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Adjuwae Ismael Aduda

Carmona Herminio Joao


Ciro Pedro Pimpao
Elisabete Filipe Portugal
Florinda Momade Ibraimo
Lucília Mário Márcos

Tema: Conceitos chaves de Museologia e património

(licenciatura em História)

Universidade Rovuma
Nampula
2023
Adjuwae Ismael AdudaS

Carmona Herminio Joao

Ciro Pedro Pimpao

Elisabete Filipe Portugal

Florinda Momade Ibraimo

Lucília Mário Mário

Tema: Conceitos chaves de Museologia e património


(licenciatura em História)

Trabalho de carácter avaliativo no âmbito da


cadeira de Introdução a Museologia e ao
património, no curso de licenciatura em historia1º
ano,2semestre a ser apresentado na faculdade de
letras e ciências socias, delegação de Nampula,
lecionado pela docente: Mingas E. Kok

Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
I. Conceitos Chaves de Museologia...........................................................................................5
Conceitos chaves........................................................................................................................6
I.I Objecto de Estudo da Museologia.........................................................................................7
II.I Museologia como estudo da Musealidade...........................................................................8
II.II Museologia como estudo da relação especifica do Homem com a realidade.....................9
Património................................................................................................................................10
III.I Tipos de património..........................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................14
Bibliografia..............................................................................................................................15
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Introdução
O presente trabalho fala de Museologia e património espera-se trazer abordagens que
clarifiquem estes dois termos, vai-se trazer algumas ideias de autores de uma forma
selecionada para ajuadr a compreender a museologia e o património.

A par de alguns manuais que tratam do mesmo tema este trabalho se baseia em uma visão
internacional do museu, mantido por numerosas trocas no seio do ICOFOM. Por razões de
coerência linguística, os autores vêm de países francófonos: Bélgica, Canadá, França, Suíça.
Eles são Yves Bergeron, Serge Chaumier, Jean Davallon, Bernard Deloche, André Desvallées,
Noémie Drouguet, François Mairesse, Raymond Montpetit e Martin R. Schärer.

Objectivo Geral:

 Compreender a questão do museologia e o património.

Objectivos específicos:

 Dar a conhecer os conceitos chaves de museologia;


 Explicar a questão do objecto de estudo da museologia;
 Conceituar o património;
 Descrever os tipos de patrimónios
 Exemplificar alguns tipos de património.
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I. Conceitos Chaves de Museologia


O trabalho do comité Internacional de museologia (ICOFOM) trouxe muitos conceitos novos
em 1986. Em Maio de 1986 o ICOFOM organizou um workshop que objetivava a analise dos
papers apresentados, tendo como ponto de partida a questão de museologia ciência ou apenas
técnica?

Existem vários conceitos sobre Museologia, mas todos eles levam ao mesmo raciocínio do
que pode ser museologia, neste contexto vejamos alguns conceitos sobre museologia:

Mas afinal o que pode ser museologia?

De acordo com (M. Schärer, 1999) diz o seguinte sobre museologia:

“Referimo-nos a um campo disciplinar de pesquisa (a Museologia) definida no sentido amplo,


que engloba uma atitude/relação específica do ser humano com os objetos e os seus valores.
Essa atitude/relação inclui procedimentos de conservação, pesquisa, comunicação
(visualização). Esse tipo de relação/atitude encontra-se em todo o lado, desde sempre. A
Museologia, analisada, institucionalizada e confinada habitualmente ao museu, foi dele que
obteve o nome, porém, é muitas vezes confundida unicamente com a ciência do museu.”

RAZGON, define Museologia como uma ciencia social que se ocupa dos processos e leis
relativos a preservação da informação social bem como a transferência de conhecimentos e
emoções por meio de objectos museológicos.

Museologia também estuda o museu como um fenómeno social que evolui com a História,
suas funções sociais e as técnicas de trabalho em diferentes sistemas sócios económicos.

