrimonio
do e impossível encontrar
qual sincera
paz e felicidade
como nos
pedi-lhe, ensina a
profunda; Igreja,
"longe que
de toda a agitação,
sempre servi-lo
possamos
Implorando fervorosamente
sobre todo o Brasil o
dos, como da
penhor divina, vos enviamos,
proteção
f Rio de 8 de Setembro,
Janeiro, festa da Nativi-
daue de Nossa —
Senhora, 1937.
Sebastião! Cardeal
cebispo-Bispo
de
Otaviano, Arcebispo-
Jaboticabal;
zonte;
Arcebispo de Florianopolis;
Joaquim, Antonio,
Arcebispo
de Belem do Pará; Emanoel, Arcebispo de
Goiaz;
Serafim, Arcebispo de Diamantina; Moisés,
Arcebispo
de Parahiba; Eusebio, Arcebispo de Curi-
tiba;
Carlos, Arcebispo de São Luiz do Maranhão;
beirão
Preto; Hermeto, Bispo de Uruguaiana;
José,
Bispo
de Aracaju; Francisco, Bispo de Campinas;
Luiz,
Bispo de São Luiz de Cáceres; Bispo de
José,
Sobral;
Otávio, Bispo de Pouso Alegre; Bispo
José,
de
Penedo;
Antonio, Bispo de Assis; Bispo de
José,
Bragança;
Ricardo, Bispo de Nazaré; Bispo
Ranulfo,
de
Guaxupé; Manoel, Bispo de Aterrado;
Joaquim,
Bispo
de Pelotas; Bispo Severino,
de Niterói;
José,
Bispo
de Piaui; Bispo de de Fora;
Justino, Juiz José,
292
A ORDEM
Bispo de Sorocaba;
Inocencio,
Bispo de
Campanha-
Carlos,
Bispo de Botucatú;
Basilio,
Bispo de
M^náos:
Henrique,
Bispo de Cafelandia;
André, Bispo
de
Tau-
bate;
Juvencio Bispo
de Caetité; Fernando,
Bispo
de
Jacarésinho; Adalberto,
Bispo de Pesqueira;
Eduardo
Bispo
de Ilhéos;
Pio,
Bispo de
Joinvile; Marcolino
Bispo de Natal;
Luiz, Bispo de Uberaba;
Daniel,
Bisrx!
de Lages;
Antonio,
Bispo de Ponta
Grossa;
Lafaiéte
Bispo de Rio Preto;
Antonio,
Bispo
de Santa
MW
rancisco
Bispo de Crato;
Luiz,
Bispo
de Espirito
anto; Edilio,
Bispo de Petrolina;
Vicente,
Bispo
de
Corumbá;
Gastão,
Bispo
Coadjutor
do Arcebispoíffis™
de S. Carlos;
Bispo
João, de Cajazeiras;
Paulo
Bisro
de Santos;
Rodolfo,
Bispo de Barra;
José, Bisdo de
Caxias;
Jaime, Bispo de Mossoró;
Hugo
Bisno
fim;
Alano,
Bis£>
de Porto
Naciona^ÁmaX
Prelado
nht
Clemente
Mdfer^
Vig^C
' Vl6ari°
Capitular
de Valenca- Mnne0nk r> j í?
nistrador 'm'"'"
Apostolico
de "orto
Rio Newo
e Porto^TlT'
Velho;
senhor Mon-
Toão »
Rafícf^ r
Administrador
tolico Apos-
de S°Uturo.n'.
Re«.wò
l
s«ih
w°íUiseu ^on-
°de'
jTaí;
Monsenhor Mara^ó;
João Batis^
Du0^ fllCA jde-
Sffi'
fe «SSísr££»&?*4
Apostolico
de Tefé;
D.
Lurenç^V^in^tr
OUTUBRO —
1937
293
de Rio Branco;
Apostolico Monsenhor
Frei Carlos de
Bandeira de Melo,
Saboia Administrador
Apostolico
de Palmas.
MANDAMENTO
humilde e sobrenatural;
fidelidade em instruir
pela e
dos dos
particular, trabalham e
pobres, sofrem,
que
irreparavel
catastrofe da eterna.
perdição
Afim, de
porem, de algum modo
particularizarmos
crever:
1. No
domingo após seu recebimento,
primeiro
comunidades
religiosas.
far-se-á
também nas reuniões da Ação Católica, das
associações
religiosas, etc.
meira
comunicação de falam os ns. 1 e 2, voltem
que
os
Revmos, insistir
sacerdotes a sobre a mesma matéria
de
tão oportuna importa ncia.
4. Em
circunstancia, evitem
qualquer porem,
tratar
assuntos ou outros
políticos quaisquer que pos-
sam
excitar odios e divisões os fieis".
entre
provocar
o. Aproveitamos
o ensejo
relembrar
para a obser
vancia
escrupulosa
do n. 1598 da mesma
Pastoril
Coletiva:
Proibimos
os Revmos.
que Párocos
se
en
volvam
na
política local;
está
pois
provado o nrô-
que
cedimento
contrario
muito
o seu
prejudica ministério
afastando
ae si uma
de seus
parte
paroquianos".
Ne-
a
Partidos-
Pessoas e casos
concreto^ [K,rtant°'
6. A todos os sacerdotes
do Clero
secular
e re-
e a
guiar todas as comunidades
religiosas
muito
se
recomenda
promovam cruzadas
de orações,
mortificacÕes
e outras
praticas afim
piedosas de
que em todn ^
mundo
e especialmente
no Brasil,
se apresse
o advento
da
de Cristo
paz no remo
de Cristo,
^
todaS
as mÍssasN°^s0lXSaçeõeSdÍfinairtÍfÍCad?S'
'1,
Sw-do
Coração
^ J~
"oração ™trã".
segunda
ordem,
a
igreja
pela e
pek
missas, «
?ã n:r°presS0teS todas
cutores Perse*
et
male
aeent« C°níí?
E-
°nde
I k'
ce ebrem-se
este
ano o mês
e a l
festa lT ?T'
tHunfadora
todos de
os
erros
e here^T ^
R*e1'
deverá
qUC ser soleni-
sada
com^a^malo/
no^1540
yJ/' ~
trf £
(Assinaturas,
como
acima).
Ação em
profundidade m
Fr. Sebastião
Tauzin,
O. P.
"Profundidade".
Notas sobre a noção filosofica de
O titulo desta
talvez
palestra um
pareça
pouco
ou
menos difícil
pretencioso pelo de se entender;
mas
-Agitação
Católica e Ação
Católica". Fôra m^s in-'
Em lugar
particular. de uma visão sintética da Ação
exterior. Conservei,
o
portanto, titulo, con-
primeiro
tudo o o
gues francês exprime
que em termos seme-
'Action
lhantes:
en Profondeur".
"profundidade"
Aliás, é a
própria palavra
que
vestigação
espiritual. Assim
muitas vezes
procede Sto.
Tomas.
Partindo da significação natural da
palavra,
analizando
a sua aplicação imediata,
saber
^ procura
cabulo
transferi-lo,
para analogia, em um
por domi-
nio superior.
E a simples marcha do sentido
proprio
ao sentido
figurado.
"circunstancia"
a noção de
no tratado dos atos hu-
realizada
no Centro Dom Vital, do Rio. A so-
primeira parte,
retudo,
foi ampliada a de amigos
pedido se interessam
que
pelos
problemas filosoficos. Km consequencia, o estudo tomou
um
carater mais abstrato e mais técnico, de des-
que pedimos
culpa
ao leitor.
2%
A ORDEM
manos, começa
indagando
(1) o sentido
etimoloeico
da
palavra (que representa
geralmente a
primeira e
"circumstare"
mais natural das acepções).
Vê
que é estar
em redor de
perto, um objeto, vizinho
no espaço,
ouasi
a tocar-lhe
as extremidades;
daí conclue
a cir-
que
cunstancia,
no dominio
transcendental
do
Ato
Hu-
mano, e alguma
coisa
sem ser o
que, ato,
proprio nem
o seu objeto
essencial,
está
vizinha
perto, do ato-
isto
e,
a circunstancia
que é um acidente
do ato humano
—
1.*)
A PROFUNDIDADE —
Vamos,
i„-
pois,
'profundo"
sigmficaçao "pro-
da
palavra ou
fagf.r, j
'
reParo
pnm,e'r? basta
reconhecer
1»™
Irím
um r r
caso de analogia.
O vocábulo
não se aplica
diretamente
ao
pensamento ou á atividade.
Fundo
é um
é o mar...
poço,
não o espirito
undos
sao os rios, os abismos,
não
a atividade
Ò
Dicionário
Contemporâneo
define
a
"profundo nos
palavra ter-
mos seguintes: -
muito -
fundo
tem
que
mU °
"W**
ou
da borda"™
Ia
dtí dol AUnAe
^
56 enCOntra
^ este
sentido
primitivo da
paTvra
Xom um
tom
de voz nos
fala
horrendo
e
oposição
á superfície,
.Dista"°ia'
tudo isso
clara-
'Trofundo^é n°
da.
quantidade.
um T* r°mini°
ePlteto
peculiar ao dominio
da
tidade
oue frar» quan-
°
espiritual-
no Só
terreno
da Tulntidad
jai"PO ''distancias"
q se medem
.acIe as
e o í
estudo ria
1Cle
pertence á
da geometria, ciência
quantidade.SUPCr
b^ra"come
°" Tamanha
é a nossa
oonaturSdade
oT^o
^ ° es"
tão ^Y0311?
paço, intimo
o nosso
Dendor°S
P? Clencias
para ma-
tematicas, -j
-a.s
que atribui
* esPln.tual
inúmeros
epitetos
que, na S h'
-
d) Ia. Ilae.
VII.a.1.
Q.
OUTUBRO —
1937
29 7
dos corpos e
aspetos mais especialmente
aspetos
da
(1)
quantidade.
de casos semelhantes.
multidão
"superficiais";
Fala-se em estudos
diz-se de um
competente "vasta,
professor uma
que possue cultura
"estreitos,
; conhecemos
extensa espíritos
"largos", pequenos
"aber-
mesquinhos e espíritos
inteligências
"grande"
taS. as
de
Pessoa capacidade
2Uu „ech,
, emoções,
profundas grandes e nas cartas intimas
"imensas".
confessamos saudades
E' só assinalar
para
recorrer ás expressões
de alguns
pretenciosas modernos
empregam na ordem
que espiritual
todo o vocabulario
ferencial e integral.
"profundo"
"superfi-
O emprego dos adjetivos
e
ciai e, de
porem, interesse.
particular Os demais epi-
tetos
só atestam,
quantitativos em
apli-
geral, que
camos analogicamente
ao espirito, os carateristicos
da
ordem
da altura, da
quantitativa, do mais
pequenez,
e do menos.
Aqueles indicam, de um modo especial,
transferimos
que o
até o aspeto
para pensamento mais
da
profundo a divisão
quantidade: dos corpos em três
dimensões.
falamos na
Quando extensão do na
pensamento,
"
Ha veja neste mecanismo intelectual
quem uma ilus-
JJ) ^
tração da tese materialista. O Bergson usa
proprio de semelhantes
exemplos
desacreditar a inteligência
para e feita
proclama-la
para trabalhar
a matéria inerte e no descontínuo.
Mas Bergson
''Analogia".
esconheceu
a doutrina da
praticamente Parece-nos
humano,
e cercando de mais a sutileza da realidade,
perto
o
pensamento tomista além da semelhança do vocábulo,
que,
considera
a modificação, a retificação
sofre o
que pensamento
ao acompanhar
a designar
palavra outras realidades, ou
para
or
ens^ diferentes.
Essa modificação,
se iniciou nos
para quem
mistérios
da analogia, separa o conhecimento do co-
espiritual
nhecimento "esprit
sensível. de
Um de finesse" não é
pouco
de
todo
inútil
nesse domínio.
298 A ORDEM
—
Base da Analogia Veremos em breve
á
que
profundidade.
de ouro, e o
perficial cimento de
que proprio pintado
lharias a disfarçar-se
sob a superfície novidade!
da
no fundo
Quanta pobreza do luxo!
da arte humana
sondar a estrutura na-
para dos seres
turais, veremos
a natureza
que se encarrega
própria
de revestimento
pecie é abrir se saber
que preciso para
tinada a o interior,
proteger afim de os micro-
que
as fontes da
atacar vida. O carvalho
tem a sua casca,
silva os aculeos e
a os animais a
pele.
Porem, este de
papel envolve
proteção uma con-
sequencia importante
o conhecimento:
para a de dissi-
vida se esconder
quizesse trabalhar no
para mistério.
Para sc conhecer
c analisar os seres
para materiais
Assim, convidados
uma expenencia
por
quotidiana
—-
Aplicaçao Agora,
aplicamos estas
quando ex-
ao dominio intelectual,
pressões vemos os objetos
que
"a
o fundo. Pretendemos
conhecer fundo" certos
A correspondem
estas designações?
que Sem for-
o
çar sempre com
pensamento muita delicadeza
que
material
ao espiritual,
dizer a superficie
podemos
que
do objeto,
sob este de vista, são os
ponto seus aci-
dentes,
e o fundo, a sua essencia.
(1)
Evitemos
naturalmente a imaginação
dos
pueril
cuja
tampa
seriam os acidentes,
e vejamos somente
anal°gia.
A essencia é os
\ acidentes nos objetos
para
^ma
de conhecimentos,
o o fundo é a superficie
que
para
nos
objetos =
materiais: essencia
superficie.
(2)
"forma"
(1) Dentro da essencia
, dizer a é
podemos
que
ssxm,
no Homem, a alma é mais
o corpo.
profunda que
- "essencia" "substancia"
(2) Substituindo
a
por
propor-
lado, os termos em é o
que proposto são
problema
os acidentes do
como sua superficie,
problema, sua
opera a transposição
dos epitetos. Eis o esquema da
analogia.
Diversos aspetos —
desta analogia Resta-nos ex-
-
em trabalho
etc. O caminho tra-
profundo, está
já
observações
çado pelas
precedentes.
E apenas
preciso, não complicar a
para
questão,
1*°) Primeiramente
ha o objeto do conheci-
mento em terminam os
que nossos atos de ciências:
301
abraÇa™s
qUe no
nensamêntTmtudo°Un,,ÍaZemtS'
tiido jludo
pensamento, que pretendemos conhecer.
coisas
fazemos
estas
abstrações.
abstraçSef°Os^artos ,ou
Us atos T-°S ^
hao de ser estudados
depois dos
ob;etos serem
por especificados
por eles
-
3..) Ha a ciência
é^gerada'
que
repetição
pela
e combmaçao dos atos 'la-
em nossa
inteligência:
os
b.tos organizados
do
saber, os métodos
de
pesquizt
os modos habituais
de encarar
os
problemas ou dé
conduzir o
pensamento e
só aos
que
poucos, se vão
formando em nosso
espirito.
—
4.°) Enfim,
ha o
espirito,
proprio raiz substan-
ciai de nossas
faculdades,
de nossos
hábitos.
Acompanhando
agora
os diversos
aspetos
e as
SCI
aspetos,
banhando
com
sua
íml^."Se- os
nosso
conhecimento
^ í^alidades
intelectual
intelectual. ,de
Não
Nao e so o ob;eto,
e a ciência,
a sêde de
6 *
e a verdade,
pesqulza'
é a inteligência
rnnSr que,
°S
^ "°S °ra
suP^ais,
Vá
profundos.
Sera
nesses
que vários
casos
de atribuição,
casos
todos
pertencentes ao dominio
espiritual,
a idéia
de
invariavelmente
P?rmaV-eCe
rU"tade a mesma?
a
diversidade
é uma
.u"lca diversidade
de
d* su;e,tos
qualificados ora
um ato, ora
um
habito
•,
em todos esses vários
„ casos o
7" ,?
5ue
Pr°fundo a mes")a
significação?
Haverá,
r!™°
para empregar
a
técnica,
palavra univocidade?
A validade é um
pouco mais sutil. Todos
nç _a°;
spetos,
todas as fases do conhecimento
não me-
m'
sua
P°r semelhantes
C, própria,
í°nta designações.
diretamente,
o objeto.
