Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pela primeira vez é considerado que as organizações sem fins lucrativos também necessitam dos
conceitos de marketing para atingirem os seus objetivos.
Hunt, 1976
O marketing é o conjunto dos métodos e dos meios de que uma organização dispõe para
promover, nos públicos pelos quais se interessa, os comportamentos favoráveis à realização dos
seus próprios objetivos
AMA, 2004
EXPLORANDO AS DEFINIÇÕES
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
A ERA DO
A ERA DA A ERA DAS A ERA DO A ERA DO
MARKETING DE
PRODUÇÃO – VENDAS – 20/30 MARKETING - 50 MARKETING
RELACIONAMEN
FINAIS DO SEC. SOCIAL
TOS (MARKETING
XIX – ANOS 20 (MARKETING
RELACIONAL)
SOCIETAL)
• Produto
• Promoção
• Preço
• Distribuição (Place)
ex: produzir bens que não façam mal ao ambiente, promoção do bem-estar, sacos plásticos
reutilizáveis.
O MARKETING
ÉTICA NO MARKETING
• A ética é todo um conjunto de princípios que nos permitem distinguir o que é certo do
que é errado;
• A ética é fundamental na tomada de decisão em marketing.
FATORES INDIVIDUAIS - relacionados com questões pessoais, uma vez que cada pessoa
tem os seus padrões éticos, o que aumenta a subjetividade que lhe está associada.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A empresa, para sobreviver, tem de ter lucro: base da pirâmide. Ser lucrativa é o ponto
de base para ser socialmente responsável
Ser ético: fazer o que está certo, ainda que possa ser discutível
ASPETOS DO CONSUMIDOR
• Ambiente Geral
• Ambiente Específico
• Diagnostico Organizado e Capacidade Estratégica
1. ANÁLISE ESTRATÉGICA
É necessário interpretar e analisar todo o contexto em redor das organizações. Existe toda uma
multiplicidade de influências em torno da organização e é difícil ter uma imagem global das
influências relevantes. A velocidade da mudança ao nível do ambiente é cada vez maior, torna-
se difícil saber quais são as “tendências que são para ficar”.
Importa analisar o AMBIENTE como se fosse uma série de “camadas”, encontramos 3
“camadas”:
São fatores a um nível macro, geral, que têm influência nas empresas de modo em geral. Importa
analisar o ambiente de uma forma global, para monitorar a informação e detetar ameaças e
oportunidades. Estas “forças” são incontroláveis pela empresa, mas ela deve tentar influenciá-
las.
Nota: Este modelo inclui estas 5 forças, mas atenção convém sempre ter em conta que elas
não são ESTÁTICAS, deve ser feita uma análise DINÂMICA.
MODELO DO CICLO DE VIDA
De que forma os recursos e competências da empresa lhe permitem fazer mudar as regras do
negócio e adaptar ao próprio ambiente.
Uma empresa tem, necessariamente, de ter à sua disposição recursos os quais, utilizados
na atividade da empresa, são usados para criar competências.
• recursos físicos
• recursos humanos
• recursos financeiros
• capital intelectual
2. COMPETÊNCIAS CENTRAIS
Não basta ter uma estratégia de longo prazo nos recursos (podem ser facilmente copiados ou
imitados). É também necessário falar das competências.
• Estas competências centrais são aquilo que a empresa pode fazer de diferente, ajuda
na diferenciação.
• São atividades ou processos em que se baseia a vantagem competitiva da empresa.
• São pontos fortes que mais distinguem uma empresa da concorrência na satisfação
das necessidades dos clientes.
Nota: Ao contrário dos recursos, as competências dificilmente são imitáveis.
Adam Smith (1723-1790): “Todas as atividades não industriais que acrescentam utilidade aos
produtos”
Alfred Marshal (1842-1924): “Bens (serviços) que deixam de existir no momento da sua
criação”
• Cada vez mais se vive numa economia de serviços. Com o decorrer do próprio tempo, a
manufatura tendeu a ser substituída por máquinas – Uma parte da gestão e uma parte
do marketing tendem a ajustar-se a uma nova realidade.