BENES, define a Museologia como a teoria das actividades e meios através dos quais a
sociedade com ajuda de instituições especiais, escolhe, preserva e utiliza objectos autênticos
para ilustrar o desenvolvimento da natureza e da sociedade humana. A mesma abordagem é
definida por Schreiner, que define objecto da pesquisa museológicas como conjunto das
propriedades e leis estruturais e de desenvolvimento que determina o processo de coleta,
preservação, interpretação, investigação, exposição e comunicação de objectos moveis que
são autenticas fontes de informação e podem como tal fornecer evidencias de
desenvolvimento das sociedades e da natureza, servindo com isso a propósito de adquirir
conhecimento, partilha-lo e dividir experiencias emocionais.

Conclui-se, por tanto que museologia pode ser entendida como um campo disciplinar
específico, independente, de caracter científico – filosófico, tendo o museu (fenómeno)
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musealidade (valor) como objeto de estudo. Tal campo opera por meio de uma metodologia
especifica, a metodologia da museologia, com uma terminologia própria, e faz frequente
interfaces com outros campos (Schener,2015).

Conceitos chaves
Conceitos
cultura Pode ser definida como sendo um conjunto complexo de maneira de ser, estar, e
relacionar-se desde o nascimento até a morte passando pelos rituais que marcam
os principais momentos do processo de integração social e de socialização. A
cultura compreende, entre outros: os aspectos materiais (Vestuário, arquitetura e
instrumentos de trabalho); os apectos filosóficos (ideias, crenças e valores).
Estes aspectos estão em constante interação com novas realidades e experiências.
‘’por isso a cultura deve ser entendida como a totalidade do modo de vida de um
povo ou comunidade’’ (resolução no 12/97,1997:5)
Património É o conjunto de bens tangíveis e intangíveis, que constituem a herança de um
grupo de pessoas e que reforçam, emocionalmente, o seu sentido de comunidade
cultural
com uma identidade própria, sendo percebidos por outros como característicos.
Por outro lado, o património cultural e definido, pela lei nº 10/88 de 22 de
dezembro, como sendo o “conjunto de bens materiais e imateriais criados ou
integrados pelo povo mocambicanos ao longo da história, com relevância para
definição da sua identidade cultural’’ (lei nº 10/88,1988:13-14).
Museu É a instituição que visa na preservação, investigação e comunicação da
memoria colectiva matéria e espiritual do povo moçambicano e da de
outros povos adiquiridos ao longo da história (resolução nº 12/97, de 10 de
junho, pag:41).
Museologia É a área do conhecimento dedicada especialmente a gestão, pesquisa e
comunicação dentro ou fora de museu.
Musealização É o processo ou o conjunto de processos por meio dos quais alguns
objectos tornam se parte do acervo museológicos e são revestidos de
novos significados, e adiquirem a função do documento para o museu.
museografia É o conjunto de técnicas e praticas desenvolvidas para descrever as
funções do museu, descreve as partes das suas construções.
Curadoria Desempenho o papel de tutoria, de cuidar, preservar uma exposição
museológicas desde a ideia até o seu gerenciamento.
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Objecto de Estudo da Museologia


Desde 1965, a diversidade de visões em relação ao conteúdo da museologia parece ter
proliferado enormemente, ao invés de cristalizar-se em poucas e bem definidas escolas de
pensamento. Por essa razão Z.Z.Transky não quis usar o termo ‘’objecto de estudo’’
preferindo ‘’Tendência de conhecimento’’(tendency of knowledge). Ao mesmo tempo
oW.Gluzinsski enfatizou que no presente estagio de desenvolvimwnto de museologia, temos
que aceitar que não há um objecto de estudo, mas vários, em conexão com as diferentes
esferas do trabalho de museu (e por isso mesmo vinculados a outras disciplinas).