^erece'
hierarquia
entre os
• aspetos
diversos do
«.»!, ,Uma
n<en °' S1'i com e o' existe uma ordem na-
tiiral
tural
entre os elementos
o constituem
que e o inte-
° laç? de eficiência
os atos
pelo qual
rn^VCOmVe;â
°s
um habito
.? í cientifico);
Çrêam si,
portanto,
isolar totalmente
possível
do conjunto os aspetos
302 A ORDEM
"superficial" "profundo",
"sãos"
"sãos",
em alimentos em medicamentos
hu-
"sãos",
"profundidade".
-
designaçao de sao isto é, o corpo,
, assim na vida do
ha um
pensamento^ elemento a
primeiro atribuímos
que
"profundo",
o epiteto
isto é, o objeto. E como re-
a
são a todos
palavra esses elementos, assim
podemos
do objeto,
pendencia
a ordem natural
permanecendo
relaciona os vários
elementos com o objeto, base
e
3ue atribuição
da analogia.
^ C) ato —
de conhecimento
Vejamos
primei-
lativo ao objeto.
Conhecer,
é sempre conhecer alguma
cousa. um
inferir
poaemos a co-
do
que profundidade
lativa a
própria do objeto.
profundidade Conhecer
um objeto
profundamente será conhece-lo na sua
pro-
fundidade.
(1)
Ate em Deus
(1)
podemos transportar a analogia. São
—
OUTUBRO
1937
303
E si a
do objeto
profundidade é a sua essencia,
coisas.
Fazer um estudo
será descer
profundo ao a mago
se contentam
primarias com o decorar
que
palavras,
' 'De
saber. E o caso da aplicação do
provérbio...
assimilar a
çam essencia da realidade.
por Preguiça
intelectual,
superficialidade.
ca do
A assimilação, o
pensamento. decifrar enigmas,
o
a realidade,
pesquizar o sondar as causas
próprias
tencias
diversas lhe facultam o conhecimento.
que Uma
a
para dos acidentes:
percepção a vista a côr, o
para
ouvido
o som, etc....
para
a essencia, é uma
Quanto faculdade espiritual
que
a
a inteligência.
percebe: E' bem conhecida a etimolo-
"intus-legere":
da
gia
palavra: ler dentro. Mas não
deixa
de ser interessante o encontrar-se de novo a
"profundidade"
mesma
analogia de inferioridade"
e
vamos acompanhando
que desde o começo deste trabalho.
A inteligência,
lendo no fundo, tem um conheci-
Paulo ^profundidade"
nos fala na
de Deus e explica a
que
conhecemos
Fé enraizada na
pela Caridade, isto é, a Fé viva,
e "quae
e experiencia
mística como dizem os teologos. sit
ai et
longitudo, et sublimitas,
et
profundum". (epist.
•&tes.
llly 18).
304 A ORDEM
mento enquanto os
profundo, sentidos
percebem dire-
"superfície";
tamente a
conhecimento
superficial
Si mesmo entrar na
quizessemos
pratica
quoti-
pessimistas
nhecimentos intelectuais.
Considerai como a arte cuida
"rouge" Quantos
requintes mesmo
e outras
pelo
hu-
pinturas
do interior, contanto
suas obras,
que tudo
é seu
que
. "Ai
e até sua
agradar á
gente, possa vista.
de vós',
fora, e dentro
por estão cheios
por de ossos d.e mortos
e de toda a asquerosidade".
(1)
cupação de exterioridade,
aproveitando,
sobretudo,
somente individual.
proveito
O ouvido
é mais social.
Muitas coisas
profundas e boas se dizem e se ouvem,
tirosas,
superficiais!
Exemplifiquemos:
Aqui
estão as
de amizade
protestaçoes inexistente,
só conveni-
por
encia de relações;
as declarações
de simpatia, velando,
vezes, as
antipatias;
piores as formulas
de
pesames
e
parabéns dispensam
que o esforço
individual
do in-
eresse ou a compaixão;
as citações
e referencias
ex-
clusivamente
o entretenimento
para
da conversação e
dar impressão
para de cultura;
aqui, ainda, a fraseo-
ogia, a re orica,
o
pedantismo á força de impres-
que,
sionar o ouvido,
revestem-se
de uma aparência de razão
e nao deixam,
as vezes,
de convencer
o coração.
analise,
veríamos nesta
que
superficialidade
consiste
o
segredo do êxito tanto lite-
bastou
ganda consagrar
para na
muitos
popularidade
—
(1) Mat., XXIII,
27.
—
OUTUBRO 1937 305
mediocres; veríamos o
talentos sensacionalismo dos
que
mas, como o
blemas; dá sua
grande publico
preferencia
reclamo, veríamos
recido finalmente esta
pelo
que
vida social.
da
e não mentir.
para (1)
— —
2 Hábitos Deixemos, enquanto, os atos
por
elas são
que
superfície,
com o reclamo, com os
pequeninos
"bagout"
soficas,
sendo ciências dos e das
primeiros princípios primeiras
causas.
306
A ORDEM
dispensar
o esforço, de viver em superfície,
são
pessoas
superficiais.
Si estas
são religiosas,
pessoas
seu
cato"
iicismo corre o
de ser também
perigo um catolicismo
de superfície,
um amontoado
de formulas
e
praticas
sem convicção, "interior"'
sem meditação
sem vida
Enfim,
si elas se deiem á atividade
exterior
mesmo
seja nas
que fileiras
da Ação Católica, o mais
que po-
derem°s
delas
esperar,
é uma atuação
de bolhas
de
"superfície".
sabão, uma atividade
em
E'
que existem
os hábitos
^ pareça,
de
siiDcrf icic
1C1C
^ °S Profundamente
enraizados
na
alma
—
3 —
Espirito
diremos
Que então
do Espirito f
-espirito"
Somente
a
que palavra tem
varias
acepjfe
°Títe
des,Snamos
qUe
este
? PO' vo-
cabuíoSorfem
se une
que corpo
ao
formar
lormar substancia para
o composto
humano,
isto
é, a alma,
ora as
dimanam
desta
substancia,
oraSeirí
ainda k'trS,iqUe
os hábitos
dessas
faculdades.
"espStrn™fonl»Pr"CÍSafv° SeDtÍ?.°
dds
«Pressões
°*°
dS-S.
rs;
X&JSg**'
* d0t?d°
de Uma
profuLafrirteligeTcia"ta:";eveirtm°
"P^df
'Superficial
*
S
se as aptidões
nativas
(1) de rada
gT
W"* ^electS,
dem^ibi-
üdaT H k t
P^^ade,
do^ponto
de que,
vista6
„Sim
na°
"habitou" '
de disposições"
Passrl
ou de
H j
írsv V
de espirito
superficial" provas
'inaCf
*
"3°
totalmente
-€Spirit°
^
queTmT*
- atitude"pessoa?*diante
dr^b-lh^
^
' acentuai*
do-se,
segundo
os casos,
casos /
nn r, •
ora o lado
mato,
ora o lado
' 111
aptld°es
dlíerentes
provêm, sobretudo,
tado^organJccT do es-
OUTUBRO —
1937
307
adquirido Em um
e outro
caso,
entretanto,
trata-se
e a i os e
, as explicações
devem
ser
procuradas
em analises
ás
fizemos relativamente
^semelhantes que
O espirito em
si mesmo
alma) não
(a é mais
pro-
fundo ou menos
profundo em cada indivíduo:
em todos
os casos. Ura
vagaroso,
parece sonolento,
não se vis-
lumbra
no complexo
quasi das ações; ora se manifesta
forte, sutil
poderoso. 0
da
problema
profundidade do
espirito "atividade".
coloca-se
no terreno
da
suf superíicialidade
ás vezes,
podemos, aludir á sua
su bstancialidade.
Uma compreensão
da noção
global
de
não
profundidade
pode desta acepção.
precindir
"o
Dizemos,
exemplo,
por espirito
que é a
'Homem" parte
mais
do
profunda e, si não o dizemos,
pen-
samos
ao menos
é
que assim falar.
possível Analisemos,
o sentido
pois, desta frase.
Que exprimir?
pretendemos
ncebemos
o Homem
como um complexo, um com-
,
feito
plexo de
partes. ? Não o
Quantas partes deter-
minamos;
damos a conhecer,
apenas,
uma delas
que
o — "funda"
espirito
ocupa a situação mais
e di-
zeroos:
o espirito
é a
mais
parte Neste caso
profunda.
e bem
ao espirito na sua substancialidade
atri-
que
buimos
o epiteto: é a alma
designamos.
Não será,
que
o aspeto
da
questão.
Até agora
encaravamos
o Homem na sua relação
cx>m
o exterior,
sobretudo na relação
do conhecimento,
^gora,
em vez de considerar
o Homem na sua de-
encia
pen de seres alheios,
a considera-lo em
passamos
si "todo".
mesmo,
na sua constituição,
como um Si
nos
objetos
de
operavamos
pensamento a distinção entre
undo
e superfície
, não nos assiste o
porque di-
rei
o de opera-la
no Homem ? Pois o Homem se co-
n
ece a si mesmo. Dotado
de reflexão, ele co-
pensa,
308 A ORDEM
Si alguns estudaram a
(1) da alma",
(2)
(Continua)
de vista
ponto diferente
ii, nos deixa entrever a
, f
de "profunda",
possibilidade chamar
a uma atividade
não só
parte do ser
profunda humano.
"La
—
(2) Cf. Structure de l'âme"
P. Gardeil, O. P.
pelo
i
• '
! , ,
O
da cultura
problema
Francisco
Magalhães
Gomes
Aula inaugural
dada no Instituto
de
Cultura
Católica, de Belo Horizonte
Prof.
pelo
Francisco
A. Magalhães
Gomes,
presidente do
Centro
D. Vital e Secretario dos H. A. C.
sivo do a
que cultura. E'
palavra o vocábulo da moda,
a
do dia.
palavra Falamos em cultura universal,
cul-
tura
cultura ocidental,
geral, cultura cientifica,
filoso-
hca, histórica,
universitária,
artística
e até em cultura
intelectuais.
de cultura
gura contente
que a todas as correntes
outrinarias.
Muito menos será
condensar nos
possível
Conto com a
do auditorio.
paciência E não farei
mais do
chamar a atenção
que alguns dos
para
prin-
cipais
aspetos dessa magna
No
questão. da
problema
cultura
esta envolvido o
proprio da exis-
problema
tencia.
A cultura é o conjunto das concepções
do-
que
minam
um determinado
indivíduo,
sobre a totalidade
dos
problemas
que^ podem preocupa-lo. Podemos falar
ainda,
abstração, em
por cultura
de uma época ou
^ a totalidade
de seu ambiente espiri-
uai.
E a vida mental dessa época ou desse
povo.
oer espiritual
e
ser moral,
portanto sobre
primando
os
outros
seres, o homem tem ansia eterna de saber e
310 A ORDEM
dades
e sociais,
puramente políticas as
quer para ma-
moral, necessita
procedimento ele de e diretrizes
guia
seguras, de irrecusáveis
princípios
pelos quais possa
sua conduta,
pautar aplicar sua inteligência,
dominar
atingir normas
por concepções integrais
gerais, sobre
mundo
e a vida. Esses intelectos
privilegiados são
os vertices culturais
de seu meio.
integrado
em certas doutrinas,
em certos modos de
ação
gerais.
^£S Cs^°
consideradas
eminentes
por
ri
iilosoios da Historia
como os organismos
vivos da
nspirado
em idéias
anteriores
começaram a
que
donunar
a
de Vico
part.r e de Herder, atravez de
Ooethe, de Rickeit,
de Frobeoius,
de Dilíhey de
e
vários outros
engenhos
grandes artísticos
e filosoficos,
o celebre
poude Spengler
formular,
no mais brilhante
e atraente
estilo,
a sua celebre
teoria circular das cul-
turas,
tao magnificamente
exposta na sua obra capital
Untergang
(Der des
4k ^a TC'a J° ,0cidente
Abendlandes).
E' aí
de modo
que mais sugestivo se
a cultura
propoe como
unidade
histórica fundamental,
e"orneno
tal é o
(pois equivalente verna-
/r°iT
aCI?OI^®n
*° ^os fil°sofos
da
H* tt^ germânicos)
"Em
São suas
niversal. textuais:
palavras
"fí.
mon°tona
imagem
de uma
Ia Historia
Universal
1 rf a',
so se
^Ue mantém
ii fechamos os
porque
olhos
diante
do numero
aterrador
dos fatos, veio o
ienomeno
de múltiplas
culturas
flores-
poderosas, que
cem
com cosnuco
vigor
no
seio de uma terra mater,
^ un}a
^ua delas
esta unida
i durante todo o curso
matéria, é o homem,
sua sua forma
que
cada
própria;
lidaces de expressão,
que germinam, amadurecem,
mur-
diferentes, muitas
muitas
pinturas, matematicas,
mui-
crescem em uma
perior, sublime ausência
de todo fim
quais
e animais á natureza
plantas viva de Goethe. não k
Muitas objeçoes
se opor á curiosa
poderiam con-
critor é relativista
em filosofia, admite apenas o co-
nhecimento
como o resultado
de circunstancias
oca-
sionais e fortuitas e
sua teoria
portanto se estrangula
a si mesma. O conhecimento
tem um valor
proprio
independente
de o
quem da época e do
possui, lugar
em
aparece ou então não tem,
que é apenas relativo,
contigente.
Preferindo esta ultima solução, o autor da
Decadencia
do Ocidente tira todo o valor de sua
pro-
obra. Ela
pria nao é valida
todas as culturas,
para é.
apenas
uma manifestação da cultura ocidental, do ho-
mem faustico
como o seu autor, em certo
quer estagio
de seu desenvolvimento.
E' aliás o confessa o
que
filosofo.
Outro
erro em incidiu
grave Spengler foi o
^ que
é mecanicistas.
Ele admite a cultura apenas como uma
espontanea
manifestação vital do homem, em
presença
certas
circunstancias históricas, mas lhe recusa
toda
e
finalidade. Entretanto,
qualquer é impossivel
negar
o homem, mesmo
que em suas manifestações
pura-
mente
naturais,
seja inteiramente
destituído de finalidade.
312 A ORDEM
"Evolution
"O
seja, não se recusar ao autor do
que porem, pode
*
Ela é organica, tem uma diretriz: é a evolução espi-
todo o homem
tenha suas faculdades
. Para que
espirituais em funcionamento
normal, a solução desse
é um fato capital a
problema vida. A orientação
para
tamos a nossas
concepções de irre-
presos modo
^ gerais
missivel, definitivo.
encruzilhada continua,
incessante,
não admite
que na-
radas. O tempo
corre
a nosso
pesar. O universo
muda.
Nossa alma
passa estados
por sucessivos.
Isto faz
parte
E S?"0j
f°rÇados
'"«media-
velmente
veimentén§aenCèm
a, em cad
cada
momento
da existencia tomar
este ou aquele
caminho.
Sinão
pereceremos como
sros
A cultura
e um conceito
puramente natural
E'
o conjunto de .de.as
que ter sobre
podemos a nature™
o homem e a vida.
A física,
a biologia,
a sociologia'
a ética, a metaí.sica,
a arte, a literatura,
a
poesia a
Inegavelmente
a tradição
é um
elemento
funda-
mental da cultura.
Não
fazer taboa
podemos
rasa do
nos legaram
que nossos
antepassados.
Não
podemos
fugir as nossas
formações
históricas,
sob
de ser-
pena
expressão
de Bar-
hmdus. Entretanto,
considerar
todas as culturas
como
iguais,
como igualmente
interessantes,
tal foi o nrin-
cipal
erro de Spengler.
Todas têm
elementos
aprovei-
taveis.
Mas uma sã critica,
o exercido
da razão
e da
vontade
sa, nos vai mostrar
em cada
que uma delas
ha elementos
contingentes
e elementos
eternos,
pois
a razão humana
foi feita
a verdade
para e a vontade
humana
o bem,
para e no seu normal
exercício
a ver-
dade
a razão
que levou a conhecer,
é verdade intem-
poral e o bem
a vontade
que alcança
é verdadeiro
bem.
