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Professor: Paulo Freitas

Disciplina: Arqueologia Bíblica

Termos e expressões usados na arqueologia bíblica

1. Alta crítica
Método literário de interpretação das Sagradas Escrituras, que tem por objetivo determinar a
autoria, data e circunstância em que foram compostos os santos livros. Este método verifica
também as fontes literárias e a confiabilidade histórica da Bíblia. Ela consiste em extrair dos textos
resultados a partir de um enfoque sobre a natureza, o método, da natureza e conexão do
contexto, das circunstancias conhecidas dos escritores bíblicos, o assunto dos argumentos dos
diferentes livros sagrados. Ela se ocupa com a nobre tarefa de examinar a integridade,
autenticidade e credibilidade dos escritos que compõe o Livro Sagrado. O Alto Crítico procura
saber a origem, o autor e como ele compôs o livro. Tudo isso deveria salutarmente ser aplicado às
Escrituras. Por exemplo, quando alguém pergunta quando, quem e porque o NT foi escrito está
fazendo uma alta crítica da Bíblia.
Fonte: http://www.cacp.org.br

2. Antiguidade
Idade Antiga, ou Antiguidade, foi o período que se estendeu desde a invenção da escrita (4000
a.C. a 3500 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.) e início da Idade Média
(século V). Neste período temporal verificamos que as chamadas civilizações antigas, que
conhecem a escrita, coexistem com outras civilizações, escrevendo sobre elas (Proto-História).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Antiga

3. Arqueólogo
Arqueólogo ou Arqueologista é o profissional especializado em pesquisar e estudar antigas
civilizações através de resquícios rochosos reconhecidos como monumentos históricos não
escritos. Os arqueólogos são reconhecidos como cientistas que se baseiam em pedaços de
cerâmica, obras de artes, fóssil e variados objetos antigos para fundamentar teorias a respeito de
civilizações extintas.
Realizam expedições, escavações, fotografias e relatórios em diversos ambientes como cavernas,
florestas, subsolo de cidades e montanhas para comprovar o desenrolar da história humana. Tudo
o que recuperam e documentam torna-se parte do patrimônio histórico da humanidade.
Além das pesquisas, o arqueólogo demonstra destreza em análise e sensibilidade. O arqueólogo
pode se formar em ciências sociais, história, geografia, biologia, geologia e posteriormente se pós-
graduar em arqueologia.
Fonte: http://www.infoescola.com/profissoes/arqueologo/

4. Artefato
Artefacto ou artefato em arqueologia, é qualquer objeto feito ou modificado por um humano
numa cultura arqueológica, que dê evidência da atividade e da vida do homem. Muitas vezes, tais
artefatos foram recuperados mais tarde por esforços de alguns arqueólogos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Artefato_%28arqueologia%29

5. Carbono 14
Isótopos são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o mesmo número atômico
designado por "Z", mas que contém diferentes números de massas atômicas, designadas por "A".
No caso do Carbono temos os isótopos Carbono 14 (14C) e Carbono 12 (12C). Observe abaixo que, o
número atômico Z (localizado à direita) é o mesmo = 6. Mas o número de massa A se difere entre
12 e 14:

A partir de um isótopo do carbono é possível decifrar a idade de fósseis antigos, sabe qual?
Carbono 14. Este isótopo está presente em tecidos vivos e constitui um elemento radioativo
instável, que decai a um ritmo lento a partir da morte de um organismo orgânico.
Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/carbono-14.htm

6. Civilização
Civilização é o estágio de desenvolvimento cultural em que se encontra um determinado povo.
Este desenvolvimento cultural é representando pelas técnicas dominadas, relações sociais,
crenças, fatores econômicos e criação artística.
O desenvolvimento de uma civilização ocorre lentamente, logo é um processo. Vários fatores
podem influenciar no desenvolvimento de uma civilização como, por exemplo, recursos naturais
de uma região, clima, proximidade com outra civilização, liderança exercida por um determinado
período, etc. Uma civilização pode ser movida pela vontade, de seu povo ou liderança, de
acumular riquezas, obter conhecimentos úteis, dominar militarmente outras regiões ou até
mesmo buscar a qualidade de vida para as pessoas.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/civilizacao.htm

