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Índice

1.Introdução ...................................................................................................................... 3

1.1.Objetivos ................................................................................................................. 3

1.1.1.Objetivo geral ...................................................................................................... 3

1.1.2.Objetivos específicos ........................................................................................... 3

1.2.Metodologia ............................................................................................................ 3

CAPITULO I .................................................................................................................... 4

2.Musealização do objeto ................................................................................................. 4

2.1.Coleção do objeto musealizado .................................................................................. 5

2.2.Musealização do objeto e suas possibilidades ............................................................ 5

CAPITULO II ................................................................................................................... 7

3.Artes e Arquitetura das Civilizações Ameríndias.......................................................... 7

3.1.Máscaras Funerárias maia ....................................................................................... 7

3.2.Estelas decorativas .................................................................................................. 7

3.3.Arquitetura asteca ................................................................................................... 8

3.5.Arquitetura .............................................................................................................. 8

3.6. Arquitetura Inca ..................................................................................................... 9

CAPITULO III ............................................................................................................... 10

4. Relatório da visita ao Museu Etnológico de Lichinga ................................................ 10

Conclusão ....................................................................................................................... 12

Referências bibliográficas .............................................................................................. 13

APÊNDICES .................................................................................................................. 15
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1.Introdução
O presente trabalho com o tema: musealização do objeto, procura trazer de uma
forma geral a forma como os objetos são musealizados, e de como os objetos são
selecionados para que possam ser colocados em um museu de acordo com valor do
mesmo, um objeto museável deve sempre apresentar uma informação proveitosa para
quem o quer expor e para quem o quer ver, é a musealização que estabelece a ligação
entre o objeto e a informação que é transmitida para a sociedade, logo, constitui um
importante papel, pois, os processos de musealização são bastante complexos, para fazer
surgir um objeto através da seleção é necessário fazer-se um estudo profundo que vai
permitir a conclusão do seu valor cultural ou mais, assim, surge a capacidade de
compreende-la em todos aspectos ate a colocação do objeto em um museu.

1.1.Objetivos
1.1.1.Objetivo geral
 Compreender o processo de musealização do objeto.

1.1.2.Objetivos específicos
 Explicar a relação da musealização do objeto e o tema das civilizações ameríndias;
 Analisar as possibilidades da musealização do objeto;
 Identificar os conceitos de musealização do objeto.

1.2.Metodologia
Para a elaboração deste trabalho foi utilizado o método de pesquisa Bibliográfica, que
consiste na recolha de informações a partir de material já publicado em Livros, Revistas,
Artigos e busca feita na internet. Este trabalho esta estruturada da seguinte maneira: Capa,
Folha de Rosto, Índice, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, respetiva Referencia
Bibliográfica e por fim os apêndices.
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CAPITULO I

2.Musealização do objeto
Segundo Guarnieri (1981), entende-se o processo de musealização do objeto como
uma série de ações sobre os objetos, quais sejam: aquisição, pesquisa, conservação,
documentação e comunicação, mas também e igualmente, se entende como a gestão,
administração (p. 58-9).
O processo se inicia ao selecionar um objeto de seu contexto e se completa ao
apresentá-lo publicamente pelas exposições, de atividades educativas e de outras formas.
Compreende, ainda, as atividades administrativas ao fundo desse processo único, pois
não se confunde com outras situações de preservação.
Os objetos selecionados para uma exposição são, na verdade, escolhidos
(valorados) duas vezes: a primeira para integrar o acervo da instituição (ou in situ) e a
segunda para associar-se a outros objetos – também escolhidos – para serem expostos ao
público.
No entender de Cury (2005), é a musealização, o processo que altera o estatuto do
objeto. No museu, passa a se constituir como testemunho autêntico sobre a realidade. O trabalho
da musealização leva à produção de uma imagem que é um substituto da realidade a partir da qual
os objetos foram selecionados (p. 129).