V>uem negar os
poderá benefícios
extraordinários
que advieram
a civilização
para moderna
da assimi-
da cultura classica
greco-romana, da cultura
apo-
jaçao
'"eVa
exPressão
de Spengler?
Porque os
japonezes,
e em
q sua cultura
aliás
própria, de origem
chineza,
leram
ao ocidente
beber nas fontes
da cultura
puras
laustica,
da cultura ocidental?
E' a cultura do
que
acidente
ocupa
um lugar á na historia
parte dos ho-
mens,
e
ela tem mais
que elementos
eternos, é
que
e a as atividades
# espirituais
receberam
um impulso
incomparavelmente
maior, do
em todas as
que outras
ul uras.
E
cada um o
para cultural
problema deve
314 A ORDEM
m
medida em o seu sentido
que possa penetrar
geral.
a orientação e a aquisição
pertencem, porem, de novas
sociais.
perigos
diversas
da realidade
provincias cósmica e humana.
m
em suas técnicas
especializadas.
Cultura é, defi-
por
nição,
Si falar
geral. podemos em cultura universal,
nao^ de insistir em
precisamos cultura cultura
geral:
é si
já a expressão
por geral, é
pleonastica.
Um dos males
mais têm comprometido a
que
XIX, deslumbrados
com os
descobrimentos,
proprios
se fizeram os defensores
de uma doutrina unilateral
a de so a ciência experimental é de
que segura,
que
OUTUBRO —
1937
315
os conhecimentos
so adquiridos
via logico-experi-
por
os maiores males
o homem
para moderno:
essa hiner-
trofia do inorgânico,
essa idolatria
do
material,
esse
d?jn\n,° da
afastando
que, o homem
.^q^ina
das ati-
vidades espirituais,
vai conduzindo-o
o abismo
para
do domínio do economico.
A reaçao
se faz
ja sentir.
Os
proprios sábios
reco-
Lede as obras
de
M-31 inwte-americana.
N.cole, lede_ Sc.ent.sme
et Science"
do medico
Jean
"L'Avenir
na°e
° cientismo
do
o. Ja Pais de la
oaence domina
os verdadeiros
que
sábios. Estes
estão
chegando a um modo
mais razoavel
de conceber
o
conhecimento.
Imagine-se
o absurdo
do cientismo.
A me-
dicma, ciência
e arte,
mais
todas falha,
que tem tido
a ousadia de condenar,
em nome de seus métodos
em
grande parte e
precários todos empíricos,
quasi as regras
seu LHonune,
cet inconnu",
nos conta a extranha
carreira,
a medicina
Pois oficial fazia
fr ,s.ua uma
ver adeira
greve (perdoai-me o extrangeirismo)
em torno
do assunto.
Homme,
(L cet inconnu,
175). Fe-
pag.
ízmente,
essa mentalidade
está superada,
;á
posto que
amda
adeptos entre
possua os
pesudos-sabios.
mito do
indefinido
progresso desejava ter a
maquina
levada a um
elevadíssimo
grau de
perfeição,
para se libertasse
que o homem
de todos seus cuidados
materiais,
afim de
ele levasse
que uma vida comple-
tamente
vazia,
^tj ^°i*
de Smith, de Bentham, de Spencer.
p i°
ara
aeckel,
cuja filosofia envergonha
profundamente
aos
verdadeiros
sábios de seu
o homem
país, era ape-
nas
um
semi-mono
com tendencias
a técnica.
para
ssa
mentalidade,
Bergson
que tão brilhantemente
causticou,
não é felizmente,
mais, a dominante. A bio-
316 A
ORDEM
«I
e hoje vemos
grado cada vez mais vitoriosas
as
idéias
de rians L/riesch,
descobriu
que cientificamente
o vi-
tcilisrno de Aristóteles
e dos Escolasticos,
de vou Uxlcull
sobre o assunto
que reinavam no século
XIX.
Como
podemos citar
certas concepções
artísticas
e literarias,
desDre-
que,
zando os
mestres do
grandes
pensamento antigo
e mo-
derno, so
voltar-se
queriam as
para mesquinhas
rea-
lidades da vida
muitas vezes
quotidiana, interessando-se
exclusivamente
seu aspeto
pelo mais repelente
Henn Bremond,
o
mestre do
grande Humanismo
j
descobriu
em toda a
algo de
poesia místico,
algo
de
k a sua
prece, idéia,
amplamente
discutida,
revelou
™IfizaçãómÇa0
n°S
eS°apa'
maS
é essencial
que á sua
E' a
propósito
principalmente da arte
o
que oro-
blema do humanismo
se
em toda
põe a sua
plenitude
devemos
Que entender
humanismo
por ? E' a concepção
de o homem,
que o contmgente
se basta
a si mesmo ?
Nesse sentido
o Humanismo
é falho, é errado,
é in-
deve.mos
entender
humanismo
por tudo
o nue ít f
a0 homem'
inclusive
o
com-
nlJf» re/er.e,nc!a que
isto é, as atividades
sobrenahiTai, naturais,
PTf. humana.?
Esta ultima
' conce-
nrSn /
6 Vf
^
primeira, segundo a
^a'
o hompm k qual
a-S!a
a S1- mesíno'
conduziu
ao indivi-
dualismo Zl r
1V1S a
msfnsivelmente
ao marxismo.
A outra o
^
concepção
. do humanismo
l, integral,
do
Cnstâ?'
«o brilhantemente
estudado na
^Chesfertõn
l*Saritain° ^
^
pelos
cuJos
mais
professores
geniais na e
Sa° OS Tomás
de A1uin°.
os Bem-
rz Ton,1r M
°S- Francisco
de Sales, os
Dante
°/US'
OUírOS,
genios literários
e filosoficos.
Como ™
Ch0umaan:nt°e
priaiSe
'a ultíma^/v,
^
temos ^ ?
a filosofia ?sp'r;to,
' cienck^lo
ciência
dos
primeiros
princípios.
OUTUBRO —
1937
317
Eu um mar onde
é
perigoso navegar.
A
grande conia
de sistemas e de idéias
desde
que o. ?P
difícil8 orientar-se
n^
Wnt°
A
-S."s
ãsrtsr
• j»rte do
iorrj1
?j Parte mundo
r moderno
n |T ao
° nau-
fragio. O idealismo
critico •
de outm —- -
têm desviado
um numero
considera espetos
da verdadeira
gemais
sabedoria. espíritos
A época
moderna
não
é mais,
como
a antiea a
Retamente agnos-
ST Para Tem
noZ^
se foi
ja esse tempo.
i nosso, Observa-*#»
consoladora
renovação
espiritualista
em muitos
terrí
nos do
pensamento moderno.
O mais ilustre doe mn
êermtarÍ?>S' MaX
Scheler'
é franca"
mente
meX
esp.?ritarUsfa
espiritualista,
metafísico
e não se
pejou de tratar
filosoficamente
do
problema da sobrevivei.
BerSon
e espiritualista.
Uma corrente
imensa
da filosofia
^no-
Tomás.
CUÍ°
sã filosofia,
igual-
mente
ente J™
^fa^d™
afastada
dos excessos
do idealismo
e do mate-
riahsmo,
considerando
o homem
como
um
todo
de
°j.c°*jP°
e a materia
• e a alma
1 a forma
Dartindo
r
tói-usT
ir
zBt
^
wraenador
SasuH
• do universo,
,
nos da n í„c^
me'° 'ermo
desses
contrários.
Os
1" !i
des gran-
catolicos
modernos,
desde
C iLn p f8 Mercier
Gilson,
Grabmann,
Peter
Wust,
Maritain
Gemelli'
MaréchaI
e tantos
ríros
reí
sen™riLagr?nge'
6 3 ma'S
b»lhante
das
dernaT "Ti™? mo-
fllosoflcas'
a.
corrente
neo-tomista.
A
cultura
é um
preparo prévio
para o espirito
possa afír» que
possa atingir
as realidades
espirituais. P
,
ordem
aturai.
A con-
sideracão^J1® deJ
&randes obras
do
pensamento humano,
mesmo
o nilMm
puramente naturais
e sem as luzes da fé, eleva
\
318 A ORDEM
•rol
om ncfiln rlaccim rvn nma ra nrnfino 9
VAAA VÜ VA&V V/ VA. Vili&V* VV% VVVIA. MA V1VW •
ÇV
"Esta
divergindo".
"A
—
E mais adiante: reta Razão, isto é, a Razão
e os corpos, nada.
prio;
mais elevada.
infinitamente
dem
sentidos, as de riqueza e de
zeres dos
paixões poderio.
á ordem da caridade.
sua vez, se deve subordinar
por
á do seu ser.
ela nunca chega
sem perfeição proprio
"A
se chama a originali-
no
consiste absolutamente
que
ou do léxico, mas na
inversão das idéias,
dade, na
do temporal e tem
está. acima
A religião,
pois que
homem de um sen-
Faz com cada
mina a cultura.
que
E a religião
brenaturaliza nossa inteligência. que
pois
integral, esse
O humanismo
completa nossa
pessoa. ^
JVlaritain,
brilhantemente defendido
humanismo tão por
completa o homem,
e Rops humanismo cristão
é o
que
na obra da Redenção,
integrando-o conscientemente
da verdade, meios
apenas em vista
e o faz agir por
que
e o mais
cristãos. A inteligência
especificamente
puros,
do ho-
dos dons naturais
sublime e o mais sagrado
a obra da verdadeira
orienta-la, tal é
mem. Cultiva-la,
de nos, de-
os dons de cada um
cultura. E conforme
Rei. Esse
vemos a serviço de Cristo pro-
emprega-la
de nossos Redentor
aos anélos
corresponde
grama, que
de seus
e voz autorizada
de sua santa Igreja,
pela
em uma
Pontífices, brilhantemente condensado pa-
foi
ó20 A
ORDEM
Gilson'que termo
ran?":gpaice:trade
lores °s
toí^c^'SWta"rmr va-
,plenitude
l""
mento
do
sabío Pensa-
.ao
que calculou çam
*
C~Pe"menta.
razão
do
filosofo á
med"
qUe á ,1
"7ZT°
^
cria 3rtista
que é verdadeiram"ntê
„ôrmtellgencia
viço
de a ser-
Cristo
Rei nois
n
r 00111
nado <3Ue
chegue seu
aíiirUrS? f rei-
renascer
ação
fecundante sob
a
de sua°erLa *
luLz <íe sua verdade.
é o -a
fim tal é famKom „ JL*Ç Tal
°Ut,r°'
único
serviço'qüe"õ"ÕÍ^„E"" "J"e
P°is o
^
T
O *
mundo; * Salvar
mas
é sua
palavra sóPque
sa?
rar
com
Ele, Pa,ra
escutemos ^
rais
em n*?
lügar
palavra, repitamo-la sua
como
a eoete f
!
6 "3j
em he"
reclamar-nos
ftemos
publicamenteÜT
tornar
necessário. se
^uando
Não -
denendp T»
cnda,
mas ela
muito que. seja
Dodemnsíf nos
tada
e si qUC respei-
acontecer
aaudes ,Se^a
que
°
se "°S
envergonham
nSü
do que
^vanee3io
seguir,
os fazer-se
se
que envereonhám
aT ^seguem
e.,e
de em
P° estar
nem certos
que mesmo
se farão "
respeitar
et
Philosophie,Tn
(Christianísme
fine)
Evolução histórica do marxismo
in ter nacional
Pe. A. R. de la Pena
marxismo.
pelo
"Inter-
O MARXISMO
Marxismo internacional.
9
Marxismo ortodoxo.
Marxismo revolucionário.
322
A ORDEM
A causa da
primeira cisão
marxista
na exegese
do
proprio marxismo;
pois enauL^1^
defendiam
o mternacionalismo
marxista iUns
Jí^'
marca(?°
doutrina
Pela do
Manifesto ^
P-
(1847) e
fundação a • P*Un,sta
pela da 1 Iní
'de
uma
fracção
dos
pa^ats
a"'"
——Jr^xs
s. rs&rzz
internacional.
o £íarxísmo
M
- íífYl cm r\ 1
-v14klolllu
ilCMJAUlial.
A
primeira foi chefiada
e orientada ™ i? .
e a segunda
Lassalle,
por
principalmente. ®e'S'
hÍsloria
marxismo!%nroaveioSda
intero^/^l-^
aÇa°
objetiva
cipios dos
filosoficos
de prin-
Marx AI
AIgU,?las
das
teorias
tor -"O do
do au-
Canitar 1
• pitai como •
i ; a n^ „ i i*
j rcfcrcntp
histonco,
a do
empobrecimento
progresso do T
*s
~r
J°
u.
,ív
s,
marxista,
91 SrevÍs.Íonlsnio
z-
Marxismo
ortodoxo.
O
Revisionismo
marxista fr»; £• j
chefiado,
meiros nos
tempos
nnr FA jf n pri-
"Os
Fundamentei
do°
femo
|vro
^°cial-Democracia'' e" 7
Teoria
da
(1899) ^
r
e Ca'Wer'
atGefaWnte Tugan
-
.
o^
revisionismo
foi *
defendido marxista
nelos <•*
df»n^ j
StaS
teori^es",
socialistasP
He
utopicôr™
„U lC,a
tnna temp°S
era esta dou"
chefiada
Henri
por
fe
'radirai^de
depurar
nas as
mais doutri-
/v{'[et€ndiam,
legei*anc*°
mistas, a.s niais
como * extre-
as referida^*'
"evolucionismo
o defendiam
Pratica
marxista"1"^'
legalmente
o socialismo.
Em'
gera? ,mPlantf
teoria "2» partidários desta
•
pertenciam á T«í
'^erpacional
representada, , esteve
que
até 1Q^ i
^&
Democracia
atualmente Alemã;
o esta
está neío f?,oc
pelo
part.do socialista
da
Bélgica,
OUTUBRO —
1937
323
e teve, até o ~ •
ano 19^ ^ r- i
"Revista
° '3
3
Mensal Socialista"
(BerKm)
"Mafxismo
denominada
ortõdoW'
T
J^s!on!sm0" j
«""T
mais fieis
pulos a Marx
os ZTtf''
^
&S °^ras
do
mestre uma interpretação
literal PK r
«™. Et,,.
cO."&.írí
<Sf
wis,1"
«JWS? -m™
(Aus^ismoX diSVT
C. RenntT
O^eT
^mbem
^neTnXlo
pela T °"SÍnada
dOUtrmaS
de Marx'
esta
cons-
tiluido
peío S
Socialismo
revolucionário
e
Socialismo
pelo
evolucionista.
Os
partidarios do evolucionismo
marxista
defen-
"eCf,,yt,
de ™a
evolução
socíal
fíT A
S°?alÍsmo
^
ternacionaí '
f
d£?^rtiam*?
uizer. do
partiam
principio de aue era
atingirem
Para a
revolucãorePconrf A !V?lu«ão>
de
Ma™>
defendidas
Engeís
por
P oue e t\ ?°Utrmas
gels, estabelecem,
que como
condição
necessa-
na,
a revolução
internacional
chegar
para a imprimir
na
humanidade
uma
evolução
social.
mente os defensores
do
~ marxismo
revolucio-
narío
m?mf
°"l
^ IntCTnacional",
fundada
por LenL ( A
sempre
a revolução
-~-rrrs.:rr ^
'?t0 se
passava entre
as elites do
same!tnUant0• pen-
massas'
receptaculo
do comunis-
mo \ajS
intep™?™
'' em
e ca^a
uma das suas formas,
viviam ,s.
mente,
Pratlc.a das doutrinas
do Ma-
nifeítür *6
traduzido
?mun,s*a' em todas
as línguas e reedi-
tado v
em
Uma deIaf'
Brasil- até
O < (N°
ano <H4ZeS
de
T 1934,
] f
se fizeram
;a tres edições).
324 A ORDEM
O comunismo cai
sobre o
perpendicularmente
pro-
entre a burguezia o
e luta
proletariado,
que passou
internacional.
e Este fenomeno
profissionais políticos. sindical deu-se
á tendencia internacional
Marx deu ao comunismo,
que
"l.a
criou-se a Internacional",
fundada em 1864
1.* INTERNACIONAL
A Associação Internacional
de Trabalhadores
(l.a
Internacional),
baseada
no Manifesto
parcialmente Co-
Hall de Londres,
James ação e esforço
pela
de Marx e Engels,
dois
de marca
judeus
patentizada.