7. Datação
A técnica convencional de datação por radiocarbono é baseada na medição da proporção de
partículas beta (electrões) erradiadas numa amostra. O material para datar é previamente
convertido num gás ou numa solução líquida e de seguida é colocado num contador de
radioactividade para se medir a proporção de alteração. É impossível medir toda a radioactividade
numa amostra com esta técnica, sendo o processo de medida dividido entre 5 a 10 fases, onde,
em cada uma delas a medição de radiação beta é feita durante 100 minutos, isto permite o calculo
da média da taxa de emissão radioactiva que é depois comparada com um valor standart
contemporâneo para determinar a idade da amostra. O carbono-14 numa amostra actual, emite
partículas beta a uma taxa de aproximadamente 15/minuto/gm. Dado que a taxa de alteração não
é constante, mas sim ocasional, há sempre um factor de erro ligado à estimativa de idade. Os
limites actuais para a técnica convencional encontram-se entre 40 a 50 mil anos.
Desde 1977, o método de espectometria de aceleração de massa, tem sido usado para contar
directamente os átomos de radiocarbono numa amostra, em vez de medir a taxa de alteração
radioactiva. Com esta técnica pode-se usar amostras de menores dimensões (5-10 miligramas),
conseguindo uma maior precisão e uma baliza de tempo mais reduzida para a datação. Com o
facto de as amostras diminuírem pode-se datar agora os próprios artefactos e ecofactos, sem ter
de datar outros materiais e depois associá-los aos materiais que queremos mesmo datar, pois com
este método não é necessário a destruição do elemento a datar. Os avanços previstos para esta
técnica apontam para uma diminuição no tamanho das amostras e uma crescente precisão e
autonomia temporal, permitindo este método datar até 90 mil anos.
Fonte: http://www.cph.ipt.pt/angulo2006/img/01-02/datacaoarqueologia.pdf

8. Documentos arqueológicos
Um documento (do latim documentum, derivado de docere “ensinar, demonstrar”) é qualquer
meio, sobretudo gráfico, que comprove a existência de um fato, a exatidão ou a verdade de uma
afirmação etc. No meio jurídico, documentos são freqüentemente sinônimos de atos, cartas ou
escritos que carregam um valor probatório.
Um documento pode ser também uma informação singularizada, isto é, distinguível por um nome
ou código, que trata de assunto específico, de natureza e interesse particular a uma instituição, de
caráter sigiloso, estratégico ou que represente capital intelectual, enfim, plenamente integrada
aos bens intangíveis de uma entidade.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Documento

9. Escavação arqueológica
Um sítio arqueológico é um local no qual os homens que viveram antes do início de nossa
civilização deixaram algum vestígio de suas atividades: uma ferramenta de pedra lascada, uma
fogueira na qual assaram sua comida, uma pintura, uma sepultura, a simples marca de seus
passos.
As pesquisas, na região do Parque Nacional, foram iniciadas em 1970 e desde então as
descobertas se acumularam. Atualmente estão cadastrados 406 sítios , dos quais cerca de 360
apresentam pinturas rupestres. Os demais sítios são aldeias, cemitérios, acampamentos. Estes
números não são definitivos pois continuamente são descobertos novos sítios no Parque Nacional.
Os sítios arqueológicos são diferentes segundo o uso que os homens pré-históricos fizeram do
local. Cada local pode corresponder a uma função, mas há casos, como as aldeias, onde vários
tipos de atividades foram praticadas. Em uma aldeia vive-se, o que significa lugares para dormir,
para cosinhar, para descansar, brincar, fabricar armas, utensílios, trabalhar a pedra, o barro para
fazer cerâmica, a madeira. Todos esses trabalhos produzem vestígios que caem ao solo e que vão
sendo, aos poucos, cobertos por sedimentos.
Assim sendo os vestígios mais antigos são os que estão bem no fundo, pois à medida que avança o
tempo, novos vestígios caem, novas camadas de sedimento se formam e o sítio vai apresentando
uma maior espessura de camadas arqueológicas.
Fonte: http://www.fumdham.org.br/sitiosarq.asp

10. Fato
s. m.
1. Feito, acto! ato.
2. Acontecimento.
3. Sucesso.
4. Assunto (de que se trata).
5. Lance.
Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=facto
11. Hipótese
Suposição que se faz acerca de uma coisa possível ou não e de que se tira uma conseqüência:
emitir uma hipótese arriscada.
Teoria provável, se bem que não demonstrada ainda.
Matemática Conjunto de dados de que se parte para procurar demonstrar por via lógica uma
proposição nova.
Fonte: http://www.dicio.com.br/hipotese