• O envolvimento que o cliente tem deve ser tido em linha de conta aquando da formação
do próprio serviço (cliente como cocriador ou coprodutor). Por vezes é necessário
“formar” o cliente
The New View: O serviço inclui qualquer interação entre qualquer cliente e qualquer pessoa
da empresa, incluindo:
❖ Pessoal de vendas
❖ Gestores executivos
❖ Empregados de serviços
❖ Pessoal de faturação
❖ Parceiros de entregas
❖ Tecnologia
Intangível Tangível
Consumido de imediato Produzido na fábrica e depois vai para a
loja para ser vendido
O cliente participa na produção do o cliente não participa na sua produção
serviço
Não é passível de armazenar. É pode-se armazenar
perecível
Ausência de propriedade, é um quem o compra torna-se proprietário
“aluguertemporário”
• Grau de intangibilidade
• Se dirigida a produtores (B2B) ou consumidores (B2C)
• O “status” do serviço na oferta do produto
• Grau de inseparabilidade
• Significado do serviço para o comprador
• Propriedade (inabilidade de posse) - O cliente não fica detentor do serviço. Ele “aluga-o”
temporariamente. p.ex. o cliente vai ao restaurante, mas não fica detentor do mesmo.
• Perecibilidade - Não é possível armazenar os serviços, contrariamente ao que acontece com
um bem físico. Isso afeta o lucro da organização. Se eu não vendo o serviço hoje, não o vou
recuperar.
• Intangibilidade - Normalmente não é um bem palpável, não pode “cair em cima do pé”
• Inseparabilidade - Os serviços são produzidos e consumidos no mesmo momento. O serviço
está muito associado à figura do prestador. Quem o presta faz parte do serviço. Ideia principal:
simultaneidade.
• Variabilidade - Dificuldade de ver o serviço ser igual. Dificulta a standardização. Os serviços não
são iguais. Uma aula nunca é 100% igual, ainda que o docente seja o mesmo, o conteúdo seja o
mesmo e o público também
VER PÁGINAS 25 E
26 DO CAPíTULO 3
• PRODUTO
O QUE É UM PRODUTO?
BENS E SERVIÇOS
PRODUTOS DE CONSUMO
PRODUTOS DE CONVENIENCIA
• SÃO EXAMINADOS
o Produtos que o consumidor acha que vale a pena o tempo e o esforço
empregues para os comparar com os produtos concorrentes. São examinados
o Dois tipos de produtos, consoante o que os consumidores comparam:
▪ Produtos de compra comparada homogéneos
▪ Produtos de compra comparada heterogéneos
PRODUTOS DE ESPECIALIDADE
• SEM SUBSTITUTOS
o Produtos com características únicas ou identificações de marca
o Produtos de consumo que o consumidor deseja, e que está disposto a fazer
um esforço para os encontrar
o Produtos não necessitam de comparação – o comprador deseja o produto e
está disposto a procurá-lo
o Quando o consumidor procura o produto pelo nome trata-se de um produto
de especialidade
o Objetivo de marketing: consumidor ver os seus produtos como produtos de
especialidade (não é fácil, Satisfação do cliente, sempre)
• PRECISAM DE PROMOÇÃO
o Consumidores potenciais ainda não desejam ou não sabem que podem comprar
o produto
o Consumidores não procuram produto e mesmo que o vejam, não compram
o Papel da publicidade para mostrar valor do produto
o Dois tipos de produtos não procurados:
▪ Produtos novos não procurados
▪ Produtos normalmente não procurados
OS 3 NIVEIS DE PRODUTO
• TOP OF MIND
• NOTORIEDADE ESPONTANEA
• NOTORIEDADE ASSISTIDA
• AUSENCIA DE NOTORIEDADE
• PREÇO
O QUE É O PREÇO?