Uma análise da discucao museológica dentro e fora do ICOFOM nos da seguinte diversidade
opiniões, uma delas foi a Museologia como o estudo: dos objectos museológicos e
Musealidade como uma qualidade distintiva dos objectos de museu.

A questão do objecto de estudo da museologia de acordo com os autores acima ainda


podemos considerar como uma incógnita.

O Objeto em Museologia não é uma natureza-morta nem uma paisagem-despovoada. Podê-


lo-á ser para outras disciplinas do conhecimento, mas não para a Museologia. Mesmo que
esse Objeto seja feito de palavras, imagens ou números.

O Objeto em Museologia é sempre um acontecimento enigmático e misterioso, embora, para


uma perceção ingénua ou apressada, não pareça. O conceito de Objeto em Museologia não
aceita o crime de decepação dual entre materialidade e imaterialidade que hoje lhe perpetram.
Essa é uma afronta ao legado patrimonial que herdámos dos nossos antepassados.

O Objeto é sempre uma zona-de-impacto e um acontecimento-de-fronteira entre a


consciência e o agir-humano. Em termos práticos e concretos, são sempre desses Objetos que
o Património é feito. Mas desses, ainda por cima, apenas aqueles que no decurso da história
humana adquiriram uma Relevância maior do que a dos outros. É este conceito de Objeto que
a Museologia estuda e gere.

Se se consultar algumas das referências bibliográficas mais citadas sobre a origem do


património, dos museus e da museologia constata-se que essa situação não se alterou muito
na actualidade (Hooper-Greenhill, 1995; Kavanagh, 1996; Vergo, 1989; Merriman, 1999;
Witcomb, 2003). Por exemplo, na Grande Enciclopédia Soviética de 1979, a museologia é
definida como “a disciplina que aborda a origem dos museus, as suas funções sociais, e as
questões da teoria e métodos da sua gestão.”. Na edição de 2003 do Collins English
Dictionary, a museologia é definida por “a ciência da organização dos museus”, sendo
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integrada nas ciências sociais no ramo educacional. Em 2008, na obra de Ologies & Isms, é
definida como sendo “a ciência da recolha e arranjo dos objectos em museus”. Na edição de
2010 do The American Heritage Dictionary of the English Language, a museologia é definida
como “a disciplina que estuda o design, a organização e a gestão dos museus”. Na edição de
2010 do Webster’s New Word College Dictionary, é definida como “a teoria e prática de
operar e gerir um museu”. Na edição de 2010 do manual “La Muséologie”, André Gob &
Noémie Drouget, definem-na como “o estudo do museu no sentido geral”.

II.I Museologia como estudo da Musealidade


O termo musealidade, atribuído por Stránský por volta dos anos 1970-1980, significa o valor
específico do objecto a partir do momento em que é extraído do seu contexto de Origem e
visa designar axiológico do objecto na medida em que que se torna musealia. Ou seja, tal
processo ocorre, quando a coisa é retirada da sua conjuntura original e se transforma em
objecto de musueu. Para o autor a musealidade é objecto de estudo da museologia.

Em meados da década de 1990, Maroevic diz que a Musealidade é ‘’significado de um


objecto que nos da o motivo de sua musealização’’ (MAROEVIC Apud SCHEINER,
ALVES,2012). Neste momento, o conceito de musealidade é entendido como o processo que
permite os objectos serem musealia ou viver dentro de um contexto museológico. Tal
pensamento desdobra-se com base em reflexões complexas acerca da convergência do
património cultural e museu, trazeneo então uma nova conceituação que aborda não apenas
os objectos de museu, mas também suas características imateriais, como dito, partir da
acepcao do que motivou os processos de musealização.neste sentido Maroevic apresenta uma
nova visão na qual

A musealidade representa a propriedade que tem um objecto material de documentar


uma realidade, através de outra realidade: No presente, é documento do passado, no
museu é documento dom mundo real, no interior de um espaço é documento de outras
relações especiais (MAROEVIC Apud Schreiner; ALVES,2012).