12. Historiografia
Historiografia significa 'escrita da história'. Tanto no sentido de 'como a história deve ser escrita'
(uma teoria e uma metodologia da história), quanto no sentido de 'como a história foi escrita'
(uma história da história).
Fonte: http://all-historiografia.blogspot.com

13. Investigação arqueológica


A investigação arqueológica relaciona-se fundamentalmente à pré-história e às civilizações da
antiguidade; no entanto, ao longo do último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a
etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período industrial. Na atualidade, os arqueólogos
dedicam-se cada vez mais a fases tardias da evolução humana, como a arqueologia industrial.
A investigação arqueológica necessita do auxílio de vários outros ramos científicos (ciências
naturais e sociais), assim como é importantíssimo adquirir o conhecimento empírico da população
que nos envolve no dia-a-dia, pois a fonte oral é quase sempre o ponto de iniciativa para o
desenvolvimento de algum estudo. Costuma-se dizer que "cada velho que morre é uma biblioteca
que arde", pois é informação que se perde.
A investigação não é só a recolha de artefatos durante uma escavação ou somente a pesquisa
bibliográfica, o contacto humano é muito importante.
Uma investigação arqueológica começa pela investigação bibliográfica ou, em alguns casos, pela
prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico. Há uma grande diferença entre
prospecção e sondagem, a primeira é para o levantamento e a segunda é o que dá inicio a
escavação propriamente dita.
No levantamento é sempre importante se observar as especificidades de um local: A abrupta
mudança de coloração do solo (camadas estratigáficas), a presença de plantas não nativas, a
presença de animais,etc...
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia#Investiga.C3.A7.C3.A3o_arqueol.C3.B3gica
14. Investigação bibliográfica
A pesquisa bibliográfica é o passo inicial na construção efetiva de um protocolo de investigação,
quer dizer, após a escolha de um assunto é necessário fazer uma revisão bibliográfica do tema
apontado. Essa pesquisa auxilia na escolha de um método mais apropriado, assim como num
conhecimento das variáveis e na autenticidade da pesquisa.
Fonte: http://pesquisabibliografica.vilabol.uol.com.br/introducao.html

15. Lenda
Lenda é uma narrativa de cunho popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de
geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são frutos da
imaginação das pessoas que as criaram.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/lenda.htm

16. Manuscrito
Um manuscrito, do latim manu= mãos e scriptus=escrever, é um documento escrito ou copiado à
mão sobre um suporte físico (p. ex., pergaminho ou papel) utilizando um instrumento (pena,
cálamo, lápis, caneta, esferográfica, etc.) e um meio (tinta).
O termo manuscrito também é usado para o texto original de um autor (escritor, poeta, ensaísta
etc.), em oposição ao texto revisto ou editado posteriormente por outras pessoas que não o autor.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscrito

17. Maximalismo bíblico


Defende que tudo nas fontes que não pode ser provado como falso deve ser aceito como
histórico.
Fonte: citado por: http://www.airtonjo.com/minimalistas.htm
A maioria dos maximalistas bíblicos aceita as descobertas da arqueologia e os modernos estudos
bíblicos, no entanto, sustentam que todo o conjunto de relatos bíblicos são na realidade
referências históricas sendo que os mais recentes livros possuem maior solidez histórica que os
mais primitivos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia_b%C3%ADblica#Maximalismo_b.C3.ADblico