A fundaçao
da l.ft Internacional
foi o
primeiro
esforço
criar a
para frente única revolucionaria. Por
"redigir
esto Comunista,
em 1847,
um
para
programa
eonco-pratico
do
excluindo de suas fileiras
partido",
o socialismo
e o anarquismo,
não hesitaram em ser
"programa",
hberais
nos interesses
e no
"Associação
fundaram
quando a
Internacional dos
''finalidade
rabaihadores
com
de englobar num
exercito
grande toda a classe operaria da Europa e da
America "Por
tanto continua —
Engels
a Associação Internacional
os 1 rabaihadores
não
podia dos es-
partir princípios
tabelecidos
no Manifesto.
Devia ter um
programa
não fechasse
que as
ás trade-unions inglesas,
portas
aos
proudhonianos franceses,
belgas, italianos e es-
OUTUBRO
—
1937 325
nem
panhoes» aos
lassalüanos
alemSU
confiava a Marx
vitoria
definitiva
no Manifesto
unicamente
ao insertas
er\volvimento
telectual da
classe in"
oneraria
'dfscuss!^.
da comunidade
de
aSão
e de
naria, revoIucio-
congreg^a'
que^
todos
os^ f^pansão
proletariado, o%fe d°
fe2 ??«*«•
^Llitar^a ^
Internacional
ao Donto df»
^ VÍU"Se
dissolve-la
em P^»'á
YsV
d<3"°
.
°?
anarquistas'
militavam
também
na que
Interní"6
forma
alguma
de
gov^o^
toavam
a t^aVam
xista da mar"
Associação
Internacional
rir, T i ií^
Entretanto,
'
ela
tinha ^
já dado
seus
frutl
tatados "A frutos, assim
cons-
por Emrels-
°P"'n<L
de 1874'
a dissolução
da
lnternaciona?6
°"tra
de 1864,
no a
momento que
dl T jTL10
Prefacio
ao (Engels. 3.°
Manifesto) !
Alm^ ,çao
^eP°ls
a formar
anos procedeu-se
INTERNACIONAL
ano Paris
de l^Ttse^v^lTd >nd?da ,o
M
d°Utrm,as
do
mais Manifesto
rigor • com
queal iX
rnacio.na^;
a Segunda
nacional Inter-
foi o fundamenfr»
°.ri^Pm
ternacional socialismo
in-
aue r»#» 6
'nt,mamente
o "™d"
tempo
até
da
^aaTo^
teI?Porar'ain®I>te
uma
fupt^a^rseio™^!1. Tni000"
In.ternac'<™l,
listas, os
porque sócia-
com
™uc*
sobre Puzeram o
os patriotismo
interesses
"Se
e dnÇ?e,S'
ternacional A
Partído' 2.'
In-
até t"T f°
e1}
° sua
dam sede
em Amster-
e denomina-se "Ir»*'6'
Os A™sterdam"
elementos
«ITTH
^sSos
dã ^
°s
foram
que implantaram
Internacional
«—,«ía
~
-
L°zxrz
?„«—
pas,sa"do °
Presentantes "DUMA" aos
governo re-
da
ocasião, '
nesta
Lenine t.
e 1 ?popularmente;
e Trotsky
estavam
exilados,
e os diri-
A ORDEM
526
tersburgo, fracassou.
que
munista.
TERCEIRA INTERNACIONAL
ternacional revolucionaria
de todas as classes traba-
lhadoras do mundo.
algumas conferências
entre os da
mais radicais
grupos
Segunda Internacional;
desde então, Lenine ficou sendo
o
dos comunistas da esquerda.
porta-estandarte extrema
Em
de 1919, russo
janeiro o comunista
partido
realizou um Congresso, a
em Moscou, afim de formar
3.* Internacional
Comunista,
ficou definitivamente
que
Os Princípios são:
da Internacional Comunistas
implantar o lugar
do em
poder proletariado,
do Governo
burguez ou capitalista;
—
OUTUBRO
1937 327
impor a ditadura do
universal;
proletariado
a armada
provocar contra o capita-
guerra
lismo internacional,
sem formular acordos com
O objetivo da Internacional
principal Comunista é
1.°
DE AMSTERDAM
N.° de efe-
Paizes
Mulheres
tivos Homens
França 675.715
Grécia 32.660
Hungria 111.060
Luxemburgo 11.000
Memel 936
(Territorio.)
Palestina 35.389
P. B. 335.465 258.389
(Holanda)
Polonia
214.333 181.127
Rumania 30.783
2.
-
3 INTERNACIONAL,
OU INTERNACIONAL
DE
MOSCOU
Paizes
N.° de efe<
tivos
BuJgaria
6.840
França
287.988
Letônia
3.000
Rússia
16.504.000
Brasil.- . ^ ^
5.UUU
Tchecoeslovaquia.
130.498
Canadá
28.720
EE.
ÜU
30.000
Guatemala
2.000
Australia
130.000
China
61.000
índia
Britanica...
32.000
Japão
10.000
¦Mongolia
6.000
África do
Suí
3.000
N.° total
de efetivos
17.267.452
Notas:
eipôr a°íbamos
é de
totalmente6
ítus^ita'8^
f"*
P°r L'Aniiuaire
de
la Federation
? S^nrT
tionale "L'Oe.mp
ync!lcale Intema-
e
?r
por T t ,
cale
Chretíenne",
e
publicadas em
1932Synd'"
****'
entretlnto"
^ticos^upra^nck-nadoír h"*™
tal
tarefa
seria esta,
os P°ssivel, mas
que dados o
certo é
oferecidos
na
"f°
hiperbole
burgueza, sã? uma
nem
têm
mais dualidade
o agigantar
monstro
do
com.in,P°r
bastante historicamente
colossal. °munismo,
já
"ao™™
é bütente^superior de
c°,munistas
VT"0
-
que L Annuaire..."
refere;
OUTUBRO —
1937 329
foi apreendido
pois quando o arquivo
de Harrv
Bercer
averiguar
pode-se os agentes
que
do comunismo
fm
tribuidos alguns
por dos Estados:
Minas. ..
460
Maranhao 184
Pârâllâ 1Q/Í
ParA.
:::::::::::
1.300
Rio G. do Sul.
602
Pernambuco
2 155
Alagôas
997
Total
8.405
Advirta-se
o arquivo
que do espião de Luiz Carlos
Prestes
registra
apenas os agentes
do comunismo
e
nao o numero
total de comunistas.
Tampouco
figuram
nos dados transcritos
os agentes,
nem
os correligionários
comunistas
nos estados
de
o. Paulo,
Baía, etc.
Pelo arquivo
do mesmo agitador
estrangeiro
che-
a constatar
gou-se o
todo o mundo
que sabia:
já que
o
de conspiração
plano comunista
atingia vários
paizes
da
America
Latina,
dentre
eles, o Peru, Chile,
Uru-
guai, Bolívia,
e alguns outros,
não figuram
que em
nenhum
dos documentos
internacionais
nos servem
que
de
base
informativa.
as estatísticas
"I>ADonde. concluir que de
df la Federation
Internationale"
„í\™aire e
,u
e?Vrei
Internationale
Syndicale
Chre-
"
realidade,
obngando-nos
.a a desconhecer
muitos
aos
anéis
da atual serpente
intitulada
judaica, Co-
munismo
Internacional.
330 A ORDEM
EXISTENTES ENTRE A 3/
RELAÇÕES
GOVERNO RUSSO
INTERNACIONAL E O
internacional.
guerra
e o Narkomindiel é de
ponto partida para promover
da Internacional Comunista.
a execução do
pratica programa.
do Komintern,
a Italia, Inglaterra, e os Estados
(1935)
Unidos
o Governo de Stalin,
protestaram perante por
afirma Moscou e o
Russo Governo Soviético nada
que
Atualmente os acontecimentos
da Espanha vie-
constatar o mundo
ram o Komintern é,
perante
que
do Governo Russo.
departamento
-
noturno* e serve-se da — 3ÍO PYpmfnr
VIVMO cone
escu rid
—
em se encontra a as
que guarida que protege.
do
quadro.
nacional,
uma revolução mundial, o atual
para próxima
"a
num
só da discórdia entre ambos) e a
paiz (pomo
comunista". novo
Era um ensaio e uma tatica nova:
aparente
e temporariamente as de lano
portas para
descansar
um nos braços de Morfeo.
pouco
formulas
de e de coexistência? Porque era
paz
Rússia,
como se fez em 1928, estava reunido
quando
°
VI Congresso do Komintern.
332 A ORDEM
Plano
Qüinqüenal.
Komintern, imperialismo
pelo japonez, pelos partidos
"monopolio
facistas e novos sistemas nacionalistas,
pelos
de uma ideia-força
tão segundo frase de
poderosa",
Stalin.
alianças. Parece
pecifiçadas o
por antico-
que perigo
munista os
e distribuir
preocupa, o medo entre
para
muitos, afim de
seja menor,
que Stalin, Dimitroff e
Litvitinof
em briga,
(agora segundo telegramas)
per-
correm o mundo em
de aliados.
procura
No VII Congresso,
Dimitroff, o vulgar Dimitroff,
motivo do
por incêndio
do Reichstag, aparece como
^
figura
Stalin fica
principal; amparado do
couraça
pela
"como
delegado búlgaro,
mas agindo
verdadeiro chefe
ao
internacional".
proletariado
Dimitroff, Secretario
Geral do Komintern e novo
da Internacional
político comunista,
falou no encerramento
Congresso,
anunciar o
para novo de
programa
—
OUTUBRO 1937 333
de 1935.
"doravante
corpo
do comunismo internacional.
Insistimos o tema, o de
sobre
porque julgamos
comunistas
de cada são meros
paiz partidos politicos,
como Supremos
tantos outros se registram nos
que
"a
Tribunais
eleitorais daquelas nações, nas
quais
334 A ORDEM
tinos da Nação.
"Espana
cional ou regional,
ele não é uma
porque fração da
elabora
reconstruir ou orientar
programas para a região
ou o sinão fomenta
país, a discórdia, as
que em
greves
de defender os interesses
do
sinão
proletariado,
que
os assassina
nao são
quando membros do não
partido;
homens
mais
proeminentes, dinamita cidades inteiras,
monumentos
queima historicos,
culturais e religiosos;
destroí,
pela regiões,
guerra, e civiliza-
patrias, povos
seu lema
ções, porque e: Destruição implacavel universal.
e
O comunismo
deixa de ser nacional,
partido por-
uma
por estrangeira,
potência reside Moscou
em
que
e se denomina Komintern,
e seus agentes são
porque
financiados
um
por estrangeiro, denominado
governo
Cioverno Soviético.
—
OUTUBRO
1937 335
Narkomindiel; seus
do eram fiscalizados
passos
por
Bureau Político do
cionados Komintern; recebia
pelo
"de
somas de dinheiro
terem sido em-
quantiosas que
totalmente em
ter sido
pregadas propaganda, poderia
o comunismo no
implantado Brasil, em 1930".
^ ?V -a *
45.000 mensais
pesetas para propaganda (Declarações
"El
—
Espana" 1935), depois de ter saido do
(Madrid,
destruam
a Espanha, deixando mais tranqüilo o Ditador-
um
Governo Fugitivo, demonstrar a Rússia
para que
e
constatar o comunismo não é
para que partido po-
litico
nacional, e sim uma força estrangeira, vinda da
Rússia,
financiada Governo Soviético e dirigida
pelo
tern
agem de mutuo acordo.
cionais
evidencia o comunismo é uma força inter-
que
336 A ORDEM
centemos,
portanto:
timo Congresso.
—-____ qT
^ Represent
^
tagao de
Ordcm Data Lugar J? | ^
*¦> -
cj
SecgSo Ptls
^
II -
19 7 agos. 1920 Petrogrado
jul. 218 169 66 41
HI -
12 1921 Moscou
jul. (?) 605 291 103 52
IV ultimo a assis-
que
te Lenine -
5 nov. 5 dez. 1922 Petrogrado 408 343 66 58
V a frente da
(Stalin
Delega?So russa) -
17 1 set. 1925 Moscou
jun. 510 346 60 49
VI a assiste
(1.° que
Stalin) -
17 1 Set. 1928 Moscou
jul. 532 381 65 57
VII Dimitroff,
(Assistem
e Stalin) 25 -
garo 20 agos. 1935 Moscou
jul. 510 371 76 65
IDEOLOGIA
DE CADA CONGRESSO
q?atro são
Primeiros Stalin.
presididos por
t>S*
No Primeiro estudaram-se
as bases e os estatutos da
3.* Internacional
Comunista,
discutindo-se a tese apre-
sentada Lenine,
por versava sobre
que a democracia
ourgueza e a ditadura
do
proletariado.
No 2.° se ratificaram
os bolchevistas
principios
sobre o movimento
mundial do comunismo; exa-
nacionais
partidos da Internacional.
mundial conquistar
para a maioria da classe ope-
—
OUTUBRO 1937 337
russa.
experiencia
da Internacional Comunista.
—
Congresso. 0 sexto congresso in-
Sexto
(1928)
do Internacional. do
Partido Comunista
(O projeto
"bolchevizar
—
Congresso. de 20
Sétimo e ultimo
(25 julho
—
de O sétimo Congresso acabou de expor
agosto de 1935)
mancomunados e iden-
Narkomindiel, diabolieamente
os anticomunista, compendia-
da revolução
perigos
no facismo e no imperia-
dos, segundo o Congresso,
lismo niponico.
no VIIo Congresso, a
Das resoluções aprovadas
de todos os
estudo, é aquela se refere á atuação
que
nao sao
comunistas nos onde as esquerdas
paises
dessa atividade,
Estabeleceu-se, como
principio
-'combater
terreno
o facismo dentro do seu
proprio
338 A ORDEM
ideia-força tão
ultimas
poderosa". (Estas
palavras são
de Stalin)
Determinou-se
também intensificar
a campanha
o exercito ou desarma-lo,
criar milicias
para operarias
diante a reforma
do exercito, tentada,
em
grande
parte
realizada,
Manuel Azaria,
por então Presidente
do
e se fazia
quando com as forças armadas,
o mesmo
Ministro da Guerra,
hoje suposto Presidente
da Dita-
armamentos
Casas —
para dei Pueblo"
sédes do
socialista —
partido Espanhol
a revolução
preparando
'garantias
armada sob
de
pretexto republicanas".
Nota importante,
constatar
para a ação conjunta
e universal do
Kommtern
e do Narkomindiel,
é a re-
laçao da ultima
sessão do VIIo Congresso,
na
se
qual
ez um recenseamento
do
comunista
partido e das iu-
vanos
entre
países, eles o
Brasil.
Pelos relatorios
apresentados
á ultima
sessão do
Congresso
constata-se
a internacional
que comunista
duplo do
tal movimento
que
tinha
sete anos antes.
Us
que pensam o
que comunismo,
desde alguns
a SC r
seu erro> mediante
uma
jtraíar,
ESsíarão m
menos radical,
Ça
e
r olhem
Çfc preciso bem os
que
Porque saibam
• ler autores
•' russos
i em lingua
' e7.em
iludir-se
com
?ao mistificados
gestos
ou com frases
hipócritas,
Como se ve, o
partido comunista
e o Governo
internacionais
congressos o Komintern e o Nar-
que
almejando o mesmo
mo fim: a sovietização
principio,
O fascismo, o
universal. soviet, é um mero
para
pre-
48 sendo relator
Pieck. As-
presentando paises, geral
de 65
paises.
tisticas definidas em 19
paises.
telectuais.
POR —
PARTIDOS COMUNISTAS NACIONAIS.
DE 1935
JULHO-AGOSTO
—
A) ALEMANHA Relator, Ackermann. Ber-
"Ser-
semanas.
anos), e de 30.000 de
pionniers (grupo jovens
de 7 a 14 anos).