Segundo Desvallées (2013), esse substituto complexo, ou modelo da realidade


construído no seio do museu, constitui a musealidade, como um valor específico que
emana das coisas musealizadas. A musealização produz a musealidade, valor documental
da realidade, mas que não constitui, com efeito, a realidade ela mesma (p.58).

Musealização, então, é um processo de seleção, suspensão, retirada de objetos de certo


circuito (de uso ou funcionalidade, simbólico, econômico e outros), o reposicionamento
dele numa instituição, o museu, mantida por uma gestão, cuja administração permite que
os musealia recebam cuidados. Esse movimento requer seleção e criticidade –
distanciamento e objetividade – e escolha e vontade – preferência e subjetividade. E por
mais que se diga que os objetos têm em si uma representatividade de dada circunstância
complexa, a realidade, eles falam igualmente daqueles que os escolheram para finalidades
diversas, simbólicas fundamentalmente (Brulon 2016, p. 413-414).

Para Ferrez (1994), o objeto passa por etapas valorativas uma vez que os seus
dados estão catalogados e com pesquisas sólidas por conter informações, por comunicar
um fato e por ser preservado à medida que outras gerações também o usufruam (p.4)
5

Os objetos assim, quando guardados ou expostos, são resultados do meio social que o
utiliza por variados motivos: afeto, admiração, colecionismo, exibição, entre outros. Ao
identificá-lo e armazená-lo, o indivíduo mostra uma série de interesses sobre o objeto,
trazendo assim, ao futuro, recordações de acontecimentos que poderão ser salvaguardados
em espaços de memória, como um museu (Idem, p.6).

Objetos de museu são pedaços do mundo físico que se definem pelo valor cultural
que lhes é agregado, o que remete a um ato da seleção. Seu valor documentário se
expressa em um eixo temporal uma vez que, ao longo de sua existência, acumulam os
traços do tempo e eventos em sua estrutura material e formal e simultaneamente, por sua
estrutura material e forma transfere os valores preservados para o futuro.

2.1.Coleção do objeto musealizado


No entender de Maroevic (2004), uma coleção de museu é um conjunto multidimensional
de objetos musealizados. Mais frequentemente, funciona como uma unidade composta
por objetos individuais, acumulando e transferindo o valor do objeto de museu para um
nível mais alto (p.26).

A coleção não é a mera soma de objetos de museu, porque por sua própria natureza pode
ser ampliada ou mesmo reduzida em escopo. É um organismo vivo que, em certas
situações, pode desempenhar o papel de um objeto de museu e, vista como um todo, tem
o significado e o valor de um objeto. Nesse caso, os valores dos objetos individuais são
somados ao valor da coleção como um todo.

Para Beltrão (2003), a coleção dos objetos musealizados não devem apenas
chamar atenção aos estudiosos, mas também aos produtores dos artefactos, na medida em
que é possível repassar às novas gerações, através da socialização, o saber específico que
diz respeito à fabricação das peças, saber este que não se resume ao saber técnico, mas é
referenciado pelas origens mitológicas e cosmológicas dos objetos (p.36).

2.2.Musealização do objeto e suas possibilidades


Segundo Guarnieri (1990), durante o processo de musealização é importante se
ter a preocupação com a informação trazida pelos objetos, quanto à documentalidade,
fidelidade e sua relação entre ser humano e objeto.

Quando musealizamos objetos e artefactos (aqui incluídos os caminhos, as casas e as


cidades, entre outros e a paisagem com a qual o Homem se relaciona) com as
preocupações de documentalidade e de fidelidade, procuramos passar informações à
comunidade; ora a informação pressupõe conhecimento (emoção/razão), registro
(sensação, imagem, ideia) e memória (sistematização de ideias e imagens e
estabelecimento de ligações) (Guarnieri 1990, p. 07).
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No entender de Brulon Soares (2016), para que uma coisa ganhe o estatuto de objeto, ou para
que um objeto de coleção passe a ser pensado como objeto de museu, um tipo de conversão deve
ser operado pelo processo em cadeia da musealização (p.108).