18. Metodologia arqueológica


A descoberta de sítios arqueológicos é freqüentemente ocasional, sendo muitas vezes feita por
proprietários rurais, agricultores, construtores ou pedreiros durante suas atividades de trabalho.
Descobrindo e estudando sítios arqueológicos no Brasil, os arqueólogos encontram pistas para
desvendar a vida das pessoas que habitaram, ou que já passaram, pelo que chamamos hoje de
território brasileiro. Para tanto, eles lançam mão de metodologias e técnicas indispensáveis para
transformar as descobertas arqueológicas em conhecimento sobre o passado.
Logo em uma das primeiras etapas da metodologia aplicada para o diagnóstico arqueológico, que
consistiu na coleta de informações orais da população local, a equipe já encontrou resultados
interessantes. A equipe contou com um informante que nasceu na região na década de 20. Com as
informações passadas por este nativo, eles conseguiram localizar 4 outros sítios arqueológicos na
Ilha de Itaparica, a população presente é muito importante para a localização de sítios, tanto que,
depois do levantamento bibliográfico sobre a arqueologia e história da região a ser estudada, os
arqueólogos buscam informações com os moradores locais.
Para Klaus Hilbert, arqueólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica - RS, ao se realizar
uma escavação, os arqueólogos estão, na realidade, escavando pessoas e não coisas. "Na tentativa
de reconstrução do comportamento humano, ou dos antigos sistemas culturais, tem que se
considerar o contexto". Ele conta que os vestígios arqueológicos podem ser influenciados pelo
comportamento original das pessoas que usaram ou produziram o artefato, ou por eventos
posteriores.
O estudo de um sítio arqueológico é minucioso e, em muitos casos, pode ser bem demorado.
Segundo Hilbert, os sítios localizados e identificados são abordados segundo a importância e as
estratégias necessárias para documentá-lo, mapeá-lo, e, principalmente, preservar as evidências
materiais.
Uma das técnicas utilizadas é o quadriculamento dos sítios localizados, ou seja, dividir o terreno
em vários quadrados de mesma área. "No interior de cada quadrado são recolhidas evidências
(objetos) como fragmentos de cerâmica, material lítico, ósseo, entre outros", conta Hilbert. "A
localização de cada material observado é registrada. Os objetos coletados são identificados e
acondicionados de forma específica, antes de serem levados aos laboratórios para as análises, que
são feitas de acordo com a localização exata do objeto dentro do sítio", complementa.
As condições de conservação do sítio também determinam como será o estudo do mesmo mas, ao
contrário do que se costuma pensar, sítios bem conservados dão mais trabalho para os
arqueólogos - pelo menos para a localização dos objetos e evidências encontradas, que deve ser
feita com maior detalhamento, uma vez que se pressupõe que estes tenham sido pouco alterados
em suas condições originais.
Durante o levantamento de sítios, os arqueólogos usam muitos apetrechos, que vão desde objetos
para a documentação fotográfica ou gráfica, aparelhos de localização por satélite (GPS), e, no
mínimo, dois diários de campo - um individual e um por equipe, onde são feitas as anotações das
descobertas. Tudo isso para documentar com a melhor precisão possível o sítio e, finalmente,
classificá-lo segundo o sistema estabelecido pelo Iphan (Instituto Patrimônio Histórico Nacional).
Além da descrição detalhada do sítio, o cuidado com os objetos encontrados também demandam
a atenção, o cuidado e o tempo dos arqueólogos. Dependendo da peça, as técnicas empregadas
para a coleta e análise são diferentes. "O processo de limpeza e remoção das peças arqueológicas
é realizado de forma cuidadosa, conforme o tipo de material e condições de conservação. As peças
mais frágeis e importantes têm fichas individuais de recolhimento, objetos em estado de
degradação mais avançado recebem preparo segundo sua natureza e nível de decomposição",
conta Hilbert.
Com tanta diversidade de materiais e objetos guardados nos sítios arqueológicos, dá para
entender porque os arqueólogos precisam conhecer tantas técnicas e metodologias diferentes "O
ideal é que os arqueólogos dominem várias metodologias para aplicar nos diferentes sítios", conta
Eremites.
Hoje, programas de microcomputadores, uso de satélites e eletromagnetismo, entre outras
inovações tecnológicas, são ferramentas importantes para os arqueólogos desvendarem os mais
de 9 mil sítios já cadastrados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e muitos outros que
ainda não foram descobertos. Mas, mesmo com tanta novidade, Eremites lembra que "nenhuma
das tecnologias modernas substituem a mente humana, sobretudo a de um arqueólogo com
grande experiência de campo e boa formação teórico-metodológica".
Fonte http://www.comciencia.br/reportagens/arqueologia/arq07.shtml