- SENTIDO AMPLO - É a soma dos valores que os consumidores trocam pelo benefício de
possuir ou usar um produto ou serviço
O SIGNIFICADO DO PREÇO
• PARA O CONSUMIDOR - Utilidade da qual ele tem de abrir mão para obter o produto
ou serviço. Um sacrifício do poder aquisitivo: Satisfação = Benefícios – Custos
• PARA A SOCIEDADE - Fator de ajustamento entre a oferta e a procura
• PARA A EMPRESA - Geração de receitas: Receita = Preço X Quantidade
VER PáGINAS 54 E 55 DO CAPíTULO 3
FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA FIXAÇÃO DOS PREÇOS
• FATORES INTERNOS
o Objetivos de Marketing
o Estratégia de Marketing Mix
o Custos
o Considerações Organizacionais
✓ Objetivos de marketing
o Antes de definir os preços a empresa deve decidir qual será a sua estratégia
para o produto
o Quanto mais claros forem os seus objetivos, mais fácil será para estabelecer os
preços
o Os objetivos mais comuns são:
▪ Sobrevivência
▪ maximização do lucro corrente
▪ liderança no mercado
▪ liderança na qualidade do produto
✓ Custos
o Os custos definem o patamar mínimo do preço que a empresa pode cobrar
pelo seu produto
o Os custos são um elemento fundamental na estratégia de preços
o O preço a ser cobrado deve incluir custos com produção, distribuição e venda
do produto, além de proporcionar um retorno razoável pelo esforço físico da
empresa
o Custos mais baixos podem representar preços mais baixos, com maiores
vendas e lucros
✓ Considerações organizacionais
o Nas empresas pequenas, em geral, são definidos pela alta gestão e não pelos
departamentos de marketing e vendas da empresa;
o Nas empresas grandes, são controlados pelos gestores de divisão ou de linha do
produto (há mais propostas e análises);
• FATORES EXTERNOS
- O mercado e a procura
- Custos, preços e ofertas dos concorrentes
- Outros fatores externos
NOTA: Perceção dos consumidores: quem decide se o preço do produto ou serviço é correto
sempre será o consumidor. A empresa deve considerar a perceção que os consumidores têm do
preço e como essa perceção vai afetar as suas decisões de compra.
Algumas questões
ONDE?
• ACESSO
o Proximidade
o Centros de serviços (one stop shop)
• REQUESITOS OPERACIONAIS
o Natureza das operações
o Economias de escala
• PROMOÇÃO
Não basta oferecer um bom produto
RELACIONAMENTO DURADOURO
ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO
• Identificação do público-alvo
• Determinação dos objetivos da comunicação
o Consciência
o Conhecimento
o Simpatia
o Preferência
o Convicção
o Compra
• Desenvolvimento da mensagem conteúdo, estrutura e forma da mensagem
• Escolha dos canais de comunicação
• Recolha de feedback
Decisões importantes ao nível da comunicação
• PESSOAS
✓ O QUE AS CARACTERIZA?
o A capacidade – a pessoa tem de ser o rosto do serviço
o O desenho – num serviço é como que o funcionário fosse “desenhado” na sua
atuação e aparência (uniformes)
o O cliente – deve ser formado para utilizar o serviço, uma vê que por vezes é
coprodutor ou cordeador do serviço (gasolineiras, multibanco)
o Todos são marketers em part-time – todos têm de ter orientação para o cliente,
postura para a organização e todos são praticantes de marketing
A COMPONENTE DAS PESSOAS É UM INPUT MUITO VARIAVEL
• PROCESSOS
• EVIDÊNCIA FÍSICA
o As compras de serviços são arriscadas – muito poucas pistas tangíveis
o A evidência física é um indicador do serviço
o design dos edifícios, uniformes dos funcionários, brochuras, etc, proporcionam pistas
tangíveis
Nos serviços, a evidência física é uma peça fundamental para o seu sucesso. Nos produtos
físicos não tanto.
Existem serviços de contacto elevado (forte relação face a face com o cliente, ele tem de estar
presente na prestação do serviço).
Implicações nas instalações, o sequenciamento das ações não pode falhar, a organização de
todo o sistema de prestação.
SERVIÇO DE CONTACTO ELEVADO
- É necessário ver o grau de interação que se vai estabelecer. Ver como os clientes interagem
com o prestador do serviço.
- Será que as empresas têm interesse em diminuir o contacto com o cliente? Que vantagens
poderá trazer essa diminuição?
✓ Podemos ter partes do serviço bancário com elevado contacto e outras com um
contacto diminuto
✓ O tipo de contacto existente entre cliente e prestador tem implicações para a gestão
✓ O contacto pode ser feito através de: pessoas, instalações, equipamento
✓ Questão a colocar: existe ou não a necessidade de o cliente ir ao local?
