Você está na página 1de 1

Capítulo IV – Património Cultural no contexto português

4.1. Património arqueológico


4.1.1. Singularidade e diversidade
Arqueologia – identificar sítios (trabalhos de prospeção arqueológica/ fontes bibliográficas),
proceder a trabalhos de escavação arqueológica e consequente registo da informação, analisar e
interpretar os dados disponíveis e proceder a reconstituições. É uma disciplina científica, estuda
o passado do Homem através dos vestígios materiais conservados, através de metodologias e
técnicas de recolha de informação especifica. É importante referir ainda que não lida com o
comportamento humano, mas sim com os vestígios desse comportamento.

Sítio arqueológico – é um lugar que conserva vestígios do passado estruturados que podem ser
objetos, construções…; preserva ainda indícios significativos da ação humana do passado (Arte
rupestre em Foz Côa; Castro de Monte Mozinho).

Estes sítios dependem do uso no passado e no presente (processos deposicioanais e pós-


deposicionais), dependem também do seu estado de conservação dos agentes naturais e dos
processos pós-deposicionais e da sua capacidade para os identificar e interpretar.

Como se formam os sítios arqueológicos?

 Acumulação;
 Construção;
 Erosão;
 Destruição.

Registo arqueológico: objetos, estruturas em negativo, construções, ecofactos, fauna, geofactos,


contextos.

A grande questão é: “Deverão todos os sítios arqueológicos intervencionados ser preservados e


musealizados com vista à sua posterior visita?”

Resposta: Não, pois existe sítios mais completos que outros que se encontram em níveis
distintos, temos de ter a capacidade enquanto gestores de perceber se a situação em questão é
atrativa ou não. Poderá ser necessário em muitas das situações conjugar com outros tipos de
património ou mesmo infraestruturas, como por exemplo um centro interpretativo ou mesmo um
museu arqueológico.

Você também pode gostar