19. Minimalismo bíblico


Defende que tudo que não é corroborado por evidências contemporâneas aos eventos a serem
reconstruídos deve ser descartado.
Fonte: Citado por: http://www.airtonjo.com/minimalistas.htm
O minimalismo bíblico, segundo a chamada Escola de Copenhague ou Copenhaga, enfatiza que a
Bíblia deve ser lida e analisada, no seu todo, como um conjunto de narrativas e não como uma
detalhada coleção histórica da pré-história do Médio Oriente.
Davies, por exemplo, afirma que o Israel histórico só pode ser encontrado nos restos
arqueológicos, sendo que o Israel bíblico se percebe somente nas Escrituras e o Israel antigo numa
amálgama de ambos. Thomson e Davies vêem o Antigo Testamento como uma criação imaginária
de uma minoritária comunidade de judeus em Jerusalém depois do período descrito na Bíblia
como o retorno do Cativeiro de Babilônia (após 539 a.C. em diante). Para esta escola de
pensamento, nenhum dos primitivos relatos bíblicos tem solidez histórica e só alguns dos mais
recentes possuem fragmentos de uma genuína memória, sendo estes eventos os únicos apoiados
pelas descobertas arqueológicas. Em consequência, os relatos acerca dos patriarcas bíblicos são
tidos como ficção, assim como as Tribos de Israel, que nunca teriam existido, tampouco os reis
David e Saul ou a unidade da monarquia de David e Salomão.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia_b%C3%ADblica#Minimalismo_b.C3.ADblico

20. Mito
Segundo Mircea Eliade, a tentativa de definir mito é a seguinte, “o mito é uma realidade cultural
extremamente complexa, que pode ser abordada e interpretada em perspectivas múltiplas e
complementares....o mito conta uma história sagrada, relata um acontecimento que teve lugar no
tempo primordial, o tempo fabuloso dos começos...o mito conta graças aos feitos dos seres
sobrenaturais, uma realidade que passou a existir, quer seja uma realidade tetal, o Cosmos, quer
apenas um fragmento, uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, é sempre
portanto uma narração de uma criação, descreve-se como uma coisa foi produzida, como
começou a existir...” ( Mircea Eliade, Aspectos do Mito, p.12/13)
O mito só fala daquilo que realmente aconteceu do que se manifestou, sendo as suas personagens
principais seres sobrenaturais, conhecidos devido aquilo que fizeram no tempo dos primordios. Os
mitos revelam a sua actividade criadora e mostram a “sobrenaturalidade” ou a sacralidade das
suas obras. Em suma os mitos revelam e descrevem as diversas e frequentemente dramáticas
eclosões do sagrado ou sobrenatural nomundo. É está “intormição” ou eclosão do
sagrado(sobrenatural), que funda, que dá origem ao mundo tal como ele é hoje. Sendo também
graças à intervenção de seres sobrenaturais que o homem é o que é hoje.
Ainda segundo Mircea Eliade, “o mito é considerado como uma história sagrada, e portanto uma
história verdadeira, porque se refere sempre a realidades. O mito cosmogónico é verdadeiro
porque a existência do mundo está aí para o provar, o mito da origem da morte é também
verdadeiro porque a mortalidade do homem prova-o...e pelo facto de o mito relatar as gestas dos
seres sobrenaturais e manifestações dos seus poderes sagrados, ele torna-se o modelo exemplar
de todas as actividades humanas significativas”. (Mircea Eliade, Aspectos do Mito, p.13)
Fonte: http://psicoforum.br.tripod.com/index/artigos/mito1.htm

21. Papirologia
O estudo dos papiros, que foi o suporte para escrita mais utilizado na Antigüidade. Esta ciência
trata da leitura, conservação e interpretação dos papiros;
Fonte: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao04/materia01
22. Pré-história
Do ponto de vista formal, a expressão “pré-história” designa tudo que houve antes da história
humana se desenrolar. Na prática, esse mesmo termo abarca o período que vai desde o
surgimento da vida da Terra, a evolução da espécie humana, indo até o aparecimento da escrita.
Dessa forma, percebemos uma curiosa contradição: como o termo pré-história é utilizado para se
definir um tempo em que os seres humanos já existiam na Terra?
Para compreender essa contradição, devemos conhecer quem foram os responsáveis pela
existência do padrão que convenciona o período pré-histórico. Tal concepção apareceu
precisamente junto aos historiadores do século XIX, que acreditavam que o estudo do passado só
era possível por meio de documentos escritos. Dessa forma, julgavam que a compreensão do
passado pré-histórico não poderia se sustentar em bases verdadeiras.
Atualmente, esse tipo de compreensão acabou perdendo espaço para outras formas de
recuperação do passado. Muitos historiadores passaram a ver que as fontes que documentam o
passado não se resumem aos documentos escritos. As manifestações artísticas, a oralidade, a
cultura material e outros vestígios podem se entregar no entendimento do passado. Com isso, o
mundo pré-histórico deixou de ser visto como um tempo “destituído de história”.
Sem dúvida, a compreensão desse tempo da história humana é cercada por desafios de
compreensão imensuráveis. A escassez de documentos impele os pesquisadores a se valerem dos
mais diversificados campos de conhecimento para tentarem promover a retomada das primeiras
ações do homem na Terra. Não se restringindo ao ato interpretativo do historiador, o estudo da
Pré-História ainda conta com o apoio de antropólogos, físicos, arqueólogos, biólogos, químicos e
paleontólogos.
Dessa forma, não há como negar a riqueza de informações desse ramo de conhecimento que
trilha as conquistas do homem sobre a natureza. A construção de utensílios, as primeiras
habitações, o desenvolvimento da arte rupestre e o domínio da agricultura são alguns dos outros
assuntos que integram essa incrível época. Entre as três divisões do período (Paleolítico, Neolítico
e Idade dos Metais), se acumula uma vasta e curiosa gama de informações históricas.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/a-pre-historia.htm