—
AUSTRALIA Relator, Sharkey. Em 1935
/ ÍÍII7 ITT _ J 1 99
urgau uu e worKers vv eeKÍev : em
paruuu
e em 1935, de 15.000. O
plares, teve
partido
"células
—
nos sindicatos".
postos do relator.
palavras
—
AUSTRIA Relatores, Dobler e Pajtnistkij.
impulso á campanha da
O Nu-
propagandas
"células
mero de de fabrica"
de 182
passou
impressos),
com uma tiragem mensal de 160.000
exemplares.
Informe
de Pajtnistkij: Antes de fevereiro
de 1934, o
contava com 4.000
partido socios;
as
juventudes comunistas,
com 3.500. Desde
fevereiro
de 1934,
numero de sócia-
grande
listas
ao
passou-se comunista.
partido
—
BÉLGICA
Relator,
O
Jacquemotte.
partido
comunista
continua
isolado das massas. Nas
eleições
parlamentares de 1929 obteve 44.000
sendo,
(Assim não está tão sosinho e
isolado)
BRASIL.
Relator,
Marques. Em fins de 1934
o
contava
partido com 5.000 socios. O
jornal
Classe — —
principal, operaria"
quinzenal
em sindicatos únicos.
ganizados
—
CHINA Relator, Tschachou. con-
(Houve
"Religión
Nota: A de falam os
população, que
—
CANADA' Relator, Georges. Desde 1930
e 2.500 comunistas
jovens (Konsomols).
A ORDEM
Canada —,
Montreal, 1935
, coordenado,
se-
declarações do autor,
gundo com base em docu-
distribuídos
em 350 secções. Ao lado destes
filiados.
A C. L. D. L. não é outra
cousa
o
comunista declarado
que partido ilegal.
E) ESPANHA:
Desde outubro
de 1934 o Ko-
tido comunista
hespanhol.
Até esta data
se-
"Lettres
gundo de Rome"
2,
(N.° 7)
pag.
as
juventudes comunistas
hespanholas
con-
tavam
com 12.000
socios.
Para algumas
estatísticas,
assim
o
para
conhecimento
do
vulto
grande da imprensa
"A
na EsPanha,
ler
SSÍÜnista pode-se OR-
DEM,
agosto
de 1935,
127-29.
pag. Consulte-
se também -*E1
Comunismo
en Espafia"
(Ma-
dnd,
1935) de Enrique
Matorras,
ex-secre-
comunista
Par^d° espanhol.
tp\ t>
i
F) FRANÇA!
Relatores,
Nedelec
e Cachin
Declarações
de
Nedelec:
o
con-
partido
tava,
em
de
junho 1935, com 60.000 socios
°T
(lue
e,m 1933). Órgão
j-*}P central do
,Ji .
11
umamté;
o numero
de exemplares,
?_r
Q^n
173e™
fevereir0
de
1934,
de' 302.000.
iuventudes comunistas
contavam,
em
com
; em
de 1935> com
'unho
17 oòa'
de
r com mais de
nnP uUT??r0. ?u*iciPÍos,
5.Ü00
habitantes,
administrados
comu-
pelos
mstas é de 90
(Em 1930
era de 38).
—
OUTUBRO
1937 343
Declarações de Cachin: A de
primeiro
bros. As organizações
sportivas comunistas
de 12.000 exemplares.
—
H) HOLANDA Relator, Schalker.
obtiveram 92 mandatos.
—
I) INGLATERRA Relator, Pieck.
"Independent
"Liga
Um membro da Economica" de
clarações em de 1935, as
segundo
janeiro quais,
344 A ORDEM
simpatizantes.
—
ÍNDIAS BRITANICAS Relator, Piek,
que
criado recentemente.
—
IRLANDA Relator, Olgerson.
—
Relator, Okano.
J) JAPÃO
comunistas.
—
P) POLONIA
Relator, Pruchniak.
O
contava em 1934
partido com 17.000
e ukranianos
da Galitzia,
mantém orga-
que
nizações independentes.
Piek asseverou no
Congresso
o
que triplicara seus
partido efetivos.
S) —-
SUÉCIA
Relator,
Arvid Wretling.
O
dividiu-se
partido em 1929, diminuindo
de 17.000 a 6.000
1932, 10.000)
(em
Nas eleições
municipais
de 1930-31 obti-
veram
240 mandatos,
e nas mesmas eleições,
em 1935, obtiveram
7.000.
—
SÍRIA
Relator,
Nadir.
O
partido aumentou
um 60 desde 1929.
%
Uns 80%
são arabes,
60% operários, 25%
camponezes.
O
favorece os arabes
partido
^
contra os sionistas.
T) TCHECOSLOVAQUI
—
A Relator,
Slansky.
partido aumentou
consideravelmente
j j
desde
foi chefiado
que
Gottwald
por (1929).
—
OUTUBRO 1937 345
votos mais do
nas eleições an-
(100.000 que
socios.
—
U) U. S. A. Unidos da America do
(Estados
"células
"células
—
O Órgão do Daily
principal partido
—
Worker conta com uma tiragem de 35.000
como
os comunistas nacionais estão sub-
partidos
metidos
á fiscalização da Internacional de Moscou e
tida
e unificada desfilaram matematicamente os
todos
comunistas
de 48 fazendo continência á In-
paises,
ternacional
e a Stalin.
bem
ha e as deduções
confirmam
gestos palavras que
alguns não
que enxergar nas solenes expressões
querem
numéricas.
346 A ORDEM
"O
tariado.
em a classe operaria,
poria a levaria
pé
qual
em de si todos os
póz da entre
partidarios paz
Ela arrastaria
inteiros á luta
povos
pela paz"....
orientaçoes,
e unidas
expoente especifico
pelo de revo-
e o mesmo
negar a realidade
que
que
basicamente
a situaçao
social hodierna.
Empenhados
em fazer mais visivel esta coordena-
de forças
ção da esquerda,
assim como a ação de su-
e de orientaçao
premacia
sobre elas
que exerce o co-
munismo internacional,
acrescentaremos,
ao
que já
levamos exposto,
uma nota bem
significativa, ainda
nova;
pois se falara dela
que já
superricialidade
caracteriza
que muitos elementos de
rcom
deleitera;
propaganda nestes,
todos os exageros
e ambigüidades,
tanto interessam
que em
prenunciar
e fomentar uma
armada
guerra de raças.
—
OUTUBRO 1937 347
"NIA-BINGHI",
da da
da organização
Trata-se
"Morte
Conquista da Etiópia",
Guimarães,
fltamar
o real ou suposto,
dissertar sobre que
perigo,
queremos
á social.
oferecer na atualidade Quem
paz
ela
possa
"Inteligência",
Philos,^ e, mais
de Federico
cumentos,
Guimaraes antes
capitulo de Itamar
o
sumariamente,
citado.
NIA-BINGHI, interessa-nos
ao falar da
Por ora,
de relativo
circunstancie* 9
uma
unicamente pequena
de tratamos.
o caso
valor que
para
o dito
Salassié desde
Tafari, ou Hailé que
O Ras
tem sido o
Rei da Etiópia, principal
ras se entronizou
denominada
organização secreta,
da tal
fomentador
dos brancos.
o esterminio
se
NIA-BINGHI, propõe
que
o
Congresso Pan-Negro
um para
Salassié
projetou
os
depois de cogitados
planos
o ano 1930; seu
pesadelo,
o local
em escolher que
estava
e teses de congresso,
conclave. As
e benemerito
tão ilustre
servisse ^
para
muito diplomáticas
não foram
chancelarias europeas
Leão da Etiópia
Negus Negusti,
com o flamejante
para
Unidos da
Pretas; os Estados
e Principe das Raças
hall, ofer-
vez de um
America do Norte, em grande
Rússia, entretanto,
A
taram-lhe a Ku-Klux-Klan.
se
Pan-Negro
Primeiro Congresso
fez com o
que
as dobras
entre
encobrindo
realizasse em Moscou,
os 82 delegados,
Komintern que
da bandeira do
de negros,
de 190 milhões
se diziam representantes
so-
a
era mais um paz, protegendo
passo para
(jULKK
tem lema
ciedades secretas por
que
AOS BRANCOS".
as seguintes
aprovando
O congresso terminou,
conclusões:
348
A ORDEM
Nia-Binghi.
2.a Hailé
Salassié é honrado com o titulo de P„;
opressores
das Raças Negras".
"Intehgencm;,
de Federico
"A ÍPonslílte"s® Philos,
e
-
A Conquista
da Etiópia
, de Itamar
Guimarães).
es^e ^at°
melhor compreender
, ,,^rXa Para
. o em-
brulho internacional
criado
Liga das
pela Nações —
justamente denominada
Gustavo
por Barroso
a Liea
dos —
Maçoes
do conflito
quando Italo-Etiope,
e, antes
de mais nada,
se;a mais uma
de
prova a Interna-
que
oonal
Comunista
apoia
todos os revolucionários
de
foice e de martelo,
e de
o Governo
que da
Rússia
* coAndecor1f
Pf£mne
«tules
de benemerencia.
Como 1com
se ve, a Internacional
Comunista
não
se
da
-IgUma Internacional
8%Fti5L5r ^imeira
os suP^mos
^ hie-
raras'
da 3> TnÍ f°™° ,°S-
tão
preocupados,
quantoMar* hoje
'f*.
Um fracasso
tão estrondoso,
pelos seus
proprios fundadores.
de ver
concretizadas
^ suas
aspirais-
SÍ"®
^6
XI?Sdesamíra
' constituir-se
Para em
Internacional ~
Socialista o
°r
munista.
Su'ge
mais
terde Tt. ^ /nternaCÍ?naI
C°nSÜ"
tuida '
com
elementos
de comunkmí" 3
mas
p"r?' no seu
percurso historico
persuade-*? í
cíue e impotente
realizar
o nrop-ram^ a 1 para
"SS°
"?undia1'
unicamente
com
elementos
proprios'do
com^nis,mo;
então
se re-
produz o .
quadro dH 1°,
-todos Intfna?onaL
constituída
com
os elemenfnc A
America"! >
construir
maiores
contradições
—
OUTUBRO 1937 349
gressar
"todos
a os burguezes da esquerda".
apelo
mo
pirado.
satisfatoriamente incrementada
geral, pela
pauperação
de um organismo supercapitalista;
aspiração
brutal
trabalho e á fome;
tida ao
a internacional
incrementa guerra permanente;
universal do
Imagina a confraternização
prole-
de todos os
as classes paises;
proletarias
Mamona abolindo o
o culto a
Deseja suprimir
implanta um Es-
das classes burguezas, e
capitalismo
elevado á
tado Burguez, potência;
quinta
abolir a
extinguir as classes
Sofisma para guerra,
e estabelece a de classes;
guerra
no a maquina
Aspira fundar mundo,
„um qual
homens do
homem, e obriga os
seja o empregado do
as falanges
a vida, e organiza
reformar
Quer
da morte.
do co-
a histórica
Eis, em linhas
gerais, genese
em Confe-
munismo, seu sua corporificação
progresso,
aspirações de revolução
derações Internacionais, e suas
universal
permanente.
Possibilidade
e necessidade
de
uma revelação
sobrenatural
de Campinas
A. N. Amaral
San toe
PRELIMINARES
te°l°SÍa
até o mais m
?lta
compêndio
de catecismo,
é
principio assente
que o
homem
fo, criado
conhecer,
para amar
e servir a dL
eCC| °~ on?.ern
ao Artista
Divino
um con-
innfr» A por
^aÇOCS
vres
e °Perosas'
constituem
que a
Religião
"aos °«<raS^
re!aç5es
circunscrevem-se
tão
«6-
mente
adora£°
e, «mor Íntimos,
denomi-
nam
^-sese culto! /
culto
interno.
Quando, contrario
pelo elas
'moral
rtude
d® influencia
do
•
sobre* onfS^,m'poermato
constituem
então o
culto
externo. sensíveis,
ser
conhecido ^
e"adortdoCTÍadas<
sem auxilio
de ~
nenhuma 1 humana
sobre^atural.
Isto constitue
. a
Religião
natural
*
P°rqUe
mante-la P°demos
pelas sinípleTforca^l
da
nossa natureza.
Pela
Religião naturaf torças
é"nos.
conhecer
o autor
obra,
' pela
Uma
tela
admiramos ó
Wento
T artístaeXamlnarm°S
D° en^an^°
conhece-lo
mos ocasião
de
gabar-lhe osS
da natureza criada.
as
possibilidades
"a
a examinar.
a) da
Afirmamos a da Revelação:
possibilidade
de Deus; b) da do homem; c) de
parte parte parte
da Revelação.
própria
Desde a existencia de
se tenha como certa
que
infinitas, se negar
não ha razão alguma onde
por possa
blimação, ? E o ho-
o de sua mesma obra
provimento
mem, a mais
não é demais repetir, é a mais
perfeita,
bela
obra da criação.
Da não envolve
do homem a Revelação
parte
nenhuma ouvir a
repugnancia desde este
que possa
—
(1) Salim, I, cap. XI, N.° 155.
352
A ORDEM
Ele instruído
por Ora, como negar a
possibilidade
assentimento
a uma testemunha
suficientemente
^ ins-
truida e veraz.
Si aceitamos o testemunho
dos
homens
maior e o testemunho
de Deus, lá dizia
já S.
João. (2)
Ura, Deus é oniciente
e infinitamente
veraz;
logo
a Kevelação
não repugna da do homem. '
parte
De
da Revelação
parte também não
vemos
re-
pugnancia alguma.
Com efeito, a Revelação
pôde ser
ieita de dois modos: imediata
ou mediata.
O
proprio
Kousseau
nao impugnou
a Revelação
imediata,
feita
individualmente,
mas negou
a Revelação
mediata
como
contraria
a razão
e á igualdade
dos homens,
mas não
deSfe
Deus
qUe «socie
IoTtondfra.reÇUgnanCÍa-
°S me'OS
Je Sempre
dos
humatr
Não repugna,
portanto, a Revelação
da
parte do
deJDeUS desempenhar
o oficio
de Mestre,
nem
de
do homem
parte nJe
não
°°m
d,gnidade'
a SCT discípulo
de
tel MéstrUeSar"Se'
POSSIBILIDADE
DA REVELAÇÃO
DOS
MISTÉRIOS
revelar
sSo de duas
esDedes-T* PeUS
^
estão ao
**
S de ,"at"raI
^JV^
verdades
de ordem
sobrena-
tural
acima Hpq ' \
"°SSO
Verdades
naturalEfe^Ts8 ,entend,,mento
ród
'
as
verdades Quanto
de ordem
sobrenaturafUli0
C?n.slderar:.
os dogmas ^
são objeto
que •
de
crença
2W
l) as leis
ou ordenarnpç positivas
mio crença,
devem
que ser
_J>raenaçoes em
postas
Entre
prática.
tJotí™09.ÍUm
h0mÍnUm
acciPim«,
Dei testimooium
mai^s
«t.
—
OUTUBRO 1937 353
que
divino.
socorro
do
homens ?
aos
revelados
qUe
fisicamente, no mo-
se acha impossibilitado,
este
que
Deus e o sábio. A
entre
este e aquele,
ponhamo-la
de verdades su-
Deus ensinar a existencia
este
poderá
Afirmar-lhe-a a
de sua mente.
á capacidade
periores
ciara da essencia,
e lhe negará a
existencia
percepção
entre ver-
no entanto, a conveniência
revelando-lhe,
modo como se
contraditórias. O
dades aparentemente
assim nos
o constitue, si
dá essa conveniência é
que
do mistério,
a medula impenetrável
exprimir,
podemos
reservada só a Deus.
• repugnancia
não ha nenhuma
Afirmamos,
pois, que
Si eles sao
na revelação mistérios sobrenaturais.
dos
^
estão acima
incompreensíveis ininteligíveis. Si
não são
"A
nota
da contrários. contradição,
razão não lhe são
seria a
Florentino Barbosa,
magnificamente o Conego
e comu-
única contra a existencia
coisa a apresentar-se
mesma é excluida
nicabilidade mistérios; mas esta
dos
Com
completamente o constituem.
dos elementos
que
em seus
efeito: envolvessem contradição
si os mistérios
de verua-
conceitos o
não mereceriam
qualificativo
já
de-
deiros, emprestamos essa
e nós só lhes qualidade
-
o mistério
Como o Cardial Cerejeira,
se expressa
— cia fe,
Barbosa: Os Mistérios Paê*
(3) Cgo. Florentino
354
A ORDEM
feitamente
o seu enunciado,
o se
que dizer-
quer não
compreendemos
como o
porem, convém
predicado
ao
suJe^o.