O objeto de museu - que não significa meramente o objeto em museu - como objeto
musealizado, passa a adquirir um estatuto museológico. Tal conversão, do contexto
ordinário da coisa ao universo simbólico do museu, implica um processo corolário de
ressignificação para que o primeiro, detentor de sentidos em seu contexto precedente não-
museal, adquira sentido no novo ambiente (idem, p.108).

Para Jesus (2014), musealizar um objeto não se resume em colocá-lo no museu,


este se insere em uma rede de relações e procedimentos técnicos, transformando-o em
testemunhos de uma determinada cultura e sociedade, passando a se configurar como um
suporte da informação, o qual será salvaguardado, pesquisado e comunicado (p.102).

Essas ações buscam compreender a realidade do objeto, sem atestar uma realidade
única e incontestável, mas compreender o objeto como gerador de informação, além da
sua preservação e manutenção para uma posteridade.

Segundo Brulon Soares (2016), o objeto não é somente mediador na difusão de


conhecimento pelo museu - objeto-testemunho - ele o é igualmente na interação social
cotidiana (p.113)

O que se propõe com a perspectiva biográfica é a concepção dos objetos como portadores
de socialidades, o que permite considerar que as diversas categorias atribuídas a eles não
passam de rótulos momentâneos que refletem um estado do objeto, mais do que a sua
ontologia (idem, p.113).

Ao estudarmos a cultura material, compreendemos que existe, de fato, uma


agência dessa materialidade na interpretação do sujeito pensante que está interagindo com
o objeto. As interpretações podem ser diversas, portanto, o objeto carrega consigo o
material e o imaterial, de forma dinâmica, mudando com o passar dos anos e também a
partir do olhar daquele que o vê e o percebe como objeto simbólico.

A musealização dos objetos, aconteceria de acordo com os processos já elencados


da musealização, respeitando: a conservação, pesquisa, documentação, preservação dos
objetos e também incluiria uma exposição acerca desses artefactos.
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CAPITULO II

3.Artes e Arquitetura das Civilizações Ameríndias


3.1.Máscaras Funerárias maia
Para Martins (2018), os Maias utilizavam um estilo mais naturalista de retrato para
máscaras funerárias. Um excecional retrato em mosaico de jade de Pacal, que acedeu ao
trono em Palenque em 615 e governou até 683, foi encontrado na câmara funerária sob o
Templo das Inscrições (p.35)
Segundo Soares (2020), a manifestação artística dos povos nativos da América
espanhola antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492, Tudo o que resta das
grandes civilizações do período anterior à colonização do continente americano pelos
europeus é sua arte. Neste caso "arte" compreende objetos com funções definidas, em
geral mágica ou religiosa, e também artigos simplesmente belos, criados para decoração
(p.58).
Fazem parte do universo artístico dessas civilizações templos e casas quanto as esculturas,
relevos, pinturas, utensílios domésticos, objetos ornamentais, amuletos e tecidos,
construções arquitetónicas em pedra e cimento que resistiram ao tempo, intactas e alto
complexo estrutural, refletem toda a cultura erudita dos mesoamericanos Usaram a pedra
calcária e estuque no revestimento de templos (idem, p.58).

A escultura Rainha de Uxmal, representada através de uma figura humana saindo


da boca de uma serpente, fazia parte da decoração de um templo maia. Foi-lhe atribuída
a denominação "rainha" por pesquisadores do século XIX. Máscaras decoradas com coral
ou pedras semipreciosas.