23. Prospecção arqueológica


A prospecção superficial é um método convencional e todavia válido consiste em procurar os
restos mais significativos da paisagem, sobretudo os vestígios estruturais mas muitos sítios ou
achados vísiveis à superfície sob a forma de artefactos dispersos e precisam portanto de um
exame mais minucioso que se poderia chamar de prospecção de reconhecimento, para serem
detectados. Nos últimos anos, à medida que os arqueólogos se iam interessando cada vez mais na
reconstituição do uso humano global na paisagem, começaram a dar-se conta de que existem
dispersões de artefactos apenas perceptíveis, que não os podemos classificar de sítios ou achados
mas que sem dúvida representam uma actividade significativa. A prospecção de reconhecimento
ganhou devido ao desenrolar dos estudos regionais. Graças às investigações pioneiras de
investigadores como Gordon Willey no Vale Virú, no Peru, que procuraram cada vez mais estudar
os padrões de povoamento a distribuição dos achados ou sítios arqueológicos na paisagem de
uma região determinada.
Nas últimas décadas, a prospecção passou de uma simples fase preliminar do trabalho de campo
(busca de achados adequados para uma escavação), a um estudo mais ou menos independente,
uma área de investigação por direito próprio, podendo fornecer informação bastante diferente
das obtidas pela escavação. Em alguns casos esta não pode ser feita, talvez por falta de permissão,
tempo ou dinheiro, sendo a escavação moderna mais e dispendiosa enquanto que a prospecção é
barata, rápida, arqueólogos elegeram deliberadamente um método superficial como fonte de
informação regional, com o fim de investigar questões que lhes interessem e que a escavação não
poderia resolver.
Prospecção Terrestre
A prospecção de reconhecimento engloba uma variedade de técnicas: não só a identificação de
achados e o registo ou recolha de artefactos superficiais, se não também, algumas vezes, amostra
dos recursos naturais e minerais, como a pedra e a argila. Boa parte da prospecção natural dedica-
se ao estudo da distribuição espacial, das diferenças regionais, das mudanças populacionais ao
longo do tempo e das relações entre o homem, a terra e os recursos.
Prospecção extensiva e intensiva
As prospecções podem realizar-se de um modo mais extensivo combinando os resultados
provenientes de uma série de projectos individuais em regiões adjacentes, com o fim de conseguir
perspectivas mais amplas das mudanças na paisagem, o uso da terra e os povoamentos ao longo
do tempo. Na Mesopotâmia, por ex., trabalho pioneiro de Robert Adams, combinando a
prospecção superficial e aérea, proporcionando uma imagem da mudança temporal no tamanho e
espaçamento entre os povoamentos que conduziram ao aparecimento das primeiras cidades.
Magnometria
A magnometria é o estudo da deposição em termos de propriedades magnéticas do solo. É muito
importante por ex. para a localização da argila cozida, pois produzem distorções débeis ao campo
magnético terrestre, por causa da presença de ferro. Os métodos mais correntes da sua
apresentação são os mapas das curvas de nível e os mapas da densidade dos pontos. Também
utilizados para expor os resultados da prospecção da resistividade dos solos. No caso da
prospecção magnética o mapa das curvas de nível, está composto por linhas que unem os pontos
com o campo magnético com a mesma intensidade.
Prospecção Fosfática
No início da década de 70 a arqueologia assistiu a uma viragem das estratégias de investigação.
Houve um crescente interesse em torno da arqueologia da paisagem, que tenta “agora”
desvendar a relação entre o homem e o meio que o rodeia.
Apesar dos métodos físico-químicos não serem métodos especificamente arqueológicos, ao
permitirem detectar estruturas arqueológicas não visíveis à superfície, conseguiram de certa
forma ajudar a preencher esta lacuna metodológica.
Isto só se tornou possível porque a actividade humana, provoca a diminuição da quantidade total
de fosfato aumentando em simultâneo a concentração de fosfato orgânica. O homem rompe com
o ciclo natural do fosfato e transforma-o num indicador da actividade humana. O que faz da
análise fosfática um dos possíveis métodos alternativos e complementares à tradicional
prospecção de superfície.
A análise fosfática é utilizada em arqueologia desde os anos trinta realizadas pelo sueco
Arrehenius que impulsionou a aplicação deste método em investigação arqueológicas no início da
década.
A aplicação do método ficou praticamente limitada às áreas geográficas correspondentes ao norte
do continente americano, ao centro da Europa e às Ilhas Britânicas.
Foi preciso aguardar nove anos para que o investigador alemão Lorch, desenvolve-se um método
similar para descobrir enterramentos arqueológicos. Demonstrou que as amostras devem ser
rápidas e que é melhor utilizar equipamentos baratos a dispendiosos nestas amostras.
Fonte: http://www.cph.ipt.pt/angulo2006/img/01-02/prospeccaoterrestre.pdf