Concebe-se
o éj não se compreende
que
como
e. Mistério,
sim; absurdo,
não".
(4)
Exemplifiquemos:
O mistério da SS. Trindade
nor
ex:
e o mais
que de todos
profundo os mistérios
revê-
lados, 'porque".
nunca
dará á razão o seu
Sabemos
as três
que Padre,
pessoas, Filho e Espirito
Santo
sao coeternas,
isto é, existem desde .toda
a eternidade
do Pai, e
E do amor
gerado. do Pai
com o
para Filho
o Espirito
provem Santo.
A unidade
é absolutamente
mseparavel
da natureza —
divina
Deus é um.
Por-
anto
na substancia,
essas
não
pessoas são separaveis
Q^ndo dizemos
Pai dizemos
Filho,
e
juntamente no^
â,°
SaDto- Tudo
'sto "«o
repugna
á
razao^
íaâom°S;
bi ^•P,nt°
se dissesse
o mistério
que da Trindade
se
são uma
que só
ricitrii rç t
contradição,
tres não
porque
são um eria
°
a
qU'e ensina
«
são tres
V
wssoaTem iRel'g,So
uma
s° —
a unidade
.natureza: se refere
e' 3 1"dade
ás
E como
pessoas. isto
se
se aa
dá 7e nn*
e o
que mistério...
da nossa
Parte tese,
P°SSiblhda 6 de uma
delação
de Deus
aTtm*
^ Será um
s°™°
de compaixão
que dever/'
dnTrL
r aCOmPanhada
a nossa
resposta
àqueles
que
'ão
Castel°
bLc°-
Pn:jst aXu™deou^,ot
C°m
a condição
de se deixar
ftcar
.
So"'
necessidade
da
revelação
com
ser
possivel será realmente
necessária?
Hr/elaç^o
,gua!íTte
cTrrse;iurso:xanroi
re^ici™ r-
verdades
de ordem sobre-
natural ^ Pp , fs
'' a Revelaçao
pode considerar-se
absolutamente
^erc?eira:
A Igreja
e o
pensamento contem-
poraneo,
pag^óg1
—
OUTUBRO 1937
355
as verdades
necessana. de ordem,
Quanto natural,
moralmente necessaria.
apenas
os racionalistas afirmam a
entre capacidade
que abso-
humano.
genero
considerado
em conjunto, tal existe, com todos
qual
nhecer,
com um conhecimento certo, isento de
pronto,
natural.
Então, neste caso, a Revelação é moralmente
necessaria.
tingue no
Tanquerey, impotência fisica consiste
defeito o ato,
fisico de entre a faculdade e
proporção
de maneira
o ato seja verdadeiramente impossível,
que
assim ver;
ex: o olho não ouvir nem o ouvido
p. pode
a
porém, a impotência moral supõe, na verdade,
po-
tencia tantos
fisica o impedida
de ato, mas tão
por
por
obstáculos,
humanos, difi-
segundo os costumes
que,
356 A ORDEM
tudo
proprio". (5).
bolo de verdades —
e um codigo de moral
dogmas
a inteligência e leis
para a vontade.
para
é nos diz
Que o Platão
que sobre o destino das
apalpadelas
á espera de uma luz do alto ?.. .
desatino não
Qual enunciaram os antigos filosofos
sobre verdades
de ordem natural, como a existencia
e Deu> eastencia,
espiritualidade,
liberdade imor-
e
Enquanto
este afirmava
aquele negava, enquanto
um„ aperfeiçoava
outro destruía
tornar a fazer
para
me
E era uma lastima
_or* desciam ao
quando terreno
íco.
pra o diga
Que o desencadear
da corrupção nas
sociedades
antigas,
a
as suas
que doutrinas não tive-
ram torças
sustar.
para Ora, senhores,
e o ? até
povo
o a infinita
quan arraia
miúda haveria
de estar á
espera de um acordo
entre esses homens?
arraia
miúda...
não disseram
que dela os de-
tentores
do
pensamento antigol
Um deles, Cicero, es-
poucos e fugindo
juizes,
propositadamente da multidão,
torna-se
ela suspeita
para
e aborrecida".
Quem não
conhece o verso
celeberrimo
de Horacio
a respeito do
vulgo
Eles achavam
profano.
o devia mes-
que povo
—
(5) Tanquerey: Teologia
dogmatica,
vol. Da Revelação.
—
OUTUBRO
1937
357
seus entendimentos
previlegiados!
o fizessem, na sua
mesmo
que preocupação apuro
pelo
"o
to exercitadas".
(6)
sente!
como a Pascal, o sublime
Queremo-la
queria
"que
—
torturado
era como uma onda de
gigantesca
amargura
e de crença, assaltada nostalgia divina
pela
em
mar"... na frase incomparavel do nosso
pleno
Jackson.
(6)
vessem
no tempo de a
Cristo, teriam seguido
Jesus
sua
doutrina,
e sido companheiros de S. Paulo em
a
propagar, nela achariam a autoridade divina,
porque
debalde
que ensinar aos
procuraram, para poderem
homens
uma religião nova, em
mas boa e verdadeira,
estes
que e devessem crer".
pudessem (7)
derna,
pag. 163.
—
(7) Visconde de Azevedo: á Divindade We
Carta-prefacio
T
Jesus, de
Camilo Castelo Branco.
358 A ORDEM
A Platão não
peregrinação fazer,
que pôde fê-la
Verdadeiramente,
só a fé numa autoridade
super-
em se acha o
ções do mais rude operário
que em re-
sombras na noite
quais do mistério, como
Farias
gritou
Brito, ele,
devera ter
que jamais acendido
nessa
noite
reconhecera
aterradora e
que tenebrosa,
a luz
da sua
inteligênciaI
possante
^^^6;
dâ impotência
pois, da, razao
co~
para
nhecer,
expeditamente
e sem erros, todas as verdades
da religião
natural,
concluir
podemos e dar fir-
por
mada
a 2.a
da nossa tese
parte fica
que assim:
posta
a) necessidade
física,
absoluta,
da Revelação
a ^capacidade
da razao
o conhecimento
para de
j
verdades de ordem
sobrenatural;
b) necessidade
moral da Revelação,
o todo
para
do
humano
genero nas atuais
conjunturas
históricas,
&° conhecimento
das verdades
da religião
natural
Logo,
a
provada
possibilidade e a necessidade
da
evelaçao,
deve ser
qual a atitude
da nossa razão?
veflg£ír
» ° f<>to
se deu.
Mas, diante
7" do espe-
|
religiões
se dizem
que igualmente
rp^]°,
reveladas
e se contradizem
entre si,
meios a
por que
ssa mteligencia
se ha-de
assegurar
da única e ver-
dadeira
Revelação? -
Pelos
sinais
com Deus
que
nrcessanamente
haver,a
de fazer
acompanhar
a sua
P°rquex E1<:
mesmo
não exige de nós uma
(A
±Ça°'
razao,
e,
conseguinte,
por não
haveria
mérito algum da
^ar
que ás ver-
j110 ^sfentimento prestaríamos
f
dades reveladas.
A razão
não creria, afirma Tomás,
S.
a nao visse
e necessário
que crer". E é isto
que
nos\ Ele
quer não
dispensa
o nosso
pensa-
an es
, exige
a
para racional do
justificação
dogma
nao —
que —,
pode o afirmava
já S. Paulo
acorri de
estar critérios,
panhcidci ou
motivos
de cre~
internos
e externos.
Destes
cado obstinadamente
nossa alma,
pela e onde.
na frase
"mais
sempre castiça do cardial Cerejeira;
serenamente
dos e a sinceridade
puros dos
é a Igreja
penitentes,
Católica 1
Os três do homem
pedagogos
A FAMÍLIA
A educação, nos
seis anos de
primeiros existencia
da criança, constitue,
assim dizer, os alicerces
por do
suntuoso
vem a ser
prédio, que a formação integral
do do homem.
jovem,
A educaçao infantil
como
produz a seiva, a
que
maus frutos,
sazonarem
que a vida.
para Restringi-
atenuar a eficiencia
do influxo
Si, o
paterno.
porem,
cabedal de ensinamentos
trazidos de casa, não estiver
arraigado
solida e firmemente
no coração da criança,
faltam as disposições,
os requisitos
e
postulados, pri-
mordiais e indispensáveis,
se fazem mister
que
para
ultenores
empenhos
no sentido da boa educação.
Poderão os esforços
da escola ou do meio social
a ínriuencia
educacional
negligenciada.
E obvio
si atendermos
que, á realidade da vida
e das instituições
vigentes,
o
acabamos de dizer
que
e, muitos,
apenas
para um ideal,
não
(e, para poucos,
fisma
e materialista
grosseiro
vivem!
que
—
OUTUBRO
1937
361
•0
ior a descrença na
lema vitoria
final
do beml Eis o
aberto a inconsciencia
caminho
para e infidelidade
em
desesperaram,
que depois
genitores,
talvez
que.
por
prejudicados*
moeda.
Não ha duvida
tal deshonestidade
que de antemão
os filhos
a vida.
preparar para Ou
devido a
porque,
inocentes,
daquela idade.
próprias Ou então,
porque
a. ^
grande de interrogação.
ponto O novo candidato á
sociedade
encontra-se indeciso,
porque chegou
jamais
"nem
a conhecer a franqueza.
Não é
carne nem osso".
Muito bom
o mal, e muito
para praticar fraco e
quasi
impotente
fazer o bem!
para
¦.
Sente-se ele incapaz
enfrentar a
para realidade da
vida,
crendo-se
iludido
todos.
por
Começa
então a tremenda luta no seu interior,
da
em regra,
qual, sai mortalmente
ferido. Acaba
por
escrer
de si, de tudo o. o cerca e dos laços mo-
que
rais,
talvez até o
que momento o detinham.
Restam,
finalmente, os idealizam
pais que grande
porcentagem dc autodidatas,
esses, na reaii-
quando
dade,
formam
apenas exceções. Os insucessos, os en-
comios
ou as vaias, as lições da vida, opinam eles,
ao-de
formar
seus fiihos.
E o resultado
dessa educação?
é a da
perfeição personalidade.
Do herda o
progenitores. futuro homem noções
pai
o homem feito
para que não se torne simples
peça
um de
possuia altivez...
que Por de meu
parte pai
mento. Hembrandtdeutsche,
(Der Momme Nissen
11).
p.
torno de um eixo,
é a
que infantil, ou os
psiqué pesos
da balança fazem
o fiel ocupar, o
que novamente,
-Virtus
estranhas.
in médio",
Ças a timbra
perfeição
OUTUBRO —
1937
363
em andar caminho
pelo do meio,
sempre evitando
as-
extremismos ideiologicos.
sim quaesquer
tem, conseguinte,
Os em
pais por suas mãos
po-
harmoniza dores 1
deres
na família, da
educação emana a
qual futura
consi-
a liberdade do
deração para pensamento e modo de
Dai os
ver alheio. o respeito
germens para á autori-
^
domestica só se conseguirá,
educação
plenamente,
os de todo se convencerem de
quando pais sua alta
"que
cação,
113). Abalar, sim, mas demolir os mesmos,
p.
empenhos
em contrario. E é certo, enquanto entre os
todos
os
seus atributos, fator, excelencia, de
qual por
formação
solida e individual, intimamente e
profunda
convincente, —
sempre duradoura, contra uma
quasi
"fabricada"
educação
idealizada, fiticia e á força
pela
"egolatras",
vontade
de uns dirigentes cedo
poucos que
°u
tarde
ha-de ruir em si mesma, a liberdade
quando
de
ação
falar.
puder
364
A ORDEM
A ESCOLA
E manifesto
não havemos
que de
esgotar n
so'
bre alguns aspetos,
convém á
que educação
na família
A escola
J recebe
em seu seio um
ente
mais
ôn
menos
predisposto. ou
$e entende
eSCO,a
P°r e
a sua
qual honrosa
iss£U?
°i
PTltlVO slSnif»cado
etimologico
* é «,
preenchimento das horas
vagas,
se dispensam
que
n
da v,da,
ficando
elas á disposição
j do
livre
io"
das nossas
capacidades. J°g°
^ C°nCeÍt° modÍf-aÇòes
atravef
dós Ternas.
usado
^ com referencia
1 k quasi exclusiva
iSTMõSaSl
tr acepção ^
a^iciatC^eéco0nsSaqUee
o^da
i
sat
«sSFsf-a
pTSJr,
'•u • -—«¦»
eí, ri™
deverãoP *Jue
forma^comopoio
-f61?*8
espiritual,
7
serva, P
o a re-
cabedal
de i^Aa
gará as formas
adequadas
ao ^ut°r"
e do
Porte da
motivação
!n.cent,v?s<
de
quanto nn
rodeia,
todos, e isso a
se lhe
que confiam
T *
ciamos
os mes'
conceitos
da I"6
escolTéA,T"
Logo,
também
é \
obZ Reação,
coerente,
si afirmamos
a escola
que é o confr^K 1
ou
entre outra,
a
por
pedagogia escolar
^
conexo da vida, o
é e
deve
Z 1C n ^lgencias
<3ue
poderemos abstrair d.e, i^mais
si não
hante v,olentar
conceito seme"
primordial
eTiT
Conforme
o L
qUe va: AU ,
"meio
considerada Ser
qual
para ó fim" V800!,®
'i ^abe-lhe
formar.
educar,
Nada, •
< pois d^ £5
pois, de "unilatera-
parcialidade
ou
—
OUTUBRO
1937
365
e os atos correspondentes
racional á mesma.
de ensino, seja
grau ele
Qualquer secun-
primário,
ou superior, achegar-se
dario pretende ao é mais
que
a outra
qualquer.
docente. Eis o
a excelencia da
que perfazia, justamente,
educação na familia 1
o
numero de alunos, nem
grande sempre
que permite
dedicação
individual ou compreensão da de cada
psique
um
do
por parte preceptor.
a duas
condições: Si a criança está ou não
preparada
"sociabili-
a escola, de um
para espirito de
possuidora
dade",
a mostrar boa vontade. A criança
Segundo:
não
deve
estar imbuida de horror a toda e
já qualquer
autoridade.
Assim como da autoridade
julga paterna,
Cumpre
notar, sem encobrir verdadeiros erros
por
em
culpa-la,
freqüentemente, isso contribuíram
para
P°r uma
educação falha ou mal sucedida.
366
A ORDEM
'
eficazmente, mal encaminhados.
passos Sem
o
s th
colegas.
proprios
Isso
certa disposição
pressupõe colegial,
certa
ca-
social,
pacidade da criança.
por parte Ela deverá
nlr.
das alegrias
e opiniões,
dos
deseios
e interesses
comuns a seus camaradas,
suposto
au.
menos capacitado
e inferior
aos demais,
circunstancia
°
q"al,se.lhe f'S"ra
baldado
e
?nutíl
inútil. Ftf
Eis a° <°rÇO'~
a motivaçao
psicologica fazer
para renetir
o curso a um estudante
Iraco.
Longe de nós
exhaurir
querer a
questão escolar
Contentamo-nos "prós"
em "contra?'
tocar de leve uns
e
ao caso
Quanto concreto
de nossa
formaçSo
es-
coar,
ainda
(que não é, na verdade,
o
deveria
que
ser),
ven.a
pedimos
transcrever
para o
nos dê-
que
um matutino
parou
com referencia an
dario
e superior,
e
assimnoTparece,^T?»!™
que
eiCU1Pa
sa
tisfatoriamente
a comnWíríarU j
«pw, J,
."iftSkZi.;z^é
UT es"
C0K0 para
£r:
emgasãorp°aubesrtipo
uma
esc°la em
município
distante e« para
s™,
«goto ? Como obter,
nesse
«esse Wai
caso,
cisoV"
a uniformidade?
Rebaiv^nrlr» r, 4-' j
d°S
grandes centros?