Stransky inicialmente em sua contribuição ao simpósio de Bnro em 1965, definiu o objecto


de studo da museologia como ‘’ O reconhecimento do documento primário.’’ Em 1974, em
uma apostila do curso de museologia da universidade Jan E. Purkinje (Brno), a tarefa da
museologia foi descrita como sendo a de ‘’ perceber e identificar…documentos que em todos
os aspectos representem melhor certos valores sociais’’.
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A esse valor documentário o Stransky chama de musealidade. Ele acrescenta: ‘’O objecto
internacional de conhecimento da museologia é a musealiddae, concebida no contexto
histórico e considerando a função social presente e futura, como um todo.

II.II Museologia como estudo da relação especifica do Homem com a realidade


Stransky formula o objecto da Museologia como sendo ‘’Uma abordagem especifica do
Homem frente a realidade cuja expressão é o facto de que ele seleciona alguns objectos
originais da realidade, insere-os numa nova realidade para que sejam preservados, a despeito
do caracter mutável inerente a todo objecto e da sua inevitável decadência, e faz uso deles de
Neste contexto, e no esforço de dar resposta a estas novas exigências disciplinares e
académicas, são pioneiros a nível mundial os contributos da Parceria estabelecida entre a
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa), a Universidade de São
Paulo (Brasil), e a Universidade do Rio de Janeiro/UNIRIO (Brasil). Cujos resultados se
expressam não apenas no conteúdo das legislações publicadas recentemente nos dois países
(Brasil e Portugal), mas também na criação de um novo sistema de formação e ensino da
Museologia. A nível científico e académico, integrando os avanços atrás referidos, destacam-
se vários contributos importantes. Mário Moutinho e Judite Primo (ULHT) introduzem o
conceito de “Sociomuseologia”. Mário Moutinho (ULHT) renova a importante reflexão entre
“objeto uma nova maneira, de acordo com suas próprias necessidades.’’ herdado” e “objeto
construído” no contexto do processo de algoritmização/representação do património que as
tecnologias digitais vieram atualizar. Judite Primo (ULHT) contribui para os prolegómenos
de uma Didática da Museologia com o modelo que introduziu nos cursos de mestrado e
doutoramento. Cristina Bruno (Universidade de São Paulo) apresenta um novo modelo
teórico de relação entre museu, comunidade e património.

Ana Moutinho, em 2013, concebe e aplica os conhecimentos em computação, em Realidade


Aumentada, e em tecnologias de informação e comunicação (TIC), à Exposição “Baixa
(Lisboa) em Tempo Real”; e coordena, na qualidade de investigadora e docente, o
Laboratório de Museologia e Computação por si implementado na Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologias. A integração destes novos contributos com os que foram
fazendo a História da Museologia, conforme a síntese do percurso histórico apresentada no
Quadro 3, estão a permitir redefinir o conceito de Objeto em Museologia e a renovar os
métodos de ensino e formação, justificando ser considerada uma área disciplinar autónoma.
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Património
O objeto disciplinar e epistemológico da Museologia é o Museu, como dizem a maior parte
dos autores (G.-H. Rivière, N. Drouguet, A. Gob), incluindo o Conselho Internacional de
Museus (ICOM/UNESCO)? Ou será o estudo da relação vaga e indefinida do ser humano
com a realidade, como outros defendem (Gregorová, Stránský, A. Desvallées, F. Mairesse)?
Ou será a Herança, como alguns sugerem? Ou é o Património, como outros preferem?

A partir do paragrafo acima já dá para entender que o património pode ser objecto disciplinar
e epistemológico da museologia, neste contexto património pode ser:

A definição mais comum sobre património é definida como o conjunto de bens, direitos e
obrigações de uma entidade, seja ela pessoa física ou jurídica. Este conceito assemelha-se
com o conceito do Osni Moura que diz: património é o conjunto de bens, direitos e obrigação
de uma pessoa, avaliado em moeda.

Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma empresa ou pessoa física. Ou


seja, o conceito engloba tanto o que uma entidade possui como aquilo que ela deve. Para fins
contábeis, o patrimônio constitui apenas aquilo que pode ser medido em valores monetários.

O patrimônio é composto de ativo e passivo. O ativo corresponde aos bens e direitos, que
possuem valores positivos. Já o passivo é a parte negativa do patrimônio e reúne as suas
obrigações.

III.I Tipos de património


O patrimônio é composto pelos bens e direitos, que correspondem ao ativo, e pelas
obrigações, que são o passivo. Veja o significado de cada um desses termos. Detalhando cada
um dos componentes do património temos:

1. Bens

Os bens são tudo aquilo que possui algum valor econômico, ou seja, que pode ser convertido
em dinheiro. Os bens podem ser classificados como tangíveis, intangíveis, móveis e imóveis.

Bens tangíveis

Como o próprio nome diz, os bens tangíveis são aqueles que podem ser “tocados”. Também
são chamados de bens corpóreos ou materiais. Os bens tangíveis possuem uma existência
física, concreta. É o caso do dinheiro, dos veículos, dos equipamentos e dos terrenos, dentre
outros.
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Bens intangíveis

Ao contrário dos bens tangíveis, os bens intangíveis são aqueles que não existem fisicamente,
mas que possuem, ainda assim, um valor monetário. Também são chamados de bens
incorpóreos ou imateriais. Marcas, patentes, domínios de internet e pontos comerciais são
alguns exemplos.

Bens móveis

Correspondem a todos os bens concretos que não estão fixos ao solo, ou seja, que podem ser
mudados de lugar sem provocar danos. Inclui, dentre outros, as máquinas, os estoques, os
utensílios, o dinheiro e os animais.

Bens imóveis

São os bens que não podem ser retirados do lugar sem provocar danos ao solo ou ao subsolo,
como os edifícios, os terrenos e as árvores, por exemplo.

2. Direitos

Os direitos são aquilo que a empresa ou o indivíduo pode cobrar, ou seja, seus recursos que
estão em posse de terceiros. Um exemplo é o pagamento de uma venda feita a prazo. A
empresa, nesse caso, não possui o dinheiro, mas tem o direito de o receber de quem comprou
a mercadoria.

3. Obrigações

Uma obrigação é o contrário de um direito. É aquilo que a empresa ou o indivíduo precisa


pagar. Se encaixam nesse conceito os valores dos financiamentos e empréstimos, as contas de
consumo e os salários dos funcionários, dentre outros.

4. Patrimônio bruto

Patrimônio bruto é sinônimo de ativo. Ou seja, o patrimônio bruto corresponde à soma entre
bens e direitos.

5. Patrimônio líquido

O patrimônio líquido é corresponde à soma dos bens e direitos, descontado o valor das
obrigações. Ele pode ser obtido por meio da equação patrimonial, cuja fórmula é:
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Patrimônio líquido = ativo – passivo

6. Patrimônio de afetação

Patrimônio de afetação é um mecanismo adotado no Brasil para o setor da construção. Ele é a


permissão para que cada empreendimento de uma construtora possua um patrimônio próprio,
ou seja, tenha uma contabilidade própria, separada das demais operações da empresa.

Essa medida dá maior segurança a quem adquire um imóvel na planta, pois impede a empresa
de transferir recursos de um empreendimento mais novo para outro mais antigo em caso de
dificuldade econômica.

OS tipos de património acima citados são os que estão relacionados com contabilidade
porque O termo patrimônio possui relação direta com a contabilidade, ciência cuja definição
é estudar, interpretar e registar os fenômenos que afetam o patrimônio de uma organização.
Mais também existem outros tipos de património que são:

 Patrimônio material

O patrimônio material é o conjunto de bens físicos ligados a um povo, que expressam seu
modo de vida, costumes e tradições. A legislação brasileira também reconhece obras
literárias, científicas e tecnológicas como patrimônio material.