3.2.Estelas decorativas
São monumentos comemorativos que se levantam sobre o solo à semelhança de
um pedestal ou de uma lápida, nos sítios como Copán, Honduras, foram encontradas 38
das mais belas estelas produzidas pela arte maia, em Tikal são 86, todas essas estelas
mostram o quanto a arte das civilizações ameríndias eram elegantes.
Escultura Maia em Terracota
É notório o estilo naturalista expresso nas esculturas maias, posto que produziam diversas
figuras humanas bem como aquelas relacionadas aos símbolos religiosos.
A arte escultórica maia tinha a finalidade de embelezar os locais, de forma que
adornava os templos e os palácios. Os materiais mais utilizados para a produção dessa
arte eram as pedras, gesso e madeira.
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Representação da antiga Dança da Coruja


As danças e as representações teatrais estavam intimamente relacionadas com a
religião dos maias e ocorriam nas cerimônias realizadas para os deuses.
Nesses encontros, além das apresentações artísticas havia oferendas de alimentos e
sacrifício de animais e pessoas. As crianças eram muitas vezes sacrificadas em nomes dos
deuses, dado que eram consideradas mais puras.
Segundo Martins (2018), os maias construíram grandes templos e palácios que
eram adornados com ricos afrescos. Uma das principais cidades maias era Tikal, cujos
palácios e templos em forma de pirâmide se destacavam (p.7).
O mesmo autor enfatiza-nos dizendo que;
No sítio arqueológico de Bonampak (Chiapas, no México) fica uma das amostras mais
bem-conservadas da pintura mural maia. Nas pinturas ali preservadas, estão representados
distintos rituais maias, como a apresentação do herdeiro do trono à Corte e o sacrifício
dos inimigos vencidos em batalha (p.7:8).

3.3.Arquitetura asteca
Fizeram vias pavimentadas, Construíram templos, palácios e pirâmides
escalonadas, Também fizeram estruturas para jogos de futebol. Mandala Asteca esta que
era Outra escultura famosa designada por a Pedra do Sol, utilizada como objeto de
adoração aos deuses.
Artesanato asteca - O artesanato asteca era riquíssimo, destacando-se a confeção
de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
Pintura mostrando o cultivo de milho entre os astecas Cultivo de milho entre os
astecas: alimento era considerado sagrado e uma das principais fontes de alimentação.
3.5.Arquitetura
Construções de falsas abóbadas (ou salientes) constituídas por silhares de pedra;
Criação de molduras entre paredes e tetos cobertos com baixos-relevos; Organização de
galerias retangulares sobre plataformas.
Para Moutinho (2020), os incas se destacaram pelo trabalho em pedra,
especialmente a arquitetura, tendo moldado e talhado em grande escala. Um bom exemplo
desse tipo de trabalho é o monumental Templo do Sol, em Cuzco, embora também tenham
realizado várias obras menores (p.37)
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Por ocasião da conquista espanhola, os cronistas descreveram as extraordinárias


estátuas e esculturas feitas de ouro e prata, muitas delas destruídas pelos europeus para
aproveitar os metais preciosos.
Idem (2020);
A maior parte das peças de arte que não se perderam foi enterrada com os mortos, para
servir de oferenda, ou usada nas cerimônias religiosas. Eram imagens de ouro e de prata
cobertas com vestimentas tecidas para essa finalidade, O tecido constituía outra arte de
grande significado para os incas, caracterizando-se por seus desenhos geométricos e seus
enfeites de cores brilhantes. Em alguns tecidos aparecem símbolos que podem ser
interpretados como uma forma de escrita. Além disso, havia um forte comércio baseado
no intercâmbio de tecidos (p.38)
3.6. Arquitetura Inca
Os incas tinham uma Arquitetura monolítica, dividida em três categorias: Pedras
irregulares erigiam casas populares, de uso civil e depósitos para estocagem de alimentos;
Pedras colossais erigiam torres e fortalezas; Pedras geométricas regulares, com polimento
e encaixe sem uso de argamassa erigiam palácios, templos e edifícios governamentais.
Em 1911, as ruínas de Machu Picchu foram descobertas. Aspecto mais significativo: a
amálgama da sua configuração arquitetónica, ajustado ao relevo do lugar. Construíram
canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela
qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e joias (Ramos, 1994. p.87).
Segundo Ramos (1994), os incas criaram um interessante e eficiente sistema de
contagem: o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor
representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas,
habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um
sistema de escrita (p.92)
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CAPITULO III

4. Relatório da visita ao Museu Etnológico de Lichinga


O museu etnológico de Lichinga, localizado na praça dos Heróis Moçambicanos,
no bairro de Nzinje, foi inaugurado pelo membro do B.P. do C. Central do partido
Frelimo, Mariano de A. Matsinhe, a 3 de fevereiro de 1987.