Isso
seria ronTr t,p°
Pro^esso' con'
traproducente
e destruidor
Pí j
no interior
quiveis 1
X tR?clamando inexe-
Seria PDo° ?
também
insensato
e absurdo
e locais
gerais^ de
cada
recanCbrasileiro35
todas
qU6f as
dos EstadosTnid?sUesãorecotam PrIs5es
reformatori°
mira. El-
Ha tambem
ingenuosT1P°
"^
^
r^mt
oEututa
&ok=r
ha também
pa.ses
desigualdades'
e"d^e^uílibí-ios"
—
OUTUBRO
1937
367
O MEIO
cardo O é a educação
popular. pior que a vida
que
dualidade.
Passemos a
pormenores.
"milieu
consagrada
Lamark, são todos os fatores
por que
como
também se entregar a ele ou dele se evadir
pode
instinto.
por O homem, como ser vivo é, está
que
sujeito
á atuação do meio, nesse mesmo sentido, sa-
bendo,
se livrar e obviar, devido a sua capa-
porem,
cidade
de observador e cientista.
pensador, pesquisador
O conceito biologico,
cientifico-natural do meio
—,
e, não não
se exclua a biologia humana sofre
contestação
do experimental
por parte progresso que
próximas e a in-
de morada, territorio)
(lugar prédio,
rluencia
da natureza temperatura, clima).
(paizagem,
Passou biologica
esse mesmo modo de ver, da vida
O homem con-
tem seus semelhantes com os
quais
vive
formando
a sociedade.
368
A ORDEM
que
investiga a influencia
exercida esse meio
por sobre
a
formação do indivíduo.
de semelhante
opinião, veio a social mostrar
psicologia
componentes
de um influxo exterior. Mas o elemento
manifestada,
ou relações
que permite amistosas,
quer
correlacionadas
ou adversativas de indivíduos
ou
gru-
Todas essas
pos. circunstancias terão forçosamente
repercussão
viva no desenvolvimento
individual.
O
homem
no entanto,
possue, meios
se subtrair
para á
cisão
si é não
pessoal, ser arrastado.
que quer
Resta o
de vista
ponto encara o itieio
que filoso-
ficamente:
o espirito
da época, correntes
e tenden-
cias sociais,
artísticas,
políticas, cientificas, religiosas,
e
ha então
chegue a
quem concluir simplesmente:
o ho-
tácito consentimento
de fraqueza.
Pôde e deve o ho-
'"Os
ser
Pois, do tempo,
mas espíritos universais.
Muito
houvera
dizer,
se fossemos
que considerar
todas as
instituições
presentes
sociais e suas conse-
na
quencias
pedagogia das classes
menos abastadas,
a ar e
para uma.
E a aversão,
o rancor impotente,
a consciência
de classe.
Fatores
um am-
que geram
biente
indispõe
que a criança operaria
moderna a
qual-
influxo,
quer nem
(mas isso a impossibilita),
por
já
lhe elevasse
que o espirito
acima do baixo nivel moral
em se encontra.
que
A
sensata
pedagogia ha-de inquerir o ambiente
e meio, empenho
reverterá
que em seu au-
poderoso
xiliar na rormaçao
do educando.
—
OUTUBRO
1937
369
levando, exemplo,
complicações, por em conta
se
que
abastado.
pai
"produto
homem não é,
O
portanto, de suas re-
a responsabilidade
consciente de
para suas ações,
"pre-
empenhada assim em atenuar a influencia
da
De maneira alguma se
a crença
pode justificar
na do meio.
primazia
como o é de fato, e a
na
pedagogia procederá, pratica,
descoroçoar
diante das aparências menos risonhas a
* * *
falando
do homem nessa acepção, sua
se comprende
servimos,
vezes diversas, no decorrer de nossas
por
d espretenciosas
explanações.
Talvez
seja de utilidade e aproveitamento deter-nos
um
sobre esses dois conceitos, merecem bem
pouco
que
distinguidos.
Não recordamos e
a atribuir a sabia
pro-
quem
funda
todo o homem é um
ponderação: pensamento
de
Deus.
E Deus não se repete em seus
pensamentos.
A conclusão
é forçosa-
das deste silogismo
premissas
mente
uma só.
—
Posto como de
a se oriente
que personalidade
fato —
acontece isso não ex-
valores objetivos,
por
370
A ORDEM
clue, no entanto,
cada homem
que
possua
personalidade
única,
a corresponde
que o ideal
a encara
que A
as diferentes
graduações de conhecimentos
e á extensão
é a determlnaÇão
concreta
do
hnmferS°nardajde
homem,
predicado assim se
que confere
a todos
o*
homens
comumente.
Tornamo-nos,
todavia,
tanto
mais
personalidade,
mais formarmos
quanto e desenvolvermos
essa totalidade
completa
em si.
Uma
pers°TlidaíJe si. sendo
P°r.
ela |é que
^Yjdual,^
°
ainda não
i que eqüivale
!• i j a indivi-
dualidade.
Pois individual
também
pôde ser um
fato
en^Uan^<>
SÓ <
personalidade
'"dividuo»
na expressão
da sã filosofia,
é o ser
n.
U T?
Sctít
1SK
qaue
pts
Sempre
«Tlndivito.
r2^ÚllÍddUealÍdade
&
pratica, um lado,
por é forçoso
o individuo°S
que
menos
um <3ue de indivi-
dualidade pel°
°Utr0'
ess1 n3°
hade
se sublimar
a tanto,
tento T
as demais
que
se confundam
diante
dela.
algo de ul-
timo
demâo f^l aPerfeiÇ°amento,
formação
E' atitude
própria. de-
lil
hl li
Jra
em face
do me'o-
Corrigimos,
quiçá o aue ,r"
tocante
á influencia
do am-
bienté
soâe odlZl'am0s
Absolutamente
não. A
nalidade íl tUem? perso-
em relação
aos va-
íoresobjetivns
A™" futonoma
mani°
a rodeia>
que fioa-lhe
a de-
cislo
coto
'pronto L
^ VÍt°"a
está
a affr^diantrde^83-
ar!te
• emergencias.
quaisquer
Por pnf.. £, ,de
m
ncia
da familia,
da escola e do
meio
transmr
p^wonaíldadesi
aoTbaX!
Te tslZt
levar
a bel
prazer de interesseiros.
Não
OUTUBRO —
1937
371
"não"
saiba "sim"
ha
quasi quem o
proferir ou
por
convicção. ^
manidade, as nações,
se encarrilhar
querem novamente
Mas ha capazes
de vigiar
poucos os freios,
e menos
de se não deveria
que
prescindir,
para em seu
que,
A humanidade
está literalmente
á cata de
per-
sonalidades.
A comprovaçao
filosofica da unicidade
e do valor
da
é ainda reforçada
personalidade,
de
pelo ponto
vista cristão,
a alma única
quanto e ao inesti-
preço
mavel da mesma.
"dempto
so no sentido de outrem
que fazer o o
poderá
que
^ cumprir,
• jamais, será su-
porem,
i
esta falha
pnmida
pessoal.
E missão do
concorrer com
pedagogo sua influ-
encia
o desenvolvimento
positiva para das respectivas
capacidades.
Mas é igualmente
certo só uma
que per-
sonalidade
formar
outra. Pois só ela é
pode se-
nhora
da
não obsta á liberdade
prudência, da
que
auto-formação,
sob as bases dos dons
que possuímos,
e sabe,
também, empolgar e rasgar novos horizontes
espirituais.
\
de Lima
Jorge
canceira tremenda
Que neste fim de tardei
Nem
o homem
poe mais
de Deus. Ha
proximo
passaros que
vivem de noite, ha frutos
amaduram
que de noite, ha
•cantos só se ouvem
i que
e noite. Cnsto-Rei
encheis o
que silencio e o espaço
da noite e
estais comigo
que em todas as horas da
morrer
durante
esta noite,
Cristo-Rei
ficai comigo
poiso na escuridão
e os vão
que cais, ruas
pelos pelas
eser as, os
caem
na sombra,
que os doentes sem cura
vos encontrar
precisam
nesta noite longa, Cristo-Rei,
vos encontrar
precisam
nos
seus leitos de morte, nas
cansada
dos
pesadelos da vida, das an-
jOIl]f
f.a
°ra*'
in<lu^e^aÇâo
^ dos
*i dias dos homens!
P
° 1 ummai
& escuridão
de meu espirito, enchei
+rk*1Sl
men e ° espaço
imenso
~a a iniqüidade
que do mundo
no cerebro
poe de todos
os
seres inquietos
dentro da
lobos
la fora!
Cnsto-Rei
não
me abandoneis dentro
da noite longa.
Discurso
culina, na Catedral
Metropolitana do Rio, em
4 de Abril de 1937).
E este acontecimento
patria. repercute, de modo me-
de nossa nacionalidade.
avançado do Reino
posto de Deus no meio dos ho-
entre civilisações
morrem e civilisações nas-
que
que
cem
nao se deixa ela dominar obsessão do
pela
os dias futuros.
para E ora buscar, nas selvas
procura
rudes
ou em horizontes remotos, os filhos de raças,
amda
ignorancia, traze-los á luz da
pagãs por para
verdadeira
cultura. E' a marcha secular Missões,
das
cada
vez mais encarecida voz e vigi-
pela profética
lante
de Roma. Orà, viver em civili-
procura plena
A.
zaçao,
de novo excesso cultura mal
ja de
pagã por
digerida,
leva-la á Idade Nova a todos as-
para
que
nalismo
ou de exaltação e do bem
do
político
prazer
estar,
contrapõe, as
como balsamo ou como estimulo,
imemoriais
virtudes cristãs vezes, ao
tantas
já,
que
longo
dos séculos, oração, a
salvaram o homem: a
A ORDEM
—
auxiliares do clero, mas uma arrancada
cristã
con-
W mais desastroso
o Homem,
para do
que o for^m
no meio da civilização,
como as Missões
o são entre
os
selvagens ou
povos exoticos. E' mister
arrancar
de
ierença de
hoje, o Santo
que, Sepulcro
é o coração
corrompido
do homem moderno
e os infiéis
estão
acam-
em
pados cnstandade.
plena Assim
como, na Idade
Media, houve
muito
combatesse
quem o espirito
das
ruzadas,
ha também
hoje
escarneça
quem da Ação
Católica,
mesmo
entre os nossos,
não
por lhe com-
preenderem a lentidão,
os métodos
pacientes, o es-
pinto e sobrenatural.
pacifico
E, no entanto,
só ela
exprime
realmente
o espirito
do Cristo,
venceu o
que
mundo
mansidão
pela e não
violência,
pela
pela pu-
e,,na°
orgufho,
pel° força
pela da alma e não
WÍ pela
armas-
0s
processos da ação católica
são os
iinirnc
e,se °Por
aos
processos mais modernos
do esnirW^rf8
—•
te
ítíc&.T
s :v*
ahranCar
dl da
<™'<7o
2*
das° tSSi
t
o mais leve
vestígio da re-
vel 3n umanas,
mf°í°
emPregad°
hoje em dia
-
é o da X? 7
<?a. hipocrisia,
da corrupção se-
creta UltÇa°.'
mV1S'VeI
almas
e das institui-
,da?
^s'crtr'T-Ça°
Processos infinitamente
mais diabo-
licos e difi™»'
VenCCT
a lut?
fr^ca, a
í*°
per-
se^icão X'St 5ue
or^anizaÇao
destruidora,
os que gera
mártires &
PrOVOCa lambem
as
renova-
Srandes
^sTspIrituaT
essa
tatica
da dissimulação
^on^ra e da
per-
ciaímente^espiritual"
So^t.^.^-0340^ T™
trans'
formando
cada catoíico
Ctilo"co ,dlsperso'
num t??'
apostolo
, , do meio em
0 ,7 que
e trabalha,
mas reunindo
também
a todos num
OUTUBRO —
1937
575
ao Cristo,
incorporada subordinação
pela ao seu minis-
sacerdotal.
terio
extensão oficial da
a Ação Católica
aos
homens
de
E o Brasil também.
para Tudo o
seja de-
que
a estabilidade, a harmonia,
garantir a
social
paz deste
corpo
recebemos
grande politico, de nossos
que
avós,
a nossos descendentes,
mais forte e mais belo sem
toricos tradicionalmente
que o constituiram.
E uma
pois hora, esta
grande estamos
que vi-
Z^vj
hoje, sem
gressamos distinção
de especie alguma
e
apostolado da
oficial da
jerarquia Igreja.
Unimo-nos,
vidualismo,
de maledicencia,
de orgulho
segredar
possa
e integral
na
de seus representantes
pessoa na terra.
nosso^
de veneraçao,
preito nosso
de subor-
proposito
dinaçao
integral:
ao Santo Padre,
rei-
g.oriosamente
nante,
um dos maiores
da historia da Igreja
pontifices
e
ve, no apostolado
que leigo e nas missões, as co-
unas
da Igreja nos tempos modernos; ao nosso
grande
Cardial-Arcebispo,
da Ação Católica e alma
precursor
de
toda
a sua atual vitalidade entre nós; ao Clero,
secular
e regular,
desta Arquidiocese, devotado ao seu
ministério
sublime e de cujo espirito sobrenatural e
zelo
apostolico
vai depender a eficacia nossa mo-
de
desta
colaboração.
Somos
nesta hora armados cavaleiros da mais
suhhme
das Cruzadas. Vamos servir, no mundo,
376 A ORDEM
"'cordeiros
como lobos entre cordeiros e sim como
entre
lobos"
enviou os seus apostolos
que Jesus a
pregarem
"A
como o Apostolo dos
glorioso Gentios.
condição
resumindo, em sua
atitude,
própria todo o sentido
oculto do cristianismo.
E
raptado
quando ao Terceiro
mitate^ —
perfícitur II Cor., XII, 9).
Não temos
receio,
nem da
portanto, escassês de
a vida intima
do Cristo
e de sua Igreja,
nada temos
a emer, e
podemos exclamar,
unisona
e alegremente,
nC~ a
compromissos:
Sraves
• Senhor, em vossas
,e
j°ra
mãos eposi amos nossas
almas; fazei de nossas vidas
m Apostolo
do Vosso
Reino
entre os homens.
Escragnolle
Doria
Discurso
do
prof. Jonatas Serrano em
solenidade
promovida Congregação
pela do
'T£sta
na rude aspereza
preciosas sem
das lutas
poesia do
mundo contemporâneo.
Hora
genuinamente brasileira
e superiormente
daquele
patriótica,
patriotismo
que
e de obras, de
e abnegação.
perseverança
contribue
esses batismos
para leigos. Na onomástica
fantasiosa
entram cores do arco-iris e até as letras do
alfabeto
foram chamadas a Poderíamos
qualificativo.
também
querer achar adjetivos originais
horas
para
como
esta. Conhecendo-vos
e respeitando a finura aris-
tocratica
do vosso bom
considera-la, sem
gosto, prefiro
outra
denominação,
uma hora de serena e
profunda
beleza
moral.
Faz
anos, aqui mesmo, nesta
já quasi casa
quatro
todos
que apaixonadamente
amamos, na sala tem
que
o vosso
nome, fostes saudado um colega e amigo
por
a
sobravam razões
quem vos admirar e
para
querei
em.
O
se disse então, mim
que a me deve
parece que
a(lm
bambem repetido, foi e é verdade.
porque
Vede
bem
como são as cousas do mundo: estou
que
pouquíssimos
discursos
si é alguns,
políticos, que podem
sem
desprimor
oradores e homenageados repetir-se
para
apos
alguns
anos. Mudam tão depressa as
perspectivas
c
e falaz
a
as verdades de agora
popularidade,
que
378 A ORDEM
sivel e verificar
grato se entrelaçavam
que harmonio-
samente a a bondade
justiça, e a beleza.
anos,
sem receio afirmar
pode ao nu-
que pertenceis
atinge vezes o de
grau hostilidade, si
por acaso
por
popularidade se entende
como estima obtida a troco
de concessões,
de sacrifício,
minimo embora, de
por
convicções
em
próprias terreno. Todos
qualquer
quantos
convivemos
convosco,
mesmo
sem um conhecimento
l°nSa duração,
sabemos
• o vosso feitio
qual
\ i
m e ec uai e a vossa ironia
sutil e
penetrante, quando
se rata de algumas
dessas
vitorias
ocasionais e sempre
eiemeras, de talentos
ou méritos improvisados, e
que
se va em das oportunidades
não raro surpreendentes
muita vez,
que, na
reticente
graça de uma frase de
espirrto, marca
e
como
queima ferro em brasa.
uito erraria,
o biografo vos
porem, sem
que,
a ver conversado
em
familiar, um
prosa vos supusesse
ia homem de sobrecenho
carregado, as-
de
professor
severidade ou critico
pera impiedoso
á de vi-
procura
—
OUTUBRO 1937
379
a ironia a o de
propositada, jogo ou
jocoso, ^ palavras
de fina malicia.
a anedota
— —
até omitir o vocábulo ? os desa-
porque propios
se avaliar é um homem.
poderia quem
rejeito aris-
a hipótese de o sermos com sinceridade),
tocratas um ao menos,
todos o somos,
pouco pela
e á inteligência. é o do convívio
A
polidez perfume
social. cheiro de
Falam os textos hagiograficos em
santidade. a imagem
Feliz e expressiva certamente
odora. e deliciam.