24. Relíquias
Uma relíquia (em Latim reliquiae) é um objecto preservado para efeitos de veneração no âmbito
de uma religião, sendo normalmente uma peça associada a uma história religiosa. Podem ser
objectos pessoais ou partes do corpo de um santo ou personagem sagrada. O culto das relíquias
atingiu o seu máximo na religião budista e em várias denominações cristãs como o catolicismo. As
relíquias são usualmente guardadas em receptáculos próprios chamados relicários. Na
generalidade das religiões protestantes, a veneração de relíquias é desaprovada.
A Igreja Católica definiu a seguinte classificação de relíquias:
• Primeira Classe, parte do corpo de um santo (ossos, unhas, cabelo, etc.)
• Segunda Classe, objectos pessoais de um santo (roupa, um cajado, os pregos da cruz, etc.)
• Terceira Classe, inclui pedaços de tecido que tocaram no corpo do santo, ou, no relicário
onde uma porção do seu corpo está conservada.
É proibido, sob pena de excomunhão, vender, trocar ou exibir para fins lucrativos relíquias de
primeira e segunda classe.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%ADquia

25. Sítio arqueológico


Como se pode constatar o conceito de sítio desde cedo esteve ligado à prospecção arqueológica .
Pensamos por isso , ser pertinente e curioso fazer ainda que sucintamente uma pequena
abordagem cronológica da evolução deste conceito , apresentando alguns casos de definição de
sítio a título de exemplo .
Em 1958 , Willey e Phillips , definiram sítio como a mais pequena unidade de espaço tocada pela
mão dos arqueólogos podendo esta ir do acampamento efémero à grande cidade . Por sua vez em
1967 , Deetz definiu "sítio" como o local onde se encontrava antes outra coisa , onde o arqueólogo
explora e investiga . Para Deetz , é a possibilidade de investigar que é determinante para a
definição de sítio arqueológico .
Quatro anos mais tarde , Plog e Hill consideraram ser "sítio arqueológico" toda a localização de
objectos culturais mesmo que se tratasse de um sílex .
A definição destes dois autores , colocou o problema da diferenciação entre descoberta isolada e o
sítio . Esta espécie de fronteira ainda hoje nos parece difícil de definir .
Em1980 , Mazurowski acrescentou às anteriores definições , a importância que tem a localização
dos objectos por se poder teoricamente discernir através desta , o carácter intencional ou não dos
achados . Para este autor , o carácter intencional dos objectos seria a chave milagrosa para a
definição de "sítio arqueológico" .
Esta intencionalidade também não nos parece ser ainda hoje facilmente medida .
Perante tal multiplicidade de definições , não consideramos de forma alguma contraditório
afirmar não existir uma única definição de "sítio arqueológico" , pois todas elas nos parecem
aceitáveis desde que antes se defina o que foi excluído e o que foi incluído dentro de um quadro
de inquérito .
Fonte: http://www1.ci.uc.pt/aia/sitio.html

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