Dos 16 distritos do Niassa, cada distrito dispõe de uma variedade histórica, dessas
variedades destacam-se pinturas rupestres, monumentos, túmulos, valas comuns, bases
da Frelimo, totalizando, em Niassa temos cerca de 567 lugares históricos a nível
provincial.

Entre os objetos do museu, destacou-se primeiro a pele, esta que foi a primeira
roupa do povo africano, o saco usado para transportar produtos era de capim fino, assim
como os chapéus que os cidadãos usavam. Passando-se um determinado tempo, foi
descoberta a casca da árvore que passou a ser usada também para o fabrico de roupas
(calções, camisas, e ate chapéus).

Os pratos, tigelas, tinham uma estrutura precária, os copos eram de cabaças, e cada
cabaça tinha sua função, haviam cabaças específicas para a água de beber, colocar
medicamentos. A cama era feita consoante a recolha de uma quantidade equilibrada de
capim, e a manta era feita de casca de árvore que passava por um processo de esmagação.

As garrafas tradicionais, sofreram mudanças com a chegada do colono, pois, estas


tinham sua função e estrutura única. O homem primeiramente escreveu nas pedras, mas
com o passar do tempo, ele desenvolveu uma tabua, e uma caneta a tinta separada, como
foi visto no interior do museu.

A manifestação cultural, o Homem tinha uma forma adequada de se vestir, ele


vestia calção de pele, chapéu de pele, camisa de pele, e uma mascara na cara, e usavam
instrumentos musicais para expressarem suas dores, e felicidade.

Os cestos artesanais, com uma estrutura tradicional, eram usados pelos homens
assim como pelas mulheres, quando iam ao mercado ou então quando se faziam caminhar
pelas ruas da comunidade. Com o fim da guerra, o primeiro radio foi chamado de «radio
xirico», homenageando o pássaro que cantava dentro das gaiolas.
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As panelas eram feitas por mulheres artesãs, estas que tinham o dever de fabricar
e fazer a distribuição em toda a aldeia em troca de outros produtos de grande necessidade,
cada panela tinha sua função, desde a preparação do alimento, ate o uso em casas de
banho.

As mulheres tinham a arte de tatuar a sua cara e o corpo no geral, para poder atrair
o homem. Os guerrilheiros da Frelimo, faziam suas viagens de Tanzânia para
Moçambique a partir de canoas precárias.

Quanto a forma de comunicação, usavam trombetas, que mudavam de som de


acordo com o comunicado, a título de exemplo: o chamado para a guerra, a patrulha, e
para as festividades, o tocador da trombeta, emitia vários sons, de acordo com os fins da
sociedade (chamado).