Parte visível ao cliente exige na mesma Parte invisível ao cliente (technical core)
um suporte técnico que é visível ao É a parte operacional de apoio ao
consumidor, e.g. uma pizzaria o cliente cliente. É uma grande parte da
visualiza o forno onde as pizzas são prestação do serviço, e.g. num banco
feitas, aqui o cliente sente preocupação equivale aos “arquivos”. O cliente não
está muito preocupado
• Companhia aérea: o que é visível ao consumidor e o que não é visível ao consumidor?
Sistema de marketing representa todas as formas como o cliente toma contacto com a
empresa. Engloba partes da prestação. É algo complexo.
• Pessoal do serviço
• Instalações e equipamento
• Comunicações não pessoais
• Outras pessoas (forma de passar a informação sobre a empresa)
VER PAGINA 19 DO CAPITULO 4
Quando estamos a analisar um serviço temos de saber que “momentos de verdade” são esses,
por forma a que a perceção da qualidade não seja afetada. Nos serviços de elevado contacto
existem mais “momentos de verdade”
• O sucesso muitas vezes encontra-se no desempenho do pessoal júnior de contacto. É
necessário treinar o modelo comportamental desejado (criando um guião)
• Requerem muita formação e motivação. São eles que estão nos “momentos de
verdade”. É, assim, necessário criar um sequenciamento das tarefas, controlando o
comportamento desejado.
• São momentos que têm muita relevância ou para o cliente ou para o funcionário
• EX: num serviço com elevado nível de contacto temos exemplos de incidentes críticos
com as respostas do funcionário a um serviço que não estava disponível naquele
momento …
• BAIXA
- Necessária a presença do cliente durante a prestação do serviço
- Produtos standardizados
- O pagamento é o único input requerido ao cliente
- O serviço ocorre mesmo que o cliente nem apareça [e.g. uma viagem de autocarro]
• MODERADA
- Necessários inputs do cliente para a criação do serviço
- Inputs do cliente personalizam um serviço standard - serviço requer a compra do
cliente
- São necessários os inputs do cliente, mas a empresa proporciona o serviço
[e.g. ida ao cabeleireiro. Há um input do cliente, mas quem efetua o serviço é a
organização]
• ELEVADA
- Cliente é coprodutor ou cocriador do serviço
- Participação ativa guia o serviço personalizado
- Criação envolve a compra do cliente, participação ativa
- Inputs do cliente são mandatários, resultado coproduzido.
- Exige que se forme o cliente [e.g. personal trainning. A pessoa trabalha para o cliente,
mas o serviço é de ambos e.g. serviços de consultoria e.g. gasolineira
• Timing da utilização do serviço (e.g. por hora, dia, estação [jovens têm férias no Verão,
idosos têm mais flexibilidade temporal]). Compete ao gestor rentabilizar o espaço e gerir
o serviço e prestação
• Nível de habilidade e experiência como coprodutor/self server e.g. as pessoas idosas
podem ter alguma dificuldade no multibanco, daí que possam preferir o contacto
personalizado
• Linguagem utilizada no contacto face-a-face (linguagem utilizada pelo funcionário deve
adequar-se ao alvo)
• Acesso a sistemas eletrónicos de prestação (e.g. internet) O acesso ao serviço bancário
pela internet: espera-se que o cliente tenha internet em casa e que ele não tenha uma
atitude negativa face à sua utilização. Espera-se que ele tenha vontade de utilização.
• Comportamento do utilizador
- Quando, onde, como os serviços são utilizados
- Quantidade/valor das compras
- Frequência de utilização
- Lucro do relacionamento
- Sensibilidade às variáveis do marketing
• “Tecnográficos”
- Segmentação dos consumidores em relação à utilização de tecnologia (habilidade)
• É preferível “reter” um cliente do que encontrar novos clientes (exige custos com
promoção, baixa de preços, pesquisas)
• Estagnação dos mercados / saturação dos mercados
• Aumento da concorrência (paridade relativa)
• Diminuição do crescimento populacional
• Custos crescentes do marketing (custo crescente da publicidade)
• Clientes mudaram (mais informados, mais céticos)
COMO O CLIENTE VÊ OS BENEFÍCIOS RELACIONAIS NOS SERVIÇOS QUAIS AS VANTAGENS DE UM
BOM RELACIONAMENTO PARA O CLIENTE?