Virtude, beleza e sabor trescalam
Louvemos as almas
a Deus, entretanto, nem todas
que
exalem das
o característico. A atmosfera
seu odor
com as ema-
grandes metropoles carregada; espessa
já
nações
dos corpos, ficaria irrespirável...
A ORDEM
380
neste recanto
nascemos todos
Democratas privile-
admiramos a fidelidade
respeitamos e
Sabemos,
do monarca magna-
vossas convicções. O louvor
as
Secial.
de não
lábios insuspeitos
quem,
pronunciado pelos
militante, nem o
como vós
sendo também politico
do vacabulo to-
no sentido corrente
ser
querendo
republicana e dernocratica,
davia a solução
prefere
superiormente humanas
em suas acepções
genuínas,
e cristãs.
secular.
e o de o ce-
tação sufrágio,
pessoal pedido privando
—
OUTUBRO
1937 381
não sabem
si. Et encore.
que pedir para . . Mesmo
felizes, nem se
pode garantir, eu, o
penso
que proprio
-Mas de ha muito —
vos referi,
ja e aqui também
o contei de
;a em 33,
publico, antes de vos co-
que
nhecer
sendo eu ainda
pessoalmente, menino de 11
—
a minha curiosidade
provocara e admiração. Tra-
ravel miniaturista.
fantasiando, roman-
cientificos até extra-literarios,
e
no livro, como
verdade... terão eles as suas razões,
Lá
A ORDEM
382
Histonco. . .
do Passado
Protetora
Sociedade
agora imensa,
vossa colaboraçao, pode-se
A ja
da Semana, como
na Revista
dizer sem exageração,
no Eu Sei Tudo,
do Comercio e
o foi 110
Jornal
em outubro de 1927
numerosos volumes.
daria Já
para ^
— de Agenor
— beneditina
anos a
faz dez paciência
Bibliográfica mais de
na Revista
Macedo catalogava
no decano da nossa
artigos vossos
250 creio eu)
(256,
nas duas
204 e 105, respectivamente,
diaria e
imprensa
e mensal a outra.
uma semanal,
revistas
precitadas,
De então hoje,
só até 1927.
Mais de 500 artigos, para
semana, tereis
de um so trabalho
mesmo a razão por
vossa também
de
múltipla diversidade que
produção,
trabalho destinado ao
de 1929 e no recentissimo
é
que
—,
anos imagine e deseje tenha a certeza moral
(e
—
não se ilude) deseje reconheça com os
de e
que
na evocaçao de
liares amigo verdadeiro.
E, sorrindo-vos,
na historia de França
o escreve, em obra
(e quem
—
recente, é Calmette)
um momento
único de equi-
em entre
sempre o mesmo na
Jafa, pestosos, bondade
demonstrar o vos
gregação procurou quanto prezamos,
como
fixado cronologicamente, e não
psicologicamente,
fôra si a o confirmasse.
preferível, pratica
"O
qualificativo
aplicado so-
a tal está no sentido
proprio,
professor,
figurado da
está aposentado. No sentido
palavra
apenas confir-
do oficial,
rito" a Congregação
ginásio
minúcias,
coisa nova, muitas
muita
da nossa historia,
mundo de mara-
aos olhos dele,
coisas pelo
grandes
A ORDEM
384
nos desvenda, e
e ele
encerram, que
vilhas que
que
.
melhores
tornando-nos
nos educam,
venia in-
E
razão o articulista. para
Tem peço
obser-
eu, a esse já
no também proposito
sistir
que,
mesmo o dissera.
e a vós
vara
a direção do Ar-
Mundo,
viagens Velho
As
pelo
com os
o lidar constante papeis que
Nacional e
quivo
da fogueira,
tao somente
supõe dignos
muita
gente
experiencia e labor
de
esse tesouro
tem aumentado
a vossa obra
de mencionar
Nem deixarei
metódico.
e romances, não
ficção, em contos
de que
anterior,
acaso formosura
seduzido pela
continuar,
quisestes
da Clio.
maior e ciumenta
grega
vós mesmo, do
mão de mestre
boçada com por grande
vistes de e
aquele Pedreira
Bom Retiro, que perto
cansar.
discipulos de hoje e de
dais a vossos
eficientes,
que
da Semana, a da formação
na Revista
proposito
"Não
—
E a segunda sem a moral
primeira que pobreza
Dória, em a de colegas,
que justiça a alegria ruidosa
de discípulos e o respeito,
a amizade e admiração de
—
todos
emento ha
proclamam de ter a
yop
para
doçura excepcional''.
Registro
tâin.ÍDcxii sc iiios
- Os marxistas
OS ACONTECIMEN
com o curso
tram descontentes
TOS NA ESPANHA
na Espanha.
dos acontecimentos
de Paris, de
no Populaire
recentemente que
vam-se
o Governo de
Staline sobre
a ascendencia exercida
por
vitoriosa na Espanha
estava tornando go-
Valencia,
sabidamente opressora
a de Moscou,
vernamental
politica
com os
e fidalgamente irreconciliavel
do
proletariado
A declaram
Democracia. este
da proposito
principios "em
a revolução,
as armas fornecidas Julho
para
que
do razão
estavam em mãos pela
de 1936
proletariado,
espanhola. Hoje,
falar de uma revolução
se
qual poude
e
arrancadas das mãos do
foram
proletariado
porem,
vitimas na
de violência de têm sido
versos atos
que
cabeças do marxismo
Espanha vermelha conhecidos
espanhol.
"El
Heraldo" de
MANTÉM A Segundo
QUEM
á Rússia, a res-
REVOLUÇÃO ESPA- Madrid cabe
da
NHOLA ponsabilidade da
prolongação
"E
uma
revolução espanhola.
todas as
verdade histórica, diz ele,
que proclamam
As demo-
á U. R. S. S". E' evidente.
grandes
graças
ela hou-
fizeram tudo ao seu alcance,
cracias para que
e do México
e ao auxilio da Rússia
dos espanhoes
—
OUTUBRO 1937 387
visinhanças, da revolucio-
expansão, em suas
politica
da criminalidade
CQN- O
PROFILAXIA problema
de tempo a esta
infantil só
TRA A CRIMINALI,- pouco
a os ho-
DADE INFANTIL preocupar
parte passou
Governo. Foi em
mens de
já,
exemplo, leva
a Inglaterra, que
nosso século, por
que
e
estudo dessas
no questões principalmente
a dianteira
contra a de-
de
de uma profilaxia
na politica
pratica
em Lon-
1920 a organização
apenas de
objetivo. Data
a lei
ainda
que que
dres, dos tribunais jovens,
para
em 1908. Como
aprovada quer
haja sido
os instituirá
aquela seriedade
com proverbial
os inglezes
seja
que
da sua^ raça,
de defesa
as
com encaram questões
que
da
estatal de
aparelho preservação
criaram o melhor
uma magis
leis excelentes,
o crime:
contra
juventude
desejar melhor
não se
como podia
tratura especialisada
aos assuntos
dedicado
inteiramente
e um serviço
policial
com es-
eles agora,
verificam
menores. Contudo,
de
eleva-se
infantd
de criminahdade
o Índice
panto, que
estão sendo
Varias explicações
de decrescer.
em vez
nada
o fenomeno
E no entanto
o íato.
propostas para
tribunais,
a cri-
na luta
de ser
sua razão
tudo isso tem
^contra
basta. Uu
nao
isso
Tudo porem
infantil.
minalidade
si se
a fracassar
fatalmente
isso tende
melhor, tudo
da
religioso questão.
o aspeto
de
põe parte
A ORDEM
388
oferecem uma
tarios
DO CORPORATI- perspectiva
na sua renova-
VISMO atraente política
o empenho de organizar a
dora:
corporativismo. Neste
nação sobre as bases do
parti-
mais do os outros
de é Portugal,
porque que
perto
e á liberdade individual
reserva á iniciativa
particular
na reforma do aparelha-
uma de autonomia,
parcela
um de con-
cussão na imprensa
portuguesa, projeto
os operários da industria de
trato de trabalho entre
sileiro.
Bibliografia
—
Hélio Bastos Tornaghi A arte
—
literaria Livraria da Boa Im-
— —
1937 Rio.
prensa
— —
de Estilistica" o
arte literaria Compêndio jovem
sobre a arte da
apresenta um estudo
escritor palavra,
de um ou de outro assunto.
a respeito
escolhidas
ções
se encare o trabalho do
forma
De
que
qualquer
um haverá convergência
Tornaghi, em
Sr. Hélio ponto
de esse talvez
E' na verificação
de louvor. que jovem,
ainda, vive
de uma academia
nem saido formado preo-
dando
coisas do
cupado com as nobres
pensamento,
amplas, de seus
mais ou menos
conta em monografias
de seus debates.
estudos e
e da^ Retórica,
da Lógica
Na esfera abandonada
livro sobre
esse
um acontecimento
hoje em dia, será
conhecer as
tanto carecem
matéria de
estilistica,
que
liberdade de
cuja
tantos escritores,
regras, tantos e
surpresas.
mais desçoncertantes
método atinge ás
C. B.
— Mois
Nouveau
Koenig
(J.)
et Mois
saint Rosaire
du tres
les Ency-
d'aprés
de Marie,
XIII.
Leon
du Pape
cliques
— 82, rue
P. Téqui,
Livraria
—
B. l.°
Paris
Bonaparte,
"Divini
na enciclica
de 193,7,
de Março
Em 19
os
XI denunciava
Papa Pio
S. o
Redemptoris", S.
4
A ORDEM
390
a sociedade. Entre
a familia e
as almas, para
para
para
conjurar esse
Papa perigo
os meios indicados para
pelo
intercessao
a
o de recorrer-se
iminente está poderosa
"que
a cabeça da
outr'ora esmagou
da SS. Virgem,
e defensora
socorro
o
serpente, tornando-se
poderoso
a oo. Virgem .
mais agradavel
E é a
prece
qual
Rosário, ensinado
o Santo por
E', indubitavelmente,
a S. Domingos. .
ela
a rran-
e especialmente
época a cristandade,
Nessa
da Religião, ata-
os dogmas fundamentais
negava
que
estendia toda a
a legitima por parte
cava
propriedade,
impio.
o Rosário, será
E' esta que
poderosa prece,
por
o comunismo moderno.
derrotado
também
com o R. P.
considerações fizeram J.
Estas
que
"Mez
do
mandasse reimprimir o seu livro
Koenig,
de Leão XIII".
A origem do
Consta o livro das seguintes
partes:
a Igreja; ex-
a familia, sobre a sociedade, sobre
sobre
ritual, etc.
"Mez "Mez
—
L. A.
faça florescer mais e mais a vida cristã.
e
Le Emile Gissé.
Sauveur,
par
—
OUTUBRO
1937
391
de estudos e introduções
e acompanhados de carater
e teologico.
historico
—
L. A.
tecismo.
I/Examen de Conscience de
Duroy.
brochura, conhecedor
autor desta
pequenina profundo
o exame de consciência
infantil, torna
da
psicologia
da vida do
esclarece os atos
modo como
quotidianos
diretores da
os catequistas e
menino. Excelente
para
—
L. A.
Cruzada Eucaristica.
PAction Ca-
Militants de
Aux
—
Douse Méditations
tholique
M. de
sur 1'Apostolat, por
—
S.
Bazelaire, J.
dentro
Hierárquico,
no Apostolado
Para colaborar
E
não é suficiente.
a boa vontade
da Ação Católica,
espirito
militantes
necessário os novos possuam
que
ha
de si mesmo,
de fé, á oração, esquecimento
amor
virtudes.
e outras
bilidade do apostolado
no exercício
os neo
isto:
auxiliar
Este livro é um excelente para
nessas
encontrarão paginas
militantes da ação católica
1em 1 u
devoção sobrenatural.
a arte e o método da
_
von
muitas
tem despertado
minado muitas almas e
realmente produzem
tades. doze meditações
São que
—
fruto. L. A.
A ORDEM
392
—
de Linguagem
Estudos
—
da leitura)
(Metodologia
Zulmira de
Pela Sra. Queiroz
de 202 2.a
In-8
Breiner. pp.j
II 1." serie
volume
edição;
"Pedagogia";
Empre-
A. B. C.
A. B. C. Limitada
sa Editora
—
Rio, 1937.
Relação entre o
índice: Nota
Tem o seguinte
—
Fases do desenvolvi-
e a linguagem
pensamento
—
do vocabulario
Formação
mento da elocução
— a linguagem
Meios de desenvolver
Linguagem oral
—
—
Apresentação de
e seus valores gravuras
oral
—
—
Exemplo
Dramatização
da boa linguagem
Club
—
no Colégio^
de Dramatização Jacobma
dramatização
—
Metodologia do en-
da leitura Objetivos
gerais
—
—
Enriquecimento da experiencia
sino da leitura
—
de hábitos, habih-
leitura Formação
Interesse
pela
— —
Psicologia da leitura
dades e atitudes Atitudes
—
Resenha Ex-
histórica dos métodos de leitura
—
Material de ensino
do método
posição global
—
nas classes A hora de historia
Leitura outras
—
a or-
de leitura Algumas observações sobre
Clubes
—
infantis
de um clube de leitura Bibliotecas
ganização
"Tests" — —
da
Uso do dicionário Metodologia
— —
dos
escrita Outros tipos de redação Correção
—
exercicios de linguagem Um de
pouco gramatica
Cartas — —
e correio infantil Diários escolar
Jornal
Jornal —
manuscrito e revista escolar Bibliografia
Critica
da l.a edição.
"Estudos
só aos
de Linguagem" destina-se não
e
sores, contem uma expositiva doutrinaria
pois parte
outra eminentemente
pratica.
da
A estuda o desenvolvimento
primeira parte
o me-
linguagem, os métodos de leitura, destacando
e os estudantes de Pedagogia.
para
—
OUTUBRO
1937
393
Colette —
Yver
Roger Scher-
1914-1935 —
pereel, Préface de
Folliet.
Joseph
E a biografia de um
catolico
jovem morreu
que
"não
—
um estimulo. L. A.
poderoso
—
Marie-Hélene Sourit
Jesus
meninos
anjo da e evange-
guiados pelo guarda pelo
—
ninos. L. A.
—
Ledroit, S.
Joseph J. Quand
—
Passait Tableaux
Jesus
- —
Tome II.
"Quadros
Ledroit ins-
Os Evangélicos" do Padre
truem o Evan-
e encantam. Em conhecer
geral julga-se
Mas,
se leu ou ouviu algumas
gelho passagens.
porque
viver
revelação vê o Divino Mestre
se
que
quando
na o bem, semear
fazendo
paizagem galiléa, passar
sabe dar
caminho maravilhas e milagres. O autor
pelo
vida, viver
calor e o leitor sente-se
a esses
quadros,
A vida de
junto ao Mestre, ao Salvador. Jesus pelo
—-
Evangelho L. A.
é sempre admirável.
A ORDEM
394
—
Victor Poucel, S. Le
J.
—
Missel des Enfants
petit
Yvonne Riviére.
Ilustre
par
ouvi-la, assis-
a missa
a compreenderem para poder
—
L. A.
com todo o
ti-la
proveito.