Outro ponto importante diz respeito a objetos que representam a história do Brasil, que vão
desde conjuntos urbanos até sítios arqueológicos.

Um exemplo de patrimônio material é a estatua de Samora em Nampula.

 Patrimônio imaterial

A definição de patrimônio imaterial é um pouco mais complexa de explicar. Para esclarecer o


tema, recorremos à UNESCO, que traz a seguinte definição:

São patrimônios imateriais:

 saberes como ofícios, expressões culturais e artísticas;

 celebrações de qualquer espécie, como trabalhos coletivos, rituais religiosos, eventos


de entretenimento e demais do gênero;

 todas as formas de expressão, sejam elas literárias, científicas e lúdicas também fazem
parte desse patrimônio;
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 locais de importância pública para um grupo ou comunidade, como santuários,


mercados e praças.

Um ótimo exemplo de patrimônio imaterial é o pandza, um estilo de música e dança


originária da região sul de Moçambique.

 Património vivo

O patrimônio vivo destoa completamente do que vimos até agora. O motivo disso é que esse
tipo de patrimônio engloba pessoas e grupos sociais relacionados a aspectos culturais dos
quais fazem parte.

 Patrimônio natural

O patrimônio natural diz respeito a tudo que já existia em uma região antes do domínio do
homem sobre a mesma. No caso, são dunas, mangues, florestas, rios e muito mais.

 Patrimônio cultural

O patrimônio cultural se refere a um conjunto de bens que possuem valor histórico, artístico,
arqueológico, científico, social ou espiritual para uma sociedade.

Eles são importantes para a preservação da identidade cultural de uma comunidade e


desempenham um papel essencial para promoção da diversidade e compreensão da história
de um povo.

 Patrimônio de afetação

Para encerrar a seção de tipos de patrimônio, temos o de afetação, que nada mais é que
um recurso usado pelas construtoras para separar seus patrimônios das obras que gerenciam.
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Conclusão
Apos o fim da realização do trabalho cujo tema é Museologia e património, fazendo uma
síntese geral dá para entender que a museologia ocupa-se na questão em especial de tratar,
justamente da memoria como testemunho da humanidade apresenta uma dinâmica que
mistura o passado, presentem e o futuro em uma logica onde a ética e originalidade, tradição
vanguarda necessitam de andar de mãos dadas.

O objecto de estudo da museologia pode-se considerar ambíguo porque apresenta vários


objectos de estudo e alguns autores preferem não atribuir objecto de estudo para a museologia
deixando assim em uma incógnita.

Por outro lado, encontramos o património que caracterizado como patrimônio é a somatória
de todos os bens, direitos e obrigações associados a uma organização ou pessoa física. Na
contabilidade, fala-se que é a junção do ativo com o passivo.

Existem vários tipos de patrimónios vale destacar e ressaltar alguns: líquido (ambos
relacionados ao universo das finanças), material, imaterial, vivo, natural, cultural e de
afetação.

Cada um deles tem o seu significado e no trabalho estão la descritos, alguns ate com
exemplos claros.
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Bibliografia
SCHEINER. Teresa Cristina. GRANATO, Marcus. Museus e museoloia na America
Latina.RJ.2022

STRANSKY, Zbynek Zbyslav. O Objecto de Estudo da Muselogia. Trad. Anaildo Bernardo


Baraçal.RJ.2008

CADERNOS DE MUSEOLOGIA Nº 28 – 2007.

CARDOSO, Pedro Manuel. O que é museologia? Lisboa, 2014

https://blog.bling.com.br/tipos-de-patrimonio/<acessado no dia 15 de Outubro de 2023>

https://www.dicionariofinanceiro.com/patrimonio/<acessado no dia 14 de outubro de 2023>

DESVALLÉES, André. MAIRESSE, François. Conceitos-chave de museologia. São


Paulo.2013

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