Benefícios de confiança
Benefícios de sociais
- Reconhecimento mútuo, saber o nome (base dados: exige bons computadores, boa tecnologia,
boa formação – front stage)
- Melhores preços, descontos, condições melhores não disponíveis para outros clientes (“a
melhor mesa”)
Ao longo do tempo, o lucro por cliente fiel tende a aumentar. É importante que a empresa
consiga saber quem são os clientes mais lucrativos, tornando-os fiéis.
Recomendações geram novos clientes para a empresa (agem como vendedores não pagos –
word of mouth)
Confiança leva à predisposição para pagarem preços regulares vs comprarem sob desconto.
Deixa de ser necessário a aposta em campanhas de adesão se os clientes já forem “fiéis” (e.g.
ZON TVCabo sortear uma viagem para quem aderir ao serviço naquele mês).
Ver pagina 39 capitulo 4
A gestão de reclamações será fundamental e a empresa deve ser capaz de tirar partido dessas
reclamações
Resultado justo
Por vezes, nos serviços de contacto reduzido, a
Justiça do processo reclamação é o único momento de interação.
É algo fundamental para a organização. Ela
Justiça na interação tem a oportunidade de recuperar o cliente
Quando um cliente insatisfeito não reclama isso é mau. A empresa tem um cliente que está
insatisfeito e mudou de fornecedor, mas a empresa não sabe o motivo.
Se o cliente sai da empresa sem reclamar, isso tem implicações para a gestão. Nunca vamos
saber como corrigir. A reclamação é um feedback sobre a satisfação do cliente e sobre a
qualidade do serviço.
Todas estas questões são de relações públicas, mas também de interação com o cliente.
✓ Preço – baixo no início, mas elevado com o decorrer do tempo [o cliente não obtém o
“good value for money”]
✓ Falhanços no ponto de encontro do serviço
✓ Respostas dadas aos falhanços no serviço. Tem a ver com a forma como se gere a
reclamação
✓ Concorrência
✓ Questões éticas – telefonemas insistentes, marketing agressivo
✓ Funcionários que servem os clientes face-a-face ou por telefone: são os que têm mais
contacto com o cliente. Eles devem ter a formação necessária e capacidade para
solucionar o problema e recuperar o serviço
✓ Intermediários que atuam como fornecedores originais
✓ Gestores contactados pelos clientes no regional office
✓ Cartões de reclamação enviados por correio ou colocados na caixa
✓ Reclamações passadas para a empresa por terceiros [advogado, agências como a DECO
ou outros clientes]
RECUPERAÇÃO DO SERVIÇO
Os clientes avaliam melhor uma empresa se ela erra e corrige o erro do que um serviço
bem realizado logo na primeira vez.
A forma como lidam com a reclamação é algo crítico para o cliente. Melhora o relacionamento
pessoal, mostra a postura da empresa e impressiona o cliente.
A forma como se gere a reclamação muda de cultura para cultura e de empresa para empresa.
• Ser exigente com ela própria e impor níveis de qualidade elevados ao seu próprio
desempenho
• Ser proactiva
• Ter uma atitude favorável à gestão de reclamações
• Não ser unicamente defensiva
• Motivar as reclamações (mudança cultural da empresa) - Formação / backstage
• Se a empresa cria uma garantia e a transmite ao cliente está a dar segurança ao cliente
na compra do serviço (diferente do produto devido à intangibilidade e variabilidade).
o Reduz os riscos de compra e cria fidelização [e.g. em 15 minutos resolvemos o
problema / Caso não se sinta satisfeito, o dinheiro será devolvido]
o Força a empresa a centrar-se no que o consumidor quer
o Estabelece standards claros ao nível da qualidade
o Requer sistemas para obter e agir sobre o feedback do cliente
SITUAÇÃO E INSATISFAÇÃO
• Nem sempre uma satisfação elevada leva à retenção do cliente e nem sempre uma
satisfação baixa leva ao abandono do cliente.
DEPENDE:
- Do nº de substitutos
- Da indiferença do cliente
- Da imagem da marca
- Do envolvimento do cliente
- Da regulamentação
• Quando existe propriedade tecnológica, para mudar para outro prestador o cliente terá
alguma resistência [e.g. a DHL instalava software no cliente em que lhe permitia saber,
a qualquer momento, a localização da encomenda]