Todos objetos no museu etnológico de Lichinga, transmitem uma vasta


informação daquilo que foi o modo de vida das nossas sociedades até hoje.
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Conclusão
Terminado o trabalho, é chegado a conclusão de que a musealização do objeto é
uma forma de fazer a conservação do objeto museável, que apos ser exposto em um
museu, o objeto traz uma informação para os que o apreciam, é a partir da musealização
que o objeto é selecionado e colecionado de acordo coma sua informação, muita coisa
pode ser objeto, mas nem tudo pode ser museável, e é por este caminho que a
musealização escolhe com prudência tudo que será exposto ao público, e sem deixar de
lado a informação que o mesmo objeto traz para a sociedade.
Apos associar as artes e arquitetura das civilizações ameríndias, é bem possível,
fazer a musealização do objeto a partir das esculturas, os artefactos e pinturas encontradas,
as fotos tiradas das pirâmides e no geral das ruinas da cada civilização, assim, é possível
trazer ao museu toda a informação daquelas civilizações a partir de objetos encontrados,
e só assim, será possível que o museu traga as informações mais detalhada de como essas
civilizações eram avançadas em termos de arquitetura, pintura, e escultura, e no geral
como ponto principal, o museu trará a informação de como essas sociedades viviam e
como estavam organizadas.
Tudo isso será alcançado a partir da musealização dos objetos encontrados no
meio de cada civilização.
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Referências bibliográficas
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Baraçal, Anaildo B. (2008). “Objeto Da Museologia: A Via Conceitual Aberta Por
Zbynek Zbyslav Stránský”. Dissertação De Mestrado, Universidade Federal Do
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Beltrão, Jane Felipe. (2003). Coleções Etnográficas: Chave De Muitas Histórias.
Datagramazero - Revista De Ciência Da Informação. Disponível Em
Http://Www.Dgz.Org.Br/Jun03/Art_01.Htm.
Brulon Soares, B. C. (2016). Reinterpretando Os Objetos De Museu: Da Classificação
Ao Devir. Transformação, Campinas, Disponível Em:
Https://Www.Scielo.Br/Scielo.Php?Script=Sci_Arttext&Pid=S0103-
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Cury, M. X. (2005). Exposição: reflexões sobre a tríade musealia, musealidade, e


musealização, museus etnográficos e participação indígena, concepção,
montagem e avaliação. São Paulo: Ed. Annablume.

Desvallées, André; Mairesse, François (2013). Conceitos-Chave De Museologia.


Tradução E Comentários De Bruno Brulon E Marília Xavier Cury. São Paulo:
Icom Brasil.

Ferrez, Helena Dodd. (1994). Documentação Museológica: Teoria para uma Boa
Prática. In: Estudos de Museologia. Caderno de Ensaios, n.2. Rio de Janeiro:
MINC/IPHAN.

Guarnieri, W. R. (1990). Conceito De Cultura E Sua Inter-relação Com O Patrimônio


Cultural E A Preservação. Cadernos Museológicos.

Guarnieri, Waldisa Russio Camargo. (1981). L’interdisciplinarité En Muséologie.


Muwop/Dotram, Estocolmo.

Jesus, P. M. De. (2014). Uma Reflexão Sobre O Processo De Musealização: O Patrimônio


Imaterial Nos Espaços Museais. Cadernos De Socio museologia.

Maroevic, Ivo. (20049. “The Museum Message: Between The Document And The
Information”. In Museum, Media, Message, Ed. E. Hooper-Greenhill. London:
Routledge.
14

Martins, Jeferson Braga. (2018). As primeiras civilizações na América e suas artes.


América: Diversidade.

Moutinho, Luís. (2020). A arte antiga das américas: brasília, vp.

Ramos, Pedro (1994). Artes e literatura: história geral do Brasil. Biografias.

Soares, V. Pedro (2020). Arte pré colombiana: A América e os seus povos.


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APÊNDICES
Questionário

1- O que se celebra no dia 18 de maio?

R: No dia 18 de Maio, celebra-se o dia internacional do Museu.

2- Quais são os valores que a sociedade deve acatar ao fazer uma visita ao museu
etnológico de Lichinga?

R: A sociedade deve ver o museu como um local para lembrar daqueles que foram os
costumes deixados pelos antepassados, a sociedade adquire valores a partir da informação
contida nos objetos musealizados, entretanto, são os objetos que trazem valores culturais,
sociais, e outros, e é visitando o Museu que a sociedade em geral poderá adquirir estes
valores.

3- Qual é o apelo deixado para os estudantes do curso de história ca presentes?

R: Sendo historiadores, é o vosso dever complementar a arte dos museus, as visitas


constantes ajudam a ter uma noção detalhada daquilo que se pretende saber e ver, sendo
historiadores, procurem adaptar-se a arte da antiguidade e da modernidade, e só assim,
será possível interagir com o tempo e espaço.

4- Como é que um historiador deve olhar para um museu?

R: O historiador vê o museu como um lugar repleto de história, e que esta mesma história
deve ser transmitida para que as sociedades consigam ter a mera noção do que foram os
tempos passados.

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